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Hormônios liberados a partir do eixo hipotálamo-hipófise e a relação entre essas duas estruturas - Aula Teórica

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Aula teórica (25/09)
Hormônios liberados a partir do eixo hipotálamo-hipófise e a relação entre essas duas estruturas
· Hipotálamo 
O hipotálamo é uma área do diencéfalo - fica logo acima do mesencéfalo, da medula e do tronco encefálico - que regula uma série de funções do nosso sistema vegetativo, muito importantes para a manutenção da nossa homeostasia. 
O hipotálamo controla de parte do sistema endócrino, pois vários eixos de hormônios dependem da regulação do hipotálamo e da hipófise. E, há alguns hormônios que são produzidos no hipotálamo e apenas liberados pela neuro hipófise. 
A ocitocina e o hormônio antidiurético são dois hormônios liberados na corrente sanguínea através da hipófise posterior (neuro hipófise).
· Hipofisiotrofinas
Em relação aos eixos de controle endócrino que envolvem a adeno hipófise, o hipotálamo secreta de 6 a 7 e hipofisiotrofinas, ou seja, substâncias produzidas pelo hipotálamo que regulam a produção hormonal na hipófise anterior (adeno-hipófise). 
São secretadas pelas células parvocelulares dos núcleos hipotalâmicos.
Essas substâncias estimulam ou inibem a síntese de hormônios produzidos pela glândula hipófise, que podem ser:
1. Hormônios hipofisários: que agem diretamente em células-alvo;
2. Hormônios que estimulam a síntese de outros hormônios em glândulas periféricas; 
· Glândula hipófise 
A hipófise tem duas porções: a anterior ou adeno hipófise e a posterior ou neuro hipófise. A denominação se dá pela localização anterior que está voltada para face, e a posterior voltada para parte de trás da cabeça. O quiasma óptico fica anteriormente, quem sempre está embaixo dele é a hipófise anterior.
As porções da hipófise são de origem embrionária diferentes. Essa diferença de origem embrionária difere na função de cada área da hipófise. 
· Hipófise anterior:
Origem embrionária: Epitelial. Formada pelo teto do ectoderma oral embrionário. Depois dessa formação as duas porções de origens embrionárias diferentes, adeno hipófise e hipófise posterior se fundem formando uma glândula só.
Função: sintetiza os próprios hormônios, a partir do controle exercido pelas hipofisiotrofinas do hipotálamo, ou seja, é um tecido glandular verdadeiro.
Outros nomes: adeno hipófise ou pars distalis.
· Hipófise posterior:
Origem embrionária:  é um prolongamento, uma extensão do tecido neural. Formada por um prolongamento do assoalho do diencéfalo. Ou seja, é uma extensão do próprio hipotálamo, sendo a sua origem embrionária de tecido neural.
Função: é apenas uma rota de liberação de hormônios que são sintetizados no hipotálamo, e posteriormente são lançados na corrente sanguínea periférica, ou seja, ela não sintetiza os próprios hormônios. 
Outros nomes: neuro hipófise ou pars nervosa.
· Controle hipotalâmico:
É exercido por neurônios neurossecretores hipofisiotróficos parvocelulares. As células parvocelulares são oriundas de vários núcleos hipotalâmicos e projetam os seus axônios até a eminência média - porção mais inferior do hipotálamo -, onde vão secretar as suas hipofisiotrofinas em vasos porta. 
Esse sangue contendo as hipofisiotrofinas chega até a adeno hipófise, onde vai ter regulação da secreção dos hormônios hipofisários.
· Sistema porta:
É uma adaptação onde o sangue que sai de um órgão, passa, e desemboca no leito capilar de outro órgão diretamente.
Nos sistemas portas, o sangue que sai de um determinado órgão, uma parte dele vai desembocar no leito capilar de outros órgãos. Assim, há uma transmissão direta de substâncias de um órgão para outro, é o que acontece no sistema porta hipotálamo-hipófise. 
Toda vez que há neurosecreção da hipofisiotrofinas do hipotálamo, e elas chegam diretamente pelo sistema porta na hipófise anterior, não há diluição dessas hipofisiotrofinas em um grande volume de sangue. Esse transporte é muito mais rápido.
Se o hipotálamo secretasse essas hipofisiotrofinas em vasos que fossem levados diretamente para o coração, e tivessem que passar pelos pulmões para serem oxigenados, sair pelo lado esquerdo e circular até parte dele chegar até hipófise anterior, seria preciso muito mais moléculas secretadas pelo hipotálamo para garantir que algumas chegassem na hipófise anterior, e esse transporte seria muito mais lento. 
