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Estágio em Educação Física II

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
educação física 5º SEMESTRE
Natália kimberly de almeida machado
Estágio Curricular em Educação Física Ii: Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
BANDEIRANTES/PR
2020
natália kimberly de almeida machado
Estágio Curricular em Educação Física Ii: Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular em educação física II: anos finais do ensino fundamental e ensino médio do curso de Educação Física.
Bandeirantes/PR
2020
Sumário
1.	Introdução	4
2.	Leituras obrigatórias	5
3.	PLANEJAMENTO ANUAL	6
4.	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPÔRANEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	7
5.	O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR	8
6.	ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGIGA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA	10
7.	METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	11
8.	PLANO DE AULA	13
Considerações finais	18
Referências	19
1. Introdução 
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, e visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes do ensino regular em Instituições de Educação Superior.
Assim, essa ação integra o projeto pedagógico do curso e, além de fazer parte do itinerário formativo do estudante, tem como objetivo o aprendizado de atitudes, competências e habilidades próprias da sua atividade profissional futura, preparando-o para o exercício da profissão e para inserção no mundo do trabalho, pois, o professor, ao entrar em classe, deve trazer consigo todo um planejamento e preparo para aquela aula, que é o momento de entrar em cena e colocar em prática todo o seu pensamento acerca do conteúdo a ser desenvolvido nesse dia.
Nesse sentido, a aula é o momento de protagonismo, dado que o papel fundamental para o professor, é pesquisar, refletir e planejar sua aula, ou seja, os momentos que antecedem a aula que está por vir.
Portanto, por esse vídeo, do professor deve vir um planejamento, sendo adequado entrar em sala de aula sabendo o que irá trabalhar, como será feito e com qual finalidade, para uma boa qualidade dessa aula.
Contudo, a Educação Física é uma disciplina muito significativa, porém, por diversas vezes, pouco valorizada na grade curricular, embora ela insere, adapta e incorpora o aluno no saber corporal de movimento, cuja função é formar o cidadão, somar e contribuir com a educação intelectual e moral nas escolas, já que uma das responsabilidades dessa disciplina é de instruir e instigar o aluno a opinar e se posicionar criticamente em relação às atuais linhas de cultura corporal de movimento.
2. Leituras obrigatórias 
Nos cursos superiores de licenciatura em Educação Física, um dos componentes curriculares que adquirem significativa relevância para formação docente é o estágio supervisionado realizado no contexto escolar.
Estes estágios têm por objetivo colocar os futuros docentes diante de situações concretas de ensino-aprendizagem, e é neste contexto que eles confrontam os saberes advindos da formação inicial com a realidade prática.
Além disso, é neste ambiente que eles acabam por identificar, mobilizar e/ou adquirir um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que se tornam necessários à sua prática educativa.
Ao perceberem as convergências e divergências entre estes contextos eles acabam por ir buscar outras fontes e outras referências que sirvam de suporte para sua atuação, onde a confluência destes diversos saberes possibilita constituir a sua ação docente, o seu saber-fazer e saber-ser-professor.
Esta estruturação docente permite que os futuros professores almejem responder às adversidades que surgem no cotidiano escolar, já que o distanciamento entre a formação e a intervenção docente em Educação Física, abre-se uma lacuna ao estabelecer uma aproximação entre estes dois contextos.
Nesse sentido, na era da tecnologia e da informação, há uma necessidade crescente de profissionais docentes cuja identidade deve ser construída no diálogo permanente entre a teoria e a prática, resultando na práxis pedagógica capaz de efetivar a cidadania dos sujeitos envolvidos no processo educativo.
