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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com.br - (33)30151413 - (33) 988691369 SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE DE MINAS SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - EAD EDUCAÇÃO CRISTÃ - PARTE 3 SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 2 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 4.2.2 Educação Cristã na Igreja Primitiva A igreja primitiva continuou com ênfases no ensino. Depois do dia de Pentecostes, quando três mil pessoas se converteram, Lucas registra que ―perseveravam na doutrina (ensino) dos apóstolos‖ (Lc2.42). O meio de edificar novos convertidos era através da instrução, comunhão, adoração e comunidade. Ao compartilharem os bens materiais e refeições juntos, ao orarem e adorarem juntos, e ao aprenderem juntos, os crentes eram edificados e o povo da comunidade local estava vendo a realidade do Evangelho sendo vivido diante deles. Como resultado de seu ensino e relacionamento com Deus e um como outro, os crentes eram transformados em novas criaturas reconhecíveis em Cristo. Uma Educação Cristã eficaz não acontece no vácuo; é melhor realizada no contexto de relacionamentos de amor e adoração eficaz. Opoder do Espírito Santo estava sobre a comunidade de crentes tanto que vidas estavam sendo tocadas. O reino não é uma questão de encontrar as técnicas educacionais mais novas, mas de crentes sendo cheios com o amor por Deus e de um para com o outro. É o poder do Espírito Santo nas vidas dos crentes. Paulo descreve a si mesmo como ―um pregador, apóstolo e mestre‖ do evangelho(2 Tm 1.11). Seu ministério era proclamar e ensinar as Boas Novas. Claramente, o ensino era um aspecto importante de sua inteira estratégia de ministério. Colossenses 1.25-29 fornece um importante vislumbre dentro da estratégia de ministério do apóstolo. No contexto de explicar como ele trabalhou a favor da igreja,Paulo explica que seu ministério era sofrimento (v.24), proclamação (vs.25-29) e intercessão (2.1-5). UmaspectocentraldoministériodePauloeraaproclamaçãodaPalavradeDeus. Ele era um servo da igreja porque ele foi primeiro de tudo um mordomo de Deus. O único modo que alguém pode efetivamente servir a igreja é primeiro ser comprometido SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 3 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 com o Pai. Esta era a fonte da motivação de Paulo para dar-se a si mesmo no ministério da Igreja. O conteúdo da proclamação de Paulo era o mistério da totalidade da Palavra,o glorioso mistério que tinha uma vez estado escondido, mas agora fora revelado. O mistério, Paulo disse aos Colossenses, ―é Cristo em vós, a esperança da glória‖ (1.27). O mistério é a chave da vida espiritual, a experiência subjetiva interior do Cristo habitando em todo o seu povo, Judeus e Gentios da mesma forma. A mensagem de Paulo era Cristo, e seu método era admoestação e ensino com toda sabedoria, para que tudo pudesse ser apresentado completo em Cristo. Admoestação (uma forma de aconselhamento) neste contexto provavelmente é uma tentativa de Paulo de convencer não crentes de sua necessidade por Cristo. As exigências da proclamação são profundas, com profundas implicações sobre como nós devemos viver. Este tipo de proclamação dever vir com admoestação. O ensino era requerido porque os mistérios de Cristo não são facilmente entendidos e requerem instrução e explicação. Assim foi a prática, do apóstolo Paulo, de proclamar o evangelho em um novo território e então permanecer para ensinar os convertidos os mistérios de Cristo para que suas vidas pudessem ser mudadas. O apóstolo precisava de sabedoria tanto para entender a mensagem quanto fazê-la relevante aos ouvintes. Assim, para os Judeus Paulo tornou-se como um Judeu para ganhá-los e para os Gentios ele se tornou como um Gentio para ganhá-los. De fato, ele tornou-se ―todas as coisas para todos os homens para que por todos os meios possíveis pudesse salvar alguns‖ (1 Co9.22). O objetivo desta proclamação era que Paulo pudesse apresentar a todos perfeitos, ou maduros e completos, em Cristo. Uma proclamação e instrução fiel na Palavra eram feitas para que vidas pudessem se mudadas através da obediência à Palavra. Uma Educação Cristã eficaz deve enfocar os mistérios de Deus. Por muito tempo agora, muito da igreja tem perdido este enfoque em seus programas educacionais; SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 4 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 em vez disto, tem havido um conteúdo projetado para falar às necessidades