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ANTIBIOTICOTERAPIA 19 2

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ANTIBIOTICOTERAPIA
DOCENTE: Márcia Fernandes
Definição
• Os antimicrobianos são substâncias naturais (antibióticos) ou sintéticas
(quimioterápicos) que agem sobre microorganismos inibindo o seu
crescimento ou causando a sua destruição(SÁEZ-LLORENS, 2000)
• São as classes de medicamentos mais utilizados e mais prescritos tanto
para uso intra-hospitalar quanto para a automedicação.
• Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da
bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do
crescimento microbiano (WALSH, 2003).
Toxicidade seletiva tóxicos ou preferencialmente letais
para os MO invasores
Antimicrobianos Ideal
Aquele que exerce sua ação sobre o microorganismo
invasor, sem causar danos ao hospedeiro
Toxicidade Seletiva
Histórico
Descoberta da penicilina- Fleming (1929)
Uso de ATB em larga escala-2ª Guerra Mundial
Produção industrial a partir de 1940
A era dos antibióticos
Atualmente temos cerca de 8000 tipos de atb.- Resistencia bacteriana
Histórico
• Segundo a OMS, as infecções são responsáveis por 25% das mortes em todo
o mundo e 45% em países menos desenvolvidos.
• Os antibióticos correspondem a 12% de todas as prescrições ambulatoriais,
sendo considerada a segunda classe de droga mais utilizada e gerando um
dispêndio 20 a 50% das despesas hospitalares.
• Os antimicrobianos são vendidos sem receita médica em até 2/3 dos casos e
mesmo quando prescritos, sua indicação pode ser desnecessária em até 50%
dos casos.
(WANNMACHER, 2004).
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ANTIMICROBIANOS
VARIÁVEL CLASSIFICAÇÃO EXEMPLO
ESPECTRO DE AÇÃO
Antifúngicos Anfotericina B
Anaerobicidas Metronidazol
Gram-positivos Oxacilina
Gram-negativos Aminoglicosídeo
Amplo espectro Ceftriaxona
ATIVIDADE ANTIBACTERIANA
Bactericida Quinolona
Bacteriostático Macrolídeo
GRUPO QUÍMICO
Aminoácidos Betalactâmico
Açúcares Aminoglicosídeo
Acetatos/propionatos Tetraciclina
Quimioterápicos Sulfa
MECANISMO DE AÇÃO
Síntese da parede celular Beta-lactâmico
Permeabilidade de membrana Anfotericina B
Síntese protéica Aminoglicosídeo
Sintese de Ácidos nucléicos Quinolona
Antimetabolitos Sulfonas
Classificação quanto a atividade bacteriana
Bactericida x Bacteriostático
 Mecanismo de ação
 Concentração do fármaco
 Tipo de microrganismo
Antibioticoterapia não promove a erradicação da
infecção, mas a redução no número de
Microrganismos.
Tratamento com bacteriostáticos pode levar mais tempo.
Os bacteriostáticos precisam manter a concentração
inibitórioa minima (CIM) durante o tratamento
Em casos específicos, a antibioticoterapia visa a 
eliminação de todos os patógenos
Classificação quanto a atividade bacteriana
MECANISMO DE AÇÃO
Bactericidas Bacteriostáticos
Aminoglicosídios Clindamicina
Cefalosporinas Cloranfenicol
Monobactâmicos Macrolídios
Fluoroquinolonas Sulfonamidas
Metronidazol Tetraciclinas
Penicilinas Trimetropima
Polimixinas
Vancomicina
Fatores que influenciam a escolha dos 
antimicrobianos
• As características do paciente como: idade, função renal e hepática, estado 
imunológico, localização do processo infeccioso, terapia prévia com 
antimicrobianos, gravidez/lactação e sensibilidade do paciente;
• Os agentes etiológicos que envolvem a análise do antibiograma e os 
prováveis mecanismos de resistência;
• As propriedades dos antimicrobianos como a farmacocinética e a 
farmacodinâmica: mecanismo de ação, sinergismo ou antagonismo, 
toxicidade, interação medicamentosa e custos.
Ação dos antimicrobianos
FARMACODINÂMICA DOS ANTIBIÓTICOS
• Tempo-dependentes: ação regida pelo tempo de exposição das bactérias às suas
concentrações séricas e teciduais. A ação destes antimicrobianos independe dos
níveis séricos que atingem, mas dependem do tempo que permanecem acima da
concentração inibitória mínima para esse microrganismo. Vancomicina e β-
lactâmicos;
• Concentração-dependentes: são aqueles que exibem propriedades de destruição de
bactérias em função da concentração. Quanto maior a concentração da droga, mais
rápida a erradicação do patógeno. Aminoglicosídeos e fluoroquinolonas
• O efeito pós-antimicrobiano reflete a manutenção da supressão de crescimento
bacteriano mesmo quando as concentrações séricas do fármaco já são inferiores à
CIM.
