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Processos Trabalhistas: Conceitos e Normas

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e-Tec Brasil57
Aula 13 – Processos Trabalhistas
Nesta aula, vamos abordar o conceito do processo trabalhista, os respon-
sáveis legais, as normas e prazos para aberturas.
A Justiça do Trabalho é uma divisão especializada do Poder judiciário Na-
cional com a função de julgar os processos decorrentes da relação entre 
empregado e empresa, e os dissídios coletivos, relação empregado/empresa 
e sindicato patronal.
É dividida em varas: Vara do Trabalho (antiga Junta de Conciliação e Julgamen-
to – JCV), Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e Tribunal Superior do Trabalho 
(TST). As varas são dirigidas por um juiz (concursado) que é o presidente.
O colaborador tem direito de pleitear uma reclamação trabalhista até o pra-
zo de 2 anos do desligamento da empresa. A partir da abertura do processo, 
pode haver a retroagem de até 5 anos.
13.1 O processo trabalhista
A reclamação trabalhista deverá ser aberta na Justiça do Trabalho, sempre 
referente à última empresa trabalhada.
O empregado que pleiteia direitos na justiça do Trabalho é denominado Re-
clamante, enquanto a empresa é denominada Reclamada.
As reclamações trabalhistas movidas por empregados são chamadas de 
Dissídios Individuais, se esta for movida pelo Sindicato dos Trabalhadores, 
denomina-se Dissídio Coletivo.
Os processos trabalhistas dividem-se em:
a) Rito Sumaríssimo. Faz-se necessário quando um procedimento de dissí-
dio individual não ultrapasse o valor referente a quarenta vezes o salário 
mínimo vigente na data do ajuizamento. O pedido não será efetuado 
através de edital e deverá conter o valor correspondente. A reclamação 
deverá ser apreciada no prazo máximo de 15 dias da abertura. As de-
mandas são instruídas e julgadas em audiência única, é permitido no 
máximo duas testemunhas para cada parte.
b) Rito Ordinário. Reclamação trabalhista cujo valor exceda 40 salários mí-
nimos, as partes são intimadas para comparecer em juízo para tentativa 
de conciliação. Caso não ocorra, instaura-se o processo com defesa 
documental e posterior com testemunhas e perícias. Caso o reclamante 
não compareça a primeira audiência o processo é arquivado. Se a recla-
mada não comparecer aplica-se a pena de revelia (ausência de defesa), e 
a empresa sofre a pena de confissão.
A empresa deverá recolher as custas processuais, efetuar depósito em uma 
conta vinculada ao FGTS em nome do reclamante, que ficará a disposição do 
juízo, o valor do depósito recursal tem valor variável.
13.2 O preposto
É um empregado da reclamada que deve comparecer em juízo munido de 
uma carta, dando-lhe poderes de representação, denominada preposição. 
Deve, também, estar acompanhado de um advogado da empresa, este mu-
nido de uma procuração.
O preposto é figura fundamental na condução dos processos trabalhistas, 
ele representa e fala pela empresa. Deve ter total conhecimento da causa e 
da defesa. O atraso do preposto nas audiências acarretará na imediata con-
denação da empresa, deve chegar sempre com meia hora de antecedência 
na audiência, para haver tempo hábil para conversar com o advogado e as 
testemunhas.
Resumo
Neste capítulo vimos como funcionam os processos trabalhistas, onde são jul-
gados, os tipos e a importância do preposto no andamento de um processo.
Atividades de aprendizagem
•	 Pesquise na sua empresa um processo trabalhista ocorrido, converse com 
o preposto da empresa e discuta com seus colegas de classe como foi o 
término do caso.
Práticas de Recursos Humanose-Tec Brasil 58

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