Pré-Modernismo: Reformas Urbanas

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20/02/2021
História e Teoria da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo II
Pré-modernismo
Profa. Dra. Priscila Henning
• Unidade de Ensino: 4
• Competência da Unidade: Conhecer a teoria e a história da arquitetura, do urbanismo e do 
paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e tendo como 
objetivo a reflexão crítica e a pesquisa.
• Resumo: A cidade pós-liberal: reformas urbanas de Paris (Plano Haussmann), Barcelona (Plano Cerdá) e 
Viena (Ringstrasse); proposições urbanísticas: cidade-jardim, cidade industrial e cidade linear; e as vanguardas 
pré-modernas como o movimento Arts and Crafts, Art Nouveau e primeira arquitetura usando concreto 
armado.
• Palavras-chave: Reformas urbanas; projetos urbanísticos do séc. XIX; vanguardas pré-modernistas na 
arquitetura; Arts and Crafts; Art Nouveau; arquitetura do concreto armado.
• Título da Teleaula: Pré-Modernismo.
• Teleaula nº: 4
Apresentação
 Como vimos nas aulas anteriores, a Revolução Industrial provocou 
profundas mudanças na sociedade e na sua relação com o trabalho, 
com a ciência, com a política, com o espaço.
 Estas mudanças impactaram profundamente a nossa maneira de viver 
nas cidades.
 Surgimento do urbanismo como disciplina
 Inovação na arquitetura na transição dos sécs
XIX para o XX: indícios de modernidade
Planejamento urbano
 O planejamento urbano, como técnica e 
disciplina específica, é recente. 
 O termo “urbanismo” aparece pela primeira 
vez em 1910 - Boletim da Sociedade Geográfica 
de Neufchatel, França.
 Surge a necessidade de planejar as cidades e 
encontrar uma arquitetura que fosse rápida, 
eficiente e viável para reduzir o déficit 
habitacional.
Charles Fourier, “Cidade Garantista”. Séc. XIX.
Fonte: https://bit.ly/2CtYHnE. 
Qual o modelo de cidade ideal?
Conceitos
O colapso da cidade e as primeiras intervenções urbanas
Cortiços no East End em Londres, séc. XIX
Fonte: https://bit.ly/2CqKpUw. Moradores de uma favela em Londres, em 1868
Fonte: https://bit.ly/2T2AhHa. 
Cidade britânica durante a Revolução Industrial.
Fonte: https://bit.ly/2Ltkpe4.
Colapso da cidade finita, densa, antiga e tradicional:
 Inchaço demográfico causado pelo êxodo rural
 Déficit de habitação
 Saúde pública: insalubridade e poluição
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 Pela primeira vez na história, a maioria da 
população era urbana.
 Números: no censo de 1801, Londres tinha 
864.845 hab. Em 1891, já eram 4.232.118.
 A explosão demográfica e a inserção das 
fábricas no tecido da cidade levou a um 
declínio na qualidade das cidades: problemas 
de saúde pública, transporte, criminalidade
 Demanda por moradia: expansão de bairros 
pobres, ou proliferação de favelas e cortiços.
Cidade de Manchester no séc. XIX
Fonte: https://bit.ly/2EI7KU7. 
Intervenções urbanas
Necessidades:
 Não se estudava projetos para cidades como um todo.
 Intervenções e melhorias pontuais
 Higiene: esgotos, abastecimento de água, etc.
 Obras para colocação de infraestrutura e transporte: implementação de 
ferrovias
 Demanda por legislação, regularização e 
instrumentos para intervenção urbana.
 Princípio de planejamento urbano.
 As reformas que ocorreram nas duas décadas entre 1830 e 1848 
dependiam de políticas atendessem às novas demandas das cidades.
 O desenho das cidades do século XIX pretendia renovar áreas, facilitar a 
circulação e promover a salubridade da cidade  retraimento da vida 
pública, individualismo
 Remoção de comunidades pobres substituídas 
por bairros burgueses: gentrificação
As primeiras reformas urbanas Conceitos
As reformas urbanas: Paris, Barcelona e Viena
Plano Haussmann – Paris (1853-1880)
500.000 hab  1 milhão hab
Paris, a Imagem da modernidade.
Fonte: https://bit.ly/2V3BQ9G. 
