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estertores finos no terço inferior de ambos os pulmões. ACV = ritmo irregular. B1 hiperfonética no foco mitral. P2 >A2. Sopro diastólico 3+/6+ no foco mitral. Sopro diastólico de 2+/6+ no foco pulmonar. Sopro sistólico de 2+/6+ no foco tricúspide. B3 no foco tricúspide. Frequência cardíaca = 130bpm. Abdome "em ventre de batráquio". Fígado a 6cm do RCD, doloroso ao toque e pulsátil. Sinal do piparote ausente. Traube com percussão maciça. MMII: edema de 3+/4+, frio, mole e indolor. Assinale a alternativa que contém a lesão cardíaca valvar principal e o fator desencadeante da piora sintomática apresentada pela paciente: C ) estenose mitral e fibrilação atrial 15- Paulo, de 42 anos, motorista de taxi há 20 anos, residente em um bairro da Grande Vitória, no Espírito Santo, teve uma discussão no trânsito e sentiu-se mal. Sentiu dor de cabeça e, por isso, resolveu ir para casa. Por insistência da esposa, buscou atendimento médico na Unidade de Saúde do bairro que residem. Apesar de ser cadastrado na Unidade de Saúde, Paulo raramente comparecia às consultas agendadas naquela unidade. Na consulta, persistia com cefaleia e PA = 170x105mmHg. Informou ser portador de hipertensão arterial sistêmica de longa data e, embora esteja previamente medicado, não fazia uso regular da medicação. A frequência cardíaca estava normal. O índice de massa corpórea indicou grau I para obesidade, e relatou hábito de fumar desde os 15 anos de idade. A conduta médica premente e adequada para o caso é: D ) otimizar o tratamento anti-hipertensivo e agendar retornos subsequentes à Unidade de Saúde 16- Sobre paciente vítima de trauma com suspeita de tamponamento cardíaco, assinale a alternativa incorreta: C ) o tamponamento cardíaco resulta, mais comumente, de traumas contusos, devido a lesão de desaceleração, com rompimento de vasos no espaço pericárdico 17- Um paciente de 64 anos, com história prévia de radioterapia com irradiação do tórax, apresenta-se com sintomas gradualmente progressivos de fadiga, ascite, edema de membros inferiores e elevação da pressão venosa jugular ao longo dos últimos 4 meses. A radiografia do paciente é mostrada a seguir. A respeito do provável diagnóstico, é correto afirmar que: D ) pode haver knock pericárdico na diástole 18- Sobre o tratamento da insuficiência cardíaca, é correto afirmar que: C ) nos pacientes que se apresentam com o perfil L (frio e seco), é recomendável realizar teste volêmico, sobretudo quando as pressões de enchimento estão reduzidas 19- Um homem de 68 anos comparece à visita ambulatorial com queixa de dispneia progressiva, ultimamente por caminhar 2 quarteirões. Relata ser previamente hígido e não apresentar comorbidades conhecidas. O paciente informa ainda que apresentava quadro de dor torácica não opressiva ao fazer suas caminhadas diárias há 6 meses e que optou por reduzi-las após apresentar quadro de síncope há 3 semanas durante o exercício. Ao exame físico, foi observado o fenômeno de Gallavardin na ausculta cardíaca. O diagnóstico clínico do paciente deverá se basear nos seguintes achados: D ) o paciente pode apresentar pulso caracterizado por amplitude diminuída (parvus) e atraso no aumento (tardus), geralmente correlacionado a gravidade da lesão valvar 20- Com relação à semiologia cardíaca nas valvopatias, assinale a afirmativa correta: A ) na insuficiência tricúspide, pode-se observar exacerbação do sopro com a manobra de Rivero Carvallo, presença de onda V gigante no pulso jugular e pulso hepático 21- Correlacione o achado da semiologia cardiovascular com os laudos do ECG: A - Ritmo cardíaco irregular, com variações de fonese de 1ª bulha B - Desdobramento de B2 na expiração em foco pulmonar C - Desdobramento de B2 na inspiração em foco pulmonar D - Hipofonese de B1 I - Bloqueio do ramo direito II - Bloqueio do ramo esquerdo III - Normal IV - Fibrilação atrial V - Taquicardia atrial multifocal VI - Bloqueio atrioventricular de 1º grau Assinale a sequência correta: B ) IV-D, II-B, III-C 22- Estabeleça a correlação entre as 2 colunas a seguir, quanto aos achados no exame cardiovascular e suas possíveis causas, e assinale a alternativa correta: I - Pulso parvus et tardus II - Pulso bisferiens III - Desdobramento de B1 IV - Desdobramento amplo de B2 V - Sopro telessistólico VI - Ruflar diastólico VII - Atrito pericárdico ( ) Estenose mitral ou tricúspide ( ) Bloqueio do ramo direito ( ) Prolapso da valva mitral ( ) Pericardite ou infarto agudo do miocárdio ( ) Insuficiência aórtica grave, miocardiopatia hipertrófica ( ) Estenose pulmonar, bloqueio do ramo direito, insuficiência mitral ( ) Insuficiência cardíaca, hipovolemia, estenose aórtica E ) VI, III, V, VII, II, IV, I 23-A classificação funcional da insuficiência cardíaca é determinante para orientar a conduta e predizer o prognóstico de um paciente. Estabeleça a correlação da Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca pela New York Heart Association com a apresentação clínica do paciente e, após isso, assinale a alternativa correta: I - Classe I II - Classe II III - Classe III IV - Classe IV ( ) Paciente de 68 anos, assintomático ao repouso, porém refere fadiga ao deslocar 20 metros, sendo necessário parar para "recuperar o fôlego". ( ) Paciente de 58 anos, portadora de neoplasia de mama tratada com quimioterapia adjuvante com epirrubicina, que ficou com fração de ejeção ventricular esquerda de 43% após término do tratamento quimioterápico, vem a consulta com queixa de palpitações inespecíficas desencadeadas a médios e grandes esforços. ( ) Paciente de 28 anos, tratado com quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina para sarcoma de partes moles na coxa esquerda há 3 anos, apresenta fração de ejeção ventricular esquerda de 48%, porém ficou com miocardiopatia dilata. Vem para reavaliação assintomático. ( ) Paciente de 88 anos, portador de cardiopatia chagásica, apresenta diaforese, edema de membros inferiores e ortopneia há 2 dias e, sem melhora ao uso de diuréticos, vem ao pronto atendimento para auxílio clínico. B ) III, II, I, IV 24- J.S.P., de 68 anos, apresenta-se no ambulatório com queixa de piora de dispneia aos esforços há várias semanas. Antes era capaz de trabalhar no seu jardim e aparar a grama, mas agora sente fadiga depois de andar 30 metros. Nega dor torácica ao deambular, embora refira ter sofrido, no passado, episódios de pressão retroesternal aos grandes esforços. Em uma