imediatas, mas ao mesmo tempo há um esquecimento sobre as profundas verdades de Deus. As pessoas não entendem prontamente a verdade do Evangelho, e para muitos a teologia tornou-se irrelevante. Como resultado sua fé está fraca e suas vidas são destruídas. Eles estão maduros para a corrupção da heresia e decadência moral porque não há um centro da verdade em sua fé. A igreja falhou em proclamar o conteúdo da fé, então pessoas não sabem o que acreditar. Educadores cristãos eficazes proclamam os mistérios de Deus com toda sabedoria, esclarecendo a relevância da verdade bíblica para a vida. Os mistérios de Deus fornecem a estrutura pela qual nós podemos entender a vida e encontrar um significado completo. O apóstolo se levantou com um pé firmemente plantado nos mistérios de Deus e o outro nas experiências da vida. Enquanto ensinava os mistérios, Paulo relacionava a teologia a experiência de vida, mostrando como uma pessoa deveria viver em resposta a verdade. Esta tarefa é a mesma para o educador cristão moderno. Nós também devemos proclamar a verdade de Deus e relacioná-la com as vidas do povo que nós ensinamos. Paulo descreveu esta obra como um esforço (Cl1.29). Não é fácil entender os mistérios de Deus e relacioná-los às experiências da vida. Educadores cristãos devem ser biblicamente profundos e teologicamente especialistas e devem também entender as pessoas. Eles não tem o luxo de somente estudar o texto; eles devem também estudar as pessoas. Nem podem eles se preocupar somente com os métodos e esquemas organizacionais sem estar preocupados com o conteúdo do ensino. Uma Educação Cristã competente requer visão teológica e entendimento das pessoas tanto psicologicamente como culturalmente. Mas o melhor da percepção não produzirá pessoas retas em si mesmas. O poder de Deus deve estar trabalhando para trazer a maturidade espiritual. Paulo lutou em seu esforço, mas ele entendeu que ele estava em parceria com Cristo. Cristo estava trabalhando nele. Uma Educação Cristã produtiva é sempre uma parceria entre Deus e o educador. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 5 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Assim como Paulo trabalhou para estabelecer igrejas, o desenvolvimento da liderança era essencial. Trabalhando para nomear presbíteros em várias igrejas, Paulo listou critérios que devem ser seguidos por aqueles que conduziriam as igrejas. Uma questão crítica era que ele fossem ―aptos para ensinar‖ (1 Tm 3.2). Paulo ensinou Timóteo, que em troca deveria ―transmitir a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros‖ (2Tm 2.2) as verdades que ele aprendeu de Paulo. A igreja deveria progredir através da evangelizaçãoe da educação. Estes temas gêmeos são o coração do ministério da igreja. Ambos são importantes para o crescimento e a saúde da igreja. 4.3 A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IDADE MÉDIA Quando o Cristianismo deixou de ser um movimento subversivo e marginalizado dentro do Império Romano, passando ao status de religião oficial, as bases da fé e da vida cristã foram gradativamente sendo abandonadas. A educação que anteriormente era considerada de extrema relevância dentro das comunidades cristãs, passou a ser percebida como perigosa para os interesses políticos e eclesiásticos. Os textos sagrados foram proibidos. Grande parte do próprio clero sequer sabia ler. As Escrituras Sagradas não podiam ser traduzidas para a língua do povo porque cabia à alta hierarquia clerical a interpretação da mesma. 4.4 A EDUCAÇÃ CRISTÃ NA REFORMA PROTESTANTE A Reforma Protestante do século XVI tem como marco inicial a publicação das 95 teses de Martinho Lutero, escritas num simples pedaço de papel e pregadas na porta da Igreja de Wittemberg, na Alemanha, no dia 31 de outubro de 1517. Com esta atitude, Lutero apenas desejava chamar a atenção do clero, do Imperador e das autoridades em geral para os abusos crescentes e demonstrar que não havia sustentação bíblica para inúmeras práticas realizadas, supostamente, em nome de SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 6 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Deus, de Jesus e dos apóstolos. Rapidamente as teses de Lutero foram traduzidas por seus seguidores e tornaram-se um dos documentos mais lidos na história do mundo ocidental. Entretanto, Lutero percebeu que a educação do povo não interessava àqueles que pretendiam manter o povo distante das luzes esclarecedores, oriundas da Palavra de Deus. Martinho Lutero mobilizou grandes multidões de pessoas simples e também da nobreza e da da burguesia emergente. Príncipes, teólogos e educadores mobilizaram esforços no sentido de fazer prosperar os ideais de um cristianismo reformado. Assim, é a Reforma Protestante e não o iluminismo que rompe com a dominação imposta pela ignorância. É a Reforma quem primeiro advoga a necessidade urgente de investir na educação de todos como a única forma de conduzir o povo ao conhecimento do Evangelho e livrá-lo da dominação de um pseudo-cristianismo dissociado dos ensinos de Cristo e dos apóstolos. 