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Didática no Ensino Superior

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Disciplina | 
Introdução: o que é didática? 
www.cenes.com.br | 1 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA 
DOCÊNCIA NO ENSINO 
SUPERIOR 
 
AULA 03 
A Organização da Prática Docente 
no Ensino Superior 
Docência no Ensino Superior | 
Sumário 
www.cenes.com.br | 2 
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alguma incorreção, solicitamos que, atenciosamente, colabore enviando críticas e sugestões, 
por meio do setor de atendimento através do e-mail tutoria@faculdadefocus.com.br. 
 
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Focus de Educação sob solicitação do CENES – Centro de Estudos de Especialização e 
Extensão. 
 
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Rua Maranhão, 924 - Ed. Coliseo - Centro 
Cascavel - PR, 85801-050 
Tel: (45) 3040-1010 
www.faculdadefocus.com.br 
 
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G892 
GRUPO FOCUS DE EDUCAÇÃO. Docência no Ensino Superior: A Organização da Prática Docente 
no Ensino Superior / Org. Vitor Matheus Krewer. – Cascavel: Grupo Focus de Educação, Focus, 
2023. 
18 P. 
1. Professor – formação. 2. Professor Universitário. 3 Ensino Superior. 4. Prática de Ensino. I. Título. 
CDD 23 ed.: 370.7124 
http://www.faculdadefocus.com.br/
mailto:tutoria@faculdadefocus.com.br
http://www.faculdadefocus.com.br/
Docência no Ensino Superior | 
Sumário 
www.cenes.com.br | 3 
Sumário 
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
Introdução: o que é didática? ------------------------------------------------------------------------- 4 
1 A Didática no Ensino Superior -------------------------------------------------------------------- 5 
2 Organização e Planejamento Didático -------------------------------------------------------- 8 
3 Tecnologias Aplicadas a Prática Docente ---------------------------------------------------- 11 
Considerações Finais ------------------------------------------------------------------------------------ 15 
Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------------------ 16 
 
 
Docência no Ensino Superior | 
Introdução: o que é didática? 
www.cenes.com.br | 4 
Introdução: o que é didática? 
Durante muito tempo, a didática foi predominantemente concebida como uma 
mera técnica de ensino. No contexto contemporâneo, entretanto, sua relevância se 
estende para o epicentro do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que 
engloba os componentes essenciais que norteiam a prática docente com vistas à 
construção do conhecimento. 
O termo "didática" abarca a amalgama de ações e elementos que interagem 
sinergicamente, conferindo materialização ao processo educativo. Mesmo que se 
possua um planejamento meticuloso, objetivos claros, métodos e conteúdos 
substanciais, tais componentes podem permanecer fragmentados e desarticulados, 
carecendo, assim, de uma abordagem didática que proporcione a coesão necessária. 
Sem esse alicerce pedagógico, o processo de ensino pode permanecer inconcluso, e 
a mera transmissão de informações não se traduzirá, necessariamente, em 
aprendizagem. 
A didática atua como um fio condutor que direciona o professor, indicando os 
caminhos para compreender como o aluno aprende, levando em consideração a 
interação entre os componentes didáticos, incluindo o relacionamento professor-
aluno, conteúdos, objetivos, planejamento, avaliação e metodologias (LIBÂNEO, 
1990). 
Para guiar eficazmente essas trajetórias no âmbito do processo de ensino e 
aprendizagem, a didática organiza os elementos didáticos, integrando-os em 
contextos de ensino específicos, ao mesmo tempo em que incorpora conhecimentos 
científicos que serão transformados em saberes escolares. 
Esse complexo processo, que requer uma apropriação profunda por parte do 
professor, culmina no aprendizado do aluno e na formulação de diretrizes 
orientadoras para a atividade docente, diretrizes essas que devem conduzir a 
educação nos mais variados níveis, modalidades e formatos. 
No entanto, a relação entre didática e formação docente tem sido firmemente 
estabelecida na educação básica, com o objetivo de aprimorar a prática pedagógica e 
melhorar a qualidade da aprendizagem dos estudantes. No ensino superior, por sua 
vez, devido às peculiaridades desse contexto e à ausência tradicional de profissionais 
especializados em pedagogia para orientar os docentes, a discussão sobre didática 
tem sido relativamente limitada. 