Por essa concepção, a formação dos professores de educação física, ressaltando os desafios e perspectivas inerentes a essa profissão, assim como discutir os aspectos norteadores de um perfil docente e autônomo, comprometido com o desenvolvimento de uma prática de ensino de educação física dinâmico, contextualizado e possibilitador de uma aprendizagem significativa, direciona a problemática a ser investigada, a qual possui uma relevância extremamente significativa, pois tratará da formação dos professores de educação física, os quais, se direcionam para uma habilitação específica, porém ainda acorrentados pelo ensino dos esportes, ou seja, trabalhando apenas com conteúdos onde tenham afinidades e habilidades motoras, isolando outras práticas vivenciadas em seu curso de formação.
Contudo, a Educação Física tem como objetivo geral despertar nos alunos o interesse em envolver-se com as atividades e exercícios corporais criando convivências harmoniosas e construtivas com outros cidadãos, sendo capazes de reconhecer e respeitar as características físicas e desempenho de si próprio e de outros indivíduos, não segregando e nem depreciando outras pessoas por qualidades e peculiaridades como aspectos físicos, sexuais e ou sociais.
3. PLANEJAMENTO ANUAL
A Educação Básica no Brasil vem se transformando e se desenvolvendo desde os primeiros estudos e práticas de ensino e aprendizagem na Ciência.
Dessa forma, o ensino tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio, com sua sistematização e seu desenvolvimento ao longo dos anos, vêm surgindo estudos sobre o que abordar nas salas de aula em cada disciplina que se faça obrigatória pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , os conteúdos tidos como fundamentais para o estudante brasileiro estudar e conhecer durante sua trajetória acadêmica.
Nesse sentido, com o desenvolvimento da educação, surgem documentos e currículos que norteiam e amparam os professores, para que desenvolvam os conteúdos necessários dentro da sua ciência de estudo, ou seja, sua disciplina, além de os documentos sugerirem o momento mais adequado para o aluno adquirir certo conhecimento.
Sendo assim, as aulas de Educação Física devem ser pensadas e planejadas para atingir a aprendizagem dos alunos nesse campo, como disciplina de suma importância, assim como as demais, pra, deve estar aliada paralelamente ao projeto político-pedagógico da escola.
Além disso, o professor, ao entrar em classe, deve trazer consigo todo um planejamento e preparo para aquela aula, que é o momento de entrar em cena e colocar em prática todo o seu pensamento acerca do conteúdo a ser desenvolvido nesse dia.
Por esse viés, a aula é o momento de protagonismo, assim como um ator ao subir no palco do teatro depois de ter ensaiado e se preparado durante os ensaios. Isso é, o ensaio, para o professor, é pesquisar, refletir e planejar sua aula, ou seja, os momentos que antecedem a aula que está por vir.
Assim, ao pensarmos, planejamos nossas ações; quando estamos agindo, continuamos a pensar a planejar e a replanejar, e é nessa concepção que deve vir um planejamento, sendo adequado entrar em sala de aula sabendo o que irá trabalhar, como será feito e com qual finalidade, para uma boa qualidade dessa aula.
Ademais, o professor de Educação Física bem preparado estará salientando tais procedimentos de ensino; esse planejamento tem por base diferentes campos de que devemos ter conhecimento ao planejar a aula: o que deve ser ensinado e estar amparado nos documentos norteadores da educação ; conhecer o desenvolvimento motor e cognitivo daquela série do Ensino Básico; estar refletido no projeto político-pedagógico da escola; por fim, deve conhecer a esquematização de um plano de aula.
Levando essesassuntos em consideração, as aulas devem atingir de maneira benéfica os alunos, adequando-se ao que o currículo solicita, de acordo com a faixa etária e aliada ao projeto político da escola.
Contigo, é muito importante se basear nos documentos da Educação para a elaboração de um plano de aula condizente com o que é objetivado em nível nacional pelo Ministério da Educação , que é responsável pela elaboração dos currículos e das metas a serem alcançadas a curto, médio e longo prazo na Educação brasileira.
4. PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPÔRANEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
	PROPOSTA DE ATIVIDADE
	TCT
	Saúde (saúde, educação alimentar e nutricional)
	Objetivo
	Favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os temas transversais
	Atividade proposta
	Descrever as diferenças e as semelhanças entre os jogos e os esportes. Ao final, o aluno entende o jogo como um conteúdo que sugere a melhora e a evolução nas habilidades motoras com a finalidade de ensinar a diferenciação entre alongamento e aquecimento, assim como a importância dessas atividades para a prática esportiva.
	Área de conhecimento
	Educação Física
	Habilidade (Texto com código)
	(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes argumentos e opiniões manifestados, para negociar e sustentar posições, formular propostas, e intervir e tomar decisões democraticamente sustentadas, que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global. (EM13LGG304) Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo seus princípios e objetivos de maneira crítica, criativa, solidária e ética.
	Avaliação
	Consiste na observação e análise dos aspectos explícitos e implícitos das reflexões dos alunos, desenvolvidas durante a aplicação da atividade.
5. O PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR
O regimento escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP) são documentos fundamentais para as escolas, pois contam com as normas e os objetivos de cada instituição.
Esses documentos devem orientar todos os educadores, as metodologias adotadas e também as relações entre os estudantes, pois é comum ter dúvidas sobre o que é e qual a função de cada um. Assim, é preciso compreender que eles são diferentes e que ambos precisam ser conhecidos por todos os profissionais da área, isso porque são eles que guiarão a efetividade das práticas pedagógicas, bem como o enquadramento nas normas da escola.
O regimento escolar pode ser elaborado em gabinete, mas essa não é a melhor forma de se construir um documento que interfere no cotidiano de muitas pessoas. Como mencionado anteriormente, é importante que isso aconteça de forma democrática, a partir do diálogo.
Assim, ele não exerce apenas o controle das atividades, mas define os compromissos e as responsabilidades de toda a comunidade escolar. Por esse motivo, precisa contar com a participação das pessoas envolvidas.
Quando a instituição dispõe de um conselho escolar, que tenha representantes de todos os segmentos, o processo é mais natural. Nesse caso, o conselho elabora a proposta, que é avaliada pela equipe. Contudo, se não houver esse grupo já articulado, pode ser realizada uma reunião com os profissionais para selecionar a comissão para elaboração do documento de maneira organizada.
Independentemente da forma escolhida, é importante que a equipe gestora acolha as sugestões para o seu regimento, desde que sejam pertinentes e não firam as leis educacionais.
Portanto devem restabelecer critérios quanto:
· detalhamento das estruturas administrativa e pedagógica, o que inclui todos os cargos e as atribuições;
· normas que devem reger as relações pedagógicas e sociais no ambiente escolar e da instituição com a comunidade;
· informações pedagógicas e sobre o currículo, que atendam a legislação para a educação no Brasil;
· detalhes sobre o funcionamento burocrático, como a escrituração dos documentos, entre outros;
Como podemos perceber, trata-se de um documento bastante completo, que traz um referencial importante sobre o funcionamento da escola. Assim, além de ter cuidado com a sua elaboração, é fundamental que todos os professores e demais profissionais leiam o regimento escolar na íntegra, antes de iniciar as suas atividades na instituição. Diferentemente do regimento, que tem caráter normativo, o PPP tem função pedagógica. A partir dele são definidos os objetivos e a missão educacional da escola.
Assim como o regimento escolar, ele precisa ser elaborado coletivamente, de preferência por um conselho escolar. Da mesma forma, deve representar a identidade da escola para que norteie todas suas decisões. Nesse sentido, deve trazer informações importantes como:
· os dados da escola e da equipe gestora;
· a missão da instituição e seus princípios;
· os dados de ensino e aprendizagem;
· o contexto das famílias dos estudantes;
· o plano de ação;
· os recursos disponíveis.
Contudo, o PPP é algo dinâmico, por isso, deve ser constantemente consultado pelos educadores e atualizado sempre que sentirem a necessidade, por alguma mudança no contexto da instituição ou nos objetivos e ações. Assim, é possível manter os alunos motivados e estar em sintonia com a sociedade moderna.
6. ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGIGA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
Considerando a participação do professor de Educação Física e sua importância pedagógica na Gestão Escolar, cabe aqui, buscar refletir sobre a consciência dessa participação, e verificar de que forma sua efetivação contribui para a qualidade do ensino nas escolas públicas.
Nesse sentido, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.
Porém, existe dentro do sistema de ensino uma cultura da não participação dos professores nas ações pedagógicas, principalmente, nas reuniões de planejamento, em que todos acabam minimizando esse momento danificando o seu verdadeiro objetivo, a busca pela formação global do aluno através de uma educação de qualidade.
Dentre os componentes curriculares obrigatórios da educação básica, a Educação Física encontra-se historicamente deslocada das atividades que envolvem o processo de educação escolar, sendo isso um resultado da não participação desses profissionais em práticas desenvolvidas por todos os gestores da escola, em meio a essas práticas encontramos o Projeto Político Pedagógico.
No entanto, vale ressaltar que o Projeto Político Pedagógico é um direcionamento das ações que serão desenvolvidas durante todo o ano letivo, e a não participação do professor de Educação Física representa ações específicas de sua área fora das atividades da escola, deixando esta à margem do educar.
Contudo, equivocadamente, para uma parcela da sociedade a Educação Física e os professores desta disciplina são considerados como educadores à parte do processo de formação escolar. Esses profissionais, muitas vezes, não integram as discussões dos Conselhos de Classe e das Reuniões Pedagógicas, já que sua função, compreendida por muitos, é estritamente recreacionista, corporal e prática.
Assim, podemos enfatizar que a Gestão Escolar é mais abrangente do que administração escolar, a limitação desse conceito pelos professores está diretamente ligada à formação dos mesmos, onde estes acabam acomodando-se e por fim continuam com costumes ligados a sua atividade pedagógica, pois a organização e a gestão do trabalho escolar requerem o constante aperfeiçoamento profissional – político, científico, pedagógico – de toda a equipe.
Diante disso, é importante destacar que o professor precisa entender que a sua formação continuada pode ser realizada em vários contextos, desde que o profissional esteja ciente dos objetivos aserem alcançados, tendo como pressuposto uma reflexão crítica sobre suas práticas e assumindo o compromisso com a sua mudança, a fim de melhor satisfazer seu desenvolvimento profissional.
Contudo, conclui-se que a Gestão Escolar tem que ter caráter democrático, embora exista uma relação de poder na escola, onde o diretor é considerado o gestor maior, nos remetendo ao pensamento de uma hierarquia dos componentes da escola.
7. METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O desafio que encontramos, hoje, de acordo com o que identificamos em algumas pesquisas nacionais e internacionais, é que, apesar das instituições de ensino implementarem as tecnologias digitais em sua rotina, adotando computadores, tablets e outros equipamentos, ainda têm dificuldade em modificar as formas de lidar com o planejamento das aulas.
Assim, acabam fazendo uma transposição das aulas tradicionais para o modelo online e valorizando a exposição do conteúdo de um para muitos ou utilizando as tecnologias digitais como recurso que fica apenas nas mãos do professor, enriquecendo as aulas, mas não modificando a cultura escolar.
Nesse sentido, dentre as diferentes propostas de implementação do uso das tecnologias digitais no processo ensino-aprendizagem, as vantagens da implementação de propostas envolvendo Metodologias Ativas são apresentadas neste texto.
Em diversos estudos, alguns especialistas apresentam reflexões quanto às tecnologias digitais na educação, afirmando que o mais importante neste momento de inserção de novas tecnologias na escola é refletir sobre as consequências dessas mudanças na cultura e nas formas de conhecimento que as novas tecnologias permitem desenvolver na escola e, por isso, o debate deve estar centrado no que se entende por conteúdos escolares, conhecimento e cultura.