Essa forma de transporte através de sistemas porta, garante concentração e rapidez no transporte dessas substâncias.
· Como funciona esse sistema porta hipotálamo-hipófise?
Na eminência mediana (eminência média do hipotálamo) que é a porção mais inferior, onde tem o plexo capilar primário desses vasos, e os neurônios parvocelulares hipotalâmicos.
Os neurônios parvocelulares hipotalâmicos vão disparar potenciais de ação, posteriormente terá uma sinapse, e a secreção das hipofisiotrofinas diretamente no plexo capilar primário desses vasos.
Os vasos descem pelo pedúnculo e desembocam nos capilares sinusóides, que são muito numerosos e entremeados entre os grupos de células que secretam e sintetizam hormônios e entremeados entre os grupos de células que secretam e sintetizam os hormônios produzidos pela hipófise anterior.
Assim, as hipofisiotrofinas são levadas diretamente do plexo capilar primário da porção inferior do hipotálamo para os capilares sinusóides da hipófise anterior, dessa forma, garantindo que esse transporte de hipofisiotrofinas seja rápido e em grande concentração. 
· Hormônio Prolactina (PRL)
Função: durante o período reprodutivo das fêmeas, a prolactina é quem promove a síntese de leite. 
Produção: é um hormônio peptídico que também é produzido na adeno hipófise. É produzido de forma tônica pelas células lactotróficas da adeno hipófise, ou seja, se essas células ficam sem nenhum controle, elas produzem prolactina sem necessidade de nenhum estímulo.
Hormônio inibidor: A secreção de prolactina é inibida pela dopamina ou hormônio inibidor de prolactina (PRLIH). 
Os picos de prolactina não acontecem pela remoção do inibidor - dopamina (PRLIH) -, precisaria ter o hormônio liberador de prolactina (PRH) estimulando os lactotrófos.
Os hormônios liberadores de prolactina seriam:  a ocitocina, o hormônio liberador de tireotrofina - TRH - e o peptídeo vasoativo intestinal.
Estímulos para liberação: A liberação é controlada através de um reflexo neuroendócrino. Então, o toque na mama pela boca do filhote, dispara receptores que ficam na mama, em volta do mamilo. Esses receptores entram pela medula, a informação ascende até o hipotálamo pela via anterolateral, onde vai ter a inibição da síntese de dopamina e liberação de dopamina nos vasos porta.  Então, removendo a inibição dos lactotrófos e permitindo a produção de prolactina.
A prolactina é o único hormônio sintetizado e liberado pela adeno hipófise que não tem o feedback negativo, então o aumento da prolactina não inibe a sua síntese em nenhuma etapa da cadeia. E, o estímulo para a sua produção, é através da sucção ou do toque da boca do filhote na mama da mãe, que desencadeia esse reflexo para liberação de prolactina. Assim, a prolactina cai na corrente sanguínea, e após essa mamada, vai ter a síntese de mais leite para o próximo ciclo de alimentação, graças aos níveis aumentados de prolactina.
Após um evento de sucção há um pico de síntese e liberação de prolactina, ou seja, um evento de amamentação graças a esse reflexo neuroendócrino. Sem esse estímulo, deixa-se de produzir a prolactina. Então quando termina o evento de amamentação, e não tem mais a sucção - o estímulo -, os níveis de prolactina decaem. 
Esse pico de prolactina é muito importante porque durante a amamentação tem a ejeção do leite que já estava pré-sintetizado na glândula, então o novo pico de prolactina vai promover a síntese de mais leite nos alvéolos mamários. Então, nas células alveolares essa prolactina vai estimular a síntese de proteínas, açúcares, lipídios que serão lançados no lúmen alveolar. 
A passagem desses solutos acaba arrastando água e eletrólitos para formar o leite, além da presença das imunoglobulinas, e leucócitos no leite para a amamentação do filhote.
Após o pico de prolactina que aconteceimediatamente após a sucção, a prolactina ajuda a repor o leite para a próxima amamentação. 
Esse hormônio também é muito importante para o desenvolvimento mamário, aumentando mais ou menos na metade da gestação, ela começa a aumentar. No começo, ela é inibida pelos hormônios sexuais, principalmente a progesterona no começo da gestação, e a síntese de leite inibida por esses esteroides sexuais. Mas, depois do parto os níveis de estrogênio e progesterona estão baixos, e a prolactina está livre para produzir o leite, mas durante a gestação, ela é crucial para o desenvolvimento da glândula mamária. 