Docência no Ensino Superior | 
A Didática no Ensino Superior 
www.cenes.com.br | 5 
Essa falta de tradição na orientação pedagógica dos professores universitários foi 
em parte perpetuada pela crença antiquada de que "quem sabe, ensina". A ideia de 
que ser um profissional reconhecido em sua área de conhecimento era suficiente para 
uma carreira acadêmica bem-sucedida dominou o cenário universitário até 
recentemente (MASETTO, 2003). 
As dinâmicas educacionais mudaram, reconhecendo que a competência 
pedagógica é tão vital quanto a proficiência técnica. Além de ter amplo conhecimento 
em sua disciplina, o professor universitário deve possuir a habilidade de mediar o 
entendimento dos conteúdos junto aos alunos, capacitando-os a construir seus 
próprios saberes. Nesse contexto, a expertise técnica não é mais suficiente; os 
conhecimentos pedagógicos tornaram-se imperativos. 
A didática representa uma manifestação de conhecimento pedagógico, estando 
intrinsecamente ligada à pedagogia, focalizando-se nos componentes do processo de 
ensino e aprendizagem. 
Seguindo este raciocínio, ressaltamos que a didática se propõe a estabelecer 
diretrizes que capacitem o professor a avaliar criticamente sua própria prática, com o 
objetivo de aprimorá-la e, assim, otimizar a aprendizagem do aluno. Portanto, 
compreender que a docência no ensino superior também requer uma abordagem 
didática, é um passo significativo na compreensão da relação entre didática e 
educação superior. 
No decorrer desta unidade trataremos de aspectos relacionados a aplicação da 
didática no contexto do ensino superior, desenvolvendo e trabalhando conceitos e 
saberes relacionados ao campo da organização e do planejamento didático dos 
docentes e, ao final, como poderia faltar, comentaremos brevemente sobre as 
tecnologias aplicadas no âmbito da prática docente. 
 
1 A Didática no Ensino Superior 
O encerramento do século XX foi marcado por significativas transformações que 
atingiram variados setores da sociedade, especialmente no que concerne à produção 
de conhecimento,ocasionando, por conseguinte, alterações nas instituições 
incumbidas de gerar e disseminar novos saberes. 
As modificações observadas nas instituições de ensino superior, em particular, 
resultaram primordialmente do aumento substancial na demanda por matrículas. Um 
Docência no Ensino Superior | 
A Didática no Ensino Superior 
www.cenes.com.br | 6 
dado elucidativo aponta que entre os anos de 2001 e 2010, houve um incremento de 
100% nas matrículas, culminando em um total de 6,5 milhões de novos estudantes, 
conforme as estatísticas apresentadas pelo Censo da Educação Universitária, veiculado 
pelo Ministério da Educação no ano de 2011 (SANTO; LUZ, 2013). 
O ingresso massivo de milhares de estudantes, muitos dos quais anteriormente 
excluídos da perspectiva de cursar o ensino superior, não apenas resultou em um 
público renovado, mas também inaugurou uma nova categoria profissional. Este 
público, estimulado pelas crescentes demandas, encontrou oportunidades no campo 
do ensino universitário. No entanto, a maior parte desses novos educadores não 
possui a formação acadêmica tradicional de um professor, nem mesmo o background 
pedagógico de um licenciado. Trata-se, em grande medida, de profissionais 
autônomos, bacharéis que agora se lançam na empreitada de dominar a arte do 
magistério (ZABALZA, 2004). 
O processo de aprender a ser um educador e compreender as nuances do 
panorama pedagógico, onde se articulam cada um dos elementos que compõem a 
relação entre ensino e aprendizagem, exige uma compreensão aprofundada dos 
elementos didáticos e a aquisição de saberes pedagógicos que viabilizem a conexão 
desses elementos. 
Essa apropriação dos saberes pedagógicos, mesmo por parte daqueles que 
cursaram programas de licenciatura, é imperativa, haja vista que se relaciona com as 
particularidades do ensino superior e do ambiente acadêmico. Portanto, torna-se 
fundamental que se compreenda a dinâmica acadêmica e se adquira discernimento 
sobre as complexas relações didáticas que se estabelecem nesse contexto específico. 