Ademais, cabe ressaltar também que as ferramentas por si só não estabelecem muitas mudanças; apesar de expandir nossas capacidades de pesquisa e comunicação, não possibilitam, sozinhas, novas capacidades de criar e de compartilhar, já que o que faz a mudança são as novas atitudes do professor que, ao planejar aulas que utilizam novas ferramentas, modifica sua maneira de ver as relações entre aprender e ensinar e, principalmente, modifica a forma como ele se situa frente aos alunos.
Contudo, há uma intenção do professor em buscar um currículo mais integrado, não tão orientado para a reprodução, mas voltado para a compreensão, criação, considerando o aluno autor e não repetidor, pois, uma forma sustentada de atuação envolve ações como incentivar a utilização de metodologias ativas em diferentes momentos, de forma equilibrada, contextualizada e, principalmente, bem planejada.
Por esse aspecto, algumas ações estão sob controle do professor que inicia a mudança em sua sala de aula e gradativamente, desperta o interesse de outros professores da escola, que podem se envolver com a proposta e, nesse caso, é essencial o envolvimento da equipe de gestão da escola, aprovando essas modificações e avaliando o impacto dessas mudanças nas ações de ensino-aprendizagem e na instituição como um todo.
8. PLANO DE AULA
	Plano de Aula 1
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	2º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Ética
	Objetivos
	Objetivo geral 
· A aula servirá como iniciação esportiva da modalidade handebol, pois a atividade traz aspectos semelhantes que podem ser transferidos para a modalidade esportiva, como arremesso, deslocamento, três passos…
Objetivos específicos 
· Conhecer os aspectos do gesto de arremesso do handebol, entender o porquê de ser realizado dessa forma, analisando os fatores para um bom arremesso. Conhecer aspectos do salto e deslocamento.
· Vivenciar e apreciar o jogo de queimada em quadra, com suas regras e objetivos.
· Entender e refletir sobre a importância da boa execução do movimento, do arremesso por exemplo. Saber que é importante trabalhar em equipe para atingir um objetivo em comum. Relacionar-se de maneira respeitosa com os demais colegas de classe. 
	Metodologia
	· É feita em sala de aula uma breve explicação do jogo e do movimento básico de arremessar. 
· Em seguida, é realizada a partida em quadra com todos os alunos. É importante fazer uma roda de conversa ao final da aula, que é o momento de relatar e refletir sobre o jogo e os acontecimentos nele.
	Recursos
	· Pode ser utilizado recurso de multimídia para a apresentação do jogo e do movimento
· Bolas (que não machuquem ao serem arremessadas).
	Avaliação
	· A avaliação pode ser feita por meio de uma autorreflexão escrita pelos alunos sobre a importância de ter boa conduta de forma ética para realizar um jogo e a vida em sociedade. 
· Pode ser avaliado também se os discentes compreenderam o movimento a ser executado, analisando o processo de ensino, ou seja, a sequência pedagógica do movimento, e não a perfeição da técnica do movimento.
	Referências
	BRACHT, V. Educação Física: conhecimento e especificidade. In: Salvador, E; VAGO, T. M. Trilhas e Partilhas:educação física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo horizonte, 1997.
DUSSEL, E. (1998). Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
MENDES, R.; LEITE,N. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. Barueri: Manole, 2a. Edição, cap. 6, In Press. S/d
SILVEIRA, G. C. F.; PINTO, J. F. Educação Física na perspectiva da cultura corporal: uma proposta pedagógica. In Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas: Autores Associados, v. 22, n. 3, pp. 137-150, 2001.
	Plano de Aula 2
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	2º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Saúde
	Objetivos
	Objetivo geral 
· A aula servirá para o aluno compreender a técnica da corrida, entender os benefícios à saúde e qualidade de vida.
Objetivos específicos 
· Conhecer os aspectos do movimento da corrida, o modo correto de dar as passadas, a importância da boa respiração e hidratação. Além disso, saber que é um importante aliado contra a obesidade e a importância de ter acompanhamento de profissionais para a prática.
