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Arquitetura Sustentável - resumo

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Arquitetura Sustentável 
 
25/02 
Definição 
A AsBEA (Associação Brasileira dos 
Escritórios de Arquitetura) a 
sustentabilidade está baseada em três 
aspectos: Ambiental, econômico e social. 
Com parâmetros variáveis independentes 
que geram sempre novos resultados. 
A sustentabilidade não é um objetivo a 
ser alcançado, uma situação estacionada, é 
um processo e um caminho a ser seguido. 
Depende de ações, compreender o problema, 
um projeto consciente e gestão de resíduos. 
 
Construção Sustentável 
• Qualidade ambiental interna e 
externa; 
• Redução do consumo energético; 
• Redução dos resíduos; 
• Redução do consumo de água; 
• Aproveitamento de condições 
naturais locais; 
• Implantação e análise do entorno; 
• Reciclar, reutilizar e reduzir 
resíduos sólidos; 
• Inovação. 
 
Conceitos Básicos 
Ecossistema – sistema das 
interrelações dos seres vivos, entre si e 
meio ambiente. 
 
Estrutura trófica (alimentar) do 
ecossistema: 
1. Biótipo (bio = vida, topo = lugar) – ar, 
água, solo e energia do sol. 
 
2. Produtores (autótrofos) – vegetais 
 
3. Consumidores (heterótrofos) – 
animais 
 
4. Decompositores (heterótrofos) – 
microrganismos 
 
Funcionamento do Ecossistema 
 A energia flui em ciclo aberto. 
Entrando como luz e flui como carboidrato. 
Materiais fluem no ciclo fechado. 
 Qualquer átomo de matéria pode ser 
usado e reutilizado indefinidamente. 
 
Fluxo de Materiais 
Pela classificação ecológica para se 
analisar a sustentabilidade. 
2 
Naturais 
Orgânicos – biosfera 
Vegetal (madeira, látex, algodão) 
 Animal (couro, lã, seda) 
 
Inorgânicos – litosfera 
 Metais (Fe, Cu, Al, Zn) 
 Não metais (granito, mármore) 
 
Artificiais 
Sintéticos – a partir de naturais 
 Papéis (madeira) 
 Plásticos (petroquímica) 
 Vidros (sílica) 
 
Projetar prevendo como os materiais 
fecharão os ciclos, aplicando os 4 R’s: 
Reduzir – desperdícios 
Reutilizar 
Reciclar 
Renovar – biodegradável 
 
Projeto Biosfera 2 
Arizona, 1991 
Criado uma biosfera com o intuito de 
conhecer os limites da vida humana em um 
bioma fechado. 
 
Principais pesquisas: 
• Produzir o próprio alimento; 
 
• Reciclar a água, ar e lixo; 
 
• Criar microclimas que gerassem 
ciclos de chuva/estações do ano; 
 
• Manter diversidade de animais de 
pequeno porte para alimentação; 
 
• Estudar o cultivo em ambientes 
fechados. 
 
Resultados: 
• Problemas sociais - grupos isolados 
e estressados; 
 
• Problemas ambientais – insolação 
irregular que atrapalhou a 
produtividade agrícola, 
proliferação de bactérias aeróbicas, 
queda na produção de oxigênio e 
alimentos; 
 
• Perda em média de 11kg por pessoas 
após 2 anos; 
 
• Problemas construtivos – ar 
expandido pelo calor intenso 
quebrou os vidros de contenção e 
isolamento; 
 
• Excesso de CO2 – fadiga, hipóxia 
(falta de oxigênio no sangue) e falta 
de motivação; 
 
• Comprovação da possibilidade de 
funcionamento do corpo humano em 
ambientes; 
 
• Injeção de ar puro (omitido) e 
contrabando de alimento entre 
outras fraudes. 
 
