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A - V, V, F, F, V Um paciente de 35 anos comparece ao pronto-socorro com queixa de dispneia progressiva, tosse seca e febre não medida nos últimos 30 dias. Refere que emagreceu 10kg nos últimos 3 meses. Além disso, queixa-se de dificuldade para deglutir e que, nos últimos dias, houve o aparecimento de lesões esbranquiçadas na mucosa oral. Ao exame físico, observam-se monilíase oral, sem gânglios palpáveis, murmúrio vesicular, sem ruídos, e abdome escavado, com SatO2 = 88%. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o diagnóstico mais provável para esse caso clínico: A - AIDS, pneumocistose e monilíase oroesofágica W.L., de 58 anos, portador da coinfecção HIV/HCV, genótipo 1b, F2/F3 previamente tratado com esquema inibidor de protease (telaprevir), não está obtendo resposta sorológica sustentada. Apresenta carga viral do HCV RNA = 1.200.000UI/L. Quanto ao esquema de tratamento, utilizando as novas drogas antivirais livres de interferona, assinale a alternativa com a droga de eleição a ser associada ao sofosbuvir e por qual período de tempo: D - daclatasvir por 24 semanas Um paciente portador de HIV/AIDS é trazido ao pronto-socorro por familiares por quadro de cefaleia, confusão mental, febre e hemiparesia. A família relata que o mesmo abandonou o tratamento nos últimos 4 anos. Qual é a 1ª hipótese diagnóstica a se pensar? C – neurotoxoplasmose Ao internar um paciente portador do vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), o residente deparou com quadro de emagrecimento importante. Havia relato de diarreia crônica e peso atual de 45kg e altura de 1,75m. O parâmetro que não sugere o diagnóstico de desnutrição do paciente é: A - albumina sérica 3,8mg/dL Existem situações em que a terapia antirretroviral (HAART) deve ser iniciada de forma emergencial. Não se pode considerar como indicação de emergência de antirretroviral a seguinte situação: C - coinfecção tuberculose e HIV As Infecções de Transmissão Sexual (ITSs) constituem importante problema de saúde pública pelo fato de cursarem frequentemente de forma assintomática, pela elevada transmissibilidade e pelas taxas também elevadas de complicações. Quanto a essas infecções, pode-se afirmar o seguinte: C - a oferta de sorologias anti-HIV, anti-hepatites B e C e o VDRL deve ser incluída, dentre as ações complementares, aos portadores de ITS Uma gestante usuária de crack é admitida no pronto-socorro de uma maternidade, em trabalho de parto. A gestação é datada, pela ultrassonografia de 1º trimestre, de 39 semanas. O pré-natal foi realizado inadequadamente, sendo que a gestante é portadora de HIV, e, segundo ela informa, fez uso de profilaxia durante toda a gestação. Também relata ter recebido tratamento para sífilis há mais de 1 mês e informa que não tem parceiro fixo. Do pré- natal, traz os seguintes exames realizados com 16 e 37 semanas de gestação (Figura). Com relação ao recém-nascido, as condutas que deverão ser tomadas para prevenir a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B são, respectivamente: C - iniciar esquema com AZT por 4 semanas, em associação ao esquema da nevirapina; solicitar VDRL e hemograma de sangue periférico, além da análise do liquor e radiografia de ossos longos, do recém-nascido, para a tomada de decisões; realizar a vacina e a imunoglobulina para a hepatite B, o mais precocemente possível, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento Um paciente de 36 anos é morador de rua há 2 anos e informa ser usuário de drogas injetáveis há vários anos. Quando abordado por uma equipe de Saúde da Família para populações em situação de rua, o médico verifica que o paciente está apresentando tosse com febre e, segundo informações dele, vem piorando nas últimas 3 semanas. Queixa-se de perda de peso e diarreia e, ao exame físico, apresenta Tax = 39°C, PA = 90x50mmHg, FC = 100bpm e FR = 25irpm. No exame do aparelho respiratório, apresenta estertores crepitantes bilateralmente. O paciente é levado pela equipe a uma Unidade de Pronto Atendimento, onde realiza radiografia de tórax que revela infiltrado intersticial bilateral. A hipótese diagnóstica mais provável é: D - pneumonia por Pneumocystis jirovecii Um paciente foi encaminhado ao ambulatório de Infectologia pelo Hemocentro com sorologia positiva para HIV. Assintomático, realizou contagem de CD4 = 685 células/mm3 e carga viral = 8.500 cópias/mm3. Qual é a conduta recomendada? C - introduzir terapia antirretroviral com 3 drogas Com relação à coinfecção HIV/tuberculose pulmonar (TBP), assinale a alternativa correta: D - deve-se iniciar a TARV após 30 dias do início da poliquimioterapia para tratamento da tuberculose pulmonar. Esta, quando em atividade, está associada diretamente à diminuição dos linfócitos CD4 Sobre a síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), é correto afirmar que: B - a diarreia crônica nos pacientes com SIDA é causada por citomegalovírus, isosporíase, cryptosporidium e ameba Uma mulher de 32 anos apresenta anti-HIV (ELISA) positivo, confirmado por western blot. É natural e procedente da cidade de São Paulo. Relata que o marido é soropositivo para HIV. Não apresenta queixas. Nega antecedentes de contato com portadores de doença respiratória. O exame clínico cuidadoso revela que a paciente está em boas condições de saúde física e mental. Qual é a conduta nesse momento, para essa paciente? A - encaminhá-la para um Centro de Referência para DST/AIDS a fim de que sejam realizados exames obrigatórios, como: contagem de células T CD4/CD8; carga viral do HIV; intradermorreação para tuberculose, sorologia para toxoplasmose (IgG) e citomegalovírus As lesões cutâneas da angiomatose bacilar apresentam características que ajudam a diferenciá-las das lesões do sarcoma de Kaposi, como: Aa - ser dolorosas A prevenção da transmissão vertical do vírus HIV é um importante programa do governo. Sobre a transmissão vertical desse vírus no Brasil, é correto afirmar que o(a): B - AZT deve ser realizado em todos os recém-nascidos de mães HIV positivo