Os desafios inerentes às relações didáticas no âmbito do ensino superior 
englobam uma série de considerações relevantes que devem ser cuidadosamente 
ponderadas no que diz respeito à seleção das estratégias metodológicas, ao 
estabelecimento dos objetivos, à avaliação e aos demais elementos didáticos. Tais 
considerações representam os fundamentos basilares que instrumentalizam a 
concretização do processo de ensino e aprendizagem (ALMEIDA, 2015). A seguir, 
procede-se à exposição destes desafios: 
▪ Conhecimento do aluno: Mais do que a simples ciência da área de estudo 
escolhida pelo aluno, a qual, apesar de relevante, é apenas um indicador a ser 
considerado, torna-se de suma importância compreender o trajeto formativo 
do estudante até o momento presente. Suas experiências profissionais, 
Docência no Ensino Superior | 
A Didática no Ensino Superior 
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vivências anteriores, estilo de vida e objetivos pessoais devem ser 
criteriosamente avaliados e incorporados na definição dos elementos didáticos. 
No contexto do ensino superior, tal aspecto assume uma relevância ainda 
maior, visto que as motivações e vivências do estudante frequentemente 
constituem as principais impulsionadoras de seu processo de aprendizagem. 
▪ Engajamento do aluno: É comum que estudantes universitários 
desempenhem, simultaneamente, papéis de trabalhadores, enfrentando a sala 
de aula com cansaço proveniente de suas atividades profissionais. Portanto, 
torna-se imperativo atrair esses alunos e fomentar sua participação ativa. Isso 
requer a adoção de recursos e metodologias adequados, bem como a 
habilidade de integrar as tecnologias contemporâneas sem que se abra mão do 
diálogo. O objetivo é transformar a aula em uma experiência agradável e 
motivadora, na qual o estudante seja um participante efetivo do processo de 
aprendizagem, ao invés de mero espectador. 
▪ Postura do professor: A postura docente demanda abertura para o diálogo e 
para responder a questionamentos, o que nem sempre é simples, uma vez que 
muitos professores se sentem intimidados ou questionados quanto à sua 
autoridade e domínio do conhecimento. Isso se deve, em parte, à facilidade dos 
alunos em acessar informações em tempo real e, ocasionalmente, às próprias 
experiências profissionais dos discentes. Portanto, os professores precisam 
atuar com segurança ao discutir e debater com seus alunos, compreendendo 
que seu papel não se restringe à detenção do conhecimento, mas sim à 
mediação ativa na construção de novos saberes. 
▪ Postura do aluno: Em contraste com a educação básica, onde o professor é o 
mediador que incita o aluno a aprender, o ensino superior exige um 
engajamento mais substancial por parte dos discentes. Nesse nível de ensino, o 
processo é mais centrado no aluno, em sua capacidade de absorver 
conhecimento, buscar informações adicionais, realizar pesquisas e sistematizar 
seus saberes. Embora o professor ainda exerça um papel mediador, os 
estudantes são desafiados a desenvolver sua autonomia no processo de 
aprendizagem. Isso é crucial, uma vez que o objetivo é formar profissionais que 
Docência no Ensino Superior | 
Organização e Planejamento Didático 
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desempenhem papéis essenciais na sociedade e, por isso, precisam adquirir um 
conhecimento sólido e competente. 
▪ Metodologias: A seleção de metodologias pedagógicas apropriadas é 
fundamental e deve estar em conformidade com as demandas específicas do 
processo de ensino-aprendizagem em questão. Isso não se limita a adotar 
atividades modernas e inovadoras ou a conferir dinamismo às aulas, mas sim a 
adaptar a estratégia educacional à abordagem formativa pretendida e ao perfil 
dos estudantes. 
Os obstáculos mencionados anteriormente refletem, em parte, uma tradição 
universitária em que os professores, na qualidade de detentores de conhecimento, 
permaneciam isolados em suas cátedras e frequentemente demonstravam indiferença 
com relação aos processos sociais. Em tais contextos, a responsabilidade do professor 
se restringia apenas ao ato de ensinar, enquanto o aprendizado era considerado 
unicamente como uma incumbência do aluno. 