Edificação Sustentável 
 Projeto de montagem e desmontagem, 
com materiais recicláveis com vida útil de 
mais de um ciclo de uso. 
 Baixa emissão de resíduos nas 
construções – dia a dia e demolição. 
 Baixo impacto no ambiente, 
aproveitamento de topografia (acidentes 
geográficos), preservar fauna e flora. 
 Reuso (água e gás) e compostagem 
(orgânicos – geram gás e húmus). 
 Solução de desenho arquitetônico 
que promova circulação de ar – ambientes 
confortáveis. 
 
Exemplo em sala - Megaincêndios na 
América do Norte 
Topos dos montes não possuíam 
vegetações, havia queimas locais. 
Ao reflorestar completamente os 
montes, os incêndios se alastram 
(galhos/folhas secas) ficam soltos nos solos. 
Os indígenas faziam queimas 
programadas observando o funcionamento da 
natureza – incêndios locais que não se 
espalham. 
 
04/03 
Engenharia Natural, 
Construção em Terra 
Não se usa nada artificial, usa-se os 
recursos do local. 
 
Solo e Absorção 
 Considerando que choveu 100%: 
• 40% evaporam 
• 25% são absorvidos pela terra rasa 
(fofa) 
• 25% infiltram profundamente 
• 10% ficam na superfície 
 
Caso seja feito a retirada dessa 
vegetação não há barreira que impeça que a 
chuva cause erosão – a velocidade que a água 
corre na superfície é maior que a da 
absorção do solo, que recebe 100% da água. 
 
Lei das Piscininhas 
Lei nº 13.276 da PMSP. – Obrigatória a 
execução de reservatórios para águas 
coletadas em coberturas/pavimentos que 
tenham área impermeabilizada superior a 
500m². 
 
 
Exercício 
V = 0,15 x Ai x IP x t 
V = volume do reservatório (m³) 
Ai = área de impermeabilização (m²) 
IP = índice pluviométrico – 0,06m/h 
t = tempo de duração da chuva – 1h 
 
Áreas de Risco e Impacto 
Urbano 
Citado o Jardim Pantanal, que está no 
leito do rio e há transbordamentos – onde ao 
tirar a terra, tira a base das rochas e elas 
cedem. 
São feitas barreiras artificiais e 
naturais para evitar os cedimentos. 
Pontes são feitas quando existem 
ocupações ao redor de rios, ocorrendo um 
maior desenvolvimento de um lado da 
ocupação. A malha urbana afeta esses 
cruzamentos de rios, causam 
congestionamentos (exemplo Rio Tietê). 
 
Represamentos e Usina 
Elevatória 
Citada a represa Billings, onde a 
queda d’água é feita na descida da serra de 
São Paulo para Cubatão, gerando energia. 
Difere dos outros rios e quedas d’água, que 
ocorrem dentro da cidade. 
O Rio Pinheiros é um afluente do 
Tietê e deságua. A usina elevatória inverte 
esse fluxo, jogando a água na represa 
Billings. 
A energia hidrelétrica é a mais limpa 
que se pode produzir, usando de quedas 
d’água e represamentos. 
 
Engenharia Natural 
 Compreende um conjunto de técnicas 
e práticas que usam de plantas vivas 
(autóctones) como elementos de construção 
juntamente ou não com outros materiais 
(pedra, madeira, metal). 
 Recorrendo principalmente na 
recuperação de minas e pedreiras, dunas e 
zonas costeiras, infraestruturas viárias, 
consolidando taludes, ribeiras e 
controlando erosões. 
 
As raízes: 
• Plantas com raízes dicotiledônias 
tem raízes profundas como um pino 
(feijão); 
 
• Raízes monocotiledôneas se espalham 
(batata). 
 
Para segurar um terreno, uma árvore 
dicotiledônia funciona como uma estaca. 
Grama também é usada para 
estabilizar taludes, as raízes formando uma 
camada permeável como uma rede de 
proteção. 
 
Córregos com até 1m de largura é 
obrigatório 15m de cada lado livres, para 
proteção ou mata ciliar. 
Acima de 1m o recuo é de 30m – sempre 
a partir do eixo do córrego. 
Exemplo – uma trama em madeira, 
preenchida com terra adubada e é feito o 
plantio de espécies, estrutura a lateral do 
córrego. 
 