Paris em 1853, antes da intervenção de Haussmann.Fonte: BENEVOLO, Leonardo. A história da cidade. São Paulo: 2011, p. 589.
Plano Haussmann
 Salubridade: implementação de saneamento básico, abastecimento de 
água, iluminação a gás.
 Redesenho viário: construção de 165km de novas vias, entre avenidas, 
bulevares de circulação rápida. Anel viário em torno da cidade.
 Desenho urbano: vias em diagonal cruzando-se em “estrelas” e rotatórias
 Demolição de bairros degradados.
 Embelezamento: Padronização de fachadas.
 Criação de praças, largos e parques.
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Processo de demolições.
Fonte: https://bit.ly/2QMnJH4. 
Fonte: https://bit.ly/2SgpZ6f. 
Fonte: TROVO, 2017, p. 227.
Hierarquia das vias e ocupação dos lotes.
Fonte: https://bit.ly/2Si7vm2. 
Padronização de quarteirões e edifícios: gabarito e fachada. Fonte: ttps://bit.ly/2RecFC2. Avenida Champs Elysées.
Fonte: https://bit.ly/2RdOyU5. 
Detalhamento dos quarteirões triangulares e loteamento.Fonte: LAMAS, José G. R. Morfologia Urbana e desenho da cidade. Lisboa: 2000., p. 215.
Fonte: Acervo pessoal.
 Ildefons Cerdá
 “Teoria General de la Urbanización” (1867)
 Circulação: quadrícula ortogonal com vias em 
diagonal. Vias de 20m.
 “a urbanização reside tão somente na 
associação do repouso e do movimento”
 Quarteirão-tipo: 113m x 113m com diversas 
configurações
Plano de Barcelona – Cerdá (1859)
Fonte: https://bit.ly/2EG8hoY. 
Mapa de cheios e vazios, circulação e quarteirões-tipo.Fonte: LAMAS, José G. R. Morfologia Urbana e desenho da cidade. Lisboa: 2000., p. 219
 Cidade que poderia se estender ao infinito.
 Cheios e vazios: sem hierarquia, tipo variados de quadra combinadas. 
 Circulação e transporte.
 Arborização nas quadras.
 Diversificação de uso.
Vista aérea da região do Eixample, em Barcelona, onde foi implementado o Plan Cerdá.Fonte: https://bit.ly/2RPa2Hb. 
Habitação e circulação: a base do urbanismo contemporâneo
Desenho original de Cerdá, detalhando quadra (manzana) de 3 lados e centro arborizado. Fonte: https://bit.ly/2RMEz8F. 
Vista aérea atual de quarteirões do Eixample. 
Fonte: https://bit.ly/2RLTOi6. 
 Prioriza a qualidade de vida: todos os apartamentos têm acesso a luminosidade e ventilação
 Miolos de quadra: espaços públicos
Cidade homogênea, ortogonal e igualitária. Escala não-monumental.Saneamento eembelezamento.
Ring de Viena (1865)
 Viena, ao contrário das outras capitais europeias, não havia ainda demolido 
as antigas muralhas medievais
 Necessidade de expansão: crescimento demográfico e déficit de habitações
 Construção de uma avenida circundando a cidade antiga: Ringstrasse
(6,5km), com escala monumental
 Interior: preservação do desenho da cidade e 
de edifícios antigos
 Insalubridade
 Segurança militar
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Viena antes e depois da construção do Ring, no séc. XIX
Fonte: https://bit.ly/2SZHBUw. 
 Elitização da cidade: exclusão das classes mais baixas
 Adensamento da cidade: construção em áreas vazias
 Canalização do Rio Danúbio
 Saneamento básico e abastecimento de água
Vista aérea do Ringstrasse de Viena atualmente.
Fonte: https://bit.ly/2VTWysY. 
Projeto do Ringstrasse, circa 1860.
Fonte: https://bit.ly/2VV7vKD. 
