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Princípios Tributários e Repartição

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Prévia do material em texto

1.A isonomia no Direito Tributário nada mais é do que a igualdade do Direito Constitucional. O art. 5º da Constituição Federal determina em seu caput que “todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção de natureza [...]”, garantindo o direito do cidadão a essa igualdade. Por outro lado, a doutrina humanista constitucionalista afirma que o princípio da igualdade também deve ser encarado como forma de alcance e aplicação da justiça social. Para tanto, em específicas situações, poderá concluir em tratativas diferenciadas visando à isonomia.
Fonte: adaptado de: NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Facilitado. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018.
Considerando o texto mencionado e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as características do princípio da isonomia tributária: 
A
Não pode haver distinção nas alíquotas aplicáveis a diferentes tributos.
B
Não pode haver tratamento tributário diferenciado para as pequenas empresas.
C
Não pode haver distinção em razão de ocupação profissional.
D
Não pode haver distinção no cálculo da base de cálculo de diferentes tributos.
2
O princípio da legalidade no Direito Tributário garante a existência ao contribuinte de uma lei para criação e cobrança de tributo. Sem se observar as disposições legais quanto à criação e cobrança de um tributo, não será imputada uma obrigação ao contribuinte. Os limites do poder de tributar devem ser observados sob pena de inconstitucionalidade. O princípio da legalidade visa proteger o contribuinte que não poderá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Ele impede abusos por parte das autoridades e uma possível discricionariedade na cobrança dos tributos.
Fonte: adaptado de: SCALOPPE, Alexandre. O Princípio da Legalidade Tributária e suas exceções. Jusbrasil, 2014 Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-principio-da-legalidade-tributaria-e-suas-excecoes/148747896. Acesso em: 17 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre o princípio da legalidade tributária: 
I. A definição da base de cálculo dos tributos não se submete ao princípio da legalidade tributária.
II. O princípio da legalidade veda que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exijam ou aumentem tributo sem lei que o estabeleça.
III. A instituição ou o aumento de tributo somente podem ocorrer com base em lei ordinária (ou medida provisória) ou lei complementar (nos casos em que o ordenamento assim exigir).
É correto o que se afirma em:
A
III, apenas.
B
I, apenas.
C
I, II e III.
D
II e III, apenas.
3
“As receitas obtidas através de tributos possuem previsão legal de repartição entre seus entes, seguindo normas que visam dar autonomia aos entes menores que a União Federal além de, também, visar à redução das desigualdades regionais, conforme um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, prevista no Art. 3º, III, da CF. Além disso, a repartição de receitas tributárias possui também a finalidade de diversificar a fonte de recursos, fazendo com que o ente obtenha receita além daquela angariada através de tributos de sua própria competência, evitando assim que problemas econômicos ou sociais de determinada região comprometam de forma expressiva a fonte de receita do ente desta região”.
Fonte: GONÇALVES, Rômulo. Repartições das Receitas Tributárias. Jusbrasil, 2019 Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/reparticoes-das-receitas-tributarias/636525598. Acesso em: 17 jan. 2024.
Analise as afirmativas a seguir sobre a repartição de receitas tributárias: 
I. Pertence aos municípios, em qualquer circunstância, 100% da arrecadação do ITR.
II. Pertence ao estado 30% (trinta por cento) do IOF-Ouro arrecadado, e este deve ser transferido ao estado de origem. 
III. Pertence aos municípios 50% da arrecadação do IPVA de veículos automotores licenciados em seus territórios.
IV. Pertence aos municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
É correto o que se afirma em:
A
III e IV, apenas.
B
II, III e IV, apenas.
C
I e IV, apenas.
D
II e III, apenas.
4
