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Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 37 Aula 3. Direito Tributário Objetivo: • diferenciar algumas espécies de tributos e perceber sua impor- tância prática. Caro(a) estudante, É comum ouvirmos falar sobre a carga tributária no Brasil. Fala-se sempre que ela é extremamente elevada, tanto sobre a pessoa jurídica quanto sobre a pessoa física. Nesta aula iremos apresentar a você algumas espécies de tributo e auxiliá-lo (a) a perceber a importância desta temática. 3.1 Aspectos gerais Como tratamos na conversa inicial, ouvimos falar muito sobre a carga tri- butária do nosso país. Estima-se que ela corresponda a, aproximadamente, 32% do Produto Interno Bruto - PIB. Além disso, o sistema tributário brasi- leiro é um dos mais complexos do mundo - atualmente, fala-se na existência de cerca de sessenta tributos vigentes. Diante desse contexto, a classe empresarial verificou a necessidade de ge- renciar as obrigações tributárias, já que elas influenciam significativamente o custo da maioria das empresas. Dessa forma, é de responsabilidade dos administradores e, especialmente, dos contabilistas, o gerenciamento contábil e financeiro desses tributos. Por- tanto, é fundamental que o contabilista conheça a legislação tributária, de- vido às suas responsabilidades quanto a eficácia e a eficiência deste geren- ciamento. Caso o contabilista interprete ou pratique as normas tributárias erroneamente, poderá ser responsabilizado. O Código Tributário Nacional (CTN), em seu artigo 96 da Lei nº. 5.172/1966, conceitua a Legislação Tributária da seguinte forma: De maneira geral, tributo é um pagamento compulsório em moeda. Todavia, se autorizado por lei, o pagamento poderá ser feito em outro valor que possa ser expresso em moeda. Rede e-Tec Brasil 38 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial Artigo 96. A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas com- plementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e rela- ções jurídicas a eles pertinentes. Um ponto importante a ser observado nessa definição é o que está remetido à frase “versem no todo ou em parte”. Isso quer dizer que há leis que tra- tam exclusivamente de tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, mas, também, existem leis que têm como objetivo outros assuntos, mas tratam em parte sobre tributos e suas respectivas relações jurídicas. De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), em seus artigos 3º ao 5º da Lei nº. 5.172/ 1966, tributo é definido da seguinte maneira: Artigo 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Artigo 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualifi- cá-la: I -a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II -a destinação legal do produto da sua arrecadação. Artigo 5º. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. De acordo com Filho e Rocha (2002), uma forma de entender a definição de tributo proposta pelo Código Tributário Nacional é decompor sua definição da seguinte forma: a) Prestação pecuniária: significa que o tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente. b) Compulsória: obrigação independente da vontade do contribuinte. c) Em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os tributos são expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de indexadores (ORTN, OTN, Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 39 BTN, Ufir). d) Que não se constitua sanção de ato ilícito: as penalidades pecuniárias ou multas não se inserem no conceito de tributo; dessa forma, o pagamento de tributo não decorre de infração de determinada norma ou descumprimento da lei. e) Instituída em lei: existe apenas a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer essa obrigação. f) Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a auto- ridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei já estabelece todos os passos a serem seguidos. Os autores citados lembram ainda que, quanto às espécies de tributos, o Sistema Tributário Nacional está estruturado de forma a permitir ao Estado, conforme artigo 5º mencionado anteriormente, cobrar: • Impostos: representam o instrumento do qual o Estado dispõe tanto para conseguir recursos quanto para direcionar o comportamento da econo- mia. • Por meio dos impostos, é possível a gestão da administração pública como também os investimentos em obras públicas. • Taxas: são vinculadas à utilização efetiva ou potencial pelo contribuinte de serviços públicos, como, por exemplo, a taxa de poder de polícia. • Contribuições de melhoria: são tributos cobrados quando o poder pú- blico proporciona algum benefício aos contribuintes por meio de obras públicas. Os impostos são os tributos de maior significância e, consequentemente, de