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TEP 1 🐘 TEP Qual a clínica de TEP? tem apresentação clínica variável → pode ser assintomático ou chegar a parada cardiorrespiratória. diagnóstico difícil tratamento tardio → aumenta a chance de mortalidade e morbidade. alta mortalidade e morbidade → risco de morte até 30%. quais os fatores de risco de TEP? fatores intrínsecos → genéticos: trombofilia mutações no fator V de Leiden e no gene protrombina. fatores adquiridos: provocados → cirurgia recente (especialmente pós fratura de fêmur), trauma, imobilização, terapia hormonal, câncer ativo → podem ser pró- coagulantes não provocados → gestação, obesidade, tabagismo pesado → faz lesão endotelial. como é a fisiopatologia da TEP? troca gasosa anormal → pois TEP entope vaso sanguíneo = ventilação normal, mas sem perfusão = efeito espaço morto. essa troca gasosa anormal faz inflamação local → estimula o drive respiratório → faz aumento da FR o que leva a hipocapnia e alcalose respiratória. depois temos infarto pulmonar pois tem vaso entupido na periferia e em seguida temos comprometimento cardiovascular. TEP 2 o que precisamos para a formação do trombo? precisa de estase sanguínea + hipercoagubilidade + disfunção endotelial = tríade de virchow. o que temos de alteração cardíaca pela TEP? no local do TEP temos vasoconstrição pela hipoxemia no pulmão → isso leva a um aumento de fluxo nas artérias adjacentes ao local da oclusão, lesando esses vasos em seu endotélio, além de aumentar a pressão e resistência pulmonar → isso leva a uma dificuldade do VD em vencer essa pressão (diminui o débito do VD levando a sua dilatação. quais as alterações temos nas câmaras cardíacas pelo TEP? pela dilatação do VD, ela pode ser tão grande a ponto de superar o tamanho do VE, então temos um aumento da relação VD/VE 0,9 INDICA GRAVE DISFUNÇÃO VENTRICULAR D. O que temos de alteração no ecocardio pela TEP? temos desvio do septo interventricular para Esquerda (movimento paradoxal do septo interventricular ou retificação do septo) o aumento do VD diminui o volume sistólico → aumento da FC se esse aumento não da conta diminui o DC e leva ao choque obstrutivo. qual o tratamento do choque por TEP? não dar volume pro paciente isso aumenta a câmara D diminui ainda mais o VE e volume sistólico e pode matar o paciente. como é a apresentação clínica do TEP? TEP 3 varia muito, pode ser desde assintomático até morte súbita do paciente. quais os exames que ajudam no Dx de TEP e no Dx diferencial? gasometria arterial; D-dímero; ECG; Rx de tórax; Ecocardio BNP e troponina o que faz o diagnóstico é Angio Tc de tórax → localiza o trombo. o que temos de alteração na gasometria arterial da TEP? normalmente mostra alcalose respiratória (hipocapnia → diminuição do CO2 e pH alto) com hipoxemia. TEP 4 como funciona o D-dímero no diagnóstico de TEP? alta sensibilidade e baixa especificidade → bom quando vem negativo descarta TEP em pacientes com risco leve e moderado. pode ser alto sem ser TEP (por isso não faz Dx) EX gravidez e puerpério, doenças reumatológicas, cirurgias e traumas recentes, idade 50 anos. valores de referência → 50 anos 500ng/ml; 50 anos > idade x 10. como é o ECG pro diagnóstico de TEP? diagnósticos diferenciais. taquicardia sinusal = principal achado; temos alteração do segmento ST e onda T. Padrão S1Q3T3 10% dos casos quais alterações podemos ter no Raio X de tórax no TEP? mais comum é estar normal, pode ter alterações inespecíficas. sinais raros Corcovas de Hampton → hipotransparência triangular com base na pleura e ápice no centro do pulmão, indica infarto pulmonar, não é exclusivo de TEP mas sugestivo. TEP 5 o que é o sinal de Westermark que podemos ter de alteração radiológica no TEP? quando não consegue ver vaso até o final = poucos vasos. como é a angiotomografia no TEP? é o exame que faz diagnóstico. fazer angioTC arterial. desvantagens → envolve radiação, então contraindicado na gestação, difícil de fazer se paciente em instabilidade hemodinâmica. usa contraste iodado (nefrotóxico) → não pode se TGF 30ml/min. é possível ver se tem derrame pleural e fazer a relação VD/VE se 0,9 disfunção de VD. cinza é onde está o trombo, a artéria fica em branco (enchimento por contraste). TEP 6 Como é feita a estratificação de tratamento de TEP? após Angio TC feito dx de TEP vai ser estratificado em paciente em alto, intermediário ou baixo risco. como é o tratamento se paciente em alto risco de TEP? TEP maciço. instabilidade hemodinâmica = choque PAS 90 ou 40mmHg na PA fazer trombólise. como é o tratamento se paciente em risco intermediário de TEP? submaciço → disfunção de VD (por ecocardio, angioTC, ECG, troponina, BNP e PESI aumentado → indica anticoagulação + internação na UTI (pois paciente tem risco de deteriorar clinicamente, se isso ocorre = trombólise). como é o tratamento se paciente em baixo risco de TEP? baixo risco → anticoagulação + internação na enfermaria (se paciente for baixo risco, sem TVP, tem como anticoagular → pode dar alta). quando é feito trombólise no TEP? TEP 7 se não instabilidade, como proceder no TEP? CRITÉRIOS DE WELLS 2 BAIXA PROBABILIDADE; 6 ALTA; 26 MODERADA; conforme o resultado do escore de WELLS o que fazer? TEP 8 tutorial o que teríamos no caso de uma paciente com TVP ou quadro de TEP associado a choque obstrutivo? sintomas de trombose venosa profunda → edema de membro inferior, unilateral, assimétrico, empastamento da panturrilha, dor a palpação do trajeto venoso; se tivesse associado a quadro de choque obstrutivo teríamos aumento da pressão em VD nesse caso a PA e FC estariam alteradas, com instabilidade hemodinâmica → taquipneia e Sat O² diminuída → paciente ventila mas não perfunde, o que leva a menor troca gasosa, e taquicardia.