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Urgência e Emergência - Enfermagem

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
Prof. Fernanda Barboza
Introdução ................................................................................................6
1. Emergências Clínicas ...............................................................................7
2. Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) ......................................................9
2.1. Importância do Tema Doenças Isquêmicas ..............................................9
2.2. Abordagem da Dor Torácica .................................................................10
2.3. Descrição da Dor Torácica Isquêmica ....................................................11
2.4. Conceitos das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) .............................12
2.5. Classificação da SCA ...........................................................................14
2.6. Fatores de Risco para SCA ...................................................................14
2.7. Manifestações Clínicas do IAM ..............................................................16
2.8. Manifestações Atípicas do IAM .............................................................19
2.9. Diagnóstico de IAM ............................................................................20
2.10. Alterações do Eletrocardiograma (ECG) e o IAM ....................................21
2.11. Abordagem Pré-hospitalar do IAM: Diretrizes da SBC ............................31
2.12. Novidades da AHA no Guidelines de 2015 sobre a SCA ..........................33
2.13. Enzimas Cardíacas ............................................................................47
2.14. Passo a Passo para o Atendimento da Dor Torácica no Ambiente Pré-
hospitalar – SAMU 2016 ............................................................................52
2.15. Fibrinolíticos ....................................................................................55
2.16. Intervenção Coronária Percutânea no IAM com Supradesnivelamento do 
ST ..........................................................................................................64
2.17. Classificação Killip ............................................................................67
3. Acidente Vascular Cerebral (AVC) ............................................................67
3.1. Conceito e Classificação ......................................................................68
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
Prof. Fernanda Barboza
3.2. Fatores de Risco ................................................................................70
3.3. Manifestações Clínicas ........................................................................70
3.4. Escala de Cincinnati ............................................................................73
3.5. Diagnóstico Diferencial .......................................................................76
3.6. Atendimento do AVC no Atendimento Pré-hospitalar – SAMU 2016 ............77
3.7. AVC – H (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico) .................................86
4. O tromboembolismo Pulmonar (TEP) .......................................................86
4.1. Conceito ...........................................................................................87
4.2. Fatores de Risco TEP/TVP ....................................................................87
4.3. Diagnóstico TVP e TEP ........................................................................91
4.4. Tratamento do TEP .............................................................................93
5. Edema Agudo de Pulmão (EAP) ...............................................................95
5.1. Conceito ...........................................................................................96
5.2. Classificação ......................................................................................96
5.3. Quadro clínico ...................................................................................98
5.4. Diagnóstico .......................................................................................99
5.5. Tratamento ..................................................................................... 105
5.6. A Assistência de Enfermagem no Atendimento do EAP ........................... 111
6. Atendimento à Vítima de Crise Convulsiva (Epiléptica) ............................. 112
6.1. Conceito ......................................................................................... 112
6.2. Causas das Crises Epilépticas ............................................................. 114
6.3. Crise Complexa Generalizada ............................................................. 117
6.4. Tratamento da Crise Convulsiva ......................................................... 119
7. Crises Hipertensivas ............................................................................ 130
7.1. Conceito ......................................................................................... 131
7.2. Tipos de Crises Hipertensivas ............................................................. 131
Resumo ................................................................................................. 142
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
Prof. Fernanda Barboza
Questões Comentadas em Aula ................................................................ 154
Gabarito ................................................................................................ 187
Referências ............................................................................................ 188
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
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Introdução
Olá, amigo(a) concurseiro(a), que bom quevocê está de volta. 
Continue firme e motivado(a) nessa caminhada.
Nesta aula, iniciaremos a análise das emergências clínicas, e dentro dessa te-
mática teremos os conteúdos mais cobrados:
Síndrome Coronariana Aguda com ênfase no Infarto agudo do Miocárdio (IAM);
• Acidente Vascular Cerebral (AVC);
• Tromboembolismo Pulmonar;
• Edema Agudo de Pulmão;
• Crise Convulsiva; e
• Crise hipertensiva.
Gosto sempre de relembrar que a disciplina de urgência e emergência é muito 
importante para nossa prova, pois consta na parte específica com peso maior em 
cada questão.
Além disso, é rotina nas provas de enfermagem ser cobrado de três a quatro 
questões na temática de urgência e emergência. Dessa forma, esse bloco de aulas 
será fundamental para sua preparação.
Animado(a)? Vamos caminhando juntos na trajetória do sucesso.
Lembre-se de que para ser aprovado(a) você precisa mais do que tomar a deci-
são, você precisará de ATITUDE!
A atitude indica a necessidade de mudança de comportamento priorizando os 
estudos, buscando forças e tempo por meio da motivação. Continue priorizando 
seu objetivo de vida: a aprovação. Aproveite cada tempo disponível para estudar, 
revisar e fazer questões.
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Emergências Clínicas
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Para realização da nossa aula utilizaremos os protocolos de atendimento do 
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e alguns manuais de emergên-
cias clínicas do Ministério da Saúde (MS), como o Caderno de Atenção Básica n. 28.
Além disso, utilizaremos o Guidelines de 2015 da American Heart Association 
– AHA (Associação Americana de Cardiologia) e as Diretrizes de Síndrome Corona-
riana Aguda (SCA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outros materiais 
referenciados no final da aula.
A parte da crise epiléptica será trabalhada com as atualizações da ILAE (Inter-
national League Against Epilepsy – Liga Internacional Contra a Epilepsia) 2017, que 
modificou a classificação das crises epilépticas. Segundo o próprio manual da Liga 
o objetivo das mudanças foi:
O objetivo de tal revisão é reconhecer que alguns tipos de crises epilépticas podem 
apresentar início tanto focal quanto generalizado, permitir a classificação mesmo quan-
do o início não foi observado, incluir alguns tipos de crises epilépticas não contempladas 
na classificação anterior e adotar termos mais claros.
Todo o conteúdo será trabalhado, por meio de conhecimentos teóricos e ques-
tões, para melhor direcionamento.
1. Emergências Clínicas
Professora, o que está incluído dentro desse tema tão amplo?
Amigo(a), dentro dessa aula veremos as seguintes temáticas:
• Infarto agudo do miocárdio (IAM);
• Acidente vascular encefálico (AVC);
• Tromboembolismo (TEP);
• Edema agudo de pulmão (EAP);
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Emergências Clínicas
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• Crises convulsivas; e
• Crises hipertensivas.
Abordarei essas temáticas de forma objetiva com relação ao que é mais cobrado 
pela nossa banca.
Preciso que você relembre comigo a diferença de urgência e emergência verifi-
cadas na Aula 1:
• Define-se por URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou 
sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica 
imediata;
• Define-se por EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à 
saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exi-
gindo, portanto, tratamento médico imediato.
A emergência implica risco de vida e necessita de atendimento médico IME-
DIATO.
Dentro das emergências clínicas estão todas as situações de emergências com 
exceção das emergências traumáticas.
No nosso atendimento às emergências clínicas o objetivo é manter as funções 
vitais até o encaminhamento ao hospital para que possa ser feitos exames, con-
firmação diagnóstica e que o tratamento apropriado seja instituído para corrigir o 
problema definitivamente.
Considera-se gravemente enfermo aquele paciente que apresente sinais de 
instabilidade nos sistemas vitais do organismo, com risco iminente de morte.
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Os principais eventos agudos no adulto são as dores torácicas e abdominais e os 
sintomas neurológicos.