Conceitos
Urbanismo culturalista:a cidade jardim de Ebenezer Howard e as ideias de Camillo Sitte
Origens do planejamento urbano
 As primeiras grandes reformas urbanas, que deram início ao planejamento 
urbano, ocorreram no séc. XIX: segurança, higiene, saúde, moradia e beleza 
 Na transição do séc. XIX – séc. XX, surgem os primeiros projetos urbanos, 
propondo cidades ideais de forma integrada: ideal de sociedade adaptada 
às novas exigências da cidade industrial
 Origens do urbanismo e do planejamento urbano 
como disciplina projetual e técnica, e
campo de atuação do arquiteto
 Visões culturalistas vs. progressistas
Ebenezer Howard – “As cidades-jardins do amanhã” (1898) 
 Movimento das cidades-jardins: Inglaterra. Influenciou o planejamento 
urbano ao redor do mundo.
 Crítica da cidade liberal: diagnóstico da superpopulação, pobreza, poluição 
e insalubridade.
 Cidade autossuficiente e autogerida. População controlada.
 Cidade relacionada com o campo.
 Planejamento da cidade a partir de diretrizes. 
Não se ocupavada arquitetura.
Esquema de cidade-jardim.
Fonte: https://bit.ly/2Hgyptu. 
 Cidade radial
 Dividido em 6 partes
 2400 hectares
 400 ha  cidade
 2000 ha  agricultura
 Setores definidos
 Interligadas com outras cidades
Fonte: http://bit.ly/3au7sMB. 
Letchworth, UK –experiência de Garden City.Fonte: http://bit.ly/2uPhCIj. 
Camillo Sitte – “A arte de construir cidades” (1898) 
 “Construção das cidades segundo seus princípios artísticos”: urbanismo 
culturalista. Ênfase na estética.
 Crítica à padronização, monotonia e regularidade das cidades modernas. 
Crítica à simetria obsessiva e à cidade como circulação (bulevares).
 Valoriza as cidades medievais e a qualidade estética de seu desenho.
 Pesquisa histórica: compilação de tipologias de 
espaços urbanos
 Crítica ao Ringstrasse, em sua cidade natal.
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Levantamento de praças medievais.
Fonte: https://bit.ly/2RzkHXo. 
 Sitte defende os valores artísticos da cidade  princípios norteadores dos projetos urbanos.
 Indicou que a rigidez matemática e funcionalidade prejudicavam o bem estar dos moradores
 Importância da cultura e dos padrões estéticos sociais
Resolução da SP
Reformas urbanas no Brasil
Imaginemos que você conheça uma de nossas 
grandes capitais mais antigas, aqui no Brasil, como 
São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte, por 
exemplo.
Sabia que muitas destas cidades passaram por 
reformas urbanas e intervenções inspiradas nos 
pioneiros modelos europeus de Haussmann e da 
Ringstrasse?
O que poderíamos dizer que foi aplicado nas 
cidades brasileiras? E o que deixou de ser feito?
Plano de avenidas de Prestes Maia para São Paulo (1924). Fonte: http://bit.ly/2uN7Lmi.
Demolições na área central do Rio de Janeiro para dar origem à Avenida Central, por Pereira Passos em 1906 Fonte: http://bit.ly/2uN7Lmi.
Fonte: http://bit.ly/2wqUX5A
 Demolições de bairros e quarteirões inteiros
 Criação de avenidas
 Higienismo
 Parques e arborização de rua
 Canalização de rios
 Transporte ferroviário e metroviário
 Gentrificação
Interação
Momento deReflexão
Conceitos
Urbanismo racionalista: a cidade industrial de Garniere a cidade linear de Soria y Mata
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Tony Garnier - “As cidades-jardins do amanhã” (1898) 
 Projeto para uma cidade industrial motivo pelo qual as novas cidades surgiriam no futuro. 35 mil habitantes.
 Primeira versão: 1904. Publicado em 1917, com alterações. 
 Exercício teórico: não foi construída.
 Novos materiais construtivos: concreto armado, vidro.
 Rompimento com padrões de arquitetura e cidade vigentes
 Projeto detalhado de tipologias de edifícios públicos e privados.
Residências em concreto projetadas por Garnier.
Fonte: https://bit.ly/2FCgufd. 
Bairro residencial padronizado.
Fonte: https://bit.ly/2Rw9YwC. 
Zoneamento residencial na Cidade Industrial.
Fonte: https://bit.ly/2FCgufd. 
Fábrica da Cidade Industrial – visionário.
Fonte: https://bit.ly/2HsyKJk. 
Projeto de estação ferroviária.
Fonte: https://bit.ly/2FIXUB5. 
