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Disposição de Rejeitos em Cavas

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Maio - 2014 
Disposição de Rejeitos em Cavas Exauridas Utilizando o 
Método de Empilhamento Drenado 
INTRODUÇÃO 
• Mina de Serra Azul 
 Itatiaiuçu/MG 
 
• Mina do Andrade 
 Bela Vista de Minas/MG 
Operações no Brasil 
TCS Rail Load out 
INTRODUÇÃO 
INTRODUÇÃO 
 
 
Município de Itatiaiuçu, com delimitação da área urbana e barragens/projetos de 
barragem; 
INTRODUÇÃO 
 
 
Em 2011, com o término previsto da Barragem de Rejeitos da Mina para o ano seguinte, 
a Arcelormittal se viu em um dilema sobre licenciar uma nova barragem ou optar por 
outro sistema de disposição de rejeitos; 
Diante desta situação, o que pode ser feito para reduzir a quantidade de 
rejeitos depositados em barragens? 
INTRODUÇÃO 
A equipe técnica da ArcelorMittal Mineração começou a estudar outros métodos de 
disposição de rejeitos, afim de não se utilizar mais barragens em um curto prazo. Todos 
os estudos seguiram as normas técnicas vigentes na legislação brasileira, que são: 
 
 
Empilhamento Drenado de Rejeitos 
 
Disposição de Rejeitos em Cavas 
 
Utilização de Geobags 
 
Testes de Filtragem 
 
Testes de Ciclonagem 
 
ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Estudos Granulométricos dos Rejeitos 
Gerados 
Este método de disposição consiste inicialmente na separação do rejeito grosso 
(underflow) com o rejeito fino (overflow) através de hidrociclones. O rejeito grosso é 
então disposto em pilhas intermediárias, enquanto o rejeito fino é enviado para baias de 
decantação. 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Após seco, inicia-se um método de disposição alternando camadas de rejeito fino 
(0,5m) e rejeito grosso (0,5m) até a formação de bancos com 5m de altura. Entre essas 
composições de disposição, são inseridos diques verticais de material grosso, 
interligando toda a estrutura a um dreno de fundo. 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
1,71
Estéri l
Fundação
Enrocamento
Jigue
Underflow
Material Equivalente
Distância (m)
0 100 200 300 400
980
990
1.000
1.010
1.020
1.030
1.040
1.050
1.060
E
le
v
a
ç
ã
o
 (
m
)
980
990
1.000
1.010
1.020
1.030
1.040
1.050
1.060
FS: 1.71 
Material g (kN/m³) c’ (kPa) f’ (º) E’s (MPa) 
n (coeficiente de 
Poisson) 
Jigue 23 0 32 20 0,25 
Underflow 22,8 0 30 16 0,30 
Overflow 21 0 24 7 0,33 
Estéril 22,0 0 34 40 0,33 
Enrocamento 23,0 0 42 80 0,25 
Fundação 17,0 15 28 20000 0,20 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem de 2009 mostrando a área da Barragem de Rejeitos e da antiga pilha de finos, 
onde seria instalado o projeto do empilhamento drenado; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem do final de 2009, com o inicio da lavra da pilha de finos para geração de sinter 
feed; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem de 2011, com a pilha de finos lavrada, deu-se o inicio da construção das baias 
de rejeito e do dique de partida do empilhamento drenado; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem mostrando a área da Barragem de Rejeitos e da antiga pilha de finos, onde 
seria instalado o projeto do empilhamento drenado; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem de 2012, mostrando os primeiros testes executados no empilhamento drenado; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem de 2014, mostrando os primeiros bancos formados do empilhamento drenado e 
barragem de rejeitos com sua superfície completamente seca; 
EMPILHAMENTO DRENADO DE REJEITOS 
Imagem de 2015, mostrando a continuidade do empilhamento drenado. Nesta data, as 
baias não eram mais utilizadas para dispor rejeito; 
OTIMIZAÇÃO DE TRABALHO E CUSTOS 
 
O Método de empilhamento drenado foi implantado e certificado geotecnicamente com 
sucesso (estudos e ensaios foram realizados após o inicio dos trabalhos); 
 
Entretanto, necessitava-se de melhorias operacionais para a redução de custo e 
aumento da produtividade, principalmente no período chuvoso; 
 
Iniciaram-se então estudos para depositar os rejeitos em cavas exauridas, com 
posterior empilhamento; 
DISPOSIÇÃO EM CAVAS 
Barragem de Rejeitos 
Empilhamento Drenado 
Bloco B 
Bloco C 
Bloco D 
Bloco A 
DISPOSIÇÃO EM CAVAS 
As cavas B e C são utilizadas para dispor rejeitos em lama. Enquanto uma cava é 
utilizada para dispor rejeito na outra é iniciada um processo de retomada do material; 
DISPOSIÇÃO EM CAVAS 
ESTUDOS EM ANDAMENTO 
 
O Método de empilhamento drenado e disposição em cavas, suporta as operações da 
Mina de Serra Azul com sua planta de concentração atual; 
 
Com o intuito de estabelecer novos métodos de disposição de rejeitos para possíveis 
expansões, estudos técnicos/operacionais são executados frequentemente; 
 
Estes estudos podem garantir à mina sua continuidade operacional sem a utilização de 
barragens de rejeitos ou outros métodos que necessitem de grandes orçamentos 
(filtragem ou espessamento de rejeitos); 
ESTUDOS DE CO-DISPOSIÇÃO 
A Cava D, foi utilizada para dispor rejeito seco e para execução de testes com a mistura 
de rejeito e estéril (itabirito compacto); 
ESTUDOS DE CO-DISPOSIÇÃO 
O rejeito seco é lançado juntamente com o estéril da mina em proporções variadas, 
obtendo no final um material consistente para iniciar o empilhamento; 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A procura por métodos alternativos de disposição além de ambientalmente correto, está 
se tornando inevitável para operações de pequeno/médio porte que necessitam de 
locais para dispor o seu rejeito; 
 
A opção para a busca de novas técnicas de disposição parte de uma conciliação entre 
estudos técnicos e sua execução em campo, assim como sua viabilidade ambiental e 
econômica; 
 
A ArcelorMittal incentiva seus profissionais na busca de alternativas que atendam os 
requisitos acima, tendo sempre como seu principal valor a segurança de suas 
operações; 
Obrigado!!!! 
 
http://www.arcelormittal.com.br/

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