Taludes em pedra – usado pedras 
grandes amarradas com arames, e com a 
passagem da água e desgaste do tempo, a ação 
da terra carregada pela água preenche esses 
espaços (vazios e exames). 
A engenharia natural ganha 
resistência com o tempo, enquanto a 
tradicional perde resistência conforme o 
tempo passa. 
 
Construção em Terra 
 Existem 3 materiais extremamente 
isolante térmicos: 
• Terra 
• Água 
• Madeira 
 
Podendo ser usado na primeira fiada 
blocos de concreto, estruturado com 
madeira e preenchido com terra ou sacos de 
terra empilhados com ou sem arame farpado 
entre eles – pode ser endurecido com 
cimento. 
 
Construções Subterrâneas – Capadócia, 
Turquia 
Escavações com labirintos de túneis que 
abrigava até 500 pessoas, com estábulos, 
espaços de convívio, ventilação natural, 
ambientes separados. 
 
Tribo Proto Jê – Rio Grande do Sul 
 Ocas enterradas apenas com a 
cobertura para fora, com fogueira no 
centro. 
 
Ventsch Architektur 
Usa de cobertura natural + terra 
para resultar em proteção térmica. Com o 
objetivo de não causar impacto na paisagem 
natural, sendouma forma orgânica. 
Há um lago no centro para manter a 
umidade no verão e no inverno (após a neve). 
 
 
Hobbit’s House 
Tocas naturais inspiradas nas casas 
de hobbit, de Tolkien. Escavadas em montes, 
com cobertura natural. 
 
Revitalização de Rio 
Rio Cheonggyecheon, Seul – Coréia 
 O rio foi danificado após a guerra, 
havia casas em palafita na margem do rio, 
sendo um dos rios mais importantes de Seul. 
Feito estruturas no meio e laterais 
para que fosse canalizado por debaixo da 
cidade e os moradores foram realocados. 
Com o crescimento desordenado, 
barulho excessivo (trânsito), poluição e 
temperatura elevada. 
Um arquiteto, eleito prefeito, fez o 
projeto de descanalizar o rio – demolindo as 
vias elevadas e o leito carroçável. 
Aumentando a largura do córrego e o 
aprofundando (de acordo com as cheias em 
200 anos). 
Taludes de vegetação seguem as 
laterais do rio e do nível de passeio, o leito 
do rio sendo no nível mais baixo – o esgoto 
segue canalizado. Se tornando um parque 
linear e caso haja transbordamentos não há 
riscos de atingir o nível do solo. 
 
11/03 
Bioclimatismo 
Projetar e construir estudando o 
clima, respeitando o meio em que está 
inserida e os aspectos culturais e 
climáticos. 
 
NBR 15.220-3:2005 – Desempenho Térmico de 
Edificações 
Parte 3 – Zoneamento bioclimático 
brasileiro e diretrizes construtivas para 
habitações unifamiliares de interesse social 
 
Complemento à NBR 15.575:2013 – Edificações 
Habitacionais – Desempenho 
 
Parâmetros 
Pressão atmosférica x Altitude relativa ao 
nível do mar. 
A localização no paralelo terrestre é o 
afastamento da linha do Equador. 
Clima de cada região: presença de água; 
presença de vegetação; cidade ou rural. 
Topografia do terreno: vale ou cume. 
 
Zonas bioclimáticas 
Zona Bioclimática 1 – aquecimento solar da 
edificação e vedações internas pesadas. 
 
Zona Bioclimática 2 – ventilação cruzada, 
aquecimento solar da edificação e vedações 
internas pesadas. 
 
Zona Bioclimáticas 3 - ventilação cruzada, 
aquecimento solar da edificação e vedações 
internas pesadas. 
 
Zona Bioclimáticas 4 – resfriamento 
evaporativo e massa térmica para 
resfriamento, ventilação seletiva, 
aquecimento solar da edificação e vedações 
internas pesadas. 
 
Zona Bioclimáticas 5 - ventilação cruzada, e 
vedações internas pesadas. 
 