Farmacodinâmica: concentração do antibiótico
no organismo.
V.O. Presença de
alimentos
Absorção
1h antes ou 2 horas depois
A) Via e horário de administração
Farmacodinâmica: concentração do antibiótico no 
organismo.
B) Dose/Intervalo/Duração da terapia
Concentrações inadequadas de Antibiótico
Resistência Bacteriana
Duração inadequada da terapia
Recorrência da infecção Resistência bacteriana
CIM: menor concentração 
do antimicrobiano capaz de 
inibir o desenvolvimento 
visível do microrganismo.
Farmacodinâmica: concentração do antibiótico no 
organismo.
D) Distribuição do antibiótico no organismo
Os agentes quimioterápicos diferem na sua capacidade de
penetrar em certos compartimentos do corpo
E) Metabolismo e excreção dos antibióticos
Antibiótico no local da infecção
Velocidade de inativação da droga
Caracteristicas da infecção
 Infecção antiga crescimento lento
Antibióticos menos eficazes
Maior extensão menor eficácia
Duração do tratamento
 Remoção da causa primária da infecção.
 Uso do antimicrobiano até 48 h após a remissão dos
sinais e sintomas: 5 – 7 dias
 Infecções mais graves ou imunodepressão: maior período
e ajuste da dose.
Resistência bacteriana
•A resistência bacteriana surge em decorrência de alterações
genéticas da célula bacteriana.
•A antibioticoterapia exerce uma pressão genética, inibindo ou
destruindo os microrganismos mais sensíveis e permitindo o
crescimento dos menos suscetíveis.
Mecanismos de resistência bacteriana
Produção das enzimas que inativam os antibióticos (como as beta-
lactamases);
Mutações genéticas que alteram os locais de ligação dos antibióticos;
Vias metabólicas alternativas que contornam a atividade antibiótica;
Alterações na qualidade de filtração da parede celular bacteriana, que
impede o acesso de antibióticos ao local alvo do microrganismo
Estratégias para evitar a resistência bacteriana 
• Prevenção de infecções bacterianas com o uso de vacinas, 
• Uso racional de antibióticos, 
• Controle e prevenção da disseminação de micro-organismos resistentes,
• Descoberta e desenvolvimento de novos antibióticos 
Efeitos Adversos
 Alergias
 Toxicidade gastrintestinal
 Hepatotoxicidade
 Nefrotoxicidade
 Neurotoxicidade
 Distúrbios na microflora do hospedeiro
 Toxicidade dos tecidos hematopoiéticos
Excreção dos antimicrobianos
• A excreção se dá, principalmente, através dos rins e do fígado, pulmão, trato 
gastrintestinal ou pele.
• As substâncias eliminadas nas fezes são geralmente aquelas ingeridas por via 
oral e não absorvidas ou metabólitos eliminados pela bile e não reabsorvidos.
• Pode haver eliminação pelo leite, pouco importante como via de 
eliminação, mas de interesse pela possibilidade de causar efeitos no 
lactante.
• Pequenas quantidades do medicamento podem ser eliminadas pelo suor ou 
pela saliva.
Classificação quanto a estrutura química
SULFONAMIDAS
QUINOLONAS
BETA LACTÂMICOS
TETRACICLINAS
DERIVADOS NO NITROBRENZENO
AMINOGLICOSIDEOS
MACROLIDEOS
POLIPEPITIDICOS
GLICOPEPITIDICOS
1. ß-LACTÂMICOS
• Possui no núcleo estrutural o anel ß-lactâmico, que confere 
atividade bactericida.
• Ação: inibem a síntese da parede celular da bactéria (interfere na 
síntese do peptideoglicano)
• Constituem a primeira classe de derivados de produtos naturais 
utilizados no tratamento terapêutico de infecções bacterianas 
• Amplo espectro de atividade antibacteriana;
• Eficácia clínica e excelente perfil de segurança, uma vez que 
atuam na enzima transpeptidase, única em bactérias 
o Penicilinas
o Cefalosporinas
o Carbapenens
o Monobactans
Mecanismo de ação
1. Devem penetrar na bactéria através das porinaspresentes na 
membrana externa da parede celular bacteriana;
2. Não devem ser destruídos pelas ß-lactamases produzidas pelas 
bactérias;
3. Devem ligar-se e inibir as proteínas ligadoras de penicilina (PLP) 
responsáveis pelo passo final da síntese da parede bacteriana.