É só durante a gestação que a prolactina estimula o crescimento e desenvolvimento dos alvéolos, dos ductos desta glândula, depois da gestação e depois que cessa a amamentação, a glândula sofre uma involução e ela só volta a se desenvolver de novo em um próximo evento de gestação. 
 
· Hormônio Ocitocina
Produção: É um dos hormônios liberados pelo hipotálamo a partir da neuro hipófise. 
Função: auxilia em algumas funções cardiovasculares, é muito importante durante a reprodução das fêmeas, porque ela promove as contrações do parto e a ejeção do leite.
A ocitocina é um hormônio hipotalâmico conhecido por induzir a contração do miométrio no útero e toda a musculatura lisa uterina durante o parto, e por promover a ejeção do leite, por meio da contração da musculatura lisa mioepitelial que envolve os alvéolos.
Este hormônio auxilia na ejaculação, promovendo contração de musculatura lisa, no momento do orgasmo masculino e após o orgasmo feminino, auxilia no transporte do sêmen até as trompas, por promover micro contrações no útero que auxiliam na passagem do sêmen até o ponto onde a fertilização é feita. 
A ocitocina, promove a contração das células mioepiteliais que envolvem o alvéolo mamário que é onde o leite é produzido, apenas com a sucção do filhote, ela não consegue fazer com que saia, ela não tem força suficiente para isso o leite precisa ser efetivamente ejetado. 
A contração promovida pela ocitocina, aperta, esse alvéolo e ejeta o leite é uma força de até 20mmHg de pressão, assim o leite então ele sai e alimenta o filhote. 
Da mesma forma, a ocitocina no parto é liberada a partir de um reflexo neuroendócrino, o parto se inicia com a contração da musculatura lisa uterina, a partir da de prostaglandinas, mas essa contração inicial ela empurra o feto na direção do cérvix, onde há mecanorreceptores que levam essa informação até o hipotálamo e promove o disparo de potenciais de ação dos neurônios, principalmente do núcleo paraventricular. 
A ocitocina então vai ser liberada, esse hormônio promove mais contração uterina e empurra o feto mais para frente, dispara mais mecanorreceptores no cérvix, consequentemente vai ter mais liberação de ocitocina, em o ciclo que se repete até o parto - expulsão do feto.
Reflexo de Ferguson: estímulo do feto na cérvice provoca o reflexo neuro-endócrino.
A ocitocina é necessária para a ejeção do leite, sem isso leite não sai, fatores emocionais que impeçam a liberação de ocitocina pelo hipotálamo, ou seja, o sistema límbico pode estimular também o hipotálamo, ele tem aferências para hipotálamo, então a mãe /fêmea que está estressada ou emocionalmente abalada, ela pode não conseguir amamentar porque ela não promover a ejeção de leite porque ocitocina não é liberada. 
Estímulos para liberação: estímulos auditivos, visuais e olfatórios que remetam â cria ou à forma de ordenha, durante a amamentação a ocitocina é liberada pelo mesmo reflexo neuroendócrino que promove o pico de prolactina, então o estímulo da boca do filhote na mama, dispara potenciais de ação de receptores sensoriais, essa informação ascende e vai promover, principalmente no núcleo paraventricular do hipotálamo a liberação de ocitocina, então vai disparar potenciais de ação dos neurônios do núcleo paraventricular e parte do núcleo supraóptico.
A ocitocina então vai ser liberada na sinapse, nos vasos da neuro hipófise caindo na corrente sanguínea. 
A ocitocina tem uma meia-vida bastante curta, de 1 a 3 minutos, e assim que cessa esse reflexo neuroendócrino, ou seja, cessa o estímulo da amamentação durante a amamentação, cessa também a liberação de ocitocina.
· Vasopressina ou Hormônio antidiurético (ADH)
Função: Ajuda na regulação dos nossos líquidos corporais, promovendo a reabsorção de água e também fazendo um rápido aumento da pressão sanguínea. 
Produção: é um hormônio de equilíbrio hídrico liberado pelo hipotálamo através da neuro hipófise. 
Efeito: O seu principal efeito é a retenção de água pelos rins, por isso esse nome é hormônio antidiurético. Então ele vai estimular a retenção e reabsorção de água nos túbulos renais para essa água não ser excretada na urina.
