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Emergências Cardíacas: Condutas Adequadas

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17- Um paciente portador de Doença de Chagas foi admitido no pronto-socorro torporoso, 
com sudorese fria, pele pegajosa e dispneia intensa. Ao exame físico se constatou: pressão 
arterial 80/50 mmHg, frequência cardíaca 220 bpm. A melhor conduta a ser realizada nesse 
caso é: 
B )cardioversão elétrica sincronizada 
18-Um paciente portador de linfoma não Hodgkin de alto grau, pouco responsivo à 
quimioterapia é admitido no setor de emergência, com queixas de tosse e dispneia há alguns 
dias. Evolui rapidamente com hipotensão e choque. Ao exame físico, encontra-se pálido, 
sudoreico, com estase jugular e abafamento de bulhas, além de redução de pressão sistólica 
durante a inspiração. Qual a medida terapêutica deve ser tomada emergencialmente? 
C ) pericardiocentese 
19-Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e 
ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência) trouxeram algumas mudanças. Essas 
alterações foram concebidas para simplificar o treinamento do profissional de saúde e 
continuar enfatizando a necessidade de aplicar a RCP de alta qualidade, o quanto antes, em 
vítimas de PCR. Marque a alternativa CORRETA sobre os principais componentes de SBV 
(Suporte Básico de Vida) para profissionais de saúde. 
C ) a relação compressão-ventilação, até a colocação da via aérea avançada é de 15:2 quando 
estão presentes dois socorristas profissionais de saúde 
20- Quanto ao uso de medicações na PCR todas as afirmativas são recomendadas, exceto: 
D ) bicarbonato 1 mEq/kg de uso rotineiro 
21- Em uma unidade de terapia intensiva, um paciente com acesso venoso central apresenta 
subitamente um quadro de parada cardiorrespiratória. O monitor cardíaco revela fibrilação 
ventricular. O procedimento imediato mais correto é: 
A ) desfibrilação elétrica 
22- Abordagem de pacientes hipertensos no Pronto-socorro constitui situação bastante 
comum no dia a dia do Médico plantonista; assim, qual das afirmativas abaixo considera 
adequada? 
B ) o diagnóstico do quadro de Angina Instável em um paciente hipertenso, torna o seu 
controle uma emergência 
23- Podemos considerar como adequada a seguinte conduta na abordagem de uma parada 
cardiorrespiratória: 
B ) reavaliação do quadro e conduta a cada 2 minutos 
24- Homem de 66 anos de idade, sabidamente diabético e hipertenso mal controlado, procura 
serviço de emergência com queixa de intenso mal-estar, dispneia, dor torácica e também 
dorsal de forte intensidade, podendo ser considerada lancinante. Durante avaliação inicial foi 
encontrado sopro aórtico e ausência de pulso radial em membro superior. A respeito desse 
caso, marque a afirmação verdadeira: 
C ) a ausência de pulso em membro superior provavelmente é devido à obstrução da artéria 
subclávia pelo endotélio vascular ou mesmo hematoma 
25- Paciente de 63 anos de idade inicia quadro de dor torácica, súbita e sem irradiação nessa 
manhã. Como não ocorreu melhora com uso de analgésicos automedicados dentro de uma 
hora, o paciente procura o serviço de emergência. Após avaliação clínica, é iniciado protocolo 
de dor torácica sendo realizados ECG, além de colhidos exames laboratoriais. Entre outros 
exames, destacamos os seguintes: Troponina, Mioglobina e CPK–MB Massa. Sobre essas, 
podemos afirmar o seguinte, exceto uma das elencadas a seguir. Aponte-a: 
C ) troponina pode ser dosada seriadamente a fim de realizar a dita curva enzimática 
26- Paciente masculino de 74 anos de idade dá entrada na sala de emergência do hospital em 
quadro de franca insuficiência respiratória, sendo diagnosticada insuficiência cardíaca e edema 
agudo de pulmão. Durante avaliação inicial, sua pressão arterial é aferida e encontramos o 
valor de 230 x 140 mmHg, paciente foi medicado com nitroprussiato de sódio e furosemida, 
com melhora e estabilização do quadro clínico do paciente. Podemos afirmar, quanto ao 
quadro descrito e a conduta tomada, o seguinte: 
A ) nitroprussiato de sódio atua melhorando tanto a pré-carga quanto a pós-carga de 
