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Eletroterapia NP1 Resumo Eletroterapia: Maior largura de pulso = maior tempo da passagem da corrente Maior frequência = menor profundidade de penetração no tecido Para dor aguda, alta frequência e baixa largura de pulso, corrente contínua Para dor crônica, baixa frequência e alta largura de pulso, corrente pulsada P.S É o mesmo principio do Ultrassom, quanto maior a frequência, mais superficial será. Pele desidratada não é boa condutora, pois pode queimar a pessoa se for o eletrodo de adesivo. Nesse caso é melhor usar o eletrodo emborrachado com o gel para não queimar. Um dos melhores condutores no corpo é o musculo, pois tem grande vascularização, e no sangue tem a presença de substancias como Sódio, Cloro e Potássio. Se lembra que quando falamos de impulso elétrico no musculo tinha a abertura dos canais de Potássio, onde o Sódio entrava e depois saia? É assim que funciona a Eletroterapia, pois atua nesses canais. *Movimento das Ondas: A freqüência é medida em hertz (Hz), onde 1 Hz é 1 ciclo/segundo. O tempo que decorre entre duas cristas de onda adjacentes passando pela rolha é o período (T) da oscilação. A distância entre a crista de duas ondas adjacentes é o comprimento de onda (A). *Campos elétricos: “os opostos se atraem e os iguais se repelem” Campo entre duas partículas com opostas Campo entre duas partículas carregadas positivamente Campo entre uma particulada carregada e uma placa com carga oposta Campo entre duas placas com cargas opostas *Tipos de Corrente: Corrente Contínua/Polarizada: É unidirecional e continua. No TENS, existem 4 correntes, 3 delas são continuas e apenas 1 é de Burst. Melhor corrente para dor aguda é a continua. Vai do polo negativo para o positivo sempre. Ex: Corrente Galvânica, se o paciente for usar algum tipo de pomada ou remédio, tem que ser na mesma polaridade, pois sendo da mesma polaridade irá repelir e vai mandar mais produto para dentro da pele. É boa para cicatrização, pois irá trazer mais células de defesa ali para o local. Corrente Despolarizada\Alternada: Flui em uma direção e depois em outra (fluxo contínuo bidirecional), ocorre uma inversão de polaridades em intervalos regulares de tempo, ela vai do polo negativo para o positivo, depois do positivo para o negativo e vice versa. A corrente alternada é distribuída como uma onda senoidal. É uma corrente para contração muscular, ex: FES. Corrente de sequencias de pulso ou Burst: Grupos de pulsos interrompidos por pequenos períodos de tempos e se repetem em intervalos regulares. Não há fluxo de corrente. Utilizada para fortalecimento muscular. Ex: Corrente Russa CA: Corrente Alternada CC: Corrente Contínua Pulsada: Burst P.S. A corrente CA sempre vai alternar entre subida e descida (polo + e -), já a CC vai sempre estar em cima pois ela só vai estar indo em uma direção, e Pulsada vai sempre ser mais “estreita” por conta de ter intervalos menores. TENS= analgesia FES= contração *Parametros: Frequencia: Numero de pulsos (ciclos) por segundo, é medida em Hertz(Hz) Largura de pulso: É o tempo desde o início da primeira fase de um pulso até o final da última fase do mesmo, é medida de microssegundos ou milisegundos. Quanto maior a largura de pulso, maior o tempo de passagem Decorar: Maior largura de pulso = maior tempo da passagem da corrente Maior frequência = menor profundidade de penetração no tecido Para dor aguda, alta frequência e baixa largura de pulso Para dor crônica, baixa frequência e alta largura de pulso *Fatores de resistência\impedância para a corrente: • Tamanho dos eletrodos (se é proporcional a área anatômica) • Pilosidade (se tem muitos pelos) • Vascularização (se é uma área de vascularização boa, ex: músculos. Áreas de pouca vascularização: osso) • Quantidade de glândulas sudoríparas • Umidade da superfície cutânea (se a pele está hidratada ou não) • Quantidade de tecido adiposo (gordura não é bom condutor) *Contra indicações: • 1. Usuários de marca passo cardíaco, pois pode desregular o marcapasso pelas contrações que a eletroterapia causa. • 2. Cardiopatas, por conta de dar alguma alteração, exemplo diabéticos. • 3. Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embólicos, pois pode estourar pelas contrações • 4. Vasos vulneráveis à hemorragia, pelo mesmo motivo do antigo item. • 5. Área abdominal de gestantes, pode promover contrações intra uterinas • 6. Sobre seios carotídeos, pois pode ocorre redução da PA • 7. Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras, pois se a pessoa não tem sensibilidade, ela não vai saber responder se está bom ou pode aumentar, ai se aumenta pode gerar queimadura. • 8. Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada, pois pode proliferar mais ainda. • 9. Tecidos neoplásicos, pois pode espalhar mais ainda. • 10. Estado febril, se tem febre é pq tem infecção, e pode espalhar mais ainda a infecção. • 11. Infecções em geral, mesmo motivo antigo. • 12. Dor não diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional) ______________________________________________________________________________________________ *Teoria das Comportas de dor: A ativação de determinados receptores (seja por meio mecânico - mecanoceptores, térmico - termoceptores) poderá inibir a transmissão dos sinais da dor (nociceptores e terminações nervosas livres) através da célula T; equilibrando as informações excitatórias e inibitórias. – Essa modulação é conhecida como teoria das comportas do controle da dor; proposta por Melzack e Wall (1965). Essa teoria tem grande importância para o tratamento da dor na fisioterapia; pois qualquer ativação de aferentes mecanossensíveis modula a transmissão da dor na medula espinhal. – Ex: Massagem, manipulação na articulação, tração, compressão e *eletroterapia* Resumindo, quando sentimos dor seja por qualquer estimulo, ativamos os aferentes mecanossensíveis, lembrando que aferentes é via sensitiva, onde esses mecanossensíveis irão modular a transmissão dessa dor na medula espinhal. E alguma dessas práticas de ativação para nós é a eletroterapia, massagem, etc. Modulação das vias eferentes: Mecanismo descendente de inibição da dor (via dos opioides) com relação a analgesia também pode ser por meio de medicamentos como a morfina, que excitam os interneurônios inibitórios ou inibem os excitatórios. Ou por meio de estímulos de receptores de opioides que vão ativar os neurônios da via descendentes (serotoninérgicos, como a serotonina) • Neurônios serotoninérgicos da substância cinzenta do mesencéfalo e dos núcleos da rafe no bulbo. Ambos inibem os interneurônios e reduzem a transmissão da dor no nível da medula. Liberando noradrenalina e controlando a dor. Esses neurônios são, por vezes desativados, por situações emocionais (sistema límbico), atividades no sistema límbico podem estimular opioides naturais (endógenos): sendo os principais a encefalinas e endorfinas Trajeto da dor na fisioterapia: na imagem começa no terapeuta O estímulo da terapia é captado pelos receptores cutâneos, articulares e musculares, então entra no corno posterior da medula(via aferente) chega na substância gelatinosa da medula onde a dor vai ser modulada, em seguida a via de tato vai enviar a informação para o córtex por ser uma via mais calibrosa, ou seja, chega antes da dor promovendo a analgesia por conta da inibição da transmissão de dor. *Corrente Galvânica: Características: Baixa Frequência