Através de receptores V2 estão presentes nas células tubulares nos néfrons. O outro nome desse hormônio, que é vasopressina é por que ele promove contração de musculatura lisa do sistema vascular. Então, nessas musculaturas lisa das arteríolas, tem um tipo de receptor que é o V1  que responde, aumentando os níveis de inositol trifosfato (IP3) da célula,  promovendo a entrada de cálcio. Então, quando tem vasopressina circulante, esse hormônio promove vasoconstrição - redução do diâmetro dos vasos pela contração da musculatura lisa dos vasos - aumentando a pressão arterial por isso o nome vasopressina. 
No hipotálamo, há osmorreceptores, ou seja, células que quando tem um aumento da osmolaridade, aumento da concentração dos fluidos, elas aumentam o disparo de potenciais. Esses osmorreceptores excitam as células principalmente do nosso núcleo supraóptico, embora o paraventricular também produza um pouco de vasopressina (hormônio antidiurético). Assim, esse hormônio antidiurético vai ser lançado na corrente sanguínea através da neuro hipófise. Ele vai promover vasoconstrição, então aumenta a pressão arterial, ele vai para antidiurese, o que aumenta a volemia, ou seja, se eu evito perder água através da urina eu retenho água e mantenho então o volume sanguíneo, assim um aumento da volemia. 
Estímulos para liberação: aumento da osmolaridade, baixa volemia, baixo volume de sangue e também uma baixa pressão arterial. 
Além disso, outros estímulos, como dor, náusea, hipoglicemia, presença de nicotina e opioides, também estimulam o núcleo supraóptico a liberar a vasopressina. 
Inibidor: o etanol inibe a liberação de vasopressina, por isso que tem aquele aumento da micção quando se ingere bebidas alcoólicas, o peptídeo natriurético atrial que é um hormônio liberado por células atriais que tenta expulsar o sódio e reduzir a pressão e a volemia, então como ele é antagônico a vasopressina, inibe a liberação desse hormônio e, também alfa agonistas vão impedir a liberação do hormônio antidiurético. 
Em uma situação de baixa volemia sanguínea, com desidratação por exemplo, a ação de reduzir a perda de água através dos rins é muito importante para não piorar a situação, mas se já há desidratação - com uma baixa volemia -, é necessário ingerir água - a sede é o estímulo para ingesta de água, que também é controlado pelo próprio hipotálamo. Então há uma sinergia de duas funções diferentes desencadeados pelo hipotálamo: a sede, e também a retenção de água pelos rins através do hormônio antidiurético. 
Uma das coisas que o hormônio antidiurético faz é estimular a reabsorção de sal, de sódio e cloreto, no ramo ascendente espesso da alça de henle, então ele ajuda a manter essa hiper tonicidade na medula, quando tem bastante hormônio antidiurético circulando, a medula fica cada vez mais hiper concentrada, graças a estimulação da reabsorção de sal pelo hormônio antidiurético. 
· Eixos endócrinos
Os eixos endócrinos são controlados pelo sistema hipotálamo-hipófise. Esse sistema controla uma série de funções corpóreas que vão desde a função reprodutiva, a síntese de hormônios sexuais, e todas as modificações corporais que esses hormônios sexuais promovem, - puberdade - além disso, o controle do metabolismo, controle do sistema imune, controle do crescimento tanto de tecidoglandular - como a prolactina - como de tecido esquelético, e praticamente do corpo todo no caso de GH.
· Hormônio do crescimento ou GH (somatotrofina ou somatotropina)
Produção: É produzido na adeno hipófise por células somatotróficas acidófilas. 
Hormônio liberador: é um hormônio hipotalâmico: o hormônio liberador de GH (GHRH). Quem produz o GHRH no hipotálamo é o núcleo ventromedial, que é uma área sensível aos níveis glicêmicos no sangue, e também controla a saciedade e a fome. 
Todos os hormônios que são estimulantes da adeno hipófise tem o RH, que significa liberador de hormônio.
Hormônio inibidor: a somatostatina ou hormônio inibidor do GH (GHIH).
O GH é um hormônio hiperglicemiante, que promove o aumento dos níveis de glicose no sangue - hipoglicemia. 
Estímulos para liberação: hipoglicemia aguda, o estresse, o exercício extenuante, a fome - ficar em jejum -, estimulam o eixo a liberar o GH.
E, há um ritmo de secreção do GH maior, onde se tem os picos de secreção, ou seja, a maior quantidade de secreção desse hormônio é durante a fase noturna em que os animais estão dormindo. 
Há também nesse eixo hormonal o feedback negativo ou retroalimentação, quando aumenta os níveis de GH isso inibe os neurônios hipotalâmicos de produzir GHRH. 