ventrículo esquerdo, já a furosemida apresenta, inicialmente, efeito de diminuição da pré- 
carga antes de efeito diurético 
27- Idoso de 65 anos de idade é trazido pelo resgate até o Pronto-socorro em parada cardíaca, 
já sendo realizadas manobras de reanimação na fase pré-hospitalar. Mantendo manobras na 
sequência de C-A-B é conseguido adequada monitorização do paciente, sendo, então, 
diagnosticado pelo monitor cardíaco, um quadro de Fibrilação Ventricular. Imediatamente é 
realizada Desfibrilação com 360 J de corrente monofásica, como não é novamente encontrado 
pulso central (carotídeo) retornamos às manobras de C-A-B. Podemos considerar como 
adequadas as condutas tomadas no caso descrito, exceto uma das citadas abaixo. Marque-a: 
D ) após desfibrilação verificar pulso 
28- Quando abordamos o grupo de Emergências Cardíacas denominadas paradas 
cardiocirculatórias, utilizamos usualmente protocolos internacionais de conduta médica frente 
a essas situações. Atualmente, a sequência é dita C – A – B, e essa conduta é entendida como: 
D ) massagem Cardíaca inicialmente; Manutenção de Vias aéreas e Ventilação em sequência 
de prioridades 
29- Você está em um grande aeroporto no final de semana e subitamente uma senhora ao seu 
lado desfalece e cai ao chão, com movimentos respiratórios espontâneos débeis. Você 
rapidamente verifica que ela não apresenta pulso periférico ou central; constatando portanto 
PCR; chama por auxílio e inicia imediatamente as manobras de suporte básico de vida, 
enquanto aguarda um funcionário trazer de volta um DEA (Desfibrilador Automático). Qual é a 
melhor sequência de manobras possíveis nesta situação: 
A ) ciclos de 30 compressões torácicas com uma frequência de 100/minuto, seguidas de 2 
ventilações boca a boca protegendo-se com um plástico disponível 
30- Paciente do sexo masculino, 56 anos, hipertenso, diabético, portador de cardiomiopatia 
isquêmica em tratamento ambulatorial e doença renal crônica em tratamento conservador, 
deu entrada na emergência deste hospital apresentando dispneia intensa. Ao exame físico 
apresentava FR = 38 irpm, FC = 112 bpm, pressão arterial = 224x 128 mmHg, estertoração 
bolhosa difusa. Sua SpO2 medida à oximetria de pulso era 84%. Qual das opções abaixo 
assinala a droga e a dose inicial mais indicada para o controle da pressão arterial neste 
doente? 
A ) nitroglicerina intravenosa a 10 mcg/min 
31- O uso de betabloqueador intravenoso diante de um paciente com emergência hipertensiva 
acompanhada de infarto agudo do miocárdio é indicado se: 
C ) não houver sinais de Insuficiência Cardíaca Congestiva 
32- Homem de 50 anos é encontrado desacordado, trazido pelo Serviço Médico de Urgência, 
intubado, sem movimentos respiratórios, sem pulsos, sem batimentos cardíacos. Fez-se a 
monitorização cardíaca, mostrada na figura a seguir. (VER IMAGEM) O diagnóstico e a conduta 
são, respectivamente: 
D ) fibrilação ventricular; desfibrilação 
33- Paciente feminino, 38 anos, dá entrada na UTI com história de palpitações de início súbito, 
há 02 horas, acompanhadas de dispneia intensa, palidez cutânea e sudorese fria. Ausculta 
pulmonar mostra estertores subcrepitantes difusos em ambos os pulmões, a cardíaca 
apresenta um ritmo cardíaco irregular, frequência cardíaca de 187 bpm, pressão arterial de 50 
x 20 mmHg, eletrocardiograma com ritmo de fibrilação atrial com 187 bpm. Um 
ecocardiograma anterior mostrava uma área valvar mitral de 0,8 cm². A conduta imediata deve 
ser: 
A ) cardioversão elétrica 
34- Assinale a melhor droga ou a combinação de drogas indicada no controle da hipertensão 
na vigência de dissecção de aorta: 
B ) nitroprussiato de sódio + betabloqueador 
35- Um paciente de 20 anos, admitido na Emergência com queixa de dor torácica esternal de 
forte intensidade e contínua, de início há 24 horas, sem relação com esforço físico ou repouso, 
ao exame físico apresenta, na ausculta cardíaca,ruído em atrito audível na borda esternal 
baixa. Dos exames diagnósticos complementares iniciais a seguir, qual(is) não se aplica(m) na 
avaliação inicial?