maior valor. Assim, a Constituição de 1988, estabeleceu a competência de cobrança desses tributos, dividindo-os, nos três âmbitos do governo: federal, estadual e municipal. Compete à União instituir os impostos sobre rendas e proventos de qual- quer natureza, operações financeiras, propriedade rural, produtos industria- lizados, importação e exportação. São exemplos de impostos federais: Rede e-Tec Brasil 40 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial • Imposto de Renda - IR: imposto sobre a renda de qualquer natureza. • Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI: imposto incidente sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. • Imposto sobre Operações Financeiras - IOF: incidente sobre operações de crédito, operações de câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários. • Imposto Territorial Rural - ITR: é o imposto aplicado em propriedades rurais. Já no âmbito estadual, compete aos estados e ao Distrito Federal instituir os impostos sobre operações sobre a circulação de mercadorias, prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e propriedade de veículos automotores. São exemplos de impostos estaduais: • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS: é o imposto incidente sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. • Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA: é o imposto incidente sobre a propriedade de veículos automotores, qualquer que seja a sua natureza; alcança, portanto, veículos rodoviários, aeroviários e aquaviários (marítimos, fluviais e lacustres). Já aos municípios cabem os impostos sobre propriedade urbana; transmis- são inter vivos de bens imóveis e serviços de qualquer natureza. São exem- plos de impostos municipais: • Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU: imposto incidente sobre o imóvel pertencente à zona urbana do município e que esteja situado em local que tenha os melhoramentos básicos de infraes- trutura definidos em Lei. • Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos - ITBI: é o imposto cobrado sobre transmissão/cessão de bens imóveis, ou seja, transações que envolvam imóveis. Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 41 • Impostos Sobre Serviços - ISS: é o imposto sobre serviços de qualquer natureza, de competência dos municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar n° 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. Assim, diante dessa enorme gama de possibilidades, o governo criou vários tributosque, atualmente, são alvo de discussões econômicas e políticas. No ano de 2006, foi criado o Super Simples (simples federal), que teve como objetivo criar uma única alíquota para nove impostos (divididos entre as três esferas governamentais) com o intuito de beneficiar as micro e pequenas empresas. Todavia, algumas deficiências foram constatadas e essa ação do governo gerou ainda mais discussões. 3.2 Princípios Haja vista a superioridade da Lei Constitucional Federal sobre as demais, os princípios tributários instituídos pela Constituição Federal de 1988 esta- belecem que as normas jurídicas só têm validade se editadas em rigorosa consonância com eles. Com base na Constituição, veja os princípios listados abaixo: • Princípio da Legalidade - É vedado aos governos públicos (União, esta- dos, distrito federal e municípios) exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. • Princípio da isonomia tributária - É vedado aos governos públicos instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profis- sional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. • Princípio da irretroatividade tributária - É vedado cobrar tributos em rela- ção a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. • Princípio da anterioridade - É vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumen- tou. Rede e-Tec Brasil 42 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial • Princípio da Competência - O exercício da competência tributária é dado à União, aos estados, ao distrito federal ou aos municípios por meio de suas casas legislativas, não sendo permitida qualquer delegação ou pror- rogação desta competência para outro ente que não seja o previsto pela constituição. • Princípio da uniformidade geográfica - A tributação da União deverá ser uniforme em todo o território nacional, não podendo criar distinções em relação aos estados, aos municípios e ao distrito federal. • Princípio da não-discriminação tributária - Proíbe a manipulação de alí- quotas, bases de cálculo ou qualquer outra fórmula tributária em bene- fício ou prejuízo da economia da União, dos estados ou dos municípios. • Princípio da capacidade contributiva - Estabelece o princípio da capaci- dade econômica do contribuinte, que, por mera definição, seria a pos- sibilidade econômica de pagar tributos. É considerada subjetiva quando se refere à condição pessoal do contribuinte; é objetiva quando leva em conta manifestações objetivas de riqueza do contribuinte (bens imóveis, títulos etc.). • Princípio da autoridade tributária - Aparece o princípio da autoridade tributária e são justificadas as prerrogativas da administração tributária. • Princípio da tipologia tributária - As taxas e os impostos não podem ter a mesma base de cálculo; portanto, as espécies tributárias são definidas pela distinção de dois fatores: hipótese de incidência e base de cálculo. 