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Insuficiência Renal: Causas e Tratamentos

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INTRODUÇÃO:
 Os rins possuem uma função que é essencial para o bom funcionamento do
corpo humano. São eles os responsáveis por filtrar o sangue, captando resíduos,
impurezas e sais que já não são mais úteis à saúde do indivíduo e eliminando-os na
urina. Os rins também regulam, por exemplo, a pressão sanguínea.
 Quando os rins perdem essa habilidade e deixam de ser capazes de filtrar o 
sangue, a pessoa é diagnosticada com insuficiência renal. Essa é uma condição 
perigosa porque o sangue pode ficar repleto de impurezas impedindo o organismo 
de funcionar corretamente, o que pode ser fatal.
 Essa condição médica é dividida em duas categorias: insuficiência renal 
crônica e insuficiência renal aguda.
Na insuficiência renal aguda, a pessoa desenvolve a incapacidade de filtrar o 
sangue de modo reversível e temporário, que pode ser causado, por exemplo, pelo 
uso de um medicamento mais forte. Já a insuficiência renal crônica não possui cura 
e a pessoa precisa fazer uso de tratamentos que realizam a função do rim, para 
conseguir viver uma vida normal.
 No geral, tanto a insuficiência renal crônica, quanto a insuficiência renal 
aguda podem acontecer em decorrência de outras doenças, como a diabetes, a 
hipertensão, a doença dos rins policísticos e a presença de obstruções nos rins. 
(Rede D'Or 2024)
ESTUDO DE CASO
 1- Questão norteadora: 
 Insuficiência Renal
2- Identificação da pessoa em estudo: 
 Paciente Luana F.L., sexo feminino, com nove 49 anos; dona de casa.
Apresentando dores no corpo, região acima da púbis, há 1 mês e alteração do
estado mental nos últimos dias, possui Diabetes Mellitus não insulinodependente
controlado, queixa-se de disúria há 5 dias, nega fator de melhora, e/ou piora dos
sintomas; nega alergias. Sinais vitais: Normotensa (PA 140x60mmHg), normocardia
(FC: 90 bpm), (TC:35,5ºC). paciente apresenta-se estado geral regular, confusa,
aparelho respiratório sem demais achados.
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3-Resumo dos problemas:
 Paciente deu entrada na emergência no dia 27/08/2023 com diagnóstico de
Insuficiência renal, Cabeça e pescoço: Cefaleia holocraniana esporádica, sem
adenopatias, língua de tamanho habitual, dentes em perfeito estado. Presença de
úlceras orais; neurológico, Ausência de déficit neurológico focal, força muscular 5/5,
sem alteração na sensibilidade periférica; pulmonar, Expansibilidade preservada,
murmúrios vesiculares bem distribuídos bilateralmente, sem ruídos adventícios.
Frêmito toracovocal presente, som claro pulmonar a percussão; cardiológico,
Precórdio calmo, tórax sem abaulamentos ou retrações, sem cicatrizes, ictus visível
e palpável no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular esquerda.
Bulhas rítmicas, normofonéticas em 02 tempos, sem sopros; abdome plano, flácido,
cicatriz umbilical centralizada e normotrusa. Ruídos hidroaéreos presentes. Exames
laboratoriais mostravam leucocitose de 28.000/mm³; Proteína C Reativa 192mg/L,
Ureia 322mg/dl, Creatinina 10mg/dl, Potássio 8,4mEq/L e HbA1c 6,4%, sem
alterações no ultrassom renal, exame de urocultura positivo.
4- Fundamentações teóricas:
 Frequentemente os doentes renais questionam se têm só um rim com
deficiência (unilateral) ou se são os dois (bilateral). As situações de insuficiência
renal aguda ou crónica implicam deficiência dos dois rins. Se um dos rins estiver a
funcionar normalmente compensa a deficiência do outro, aumentando mesmo a sua
dimensão (rim vicariante). Um bom exemplo disso mesmo é o transplante renal em
que se insere apenas um rim em cada receptor, alcançando uma função renal
“normal” nas situações em que o procedimento decorre dentro da normalidade.
 A fase mais avançada da insuficiência renal, quando o “rim pára de funcionar”
(insuficiência renal terminal ou final), implica a substituição da função renal por
diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou, eventualmente, por transplante renal.
Veja mais informação em tratamento da insuficiência renal.
 A insuficiência renal é uma doença frequente, sendo responsável por gastos
consideráveis e crescentes nos orçamentos de saúde. Apresenta um amplo leque de
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alterações clínicas e analíticas que exigem a implementação de estratégias para a
sua prevenção, detecção precoce e tratamento. Neste sentido, as sociedades de
nefrologia, nacionais e internacionais, têm sido proativas. (Dd. Rui Castro 2020)
5- Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem): 
Situação
problema 
Diagnóstico
de
Enfermagem 
Intervenções Resultado 
Dores no corpo Sintoma da
insuficiência
renal
Uso de Medicamentos Analgésicos Alivio das
dores
Alteração do
estado mental 
Prejuízos das
funções
cognitivas 
Recomendar a psicoterapia e Atividades
relaxantes na rotina 
Ajudar a ter
uma saúde
mental e
bem-estar.
Diabetes Mellitus Má absorção
de insulina
Fazer o uso de insulina e ter uma
alimentação mais balanceada.
Controlar o
nível de
açúcar no
sangue 
Disúria Dor ao urinar Uso de antibióticos receitados pelo médico Aliviar o
desconforto
ao urinar 
Infecção urinaria Inflamação Uso de antibióticos receitados pelo médico
e ingestão de bastante líquidos 
Controlar a
infecção e
ajudar na
hidratação 
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6- Ações implantadas: 
 O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, da terapia antibiótica e
o incio do Tratamento conservador. As intervenções implementadas pela equipe de
enfermagem foram a prescrição de cuidados pessoais, cuidados com a alimentação
e ingestão de líquidos.
7- Discussão: 
 Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso
de insuficiência renal que foi contornado por meio de tratamento clínico e
ambulatorial. 
 A insuficiência renal, ou falência renal, nem sempre tem cura e, por isso, em
alguns casos, o tratamento pode incluir hemodiálise ou transplante de rim para
melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar. É importante que a pessoa
siga uma alimentação balanceada que deve ser rica em carboidratos e pobre em
proteínas, sal e potássio, pois assim é possível prevenir a sobrecarga no rim. 
CONCLUSÃO :
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), cerca de 10 milhões
de brasileiros sofrem com algum problema renal. Estudos ainda mostram que a
previsão é que haja um aumento de 17% para os próximos anos.
 Apesar da insuficiência renal poder afetar pessoas de todas as idades, tanto a
lesão renal aguda como a doença renal crônica são mais frequentes nas pessoas
mais velhas do que nos jovens. Muitos distúrbios que afetam a função renal podem
ser tratados e a função renal pode ser recuperada. A disponibilização da dialise e do
transplante renal fez com que a insuficiência renal deixasse de ser uma doença fatal,
para se converter numa doença que pode ser tratada. 
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REFERENCIAS:
• https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/insuficiencia-renal
• Dr. Rui Castro, médico nefrologista 17/11/2020
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/nefrologia/insuficiencia-renal/ 
• SEPE - Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFFS -
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/9328
• https://bvsms.saude.gov.br/insuficiencia-renal-cronica/https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/insuficiencia-renal
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/9328
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/nefrologia/insuficiencia-renal/
https://www.saudebemestar.pt/pt/medico/nefrologista/vila-real/

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