O primeiro tema dentro desta aula serão as síndromes coronarianas agudas 
(SCA), que incluem a angina e o infarto agudo do miocárdio (IAM).
2. Síndromes Coronarianas Agudas (SCA)
As SCA são situações bem comuns no atendimento das emergências, e por con-
ta disso é muito cobrado nas provas. No meu trabalho no serviço médico do TST 
atendo muitos casos de angina e já atendi alguns de IAM.
2.1. Importância do Tema Doenças Isquêmicas
Você sabe que as doenças cardíacas são a primeira causa de morte no Brasil e 
no mundo? Pois é, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) a doença 
isquêmica do coração é a principal causa de morte em todo o mundo, responsá-
vel por 7,4 milhões de óbitos anuais, correspondendo a 13,2% de todas as mortes. 
No Brasil, a doença isquêmica do coração também é a principal causa de óbito, 
sendo responsável por 31% das mortes cardiovasculares, ultrapassando a taxa de 
morte por acidente vascular cerebral, estimada em 30%.
Devido a essas informações estatísticas é que se tem uma grande cobrança des-
se tema nas nossas provas.
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2.2. Abordagem da Dor Torácica
Antes de falarmos do IAM é importante atentar para as características da dor 
torácica e os possíveis diagnósticos diferenciais. Por isso, vamos analisar as possí-
veis causas para a dor torácica antes de detalharmos o IAM.
A dor torácica é uma das queixas principais na sala de emergência. Cabe a 
equipe diferenciar a causa precocemente e instituir o tratamento definitivo, porém 
o atendimento geral da dor torácica baseia-se na observação das vias aéreas, da 
presença de respiração e de pulso central e na identificação de condições que cau-
sam risco iminente de morte.
Inúmeras causas de dor torácica que ameaçam a vida devem ser lembradas 
como diagnóstico diferencial:
Um dos aspectos mais importantes para essa distinção é a característica da dor 
relatada pelo paciente. Além disso, o exame físico ajuda a nortear o atendimento. 
Para a confirmação do diagnóstico são necessários os exames complementares, 
como o eletrocardiograma, as enzimas cardíacas e o exame de imagem.
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Para os diagnósticos diferenciais da dor torácica. A maioria dos episódios de dor 
torácica é de causa muscular.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina instável compõem a síndrome 
coronariana aguda (SCA).
Lembre-se de que no atendimento de qualidade o paciente com dor torácica deve 
ser feito o ECG em menos de 10 minutos.
2.3. Descrição da Dor Torácica Isquêmica
Segundo o NESCON, a descrição clássica da dor torácica na SCA é de dor, des-
conforto, queimação ou sensação opressiva localizada na região precordial ou re-
troesternal, que irradia para o ombro e/ou braço esquerdo, braço direito, pescoço 
ou mandíbula, acompanhada frequentemente de diaforese, náuseas, vômitos ou 
dispneia.
A dor pode durar alguns minutos e ceder, como nos casos de angina instável, 
ou mais de 30 minutos, como nos casos de infarto agudo do miocárdio. Por ou-
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tro lado, o paciente pode também apresentar uma queixa atípica, como mal-estar, 
indigestão, fraqueza ou apenas sudorese, sem dor.
Dor torácica do IAM maior que 30 minutos de duração.
O IAM pode acontecer sem manifestar a dor típica em idosos, mulheres e portado-
res de diabetes. Veremos isso com mais detalhes.
2.4. Conceitos das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA)
Síndrome Coronária Aguda (SCA) é um conjunto de sinais e sintomas relaciona-
dos à obstrução de uma artéria coronária, conforme a imagem a seguir:
As síndromes coronarianas agudas decorrem principalmente de ruptura da pla-
ca e obstrução de uma das artérias coronarianas: direita e os ramos da esquerda.
A angina é uma dor torácica isquêmica que pode se manifestar de várias for-
mas e tempo de duração. Na literatura podemos ter a angina estável quando a dor 
é relacionada com um esforço físico maior ou a angina instável e pode ocorrer a 
qualquer momento, inclusive no repouso. Além desses tipos de angina (estável e 
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instável) temos a angina de Prinzmetal que tem correlação com a vasoconstricção 
por vasoespasmo coronariano, o que pode ocorrer inclusive com uso de drogas.
Quando ocorre a angina é um sinal de mal perfusão coronariana e o paciente 
precisa passar por uma investigação diagnóstica para evitar a complicação: o IAM. 
É necessário fazer exames específicos, como o cateterismo cardíaco e, se necessá-
rio, a angioplastia.
Verifique essa temática na prova!
Questão 1 (EBSERH/AOCP/2015) O infarto agudo do miocárdio possui como uma 
de suas principais características
a) o acometimento principalmente de homens com menos de 45 anos.
b) a elevação rapidamente das enzimas hepáticas.
c) a dor leve e com menos de 10 minutos de duração.
d) o fato de a pressão diastólica sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg.
e) a existência de oclusão de uma artéria ou ramo de coronária.
Letra e.
a) Errada. O fator de risco para IAM é para homens maiores de 45 anos e não 
menores.
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b) Errada. As enzimas são cardíacas e não hepáticas.
c) Errada. No infarto a dor é forte e perdura por mais de 30 minutos.
d) Errada. A pressão diastólica é que pode apresentar valores maiores que 180 
mmHg, e não a diastólica, mesmo assim não é sempre.
2.5. Classificação da SCA
A SCA, conforme a alteração no eletrocardiograma (ECG), é dividida em dois 
grandes grupos: SCA sem elevação de segmento ST (SCAsSST) e SCA com ele-
vação do segmento ST (SCAcSST).
A elevação do segmento ST é detectada por meio do exame de ECG. Mas lem-
bre-se de que o ECG pode estar normal e o paciente apresentar o IAM. Para fechar 
o diagnóstico do IAM, além do ECG, é necessária avaliação clínica (sinais e sinto-
mas) e as enzimas cardíacas (troponinas, CK-MB, mioglobina).
2.6. Fatores de Risco para SCA
Durante o atendimento de emergência é importante identificar os fatores de 
risco para SCA com objetivo de quantificar a possibilidade de ser um IAM. Quanto 
maior o número de fatores de risco maior a chance de a dor precordial ser um IAM.
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Fatores de risco da SCA incluem: idade, diabetes, hipertensão, obesidade, 
tabagismo, colesterol elevado, sedentarismo e histórico familiar, esses fatores de 
risco devem ser questionados no atendimento a dor torácica.
Esse conteúdo é muito cobrado em provas. Vamos praticar?
Questão 2 (FCC/TRF-4ª REGIÃO/2010) As síndromes coronarianas agudas têm 
como fatores predisponentes
a) a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão e o diabetes.
b) o acidente vascular encefálico, a trombose venosa profunda, a hipertensão e o 
diabetes.
c) o sedentarismo, a taquisfigmia, a idade e o sexo.
d) a obesidade, a taquisfigmia, o tabagismo e a dislipidemia.
e) o acidente vascular encefálico, a dislipidemia, o sedentarismo e a hipertensão 
arterial.
Letra a.
Não são fatores de risco para a SCA: AVC, TVP, taquisfigmia.
Questão 3 (CONSULPLAN/TRF-2ª REGIÃO/2017) “Paciente, 55 anos, chega ao 
serviço com quadro de dor no peito irradiada para o braço esquerdo; relata ter 
HAS, DM e dislipidemia.” Dentre as doenças mais comuns no Brasil e no mundo, 
assinale, a seguir, a doença apresentada pelo paciente e a mais prevalente.
a) Osteocondrite.