3.3 Elementos Fundamentais dos Tributos A obrigação tributária é a relação de Direito Público em que o Estado (su- jeito ativo) pode determinar ao contribuinte (sujeito passivo) uma prestação (objeto) nos termos e nas condições descritos na lei (fato gerador). São elementos fundamentais da obrigação tributária: • Lei: é o principal elemento da obrigação. É ela quem cria os tributos e determina as condições de sua cobrança. • Objeto: representa as obrigações que o sujeito passivo (contribuinte) deve Obrigação tributária - É importante destacar que nasce uma obrigação quando, numa relação jurídica, por meio de um credor (uma pessoa), pode-se exigir do devedor (outra pessoa) uma prestação, determinada por uma prévia determinação legal ou de manifestação de vontade. Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 43 cumprir, segundo as determinações da lei. As obrigações consistem em: pagamento da obrigação principal, ou seja, pagar o valor referente ao tributo devido ou à multa por não cumprimento da obrigação principal; e pagamento da obrigação acessória, que se trata de pagar formalida- des complementares, destinadas a comprovar a existência e os limites da operação tributada e a exata observância da legislação aplicável. • Fato Gerador: é o que gera a obrigação de pagar o tributo, ou seja, é a situação definida em lei como necessária e suficiente para sua ocorrên- cia. Por exemplo, para o imposto de renda, o fato gerador é a obtenção de renda e proventos de qualquer natureza, tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. De acordo com a Constituição Federal, a base de cálculo deve ser definida por Lei Complementar. Caso haja alteração, essa deve estar em consonância com os princípios constitucionais da legalidade, da anterioridade e da irre- troatividade. • Alíquota - A alíquota representa o percentual aplicado sobre a base de cálculo para determinar o valor correspondente ao tributo a ser reco- lhido. Esse percentual é definido por lei e, tal como a Base de Cálculo, deve estar de acordo com os princípios constitucionais da legalidade, da anterioridade e da irretroatividade. 3.4 Imunidade e Isenção Tributárias A imunidade caracteriza-se pelo privilégio concedido a alguma pessoa para que essa se isente da obrigação legal, mediante uma imposição da legisla- ção, não sendo obrigado a fazer ou a cumprir encargo de obrigação legal. Alguns exemplos de imunidades concedidas são: imunidade diplomática, imunidade judicial, imunidade parlamentar e imunidade tributária. Para a imunidade tributária, a Constituição Federal, em seu artigo 150, esta- belece os seguintes tópicos: • Vedação de entes estatais instituírem impostos sobre o patrimônio, a ren- da ou os serviços uns dos outros (somente o governo público). • Vedação de entes estatais instituírem impostos sobre o patrimônio, a ren- Rede e-Tec Brasil 44 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial da e os serviços das entidades mantenedoras de templos de qualquer culto. • Vedação de entes estatais instituírem impostos sobre o patrimônio, a ren- da e os serviços das entidades representativas de partidos políticos, sin- dicatos de trabalhadores, instituições de educação e de assistência sem fins lucrativos. • Vedação de entes estatais instituírem impostos sobre livros, jornais, peri- ódicos e papéis destinados à impressão desses. Já a isenção caracteriza-se como a dispensa, a imunidade e a concessão atribuída a alguma pessoa para que se livre, se esquive ou se desobrigue de algum encargo que todos devem pagar ou para que se livre de qualquer obrigação. Os principais exemplos de imunidade e isenção tributária do Imposto de Renda, por exemplo, são: • Templo de qualquer culto: representa a edificação pública para cultos religiosos de qualquer religião que não tenha finalidade econômica. • Instituição de educação sem fins lucrativos: caracteriza-se como o esta- belecimento de ensino que se dedica tanto à educação quanto à cultura em geral. • Instituição de assistência social: caracteriza-se como sendo uma entidade sem fins lucrativos com o intuito de prestar serviços sociais à comunida- de. • Partido político: caracteriza-se pela organização cujos membros realizam ações em comum, com objetivos políticos e sociais. • Entidade sindical de trabalhadores: é uma entidade que administra os interesses de uma determinada classe social ou profissional. 