Efeitos: Quando o GH cai na corrente sanguínea, ele desencadeia uma série de ações diretas nos tecidos, então vão ter receptores em uma série de células como hepatócitos, tecido adiposo e músculos. O GH, também estimula no fígado a síntese das somatomedinas, que são as IGF'S, ou fatores de crescimento semelhantes à insulina que tem uma ação sinérgica, com o GH. Ou seja, também promove mitose e crescimento celular.
O GH tem uma meia-vida bastante curta, de cerca de 20 minutos, porque ele circula livre, então é rapidamente metabolizado.
Ao longo do desenvolvimento, há um aumento da síntese de GH média que tem um pico durante a puberdade e adolescência, que é quando se tem um crescimento mais acelerado, só que os níveis de GH vão decaindo na vida adulta e quando chega na idade mais avançada, eles são cerca de apenas 25% do que em um animal jovem.
Uma deficiência severa de proteínas também resulta em um aumento dos níveis de hormônio do crescimento 
· Somatostatina
A somatostatina, é também chamada de GHIH (hormônio inibidor do GH). 
· Hipoglicemia x hiperglicemia
Hipoglicemia: o núcleo ventromedial desencadeia a fome. 
Hiperglicemia: o núcleo vai desencadear a saciedade. 
· IGF’s (síntese hepática de somatomedinas) e GH
Quando aumenta o GH aumenta os níveis das IGF'S, elas também participam desse feedback negativo.
O GH e IGFs promovem: 
Crescimento dos ossos longos; entrada de aminoácidos nas células e síntese proteica; aumento da glicemia (reduz sensibilidade à insulina, promove uso de lipídeos) e lipólise
 As IGF'S são inibitórias na adeno hipófise para síntese de mais GH, e estimula os neurônios que ficam próximos das adjacências do núcleo ventromedial, produzindo e liberando mais somatostatina, assim inibindo a síntese do GH e do eixo. 
Quando o GH cai na corrente sanguínea, ele vai promover a síntese de somatomedinas ou IGF'S (o nome IGF'S vem de fator de crescimento semelhante à insulina; esses fatores têm uma ligação muito fraca com os receptores de insulina). 
O GH e as IGF'S, principalmente IGF'S-1 (mais potente), vão ter efeitos sinérgicos em vários tecidos do corpo. No tecido adiposo tem um efeito lipolítico do GH, que promove a quebra do estoque de gorduras e a liberação de ácidos graxos. 
Nesse tecido e em outros tecidos, ele reduz a captação de glicose e essa redução da captação de glicose. A IGF’S-1 aumenta a glicemia porque ele causa uma resistência dos tecidos a captar a glicose mesmo na presença de insulina. 
O GH vai no músculo promover o aumento da captação de aminoácidos por um mecanismo muito similar ao da insulina, aumentando a ancoragem de receptores/transportadores na membrana, que vai estimular a síntese protéica, reduzindo o tecido adiposo e aumento a massa magra muscular, se o GH estiver funcionando adequadamente. 
O GH, em todos os tecidos do corpo vai aumentar o tamanho do órgão e estimular a função desses órgãos. Aumentando a síntese proteica, e síntese de DNA e RNA, promovendo mitose e crescimento celular, tanto o GH e as IGF'S em órgãos internos na pele - tecido conectivo, conjuntivo -, nos ossos, no coração e nos pulmões. 
Embora o GH promova uma resistência à ação da insulina, ele precisa da ação da insulina e da presença de carboidratos para promover crescimento adequadamente. Animais sem o pâncreas ou em dietas sem carboidratos não crescem adequadamente mesmo com os níveis de GH estando normais. A energia dos carboidratos para o metabolismo é importante para o crescimento. E, também a facilitação da entrada de aminoácidos nas células, que é uma coisa que a insulina também promove, é importante para esses efeitos de crescimento do GH e IGF-1. 
Nos ossos tem o GH e IGF-1, aumentando a taxa de produção na mitose e conversão de condrócitos e de células osteogênicas. Estimulando os condrócitos a produzir e depositar a matriz proteica, e também estimula fortemente as células osteoblásticas que fazem a deposição de minerais no osso, então ele estimula tanto o crescimento linear dos ossos como também a sua solidificação a sua mineralização. 
A IGF-1 também é sintetizada no tecido ósseo, então ela vai ter efeito além de endócrino, a IGF-1 produzida no fígado, também terá efeito parácrino dessas IGF'S-1.
