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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA 
CÁPSULAS DE GUARANÁ EM PÓ 
 
CÁPSULAS DE GUARANÁ EM PÓ 
 
 
 
• Nome botânico: Paullinia cupana H. B. K; 
• Família: Sapindaceae; 
• Parte utilizada: semente. 
 
O guaraná, nome dado pelos índios à semente da árvore Paullinia cupana, é um 
importante legado ao bem-estar da humanidade. O método tradicional consiste em 
retirar as sementes depois de os frutos serem colhidos e descascados. As sementes são 
limpas e torradas em fogo lento durante 6 horas; tiram-se as películas que as envolvem, 
antes de reduzi-las a uma pasta, socando em pilões de madeira. Em sua composição, o 
guaraná apresenta: cafeína, amido, óleo fixo, ácido caprotânico, matérias resinosas, 
aromáticas ou pépticas, fibra, goma, tanino, saponina, fosfato e teobromina. Tem ação 
estimulante, energética, adstringente e afrodisíaca. 
Propriedades farmacológicas: a presença de xantinas permite que o produto 
tenha uma ação vasodilatadora, além de um efeito pronunciado sobre o metabolismo 
celular, o que estimula processos químicos associados à musculatura e ao Sistema 
Nervoso Central (SNC). 
Contraindicações, efeitos colaterais e precauções: não deve ser administrado em 
caso de úlcera péptica ativa ou hipertensão. Não é indicado seu uso durante a gestação 
e lactação. Em superdosagem, ocorre principalmente ligada ao SNC e ao sistema 
circulatório. 
Modo de usar: sementes trituradas até pó: 2 a 10g ao dia, de 2 a 3 vezes, 0,5g a 
1,5g por dose. 
A cápsula gelatinosa dura é a forma farmacêutica sólida oral de eleição na 
farmácia magistral, devido, principalmente, a sua versatilidade. Permite a veiculação de 
misturas de pós, líquidos anidros, massas semissólidas e até mesmo outras formas 
farmacêuticas de menor volume, além de propiciar o desenvolvimento de cápsulas de 
mailto:contato@algetec.com.br
 
 
2 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
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LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA 
CÁPSULAS DE GUARANÁ EM PÓ 
liberação modificada, entérica e lenta. A mistura de pós pode ser veiculada diretamente 
na cápsula, sem envolver um processo de granulação ou compressão prévio. Essa 
facilidade de preparo, aliada à possibilidade de se manipular um pequeno número de 
unidades por lote, faz com que a cápsula seja a forma farmacêutica de escolha para o 
preparo de formas individualizadas na farmácia e em estudos clínicos iniciais. 
A maioria dos produtos preparados nessa forma farmacêutica consiste na 
mistura do fármaco com diversos tipos de excipientes. Os excipientes devem ser 
escolhidos com base em diferentes fatores, como: dose, solubilidade, tamanho e forma 
das partículas do fármaco e tamanho da cápsula a ser utilizada. Os principais adjuvantes, 
normalmente empregados na composição dos excipientes, estão descritos no quadro a 
seguir: 
 
ADJUVANTES DEFINIÇÃO/ PROPRIEDADES 
CONCENTRAÇÃO 
USUAL (%) 
Diluentes 
Participam em maior proporção 
em uma formulação; 
classicamente definidos como 
materiais inertes, aumentam o 
volume para facilitar a 
manipulação. Ex.: lactose, 
celulose microcristalina, amido, 
manitol. 
0-100% 
Agentes 
lubrificantes 
Reduzem a adesão entre os pós 
e as partes metálicas. 
Ex.: estearato de magnésio, 
talco. 
0,1- 2,0 
Deslizantes 
Melhoram as propriedades de 
fluxo de pós. Ex.: dióxido de 
silício coloidal (aerosil). 
0,1- 1,0 
Agentes 
molhantes 
Favorecem a penetração de 
água. Otimizam a dissolução de 
substâncias pouco solúveis. Ex.: 
lauril sulfato de sódio, docusato 
sódico. 
0,1-1,0 
Desintegrantes 
Produzem a desagregação da 
massa de pó. 
Ex.: glicolato sódico de amido. 
2-12 
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LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA 
CÁPSULAS DE GUARANÁ EM PÓ 
Estabilizantes 
Melhoram a estabilidade física 
ou química do produto. 
Excipientes absorventes (óxido 
de magnésio leve, carbonato de 
magnésio leve, caulim), agentes 
antioxidantes (BHA, BHT, 
metabissulfito de sódio). 
N/A 
Tabela 1 – Principais adjuvantes, normalmente empregados na composição dos excipientes. 
 
São etapas de preparo dos produtos: 
1. Determinação da quantidade de excipiente: a cápsula dura é um 
compartimento com volume constante. 
2. Escolha do tamanho da cápsula: o cálculo da quantidade de diluente, para 
seu completo enchimento, deve ser baseado no volume que cada cápsula 
comporta; para essa determinação, utiliza-se o método volumétrico, com 
proveta graduada. 
 
N° das cápsulas Volume médio 
000 1,37mL 
00 0,95mL 
0 0,68mL 
1 0,50mL 
 2 0,37mL 
3 0,30mL 
4 0,21mL 
5 0,13mL 
Tabela 2 – Volume médio para cada número de cápsulas. 
 
3. Mistura: operação farmacêutica cujo objetivo é conseguir que qualquer 
amostra da mistura tenha composição idêntica a outra amostra da mistura 
total. Para obter uma mistura ideal dos pós, é necessário efetuar uma 
pulverização, seguida de tamisação. Outro fator importante é a proporção 
dos diferentes componentes, uma vez que a obtenção da homogeneidade 
total da mistura é mais difícil quando um dos componentes está em menor 
proporção em relação aos outros. A operação de mistura de pós é 
geralmente realizada após a pesagem e redução do tamanho das partículas. 
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CÁPSULAS DE GUARANÁ EM PÓ 
4. A técnica de diluição geométrica deve ser empregada para a mistura de dois 
ou mais componentes em pós presentes em quantidades diferentes entre si, 
em uma formulação: 
 
• Pesar os componentes da preparação separadamente; 
• Verter o componente presente em menor quantidade no gral; 
• Selecionar o próximo componente presente em quantidade maior 
que o primeiro e verter para o gral uma quantidade 
aproximadamente igual ao volume de pó do primeiro componente; 
• Triturar bem os pós, até a obtenção de uma mistura uniforme; 
• Adicionar o segundo componente em quantidade equivalente ao 
volume da mistura presente no gral. Triturar bem. 
 
5. Controle de qualidade das formas farmacêuticas sólidas: o teste de 
determinação de peso se aplica à formas farmacêuticas sólidas em dose 
unitária e deve seguir a tabela abaixo, baseada na Farmacopeia Brasileira: 
 
Forma 
farmacêutica 
Peso médio ou valor 
nominal declarado 
Limites de 
variação 
Cápsulas duras 
Até 300mg +/- 10% 
Acima de 300mg +/- 7,5% 
 Tabela 3 – Limites de variação permitidos para cada faixa de peso médio de cápsulas duras. 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ALLEN JR, L. V.; POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & 
sistemas de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
BRASIL, 2007. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
Resolução – RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre as boas práticas de 
manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácia. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 8 de outubro de 2007. 
 
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 5. ed. Vol. 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Brasília: ANVISA, 2010. 
 
FERREIRA, A. O. O guia prático de farmácia magistral. 3. ed. Juiz de Fora: Pharmabooks, 
2008. 
 
HERBARIUM.Introdução à fitoterapia: utilizando adequadamente. 2. ed. Colombo: 
Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2011. 
 
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