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b) Broncopneumonia.
c) Aneurisma cerebral.
d) Infarto agudo do miocárdio.
Letra d.
Observe a importância de associar os fatores de risco com o diagnóstico do IAM nas 
emergências.
2.7. Manifestações Clínicas do IAM
O IAM altera vários sistemas do nosso corpo, manifestando sintomas importan-
tes, vamos diferenciá-los por grupos:
• Cardiovasculares: palpitação, o início recente de sopro, distensão venosa 
jugular e alterações do ECG;
• Respiratórias: dispneia, taquipneia e estertores(se o IAM tiver causado 
congestão pulmonar);
• Gastrintestinais: náuseas e vômitos;
• Geniturinários: redução do débito urinário;
• Cutâneos: pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação sim-
pática);
• Neurológicos: ansiedade, inquietação e tonturas.
Veja as questões a seguir.
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Questão 4 (UFMA/2016) São sinais e sintomas mais característicos de um infarto 
agudo do miocárdio (IAM):
a) Dor precordial, sudorese, sede e torpor
b) Dor torácica, tontura, sudorese, hipotensão arterial e vômito
c) Hipotensão arterial, anorexia, torpor e sede
d) Dor epigástrica e precordial, tontura, sudorese, náuseas e vômito
e) Hipertensão, vômito, sudorese e torpor.
Letra d.
Observe os sintomas do IAM típico: dor torácica persistente importante, especial-
mente associada a sudorese e dispneia, e instabilidade hemodinâmica. Náuseas e 
vômito podem estar presentes.
Estão errados os seguintes sintomas: sede, torpor e anorexia.
Questão 5 (PREFEITURA DO RJ/2016) Dor torácica que ocorre de forma repen-
tina e contínua, acompanhada de dispneia, náuseas, vômitos, sudorese e palidez, 
são manifestações clínicas da seguinte doença:
a) estenose mitral
b) infarto agudo do miocárdio
c) estenose aórtica
d) endocardite infecciosa
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Letra b.
Dor torácica contínua, associada a dispneia, náuseas e vômito é sinal de IAM.
Questão 6 (AOCP/2016/EBSERH) Paciente do sexo masculino, 54 anos, chegou 
acompanhado de seu filho, apresentando-se pálido, com sudorese e náuseas. Quei-
xava-se de dor precordial de forte intensidade irradiando para o pescoço, dor epi-
gástrica e dispneia. O paciente possivelmente estava com um quadro de
a) edema pulmonar agudo.
b) trombose venosa profunda.
c) derrame pleural.
d) choque hipovolêmico.
e) infarto agudo do miocárdio.
Letra e.
Observe que muitas questões estão cobrando os sinais e sintomas do IAM, então 
memorize: dor, desconforto, queimação ou sensação opressiva localizada na região 
precordial ou retroesternal, que irradia para o ombro e/ou braço esquerdo, braço 
direito, pescoço ou mandíbula, acompanhada frequentemente de diaforese, náuse-
as, vômitos ou dispneia.
Questão 7 (IBFC/EBSERH/2016) São sinais clínicos da Síndrome Coronariana 
Aguda (SCA):
a) Náuseas, vômitos, claudicação intermitente e cianose
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b) Febre, dispneia, claudicação intermitente e palidez cutânea
c) Dor precordial, sudorese, claudicação intermitente e queimação epigástrica
d) Dispneia, sudorese, vômitos e febre
e) Dor precordial, sudorese, dispneia e náuseas
Letra e.
Lembre-se de que não são sinais de SCA: febre, claudicação intermitente e cianose.
2.8. Manifestações Atípicas do IAM
É importante destacar que a manifestação do IAM pode ser atípica e sem dor, 
o que ocorre com pacientes idosos e portadores de diabetes. A SBC reforça que são 
características de risco para manifestação atípica de IAM:
• idosos;
• sexo feminino;
• diabetes mellitus;
• insuficiência cardíaca;
• pacientes que usam marcapasso.
Questão 8 (FCC/TRT-20ª REGIÃO/2016) Durante um episódio de Infarto Agudo 
do Miocárdio – IAM em idosos, mulheres e diabéticos a dor torácica pode não estar 
presente. Estes pacientes podem apresentar-se, nesse quadro denominado equi-
valente isquêmico, com
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a) paraplegia e hipertermia.
b) taquipneia e disúria.
c) tosse produtiva e paraplegia.
d) dispneia e erisipela periférica.
e) náusea e/ou vômitos e palpitações.
Letra e.
Nos pacientes mulheres, idosos e diabéticos ocorre o infarto de forma atípica, po-
dendo manifestar náusea e/ou vômitos e palpitações.
2.9. Diagnóstico de IAM
Segundo a SBC, para que o diagnóstico de infarto seja confirmado pelo menos 
um dos cinco critérios deve ser satisfeito:
• Sintomas de isquemia miocárdica;
• Alterações do segmento ST/onda T ou bloqueio completo de ramo esquerdo 
novos;
• Desenvolvimento de ondas Q patológicas no ECG (evidencia necrose tecidu-
al);
• Perda de músculo miocárdico viável ou alteração de motilidade segmentar por 
exame de imagem (ecocardiograma);
• Identificação de trombo intracoronário por angiografia ou autópsia.
Confira no quadro a nova classificação de IAM segundo a terceira redefinição 
universal-SBC:
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Tipo Descrição
1 IAM espontâneo (ruptura de placa, erosão ou dissecção de vaso).
2
IAM secundário por desequilíbrio isquêmico (espasmo, embolia, hiperten-
são, anemia).
3 IAM seguido de óbito sem coleta de enzimas.
4 A IAM relacionado a ICP.
4B IAM relacionado a trombose de stent.
5 IAM relacionado a cirurgia e revascularização miocárdica.
2.10. Alterações do Eletrocardiograma (ECG) e o IAM
O ECG é o registro da atividade elétrica do coração. A onda P representa a ati-
vidade elétrica dos átrios, enquanto a onda QRS representa a despolarização dos 
ventrículos e a onda T a repolarização ventricular, conforme imagem a seguir:
As isquemias miocárdicas podem ser demostradas por alterações do ECG. Mas 
antes de abordarmos essas alterações, vamos entender as derivações e sua relação 
com os eletrodos.
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Para realizar o ECG é necessário conhecer as derivações e onde colocar 
os eletrodos, cada derivação representa uma área do coração e tem corre-
lação com a artéria que nutre aquele segmento cardíaco.
Observe as derivações periféricas:
• DI – braço direito e braço esquerdo;
• DII – braço direito e pé;
• DIII – braço esquerdo e pé;
• aVF – eletrodo explorador do pé;
• aVL – eletrodo exploradordo braço esquerdo; e
• aVR – eletrodo explorador do braço direito.
Essas derivações periféricas são captadas com os eletrodos colocados nos mem-
bros superiores e inferiores:
As derivações precordiais são:
• V1 – Quarto espaço intercostal linha para esternal direita;
• V2 – Quarto espaço intercostal linha para esternal esquerda;
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• V3 – Entre V2 e V4;
• V4 – Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
• V5 – Quinto espaço intercostal linha axilar anterior;
• V6 – Quinto espaço intercostal, linha axilar média.
Observe na imagem a seguir as derivações percordiais:
A nossa banca gosta de cobrar a colocação desses eletrodos e sua correlação 
com a derivação.