Mecanismo de resistência aos ß-lactâmico
A. Produção de ß–lactamases: é o meio mais eficiente e 
comum das bactérias se tornarem resistentes aos 
antimicrobianos ß–lactâmicos;
B. Modificações estruturais das proteínas ligadoras de 
penicilina (PLP);
C. Diminuição da permeabilidade bacteriana ao 
antimicrobiano através de mutações e modificações nas 
porinas, proteínas que permitem a entrada de nutrientes e 
outros elementos para o interior da célula.
1.1 Penicilinas
• Descobertas em 1928, por Fleming, permanecem até hoje como uma 
excelente classe de antimicrobianos. 
São divididas em:
I. penicilinas naturais ou benzilpenicilinas;
II. aminopenicilinas;
III. penicilinas resistentes às penicilinases;
IV. penicilinas de amplo espectro, as quais foram desenvolvidas na tentativa 
de evitar a aquisição de resistência das bactérias.
TIPOS DE PENICILINAS E PROPRIEDADES 
FARMACOLÓGICAS
I. Benzilpenicilina
• Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso EV. Apresenta meia-vida curta (30 a 40 minutos), é eliminada do 
organismo rapidamente (cerca de 4 horas). Distribuí-se amplamente pelo organismo, alcançando concentrações 
terapêuticas em praticamente todos os tecidos. É a única benzilpenicilina que ultrapassa a barreira hemato-
encefálica em concentrações terapêuticas, e mesmo assim, somente quando há inflamação. 
• Penicilina G procaína: apenas para uso IM. A associação com procaína retarda o pico máximo e aumenta os 
níveis séricos e teciduais por um período de 12 horas.
Penicilina G benzatina: é uma penicilina de depósito, pouco hidrossolúvel, e seu uso é exclusivamente 
intramuscular. Os níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias, dependentes da dose utilizada. Ex tratamento de sifilis
• Penicilina V: apenas para uso oral. Os níveis séricos atingidos por esta preparação são 2 a 5 vezes maiores do que 
os obtidos com as penicilinas G administradas por via intramuscular e com distribuição tecidual similar a esta. Pode 
ser utilizada como terapêutica sequencial oral na substituição das penicilinas parenterais.
II. Aminopenicilinas: são penicilinas semissintéticas devido a adição de um grupo amino na cadeia lateral. De espectro 
de ação mais amplo, em relação às benzilpenicilinas. Apresentam boa absorção, tanto oral como parenteral.
o AMPICILINA E AMOXACILINA
III. Penicilinas resistentes às penicilinases: Após o advento da penicilina G, houve uma rápida disseminação de 
resistência a esta droga, por produção de ß-lactamases, pelos estafilococos. Assim, foram desenvolvidas as 
penicilinas resistentes às penicilinases.
o OXACILINA
IV. Penicilinas de amplo espectro: ampliar a cobertura contra os bacilos gram-negativos
o carboxipenicilinas (representadas por carbenicilina e ticarcilina)
o ureído-penicilinas (representadas por mezlocilina, piperacilina e azlocilina).
o Penicilinas de amplo espectro, obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase: Amoxacilina - ácido 
clavulânico, Ticarcilina – ácido clavulânico, Ampicilina – sulbactam:
TIPOS DE PENICILINAS E PROPRIEDADES 
FARMACOLÓGICAS
Indicações clínicas das penicilinas
A. Pneumonias
B. Otites e sinusites
C. Faringites e epiglotites
D. Infecções cutâneas
E. Meningites bacterianas
F. Infecções do aparelho reprodutor 
G. Endocardites bacterianas
H. Profilaxia
1.2 Cefalosporinas
• São antimicrobianos ß-lactâmicos de amplo espectro. Se subdividem de 
acordo com a atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas 
e farmacodinâmicas.
Grupos Ação sobre bactérias Droga
Cefalosporinas de primeira 
geração
cocos gram-positivos
E. coli, Proteus mirabilis e K. 
pneumoniae
Cefalotina
Cefazolina
Cefalexina
cefadroxila
Cefalosporinas de segunda 
geração
H. influenzae, Moraxella catarrhalis, 
Neisseria meningitidis, Neisseria 
gonorrhoeae
cefoxitina 
cefuroxima
cefuroxima axetil 
cefaclor
Cefalosporinas de terceira 
geração
bacilos gram-negativos
S. pneumoniae, S. pyogenes e 
outros estreptococos
ceftriaxona, cefotaxima e 
ceftazidima
Cefalosporinas de quarta 
geração
bactérias gram-negativas
cocos gram-positivos
Pseudomonas
*resistentes às ß-lactamases
cefepima
1.2 Cefalosporinas
Cefalosporinas de Segunda geração
Indicações
 Tratamento de infecções respiratórias adquiridas na 
comunidade, sem agente etiológico identificado.