Zona Bioclimáticas 6 – resfriamento 
evaporativo e massa para resfriamento, 
ventilação seletiva e vedações internas 
pesadas. 
 
Zona Bioclimática 7 - resfriamento 
evaporativo e massa para resfriamento, 
vedações seletivas. 
 
Zona Bioclimática 8 – ventilação cruzada 
permanente. 
 
Climatização 
Climatização ativa é quando se 
instala/adapta sistemas mecânicos para ser 
habitável (ar-condicionado). 
Climatização passiva é projetar a 
edificação para que ela responda as 
variáveis climáticas gerando conforto. 
Climatização Passiva - Obtenção Direta 
Janelas e claraboias que permitem 
que entre calor diretamente e que reflita 
em superfícies. 
 
Climatização Passiva – Parede Maciça 
 Aproveita do efeito estufa para 
inverno. 
 
Climatização Passiva – Parede D’Água 
 Aproveita da inércia térmica em 
locais com grande variação térmica. 
Parede de tambores com água que esquentam 
durante o dia e à noite liberam o calor para 
aquecer o ambiente. 
 Assim como no verão pode ser 
colocado na área que não recebe calor 
direto, e à noite resfria o ambiente. 
 
 
Climatização Passiva – Cobertura de Água 
 Cobertura de água que recebe calor, 
ou não, e repassa esse calor e umidade para 
dentro da edificação. 
 Podendo ser retrátil no caso de 
resfriar ambientes durante o dia/noite. 
 
Climatização Passiva – Parede Solar 
 O ar da edificação sai e o ar aquecido 
entra, a parede maciça acumula calor. 
 
Microclimas 
São criados devido a urbanização, 
trânsito/poluição entre outros fatores. 
 Grandes áreas urbanizadas com altas 
edificações geram microclimas onde a camada 
atmosférica é empurrada para cima, 
elevando a temperatura e criando vórtices 
e linhas de calor. 
 Quanto mais verticalizada a cidade, 
menos há renovação de ar e a ventilação 
cruzada sobe mais. 
 A altura dos edifícios influencia na 
criação de bolsões de ar quente, criam 
túneis de ar e acumula poluição. 
 Uma forma de ajudar a permitir a 
ventilação cruzada é a abertura dos 
térreos/pavimentos da edificação. 
 
Jardins Suspensos nas 
Edificações 
 Esses jardins permitem a 
umidificação do ar para dentro do ambiente, 
e no inverno com a caída das folhas permite 
a entrada de calor e luz natural. 
 Mantêm uma umidade relativa do ar 
alta, podendo ser floreiras ou até mesmo 
árvores (em caso de duplex). 
 
Telhado Verde 
 É usado como meio de abaixar a 
temperatura interna, pode ser utilizado 
como um pavimento com a inclinação 
adequada e deve permitir o acesso para 
manutenção. 
 
Burj Khalifa 
 A alta temperatura no deserto 
implica em altas temperaturas dentro da 
edificação, sendo necessário criar uma 
tecnologia de vidros duplos para 
fechamento, onde o vidro externo é 
revestido de prata e o interno de titânio 
para poder abaixar a temperatura interna 
em cerca de 30ºC e o resto da temperatura é 
resolvida com um sistema de ar-
condicionado potente. 
 A volumetria é feita para que os 
vórtices de ventos não abalem a estrutura. 
 
18/03 
Biopiscinas 
Tem como vantagens: 
• Autolimpante; 
• Não usa produtos químicos; 
• Contribui para o paisagismo; 
• Usa espécies com florada; 
• Custo com manutenção/instalação não 
difere de piscinas comuns, cerca de 
20% a mais. 
 
Tem como desvantagens: 
• Controle de espécies – flora e fauna; 
• Água não é cristalina; 
• Aglomeração de sujeira no fundo, mas 
de fácil remoção; 
• Sujeito a contaminação externas, se 
ligado a mar/rio/lago. 
 