É justamente nos ossos que tem a questão se realmente o GH consegue sozinho desencadear as ações ou se é apenas via IGF'S, porque em condrócitos in vitro, não tem resposta ao GH sozinho, o que indicaria uma necessidade IGF'S sintetizadas no fígado para ativação desses condrócitos.
Só que as IGF'S não, elas têm uma meia-vida longa, de até 20 horas, então após a liberação do GH quem fica circulando para promover as ações por muito mais tempo são as IGF'S.  
· Nanismo :
São causados por uma deficiência na síntese de IGF-1, ou seja, o animal tem níveis normais de GH, mas não consegue sintetizar somatomedinas de maneira adequada. 
Então, o animal acaba não tendo o crescimento esperado mesmo com níveis normais de hormônio do crescimento. 
O nanismo hipofisário é comum em pastor alemão, Spitz, pincher miniatura, weimaraner.
Causa um retardo no crescimento (nanismo proporcional), déficit de aprendizado, retenção de pelagem de filhote, alopecia de tronco, genitália infantil, erupção dentária retardada
· Acromegalia 
É causado pelo excesso de GH quando o animal já é adulto e tem as epífises fechadas, então o indivíduo não aumenta de estatura, mas tem um espessamento de ossos membranosos e crescimento de tecidos moles, o que acaba gerando uma alteração no crescimento em algumas áreas. 
É um tumor hipofisário comum em gatos idosos. Causa espessamento de ossos (mandíbula e fronte) e aumento de tecidos moles como língua, coração, fígado.
Diabetes mellitus devido à resistência à insulina.
É um tumor na adeno hipófise que produz excesso de GH. Esse tipo de tumor também se chama de tumor pituitário, já que o outro nome da hipófise é glândula pituitária. 
O tratamento para esses tumores é a remoção – se for possível – ou com administração de medicamentos que reduzam a ação e a síntese de GH. 
Uma das complicações da acromegalia, é justamente o surgimento do diabetes causado pelo excesso de GH que acomete cerca de 10% dos pacientes com gigantismo. 
· Gigantismo
É mais raro; 
Gigantismo fetal pode causar distocia (dificuldade no parto);
· O GH e a insulina
O GH reduz a utilização de glicose, pelo músculo esquelético e tecido adiposo, não se sabe se é de forma direta ou por que ele promove lipólise e aumenta outro substrato energético, que são os ácidos graxos. E tem-se uma mudança da relação do substrato preferencial por esses tecidos, e ele também estimula a gliconeogênese -  a síntese de glicose – como aumenta a síntese de glicose e reduz a utilização por tecidos, tem um aumento da glicemia o que promove um aumento da secreção de insulina.
Sóque essa insulina continua tendo sua ação bloqueada, de colocar glicose para dentro de boa parte dos tecidos, afinal de contas os animais têm uma massa muito grande proporcionalmente no corpo de músculo esquelético, além de promover essa ação no tecido adiposo. Então esse excesso de glicose – hiperglicemia – causada pelo excesso de GH, resulta em excesso de secreção de insulina que pode acabar causando o esgotamento das células beta pancreáticas que produzem esse hormônio causando o diabetes, que é então desencadeado pelo excesso do hormônio do crescimento. 
· Hormônio estimulante da tireoide
Produção: a adeno hipófise produz os hormônios estimulantes de glândulas periféricas, hormônios tróficos, dentre eles tem: o hormônio estimulante da tireoide (TSH) também chamado de tireotrofina. 
Hormônio liberador: Ele é liberado pela adeno hipófise a partir do estímulo hipotalâmico com o hormônio liberador de tireotrofina (TRH). A tireotrofina na corrente sanguínea estimula na tireoide a síntese da liberação dos hormônios tireoidianos T3 e T4. 
· Hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina
Produção: A síntese na adeno hipófise do hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina. 
Hormônio liberador: O hipotálamo produz o CRH que é o hormônio liberador de corticotrofina que na adeno hipófise vai estimular a síntese desse do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), o CRH na glândula adrenal ou suprarrenal vai estimular a síntese do hormônio cortisol entre outras funções. 
· Gonadotrofinas LH (hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio folículo estimulante)
Produção: a síntese de gonadotrofinas na adeno hipófise que são o LH (hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio folículo estimulante). 
Hormônio liberador: O hipotálamo produz um hormônio liberador de gonadotrofinas que é o GNRH. Esse GNRH estimula tanto a síntese de LH e FSH.
Função: esses dois hormônios – gonadotrofinas – fazem a regulação, o controle dos eixos dos esteroides sexuais nas gônadas – no testículo e também no ovário. 