Questão 9 (FCC/TRT-3ª REGIÃO/2015) No eletrocardiograma há três tipos de 
derivações: bipolares, unipolares periféricas e unipolares torácicas. Constitui uma 
derivação unipolar torácica e a respectiva posição do eletrodo.
a) aVF: eletrodo explorador no membro superior esquerdo.
b) DII: eletrodos situados entre o braço direito e a perna esquerda e o eletrodo 
explorador na extremidade da perna esquerda.
c) V1: eletrodo no 2º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno.
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d) V4: eletrodo no 5º espaço intercostal sobre a linha média clavicular esquerda.
e) aVR: eletrodo explorador no membro superior direito.
Letra d.
a) Errada. aVF é uma derivação unipolar e representa o eletrodo explorador do pé.
b) Errada. DII é bipolar entre o braço direito e o pé.
c) Errada. V1 é uma derivação unipolar resultado da colocação do eletrodo no 4º 
espaço intercostal ao lado do externo à direita.
e) Errada. aVR eletrodo explorador do braço direito.
DICA
A letra a de aVR, aVF e aVL significa absoluto, o poten-
cial elétrico é em apenas um ponto – absoluto. A Letra 
d da derivação DI, DII e DIII significa “diferença de po-
tencial”, como é diferença logo é bipolar porque precisa 
de dois pontos para fazer a diferença.
Vamos agora entender a correlação entre o ECG e o IAM?
Quando uma derivação está apresentando supra ou infradesnivelamento do seg-
mento ST ou inversão de onda T, sabemos que determinada artéria está obstruída 
e que a parte específica do coração está com isquemia tecidual.
Essa correlação poderemos acompanhar por meio da tabela a seguir:
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Localização da isquemia Derivações Artérias
Anterior
Ântero – septal V2 e V3
Anterior V2, V3 e V4
Anterior extenso V1 a V6
DA – descendente anterior 
(ramo da coronária E)
Lateral
Lateral V5 e V6
Lateral alto DI e aVL
Cx – Circunflexa (ramo da 
Coronária E)
Posterior V7 e V8
Cx ou CD – coronária 
direita
Inferior DII, DIII e aVF CD
VD V3R e V4R CD
Fonte: Eliane Cintra – Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo
Para diagnóstico correto da dor torácica é necessária a realização de um ECG, 
que deve ser realizada o mais precoce possível (ideal 10 minutos) e pela técnica de 
12 derivações, a interpretação do ECG deve ser feita por médico ou profissional 
de saúde treinado, segundo informações do último Guidelines 2015 da AHA.
Veja questões interessantes sobre a correlação do ECG e o IAM!
Questão 10 (UFMT/2017) Em relação às Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) 
e à realização do Eletrocardiograma (ECG) pré-hospitalar e sua interpretação, con-
forme as Diretrizes da AHA (2015), assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O ECG pré-hospitalar de 6 derivações deve ser realizado imediatamente em pa-
ciente com suspeita de SCA.
b) Os profissionais treinados não médicos podem fazer a interpretação do ECG 
para determinar se o traçado mostra evidências de Infarto Agudo do Miocárdio com 
Supra ST (IAMST).
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c) Pode-se utilizar a interpretação assistida do ECG por computador em conjunto 
com a interpretação de um médico ou profissional treinado para reconhecer o In-
farto Agudo do Miocárdio com Supra ST (IAMST).
d) A notificação do hospital receptor e/ou ativação pré-hospitalar do laboratório de 
hemodinâmica deve ocorrer para todos os pacientes com IAMST que tenham sido 
identificados no ECG pré-hospitalar.
Letra a.
O ECG é de 12 derivações.
Questão 11 (SESA/IBFC/2016) Paciente DSC, 78 anos, sexo feminino, foi admi-
tido na Unidade de Emergência com dor torácica. Foi realizado eletrocardiograma 
(ECG) da paciente, conforme figura abaixo, que indica:
a) Supradesnivelamento do segmento ST.
b) Infradesnivelamento do segmento ST.
c) Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).
d) Inversão da Onda T.
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Letra b.
As alterações do IAM no ECG podem se manifestar com supra ou infradesnivela-
mento do segmento ST, além disso pode manifestar inversão de onda T.
Questão 12 (IBFC/EBSERH/2016) O infarto agudo do miocárdio e a angina ins-
tável caracterizam a síndrome coronariana aguda. A figura abaixo representa uma 
das alterações eletrocardiográficas encontrada nessa síndrome, denominada.
a) Supradesnivelamento do segmento ST
b) Infradesnivelamento do segmento ST
c) Fibrilação ventricular
d) Inversão da Onda T
e) Taquicardia ventricular
Letra d.
Entre as manifestações eletrocardiográficas do IAM encontram-se o supra ou in-
fradesnível de ST e inversão de onda T. Nessa figura a inversão de onda T é nítida 
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sendo o gabarito da questão. Mas observe que a onda Q também está presente e 
de grande proporção que indica um infarto antigo associado.
Questão 13 (AOCP/2015) Para paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM), 
indicam um IAM de parede anterior, no ECG deste paciente, asalterações nas 
seguintes derivações:
a) II, III e AVF.
b) I, AVL, V5 e V6.
c) V3R a V6R.
d) V1 a V4.
e) nenhuma.
Letra d.
A parede anterior do coração é irrigada pela artéria descendente anterior e é ma-
nifestada no ECG por meio das derivações precordiais.
Lembre-se da nossa tabela de correlações retiradas do livro de Eliane Cintra:
Localização da isquemia Derivações Artérias
Anterior
Ântero –septal V2 e V3
Anterior V2, V3 e V4
Anterior extenso V1 a V6
DA – descendente anterior 
(ramo da coronária E)
Lateral
Lateral V5 e V6
Lateral alto DI e aVL
Cx – Circunflexa (ramo da 
Coronária E)
Posterior V7 e V8
Cx ou CD – coronária 
direita
Inferior DII, DIII e aVF CD
VD V3R e V4R CD
Fonte: Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo – Eliane Cintra.
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Professora é muita coisa para memorizar, também acho, mas fazer o que?
Encara e decora, principalmente parede inferior DII, DIII e aVF e a parede an-
terior-derivações precordiais.
Como vimos, o ECG padrão é formado por 12 derivações, seis do plano frontal 
(I, II, III, aVR, aVL, aVF) e seis do plano horizontal (V1, V2, V3, V4, V5 e V6). Deri-
vações adicionais podem ser empregadas em certas situações, como as precordiais 
direitas (principais: V3R, V4R) e as chamadas derivações posteriores (V7-V9). Es-
sas derivações diferentes servem para avaliar infarto de ventrículo direito e infarto 
de parede posterior.
Veja outra questão!
Questão 14 (AOCP/2015) Paciente chega com dor torácica (que se iniciou há me-
nos de duas horas) ao pronto-socorro. Foi realizado um ECG, apresentado a seguir. 
Qual é o diagnóstico mais provável e o possível tratamento mais eficaz?
a) Angina instável; heparinização plena com heparina de baixo peso molecular 
(HBPM).
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b) Infarto agudo do miocárdio; trombólise mecânica ou química, conforme dispo-
nibilidade.
c) Dissecção aguda da aorta; correção urgente da dissecção com cirurgia aberta.
d) Embolia pulmonar; anticoagulação imediata plena com Rivaroxabana ou HBPM.
e) Ruptura de aneurisma de parede cardíaca; cirurgia cardíaca de urgência, endo-
vascular.