Corrente direta\contínua: fluxo constante unidirecional, fluindo do polo negativo (catodo – preto) para o positivo (anodo – vermelho) = monofásica = efeitos polares O deslocamento das cargas para o polo oposto se chama iontoforese, introduz radicais químicos. Entendendo a parte química: Um átomo quandoperde elétrons, ele é chamado de Cátion, onde ele fica com uma polaridade positiva (+). Um átomo quando ganha elétrons, ele é chamado Ânion, onde ele fica com uma polaridade negativa (-). O elétron tem polaridade negativa, por isso quando se perde elétrons, fica positivo e quando ganha fica negativo Em um campo eletromagnético, um lado sempre vai tentar equilibrar o outro. Por isso na corrente galvânica, o polo negativo que está carregado de ânions vai enviar elétrons para o polo positivo que irá receber Ânions e por isso se chama Anodo e o polo negativo que irá receber Cátions se chama Catodo. Agora pegando como base a tabela periódica para entendermos os efeitos fisiológicos de cada polo. Repare que o Hidrogênio, está na primeira coluna ali, também conhecida como 1A, a primeira coluna é formada apenas de Cátions onde eles têm a carga de +1. Já na outra extremidade oposta, a última coluna é a oitava coluna(8A) onde é conhecido de Gases nobres que são elementos que não precisam receber e nem doar elétrons para estarem estáveis, já a sua esquerda a sétima coluna(7A) e mais uma coluna a esquerda está a sexta coluna(6A) são colunas onde os elementos nelas são formadas apenas de Ânions, repare nessa sexta coluna que o Oxigênio está ali, ele tem carga -2. Fazendo reações químicas, o Oxigênio irá precisar de dois Cátions para se estabilizar, então duas moléculas de Hidrogênio, formando a carga (+1) + (+1) = +2, onde irão trocar com o Oxigênio esses Cátions, estabilizando tanto o Hidrogênio que agora não tem Cátions e o Oxigênio que não tem mais Ânions, formando os dois juntos a água. Agora que entendemos como funciona essa estabilização que ocorre entre os elementos dessas colunas, exemplo: o Sódio (Na) ou o Potássio(K) da 1A com o Cloro (Cl) da 7A. Vamos olhar onde temos presente esses elementos no nosso cotidiano. O Hidrogênio por exemplo, está presente no Sol, que é formado principalmente de Hidrogênio e Hélio, fazendo analogias, o Hidrogênio é um Cátion, ele vai ser atraído pelo polo negativo (Catodo) que recebe Cátions, o Sol em nosso planeta é quente, consequentemente, o polo negativo que também vai ser uma fonte de calor por atrair hidrogênios, agora é só pensar nos efeitos fisiológicos que o calor proporciona, vasodilatação, hiperemia, estimulante, não corrói metais. O Oxigênio por exemplo, está presente nas ferrugens que oxidaram por conta dele, assim como o polo positivo (Ânodo) que recebe Ânions, tem essa característica de oxidação, além de que a ferrugem para ela entrar em degradação ela precisa estar tendo uma constrição ali do metal e é gelado, assim como o polo positivo que ocorre Vasoconstrição, e o efeito de algo gelado é a Analgesia. *Técnicas de aplicação: • Eletroendosmose (facilita a drenagem): O eletrodo é embebido em água, o Anodo (+) / vermelho vai em cima do edema e o Catodo (-) / preto em uma região mais proximal bastante vascularizada. Efeitos: o Efeito analgésico: mudança do limiar das fibras nervosas sensitivas e ↓ dos estímulos dolorosos / Teoria das comportas o Efeito anti-inflamatório: fuga de líquido do polo Anodo (+) p/ o Catodo (-) facilitando a drenagem. o Efeito tonificador: mudança do limiar de excitabilidade das fibras nervosas motoras = > capacidade de reação e função. Indicado em paresias e hipotrofias**. Indicações: o Fase aguda - Eliminação da inflamação (edema, algia e excitação nervosa) → eletrodo positivo. o