 Também é efetiva no tratamento de meningite por H. 
influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae, contudo com o 
aumento da potência das cefalosporinas de terceira geração 
contra estes organismos e pela melhor penetração destas 
cefalosporinas no líquido cérebro espinal, elas são usualmente 
preferidas.
 A cefuroxima axetil, assim como o cefaclor, pode ser utilizada 
para uma variedade de infeçcões como pneumonias, 
infecções urinárias, infecções de pele, sinusite e otites médias.
 Já a cefoxitina (cefamicina), pela sua atividade contra 
anaeróbios e gram-negativos, é eficaz no tratamento de:
• infecções intra-abdominais;
• infecções pélvicas e ginecológicas;
• infecções do pé-diabético;
• infecções mistas (anaeróbio/aeróbio) de tecidos 
moles.
 Também é utilizada na profilaxia de cirurgias colorretais.
Cefalosporinas de Primeira geração
Indicações
 Mais comumente em infecções 
de pele, partes moles, faringite 
estreptocócica.
 Também no tratamento de infecções 
do trato urinário não complicadas, 
principalmente durante a gravidez.
 Profilaxia de várias cirurgias
Indicações clínicas das Cefalosporinas
Indicações clínicas das Cefalosporinas
Cefalosporinas de Terceira geração
Indicações
 infecções por bacilos gram-
negativos susceptíveis adquiridas no 
ambiente hospitalar, dentre elas:
 infecções de feridas cirúrgicas,
 pneumonias e
 infecções do trato urinário 
complicadas.
Cefotaxima e ceftriaxona podem ser usadas 
no tratamento de meningites por H. 
influenzae, S. pneumoniae, N. meningitidis e 
meningites por bacilos gram-negativos.
ceftazidima - Meningite por P. aeruginosa.
Cefalosporinas de Quarta geração
Pela sua atividade antipseudomonas, 
tem sido utilizada em pneumonias 
hospitalares, infecções do trato urinário 
graves e meningites por bacilos gram-
negativos.
Tem atividade contra estafilococos 
sensíveis à oxacilina.
Esta droga também faz parte do 
esquema empírico usado nos pacientes 
granulocitopênicos febris.
Efeitos colaterais das Cefalosporinas
Reações adversas mais freqüentes são:
• a tromboflebite (1 a 5%);
• a hipersensibilidade (5 a 16% nos pacientes, com 
antecedente de alergia às penicilinas, e 1 a 2,5% nos 
pacientes sem este antecedente).
2. Aminoglicosídeos
• Os aminoglicosídeos apresentam atividade melhorada em pH levemente 
alcalino, em torno de 7,4- sobre bactérias Gram negativo;
• Age interrompendo a síntese de proteínas;
• O uso contínuo de antibióticos aminoglicosídeos deve ser cuidadosamente 
controlado, devido aos efeitos ototóxicos e nefrotóxicos.
• Esses agentes são efetivos contra bactérias Gram negativo aeróbicas, como P. 
aeruginosa, e apresentam efeito sinérgico com b-lactâmicos
• As principais drogas utilizadas atualmente em nosso meio, além da 
estreptomicina, são: gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina, 
paramomicina e espectinomicina. 
3. Macrolídeos
• Os macrolídeos são agentes bacteriostáticos, que atuam bloqueando a 
biossíntese de proteínas bacterianas 
• A eritromicina é um dos mais seguros antibióticos em uso clínico;
• São usados em infecções respiratórias como pneumonia, exacerbação 
bacteriana aguda de bronquite crônica, sinusite aguda, otites médias, 
tonsilites e faringites.
• Pertencem a este grupo azitromicina, claritromicina, eritromicina, 
espiramicina, miocamicina, roxitromicina.4. Derivados do Nitrobenzeno
• O cloranfenicol se liga à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese 
protéica da bactéria, tendo, assim, ação bacteriostática. 
• Porém, pode ser bactericida contra algumas espécies como S. 
pneumoniae, H. influenzae e N. meningitidis, através de mecanismo não 
bem elucidado.
