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Rinossinusite: Diagnóstico e Tratamento

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RINOSSINUSITE
· Paciente não tem queixa de prurido → exclui rinite alérgica 
· O ponto principal é identificar se é bacteriana e quando se faz o uso do ATB 
· EPOS 2020: define as diretrizes e atualizações 
CLASSIFICAÇÃO
· Rinossinusite aguda (RSA) tem uma prevalência em um ano de 6-15% e geralmente é a consequência de um resfriado comum 
· RSA: geralmente autolimitada
IMPORTANTE:
· Até 12 semanas é AGUDA
· Quando LATERALIZA os sintomas geralmente é BACTERIANA. Se for os dois, é geralmente VIRAL 
· Em apenas 2% dos quadros de rinossinusite viral vira bacteriana → relacionado com a imunidade do paciente 
· Paciente com sinusite e rinite precisa tratar as duas condições 
· Vírus entra dentro do nariz e faz alteração da atividade mucociliar. O escarro que fica preso dentro do nariz pode servir de meio de cultura para proliferar as próprias bactérias. Assim, a viral vira bacteriana (em 2% dos casos), devendo usar ATB 
· Após 10 dias, começar a pensar em pós-viral (dura até 12 semanas, virando crônica) ou bacteriana 
· Tempo de resfriado: 7 DIAS
· Minoria é bacteriana, devendo ter pelo menos 3 dos seguintes:
· Muco com coloração alterada
· Dor local intensa 
· Dor unilateral
· Febre > 38° C
· PCR / VHS de eritrócitos elevado 
· Dupla piora
***Obs: ter apenas um ou dois desses não define bacteriana e não indica ATB
· Microrganismos da bacteriana: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis 
SABER:
Resfriado comum: 5-7 dias
Passado 10 dias: rinossinusite pós-viral
Mas se 3 dos sintomas: rinossinusite aguda bacteriana - FAZER ATB 
**Obs: pós-viral não é necessariamente bacteriana
· Infecções odontogênicas precisa ser descartada em dores maxilares
Conclusão: 
· Tabagismo muda a flora, propiciando infecções 
Sinais de alerta e complicações: paciente precisa ser INTERNADO para melhor investigação (não mandar para casa) pela classificação de Chandler
PROVA: cite 5 sintomas de alerta de rinossinusite
TTO de resfriado comum:
· Corticoides nasais podem ser feitos
· Descongestionante se necessário 
· Anti-histamínicos se rinite associada
· Paracetamol tem boa evidência
· AINE: para dor 
· Lavagem nasal deve ser feita
· Tylenol sinus é bom
· Vit C: não se justifica, somente durante resfriado
· Atividade física apresenta benefícios 
· Zinco: durante resfriado
· Na crônica: pólipos nasais causa congestão nasal, perda de olfato e paciente pode ter asma associada ou não 
Recapitulando:
· Tem aguda, viral: 7 dias → tratamento de suporte 
· Se apresentar 3 dos sintomas descritos ou mais de 12 dias com evolução clínica: BACTERIANA
· Lembrar dos 3 agentes causadores bacterianos 
· Fatores associado: rinite associada ou não - tratar rinite 
· Sinais de Chandler: internamento hospitalar (não só ATB)
· Mais de 12 semanas: CRÔNICA - perda de olfato, congestão nasal e asma associada → polipose nasal 
TUTORIAL
Um paciente de 45 anos está com uma dor na região cervical com irradiação para a orelha direita. Ele refere que faz sinusite de repetição. Qual exame deve ser solicitado? Qual o possível seio da face envolvido? Qual a forma de tratamento?
R: RX de face (ver se tem nível líquido) e TC de seios da face (mostra edema - pois o seio esfenoidal pode estar envolvido com a dor cervical) 
· Maxilar = dor na bochecha
· Frontal = dor na testa
· Etmoidal = dor no canto interno do olho
· Esfenoidal = dor occipital 
O tratamento de acordo com outras características: 
< 10 dias: suportivo, corticoide nasal, lavagem nasal e descongestionante tópico 
> 10 dias ou dupla piora: ATB (amox + clavu)
Um paciente de 45 anos está com uma dor na região maxilar importante e recorrente. Ele refere que tem rinite e que faz sinusite de repetição. Qual exame deve ser solicitado? Qual o possível seio da face envolvido? Qual a forma de tratamento?
R:
Um paciente de 45 anos está com uma dor na região orbital esquerda com irradiação para os dentes da arcada superior esquerda. Ele refere que faz sinusite de repetição. Qual o possível seio da face envolvido? Qual o tratamento clínico ou cirúrgico?
R:
Um paciente de 45 anos está com uma dor na região orbital esquerda. Ele refere que faz sinusite de repetição há muitos anos e sempre faz uso de antibióticos sem melhora significativa. Qual o possível seio da face envolvido? Qual exame deve ser solicitado?
Um paciente está com dor em toda a face, principalmente na região frontoparietal bilateral. Refere nunca ter tido sinusite. Qual a hipótese diagnóstica?
R: 
Um paciente refere que após um resfriado comum, que melhorou apenas com nisulid e tylenol sinus, ficou com uma tosse, um gotejamento posterior e uma sensação de estar descendo a serra na orelha esquerda. Qual a possível causa destes sintomas? Qual o seio envolvido?
R: 
Quais as estruturas que têm íntima relação com o seio esfenoidal? Quais as possíveis sintomatologias envolvidas com este seio paranasal?
R: Artérias carótida interna, seio cavernoso, nervos II, III, IV, VI (mobilidade extrínseca do olho), V1 e V2, hipófise 
Uma paciente refere que está com um resfriado há 6 meses e que já tratou da rinite e da sinusite várias vezes. O nariz escorre um líquido tipo água apenas na narina direita. Os sintomas iniciaram após um resfriado muito forte que ela teve, acha que foi covid. Qual seio da face está doente? Qual o possível diagnóstico?
R: 
ANOTAÇÕES BRU (PROVA):
Só um seio da face com uma calcificação dentro - bola fúngica (sinusite fúngica)
5 itens que indicam bacteriana?
Pico de febre. Depois evolui para febre > 38° 
Localiza num local só, lateralidade
Duplo pico
PCR 
Coloração 
Quais os 5 elementos que têm correlação com o seio esfenoidal? Órbita/quiasma óptico, hipófise, arteriais carótidas internas, seio cavernoso, nervos II, III, IV, VI e V2
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