Fase crônica → eletrodo negativo. Indicação: artralgia, mialgia, neurite, ciatalgia, distensão, artrose, contusão... Contraindicações: o Região precordial (tórax), neoplasias, sensibilidade alterada, desintegridade epitelial/ lesões por decúbito, tromboflebites e varizes, uso de marcapasso cardíaco e osteossínteses de metal o Cuidado: o mau uso pode causar queimaduras dos tecidos Adjacentes Intensidade: medida miliamperes (mA). Cálculo é Área do eletrodo (base x altura) multiplicada pela constante 0,15. Ex: Base: 10 cm Altura: 5cm Constante: 0,15 10 x 5 = 50 cm2 x 0,15 = 7,5mA\cm2 • Iontoforese: Facilita a introdução de drogas/ ativos/ iontos no tecido cutâneo. As drogas polares ↑ sua penetração devida presença de corrente elétrica e a corrente ↑ também a permeabilidade cutânea. A penetração se dá pelo: - Folículo Piloso - Extrato córneo - Poros das glândulas sudoríparas Obs: as drogas já vêm com indicação de carga iônica, tempo, corrente utilizada e diluição Vantagens: • Não apresenta agressões digestivas; • Efeito local; • Aplicação indolor; • Permite aplicações repetidas. Indicações: • Analgesia local; • Lesões inflamatórias; • Relaxante muscular; • Cicatrizante; • Antiedematoso; • Peeling facial e corporal; • Rejuvenescimento cutâneo; • Controle do pH da pele. *Correntes Diadinâmicas de Bernard: criou cinco tipos de correntes -Caracteristicas da corrente: Corrente polarizada Baixa frequencia Estimulador neuromuscular funcional Forma da onda: senoidal Efeitos eletrolíticos sobre a pele (hiperemia) – risco de queimadura Intensidade: menor que 0,2mA/cm2; respeitar a sensibilidade do paciente Mesmo principio da Galvânica, a diferença é que essa é indicada para ortopedia, traumatologia, reumatologia pois ela tem efeito de estimulo excitatório(contração) • Pólo positivo: Fuga de líquido (anti edematoso), vasoconstrição e diminuição da excitabilidade nervosa (analgesia) Indicado para fase aguda - esse eletrodo comumente é o mais ativo. • Pólo negativo: Acúmulo de líquido (vasodilatação): aumento do fluxo sanguíneo, do metabolismo, do retorno venoso e linfático Previnem a formação de aderências. Indicado para fase crônica - esse eletrodo comumente é o mais ativo. • Tempo de tratamento: menor que 10 min • Indicação de máximo 4 min para cada corrente; não ultrapassando o total de 10 (Ex: 3 min DF + 3 min MF + 3 min CP). • Eletrodo: nunca com uso de gel e adesivo. • Esponja em bebida em água ou soro fisiológico com placa de silicone condutor/ metal. Fixação em velcro ou fita crepe. • Número de sessão: 6 – 7 no mínimo, para promover analgesia; sendo o intervalo entre uma sessão e outra de 24 – 48 hrs. • 7 sessões consecutivas com intervalo de 24 hrs (quadros agudos), oferecer 6 dias de descanso para evitar acomodação do tecido. Indicado para Ortopedia, Traumatologia, Reumatologia e Desportiva. E para afecções mais superficiais, por serem de baixa frequência e ter a pele como impedância. Quando a ionização ocorrer através do eletrodo do tipo rolete -metal (direto na pele) a intensidade deve ser menor que 1 Ampère –250 a 300 μA (microiontoforese) -Contraindicações: • Marcapasso • Sobre osteossíntese metálicas • Alteração da sensibilidade • Desintegridade epitelial • Pele do idoso desidratada • Pacientes com transtornos psiquiátricos • Útero gravídico • Crianças • Seios carotídeos Importante: • 1- Quanto mais aumenta se a frequência de uma corrente eletroestimuladora, maior é a força muscular. No entanto, quando passamos dos 100Hz, isso começa a diminuir. Sendo assim, consideramos que de 1 a 100Hz, obtemos um aumento da força muscular, mas a partir disto, essa força vai diminuindo. • 2- Pulsos cujo tempo de subida seja grande, dá possibilidade da célula nervosa sofrer um processo de adaptação cada vez mais eficiente, e larguras de pulso grande, não provocar despolarização nervosa. *Corrente Interferêncial Vetorial: (média frequência->baixa resistência): maior área de analgesia, melhor técnica para dar analgesia pois abrange uma área maior com a técnica tetrapolar -Características: Corrente interferencial é a interferência de uma corrente em outra, produzindo uma terceira corrente. 