Letra b.
Observe que o paciente apresenta a dor típica torácica e supradesnível de ST, além 
de inversão de onda T, confirmando o diagnóstico de IAM, o que deve ser tratado 
com reperfusão miocárdica que pode ser mecânica com colocação de stent (angio-
plastia) ou química com uso de fibrinólise (trombolítico). Não se preocupe, veremos 
o tratamento do IAM mais adiante.
Vamos trazer para você algumas considerações da Sociedade Brasileira de Cardio-
logia relacionada ao ECG e o IAM.
Monitorização eletrocardiográfica na fase aguda:
• A monitorização eletrocardiográfica é recomendada a todos os pacientes com 
suspeita de SCA, a partir do primeiro contato médico;
• As arritmias cardíacas e os distúrbios de condução são frequentes nas pri-
meiras horas do IAM, e sua identificação deve ser imediata para adequada 
intervenção;
• A monitorização permite adequada identificação de arritmias, assim como de 
alterações do segmento ST;
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• A presença de flutuações do segmento ST é comum e frequentemente as-
sintomática, mas pode representar reoclusão coronariana e está associada a 
eventos adversos, como óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade 
de revascularização urgente;
• A monitorização será suspensa entre 12 a 24 horas após a estabilização clí-
nica;
• É importante frisar que o IAM com alterações de ST representam 45 a 
60% dos pacientes;
• 50% dos pacientes com IAM podem não apresentar tais alterações;
• É importante fazer vários ECGs seriados que permite a identificação de novos 
episódios de isquemia sintomáticos (alterações de ST) ou até com arritmias 
secundárias ao IAM.
2.11. Abordagem Pré-hospitalar do IAM: Diretrizes da SBC
Segundo a SBC, o atendimento pré-hospitalar tem como principal objetivo redu-
zir o tempo entre o início do evento isquêmico/necrose muscular até o tratamento 
efetivo, restaurando a perfusão miocárdica.
Atendimento pré-hospitalar do IAM: reduz o tempo entre o início do evento is-
quêmico/necrose muscular até o tratamento efetivo.
Além disso, é nesse momento que podemos reduzir a morte nas primeiras horas 
intervindo, por exemplo, no mecanismo mais frequente de morte, que é a Fibrila-
ção Ventricular (FV) e cuja única forma de reversão é por meio da desfibrilação.
Resumo atendimento pré-hospitalar do IAM:
• Reconhecer sintomas (inclusive atípicos);
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• ECG precoce de 12 derivações;
• Reduzir o tempo pré-hospitalar para o diagnóstico e o tratamento inicial do 
IAMCST;
• Administração de fibrinolíticos na impossibilidade de Intervenção Coronariana 
Percutânea (ICP) ou expectativa de transporte/transferência (tempo “primei-
ro contato médico-balão”) > 120 minutos para hospital com ICP;
• Pacientes com contraindicação de fibrinolítico; evoluindo com choque cardio-
gênico ou insuficiência cardíaca aguda grave; ou com Parada Cardiorrespira-
tória (PCR) revertida devem ser encaminhados para centro com hemodinâmi-
ca independentemente do tempo dos sintomas.
Obs.: � o tempo porta balão (realização da angioplastia) ideal é de 90 minutos.
Questão 15 (FCC/TCE-PI/2014) Após episódio de estresse, um trabalhador apre-
senta dor torácica em aperto, com irradiação para mandíbula e dorso, acompanha-
da de náuseas, palidez cutânea e sudorese. Ao eletrocardiograma, identifica-se 
infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST.
Nessa situação, a equipe especializada hospitalar deve realizar, prioritariamente, a
a) revascularização miocárdica como primeira opção de tratamento.
b) restauração do fluxo coronariano em até 24 horas do início dos sintomas.
c) administração de medicamento de ação inotrópica positiva em até 60 minutos 
da admissão no serviço de saúde.
d) administração de agente trombolítico para infusão em até 6 horas da admissão 
no serviço de emergência.
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e) realização de angioplastia coronariana primária, em até 90 minutos à admissão 
hospitalar.
Letra e.
O tempo porta balão é de 90 minutos.
a) Errada. A revascularização não é a primeira opção, mas sim a intervenção co-
ronariana percutânea (angioplastia).
d) Errada. O salvamento máximo do miocárdio ocorre quando a aplicação de fi-
brinolítico é feita em curto espaço de tempo (ideal <30 minutos; possível até 12 
horas) após o início dos sintomas, permitindo um retorno ao fluxo normal em 54% 
dos casos tratados com t-PA (Tenecteplase) e heparina e em 33% dos casos tra-
tados com estreptoquinase (SPK). A fibrinólise pode limitar o tamanho do infarto, 
preservar a função VE e reduzir a mortalidade.
O termo correto é fibrinolítico, mas é normal as bancas e a literatura cobrar o termo 
trombolítico.
2.12. Novidades da AHA no Guidelines de 2015 sobre a SCA
Atenção para as recomendações da AHA. Há grande chance desses tópicos se-
rem cobrados na sua prova:
• O ECG pré-hopsitalar de 12 derivações deve ser realizado imediatamente em 
pacientes com suspeita de SCA;
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• Profissionais treinados não médicos, podem fazer a interpretação do ECG 
para determinar se o traçado mostra evidências de IAMST;
• Pode-se usar a interpretação do ECG assistida por um computador em con-
junto com a interpretação por um médico ou profissional treinado para reco-
nhecer o IAMST;
• A notificação do hospital receptor e ou a ativação pré-hospitalar do laborató-
rio de hemodinâmica devem ocorrer para todos os pacientes com IAMST que 
tenham sido identificados no ECG pré-hospitalar;
• Quando a fibrinólise pré-hospitalar estiver disponível nas unidades de trata-
mento do IAMST e for possível fazer o transporte direto a um centro de ICP 
deve-se dar preferência a triagem pré-hospitalar e ao transporte direto ao 
centro de ICP, por haver uma redução de hemorragia intracraniana. Contudo, 
não há nenhuma evidência de benefícios de uma terapia sobre a outra em 
termos de mortalidade;
• Em pacientes adultos com IAMST no serviço de emergência sem capacidade 
de realizar ICP, deve-se remover para um hospital com centro de ICP em vez 
fibrinólise imediata no hospital. Se o tempo de remoção não for hábil reco-
menda-se a fibrinólise. Caso seja feita a fibrinólise deve-se realizar imediata-
mente uma angiografia de rotina nas primeiras 3 a 6 horas e até 24h;
• A administração da heparina não fracionada no ambiente pré-hospitalar não 
mostrou oferecer benefícios adicionais em comparação com a administração 
no hospital;
• O uso de oxigênio só é benéfico quando a saturação de O2 estiver menor que 
94% (ou seja hipoxemia).
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Atendimento da SCA – Diretrizes da SBC. O atendimento do IAM pela SBC inclui 
os seguintes tópicos:
Questão 16 (FCC/TJ-PA/2009) O atendimento farmacológico de emergência, atu-
almente preconizado nas Síndromes Coronarianas Agudas, inclui o uso de
a) adenosina, atropina, epinefrina e morfina.
b) oxigênio, epinefrina, atropina e dopamina.
c) epinefrina, atropina, nitroglicerina e adenosina.
d) oxigênio, aspirina, morfina e nitroglicerina.
e) morfina, verapamil, epinefrina e lidocaína.
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Letra d.