· Núcleos do hipotálamo  
Cada núcleo do hipotálamo produz preferencialmente em maior quantidade um dos dois hormônios que são produzidos no hipotálamo e liberados pela hipófise posterior. Mas um núcleo tem uma produção preferencial em maior quantidade de um dos hormônios, mas consegue produzir um pouco do outro hormônio também. 
Então, ambos os núcleos conseguem produzir ambos os hormônios mais um deles, no núcleo paraventricular e um deles no núcleo supraóptico é o principal a ser produzido. Então, quando esses neurônios disparam potenciais de ação devido a algum estímulo, esse potencial de ação vai promover a liberação das vesículas com esses hormônios, eles caem no leito capilar da neuro hipófise e dali eles conseguem passar facilmente para o sangue que vai para periferia. 
No núcleo paraventricular: tem principalmente a produção de ocitocina.
No núcleo supraóptico: tem principalmente a produção de vasopressina ou hormônio antidiurético. 
E, como esses hormônios são hormônios peptídicos eles precisam ser produzidos no corpo celular desses neurônios magnocelulares do hipotálamo nesses dois núcleos. 
Esses hormônios após sintetizados, são empacotados em vesículas. Essas vesículas são transportadas até o botão axonal e ficam armazenadas, no momento em que houver um disparo de potencial de ação desse neurônio hipotalâmico, mantem a propagação desse potencial e a liberação desse neuro hormônio na corrente sanguínea dos vasos da neuro hipófise.
Essa liberação através da neuro hipófise, ela é muito importante porque ajuda a driblar a barreira hematoencefálica, então na porção encefálica tem junções muito apertadas nos capilares, formadas pelos astrócitos, que recobrem os capilares, que é uma barreira de proteção para substâncias potencialmente danosas não entrem no tecido encefálico, já que uma vez que o neurônio no sistema nervoso central morre, não tem reposição dessa célula. 
Só que isso dificultaria muito a liberação de um hormônio peptídico, já que as proteínas são maiores. Então a liberação pela neuro hipófise facilita a chegada desses hormônios ocitocina e vasopressina na corrente sanguínea.
 
· Como a vasopressina promove a reabsorção de água?
É necessário entender o funcionamento dos néfrons nos rins, para entender como a vasopressina promove a reabsorção de água. Os néfrons são as unidades funcionais dos rins, na porção da cápsula de Bowman, ocorre uma filtração do plasma então o sangue chega, passa pelos capilares enovelados dentro da cápsula e tem a filtração desse fluido.
Esse fluido que é filtrado, a princípio é bastante similar ao plasma, ele vai atravessar uma série de túbulos do néfron e ao longo desses túbulos esse fluido vai sendo modificado, ou seja, substâncias que não devem ser excretadas na urina são reabsorvidas, e tem que passar por dentro das células do túbulo e cair no meio extracelular. Assim, elas serão removidas por vários vasos sanguíneos, então a substância é reabsorvida, e volta para a corrente sanguínea e então ela não será excretada na urina.
Também pode-se secretar substâncias, pegando substâncias que estão nesses vasos e fazer elas passarem para dentro do fluido tubular e assim elas serão excretadas pela urina.
Ao longo de todas essas modificações, esse fluido tubular ele muda muito, até finalmente chegar na pelve renal e ser urina. Ao longo dessas modificações, tem a reabsorção de várias substâncias e também reabsorve a água excretando uma urina, mais concentrada. 
A porção de cima do néfron - cápsula de Bowman e parte dos túbulos -, fica na porção cortical do rim. A porção cortical é a porção mais externa, próxima a cápsula renal. 
A porção final do néfron - é o ducto coletor, alça de Henle - se aprofundando em direção ao centro do rim, que é a medula renal.
A medula renal é hiper concentrada (alta concentração de soluto, alta concentração de ureia e de sais) e ela vai ficando cada vez mais concentrada, quanto mais se aprofunda na medula na direção do centro do rim, da pelve renal. 
Essa hiper concentração, hiper tonicidade, hiper osmolaridade da medula é muito importante por que quando tiver pontos em que o fluido tubular ele é menos concentrado do que é medula, se tiver canais de água para que a água possa passar, ela vai ser reabsorvida. Assim, a água vai do meio menos concentrado para o mais concentrado, que é a medula.
