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Questões Objetivas - Enfermagem-614

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estertores finos no terço inferior de ambos os pulmões. ACV = ritmo irregular. B1 hiperfonética 
no foco mitral. P2 >A2. Sopro diastólico 3+/6+ no foco mitral. Sopro diastólico de 2+/6+ no 
foco pulmonar. Sopro sistólico de 2+/6+ no foco tricúspide. B3 no foco tricúspide. Frequência 
cardíaca = 130bpm. Abdome "em ventre de batráquio". Fígado a 6cm do RCD, doloroso ao 
toque e pulsátil. Sinal do piparote ausente. Traube com percussão maciça. MMII: edema de 
3+/4+, frio, mole e indolor. Assinale a alternativa que contém a lesão cardíaca valvar principal 
e o fator desencadeante da piora sintomática apresentada pela paciente: 
C ) estenose mitral e fibrilação atrial 
15- Paulo, de 42 anos, motorista de taxi há 20 anos, residente em um bairro da Grande Vitória, 
no Espírito Santo, teve uma discussão no trânsito e sentiu-se mal. Sentiu dor de cabeça e, por 
isso, resolveu ir para casa. Por insistência da esposa, buscou atendimento médico na Unidade 
de Saúde do bairro que residem. Apesar de ser cadastrado na Unidade de Saúde, Paulo 
raramente comparecia às consultas agendadas naquela unidade. Na consulta, persistia com 
cefaleia e PA = 170x105mmHg. Informou ser portador de hipertensão arterial sistêmica de 
longa data e, embora esteja previamente medicado, não fazia uso regular da medicação. A 
frequência cardíaca estava normal. O índice de massa corpórea indicou grau I para obesidade, 
e relatou hábito de fumar desde os 15 anos de idade. A conduta médica premente e adequada 
para o caso é: 
D ) otimizar o tratamento anti-hipertensivo e agendar retornos subsequentes à Unidade de 
Saúde 
16- Sobre paciente vítima de trauma com suspeita de tamponamento cardíaco, assinale a 
alternativa incorreta: 
C ) o tamponamento cardíaco resulta, mais comumente, de traumas contusos, devido a lesão 
de desaceleração, com rompimento de vasos no espaço pericárdico 
17- Um paciente de 64 anos, com história prévia de radioterapia com irradiação do tórax, 
apresenta-se com sintomas gradualmente progressivos de fadiga, ascite, edema de membros 
inferiores e elevação da pressão venosa jugular ao longo dos últimos 4 meses. A radiografia do 
paciente é mostrada a seguir. A respeito do provável diagnóstico, é correto afirmar que: 
D ) pode haver knock pericárdico na diástole 
18- Sobre o tratamento da insuficiência cardíaca, é correto afirmar que: 
C ) nos pacientes que se apresentam com o perfil L (frio e seco), é recomendável realizar 
teste volêmico, sobretudo quando as pressões de enchimento estão reduzidas 
19- Um homem de 68 anos comparece à visita ambulatorial com queixa de dispneia 
progressiva, ultimamente por caminhar 2 quarteirões. Relata ser previamente hígido e não 
apresentar comorbidades conhecidas. O paciente informa ainda que apresentava quadro de 
dor torácica não opressiva ao fazer suas caminhadas diárias há 6 meses e que optou por 
reduzi-las após apresentar quadro de síncope há 3 semanas durante o exercício. Ao exame 
físico, foi observado o fenômeno de Gallavardin na ausculta cardíaca. O diagnóstico clínico do 
paciente deverá se basear nos seguintes achados: 
D ) o paciente pode apresentar pulso caracterizado por amplitude diminuída (parvus) e 
atraso no aumento (tardus), geralmente correlacionado a gravidade da lesão valvar 
20- Com relação à semiologia cardíaca nas valvopatias, assinale a afirmativa correta: 
A ) na insuficiência tricúspide, pode-se observar exacerbação do sopro com a manobra de 
Rivero Carvallo, presença de onda V gigante no pulso jugular e pulso hepático 
21- Correlacione o achado da semiologia cardiovascular com os laudos do ECG: 
A - Ritmo cardíaco irregular, com variações de fonese de 1ª bulha 
B - Desdobramento de B2 na expiração em foco pulmonar 
C - Desdobramento de B2 na inspiração em foco pulmonar 
D - Hipofonese de B1 
I - Bloqueio do ramo direito 
II - Bloqueio do ramo esquerdo 
III - Normal 
IV - Fibrilação atrial 
V - Taquicardia atrial multifocal 
VI - Bloqueio atrioventricular de 1º grau 
Assinale a sequência correta: 
B ) IV-D, II-B, III-C 
22- Estabeleça a correlação entre as 2 colunas a seguir, quanto aos achados no exame 
cardiovascular e suas possíveis causas, e assinale a alternativa correta: 
I - Pulso parvus et tardus 
II - Pulso bisferiens 
III - Desdobramento de B1 
IV - Desdobramento amplo de B2 
V - Sopro telessistólico 
VI - Ruflar diastólico 
VII - Atrito pericárdico 
( ) Estenose mitral ou tricúspide 
( ) Bloqueio do ramo direito 
( ) Prolapso da valva mitral 
( ) Pericardite ou infarto agudo do miocárdio 
( ) Insuficiência aórtica grave, miocardiopatia hipertrófica 
( ) Estenose pulmonar, bloqueio do ramo direito, insuficiência mitral 
( ) Insuficiência cardíaca, hipovolemia, estenose aórtica 
E ) VI, III, V, VII, II, IV, I 
23-A classificação funcional da insuficiência cardíaca é determinante para orientar a conduta e 
predizer o prognóstico de um paciente. Estabeleça a correlação da Classificação Funcional da 
Insuficiência Cardíaca pela New York Heart Association com a apresentação clínica do paciente 
e, após isso, assinale a alternativa correta: 
I - Classe I 
II - Classe II 
III - Classe III 
IV - Classe IV 
( ) Paciente de 68 anos, assintomático ao repouso, porém refere fadiga ao deslocar 20 metros, 
sendo necessário parar para "recuperar o fôlego". 
( ) Paciente de 58 anos, portadora de neoplasia de mama tratada com quimioterapia adjuvante 
com epirrubicina, que ficou com fração de ejeção ventricular esquerda de 43% após término 
do tratamento quimioterápico, vem a consulta com queixa de palpitações inespecíficas 
desencadeadas a médios e grandes esforços. 
( ) Paciente de 28 anos, tratado com quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina para 
sarcoma de partes moles na coxa esquerda há 3 anos, apresenta fração de ejeção ventricular 
esquerda de 48%, porém ficou com miocardiopatia dilata. Vem para reavaliação assintomático. 
( ) Paciente de 88 anos, portador de cardiopatia chagásica, apresenta diaforese, edema de 
membros inferiores e ortopneia há 2 dias e, sem melhora ao uso de diuréticos, vem ao pronto 
atendimento para auxílio clínico. 
B ) III, II, I, IV 
24- J.S.P., de 68 anos, apresenta-se no ambulatório com queixa de piora de dispneia aos 
esforços há várias semanas. Antes era capaz de trabalhar no seu jardim e aparar a grama, mas 
agora sente fadiga depois de andar 30 metros. Nega dor torácica ao deambular, embora refira 
ter sofrido, no passado, episódios de pressão retroesternal aos grandes esforços. Em uma

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