Observe na imagem anterior que o tratamento das SCA inclui: oxigênio, aspirina, 
nitroglicerina, morfina, além disso os betabloqueadores, fibrinolíticos e interven-
ções de desobstruções rápidas como a angioplastia.
Vamos detalhar cada um desses aspectos com você.
Administração de Oxigênio
É indicada sua administração rotineira em pacientes com saturação de oxigênio 
< 94%, congestão pulmonar ou na presença de desconforto respiratório. Quando 
utilizada de forma desnecessária, a administração de oxigênio por tempo 
prolongado pode causar vasoconstrição sistêmica, e aumento da resistên-
cia vascular sistêmica e da pressão arterial, reduzindo o débito cardíaco, sendo, 
portanto, prejudicial.
Uso de O2 no IAM apenas se saturação de O2 < 94%.
Tratamento da Dor (Morfina)
O uso da morfina endovenosa diminui o consumo de oxigênio pelo mio-
cárdio isquêmico, provocado pela ativação do sistema nervoso simpático. A dose 
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inicial é de 2 a 8 mg (geralmente suficiente para aliviar a dor e a ansiedade). Com a 
monitorização da pressão arterial, essas doses podem ser repetidas a intervalos de 
5 a 15 minutos. Em caso de não disponibilidade da morfina ou de hipersensibilidade 
ao medicamento, pode ser substituído pelo sulfato de meperidina (dolantina), em 
doses fracionadas de 20 a 50 mg.
Tratamento da dor e ansiedade no IAM: morfina ou meperidina (Dolanti-
na® como segunda opção). Ansiedade muito forte pode usar Diazepam (mas não 
de rotina).
Questão 17 (FCC/TRF-4ª REGIÃO/2010) Um dos medicamentos utilizado nas sín-
dromes coronárias agudas, associado ao correto e respectivo mecanismo de ação, 
corresponde
a) à vasopressina, por causar vasodilatação periférica e coronariana.
b) ao sulfato de morfina, por diminuir a demanda de oxigênio miocárdico.
c) à naloxona, por bloquear os canais de cálcio e magnésio.
d) ao cloreto de potássio, por melhorar a oxigenação tecidual quando não há cir-
culação coronariana.
e) à epinefrina, por ter efeito inotrópico negativo.
Letra b.
O uso da morfina objetiva reduzir a dor, a ansiedade e diminuir a demanda de O2 
pelo miocárdio.
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a) Errada. A vasopressina é um vasoconstrictor sistêmico potente e também atua 
na reabsorção renal de água.
c) Errada. A naloxona é um antagonista utilizado na intoxicação por opioides, in-
clusive reverte o efeito da morfina.
d) Errada. O cloreto de potássio é utilizado para correção de distúrbios hidroele-
trolíticos que causam hipopotassemia.
e) Errada. Para as síndromes coronarianas agudas a epinefrina (adrenalina) possui 
efeito inotrópico (força) e cronotrópico (ritmo) positivo, ou seja, aumenta:a 
frequência cardíaca, contratilidade miocárdica, PA, melhora a perfusão coronariana 
e é vasoconstritora. Além disso, possui efeito broncodilador, sendo útil na asma e 
choque anafilático.
Nitratos
Aluno(a), os nitratos são muito utilizados no atendimento da dor torácica. Po-
dem ser utilizados na formulação sublingual (nitroglicerina, mononitrato de isossor-
bida (monocordil) ou dinitrato de isossorbida (isordil), para reversão de eventual 
espasmo e/ou para alívio da dor anginosa. Também estão recomendados para con-
trole da hipertensão arterial ou alívio da congestão pulmonar, se presentes.
Estão contraindicados na presença de hipotensão arterial (Pressão Arte-
rial Sistólica – PAS < 90 mmHg) e quando houver suspeita de comprometimento 
do Ventrículo Direito (VD).
A dose sublingual preconizada é de nitroglicerina (0,4 mg), mononitrato de 
isossorbida (5 mg) ou dinitrato de isossorbida (5 mg). Devem ser administradas no 
máximo três doses, separadas por intervalos de 5 minutos.
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Questão 18 (HU-UFPI/IADES/2013) O manejo correto no atendimento de emer-
gência a pacientes com síndromes coronarianas agudas inclui o uso de oxigênio, 
aspirina, morfina e
a) atropina.
b) nitroglicerina.
c) lidocaína.
d) epinefrina.
Letra b.
A nitroglicerina é um vasodilatador coronariano e ajuda para reestabelecer o fluxo 
sanguíneo no miocárdio.
Questão 19 (IBFC/PREFEITURA DE CAMPINAS/2010) Quanto ao atendimento 
pré-hospitalar de um paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM), é incorreto 
afirmar que
a) se deve iniciar oxigenoterapia a 3L/min.
b) a fibrinólise é alternativa válida, para casos nos quais se prevê retardo na che-
gada ao hospital.
c) não se recomenda, atualmente, o uso rotineiro de nitratos por via sublingual.
d) o ácido acetilsalicílico deve ser empregado em todos os casos.
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Letra c.
O nitrato via sublingual é indicado.
Vale relembrar que o uso de O2 será indicado apenas se o paciente apresentar Sat 
O2 < 94%.
Vamos aproveitar essa questão para comentar a importância da fibrinólise pré-
-hospitalar?
Fibrinólise Pré-hospitalar – SBC
Para a fibrinólise pré-hospitalar, o fibrinolítico de eleição é a Tenecteplase 
(TNK-tPA) que é utilizada em dose única (bólus 5 a 10 segundos).
O retardo máximo aceitável para a realização da estratégia invasiva de ICP pri-
mária é de 120 minutos ou, idealmente, 90 minutos. Na impossibilidade de Inter-
venção Coronariana Percutânea (ICP) ou expectativa de tempo “primeiro contato 
médico-balão” superior a 90 minutos, o uso de fibrinolítico deve ser uma opção, 
desde que não haja contraindicação. Em qualquer das indicações para uso do fibri-
nolítico pré-hospitalar, necessariamente deve estar presente um médico capacita-
do, em ambulância equipada com ECG para diagnóstico e monitorização contínua, 
além de haver material para prover cardioversão elétrica, e equipamentos e medi-
camentos recomendados para uso em parada cardíaca.
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Ácido Acetilsalicílico
Único antinflamatório indicado rotineiramente para todos os pacientes com 
suspeita de IAM, eventualmente como automedicação, exceto nos casos de con-
traindicação (alergia ou intolerância ao medicamento, sangramento ativo, hemofilia 
e úlcera péptica ativa).
Pacientes com maior risco de doença coronária devem ser instruídos por seus mé-
dicos assistentes a tomar Ácido Acetilsalicílico (AAS) não tamponado em situações 
emergenciais de dor torácica.
É o antiplaquetário de eleição a ser utilizado no IAM.
A dose recomendada é de 160 mg a 325 mg de forma mastigável quando do 
primeiro atendimento, ainda antes da realização do ECG.
Questão 20 (IBFC/EBSERH/2016) Um homem, 55 anos, estava caminhando na 
praça do centro da cidade e sentiu uma dor torácica, que sugere origem cardíaca. 
O colega que estava próximo correu para socorrê-lo. Como o prestador de primei-
ros socorros observou que o homem estava com sinais e sintomas sugestivos de 
infarto agudo do miocárdio e que relatou não ter alergia ou contraindicação a me-
dicamento, enquanto aguardava o serviço de atendimento médico de urgência:
a) Iniciou a reanimação cardiopulmonar, com compressões torácicas.
b) Incentivou-o a tomar um comprimido de aspirina para adultos.
c) Iniciou a reanimação cardiopulmonar, com ventilações de resgate.