• É disponível na forma oral (palmitato), intravenosa (succinato) e tópica
5. Tetraciclinas 
• As tetraciclinas são antibióticos bacteriostáticos de amplo espectro e 
bastante eficazes frente a diversas bactérias aeróbicas e anaeróbicas 
Gram positivo e Gram negativo. 
• As tetraciclinas inibem a síntese proteica.
6. Lincosamidas
• As lincosamidas têm propriedades antibacterianas similares aos macrolídeos
e agem pelo mesmo mecanismo de ação;
• A lincomicina tem seu derivado semi-sintético clindamicina 
• A clindamicina é um antibiótico amplamente utilizado, que possui melhor 
atividade e maior absorção por via oral 
• A clindamicina é o farmaco de escolha para o tratamento de infecções 
periféricas causadas por Bacillus fragilis ou outras bactérias anaeróbicas 
penicilina resistente.
• Este fármaco é também topicamente utilizado para o tratamento de acne 
7. Glicopeptídeos
• Os antibióticos glicopeptídicos, vancomicina e teicoplanina têm se tornado os 
fármacos de primeira linha no tratamento de infecções por bactérias Gram positivo 
com resistência a diversos antibióticos.
• Apresentam um múltiplo mecanismo de ação, inibindo a síntese do peptideoglicano, 
além de alterar a permeabilidade da membrana citoplasmática e interferir na síntese 
de RNA citoplasmático. Desta forma, inibem a síntese da parede celular bacteriana.
• Usada como alternativa aos beta-lactâmicos em pacientes alérgicos. É uma 
alternativa no tratamento de infecções por estafilococos resistentes a oxacilina.
• Os principais representantes deste grupo são: vancomicina, teicoplanina
8. Lipodepsipeptídeos
• A daptomicina é um antimicrobiano lipopeptídico cíclico recentemente aprovado 
para uso clínico nos Estados Unidos
• A daptomicina é um lipodepsipeptídeo usado no tratamento de infecções causadas 
por bactérias Gram positivo. 
• O mecanismo de ação consiste inibição da síntese de proteínas, DNA e RNA, além do 
extravasamento de conteúdo citoplasmático e morte bacteriana.
• A principal indicação clínica deste antimicrobiano é o conjunto das infecções 
causadas por estafilococos resistentes à oxacilina e os enterococos. Mostra-se 
potente, também, contra bactérias resistentes à vancomicina e linezolida.
9. Rifamicinas
• A rifampicina é um inibidor da RNA polimerase, utilizada clinicamente 
como parte da combinação de fármacos para o tratamento da 
tuberculose. 
• É o único fármaco em uso clínico que bloqueia a transcrição bacteriana 
10. Sulfonamidas
• As sulfonamidas, também conhecidas como sulfas, foram testadas pela 
primeira vez nos anos 1930 como fármacos antibacterianos;
• sulfametoxazol, em associação com o trimetoprim, para o tratamento de 
pacientes com infecções no trato urinário;
• Cada um desses fármacos bloqueia uma etapa no metabolismo do 
ácido fólico 
11. Quinolonas
• As quinolonas e fluoroquinolonas são fármacos bactericidas muito 
utilizados no tratamento de infecções do trato urinário e também no 
tratamento de infecções causadas por micro-organismos resistentes aos 
agentes antibacterianos mais usuais;
• A enoxacina apresenta elevado espectro de atividade frente a bactérias 
Gram positivo e Gram negativo. É também ativo frente à Pseudomonas 
aeruginosa, bactéria altamente resistente a antibióticos.
Espectro de ação dos antibióticos
Toxicidade
• Irritação local: 
• Flebite, irritação gástrica , 
dor e abcessos
• Ototoxicidade
• Comprometimento renal
Terapêutica combinada de antibióticos
• Para obter sinergismo e reduzir a gravidade e incidência de evento 
adverso.
• Para prevenir o desenvolvimento de Resistencia bacteriana
• Prevencao de infecção em situação de alto risco
• Profilaxia: sifilis, tuberculose, gonorreia
REFERÊNCIAS
• ABRANTES, P. M. et al. Avaliação da qualidade das prescrições de 
antimicrobianos dispensadas em unidades públicas de saúde de Belo 
Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2002. Cad. Saúde Pública. v. 23, n. 1, p. 95-104, 
2007. 
• BRASIL. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 328 
de 22 de julho de 1999. Dispõe sobre requisitos exigidos para a dispensação 
de produtos de interesse à saúde em farmácias e drogarias.
• MOTA, L. M. et al. Uso racional de antimicrobianos. Medicina (Ribeirão Preto), 
v. 43, n.2, p. 164-172. 2010.

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