No contexto educacional contemporâneo, caracterizado pela interação mais ativa 
entre as universidades e a sociedade, as instituições de ensino superior passaram a 
influenciar não apenas os processos produtivos e o mercado de trabalho, mas também 
a serem influenciadas por eles. Essa dinâmica exige uma adaptação nos processos 
formativos. Portanto, é imperativo superar os desafios apresentados. A estratégia 
fundamental para enfrentar esses desafios reside na capacitação docente. 
A melhoria na formação dos docentes, com foco na otimização de suas práticas 
e dos processos didáticos nos cursos superiores, representa o caminho para 
transformar o ensino em um processo efetivo de aprendizagem. Consequentemente, 
esse aprimoramento resultará na formação de profissionais mais bem preparados, 
com impactos significativos na sociedade e na própria estrutura das instituições de 
ensino superior. Essas instituições se transformarão efetivamente em espaços de 
aprendizado e descoberta, tanto para os alunos quanto para os próprios professores. 
 
2 Organização e Planejamento Didático 
Cada elemento didático incorpora particularidades e funções intrínsecas ao 
processo de ensino e aprendizagem. Todavia, tais componentes, de maneira isolada, 
não estabelecem, por si só, uma abordagem didática eficaz, incapaz de guiar a prática 
docente em direção ao aprendizado. 
Docência no Ensino Superior | 
Organização e Planejamento Didático 
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Portanto, a fim de promover as vias para o processo de aprendizagem, torna-se 
imperativo entrelaçar e amalgamar o conjunto de elementos que compõe a prática 
didática, preservando a singularidade de cada um. É a sinergia desses elementosque 
direciona o olhar do professor para o seu propósito formativo, levando em 
consideração fatores como conteúdos, objetivos, perfil do estudante, o 
estabelecimento de uma relação interpessoal com o aluno, a escolha das 
metodologias pedagógicas e a avaliação do processo de aprendizado. 
A organização desses elementos, de tal maneira que essa estruturação possibilite 
ao professor direcionar, e, principalmente, manter o controle sobre o processo, 
constitui um elemento essencial da didática. Nesse contexto, destaca-se a importância 
de um dos componentes fundamentais da didática: o planejamento. 
Para compreender a relevância do planejamento no âmbito do ensino superior, 
é imperativo primeiro definir o seu conceito e analisar questões pertinentes, tais como: 
o que constitui um planejamento? Refere-se à instituição de ensino? À sala de aula? 
Ao conteúdo de uma aula específica? É de responsabilidade individual de um 
professor ou envolve todos os educadores? 
Tais questionamentos refletem a amplitude e a significância do planejamento no 
processo educativo. Portanto, é fundamental explorar suas particularidades. O 
planejamento tem como raízes a habilidade de antecipar, prever e, com base nessas 
projeções, selecionar as estratégias e recursos que contribuirão para a construção dos 
conhecimentos preconizados, bem como determinar os conteúdos a serem 
ministrados, de modo a alcançar o objetivo didático estabelecido. O planejamento, 
assim, se refere à trajetória didática escolhida pelo professor com o propósito de 
ensinar, tendo em vista a aprendizagem do aluno. Portanto, planejar implica tomar 
decisões com foco no ensino e aprendizado (SANT'ANNA, 1998). 
O planejamento, como componente didático, abarca diversas finalidades e 
perspectivas, apresentando uma amplitude que se desdobra para atender às 
particularidades de cada etapa do processo educacional, enquanto mantém sua 
natureza essencialmente organizativa. 
O ponto de partida para as distintas dimensões do planejamento é o Projeto 
Político Pedagógico (PPP) da instituição, o qual deve fundamentar o propósito 
formativo e as concepções sobre ensino, indivíduo e sociedade que guiam esse 
propósito. 
