Importância da Ludicidade na Alfabetização

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Projeto DE Ensino
Pedagogia (Universidade Norte do Paraná)
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Pedagogia (Universidade Norte do Paraná)
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UNOPAR – UNIVERSIDADE NORTE DO PARÁ
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Euclides da Cunha - Ba
2021
ELOISA SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO
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ELOISA SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como
requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Celeste
Euclides da Cunha - Ba
2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................5
3 PARTICIPANTES...................................................................................................6
4 OBJETIVOS...........................................................................................................7
5 PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................9
7 METODOLOGIA..................................................................................................14
8 CRONOGRAMA...................................................................................................15
9 RECURSOS.........................................................................................................16
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
A aprendizagem do indivíduo se dar pelas suas várias formas de pensar,
assim, apresentado na teoria de Piaget mediante ao desenvolvimento humano, o
qual torna-se contínuo e processual (estágios e etapas). Como futuros professores é
essencial conhecer esse desenvolvimento, pois as crianças têm diversas formas de
se expressar, as quais não serão claras e coerentes para compreensão do adulto.
Além dessa etapa, se tem o conhecimento prévio, adquirido no ambiente em que se
vive, e o professor agrega com mais valores.
Sabendo-se dos níveis que a criança possui em sua alfabetização é preciso
aprofundar e buscar intervenções com atividades que aprimorem e instiguem seu
conhecimento. Com isso, esse trabalho busca em apresentar o processo da
alfabetização e suas metodologias, a construção para seu desenvolvimento atual.
Como também refletir sobre a ludicidade e sua importância no ensino da
alfabetização, e o uso da tecnologia para implementação da aprendizagem.
Contudo, através das brincadeiras, a criança tem a liberdade de conhecer o mundo
ao seu redor, sendo assim, é no brincar que a criança aprende. Então, é preciso ter
uma metodologia ativa para continuação de ensino.
3
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1 TEMA 
A Ludicidade tem uma função importante para o estímulo cognitivo da
criança, assim apresentado pelos os estágios de Piaget, o qual acreditava que o
desenvolvimento não era de forma natural, mas através da interação com outro
indivíduo, a partir daí a criança organiza os conhecimentos conforme a etapa do
estágio de desenvolvimento (sensório motor, pré-operacional, operacional
concreto e operacional final), e a teoria de aprendizagem de Vygostky que
apresenta que o aprendizado ocorre por meio da interação com o meio social
desde o nascimento, quando seus pais interagem de alguma forma com a
criança, está estimulando e desenvolvendo seu modo de agir e pensar.
Antigamente a educação era atribuída por classes, papéis e funções
sociais, com objetivos disciplinares conteudistas, perpassando por diversas
evoluções em suas metodologias. Diante dessa cultura ainda se têm resquício
de uma metodologia conteudista, onde no planejamento do professor não atribui
a brincadeira em suas aulas, considerando ser algo sem importância. Tizuko
Morchida (2010) aponta que é pelo brincar que a criança conhece sua cultura,
através do seu mundo de faz de conta desenvolve sua linguagem, movimento,
coordenação e etc. Portanto, a brincadeira não é algo sem sentido, tem uma
contextualização por trás que agrega no desenvolvimento do ser humano.
Compreende-se que é no brincar que a criança cria sua autonomia e
identidade, a atividade lúdica torna-se uma peça importante para o
desenvolvimento do indivíduo e para a prática educativa, juntamente com o uso
do brinquedo em motivar a ação. Na Alfabetização o indivíduo está no estágio
intermediário, como apresenta Piaget, assimilando o que te cerca para dentro da
sua própria realidade, o professor tem o papel de mediar o conhecimento do
aluno fazendo com que interaja com o meio social, e nessa perspectiva que se
acredita sobre a importância da Ludicidade no processo de ensino-
aprendizagem na Alfabetização.
