Buscar

Medicamentos de A - Z-857

Prévia do material em texto

A presença de alimentos favorece a biodisponibilidade da
solução oral; já em relação aos comprimidos, o efeito é
mínimo, podendo administrar sem considerar a presença de
alimentos.
Conservação e preparo.
Conservação: manter a solução oral sob refrigeração, sendo
que esta pode permanecer por até dois meses em
temperatura ambiente, longe da luz direta e do calor
excessivo. Os comprimidos (200/50 mg e 100/25 mg) podem
ser conservados em temperatura ambiente (20-25oC),
protegidos da umidade.
Preparo da suspensão oral: disponível solução oral pronta para
uso.
Gravidez. Fator de risco C.
Lactação. Contraindicado.
Efeitos adversos. Intolerância gastrintestinal é comum, sendo
náuseas e, eventualmente, vômitos e gosto metálico as reações
mais frequentes; diarreia também é frequente; sintomas
dispépticos parecidos com refluxo gastresofágico também po​dem
ocorrer; o LPV frequentemente é associado a lipodistrofia (ver em
IPs), aumento dos triglicerídeos (especialmente se utilizado com
EFV) e outros efeitos adversos associados com toxicidade
metabólica, tal co​mo resistência periférica à insulina. Pode ocorrer
aumento dos episódios he​mor​rágicos em hemofílicos. O uso
prolongado é associado a desenvolvimento de hipertensão arterial
sistêmica (associada ao aumento do índice de massa cor​poral).
Eventual aumento das enzimas hepáticas pode ocorrer, mas, em
geral, seu uso na doença hepática é seguro.
Comentários.
É considerada a droga padrão na combinação com RTV. Pode
ser u​tilizada tanto no início do tratamento como no resgate.
Sua atividade persiste com até aproximadamente 8 mutações
na protease.
Administrar olopinavir 1 h antes ou 2 h após a didanosina.
Estar atento para sintomas de náuseas, vômitos e dor
857

Mais conteúdos dessa disciplina