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Relação de Trabalho e Emprego

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RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÃO DE EMPREGO
08- (FCC/MANAUSPREV/Procurador Autárquico/2015)
A respeito da relação de trabalho e da relação de emprego, é INCORRETO afirmar:
c) A relação de trabalho é gênero da qual a relação de emprego é espécie.
1- Estrutura da relação de emprego. Elementos componentes.
1.1- trabalho por pessoa física;
1.2- pessoalidade;
1.3- onerosidade;
1.4- não-eventualidade;
1.5- subordinação.
Obs: o que importa são os elementos e não o tipo do trabalho e tampouco o local
CLT
Art. 3º (...)
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam
caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
1.1- Trabalho por pessoa física
CLT
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
(...)
Obs: no caso de pejotização, a fraude deve ser afastada
(...) VÍNCULO DE EMPREGO. PEJOTIZAÇÃO. MATÉRIA FÁTICA. FRAUDE. (...) O Regional, após
analisar o contexto em que se deu a relação entre as partes, concluiu estar diante da figura
conhecida como pejotização, fenômeno em que, na realidade, existe a contratação de serviços
pessoais, exercidos por pessoa física, mediante subordinação, de forma não eventual e onerosa,
realizada por meio de pessoa jurídica constituída especialmente para esse fim, na tentativa de
mascarar a efetiva relação de emprego, com o intuito de burlar os direitos trabalhistas. Nesse
contexto, o trabalhador, que é a parte hipossuficiente na relação de trabalho, é compelido a
constituir a pessoa jurídica para se garantir economicamente, ainda que sejam sucumbidos os
direitos previstos no sistema trabalhista, a exemplo da limitação da carga horária de trabalho,
DSR, horas extras, férias, 13º salário, verbas rescisórias, entre outros. Tendo em vista que, no
Direito do Trabalho, vigora o princípio da primazia da realidade, tem-se que,
independentemente da forma de contratação do empregado e de qualquer instrumento escrito,
prevalece a realidade fática de que o trabalhador, encoberto sob o manto da pessoa jurídica,
formou típica relação de emprego com o "tomador de serviços", nos moldes dos artigos 2º e 3º
da CLT. Dessa forma, não prospera a alegação da reclamada de que o acórdão regional violou o
artigo 3º da CLT, por reconhecer a existência de vínculo empregatício entre duas pessoas
jurídicas, porquanto foi constatado que a contratação do autor como pessoa jurídica tinha o
intuito de mascarar a continuidade da relação empregatícia. (...) (RR - 160700-
67.2013.5.17.0010 , Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento:
18/04/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 20/04/2018)
Obs2: fraude não pode ser presumida, devendo ser cabalmente provada pelo alegante
RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. (...) DENTISTA. NÃO CONFIGURADA IRREGULARIDADE
NA CONSTITUIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA. DECISÃO DO TRT COM BASE NAS PROVAS
PRODUZIDAS. FRAUDE NÃO DEMONSTRADA. PRESUNÇÃO DE FRAUDE VEDADA. PECULIARIDADE
DO CASO CONCRETO. 1 - Não se ignora que a denominada "pejotização" (quando configurada
a contratação por meio de empresa individual com a finalidade de burlar a legislação
trabalhista) deve ser combatida em todas as frentes: legisladores, julgadores, órgãos de
fiscalização etc. Contudo, é preciso que a fraude à legislação trabalhista, cuja presunção é
vedada, em cada caso concreto esteja demonstrada de maneira inequívoca, o que não se
constata nestes autos. (...)
( RR - 94300-18.2009.5.12.0021 , Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda, Data de
Julgamento: 09/12/2015, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/12/2015)
1.2- Pessoalidade
a) a relação personalíssima, não podendo a prestação de serviços ser transferida, sem anuência
do empregador, a outrem.
b) infungibilidade na prestação de serviços do empregado
Obs1: cuidado com o princípio da despersonalização da figura do empregador
Obs2: cuidado com a substituição consentida
Obs3: teletrabalho, trabalho domiciliar e pessoalidade
TRABALHO EM DOMICÍLIO. CARACTERIZAÇÃO DO VÍNCULO DE EMPREGO. A Consolidação das
Leis do Trabalho não distingue entre o trabalho executado nas dependências do empregador e o
executado no domicilio (art. 6º e 83). O fato do trabalhador prestar os serviços em domicilio e
não estar sob o controle direto da empresa, não significa que o empregador não possa controlá-
lo, pois pode fazer isso estabelecendo metas de produção, definindo material a ser utilizado e
prazos para apresentação do produto acabado, caracterizando-se desta forma a subordinação
hierárquica, um dos princípios básicos que o classifica como empregado. O trabalho em
domicílio pode caracterizar relação de emprego se estiverem presentes as seguintes condições:
recebimento de materiais e orientações sobre os procedimentos a serem observados; execução
de tarefas relativas à atividade da empresa; pagamento pelos serviços prestados; e
subordinação do trabalhador ao empresário. A subordinação pode ser caracterizada pelo
volume de serviço a ser cumprido diariamente, exigindo dedicação em tempo integral do
empregado, como se estivesse no estabelecimento do empregador; pela obrigatoriedade de os
trabalhos serem executados de acordo com as normas estabelecidas previamente; pelo direito
do empregador de dar ordens, determinar o comparecimento do empregado no
estabelecimento em dia e hora que fixar, e pela obrigação do empregado em obedecer ordens;
e ainda, quando o salário recebido pelo empregado representar o seu principal meio de
subsistência. A pessoalidade é indispensável. A ajuda de familiares não lhe descaracteriza. A
exclusividade não é exigida.