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2 JUSTIFICATIVA
A motivação dessa pesquisa se deu através de conhecimentos adquiridos
ao longo do curso de Pedagogia a respeito da Ludicidade no desenvolvimento
do indivíduo, que se dá no início do nascimento até o resto de sua vida,
juntamente com a experiência que tive em salade aula. Ao presenciar em uma
das práticas de um programa de estágio a falta de materiais para contribuir no
letramento da criança que está saindo do estágio de imitação para assimilação.
O acontecido trouxe diversas indagações a respeito da implementação do lúdico
para o desenvolvimento cognitivo da criança. Como futuros professores é
essencial conhecer esses métodos que agregue o âmbito da educação, pois as
crianças têm diversas formas de se expressar e é no brincar que se identificam e
produzem uma linguagem, assimilando o faz de conta com o real. Além da
importância em reconhecer um futuro desafio na minha vida profissional,
reconhecendo que na prática distanciamos o que foi aprendido durante os anos
de teoria, e a importância do estudo contínuo para melhorar as metodologias de
ensino.
Essa pesquisa torna-se importante para o âmbito educacional por trazer
reflexões mediante as nossas próprias ações como futuros professores,
reconhecendo e compreendendo o que os estudiosos apresentaram para
contribuir em nossa formação, percebendo que algumas metodologias ainda são
de culturas antepassadas que dificultam o ensino-aprendizagem, procurando
agregar os resultados de estudiosos para evoluir. Além de compreender os
objetivos dos documentos que regem a unidade escolar e os que buscam
implementar contribuições no desenvolvimento da criança, como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Com o lúdico é possível ampliar o vínculo da sociedade com a escola,
pois através do brincar é apresentado a diversidade cultural presente no seu
meio social. Ainda é nítido que muitos professores se acomodaram ou temem
em trabalhar com lúdico, não instiga a imaginação, utiliza-se apenas atividades
para responder na escrita, sem objetivos específicos que desenvolva outras
habilidades. Contudo, é necessário que o professor saia do materializado e
robótico (a criança só escuta os conteúdos e responde as ordens), buscando
compreender as necessidades e a peculiaridade de cada aluno para intervir com
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jogos que instiguem a criança a desenvolver uma aprendizagem eficaz e
compreensível para o social em que se vive.
3 PARTICIPANTES
Este projeto tem o objetivo de contribuir no desenvolvimento de ensino-
aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental Anos Iniciais (Alfabetização),
ressaltando a importância do professor utilizar a ludicidade em suas
metodologias, instigando as habilidades de seus alunos, em específico no
letramento e linguagem.
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4 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Explorar e refletir sobre as metodologias lúdicas estudadas no curso de
Pedagogia na prática para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem no
Ensino Fundamental Anos Iniciais (Alfabetização).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Discutir sobre o processo da Alfabetização;
 Apresentar a importância do Lúdico no ensino-aprendizagem do aluno no Ensino
Fundamental dos Anos Iniciais (Alfabetização);
 Analisar e refletir o desenvolvimento da integralização do Lúdico no ensino da
Alfabetização.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO
A ludicidade estimula o desenvolvimento das habilidades do indivíduo, como a
oralidade, corporal, coordenação motora, e etc. Além de trazer para aula um
momento de prazer, independente da etapa de ensino, traz leveza à rotina das aulas
tornando com que o aluno assimile o conteúdo de forma significativa. É perceptível
que o brincar é a chave para levar a criança a conhecer a realidade fora do seu
mundo de faz de conta, passando por uma reorganização de ideias e de processos
cognitivos.
Partindo do que é estudado durante os semestres do curso de Pedagogia
referente a importância do jogo e lúdico no desenvolvimento infantil, o professor
precisa conhecer as etapas do desenvolvimento de aprendizagem e buscar
metodologias que instiguem e auxiliem o cognitivo do seu aluno. As aulas lúdicas
devem transmitir o conteúdo de forma que possibilite que o aluno perceba que não
está apenas brincando, mas que por trás existe uma forma para compreender a
realidade e implementar na sociedade. O professor consegue ter um contato e
vínculo agradável com seu aluno, observando as dificuldades em produzir certas
atividades lúdicas, de que forma interage com o material e seus colegas.