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d) Incentivou-o a tomar um comprimido de vitamina C
e) Permaneceu ao lado dele, pois apenas os profissionais de saúde podem tomar 
condutas de primeiros socorros.
Letra b.
A dor torácica deve ser prontamente tratada com AAS até a chegada do serviço 
médico.
Clopidogrel
Segundo a SBC, as evidências para o uso do clopidogrel no IAMCST se referem 
ao seu uso combinado ao AAS e em pacientes que receberam terapia trombolítica 
inicial, demonstrando seu benefício em reduzir eventos cardiovasculares maiores.
O benefício foi maior quanto mais precoce foi administrado o medicamento e 
quando foi utilizada uma dose de ataque (300 mg).
Questão 21 (IBFC/EBSERH/2016 ENFERMEIRO) Na Síndrome Coronariana Agu-
da (SCA), o medicamento que tem ação na redução plaquetária pela via do difos-
fato de adenosina, reduzindo a progressão do evento trombótico é:
a) Nitrato
b) Varfarina
c) Aspirina
d) Clopidogrel
e) Heparina
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Letra d.
De acordo com a Revista Brasileira de Cardiologia os Antiagregantes plaquetários 
(Clopidogrel) é inibidor seletivo da adenosina difosfato-ADP (indutor da agregação 
plaquetária), não tendo efeito direto no metabolismo do ácido aracdônico. Seu efei-
to na inibição da agregação plaquetária induzida pelo colágeno e trombina têm um 
papel secundário em seu mecanismo de ação.
Questão 22 (IBFC/EBSERH/2013) São características gerais farmacológicas do 
medicamento clopidogrel na Síndrome Coronariana Aguda (SCA)
a) Atua na redução da ativação plaquetária pela via do difosfato de adenosina, re-
duzindo a progressãodo evento trombótico.
b) Atua inibindo o tromboxano A2, impedindo a agregação plaquetária.
c) Impede a conversão dos fatores de coagulação e, consequentemente, a forma-
ção de fibrina.
d) Bloqueia os receptores B1 do coração, resultando na diminuição da frequência 
cardíaca, com consequente redução no consumo de oxigênio pelo miocárdio.
Letra a.
Na Síndrome Coronariana Aguda (SCA), o medicamento que tem ação na redução 
plaquetária pela via do difosfato de adenosina, reduzindo a progressão do evento 
trombótico é o clopidogrel.
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Continuaremos com a análise das medicações no tratamento das SCA com re-
sumo das diretrizes da SBC.
Anticoagulantes
A enoxaparina deve ser administrada quando do diagnóstico do IAMCST. Embo-
ra a enoxaparina não tenha demonstrado redução de mortalidade, houve redução 
do desfecho primário de morte ou infarto do miocárdio não fatal sem um aumento 
importante de sangramento.
Betabloqueadores
Na ausência de contraindicações, essa classe de medicamentos deve ser inicia-
da, de preferência por via oral, após a admissão do paciente. Não existem, até o 
momento, dados sobre a avaliação sistemática de seu emprego na fase pré-hospi-
talar.
A recomendação atual é de se utilizar o betabloqueador por via oral nas primei-
ras 24 horas, reservando-se a via endovenosa para casos selecionados, como em 
pacientes hipertensos e taquicárdicos.
Recomenda-se iniciar o betabloqueador e titular sua dose para um alvo de 60 
batimentos por minutos.
Questão 23 (AOCP/EBSERH/2015) No tratamento do infarto agudo do miocárdio 
com elevação do segmento ST são utilizados diferentes tipos de drogas. Sobre es-
tas drogas, é correto afirmar que o/a
a) morfina e nitratos são drogas psicoativas que causam analgesia.
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b) enoxaparina e heparina não fracionada são fibrinolíticos.
c) propranolol e metoprolol são bloqueadores dos canais de cálcio.
d) ácido acetilsalicílico e derivados tienopiridínicos são antiplaquetários.
e) fenilalquilaminas e benzoadizepínicos são betabloqueadores.
Letra d.
Ticagrelor, um antagonista reversível, não tienopiridínico, que inibe diretamente o 
receptor da superfície das plaquetas, tem início de ação mais rápido que o clopido-
grel.
a) Errada. A morfina é um opioide e o nitrato é um vasodilatador coronariano.
b) Errada. A enoxaparina e heparina são anticoagulantes, e não fibrinolíticos.
c) Errada. Propranolol e metoprolol são betabloqueadores.
e) Errada. Fenilalquilaminas (verapamil) é um bloqueador dos canais de cálcio e 
os benzoadizepínicos são sedativos.
Magnésio (Contraindicado)
Diversas evidências originadas de ensaios clínicos randomizados e metanálises 
não demonstraram benefício da terapia com magnésio, esse medicamento não é 
recomendado em pacientes com IAMCST.
Bloqueadores dos Canais de Cálcio (Não são Indicados de Rotina)
Existem três subgrupos de antagonistas dos canais de cálcio, quimicamente 
distintos e com efeitos farmacológicos diferentes: os derivados diidropiridínicos 
(nifedipina e amlodipina), as fenilalquilaminas (verapamil) e os benzotiazepínicos 
(diltiazem), que agem bloqueando os canais de cálcio.
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A nifedipina e a amlodipina ocasionam mais vasodilatação arterial periférica; o 
verapamil pode induzir ao Bloquei Atrioventricular; e o diltiazem retarda a condu-
ção AV.
No controle de sintomas anginosos, esses medicamentos são tão eficientes 
quanto os betabloqueadores; porém não reduzem a incidência de angina refratá-
ria, infarto ou óbito. Por causa dessas características, não é recomendado o em-
prego rotineiro de antagonistas dos canais de cálcio, sendo em particular 
contraindicado o uso isolado da nifedipina de liberação curta, por conta do 
desenvolvimento de hipotensão com ativação reflexa simpática levando a 
taquicardia.
Os demais têm seu uso reservado para situações especiais, como por exemplo:
• controlar sintomas isquêmicos refratários em pacientes que já recebem nitra-
tos e betabloqueadores em doses plenas e adequadas;
• pacientes que não toleram o uso de nitratos ou betabloqueadores ou ainda 
nos casos de angina variante.
Uso de Inibidor a ECA (Indicado em Algumas Situações)
O uso precoce de um IECA por via oral é seguro e eficaz. Recomenda-se que o 
agente seja iniciado dentro das primeiras 24 horas de evolução, normalmente após 
o término da terapia de recanalização miocárdica (química ou mecânica), tão logo 
a pressão arterial esteja estabilizada.
As contraindicações absolutas para o uso de IECA são estenose bilateral da arté-
ria renal, gravidez e antecedente de angioedema durante uso prévio desse agente.
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Estatinas
Iniciar e continuar com altas doses de estatina após admissão de pacientes com 
IAMCST, exceto se houver contraindicação.
Hipotermia Terapêutica
Estudos recentes em pacientes com IAMCST encontrados comatosos pós-pa-
rada cardíaca pré-hospitalar causada por FV ou Taquicardia Ventricular (TV) sem 
pulso demonstraram melhora neurológica e redução da mortalidade hospitalar com 
o uso imediato da hipotermia.