(TRT2, Rel. Ivani Contini Bramante, Processo nº: 00391-2009-332-02-00-7, 4ª Turma, Data de
publicação: 23/04/2010)
COSTUREIRA - TRABALHO EM DOMICÍLIO – RECONHECIMENTO DE VÍNCULO. O fato de a
reclamante laborar em domicílio não desnatura o vínculo empregatício, conforme preceito do
art. 6º, da CLT. Tampouco o fato de a reclamante trabalhar com auxílio de outras pessoas
desfigura a pessoalidade, porque, no caso dos autos, o núcleo subjetivo da relação laboral
persiste na pessoa da reclamante, que se incumbiu de corrdenar um grupo para fazer frente à
produção demandada pela reclamada. Presentes todos os requisitos, impõe-se a configuração
do vínculo empregatício.
(TRT15, Rel. José Antonio Pancotti, Processo nº: 01746-2008-044-15-00-9-RO, 5ª Turma, Data de
publicação: 12/11/2010)
09- (CS-UFG/DEMAE-GO/Procurador Autárquico/2017)
O contrato de trabalho é um negócio jurídico celebrado entre empregado e empregador, sob
prestação de serviços. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) considera como empregador a
empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Segundo a CLT, equiparam-se ao empregador,
para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que
admitirem trabalhadores como empregados. Nesse contexto, a CLT
c) exige a pessoalidade na prestação de serviço por parte do empregado como requisito
essencial à caracterização do contrato de trabalho.
.
10- (FUNDATEC/PGE-RS/Procurador do Estado/2015)
Para se distinguir entre as diversas relações de trabalho, a relação de emprego deverá
apresentar as seguintes características: pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e
subordinação. Quanto a essas características, analise as assertivas abaixo:
I. A relação de emprego é sempre intuitu personae, tanto em relação ao empregado quanto ao
empregador.
II. Como corolário da pessoalidade, é possível afirmar que a relação de emprego encerra
obrigação infungível, personalíssimae intransferível quanto ao empregado, não podendo ser
efetuada, na mesma relação jurídica, por pessoa diferente daquela que a contraiu.
1.3- Onerosidade
- duas dimensões: objetiva e subjetiva.
a) objetiva
b) subjetiva
(...) RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO. REQUISITOS. CÔNJUGE. ONEROSIDADE. O
Tribunal Regional, soberano na análise do conjunto fático-probatório dos autos, registrou estarem
presentes os requisitos para a configuração do vínculo de emprego. Consignou que "a onerosidade
também restou demonstrada, sobretudo porque a Reclamante, como alegado pela própria
Recorrente, era sustentada por seu ex-marido. Tal fato não tira seu direito de receber os salários,
mesmo não tendo sido pagos na época oportuna". Quanto à onerosidade, objeto de insurgência do
recurso, cumpre esclarecer que estará caracterizada quando comprovado nos autos o pagamento
de parcelas como forma de contraprestação ao trabalho realizado (recebimento de valores em um
contexto laboral) ou, ainda, nos casos em que fique demonstrada a simples intenção econômica
atribuída pelas partes ao fato da prestação de serviços. Trata-se das dimensões objetiva e subjetiva,
respectivamente, do requisito ora analisado. Logo, a presença dos demais pressupostos da relação
empregatícia, inclusive, com as devidas anotações em CTPS - que geram presunção relativa de
veracidade -, indica a existência do animus contrahendi das partes e, em especial, a intenção
onerosa da autora pela prestação dos seus serviços. Com isso, pelo registro fático contido nos autos,
extrai-se a presença do requisito onerosidade, mesmo que em seu plano subjetivo, o que evidencia
o acerto da decisão regional ao reconhecer o vínculo de emprego entre as partes. Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (...)
( AIRR - 1520-29.2013.5.03.0099 , Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de
Julgamento: 28/10/2015, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 06/11/2015)
(...) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DURANTE 15 ANOS SEM RECEBIMENTO DE SALÁRIOS. CARÁTER NÃO
ONEROSO DA RELAÇÃO HAVIDA ENTRE AS PARTES. 1. A onerosidade, requisito fático-jurídico da
relação empregatícia, caracteriza-se pela presença de dois elementos: objetivo e subjetivo. O
primeiro consiste simplesmente no pagamento, pelo empregador, de parcelas destinadas a
remunerar o serviço prestado; o segundo, a seu turno, na intenção do empregado de se vincular ao
empregador, com o especial fim de retirar desse vínculo os meios necessário à subsistência própria
e/ou de sua família. 2. Na hipótese dos autos, a circunstância do reclamante se relacionar com a
reclamada durante quase 16 anos, sem auferir dessa relação qualquer remuneração pelos serviços
prestados, demonstra a ausência do "animus contrahendi", isto é, da intenção do autor retirar desse
vínculo os meios materiais à sua mantença. 3. Dessa forma, o Tribunal Regional deu o correto
alcance ao preceito contido no art. 3° da CLT. Recurso de Revista de que não se conhece. ( RR -
23400-63.2004.5.09.0669 , Relator Ministro: João Batista Brito Pereira, Data de Julgamento:
18/11/2009, 5ª Turma, Data de Publicação: 27/11/2009)

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