· Vivenciar e apreciar a corrida de velocidade e longa distância, que é muito praticada no Brasil. Pode ser passada em pequenos circuitos trotando, praticando o movimento correto do movimento de correr em velocidade e em longas distâncias.
· Entender e refletir sobre a importância de ter acompanhamento de especialistas ao realizar atividades físicas, além de poder transmitir para os familiares essa importância. Entender também a importância de praticar atividades físicas para a manutenção da saúde. Valorizar os atletas de esportes menos divulgados pela mídia. 
	Metodologia
	· É feita uma breve explicação das diferentes técnicas de corrida: corrida de velocidade para curtas e médias distâncias; técnica da corrida para longas distâncias. 
· Pode ser mostrada em vídeos a modalidade nas olimpíadas, conhecendo os principais atletas e valorizando o esporte brasileiro.
· Apresentar os brasileiros campeões mundiais de revezamento 4x100 em 2019, no Japão. 
· Após isso, será praticada a corrida de velocidade e o trote (longas distâncias) na pista de atletismo (se houver) ou em circuito adaptado montado na quadra.
	Recursos
	· Podem ser utilizados recursos de multimídia para a apresentação do esporte 
· Cones para o circuito.
	Avaliação
	· A avaliação pode ser feita mediante debate após a atividade com o aluno opinando sobre a importância de realizar atividades físicas e acompanhamento profissional. Ele pode avaliar também o entendimento do movimento da corrida de velocidade e de longa distância e em quais outros esportes ela pode ser utilizada.
	Referências
	AYRES, J.R.C.M., O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde, Saúde e Sociedade v.13, n.3, p.16-29, set-dez 2004.
CAMPOS, G.W.S; DOMITTI, A.C., Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar emsaúde, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(2):399-407, fev, 2007.
FREIRE, J.B. e ALCIDES, J. Educação como prática corporal, SCIPICONE, 2003.
NAHÁS, M.V. Obesidade, controle de peso e atividade física. Londrina: Midiograf, 1999.
OLIVEIRA, M.A.T. Educação do Corpo na Escola Brasileira. Autores Associados, 2006.
Considerações finais
A Educação Física e qualidade de vida estão em pauta no Brasil, mas, mesmo com inúmeras novas academias, blogueiros fitness e novas modalidades de exercícios, o profissional de educação física, continua sendo de fundamental para a qualidade de vida, da atividade física e da prática esportiva, sobretudo enquanto professor.
Dessa forma, a concepção que trazemos do ensino fundamental e médio, em que o momento da educação física é de recreação e prática de esportes é complementada de forma mais elaborada ao compreender que essa é uma formação que exige muita dedicação e esforço do discente.
Nessa perspectiva, o profissional precisa ter um sólido conhecimento científico sobre a anatomia do corpo humano, a biomecânica dos movimentos e os efeitos que os exercícios físicos provocam no corpo, entre outros.
Contudo, a área de estudo da Educação Física está inserida na saúde, com seus inúmeros componentes curriculares, trabalhando fortemente a interdisciplinaridade para o entendimento de todos os aspectos de funcionamento do corpo humano.
Referências
BRACHT, V. Educação Física: conhecimento e especificidade. In: Salvador, E; VAGO, T. M. Trilhas e Partilhas:educação física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo horizonte, 1997.
GHIRALDELLI JÚNIOR, P. Educação Física Progressista: a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a Educação Física Brasileira. 10 ed. São Paulo, Loyola, 1991.
NAHÁS, M.V. Obesidade, controle de peso e atividade física. Londrina :Midiograf, 1999.
OLIVEIRA, M.A.T. Educação do Corpo na Escola Brasileira. Autores Associados, 2006.
SILVEIRA, G. C. F.; PINTO, J. F. Educação Física na perspectiva da cultura corporal: uma proposta pedagógica. In Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas: Autores Associados, v. 22, n. 3, pp. 137-150, 2001.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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