Características da Cité Industrielle de Garnier:
 Fábrica e instalações sanitárias distantes dos setores residenciais e comerciais (zoneamento). Escolha de local com proximidade a um rio.
 Transporte: ferrovia interligando a cidade e o setor industrial.
 Residencial: quarteirões regulares de 150m x 30m.Lotes de 15x15m com uma das faces voltada para as ruas.
 Implantação das residências levam em consideração orientação solar e ventilação
Perspectiva aérea da Cidade Industrial: planejada e ordenada a partir da repetição de padrões.Fonte: https://bit.ly/2FL81pf. Esquema da Cidade Industrial.
Fonte: https://bit.ly/2HgtWac. 
1 - Cidade Antiga 2 - Estação Central 3 - Bairros residenciais 4 - Centro 5 - Escolas primárias 6 - Escolas profissionais 7 - Hospital 8 - Estação 9 - Zona industrial 10 - Estação industrial 11 - Cemitério 12 - Matadouro
Arturo Soria y Mata – Cidade Linear (1892-1920)
 Construída como bairro experimental na periferia de Madri.
 Cidade linear: construída ao longo de um único eixo, de 500m de largura e comprimento indefinido.
 “Do problema da locomoção derivam-se todos os demais da urbanização”
 ao longo de linha férrea
 Arborização: lotes residenciais mínimos de 400m2. As residências podem ocupar 1/5, com o restante destinado a jardim.
 População: 30 mil habitantes.
Esquema de cidade linear. Fonte: https://bit.ly/2FHGAfJ. 
Corte transversal da rua, circulação de pedestres e trens.
Fonte: https://bit.ly/2VXn7O5. 
Triangulação das cidades lineares.
Fonte: TROVO, 2017, p.250
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Conceitos
Arquitetura no final do século XIX:Art Nouveau
Revolução Industrial
Transformações no espaço causadas pela Revolução Industrial:
 Êxodo rural, crescimento das cidades, transformações urbanas
 Infraestrutura urbana e novos programas
 Industrialização: novos materiais e técnicas construtivas, produção 
mecanizada de objetos em série
 Arquitetura x Engenharia
 Crise de identidade?
 Belle Époque (1880 ~ 1905)
 Busca por uma linguagem nova e adequada aos novos materiais 
construtivos (ferro, vidro), junto com uso de técnicas tradicionais (madeira, 
alvenaria)
 Inspiradas na natureza: formas curvas e sinuosas, texturas, paletas de 
cores, padronagens de tecido, mosaicos e papéis
de parede  ornamentação
 Abandono de referências historicistas, mas com 
inspirações góticas e barrocas, entre outras.
Art Nouveau (ou Jugendstil, Liberty, Modern Style) Victor Horta (Bélgica) Hall de entrada - Hotel Tassel –c. 1893 Fonte: https://bit.ly/2DnjUQz. 
Detalhes construtivos daCasa Studio de Horta
Fonte: https://bit.ly/1k9Vxks. 
Claraboia da Casa van Eetvelde
Fonte: https://bit.ly/2FRdJ97. 
Hector Guimard (França)
Estação do metrô de Paris – Porte Dauphine (1900)
Fonte: https://bit.ly/2T0Ehbn. 
Fonte: https://bit.ly/2sEd7Me. 
Gradil de ferro. Fonte: https://bit.ly/2R67BvG. 
Antoní Gaudí (Espanha)
 Sagrada Família (1882-)
Sagrada Família (vista externa).
Fonte: https://bit.ly/2HnXG4U. 
Sagrada Família (detalhes do interior). 
Fonte: https://bit.ly/2FDaBhM. 
Linguagem própria de arquitetura.
Sagrada Família (detalhes do interior). 
Fonte: http://bit.ly/2uUxvgM. 
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Parque Güell (1900-1914) Fonte: https://bit.ly/2MkAIdQ. 
Casa Batlló (1875)
Fonte: https://bit.ly/2FEnqIE. 
Cobertura da Casa Batlló
Fonte: https://bit.ly/2RWhdxo. 
Casa Milà (1912) Fonte: https://bit.ly/2FMTcSS
Charles Rennie Mackintosh (Escócia)
Escola de Artes de Glasgow (1898-1909). Fonte: https://bit.ly/2RZhAav. 
Biblioteca da Escola de Artes.