4.5 A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA MODERNIDADE Vejamos alguns desafios que a igreja deve superar no processo de ensino da Palavra de Deus nos dias atuais: A. Rejeição dos Relatos Miraculosos. Os relatos bíblicos envolvendo a atuação miraculosa de Deus como a criação do mundo, os milagres de Moisés, etc, passaram a ser desacreditados e frequentemente explicado como naturais. Já que milagres não existem, segue-se que foram fabricações do povo de Israel e depois da Igreja, que atribuem a eventos sobrenaturais coisas que nunca aconteceram historicamente. B. A Pluralidade da Verdade - O pensamento pós-moderno rejeita o conceito da modernidade de que existam verdades absolutas e fixas. Toda verdade é relativa e SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 7 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 depende do contexto social e cultural onde as pessoas vivem. Isso inclui verdades religiosas. C. A Defesa do Inclusivismo - O pós-modernismo busca uma sociedade pluralista, onde haja convivência amigável entre visões diferentes e opostas. Isso é pluralismo inclusivista. Espera-se que as opiniões cedam umas às outras, particularmente aos pontos-de-vista marginalizados que foram calados por gerações pelas vozes dominantes da sociedade. É o caso do ponto-de-vista feminista, dos homossexuais, das minorias| das culturas desprezadas. Isso abriu o campo para as hermenêuticas das minorias, como a hermenêutica feminista, a hermenêutica da raça negra e a hermenêutica homossexual. D. O Conceito do "Politicamente Correio" - Nessa sociedade pluralista e inclusivista, a opinião e as convicções têm de ser respeitadas — algo com que o cristão bíblico, a princípio concordaria. Mas, para os pluralistas, a razão para esse "respeito' é que a opinião de um é tão verdadeira quanto a opinião do outro. 5 OBJETIVOS EDUCACIONAIS QUE A EDUCAÇÃO CRISTÃ DEVE PROCURAR DESENVOLVER Quando falamos de objetivos educacionais, temos em mente um certo desempenho esperado daqueles que ensinamos. Dito em outras palavras, onde queremos chegar? O que desejamos que nossos alunos sejam no futuro como fruto de nosso ensino? Para responder a esta questão, formulamos nossos objetivos em termos comportamentais considerando a já conhecida tríade expressa nos três aspectos humanos: CONHECER-SER- FAZER. Conhecer: Este aspecto intelectual (notitia) ou cognitivo, se refere a como as pessoas reconhecem as coisas e pensam sobre elas. Jesus disse: ―Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento...‖. (Mt22:37). SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 8 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 A Bíblia deixa bem explícito que há uma relação direta entre como pensamos e como agimos. Paulo descreve os inimigos da cruz de Cristo como aqueles que ―só se preocupam com as coisas terrenas‖ (Fl 3:19), em oposição aos crentes, os quais devem pensar nas coisas lá do alto‖, e não nas que são daqui da terra‖ (Cl3:2). Podemos ver também esta relação feita pelo apóstolo, em Rm 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Observe bem a relação feita por Paulo. Escreveu ele: Renove a mente, pois ela moldará o comportamento, fazendo-o experimentar a vontade de Deus. Portanto, se a maturidade cristã é moldada pela maneira como pensamos, deve ser um de nossos objetivos educacionais levar nossos ouvintes a conhecerem corretamente a Deus e a maneira como ele quer que nos comportemos. Precisamos trabalhar para o crescimento intelectual (cognitivo) de nossos alunos. Precisamos ensiná-los a pensar teologicamente, conhecer as verdades bíblicas e refletir nos conceitos (categorias) bíblicos e teológicos. Conhecer a verdade é conhecer o alicerce sobre o qual se erguerá o edifício da fé cristã. Sem um bom alicerce, o edifício será frágil. Sem um bom conhecimento bíblico, teremos um crente frágil. Em Cristo, o homem antes rebelde, encontra sua plena satisfação em Deus. A educação cristã deve ser cristocêntrica procurando capacitar as pessoas a conhecer através da Palavra, a pessoa de Cristo e crescer nele. Por isto, o educador cristão tem a responsabilidade de ajudar as pessoas a lidar pessoal e corporativamente, com as implicações do Senhorio de Jesus. Fazer: É tarefa da Educação Cristã ajudar as pessoas a pensarem corretamentes obre Deus, contudo, não queremos que nossos ouvintes, alunos ou nossas ovelhas tenham uma fé meramente intelectual. Fazendo menção de Lucas 6:46 onde Jesus SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 9 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 disse: “Porque me chamais Senhor, Senhor, senão fazeis o que vos mando?