3.5 Alguns tributos relevantes Como você já pode ter observado existem diversos tributos no nosso país. Porém agora, iremos nos ater em algumas espécies de tributos mais relevan- Contribuinte e responsável: Em todas as obrigações existe de um lado o sujeito ativo e de outro o sujeito passivo. O sujeito ativo, no caso da obrigação tributária, éo governo público, que criou o tributo. Já o sujeito passivo, de acordo com o Código Tributário, configura-se sob duas formas: • Contribuinte: é o sujeito que tem relação direta e pessoal com a situação que constitui o respectivo fato gerador. • Responsável: é o sujeito que não tem condição de contribuinte (não pratica o ato que enseja a condição de contribuinte). Todavia, tem obrigação decorrente de dispositivo legal. Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 45 tes para nossa área. Acompanhe: Imposto de Renda - IR O Regulamento do Imposto de Renda foi criado com o objetivo de consoli- dar todas as leis e dispositivos que regulamentam e normatizam este impos- to. Esse Regulamento foi redigido também, para o recolhimento de imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas. A sua organização é feita por assunto, separando as normas e os regulamen- tos de pessoas físicas dos de pessoas jurídicas. Este regulamento é de suma importância para a contabilidade, já que a tributação de imposto de renda influencia todos os campos de atu- ação de um contador. Esse tributo é classificado e definido como aquele que incide sobre o resulta- do positivo (lucro) das empresas, proveniente da diferença entre as receitas reconhecidas (ganhas) e as despesas que foram incorridas (consumidas) no período. O Imposto de Renda é de competência da União e o seu recolhimento é feito de forma direta sobre a renda tanto da pessoa física quanto da pessoa jurídica. Para as personalidades jurídicas (empresas), a incidência do Impostode Ren- da acontece devido à obtenção de resultados positivos (lucros) em suas ope- rações, independentemente do segmento (industriais, comerciais, de pres- tação de serviços ou mercantis), como também nos aumentos patrimoniais decorrentes dos ganhos de capital e outras receitas não operacionais. De acordo com o Artigo 44 do Código Tributário Nacional, a base de cálculo do imposto é o montante real, presumido ou arbitrado, das rendas e dos proventos tributáveis. Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN O ISSQN é um tributo de competência dos municípios. Ele incide sobre os serviços prestados pelas empresas ou pelos profissionais autônomos. Existem alguns serviços que não são tributados pelo ISSQN, pois o Estado e a União já o fazem. Como exemplo, citamos a prestação de serviços de tele- Renda, para efeitos tributários, deve ser entendida como aquela que abrange tanto a renda propriamente dita quanto os proventos, ou seja, compreende o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, como também os acréscimos patrimoniais. Assim, de acordo com o exposto, ‘proventos’ compreende os acréscimos patrimoniais das entidades jurídicas, excluindo o produto do capital ou do trabalho. A legislação introduziu a figura do Lucro Presumido como uma alternativa opcional para alguns tipos de pessoas jurídicas, geralmente de pequeno porte e de menor nível de estrutura, facilitando as rotinas burocráticas e administrativas. Todavia, as demais empresas devem tributar a partir da apuração do Lucro Real, por mais que envolva uma maior complexidade na execução das rotinas contábeis e tributárias. Rede e-Tec Brasil 46 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial comunicações, os serviços de geração e fornecimento de energia elétrica, os transportes em geral, entre outros. Para a existência do ISSQN, alguns elementos são essenciais. Caso não exis- ta um deles, não será possível a incidência tributária. São eles: • Efetividade e habitualidade do serviço prestado. • Autonomia do serviço prestado. • Finalidade lucrativa da atividade prestada. O fato gerador do ISSQN corresponde à prestação de serviços constantes da legislação, mesmo que esta prestação esteja vinculada ao fornecimento de mercadorias. Portanto, os contribuintes (pessoa jurídica ou natural) são os prestadores desses serviços especificados. É importante ressaltar a existência de algumas figuras que não são conside- radas contribuintes. É o caso de quem presta serviços com vínculo empre- gatício, dos trabalhadores avulsos e, também, dos diretores e membros dos conselhos consultivo e fiscal. A base de cálculo para esse imposto é o preço do serviço, ou seja, a receita bruta a ele correspondente