Na posição final, onde fica o ducto coletor quando ele se aprofunda na medula, tem em suas células receptores para o hormônio antidiurético e receptor do tipo V2. A membrana basal da célula tubular está para o líquido intersticial renal, com vasos sanguíneos no entorno, a célula e o lúmen tubular. Já a membrana luminal fica voltada para dentro do túbulo. Quando o hormônio antidiurético se liga ao receptor, e esse receptor é ativado, ele aumenta a atividade da adenilato ciclase, o que aumenta a produção de cAMP. 
O aumento da produção desse segundo mensageiro (cAMP) ativa a proteína cinase, e essas proteínas promovem a fosforilação de outras proteínas e isso vai promover, após uma cascata de reações, a ancoragem de canais de água na membrana luminal. Então, os canais de água, chamados de aquaporinas do tipo 2 (AQP-2) que já estão produzidas e encapsuladas em vesículas prontas para serem ancoradas na membrana luminal.
Temos um fluido tubular que está menos concentrado do que a medula, do que o líquido intersticial. Na membrana basal sempre tem canais de água mesmo na ausência de hormônio antidiurético, só que na ausência de hormônio antidiurético não tem as aquaporinas do tipo 2 na membrana luminal. 
Assim, se não tem hormônio antidiurético o fluido tubular vai embora porque não consegue reabsorver a água, mesmo que a medula seja mais concentrada que o fluido dentro do túbulo. 
Na presença do hormônio antidiurético, com canais de água em ambas as membranas (luminal e basal), a água pode passar do fluido tubular para o meio hiper concentrado da medula, depois ela vai ser absorvida pelos vasos sanguíneos e voltar então para a circulação, dessa forma concentrando o fluido dentrodo ducto coletor. Produzindo assim uma urina mais concentrada, e com menos água, ou seja, há perca de menos água no momento da micção. 
Então, quando o animal está desidratado com a osmolaridade sanguínea alta ou com pressão arterial baixa, volemia baixa, o indivíduo produz e libera o hormônio antidiurético. Este hormônio vai promover a reabsorção de água no ducto coletor. 
Conforme ocorre a reabsorção de água, vai concentrando fluido dentro do ducto coletor, porém conforme ele se aprofunda na medula, a medula vai ficando cada vez mais concentrada.
Então, o animal consegue absorver água conforme esse fluido desce e se aprofunda na medula, assim produzindo uma urina tão concentrada quanto 1200mOsM. A concentração do sangue é de mais ou menos 280mOsM, então o animal consegue produzir uma urina com até quatro vezes a concentração do nosso sangue. 
Assim, perde-se menos água na urina e não piora a desidratação, porém é preciso fazer ingestão de água, que também é controlada pelo hipotálamo. Quando o animal está numa situação de hiper hidratação, não há produção de hormônio antidiurético, e sem hormônio antidiurético o ducto coletor tem mais células impermeáveis à água, porque não tem a fator aquaporinas do tipo 2 ancoradas na membrana luminal, assim a água não passa, e a urina será excretada de forma bem diluída. Então, o excesso de água vai ser excretado na urina, o que pode ser quase três vezes mais diluído do que os fluidos internos.
· Ritmo circadiano
O ritmo circadiano também influencia a produção de hormônio antidiurético, durante a noite os animais têm uma tendência a produzir bem mais hormônio antidiurético do que durante o dia, por isso que quando o indivíduo acorda tem menor volume de urina, considerando que o animal passou 8 horas, produzindo urina. 
Ou seja, se o animal dormiu 8 horas seguidas essa urina é menos volumosa e mais concentrada, porque há uma maior produção desse hormônio durante a noite. 
· Diabetes insípido
A falta de hormônio antidiurético causa uma doença chamada: diabete insípido.
Caracteriza-se pela produção de urina diluída mesmo quando o animal está desidratado. 
Sua origem pode ser central, quando o problema é no hipotálamo que não produz vasopressina, mesmo que o animal esteja desidratado. Ou seja, nessa condição, não produz o hormônio, a urina não fica concentrada porque o animal não consegue tornar o ducto coletor permeável a reabsorção de água. Se o problema é central, eu posso tratar isso com agonistas da vasopressina, com remédios que se liguem ao receptor V2 e promovam essa concentração.
Sua origem também pode ser nefrogênica, o hipotalámo produz a vasopressina, mas as células do ducto coletor não respondem e, portanto, o animal sempre produz urina diluída, ou seja, mesmo quando o animal esteja desidratado ele produz um volume muito grande de urina e desidrata ainda mais.
Sinais clínicos: poliúria, polidipsia, noctúria (HAD é liberado em maior quantidade à noite, por isso a urina da manhã é mais concentrada) e incontinência, desidratação (alta osmolaridade plasmática).
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