1. Não é possível produzir uma corrente interferencial com apenas um canal 2. Não é possível produzir uma corrente interferencial sem que os dois canaisestejam dispostos de forma cruzada, pois ela se forma quando as duas correntes se cruzam no tecido. Uso dos 4 eletrodos em forma de cruz ou X 3. A terceira corrente formada tem características diferentes das outras duas 4. Corrente alternada de Média frequência 5. Mais confortável para o paciente porque diminui a impedância 6. Cruzamento de duas correntes entre si que geram uma terceira corrente. 7. Para uso em caso crônico usar frequência mais baixa. 8. As variações são Slope corrente triangular pra lesão aguda e corrente trapezoide e quadrada pra lesão crônica. 9. Estimula Fibras nervosas -Área abrangente: Utilizando a disposição de cruz ou X, toda a área limitada pelo eletrodo é atingida. -Técnicas usadas e efeitos: Bipolar (dois eletrodos e um canal), utilizada para contração muscular; Tetrapolar (quatro eletrodos e dois canais), melhor utilizada em feridas e analgesia -Utilização das frequências: AMF altas: 75 a 200 Hz, gera parestesia, indicada para fase aguda, sensação mais suave AMF baixas: 20 a 50 Hz, gera “batimentos\pancadinhas”, indicada para fase crônica, sensação mais pesada. Frequência portadora de 4000Hz: fins analgésicos e cicatrizantes. Frequência portadora de 2000Hz: produzem maior atividade excitomotora •Analgesia: técnica Tetrapolar •Contração muscular: técnica bipolar -Frequência X Impedância: Alta Frequência: Maior que 100 000Hz Média Frequência: 1 000 a 100 000 Hz Baixa Frequência: < 1 000 Hz Nossos sistemas biológicos respondem as baixas frequências, dentro 0,1 a 200Hz. A interferencial é de média frequência (2000\4000Hz) e somente através das interferências das correntes é que se obtêm o efeito no organismo. Quanto maior a frequência, menor a impedância. *Modo de aplicação: Tem uma frequência portadora de 4000Hz ou de 2000Hz. Mas dá pra modular a frequência modular de amplitude (FMA ou AMF), dá para deixar para uma frequência mais alta para a fase aguda e uma frequência mais baixa para fase crônica. Dor aguda é frequência alta e dor crônica é frequência baixa P.P.P Tem que saber a frequência portadora fixa da corrente Interferencial vetorial (4000Hz e 2000Hz) e que ela pode ser modulada tanto para analgesia quanto para contração muscular. *TENS •Corrente alternada de baixa frequência Trata o sintoma e não a causa ( paliativo) Pode ser aplicado por longos períodos sem trazer dano tecidual. Corrente alternada composta por pulsos que modem ser modulados em termos de frequência, largura e intensidade. Age pela teoria das comportas e pela via dos opióides. Tens pode atuar na fase aguda aumentando a microvascularização, levando O2 para o tecido e aumentando a cicatrização. Quais são os efeitos fisiológicos do TENS? TEORIA DAS COMPORTAS DA DOR : O Tens estimula as fibras nervosas A-beta que ativam interneurônios inibitórios na Medula espinhal e isso inibe a transmissão dos sinais de dor, fechando a comporta da dor e reduzindo a percepção do estímulo doloroso. LIBERAÇÃO DE OPIÓIDES ENDÓGENOS : Tens aumenta a liberação de endorfina que se liga aos receptores opióides proporcionando efeito analgésico. Tens também ajuda na redução da inflamação. Tens Acupuntura