‖ Observe, que Jesus critica uma fé que se limita ao aspecto cognitivo. A teologia, ou seja, aquilo que conhecemos a respeito de Deus não pode estardivorciado das nossas experiências de vida. Não é suficiente conhecer o conteúdo da verdade, precisamos aplicar este conteúdo. "Bem aventurados sois se as praticardes (fazer)‖. Saber e fazer, um binômio inseparável. Esta é uma excelência educacional que devemos almejar alcançar. Devemos ter como objetivo promover uma educação que leve ao aprendizado prático da verdade conhecida. Maturidade cristã significa viver a verdade nas diversas situações da vida. Tiago nos exorta dizendo que a fé (conhecer) sem obras (fazer) é morta. Não resta dúvida, de que a Educação cristã é um processo em aprender a viver. Sem prática não há aprendizagem. E senão há aprendizagem, não há educação. A relação entre Saber e Fazer: Se fosse verdade que saber é fazer, tudo que precisaríamos fazer seria ensinar as pessoas a verdade e elas então as fariam. Mas tanto a experiência quanto a Escritura ensinam que o conhecimento não conduz automaticamente à ação. Nós todos temos momentos quando sabemos o que deveríamos fazer, mas por uma variedade de razões escolhemos não fazê-lo. Nós pecamos ao falhar em viver de acordo com o conhecimento que nós temos. As pessoas não devem somente conhecer o que fazer, mas também estar desejosos em fazê-lo. Às vezes nós não temos uma ideia real do que é a coisa certa a fazer. Nós precisamos de conhecimento moral naquele assunto, dizendo-nos o que é bom e certo para se fazer. Mas em outros momentos nós sabemos o que nós devemos fazer, mas sem medo ou por pura pecaminosidade nós simplesmente não queremos SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 10 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 fazê-lo. A Escritura nos avisa desta possibilidade e conclui: ―Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando‖ (Tg4.17). Mas o problema é mais complicado ainda quando nós tanto sabemos o que deveríamos fazer e queremos fazê-lo, mas não temos a habilidade para fazê-lo. Paulo falou desta condição quando escreveu, ―Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo‖ (Rm7.18). Seu problema não era no nível do desejo, mas no nível da habilidade. Para que as pessoas façam a coisa certa, elas devem ter (1) conhecimento moral do que é certo, (2) estar desejosas em fazer o que é certo, e (3) ter força moral para de fato levar adiante seu desejo. Alinhado conhecimento moral para a ação moral não é direta; está também incluído o desejo e a força para fazer a coisa certa. Educacionalmente, não é suficiente ensinar valores morais. Certamente a igreja tem um conteúdo para comunicar, mas ela deve também falar à vontade e o poder de fazer o que é certo. Uma estratégia educacional que capacita as pessoas a crescerem em uma ação moral é necessária. SER: Afirmamos que o conhecer não pode estar divorciado do fazer, senão, o saber se transforma numa ortodoxia morta. Mas é verdade também que o fazer sem o conhecer pode se transformar numa mera religiosidade vazia, pois sabemos ser possível fazer a coisa certa sem ter qualquer relacionamento com Deus. Daí a necessidade de uma terceira excelência a ser buscada. Para uma educação cristã eficaz é imprescindível educar o aluno a ser. Nosso desejo e desafio é conduzir as pessoas à maturidade cristã, e esta é produto de uma experiência prática que tem como conteúdo a Palavra de Deus. Contudo, o fazer não deve ser uma mera repetição do conhecimento adquirido, mas sim, fruto de uma transformação do coração. Faço (fazer), não apenas porque sei (conhecer), mas porque sou (ser) assim. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 11 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Mais uma vez o texto de Mt22:37 nos é útil: ―Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração (ser), de toda a tua alma/força (fazer) e de todo a tua mente (conhecimento)‖. Quando falamos em educar o aluno para ele SER, estamos fazendo referência ao conceito bíblico de coração. Conforme o ensino das Escrituras, o coração é o órgão central da personalidade humana (Pv27:19), de onde emanam todas as coisas (Mt15:19). O profeta Jeremias disse que o coração é desesperadamente corrupto (17:9). O coração do homem entregue a si mesmo sempre estará produzindo afeições, emoções e ações desordenadas. As nossas ações são resultado daquilo que somos – Pv4:23 .Em razão disso que em nossa teologia e filosofia educacional, primamos pela educação do ser, ou melhor, do coração. 