Desse modo, o plano institucional decorre do que o PPP estabelece como 
Docência no Ensino Superior | 
Organização e Planejamento Didático 
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formação e constitui uma empreitada coletiva, realizada pela comunidade 
universitária, que visa a traçar as diretrizes didáticas a serem seguidas pelo corpo 
docente. A intenção é a de padronizar procedimentos, sem negligenciar a autonomia 
e a individualidade inerentes ao trabalho de cada professor. O plano institucional tem 
como objetivo alinhar as ações, tendo em vista o processo formativo definido, sem 
fragmentar ou perder de vista os elementos previamente estabelecidos no Projeto 
Pedagógico. 
Integrante do plano institucional, o plano de ensino se vincula aos elementos 
formativos delineados pelo Projeto Político Pedagógico (PPP). Todavia, leva em 
consideração as particularidades inerentes a cada área do conhecimento, visando 
assegurar que todos os cursos da instituição possuam uma identidade singular, 
harmonizando-se com o plano institucional e, simultaneamente, respeitando as 
demandas e os contextos formativos de cada campo. 
Como ilustração, podemos mencionar o curso de Pedagogia, o qual deve estar 
em sintonia com o projeto institucional, almejando formar um pedagogo crítico, 
reflexivo e capacitado a orientar práticas pedagógicas diversas e a analisá-las à luz das 
várias concepções ou correntes pedagógicas. 
Este representa o princípio orientador para a formação de um pedagogo. No 
entanto, as coordenações e os colegiados de cursos têm a responsabilidade de 
deliberar e definir quais conteúdos são necessários para o desenvolvimento das 
competências requeridas desse futuro profissional, ou seja, quais disciplinas devem 
ser incorporadas na estrutura curricular do curso. Dessa forma, o plano de ensino lida 
com as escolhas curriculares do curso, abordando a maneira como cada disciplina 
contribuirá para a concretização dos objetivos estabelecidos na proposta de formação 
do curso. 
Convergindo com os planos institucional e de ensino, mas em uma dimensão 
mais específica, emerge o plano de aula, que se concentra na abordagem de 
conteúdos individuais e na forma como esses conteúdos serão abordados 
didaticamente no ambiente da sala de aula, com o intuito de cumprir o objetivo 
traçado para a disciplina. Este objetivo, por sua vez, deve estar alinhado com as demais 
disciplinas do curso, a fim de promover a formação desejada. 
O plano de aula abrange a definição de estratégias metodológicas que permitam 
uma compreensão abrangente dos conteúdos e sua interligação com outros tópicos 
do curso. Ao elaborá-lo, o perfil do aluno deve ser considerado, abarcando também a 
escolha dos recursos pedagógicos a serem empregados, os tipos de atividades 
Docência no Ensino Superior | 
Tecnologias Aplicadas a Prática Docente 
www.cenes.com.br | 11 
propostas e o método de avaliação, tendo como ponto de referência o plano de 
ensino. Nesse contexto, o plano de aula se configura como uma expansão detalhada 
do plano de ensino (Libâneo, 1993). 
O planejamento, em todas as suas dimensões, é o alicerce da ação didática. Por 
meio dele, os elementos didáticos são organizados, facultando ao professor, ao 
compreender os objetivos estabelecidos, a determinação das estratégias mais 
apropriadas para que resulte em aprendizagem. 
Para tanto, o professor deve ter plena consciência de sua função e da natureza 
singular da ação docente, compreendendo que a ação didática constitui parte 
intrínseca desse processo. É imperativo que o educador se aproprie dessa ação como 
parte de sua profissionalidade docente, reconhecendo que a função do professor 
universitário vai além da pesquisa, incluindo a formação de outros profissionais. Isso, 
por sua vez, demanda uma formação pedagógica. 
A formação pedagógica implica a adoção da identidade docente e, com base 
nessa escolha, a busca por conhecimentos que enriqueçam sua prática pedagógica. 
Isso torna indispensável o conhecimento da didática e seus componentes, com 
destaque para as metodologias que podem ser aprimoradas por meio da introdução 
de diversos elementos de inovação, notadamente o emprego de tecnologias 
educacionais. 
 
3 Tecnologias Aplicadas a Prática Docente 
Através dos períodos da história da humanidade, a ciência e a tecnologia têm 
desempenhado um papel fundamental na redefinição dos modos de vida e na criação 
de novas expressões culturais. Elas desencadearam significativas mudanças em 
inúmeros processos sociais, afetando de maneira proeminente domínios como o 
trabalho, o lazer, a saúde e as relações interpessoais, ou seja, em todas as esferas da 
vida humana (KENSKI, 2013). 