Como se sabe, é no brincar que as crianças aprendem. Na disciplina Estágio
Curricular Obrigatório e em outro estágio privado foi perceptível a acomodação em
não trabalhar com lúdico no letramento, negligenciando essa fase intermediária com
uma nova realidade. Surgindo a dúvida porque não trabalhar com a ludicidade em
uma fase do jogo simbólico, em um momento que a criança utiliza da representação
para construir sua realidade. Qual contexto histórico que contribui para que o
mediador continue trabalhando de forma conteudista. Sabendo que durante a sua
graduação compreendemos que é no brincar que a criança desenvolve sua
aprendizagem, de que forma podemos utilizar a metodologia ativa para o ensino-
aprendizagem na alfabetização.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO
A alfabetização é o processo que a criança aprende a desenvolver suas
habilidades em escrita e linguagem, está na fase de utilizar a representação
para construir sua realidade. Através dessa fase consegue conhecer outras
áreas de conhecimentos, e é preciso instigar o aluno a desenvolver suas
habilidades para não ocasionar em mais um analfabeto funcional. Sabemos que
nessa fase a criança está no intermediário entre seu mundo e a realidade, com
isso é preciso destacar a importância de trabalhar de forma lúdica nas atividades
pedagógicas, ressaltando que o professor é o principal mediador do
conhecimento e do contexto escolar do seu aluno.
O processo da Alfabetização no Brasil teve diversas fases metodológicas,
iniciou com os jesuítas que catequisaram os índios no intuito de alienarem a sua
doutrina, ensinando as primeiras letras portuguesas e civilizando com a sua
visão do cristianismo. O ensino era dividido por classe, onde o ensino da
catequese (orações, sacramentos, mandamentos) para os índios e uma
educação a elite (ensino religioso, leitura, escrita e cálculo), segregando a
cultura dos antepassados no período da Grécia. Logo após, elaboraram o
primeiro sistema organizado “fundamentava-se por um método padronizado,
responsável pela sistematização do ensino, dividido em graus, propondo uma
educação integral do homem” (ALMEIDA, 2014, p. 121).
Com a sistematização dos jesuítas foi possível organizar os métodos que
deveriam instruir o funcionamento do âmbito educacional, contribuindo em
repensar e reformular suas metodologias sintéticas. 
Os métodos da soletração, o fônico e o silábico são de origem sintética, pois
partem da unidade menor rumo à maior, isto é, apresentam a letra, depois
unindo letras se obtém a sílaba, unindo sílabas compõe-se palavras, unindo
palavras formam-se sentenças e juntando sentenças formam-se textos. Há
um percurso que caminha da menor unidade (letra) para a maior (texto). Os
métodos da palavração, sentenciação ou os textuais são de origem
analítica, pois partem de uma unidade que possui significado, para então
fazer suaanálise (segmentação) em unidades menores. (MENDONÇA,
p.28).
Na segunda fase, os professores apresentavam a importância de como
ensinar e o método analítico, com foco na caligrafia. Na terceira fase, surgiram
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os métodos mistos e testes para avaliar o desempenho do aluno, nesse
percurso resultou-se em várias maneiras de ensinar, tendo duas vertentes
principais: os métodos sintéticos, inicia com as unidades sonoras ou gráficas
para formação da palavra, subdividindo em outros métodos (alfabético ou
soletração; fônico ou fonético e silábico) e os métodos analíticos, origina-se de
unidades de significado, vão do todo para as partes (palavração; sentenciação e
método global). 
Precisávamos, ainda, de algo com que ajudássemos o analfabeto a iniciar
aquela modificação de suas atitudes básicas diante da realidade. Com que
ele desse começo à reformulação de seu saber preponderantemente
mágico. Precisávamos também que esse algo fosse uma fonte de
motivação para o analfabeto querer ele mesmo montar o seu sistema de
sinalizações. Motivação que viesse se somar à sua apetência educativa, em
relação direta com a transitivação de sua consciência. Era preciso, por outro
lado, superar um certo fatalismo, sobretudo dos homens menos
transitivados dos campos, que responsabilizam Deus ou o destino, ou ainda
a sina, pelos erros de uma estrutura arcaica e desumana. Pareceu-nos
então que o caminho seria levarmos ao analfabeto, por meio de reduções, o
conceito antropológico de cultura. (FREIRE, 1963, p.14 apud BEISIEGEL).