sem nenhuma dedução, exceto os descontos ou abatimentos concedidos. A construção civil é um exemplo dessa exceção, visto que já é permitida, em alguns municípios, a dedução do valor de materiais adquiridos de terceiros e das faturas de subempreitadas já tributadas do ISSQN da receita de venda. Outra exceção é quando os serviços são executados sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou quando se referem à prestação de ser- viços por sociedades profissionais. Nesses casos, a base de cálculo é outra, fixada por legislação específica. O imposto é devido para o município no qual se encontra o estabelecimento do prestador do serviço ou, caso não haja estabelecimento, o local de domi- cílio do prestador é que será levado em consideração. É importante, neste momento, conceituarmos alguns termos utilizados pela legislação tributária e fiscal. Exercício Social: é o espaço de tempo em que no final os contribuintes são obrigados a apurar os seus resultados e preparar as demonstrações contábeis, para efeitos comerciais, tributários e societários. A duração do período social é de um ano e pode ou não coincidir com o ano-calendário. Exercício Financeiro: é o período coincidente ao ano- calendário. Utiliza-se dizer apenas exercício. Ano-calendário: é o período de doze meses com início em 1º de janeiro e com término em 31 de dezembro, designando o ano de ocorrência do fato gerador da obrigação fiscal. Ano-base: expressão antiga que foi substituída por ano-calendário. Ano civil: é um período de doze meses contados a partir de determinado dia. Por exemplo: de 1º de abril de 2007 a 30 de março de 2008. Período-base: é o período de incidência do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, isto é, o período de apuração da base de cálculo. Para o Lucro Real, o Presumido e o Arbitrado, o período é trimestral; e, para o Lucro Real por estimativa, é anual com recolhimentos mensais. Período de apuração: refere-se ao período-base de apuração do IRPJ. O ISSQN incide sobre os serviços relacionados na legislação básica de acordo com o Decreto- Lei nº. 406/1968 e com a Lei Complementar nº.56/1987. Caso haja algum serviço que não esteja relacionado nessa legislação, não é obrigatório o pagamento do imposto. Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 47 Imposto sobre operações relativas à Circulação de Merca- dorias e sobre prestação de Serviços de transporte inte- restadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS O ICMS é o imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, e os princípios constitucionais que o regem são a não-cumulatividade e a seleti- vidade. O ICMS já está incluso no preço final (tanto de venda quanto de compra) de determinado produto de uma empresa, ou seja, ao comprar qualquer mercadoria, o ICMS já estará incluso no preço que será pago ao fornecedor; e quando a mercadoria for revendida, o preço de venda que será pago pelo cliente deve, também, incluir a parcela correspondente ao ICMS. Portanto, todas as empresas que realizam transações com mercadorias sujei- tas à incidência do ICMS terão que pagar esse tributo. O valor corresponde à diferença entre o ICMS pago a seus fornecedores na compra de mercadorias e o ICMS cobrado de seus clientes na venda dessas mercadorias. A base legal para a incidência do ICMS está regulamentada pela Lei Com- plementar nº. 87/1996 e pelos convênios firmados entre os diversos estados, em que cada um tem sua regulamentação específica. Assim, o fato gerador do ICMS corresponde à circulação de mercadorias ou à prestação de determinados serviços, seguindo algunsrequisitos: • Saídas de mercadorias de qualquer tipo de estabelecimento. • Prestação de serviços de transportes interestaduais ou intermunicipais e de comunicações. • Entradas de mercadorias importadas em qualquer tipo de estabelecimen- to. • Fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em restau- rantes, bares, cafés etc. Os contribuintes de ICMS são, portanto, todas as pessoas naturais ou jurídi- cas que, de modo habitual, pratiquem operações relacionadas à circulação de mercadorias, ou que prestem serviços de transporte interestadual ou in- termunicipal, de comunicações e de telecomunicações. Rede e-Tec Brasil 48 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial Pela legislação, é criada a figura do substituto tributário, que é aquele obri- gado a calcular, cobrar e recolher o imposto devido nas operações subse- quentes, simplificando-se, assim, as movimentações de pequeno valor e as de grande circulação, proporcionando um controle mais efetivo na arreca- dação do tributo. A base de cálculo do ICMS é, na maioria das vezes, o valor da operação com mercadorias incluindo as importâncias acessórias como fretes e seguros pa- gos pelo comprador, excluídos os