Este fenômeno corresponde à adoção de uma percepção singular do cotidiano 
social que permeou as relações humanas de maneira irreversível. Uma percepção que 
está imbuída de progressos tecnológicos e que desempenha um papel essencial, 
sobretudo na forma como nos relacionamos com o conhecimento. Essa relação gerou 
a construção de novos campos de conhecimento e novas abordagens para 
compreender e apreender o mundo e a sociedade que nos rodeiam. 
Docência no Ensino Superior | 
Tecnologias Aplicadas a Prática Docente 
www.cenes.com.br | 12 
Resultante de uma multiplicidade de processos históricos, a tecnologia evoluiu 
para se tornar a principal força motriz da sociedade contemporânea. Esse 
desenvolvimento está fundamentalmente ancorado nas transformações econômicas 
decorrentes da Revolução Industrial, que deu origem a novas formas de comunicação 
e revolucionou a maneira como a sociedade encara a informação. Consequentemente, 
esse cenário impulsionou um dinamismo e uma velocidade sem precedentes nas 
mudanças sociais. 
A notável celeridadedas transformações sociais torna imperativa uma adaptação 
constante do indivíduo à medida que o conhecimento se torna cada vez mais volátil. 
O que era considerado verdade e era transmitido como tal há apenas uma ou duas 
décadas é agora objeto de questionamento e, em alguns casos, refutação. 
Diante desse contexto, emerge a necessidade de formar indivíduos mais críticos, 
capazes de questionar e se adaptar aos desafios contemporâneos. Além disso, a 
formação deve capacitá-los a utilizar eficazmente as ferramentas tecnológicas, uma 
vez que estas desempenham um papel central em todas as esferas da sociedade 
moderna, onde a ciência e a tecnologia são os pilares do desenvolvimento. 
A universidade, como instituição encarregada de moldar os futuros profissionais 
e cidadãos, está imbuída da responsabilidade de adaptar seu processo de formação. 
Esse processo transcende a mera transmissão de conhecimentos específicos de uma 
profissão e se insere na missão mais ampla de construção social. Assim, é incumbência 
da universidade formar indivíduos capazes de se orientar qualitativamente nas 
complexas redes sociais que emergem da interação entre o conhecimento e a 
tecnologia. 
Portanto, torna-se essencial que as instituições de ensino superior incorporem a 
tecnologia no cerne de suas práticas pedagógicas, proporcionando aos alunos as 
habilidades necessárias para utilizar ferramentas tecnológicas tanto em seu ambiente 
profissional quanto em sua vida cotidiana. Afinal, como enfatizado por Mill e Jorge 
(2013), "não dominar a linguagem legitimada pela sociedade, desconhecer as 
tecnologias, a linguagem e a língua que dão suporte ou não saber fazer uso delas 
significa, automaticamente, exclusão do grupo beneficiado pelas tecnologias digitais." 
Para tornar isso uma realidade, é imprescindível que o corpo docente da 
universidade esteja adequadamente preparado para a utilização das tecnologias, 
possibilitando assim a integração eficaz dessas ferramentas nas salas de aula, com o 
objetivo de contextualizar e redefinir o conhecimento produzido socialmente. 
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Tecnologias Aplicadas a Prática Docente 
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A inserção da tecnologia no contexto educativo transcende a mera 
disponibilização de equipamentos. Embora a infraestrutura para o uso de tecnologia 
nas universidades seja relevante, não se pode subestimar o fato de que "a tecnologia 
não é algo simplesmente independente, com existência e finalidades próprias; pelo 
contrário, existe pelo e para o ser humano" (NEGRI FILHO, 2008). Nesse sentido, é 
imperativo que as funcionalidades tecnológicas sejam cuidadosamente articuladas 
com o conteúdo curricular, tornando o ensino e a aprendizagem mais alinhados com 
o contexto dos alunos. 