6 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ 6.1 ENTENDENDO O CONCEITO ENSINO-APRENDIZAGEM Nosso estudo agora tem como objetivo a reflexão sobre o que é aprender e o que é ensinar. Como o próprio nome sugere ―ensino-aprendizagem‖, trata-se de um binômio inseparável. Estes dois termos ―aprender‖ e ―ensinar‖ não podem se separar. Eles estão intimamente relacionados e um depende do outro para existir. Na língua Hebraica tirando o sufixo e o prefixo das duas palavras ENSINAR E APRENDER, vamos notar que trata-se da mesma raiz. Isto mostra que trata-se de dois vocábulos que são dependentes. Não existe ensino sem aprendizagem e também não existe aprendizagem sem ensino. O que o professor faz e o que aluno faz estão ligados entre si. O QUE É ENSINAR? Ensinar é a tarefa do professor. É o processo de facilitar que outras pessoas aprendam e cresçam. Ensinar é todo o nosso esforço de levar alguém a aprender. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 12 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Não se trata de passar informações de uma mente para outra como objetos de uma gaveta para outra. O mero derramar diante do aluno o conteúdo do seu conhecimento, não significa que o professor está ensinando. Na pedagogia tradicional, a proposta da educação é centrada no professor cuja função define-se por vigiar os alunos, ensinar a matéria e corrigi-la. A metodologia de corrente desta concepção tem com o princípio a transmissão de conhecimento através da aula do professor. O professor fala, o aluno ouve e aprende. O professor não dá espaço para o aluno participar de seu aprendizado. O aluno é passivo neste processo, pois é o professor que detém o saber. Ensinar, entretanto, não é somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas; é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação. Na pedagogia moderna, chamada de Escola novista ou a Nova Escola, o professor é visto como facilitador no processo de busca do conhecimento que deve partir do aluno. Cabe ao professor organizar e coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos, para desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais. 6.2 PRINCÍPIOS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM A aprendizagem tem seis princípios básicos, a saber: A Aprendizagem tem início quando parte de onde o aluno se encontra. Se pretendemos ensinar algo a alguém, faz-se necessário partir do ponto de conhecimento que o aluno já possui. Ensinar é explicar o novo baseando-se no antigo; o desconhecido, partindo do conhecido e o difícil em relação ao fácil. Precisamos como professores entender que o estudo a ser ministrado precisa ter relação com o conhecimento já adquirido pelo aluno. Nosso grande desafio como SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIROSEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 13 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 professor não é sobrecarregar os nossos ouvintes com informações; ao contrário, é conduzi-los domingo após domingo, a um crescimento simétrico. A Aprendizagem será eficaz se levar em consideração os interesses do aluno. Temos que despertar o interesse daqueles a quem queremos ministrar (Jo. 4:10). O aluno precisa sentir que vale a pena ouvir o que você tem a dizer. Jesus conhecia o coração dos seus ouvintes e é por isso que despertava o interesse deles. A Aprendizagem será mais eficaz se levar em conta a necessidade do aluno. (Jo.4:5-30) Muitos professores ficam angustiados porque não conseguem prender a atenção de seus alunos. O aprendizado ocorre quando os alunos estão motivados a aprender, e para que haja motivação, precisamos levar em conta suas necessidades. Para que o processo ensino-aprendizado seja eficaz o professor precisa conhecer seus alunos. Precisa olhar e tratar seus alunos como ovelhas e adequar seus métodos didáticos às diferenças individuais, visando a uma aprendizagem mais satisfatória. É nosso trabalho como professor conhecer nossos alunos, suas lutas e fraquezas, suas tentações e alegrias. Você conhece seus alunos? Sabe quem são seus pais, onde eles estudam, onde trabalham, quais são seus sonhos? etc. O