Fonte: https://bit.ly/2T7jeEq..
Design gráfico para livro no estilo artnouveau, produzido na escola.Fonte: https://bit.ly/2sDjejF. 
Secessão de Viena (Áustria)
Estação de metrô Karlsplatz – Otto Wagner (1894-1898). 
Fonte: https://bit.ly/2FEnqIE. 
Edifício-sede da Secessão de Viena – Joseph Olbrich (1897-1898). 
Fonte: https://bit.ly/2HqBqr1. 
Conceitos
Arquitetura no final do século XIX:Artes e Ofícios e pré-modernismo
(Arts and Crafts) – Inglaterra
 Crítica à perda da qualidade artística dos objetos produzidos pela indústria.
 Crítica social: valorização dos artesãos e seu conhecimento; bem-estar do 
trabalhador. William Morris.
 Arquitetura vernacular: materiais locais e técnicas
construtivas tradicionais
 Ampla variedade de produtos: mobiliário, padrões 
de papel de parede, tecidos e tapeçaria, objetos 
decorativos diversos
Artes e Ofícios
Casa Vermelha – Philip Webb(1859-1860). Fonte: https://bit.ly/2Dpw4IN. 
Interiores Arts and Crafts. Fonte: https://bit.ly/2AVFmKO. 
 Integração das artes: arquitetura, vitrais, pintura,design de interiores, escultura, paisagismo...
 Simplicidade, utilidade e beleza
 Inspiração nas formas da natureza
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Padrão de Estamparia
Fonte: https://bit.ly/2FN8d7a. 
Página do catálogo da empresa Morris & Co.Fonte: https://bit.ly/2MlxUx1
Cadeira de Morris & Co.
Fonte: https://bit.ly/2RCD2CJ.  Guildas de artesãos
 Dignidade, paixão, satisfação
 O artesão participava de todo o processo de fabricação das peças
Pré-ModernismoNeste período de visões e valores em disputa, já vemos nascer alguns 
princípios que evoluiriam para aquilo que seria, poucos anos depois, a 
consolidação do Movimento Moderno na Arquitetura e no Urbanismo.
 Arquitetura e urbanismo modernista funcionalista: influências de Tony 
Garnier, Adolf Loos
 Arquitetura modernista orgânica: Artes e Ofícios,
Art Nouveau
 Industrialização e surgimento do design
Pré-Modernismo
Casa Steiner – Adolf Loos (1910). Fonte: https://bit.ly/2MmIdky. 
 Adolf Loos“Ornamento e Crime” (1908)Abolição do ornamento – afasta o arquiteto de sua função primordial: projetar espaços
Resolução da SP
Um condomínio de casas inspirado na Belle Époque
Você é arquiteto(a) em um proeminente escritório 
e uma grande construtora encomendou o projeto 
de um condomínio de casas inspirado na Belle 
Époque.
A partir dos seus conhecimentos, você sabe que a 
Belle Époque compreende o período entre 1880-
1905. Um dos aspectos determinantes da 
arquitetura e do urbanismo produzidos no período 
é a sua relação com a natureza, embora sempre 
relacionada com a tecnologia e infraestrutura da
industrialização.
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 Implantação: lotes entre as árvores, com casas individuais imersas na natureza e dispostas em formato circular referência aos projetos urbanos da cidade-jardim de Ebenezer Howard.
 No centro do conjunto, ocupando o lugar do “palácio de cristal”: espaços coletivos e de convivência comunitáriacomo salão de festas, churrasqueiras e piscinas e outros equipamentos de lazer. 
Condomínio contemporâneo em Campinas-SP, inspirado no modelo da Cidade Jardim.Fonte: https://bit.ly/2S1vtF2. 
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 A estética Art Nouveau e Artes e Ofícios inspiraram os projetos para os espaços coletivos, com uso de formas curvas e sinuosas, estampas e cores inspiradas na natureza, pisos de mosaicos, decoração luxuosa nos espaços internos e externos.
 O portão de entrada também foi inspirado nos metrôs parisiense e vienense, construído em estrutura metálica em formas ondulantes. 
 Foi um sucesso!Hotel Hannon, Bruxelas. 
Fonte: https://bit.ly/2AVUyrr. 
Interação
Momento deReflexão
Interação
Recapitulando