2.13. Enzimas Cardíacas
Vamos detalhar as enzimas cardíacas que são coletadas para confirmação do 
diagnóstico de IAM? Fique atento(a) nesse tópico, pois é muito cobrado. Analisare-
mos as recomendações da SBC.
As enzimas cardíacas são marcadores bioquímicos que auxiliam no diagnóstico 
e no prognóstico de pacientes com SCA.
Antes eram mensuradas as enzimas Creatinoquinase (CK) total e Desidrogena-
se Láctica (LDH). Atualmente, outros marcadores bioquímicos são mais utilizados e 
específicos como a troponina I e T.
Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e reinfarto.
É importante reconhecer que as troponinas são medidas bioquímicas de necrose 
miocárdica, mas o diagnóstico de SCA é clínico. Os marcadores não devem ser 
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utilizados com a finalidade diagnóstica em pacientes com SCACST e não se deveaguardar seus resultados para iniciar o tratamento dos pacientes.
Observe o tempo de ação das enzimas cardíacas e dessa forma podemos perce-
ber em que momento elas são mais uteis no diagnóstico do IAM.
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/4066851/>
Observe que a mioglobina é a primeira enzima a se elevar, porém não é espe-
cífica, ajuda no diagnóstico precoce e como seus níveis reduzem rapidamente ela 
também é boa para detectar reinfartos.
Na sequência ocorre aumento da CK-MB que não é muito específica, mas na 
ausência da troponina deve ser utilizada.
A troponina (T e I) são as enzimas mais específicas das células cardíacas e 
dessa forma são padrão ouro para o diagnóstico do IAM, porém demoram para re-
duzir os valores e na presença de reinfarto não é útil.
Resumo dos procedimentos para os marcadores bioquímicos pela SBC:
• Dosagem de marcadores com fins prognósticos na SCA com supradesnivela-
mento de ST;
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• Marcadores bioquímicos de lesão miocárdica devem ser mensurados em todo 
paciente com suspeita de SCA;
• As troponinas são os marcadores bioquímicos de escolha;
• Os marcadores devem ser mensurados na admissão e repetidos pelo menos 
uma vez, 6 a 9 horas após (repetir em 9 a 12 horas se suspeita clínica forte; 
intervalo pode ser de 3 a 6 horas com uso de troponina ultrassensível);
• CK-MB massa pode ser utilizada se troponinas não estiverem disponíveis;
• Para pacientes que se apresentam com menos de 6 horas do início dos sinto-
mas, intervalo e tempo de 2 a 3 horas de troponina, pode ser considerado no 
diagnóstico de infarto;
• Para pacientes que chegam precocemente à emergência (antes de 6 horas 
do início dos sintomas), mioglobina pode ser considerada para excluir a hipó-
teses de infarto em adição a um marcador mais tardio (CK-MB ou troponina) 
em pacientes;
• Dosagem de Peptídeo Natriurético (BNP ou NTpro-BNP) atrial pode ser consi-
derada na avaliação global de risco em pacientes com suspeita de SCA;
• A proteina C-reativa pode ser considerada na avaliação global de risco em 
pacientes com suspeita de SCAUtilização da LDH, aspartato aminotransfera-
se (TGO) para detecção de necrose miocárdica em pacientes com suspeita 
de SCA.
É importante reconhecer que as troponinas são medidas bioquímicas de necro-
se miocárdica, mas o diagnóstico de SCA é clínico. Os marcadores não devem ser 
utilizados com a finalidade diagnóstica em pacientes com SCACST e não se deve 
aguardar seus resultados para iniciar o tratamento dos pacientes. Seu maior valor 
em pacientes com SCACST é prognóstico.
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Há grandes chances de as enzimas cardíacas estarem na sua prova.
Questão 24 (FCC/TRT-3ª REGIÃO/2015) Marcadores bioquímicos de necrose 
miocárdica são úteis para auxiliar tanto no diagnóstico quanto no prognóstico de 
pacientes com síndrome isquêmica miocárdica instável, e, portanto, o enfermeiro 
deve saber que,
a) as troponinas cardíacas permanecem elevadas por tempo mais prolongado, por-
tanto, após 24 horas do início dos sintomas.
b) os resultados dos marcadores de necrose devem estar disponíveis em 120 mi-
nutos a partir da coleta.
c) caso a primeira dosagem dos marcadores, na admissão do paciente, seja nor-
mal ou discretamente elevada, indica-se repeti-lo uma vez, preferencialmente, 24 
− 36 horas após o início dos sintomas.
d) a mioglobina é um marcador cardioespecífico e sua vantagem é a detecção tar-
dia do infarto agudo do miocárdio.
e) os casos em que a CK-MB está elevada e a troponina está normal, deve-se ba-
sear a decisão clínica no resultado da CK-MB.
Letra a.
�b) Errada. Os resultados das enzimas atualmente são realizados nas emergências 
cardiológicas em 10 minutos, com máquinas que ficam no setor, pois as interven-
ções mais precoces são fundamentais. Porém, de acordo com os manuais, em até 
60 minutos os resultados devem estar disponíveis.
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c) Errada. Segundo a SBC, os marcadores devem ser mensurados na admissão 
e repetidos pelo menos uma vez, 6 a 9 horas após (repetir em 9 a 12 horas se 
suspeita clínica forte; o intervalo pode ser de 3 a 6 horas com uso de troponina 
ultrassensível).
d) Errada. Mioglobina é um marcador pouco específico, mas ajuda nos diagnósti-
cos precoces, pois aumenta rapidamente.
Segundo a SBC, para pacientes que chegam precocemente à emergência (antes de 
6 horas do início dos sintomas), mioglobina pode ser considerada para excluir as 
hipóteses de infarto em adição a um marcador mais tardio (CK-MB ou troponina) 
em pacientes.
e) Errada. É o contrário, deve-se decidir pelo valor da troponina. Nos casos em 
que a CK-MB está elevada e a troponina está normal, deve-se basear a decisão clí-
nica no resultado da troponina.
Questão 25 (CONSULPLAN/2015) Sabendo que os marcadores de necrose mio-
cárdica são fundamentais para estabelecer o diagnóstico diferencial entre angina 
instável e IAM, assinale a alternativa que apresenta um marcador específico de 
necrose miocárdica.
a) CK BB.
b) CK MM.
c) Troponina C.
d) Troponina T.
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Letra d.
As enzimas mais específicas são as Troponinas dos tipos T e I (cTnT e cTnI). Obser-
ve a descrição dessa enzima na diretriz da SBC:
2.14. Passo a Passo para o Atendimento da Dor Torácica no 
Ambiente Pré-hospitalar – SAMU 2016
Vamos organizar a sequência do nosso atendimento da SCA?
Faremos isso por meio do Manual do SAMU de Suporte Avançado de Vida 2016.
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
• Dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal, epigástrica, abdominal 
alta ou precordial, com irradiação para dorso, pescoço, ombro, mandíbula ou 
membros superiores, principalmente o esquerdo;
• Características da dor: opressiva, “em aperto”, contínua, com duração de vá-
rios minutos, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos, sudorese fria, 
dispneia, sensação de morte iminente, ansiedade; desencadeada por estres-
se emocional ou esforço físico, podendo também surgir em repouso, durante 
osono ou durante exercício leve;
• ECG com alterações sugestivas (elevação do segmento ST, bloqueio de ramo 
esquerdo novo ou supostamente novo, depressão do segmento ST ou inver-
são dinâmica de onda T);
• História anterior de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos antianginosos.
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