modelo de Abrahan Maslow nos mostra quão importante e eficaz se torna o ensino e a aprendizagem se nós como professores considerarmos as necessidades dos nossos alunos. Ele apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, numa pirâmide, em cuja base estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto realização). SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 14 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 NECESSIDADE SIGNIFICADO Necessidades de auto realização São as mais elevadas, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente. Necessidade de status e estima envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação,de confiança perante o mundo, independência e autonomia. Necessidades sociais(afeto) incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. Necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. Necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo,etc. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 15 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Jesus não pregava sermões enlatados. Ele os pregava em casa, na sinagoga, nos montes ou a beira-mar sempre muito naturalmente e partindo do interesse e das necessidades de seus ouvintes. (Lc 10:25,26; Jo 4:10; Lc4:16-30). O conteúdo pode ser bíblico e correto, mas se não atender as necessidades do aluno não terá muito valor. É como dar água e não pão para quem tem fome. Nós como professores precisamos manter uma relação mais pessoal e íntima com nossos alunos. Jesus era relacional: O coração de Jesus pulsava não só pelas ideias, mas também pelas pessoas. Ele estava mais preocupado com as pessoas do que com o trabalho a ser realizado. Jesus era um mestre que criava pontes e não muros entre as pessoas. (Jo5:1-15). A aprendizagem terá mais sucesso se for baseada em atividades. Este princípio é aquilo que temos visto na frase: ―Aprender a fazer, fazendo‖ . Nossos alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem. Existe o prazer puro do conhecimento, mas o aprendizado deve produzir mudanças em nossas vidas. A Aprendizagem ocorre quando se observa o professor como modelo. Poucas coisas tocam tão de perto o coração de um aluno quando este verifica que o professor pratica aquilo que ensina. A aula não é um mero discurso, mas o compartilhar de experiências reais. Veja o exemplo de Jesus. O que ele pregava e fazia eram a mesma coisa. Nele não havia contradições. (Mt 7:29; Lc 4:32; At 7:22). A aprendizagem ocorre quando o professor conhece o que ensina. Conhecimento imperfeito gera aprendizado imperfeito. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 16 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Três perguntas que um professor deve fazer a si mesmo quando ele prepara a sua lição: Primeiro: ―QUAIS são os princípios nesta lição?” Ele precisa decidir quais são os fatos e princípios que contribuirão para o aluno possuir uma vida tal como Cristo. Segundo: "PORQUE é importante ensinar estes princípios para os meus alunos?” O professor precisa decidir quais os fatos e princípios que podem ajudar seus alunos a se tornarem mais como Cristo neste momento de suas vidas. Um manual do professor é bom para idéias, mas não pode fazer este tipo de decisão. O manual pode lhe dar uma idea geral sobre as necessidades a serem ensinadas, mas o professor precisa fazer as decisões que especificamente ajudarão os seus alunos mais eficientemente. Terceiro: Ele pode perguntar a si mesmo ―COMO posso ensinar estes princípios de maneira que possam ter um grande impacto na vida dos meus alunos para que sejam mais semelhantes a Cristo?” Isto dependerá da maturidade mental e espiritual dos seus alunos. 6.3 A COMUNICAÇÃO E O PROCESSOENSINO-APRENDIZAGEM O termo comunicação vem do latim ―communis”, que quer dizer ―comum‖. Para que possamos comunicar algo a alguém precisamos estabelecer pontos em comum com ele. O que dificulta a comunicação: Professor é um mau comunicador e não percebei sto. Professor está mais interessado em dar a matéria do que despertar o interesse do aluno. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 17 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 Professor se utiliza de termos e conceitos que não são da experiência dos alunos. Professor parte da premissa de que todos os seus alunos têm o mesmo nível de inteligência. Professor não parte do ponto em que o aluno está. Elementos básicos no processo de comunicação No processo de comunicação há necessariamente cinco elementos: O Transmissor – É aquele que transmite. O Receptor – O que recebe A comunicação exige a participação, no mínimo de 2 pessoas. Se um indivíduo fala e ninguém ouve, o processo da comunicação humana não se completou. A Mensagem – É o elo de ligação dos dois pontos do circuito. Toda mensagem no processo da comunicação humana precisa ser significativa, deve dizer qualquer coisa em comum para o transmissor e para o receptor. O professor precisa conhecer o assunto que vai ministrar. O Meio – O meio da comunicação precisa atender a dois requisitos fundamentais: - Ser dominado tanto pelo transmissor quanto pelo receptor. - Estar de acordo com a mensagem que transporta. 5)Finalidade / Objetivo– A finalidade da comunicação deve ser evidente para prevenir distorçõese mal entendidos. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 18 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 A pergunta: ―Onde quero chegar?" é fundamental para a efetivação da comunicação. A Comunicação em Relação à memória Nossos alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem. Comunicação escrita 7% Comunicação com palavras: sendo ditas, tom de voz, volume, ritmo, etc. 38% Comunicação visual: Expressões faciais, gestos, etc. 55% Os recursos áudio visuais melhoram a memória Métodos de Comunicação Lembrança 3 horas depois Lembrança 3 dias depois Quando o Professor fala 70% 10% Quando o professor só mostra 72% 20% Quando o Professor usa uma combinação de falar e mostrar 85% 65% Como apresentar o conteúdo – Mensagem Um fator muito importante na comunicação da mensagem é a maneira como falamos quando temos a incumbência de ensinar. Todos nós já ouvimos vários tipos de professores, pregadores e oradores: alguns interessantes, outros fracos e sem nenhum brilho; alguns falando com ideias breves e claras, outros demorando muito SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 19 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 em expressar o que querem dizer; alguns com uma mensagem vital, outros sem nada para dizer, usando palavras destituídas de sentido, valor e clareza. Algumas recomendações para se evitar os ruídos na comunicação: a) Planeje cuidadosamente sua comunicação; b) Evite falar demais; c) Seja objetivo; d) Antes da comunicação decida qual o melhor meio; e) Quando oralmente, fale de maneira clara e pausadamente; f) Evite comunicar-se sob estado de tensão; você poderá dizer muita coisa e depois se arrepende; g) Use a mesma linguagem do receptor; h) Fale um assunto de cada vez. Não misture os assuntos; i) Verifique se foi compreendido através de perguntas dirigidas ao grupo; j) Ouça o que os outros têm a dizer. Não menospreze qualquer opinião ou sugestão. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 20 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1. Como podemos ser mais atraentes ao proferir ou apresentar as mensagens? 2. Considerando que o nosso desejo, por certo, é segurar a atenção dos ouvintes para que ganhem o máximo daquilo que Deus tem colocado em nosso coração. Quais são alguns dos bons hábitos que o professor deve mostrar na sua fala? Reflita sobre estas duas questões e produza um texto sobre o tema com no máximo 20 linhas. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO LESTE MINEIRO SEMINÁRIO BATISTA KAIRÓS - Ensino a Distância 21 Rua Peçanha, 712-Centro G.V. www.batistaead.com.br E-mail – batistaead@yahoo.com. - (33)30151413 - (33) 988691369 REFERÊNCIAS BAPTISTA, Santos Walter.A EDUCAÇÃO RELIGIOSA – refletindo sobre seus benefícios. Disponível em: <https://ensinodominical.wordpress.com/2007/09/23/educacao-religiosa-refletindo- sobr-seus-beneficios/>. Acesso em 7 de Maio de 2016. DOWNS, Perry G. Introdução à Educação Cristã – Ensino e Crescimento. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. HIMITIAN, Jorge. O ministério didático da igreja. São Paulo: Logos, 1991. MARTINS, J. Didática Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1990 PEREIRA, Maryvone. Apostila – Capacitação para Ministradores Cristãos – AME. Governador Valadares, 2015. PISANDELLI, G. M. A Teoria de Maslow, e sua relação com a educação de adultos. PsicopedagogiaOnline, São Paulo: 2003. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=455#.V4grlvkrLIU. Acesso em 12 de Maio de 2016. PRICE, J.M. A Pedagogia de Jesus. Rio de Janeiro: JUERP, 1980 REIS, Gildásio. Apostila – Fundamentos Teológicos e Filosóficos da Educação Cristã. JMC. 2004. https://ensinodominical.wordpress.com/2007/09/23/educacao-religiosa-refletindo-sobr-seus-beneficios/ https://ensinodominical.wordpress.com/2007/09/23/educacao-religiosa-refletindo-sobr-seus-beneficios/ http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=455#.V4grlvkrLIU