Interpretar é perquirir o conteúdo e o alcance de determinada norma jurídica. Tratando-se de matéria tributária, contudo, a solução do problema das lacunas toma por base a regra específica – portanto prevalente – constante do art. 108 do CTN. O dispositivo é direcionado tanto para a autoridade fiscal quanto para a autoridade judiciária que se depare com uma situação cuja solução normativa não esteja prevista expressamente. É apresentada uma sequência taxativa e hierarquizada de técnicas aptas a solucionar o problema da omissão na legislação tributária.
Fonte: adaptado de: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário esquematizado. 10. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), avalie as afirmativas a seguir sobre a integração e interpretação da legislação tributária:
I. A legislação tributária que trata de suspensão ou exclusão do crédito tributário é interpretada de forma literal.
II. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à autoria, imputabilidade, ou punibilidade. 
III. Os princípios gerais de Direito Privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.
IV. A lei tributária poderá alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de Direito Privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
É correto o que se afirma em:
A
III e IV, apenas.
B
I e IV, apenas.
C
I, II e III, apenas.
D
II e III, apenas.
Atenção: Esta questão foi cancelada, porém a pontuação foi considerada.
5 Os tributos cumulativos, também chamados de tributos em cascata, são aqueles que precisam ser aplicados sobre todas as etapas da produção e da comercialização de um bem, acumulando essas taxas. Por outro lado, o tributo não cumulativo é aquele aplicado sobre a soma das quantias de todas as operações realizadas, criando um sistema de créditos e débitos em que o valor do pagamento de um imposto pode ser descontado do valor de outro.
Fonte: adaptado de: Tributos cumulativos e não cumulativos: Entenda como funciona. Jornal Contábil, 12 fev. 2020. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/tributos-cumulativos-e-nao-cumulativos-entenda-como-funciona/. Acesso em: 16 jan. 2024.
Considerando o texto e os seus conhecimentos sobre tributos cumulativos e não cumulativos, avalie as afirmativas a seguir: 
I. O ICMS é um exemplo de tributo cumulativo.
II. Os tributos cumulativos são aqueles que incidem na cadeia econômica de forma sucessiva, sem a aplicação de qualquer instituto que possa reduzir seus efeitos.
III. Os tributos não cumulativos têm mecanismos de compensação da carga tributária incidente entre a operação anterior da cadeia e a posterior, evitando-se os efeitos da tributação em cascata.
IV. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e PIS e Cofins, em caso de empresa de lucro real, são exemplos de impostos cumulativos. 
É correto o que se afirma em:
A
II e III, apenas.
B
II, III e IV, apenas.
C
I e IV, apenas.
D
I, II e III, apenas.
Revisar Conteúdo do Livro
6
A competência para instituição dos impostos encontra-se estampada na Constituição Federal (arts. 153 a 156 da CF), bem como no Código Tributário Nacional (arts. 19 a 76 do CTN). Valendo-se das atualizadas disposições constitucionais, teremos: impostos federais,impostos estaduais, impostos municipais e impostos do Distrito Federal. 
Fonte: adaptado de: NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Facilitado. 3. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018.
Considerando o texto e os seus conhecimentos sobre a competência dos entes tributantes, assinale a alternativa correta: 
A
Os impostos de competência dos municípios são: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
B
A cobrança do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação são de competência federal.
C
A competência para instituição dos seus impostos do Distrito Federal será do tipo cumulativa, detendo poder para criar e cobrar os impostos estaduais e também os federais.
D
O Distrito Federal detém competência para instituir e cobrar seis impostos, sendo três estaduais: ITCMD, ICMS e IPVA, e três municipais: IPTU, ITR e ISSQN.
7
"A imunidade tributária recíproca é a regra constitucional que, em prestígio do pacto federativo, impede que a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal instituam impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Afastando-se a tributação de uns sobre os outros, a regra imunizante assegura a autonomia dos entes políticos, garantindo a regular consecução das competências executivas definidas constitucionalmente".
Fonte: PIRES, Marcos. Imunidade tributária recíproca e imóvel público cedido a particular. Conjur, 22 out. 2022. Disponível em: https://encurtador.com.br/lyEF6. Acesso em: 17 jan. 2024.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Os entes federativos, em observância à Constituição Federal, estão proibidos de exigir a cobrança do IPVA da União.