descontos concedidos. A alíquota aplicada à base de cálculo é determinada individualmente em cada estado pela legislação estadual. Acompanhe: no estado de São Paulo, para as operações internas, a alíquota é de 18%; para as operações interestaduais com saídas para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e Espírito Santo, a alíquota é de 7%; para as operações interestaduais com saídas para os estados das regiões Sul e Sudeste, a alíquota é de 12%. O prazo de recolhimento do ICMS é estabelecido de acordo com a Classifi- cação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, e pelo Código de Prazo de Recolhimento - CPR. Portanto, a classificação é feita por meio do ramo de atividade da empresa e o seu recolhimento é mensal. O ICMS pode ser recuperado pelas empresas por meio da compra de mer- cadorias. Portanto, as empresas que adquirem mercadorias para revenda, ou até mes- mo as indústrias que compram insumos para a produção do produto final, podem reaver o valor pago na venda por meio da contrapartida do valor pago na compra. Imposto sobre Produtos Industrializados -IPI O Imposto sobre Produtos Industrializados, conhecido como IPI é o imposto de competência da União e é cobrado de produtos industrializados nacionais e estrangeiros. Ele não está sujeito ao princípio constitucional da anteriori- dade, podendo haver alteração de alíquota durante o exercício financeiro. Esse tributo é aplicado de acordo com a classificação do produto de acordo com a sua essencialidade, o que chamamos de princípio da seletividade. Por- Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 49 tanto, os produtos supérfluos (como perfumes e bebidas finas) e os nocivos à saúde (como os cigarros) acabam recebendo uma elevada taxação, en- quanto os mais essenciais (como os alimentos) recebem taxação mais baixa. Outro fator que influencia na taxação é a política governamental e os subsí- dios de determinados setores. A base legal para a incidência do IPI encontra-se na Constituição Federal no Artigo 153, nas Leis nº. 4.502/1964 e 5.172/1966, e no Decreto Federal nº. 2.637/1998. Os fatos geradores do IPI são as saídas de produtos industrializados das in- dustrias e o desembaraço aduaneiro de produtos importados. Os contribuintes do IPI englobam: • Os estabelecimentos industriais, as operações de industrialização e os equiparados à indústria. • As operações de não-industrialização como: importadores, filiais de esta- belecimento industrial e comerciantes de bens de produção. A base de cálculo do IPI é, para o produto nacional, o preço da operação ou a saída da mercadoria. Já para o produto importado é a base de cálculo para os impostos aduaneiros acrescidos desses impostos e dos encargos cambias. As alíquotas são variáveis e seguem a classificação dos produtos da tabela de incidência do IPI, de acordo com a tabela do Decreto Federal nº.4.070/2001. As empresas industriais que adquirem matérias-primas, materiais de emba- lagem e outros materiais para fabricação podem creditar-se do ICMS e do IPI pago nas aquisições de materiais para a industrialização por meio de poste- riores vendas tributadas dos produtos acabados. Esses impostos devem ser recuperados, pois todos os insumos foram utiliza- dos no processo de industrialização. Assim, caracteriza a devolução de um valor de insumos que ainda irá passar por um processo de industrialização. Caso o valor do ICMS e do IPI sobre as compras corresponder a valor superior ao das vendas, o valor acumulado pode ser transferido a exercícios posterio- Caracteriza-se como industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação, a finalidade ou o aperfeiçoamento do produto para o consumo como: transformação, beneficiamento, montagem, renovação e acondicionamento. Rede e-Tec Brasil 50 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial res, para uma futura recuperação. 3.6 Contribuições sociais A contribuição social é um tipo de tributo que tem como finalidade consti- tucionalmente a intervenção no domínio econômico, interesse de categorias profissionais ou econômicas e seguridade social, mantendo a função para- fiscal e extrafiscal. Segundo Grisard (2002), as contribuições sociais que também são conhe- cidas como paraestatais, ou de previdência, após a Constituição Federal de 1988 ganharam grande importância em sua formulação e diferenças no po- der de tributar. De acordo com o art. 149 da Constituição Federal, compete à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atu- ação nas respectivas áreas. É importante observar que estas contribuições são caracterizadas pela finalidade da instituição e não pela destinação do produto da respectiva cobrança. Deve-se observar as normas gerais do Direito Tributário e os princí- pios constitucionais da legalidade e da anterioridade