não tem analgesia tão rápida mas dura mais Burst pulsado - estímulo da via dos opióides Aplicação no ponto de dor e também radicular pra promover analgesia de forma radicular em dor irradiada. *FES Corrente alternada de baixa frequência. Contração Muscular com objetivos funcionais Objetivos : imediatos inibição recíproca, relaxamento do músculo espastico e estimulação sensorial das vias aferentes. Tardios neuroplasticidade, modifica propriedades viscoelasticas e desenvolve unidades motoras Devo associar com exercícios funcionais. *Corrente Russa Corrente alternada, média frequência, baixa impedância e onda senoidal Recruta unidades motoras e descarga do motoneuronio Efeitos terapêuticos de contração Muscular mais intensa, aumento do trofismo e força muscular. Efeito fisiológico: aumenta nutrição e oxigenação. Efeito tonificador que reduz flacidez e ativa circulação local. *CORRENTE DE AUSIE Estimulação com desconforto mínimo Adaptações ao estímulo Reabilitação precoce com mais funcionalidade Contração ativa pois ativa unidades motoras em massa. Pontos importantes para a prova dito em sala de aula (NP1): Vai cobrar as características da onda interferencial (melhor onda para dor aguda (alta frequência), para gerar analgesia pela camada que ela pega (tetra polar) (o canal precisa fazer X e formar um vetor, precisa ter cruzamento) - melhor que o tens) e da galvânica (que gera uma inflamação no tecido pra recuperar ele) (os negativos A baixa frequência é pra dor crônica e a alta frequência é pra dor alta Largura de Pulso é o tempo que a onda fica passando Se a frequência é alta, ela entra pouco A tetra polar é despolarizada tipo o TENS Bipolar é pra contração muscular como o FES TENS é a forma continua Se eu quero que o medicamento entre, o polo e o medicamente tem que ser iguais O polo negativo da galvânica gera analgesia e diminuição de edema, é uma corrente mais inflamatória **Comporta da dor, fibra eferente, entra pelo corno posterior, resposta medular, córtex ** Se vc segura o lugar onde bateu, vc estimula os mecanoreceptores, que tem relação com a medula. a medula prefere os mecanoreceptores para acalmar Fibra aferente é grossa, a resposta chega rápida Os efeitos da eletroterapia são Analgesia, relaxamento, aumenta fluxo sanguíneo, fortalecimento Contraindicação: a principal: não coloca na carótida por que? E a pessoa que não tem a sensibilidade? Pessoa com diabetes. A grávida pode usar contração uterina. Não pode usar em quem está menstruada porque aumenta o fluxo sanguíneo e pode gerar até uma hemorragia Bioeletricidade é a energia que eu produzo e o que comprova isso, são os eletros (eletromiografia, eletrocardiograma, etc) *Capacitância e impedância* Única parte que ela cobra da dor é qual corrente vamos usar, as características *o que é frequência, intensidade e as características* A frequência é a profundidade que a onda vai chegar **Eletrólitos de cloro, potássio e sódio** Caso clínico: JVL apresenta dor na região do ombro, relatou não conseguir elevar o braço acima da cabeça (dificuldade para pentear o cabelo). Na anamnese apresentou Discinesia escapular (movimento errado), diminuição de ADM (Abdução e rotação externa), dor ao redor da articulação (movimentos passivos). No exame de imagem apresentou ruptura parcial do músculo Supraespinhal. Médico solicitou tratamento conservador A) Qual possível diagnóstico clínico? R: Lesão no manguito rotador no m. Supraespinhal B) Descreva características da patologia (diagnóstico fisioterapêutico) R: Discinesia escapular, Algia, diminuição de ADM. C) Qual objetivo fisioterapêutico? Cite plano de tratamento na fase aguda R: Abolir algia, ganhar ADM, ganhar flexibilidade, trabalhar fortalecimento musc