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2 Vias aéreas

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AVALIAÇÃO E MANEJO DAS VIAS AÉREAS
Fases da intubação orotraqueal:
· Jejum de alimentos: 6-8h 
· Jejum de líquidos claros/água: 2h 
Preditores de via aérea difícil:
· Obesidade: posicionar bem
· Distância dos incisivos menor de 3 cm
· Pescoço curto e grosso: distância tireomentoniana
· Retrognata: 
· Mobilidade cervical: colar cervical ou pescoço duro
Classificação de Mallampati: gradua o quanto consegue ver da garganta quando abre a boca sem vocalizar 
AVALIAÇÃO E POSICIONAMENTO 
· É ruim deixar o paciente há 90° 
· Deixar o paciente em posição do farejador ou, em obesos, posição de rampa para deixar a via aérea visível 
PRÉ-OXIGENAÇÃO
· Ofertar oxigênio a 100% para substituir o ar para oxigênio pura para ganhar 8 minutos antes do paciente dessaturar 
· Forma: máscara vedada (bem acoplada), fluxo 10 L/min, EtO2 90%, em média 2 minutos 
Risco do paciente ser difícil de ventilar:
· Radiação: radioterapia no pescoço
SEDAÇÃO
· Precisa normalmente de 3 drogas: um analgésico potente (normalmente opioide) + hipnóticos + bloqueador neuromuscular 
· Primeiro sinal de intoxicação por analgésico: gosto metálico na boca e formigamento na língua (lidocaína em doses altas)
· Bloqueador neuromuscular: bloqueia a placa motora e inativa os músculos. Em doses altas para que o bloqueio seja rápido
· Na emergência, precisa ser em sequência rápida, não precisando esperar os 5 minutos do bloqueio neuromuscular fazer efeito, para não regurgitar (paciente não vai estar de jejum) e pode broncoaspirar 
Exemplo de esquema: 
EMERGÊNCIA:	 ELETIVAS: 
MATERIAIS
· Laringoscópio: preferência pessoal, 3 para alguns e 4 para outros. Lâmina reta para crianças pequenas
· Tubo endotraqueal: tubo menor atrapalha mais do que ajuda
· 8-8,5 para homens 
· 7,5-8 para mulheres
· 7,5 fica bom o suficiente para qualquer um 
· Para crianças: (idade/4) + 4 
INTUBAÇÃO E CONFIRMAÇÃO
· Tentar no máximo 3x e uma pessoa mais experiente pode tentar mais 1x, pois cada uma demora em média 2 minutos (8 min da pré-O2)
· Primeira coisa que quero ver: cordas vocais (A), melhor posição para passar o tubo
· O D não se vê a epiglote, então não adianta tentar passar o tubo, pois não vai funcionar 
Manobra de BURP: Back, Up, Right e Pressure 
· Manobra que facilita a visualização
 
· Padrão ouro para confirmar que deu certo: capnógrafo (curva de CO2)
· Se não tiver capnógrafo, visualizar a passagem do tubo pelas cordas vocais 
· Se tentou 3x e não conseguiu, ir para o plano B: ventilar, pois o paciente ou dessaturou ou está prestes, usando a máscara laríngea
· Se ainda não deu certo, ir para plano C: garantir que o paciente está bem e relaxado, até ele acordar. É possível tentar intubar o paciente acordado, com auxílio de fibrobroncoscopia, pode ser sedado também 
· Plano D: emergência e desespero, via aérea cirúrgica
FATORES HUMANOS:
· Erros humanos estão associados a maioria dos eventos adversos
· Erros graves são causados por uma sucessão de falhas
· A adoção de protocolos é fundamental para o atendimento de emergência 
· Comunique o problema, aceite sugestões, tenha um plano e lidere a equipe 
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