quando se trata da contribuição social. Grisard explica que, as contribuições que têm função parafiscal são aquelas de interesse de categorias profissionais ou econômicas, como por exemplo a seguridade social. Estas sobrevivem através de recursos financeiros de enti- dades do poder público, desvinculadas do Tesouro Nacional, no sentido que possuem patrimônio próprio. O autor escreve ainda que as contribuições de interesse de categorias profis- sionais ou econômicas devem compor a receita nos orçamentos das entida- des representativas dessas categorias, enquanto as contribuições de seguri- dade social constituem receita no orçamento da seguridade, de que trata o art. 165, § ºCF, são, portanto, nitidamente parafiscais. Em contrapartida as contribuições de intervenção no domínio econômico são vinculadas ao poder público. O lançamento é feito através de homo- logação da seguinte forma: O particular antecipa o pagamento, baseado Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 51 nos elementos que têm como corretos, sem que haja prévia avaliação pela administração. De acordo com Grisard (2002), são três as espécies de contribuição social abrangidas pela vigente Constituição Federal, a saber: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Esse tipo de contribuição tem como característica ser instrumento de inter- venção no domínio econômico e tem função nitidamente extrafiscal. A extra fiscalidade é entendida através do emprego dos instrumentos (por quem os tenha à disposição), com finalidade de não obter receita para os cofres públicos, mas sim de disciplinar comportamentos, tendo em vista alcançar objetivos econômicos ou sociais. Qualquer tributo interfere no domínio econômico. Contribuições de Interessede Categorias Profissionais ou Econômicas Esta espécie, segundo Grisard, caracteriza-se como de interesse de categoria profissional ou econômica quando destinada a propiciar a organização desta categoria, fornecendo recursos financeiros para a manutenção de entidade associativa. Esse tipo de contribuição não se trata de destinação de recursos arrecada- dos, mas, sim, de vinculação da própria entidade representativa da categoria profissional ou econômica com o contribuinte. Isso está estabelecido nos termos dos artigos 8º, IV e 149 da Carta Magna, onde o sujeito ativo da relação tributária é a entidade. Com relação a contribuição que a lei prevê, esta se refere o artigo 149, esclarecendo que a ressalva está indicando a entidade representativa da ca- tegoria profissional, ou econômica, como credora das duas contribuições. A primeira contribuição é aquela fixada pela assembléia geral, de natureza não tributária. A segunda, por sua vez, trata daquela prevista em lei, fundamen- tada no artigo 149 da Constituição Federal. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS A base para a regulamentação da Seguridade social brasileira é a Constitui- ção brasileira em seu título VIII (da Ordem Social), nos artigos 194 a 204. De acordo com o artigo 8º, IV/ CF a Assembléia Geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independente da contribuição social prevista em lei. Rede e-Tec Brasil 52 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial Dessa forma, o artigo 194, em seu caput determina que a seguridade social é composta de: • assistência social: política social de proteção gratuita aos necessitados; • previdência social: mecanismo público de proteção social e subsistência proporcionados mediante contribuição; • saúde pública: espécie da seguridade social (por efeito da Constituição) destinada a promover redução de risco de doenças e acesso a serviços básicos de saúde e saneamento. A seguridade social, no que tange a gestão do Regime Geral de Previdência Social, é organizada pelo Ministério da Previdência Social e sua execução fica a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social, com o auxílio das secretarias estaduais de assistência social. Envolve também o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério do Trabalho e Emprego. Podemos citar ainda os Regimes Próprios de Previdência, que estão sob ges- tão dos entes federativos (estados, municípios, distrito federal) que optarem pela sua criação, assim como a Saúde e a Assistência Social podem também ser assumidas pelos entes federativos. Para ficar claro: A seguridade social é uma obrigação constitucional do Estado brasileiro, porém isso não quer dizer que outros órgãos (filantrópicos ou com finalidade de lucro/iniciativa privada) também não possam atuar nas áreas previdenciárias (previdência privada, por exemplo), saúde pública (planos particulares) e assistência social (en- tidades religiosas). Em uma situação como essa, os órgãos podem firmar convênios com os entes públicos e seguirem leis gerais para que