Mediante a esse método construtivista que Paulo Freire defendia
podemos assimilar ao processo lúdico que possibilita ao indivíduo momentos de
fantasias e realidade, tendo um encontro consigo mesmo e com o mundo ao seu
redor, tornando o indivíduo o principal responsável do seu conhecimento, sendo
mediado e instigado pelo professor. A ludicidade é um termo de origem latina do
lúdico (ludus – jogo) que é feito por meio de jogos; brincadeiras; atividades
criativas; ludismo, tornando a rotina escolar mais leve e as atividades mais
satisfatórias, representando outras experiências que o indivíduo possa conhecer.
A ludicidade na Alfabetização é um recurso que contribui no ensino-
aprendizagem possibilitando que o aluno desenvolva seu cognitivo e
compreenda de forma criativa a realidade que te cerca. Piaget (1971) apresenta
três formas básicas de atividade lúdica que caracterizam a evolução do jogo na
criança, de acordo com a fase do desenvolvimento em que aparece: jogo do
exercício, jogo simbólico e jogo de regra. No jogo do exercício, que se inicia no
nascimento até os dois anos de idade, é a fase que a criança está na
acomodação com o primeiro contato com o mundo, realizado por repetição que
dialoga com o exterior, denominada de prazer funcional. O jogo simbólico é a
fase intermediária, o comportamento é iniciado aos dois anos a seis anos de
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idade, a criança aplica as características aprendidas na fase anterior e utiliza
uma representação para construir a sua realidade, ou seja, jogo da imaginação
com objetos, processo de assimilação. O jogo de regra, inicia por volta dos
cincos anos e se desenvolve mais a partir dos sete anos de idade até o longo da
sua vida na terra, é o processo de cooperação e codificação, utiliza-se de regras
para ter relações sociais.
Sabemos que nessa fase, segundo Piaget, a criança está em processo
intermediário saindo da assimilação indo para o jogo das regras. Nessa etapa a
criança utiliza símbolo ou uma representação para construir a sua realidade, é
aplicada em toda a sua vivência. Através da brincadeira a criança representa
situações da sua realidade, equilibrando a realidade com o seu mundo, como
sabemos é no brincar que se aprende e desenvolve, além de estimular
habilidades cognitivas e motora. 
Para que a aula se torne significativa, o lúdico é de extrema importância,
pois o professor além de ensinar, aprende o que o seu aluno construiu até o
momento, condição necessária para as próximas aprendizagens. A
tendência é de superação, desde que o ambiente seja fecundo à
aprendizagem e que o mestre tenha noção da responsabilidade que esta
busca exige. Estuda-se o passado, vive-se o presente, busca-se o futuro.
Através da ludicidade podemos fazer novas perguntas para velhas
respostas. (ROLLOF, p.3)
O professor da Educação Infantil é o mediador do conhecimento e o
grande instigador do sistema cognitivo da criança, sua função vai além de suas
metodologias, torna-se investigador e constrói um ambiente apto as
necessidades observadas e presenciadas durante as atividades, adaptando para
que o aluno compreenda a outra experiência de realidade. Atendendo as
habilidades que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): oralidade; análise
linguística; leitura/escuta; produção de texto, compreendendo as diferenças
entre escrita e a fonética.
Algumas pesquisadoras, em princípio Emília Ferreiro apresenta que
existem fases para a construção da escrita da criança: 
1° fase – nível pré-silábico: a criança ainda não consegue relacionar as
letras com os sons da língua falada. Ela só sabe que se escreve com símbolos,
mas não relaciona com a linguagem, acreditando que coisas grandes devem ter
nomes grandes e coisas pequenas nomes pequenos.