PORQUE
II. A respectiva restrição decorre do preceito constitucional que veda à União, estados, Distrito Federal e municípios a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C
As asserções I e II são falsas.
D
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
8
O art. 3º do Código Tributário Brasileiro assim dispõe: “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
Fonte: BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de Direito Tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 16 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, com relação à categorização de tributos pela sua competência, analise as afirmativas a seguir: 
I. Os tributos de competência federal são cobrados pela União.
II. Os tributos de competência estadual são cobrados pelos Estados.
III. Os tributos de competência municipal são cobrados pelos Municípios.
IV. Os tributos de competência distrital são cobrados pelo Distrito Federal.
É correto o que se afirma em:
A
I, apenas.
B
II e IV, apenas.
C
I, II e III, apenas.
D
I, II, III e IV.
9
No dia 1º de março de 2022, o Imposto de Produtos Industrializados (IPI) teve redução de até 25% em vários produtos, conforme o Decreto nº 10.979 assinado pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro. Segundo a Secretaria Especial da Receita Federal, o impacto dessa medida será de R$ 19,6 bilhões em 2022. A diminuição proporcional das alíquotas do IPI possibilita o aumento da produtividade, menor assimetria tributária intersetorial e mais eficiência na utilização dos recursos produtivos. Essa pequena redução nos preços dos carros é uma tentativa para alavancar as vendas que seguem em queda no Brasil.
Fonte: adaptado de: SCHAUN, André. Governo Federal reduz 18,5% o IPI dos carros para tentar diminuir os preços e aumentar as vendas. Globo Atoesporte, 13 mar. 2022. Disponível em: https://encurtador.com.br/suCPT. Acesso em: 15 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre as características da função tributária aplicada na medida mencionada no texto: 
A
Função extrafiscal.
B
Função pública.
C
Função fiscal.
D
Função parafiscal.
10
Rubens Gomes de Sousa considera o tributo como figura unitária. Já Pontes de Miranda e Alfredo Augusto Becker estabelecem dois tipos de tributos: o imposto (visa financiar serviços estatais e tem por base de cálculo fato lícito qualquer) e as taxas (serviços estatais divisíveis). Por fim, Geraldo Ataliba classifica os tributos como vinculados a uma atuação estatal (taxa e contribuição de melhoria) e como não vinculados (impostos). A classificação dos tributos é importante para se estabelecer a competência tributária entre os entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e identificar o regime jurídico, as características próprias de cada figura tributária. 
Fonte: adaptado de: BARBOSA, Caroline A. S. O Direito Tributário, as espécies de tributos e a competência tributária. Jusbrasil, 2016. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-direito-tributario-as-especies-de-tributos-e-a-competencia-tributaria/338957113. Acesso em: 16 jan. 2024.
Considerando a classificação dos tributos quanto ao impacto financeiro, relacionando-se à repercussão econômico-financeira do tributo, sobre a principal distinção entre os tributos diretos e indiretos, analise as afirmativas a seguir:
I. Os tributos diretos têm seu ônus financeiro transferido para os consumidores, enquanto tributos indiretos têm uma relação direta com a renda do contribuinte.
II. Os tributos diretos têm uma relação direta entre a cobrança e a renda do contribuinte, de forma que a mesma pessoa obrigada ao pagamento do tributo suporta, efetivamente, o seu ônus econômico. 
III. Os tributos indiretos são pagos por todos os integrantes da cadeia produtiva, por exemplo, ICMS, incide em toda a cadeia produtiva e deve, portanto, ser recolhido por todos os integrantes (industriais, atacadistas e varejistas).
IV. A principal diferença entre tributos diretos e indiretos é que, nos tributos diretos, o contribuinte, de fato, arca efetivamente com o ônus financeiro, enquanto nos tributos indiretos, esse ônus é repassado para os intermediários da cadeia produtiva.
É correto o que se afirma em:
A
I e IV, apenas.
B
II e III, apenas.
C
I, II e III, apenas.
D
II, III e IV, apenas.
Revisar Conteúdo do Livro
1
.
A isonomia no Direito Tributário nada mais é do que a igualdade do Direito Constitucional. O art. 5º da
 