É necessário lidar com a natureza e meio 
ambiente, em algumas semanas aparecem 
anfíbios (rãs), aves e outras espécies que 
podem se banhar na água. Insetos são 
constantes e algumas espécies podem se 
proliferar demais. 
 
Meios de Controle e 
Purificação 
 Usar de plantas e animais para 
controlar a ocupação não desejada. 
 Plantas promovem a purificação e 
retenção de metais e químicos da água. 
 Animais promovem o controle, os 
insetos e anfíbios mantém a água em 
movimento – evitando bactérias anaeróbicas. 
 Filtros e pedra e areia retém a 
matéria orgânica. 
 Esse conjunto de plantas, animais e 
filtro criam um sistema que se autogere, com 
pouca necessidade de manutenção. 
 
Plantas Aquáticas 
• Alface d’água; 
• Papiros e juncos; 
• Jacintos de água; 
• Aguapé; 
• Elódea; 
• Rabo de Raposa; 
• Lentilha d’água; 
• Papiro anão; 
• Taboa. 
 
Peixes 
 Sociáveis de água doce e temperatura 
quente: 
• Chin-chin yu; 
• Carpas. 
 
Pedras e Tanques de Areia 
 Uma bomba joga debaixo do tanque, 
que é feito de pedra e areia, com plantas em 
cima. 
 A água sobe até a areia que filtra e 
passa até as plantas em cima, que filtram os 
metais e com uma queda d’água que oxigena a 
água – para ficar apenas as bactérias 
aeróbicas. 
 O filtro com luz UV mata bactérias e 
vírus. 
 
Vídeo 
 Uma casa no México que coleta e trata 
toda a água das chuvas e de reuso por meio 
de calhas e canaletas. Oxigenam a água com 
quedas e tratamento em tanques de pedra, 
carvão ativado e luz UV. 
 
Fossa de Bananeiras 
 É feito um buraco, colocado pneus + 
entulho + areia + pedra e terra. 
 A bananeira coleta muita água, 
secando o líquido da fossa e a matéria 
orgânica se decompõe no solo. 
 
Círculo de bananeiras – uma vala com galhos 
secos e palha, onde esse material é 
despejado, funcionando da mesma forma da 
fossa. No entorno da valeta é feito a 
plantação de bananeiras/palmeiras. 
 
 Métodos que podem solucionar 
problemas de coleta de esgoto e no caso de 
glebas que devem-se preservar 20% da 
vegetação é uma boa solução.25/03 
Compostagem 
 Ao separar o que é reciclável o que 
se mantém de orgânico é pouco volume, 
sendo uma solução sustentável recorrer a 
compostagem, que beneficia áreas verdes. 
 Cerca de 52% do lixo brasileiro é 
orgânico. 
 
Resíduos Urbanos 
 As grandes cidades produzem cerca 
de 2kg de lixo por dia/habitante, sendo 
quase metade de lixo orgânico. 
 Nos aterros sanitários apenas a parte 
orgânica volta ao solo, os reciclados e não 
reciclados ficam acumulando esperando a 
reciclagem. 
 
Europa 
 Alguns países (Alemanha, Bélgica, 
Holanda, Áustria, Suécia e Suíça) zeraram os 
aterros sanitários. 
 Para cada duas toneladas de lixo 
usado como combustível, sobra uma tonelada 
de lixo com alto potencial de contaminação 
que demanda descarte especial – feito 
muitas vezes em containers enviados para 
outros países. 
 
 
 
Biodigestores Alemães 
 O lixo e chorume são coletados e vão 
para um fermentador que prepara essa 
matéria orgânica. 
 É feita a canalização do ar do 
fermentador, tratado com filtros 
biológicos. 
 Ao tirar o gás dos fermentadores, que 
são tratados ou queimados (biogás), é 
convertido em energia para um motor. 
 Misturadores dentro desse 
fermentadores que geram adubo biorgânico. 
 O calor do biodigestor seca o 
material que é usado para aquecer fornos e 
casas (com aquecimento feito por queima) – 
essa madeira ganha eficiência energética 
por ter sua água extraída. 
 A usina de compostagem ao lado do 
biodigestor deixa o material em pilhas que 
são remexidas com frequência, que vira 
composto orgânico. 
 