Portanto, não se limita apenas à implementação de computadores ou à 
modernização das instituições, mas sim a elevar a tecnologia a um recurso para a 
construção de novos conhecimentos. Isso implica na integração não somente nas 
metodologias de ensino, mas também nos planos de ensino dos cursos e no Projeto 
Político Pedagógico da instituição. 
Como destacado por Almeida e Valente (2011), a integração de tecnologia no 
currículo oferece uma ampla gama de estratégias que podem aprimorar o processo 
de ensino, ajustando-se aos contextos familiares dos alunos. Essa integração 
possibilita que os alunos se tornem agentes ativos na construção de conhecimentos 
por meio da ressignificação do que já sabem, mediado por "diferentes ferramentas e 
interfaces digitais" (ALMEIDA; VALENTE, 2011, p. 33). 
Dentre as várias interfaces tecnológicas que possibilitam essa interação com a 
realidade cotidiana e o mundo, a internet se destaca como a principal ferramenta de 
transformação. A internet não apenas influencia as interações diárias e o acesso global 
à informação, mas também influencia a produção de novos conhecimentos e saberes. 
Devido à sua capacidade de fornecer acesso e interação global, a internet pode 
contribuir significativamente para diversificar as estratégias de ensino, bem como para 
a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel no mundo, capazes de 
interagir em diversos contextos e respeitar diversas realidades culturais. 
Portanto, é dever dos professores universitários estarem preparados para mediar 
a relação entre os alunos e o conhecimento, incorporando diversas interfaces 
tecnológicas nos processos de ensino e aprendizagem. Eles devem orientar e indicar 
caminhos para uma aprendizagem mais crítica e reflexiva. 
Existem várias maneiras pelas quais os professores podem integrar a tecnologia 
no ensino e aprendizagem, como blogs, aplicativos, simuladores, programas 
interativos, redes sociais, Google Earth, ferramentas de busca, criação de sites, jornais 
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Tecnologias Aplicadas a Prática Docente 
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online e muito mais. Cada um desses meios oferece uma abordagem de aprendizado 
que capacita o aluno a se tornar um agente ativo na construção de conhecimento, 
que posteriormente se tornará parte de sua bagagem cultural e profissional. 
A utilização de tecnologias, em conjunto com metodologias ativas, pode ser mais 
do que apenas um recurso; pode se tornar um princípio educacional com o objetivo 
de fomentar o conhecimento e, mais importante, o desenvolvimento social. 
Entretanto, a integração da tecnologia ao currículo, sobretudo no ensino 
superior, requer uma formação do corpo docente que permita compreender as 
tecnologias como um suporte para otimizar a aprendizagem. A tecnologia na 
educação não deve ser vista simplesmente como uma ferramenta, mas como um 
elemento facilitador para a construção de novas estruturas cognitivas e estratégias 
educacionais inovadoras que se adaptem aos novos métodos de ensino e 
aprendizagem. 
Assim, as instituições e seus profissionais devem adotar a tecnologia educacional 
como um recurso fundamental para aprimorar os processos de ensino e 
aprendizagem, com o propósito de estreitar a relação entre o conhecimento e o 
contexto social e transformar a universidade em um espaço de aprendizagem em 
todas as suas dimensões. 
Essa transformação implica uma série de ações coordenadas e um 
comprometimento integral da instituição e de seus professores. O primeiro passo é 
reconhecer a relevância da tecnologia como parte integrante da experiência 
educacional. Em seguida, é necessário oferecer suporte e treinamento adequados aos 
professores para que possam efetivamente incorporar a tecnologia em seus planos de 
ensino. 
Uma abordagem eficaz requer uma revisão dos currículos para integrar de forma 
coerente as tecnologias ao longo dos cursos. Isso não significa simplesmente 
adicionar tecnologia como um apêndice, mas sim repensar como a tecnologia pode 
melhorar a compreensão e a aplicação dos conceitos dentro de uma disciplina. 
Além disso, é fundamental estabelecer diretrizes pedagógicas claras para o uso 
da tecnologia. Os professores devem planejar cuidadosamente como a tecnologia 
será utilizada em suas aulas, considerando os objetivos de aprendizagem, o perfil dos 
alunos, os recursos didáticos a serem empregados e a avaliação dos resultados. 
A avaliação contínua dos métodos de ensino e da eficácia da tecnologia também 
é essencial. As instituições de ensino superior devem estar dispostas a adaptar e 
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Considerações Finais 
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aprimorar suas abordagens à medida que novas tecnologias emergem e a 
compreensão sobre como melhor usá-las evolui. 
A colaboração entre professores e a criação de uma cultura de compartilhamento 
de melhores práticas também desempenham um papel importante. A troca de 
experiências e estratégias bem-sucedidas entre colegas pode enriquecer a abordagem 
de ensino de todos. 
Em constante evolução, a formação pedagógica dos professores universitários é 
crucial. Eles devem ser capazes de adaptar-seàs mudanças tecnológicas, compreender 
as diferentes maneiras pelas quais a tecnologia pode ser integrada no ensino superior 
e orientar os alunos em sua jornada de aprendizado nesse ambiente digital. 
Por fim, devemos considerar que a integração da tecnologia no ensino superior 
não se limita à aquisição de equipamentos, mas envolve uma transformação holística 
do processo de ensino e aprendizagem. Isso requer a colaboração de instituições, 
professores e alunos para criar um ambiente educacional que esteja alinhado com as 
necessidades da sociedade atual, capacitando os alunos com habilidades críticas e um 
conhecimento profundo, ao mesmo tempo em que os prepara para interagir de forma 
eficaz em um mundo cada vez mais tecnológico e interconectado. 
 
Considerações Finais 
O ensino superior tem experimentado significativas transformações nas últimas 
décadas, conduzindo a uma mudança de paradigma na compreensão do processo de 
ensino e aprendizagem por parte da comunidade universitária. Atualmente, a 
concepção evoluiu para reconhecer que tanto o professor quanto o aluno 
desempenham papéis ativos nesse processo, e, portanto, a função do educador não 
se limita à mera transmissão de conhecimentos, mas abrange a co-construção do 
saber. 
Nesse cenário, a ação didática emerge como um elemento central das práticas 
pedagógicas no ensino superior. Ela orienta os educadores na compreensão do 
processo de aprendizado dos alunos e nas estratégias para criar ambientes de ensino 
que promovam uma aprendizagem eficaz, alinhada com os objetivos formativos da 
instituição. 
A compreensão da importância da ação didática no contexto do ensino superior 
é relativamente recente e, em certa medida, ainda enfrenta resistência. É um conceito 
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Bibliografia 
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que precisa ser construído em colaboração com os professores, de modo que eles 
compreendam que as dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem escapam do antigo 
modelo de transmissão de conhecimento, em que o professor desempenhava um 
papel central e o aluno era principalmente um receptor passivo de informações. 
A nova perspectiva não diminui a relevância do professor, mas sim redireciona 
seu foco, passando da simples transferência de conhecimento para o papel de 
orientador, facilitador e mediador na construção do saber do aluno. Nesse contexto, 
o uso de recursos didáticos, incluindo as tecnologias educacionais, desempenha um 
papel fundamental para aprofundar a compreensão do processo de ensino e 
aprendizagem, além de aprimorar as práticas pedagógicas. 
A melhoria da prática pedagógica implica a busca contínua de aperfeiçoamento 
profissional por parte dos docentes. A promoção do "aprender a aprender" deve se 
tornar um norte constante em suas carreiras, enfatizando que a formação pedagógica 
não é um ato isolado, mas um processo contínuo que requer o apoio institucional na 
implementação de ações que ampliem o conhecimento e a compreensão da 
importância da didática no ensino superior. 
Finalizando esta unidade, ressaltamos que é essencial que as instituições de 
ensino superior promovam a formação docente e a valorização da ação didática como 
elementos fundamentais na construção de um ambiente de ensino eficaz e eficiente, 
no qual tanto professores quanto alunos estejam envolvidos ativamente no processo 
de aprendizagem e na construção do conhecimento. 
 
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Bibliografia 
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	Sumário
	Introdução: o que é didática?
	1 A Didática no Ensino Superior
	2 Organização e Planejamento Didático
	3 Tecnologias Aplicadas a Prática Docente
	Considerações Finais
	Bibliografia

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