Constituição Federal determina em seu 
caput
 
que “todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção 
de natureza [...]”, garantindo o direito do cidadão a essa igualdade. Por outro lado, a doutrina humanista 
constitucionalista afirma que o princípio da igualdade também deve ser encarado como for
ma de alcance 
e aplicação da justiça social. Para tanto, em específicas situações, poderá concluir em tratativas 
diferenciadas visando à isonomia.
 
Fonte: adaptado de: NOVAIS, Rafael. 
Direito Tributário Facilitado
. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de 
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018.
 
Considerando o texto mencionado e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as 
características do princípio da isonomia tributária: 
 
A
 
Não pode haver distinção nas alíquotas aplicáveis a diferentes tributos.
 
B
 
Não pode haver tratamento tributário diferenciado para as pequenas empresas.
 
C
 
Não pode haver distinção em razão de ocupação profissional.
 
D
 
Não pode haver distinção no cálculo da base de cálculo de diferentes tributos.
 
2
 
O princípio da legalidade no DireitoTributário garante a existência ao contribuinte de uma lei para 
criação e cobrança de tributo. Sem se observar as disposições legais quanto à criação e cobrança de um 
tributo, não será imputada uma obrigação ao contribu
inte. Os limites do poder de tributar devem ser 
observados sob pena de inconstitucionalidade. O princípio da legalidade visa proteger o contribuinte que 
não poderá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Ele impede 
abu
sos por parte das autoridades e uma possível discricionariedade na cobrança dos tributos.
 
Fonte: adaptado de: SCALOPPE, Alexandre. O Princípio da Legalidade Tributária e suas exceções. 
Jusbrasil
, 2014
 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o
-
principio
-
da
-
legalidade
-
tributaria
-
e
-
suas
-
excecoes/148747896. Acesso em: 17 jan. 2024.
 
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre o princípio da legalidade 
tributária: 
 
I. A definição da base de cálculo dos tributos não se submete ao princípio da legalidade tributária.
 
II. O princípio da legalidade veda que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exijam ou 
aumentem tributo sem lei que o estabeleça.
 
III. A instituição ou o aumento de tributo somente podem ocorrer com base em lei ordinária (ou medida 
provisória) ou lei complementar (nos casos em que o ordenamento assim exigir).
 
 
 
 
1.A isonomia no Direito Tributário nada mais é do que a igualdade do Direito Constitucional. O art. 5º da 
Constituição Federal determina em seu caput que “todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção 
de natureza [...]”, garantindo o direito do cidadão a essa igualdade. Por outro lado, a doutrina humanista 
constitucionalista afirma que o princípio da igualdade também deve ser encarado como forma de alcance 
e aplicação da justiça social. Para tanto, em específicas situações, poderá concluir em tratativas 
diferenciadas visando à isonomia. 
Fonte: adaptado de: NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Facilitado. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de 
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018. 
Considerando o texto mencionado e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as 
características do princípio da isonomia tributária: 
A 
Não pode haver distinção nas alíquotas aplicáveis a diferentes tributos. 
B 
Não pode haver tratamento tributário diferenciado para as pequenas empresas. 
C 
Não pode haver distinção em razão de ocupação profissional. 
D 
Não pode haver distinção no cálculo da base de cálculo de diferentes tributos. 
2 
O princípio da legalidade no Direito Tributário garante a existência ao contribuinte de uma lei para 
criação e cobrança de tributo. Sem se observar as disposições legais quanto à criação e cobrança de um 
tributo, não será imputada uma obrigação ao contribuinte. Os limites do poder de tributar devem ser 
observados sob pena de inconstitucionalidade. O princípio da legalidade visa proteger o contribuinte que 
não poderá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Ele impede 
abusos por parte das autoridades e uma possível discricionariedade na cobrança dos tributos. 
Fonte: adaptado de: SCALOPPE, Alexandre. O Princípio da Legalidade Tributária e suas exceções. 
Jusbrasil, 2014 Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-principio-da-legalidade-
tributaria-e-suas-excecoes/148747896. Acesso em: 17 jan. 2024. 
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre o princípio da legalidade 
tributária: 
I. A definição da base de cálculo dos tributos não se submete ao princípio da legalidade tributária. 
II. O princípio da legalidade veda que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exijam ou 
aumentem tributo sem lei que o estabeleça. 
III. A instituição ou o aumento de tributo somente podem ocorrer com base em lei ordinária (ou medida 
provisória) ou lei complementar (nos casos em que o ordenamento assim exigir).

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