possam atuar com uniformidade e responsabilidade. Assim a COFINS é, atualmente, regulada pela Lei 9.718/98, com as altera- ções subsequentes, sendo seus contribuintes as pessoas jurídicas de direito privado. Também são consideradas as pessoas equiparadas as pessoas jurí- dicas pela legislação do Imposto de Renda, com exceção as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal (Lei 9.317/96) e, a partir de 01.07.2007, do Simples Nacional (LC 123/2007). A partir de 01 de fevereiro de 1999, com a edição da Lei 9.718/98, a base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Disponível em <http://www.maph.com. br/tematica/pisecofins.htm> Acesso em: 23 out. 2013. Rede e-Tec BrasilAula 3 - Direito Tributário 53 A alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa. Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada. Segundo as informações do site Portal Tributário, foi a partir da competência janeiro/2007, que o PIS e a COFINS passaram a ser recolhidos até o dia 20 do mês seguinte ao da competência (o último dia útil do segundo decêndio subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador) - novo prazo fixado pe- los artigos 7º e 11 da MP 351/2007. Este site informa também que antecipa-se o recolhimento se no dia 20 não houver expediente bancário, como por exemplo: os tributos da competência do período janeiro/2007 vencerão no dia 16.02.2007, pois nos dias 19 e 20 de fevereiro não haverá expediente bancário (carnaval). Para os importadores de cigarros, o recolhimento das contribuições do PIS e COFINS tem uma normatização própria: devem ser efetivados na data do registro da declaração de importação no SISCOMEX (art. 53 e 54 da Lei 9.532/97). Resumo Esta aula tratou do Direito Tributário, fazendo referência às principais tribu- tações existentes no Brasil, lembrando que estima-se a existência de mais de 66 tributos existentes no país hoje em dia, sendo o sistema brasileiro um dos mais complexos do mundo. Até a competência dezembro/2006 (vencimento janeiro/2007), o recolhimento do PIS e da COFINS eram feitos até o último dia útil da primeira quinzena (dia 15 ou o último dia útil anterior, se o dia 15 não for útil) do mês seguinte ao mês de ocorrência dos fatos geradores. A sigla PIS significa Programa de Integração Social que é um direito voltado, principalmente, aos trabalhadores que são vinculados a ele há mais de cinco anos. O PIS é um programa que foi criado pelo Governo Federal que tem como principal objetivo promover a integração entre o empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, visando uma melhor distribuição da renda nacional. O PIS é destinado aos empregadores do setor privado e são estas pessoas, as quais devem providenciar o cadastramento do trabalhador admitido e que comprove não estar inscrito no PIS ou PASEP que é Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. O cadastro do PIS deve ser feito pelo empregador logo na primeira admissão do trabalhador através de um formulário que se chama Documento de Cadastramento do Trabalhado (DCT). Disponível em : <http://nainternet.net/ como-saber-se-tenho-direito-ao- pis.html> Acesso em: 23 out. 2013. Rede e-Tec Brasil 54 Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial Atividades de aprendizagem 1. Diante das alternativas abaixo, identifique se estão erradas (e) ou certas (c) (Fonte:http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_ ordem=assunto&page_id=1605&page_print=1) a) (ESAF/PFN/98) Entidades não estatais, como o SENAI e o SENAC, por exemplo, podem ter o poder de tributar, desde que a lei lho conceda. ( ) b) (ESAF/PFN/98) A competência tributária pode ser transferida, mediante lei, para entidade estatal distinta ou para pessoa jurídica não estatal. ( ) c) (CESPE/PROCURADOR/INSS/98) Diferentemente da capacidade tributária ativa, que é passível de delegação, a competência tributária é absolutamente indelegável. ( ) d) (ESAF/AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem dele- gar capacidade para instituir, arrecadar e fiscalizar um tributo. ( ) e) (ESAF/AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem de- legar capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo. ( ) f) (ESAF/AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal não podem delegar capacidade tributária ativa. ( ) Estudante, Você acaba de finalizar a penúltima aula da disciplina legislação trabalhista, tributáriae empresarial. Os conhecimentos até aqui adquiridos são de gran- de valia para o mercado profissional e você já deu um grande passo, pois reconhecer a nossa Legislação para esses segmentos já é um diferencial na formação de qualquer profissional, principalmente na área que você está se qualificando. Siga em frente, persista e aproveite a próxima aula que tratará do Direito empresarial.