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2° fase – nível silábico: a criança percebe a representação da escrita com
a fala, mas pensa que cada letra representa uma sílaba, utiliza uma letra para
cada emissão sonora, como por exemplo o “k” com o “ca”.
3°fase – nível silábico-alfabético: a criança passa a escrever, então,
colocando mais letras nos antigos registros silábicos, às vezes usando de forma
pertinente, às vezes escolhendo algumas aleatoriamente, para resolver a
questão da quantidade.
4°fase – nível alfabético: a criança escreve ainda foneticamente (como se
pronuncia), registrando os sons da fala, sem considerar as normas ortográficas
da escrita padrão e da segmentação das palavras na frase.
É preciso compreender a representação do sistema alfabético que a
criança desenvolve para intervir com atividades que supram as suas
dificuldades. Nessa perspectiva, ressalto a importância de trabalhar com o
lúdico, instigar o aluno a conhecer sua cultura e realidade de forma divertida e
mais fácil de captar. Roxane Rojo (2012), apresenta Pedagogia do
Multiletramento, a qual buscava mostrar para a escola um novo horizonte que
aproximasse o aluno com a nova sociedade, não somente na questão
tecnológica, mas em princípio, as questões culturais, as reflexões mediantes ao
que está fora dos muros da escola e de implementar métodos que utilizem essa
diversidade cultural, trazendo a realidade do aluno para sua aula. Outro ponto
que a autora salienta é sobre o conhecimento de outras ferramentas que
contribuem o letramento, as quais poderiam ser utilizadas nas aulas para atrair
os alunos, elevando a interação sobre o assunto abordado. 
Alguns professores ainda resistem em implementar o lúdico em suas
metodologias, acredita-se que seja uma integralização inútil que não congrega
tanto no ensino, com isso continua na cultura de fazer com que o aluno decore
ao invés de compreender a relação do que está sendo estudado com o que
encontrará no seu meio social. Além dessa desestabilidade com o lúdico,
encontra-se a tecnologia, um meio que as criançasjá nascem utilizando, mas
não é visível no ensino. E existe a possibilidade de integralizar o ensino x
tecnologia x ludicidade, nesse meio se tem outras metodologias ativas que
aprofunda o conhecimento de forma dinamizada. Temos como exemplos: a sala
de aula invertida, que tem como foco principal o aluno, primeiro aluno discute
seu conhecimento prévio sobre a temática que o professor propôs, discutem em
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conjunto as dúvidas; aprendizagem baseada em problemas (PBL), tem como
foco tornar o aluno o construtor do próprio aprendizado por meio de problemas,
identifica e discute em grupo as hipóteses; aprendizagem baseada em
projetos, o aluno é o construtor do seu aprendizado, busca soluções para
problemas reais; gamificação, utiliza ferramentas similares dos jogos para
captura da atenção do aluno, sem ser exatamente equipamentos tecnológicos,
tornando a aula interativa e dinamizada, entre outras metodologias ativas.
As Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem, com seu conjunto de
técnicas estimulam os processos construtivos de ação-reflexão-ação, com
base na pedagogia de Paulo Freire, na qual o estudante deve ter uma
postura ativa no percurso de seus estudos. Assim sendo, é oportuno que
ele, o estudante seja desafiado a pesquisar e a descobrir soluções que se
apliquem problemática da realidade. O papel do professor será o de
estimular o aluno a buscar conhecimento, a criar gosto pelo saber.
(FERREIRA, 2016, p. 16).
O professor consegue apresentar seu conteúdo no ensino remoto e
instigá-los a prática lúdica dando continuidade a uma aprendizagem ativa, é
necessário sempre inovar para que o aluno participe e interaja com seu
conhecimento. José Moran, aponta que as metodologias precisam acompanhar
os objetivos pretendidos, ou seja, o professor tem o objetivo que o aluno interaja
e seja criativo, é necessário buscar atividades que englobem esses aspectos,
planeje para que não se tenha um ensino conturbado. A inovação em sala de
aula pode auxiliar a criança na compreensão do conteúdo, através de métodos e
estratégias inovadores para o atual momento do professor e aluno, mesmo
tendo algumas escolas tradicionalistas, que não vê a necessidade de incluir o
lúdico no ensino.