Conceito de Compostagem 
 Processo natural onde os resíduos 
orgânicos passam por transformação 
biológica e se tornam fertilizantes ou 
húmus. 
 Ocorre pela decomposição de 
material animal ou vegetal. 
 
Fertilizante Orgânico 
 Podem ser divididos em dois tipos: 
• Ricos em Nitrogênio – “verdes” 
 Urina, pão, estrume de 
bovinos/suínos/caprinos, resto de 
vegetais, resto de jardim, borra de café, 
casca de ovo... 
 
 
• Ricos em Carbono – “castanhos” 
 Folhas secas, galhos e casca de 
árvore, palhada de milho e banana, plantas 
mortas secas, palha, papel, apara de 
madeira, serrapilha, cinza de queima de 
madeira... 
 
Não devem ser colocados na composteira: 
 Carne, peixes, frutos do mar, óleo e 
gorduras, madeira tratada, tecido, tinta, 
excrementos de animais domésticos, vidro, 
plástico, metal, cinza de carvão, 
medicamentos, produtos químicos, 
laticínios, pilhas e baterias, resíduos de 
jardim tratado com pesticida... 
 
 O fertilizante precisa ser revirado a 
cada 3 dias para oxigenação. 
Ao usar resíduos ricos em carbono 
não há cheiro, uma mistura homogênea. 
Podendo ser feito em caixas ventiladas ao ar 
livre ou em pilhas. 
 A relação ideal de verdes e castanhos 
é de 40%. 
 Deve-se impedir o contato direto com 
o solo por mantas ou lonas plásticas. 
 Próximo ao ponto de água para 
sempre estar molhado. 
 
Húmus 
Caixas que usam anelídeos para fazer 
a decomposição de matéria orgânica que 
produzem húmus e fertilizante natural. 
 
Sendo na ordem: 
• Caixa para alimentos; 
• Anelídeos (minhocas); 
• Caixa de coleta. 
 
As minhocas sobem para comer o material 
orgânico, e quando chega ao ponto de ter 
mais anelídeos que material a caixa é 
descida e começa o processo novamente. 
 Usado a minhoca vermelha, tatu bola 
de jardim (oniscídea) e centopeia. 
 
Banho e Higiene 
 Na Roma as ruas com encanamento 
serviam de fonte pública, separando a água 
de uso e de consumo. 
 Na Grécia se enterrava ou deslocava 
os dejetos para um local distante. 
 No Egito iniciou-se o controle de 
fluxo de água do Nilo. Com sistema de 
irrigação, construção de diques e tubos de 
cobre. 
 Na Idade Média havia a crença que a 
água (quente) fazia enfraquecer os 
músculos, era ruim para os olhos etc. 
 O vaso sanitário foi inventado para o 
uso de reis e posteriormente foi feito a 
criação de sanitários coletivos – as 
‘casinhas’. 
 Os dejetos eram jogados na rua, e os 
catadores de fezes recolhiam para usar nas 
plantações como adubo. 
 
Banheiro Seco 
Rural 
 A insolação constante faz com que a 
cobertura metálica aqueça e seque os 
dejetos que caem na caixa, revestida de 
serragem. 
 “Urbano” 
 O sanitário tem queda direta para o 
tanque de coleta, usando de serragem para 
decomposição. 
 Há uma abertura para tirar o adubo 
que se forma e coletar o chorume, há uma 
tubulação para ventilar os gases para fora. 
 
Vaso Biodigestor 
 O resíduo sólido se separa do úmido, 
sendo seco pelo sol e pode ser coletado 
externamente. 
 
 “Urbano” Elétrico 
 A matéria seca e úmida cai numa área 
de secagem, onde os líquidos são conduzidos 
para um ralo e os secos sofrem secagem por 
energia elétrica (se perdendo 95% do 
volume). 
 Permite o descarte como lixo 
orgânico, sendo coletado por uma pequena 
caixa.

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