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7 METODOLOGIA
As atividades foram construídas tendo por base os princípios do estágio de
desenvolvimento da criança a respeito do brincar, tornando as atividades
estimuladoras e descontraídas. Levando a criança a refletir e investigar o objeto
estudado por meio do seu conhecimento prévio e mediação do professor. Com a
gamificação o professor pode trabalhar com histórias criadas no programa Canva,
criando uma história sequenciada com personagens que eles conheçam, recriando
histórias fazendo perguntas para as crianças interagirem e apontarem alguns
elementos visíveis da sua interpretação.
Após a contação de história virtual, pode ser trabalhado o jogo da memória
com as letras iniciais do alfabeto com a imagem de alguns objetos e personagens. E
assim, atuando em uma das habilidades da BNCC: EF15LP02 - Estabelecer
expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o
gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de
textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Em outro momento intervir com um filme Beleza Oculta (2016), o qual aborda
sobre alguns sentimentos, despertando o emocional e reflexão da criança sobre a
realidade que se encontra. Após o filme, brincar com a música La vai a barquinha
carregadinha de..., criarei um barco de papelão e em círculo pedir para as crianças
escreverem um sentimento e colocarem no barco enquanto cantamos a música,
compreendendo habilidade da BNCC: (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma
faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos;
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos,
balbucios, palavras; (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos,
buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.
Para finalizar montarei um mural com envelopes de alfabeto, em cada
envelope terá uma pergunta e o aluno tem que adivinhar ao que se refere, após isso
terá que escrever sua resposta pessoal e compartilhar aos colegas. Compreendendo
a habilidade da BNCC: (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado,
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palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem
fonemas.
8 CRONOGRAMA
Para o desenvolvimento dessa pesquisa será preciso um mês para
aprofundamento e levantamento de materiais teóricos para contribuir nas dúvidas,
implementando com a elaboração de atividades lúdicas para serem trabalhadas nas
aulas de Alfabetização, utilizando de ferramentas tecnológicas. A execução do
projeto será um dia no mês de dezembro para apresentação, e dois dias para
aplicação do método apresentado. A avaliação será de forma contínua.
Etapas do Projeto Período
1. Planejamento Outubro a novembro
2. Execução Uma semana
3. Avaliação Uma semana
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9 RECURSOS 
 Computador;
 Internet;
 Materiais recicláveis,
 Celular.
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10 AVALIAÇÃO
O critério para avaliação será de forma formativa, ou seja, será decorrida
durante o processo de aplicação do projeto, contando com a interação,
engajamento e prática do aluno durante todas as aulas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração desse projeto foi essencial para minha formação, fazendo refletir
sobre os conteúdos estudados durante o curso de Pedagogia, relacionando a teoria
com a prática, onde foi possível identificar alguns empecilhos no ensino-
aprendizagem e que as vezes negligenciamos, sem procurar ferramentas e
atividades que intervi de forma útil na vida do aluno.
Foi possível perceber que as dúvidas surgidas é continuidade de uma cultura
do nosso passado que ainda perdura em nossas metodologias, e devemos
permanecer no estudo continuo, pois a educação sempre evolui conforme a
sociedade progride.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Wilson Ricardo Antoniassi de. A Educação Jesuítica no Brasil e o seu
legado para a Educação da atualidade. Revista Grifos, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 
2018.
CRE, Recanto das Emas. Metodologias Ativas: Gamificação na Educação Infantil.
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Baixado por Leoneia Monteiro (leoneiamonteirosales@gmail.com)
lOMoARcPSD|39965195
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	SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	1 TEMA
	2 JUSTIFICATIVA
	3 PARTICIPANTES
	4 OBJETIVOS
	5 PROBLEMATIZAÇÃO
	6 REFERENCIAL TEÓRICO
	7 METODOLOGIA
	8 CRONOGRAMA
	9 RECURSOS
	10 AVALIAÇÃO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS