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Leitura e 
Produção de Texto
E-book 4
Mariana Batista
Neste E-book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
FICHAMENTO �����������������������������������������������4
Resumo ������������������������������������������������������������������ 12
Resenha Acadêmica ��������������������������������������������� 19
Relatórios de Estágio �������������������������������������������� 34
Artigo Acadêmico ������������������������������������������������� 36
CONSIDERAÇÕES FINAIS �����������������������41
SÍNTESE ������������������������������������������������������ 44
2
E-book 
1
Produção de Textos Acadêmicos: 
O que é? Como se faz?
E-book 
4
INTRODUÇÃO
Olá, estudante� Chegamos ao último módulo de 
nossa disciplina� Nele estudaremos, dentro do tipo 
de texto dissertativo, cinco gêneros textuais que 
você utilizará durante a sua trajetória acadêmica� 
São eles: fichamento, resumo, resenha acadêmi-
ca, relatórios de estágio e artigos científicos� Em 
cada um deles analisaremos o seu conceito, como 
se faz e um exemplo� Para tanto, utilizaremos 
como referenciais teóricos: Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (NBR 6028, ABNT 2003), 
Fontana e Paviani (2010), Marconi e Lakatos 
(2003), Köche, Boff e Pavani (2017)�
Conforme estudamos nos módulos anteriores, 
a comunicação e a interação humana estão pre-
sentes em todos os âmbitos sociais, por meio da 
oralidade e pela escrita e leitura� Na vida acadê-
mica não poderia ser diferente, nossa escrita se 
dá pela escolha de gêneros textuais e discursivos 
que melhor combinam com o meio que frequenta-
mos, os chamados gêneros acadêmicos� Vamos 
estudá-los?
3
FICHAMENTO
Segundo Francelin (s.d), o fichamento é um método 
de estudo e de pesquisa pessoal e tem como função 
organizar os principais pontos do material consul-
tado. Além desse papel, fichar um texto auxilia na 
fixação das ideias e no processo de escrita.
Não há limite para se fazer fichamentos, mas 
isso depende de coerência. Não se pode fi-
char tudo sobre um assunto e, geralmente, 
não usamos todo o material que levantamos 
e fichamos, mas teremos uma fonte de infor-
mação organizada para consultas posteriores. 
(FRANCELIN, s.d, p. 122)
O fichamento é uma das etapas mais importantes 
de nossos estudos acadêmicos, pois não se trata de 
um ato mecânico e isolado como muitos pensam� Ele 
é o primeiro passo que damos para a realização de 
uma pesquisa e nos ajuda a entender o assunto de 
forma crítica e reflexiva, e que dará sustentação para 
as nossas ideias� “Assim, não são apenas trechos 
que ‘copiamos’, mas ideias que vamos dispondo de 
forma ordenada para organizar nosso raciocínio, per-
mitindo sua recuperação�” (FRANCELIN, s�d, p� 129)
Conforme dissemos anteriormente, fichar um texto 
é um método pessoal, por isso pode ser realizado de 
várias maneiras: as anotações podem ser registradas 
em blocos, cadernos, fichas pautadas, digitados no 
4
Microsoft Word e no LibreOffice e, até mesmo, em 
programas de computador específicos para essa 
finalidade, como Mendeley, e guardados em arquivos 
e pastas�
Além do computador, observamos que usualmente 
os registros são feitos em fichas pautadas que são 
facilmente encontradas em papelarias e podem ter 
os seguintes tamanhos: pequeno (7,5 cm X 12,5 cm), 
médio (10,5 X 15,5 cm) e grande (12,5 X 20,5)�
Figura 1: Ficha Pautada Fonte: Acervo Pessoal
Quanto à formatação das fichas, não há uma regra 
específica. No entanto, para a realização de um bom 
fichamento compreendemos que ele deve conter a 
referência completa da obra lida; estar coerente e 
coeso na construção textual; as citações direta ou 
indireta devem seguir as regras de normatização; ter 
objetividade; incluir todas as informações principais 
sobre o tema; quando possível, utilizar as próprias 
5
palavras e não somente cópia de trechos e fazer uma 
síntese geral no início ou no final (FRANCELIN, s.d).
Figura 2: Exemplo de Estrutura de Fichamento Fonte: Elaborado pela 
autora, 2019.
Quanto ao conteúdo a ser escrito no corpo das fichas, 
Marconi e Lakatos (2003) afirmam que varia de acor-
do com a sua finalidade e que existem cinco tipos 
básicos de fichamento: bibliográfico, de citações, 
de resumo, textual ou de conteúdo, de esboço e de 
comentário ou analítico� Conheça cada um deles:
Os fichamentos bibliográficos trazem a descrição 
dos pontos principais de uma obra ou parte dela e 
podem referir-se aos seguintes pontos: o campo 
do saber abordado; os problemas tratados; as con-
clusões alcançadas; as contribuições que a obra 
apresenta diante do assunto tratado; a abordagem 
e os procedimentos utilizados pelo autor; a fonte de 
dados; o uso de ilustrações, etc�
6
Figura 3: Exemplo de Fichamento Bibliográfico Fonte: todamateria
Os fichamentos de citações consistem na reprodu-
ção fiel de frases ou sentenças consideradas impor-
tantes para o estudo em questão� Para tanto, toda 
citação deve ser feita entre aspas; deve constar o 
número da página de onde foi extraída; deve ser fiel 
ao que está escrito, isto é, se há erros de grafia, eles 
devem ser incluídos; quando se suprime uma ou duas 
palavras deve ser indicado o local da omissão, quan-
do necessário, devemos complementar a sentença 
com palavras ou frases entre colchetes; quando o 
pensamento for de outro autor, deve ser assinalado�
7
Figura 4: Exemplo de Fichamento de Citação Fonte: Marconi e 
Lakatos, 2003
Os fichamentos de resumo, textual ou de conteúdo 
são aqueles que apresentam uma síntese bem clara 
e concisa dos principais pontos da obra ou ideias 
do autor� Apresentam as seguintes características:
a) não é um sumário ou índice das partes compo-
nentes da obra, mas exposição abreviada das ideias 
do autor;
b) não é transcrição, como na ficha de citações, mas 
é elaborada pelo leitor, com suas próprias palavras, 
sendo mais uma interpretação do autor;
8
c) não é longa: apresentam-se mais informações do 
que a ficha bibliográfica, que, por sua vez, é menos 
extensa do que a do esboço;
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da 
obra: lendo a obra, o estudioso vai fazendo anotações 
dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, 
contendo a essência do texto� (MARCONI; LAKATOS, 
2003, pp� 58-59)
Figura 5: Exemplo de Fichamento de Resumo ou de Conteúdo Fonte: 
Marconi e Lakatos, 2003.
Os fichamentos de esboço, por sua vez, são mais 
detalhados e mais extensos do que os de resumo 
9
ou de conteúdo� A síntese é realizada quase página 
por página e, em virtude desse fato, devemos fazer 
a indicação das páginas�
Figura 6: Exemplo de Fichamento de Esboço (frente) Fonte: Marconi 
e Lakatos, 2003.
10
Figura 7: Exemplo de Fichamento de Esboço (verso) Fonte: Marconi 
e Lakatos, 2003.
Por fim, os fichamentos de comentário ou analíticos 
consistem “na explicitação ou interpretação crítica 
pessoal das ideias expressas pelo autor, ao longo de 
seu trabalho ou parte dele�” (MARCONI; LAKATOS, 
2003, p� 59)�
11
Figura 8: Exemplo de Fichamento de Comentário ou Analítico Fonte: 
Marconi e Lakatos, 2003.
Resumo
Assim como o fichamento, o resumo também é um 
instrumento que você utilizará com grande frequência 
para a realização de uma boa escrita acadêmica� É 
definido por Marconi e Lakatos (2003) como uma 
apresentação concisa e usualmente seletiva de um 
texto, onde devem ser destacados os principais pon-
tos do texto lido�
12
O resumo é uma forma de reunir e apresen-
tar, de maneira concisa, coerente e frequen-
temente seletiva, as informações básicas de 
um texto preexistente. Em outras palavras, 
é a condensação de um texto, pondo-se em 
destaque os elementos de maior interesse e 
importância. (FLÔRES; OLÍMPIO; CANCELIER, 
1994, p. 138)
Tem como propósitos registrar e divulgaras infor-
mações básicas contidas em livros, artigos, mono-
grafias, dissertações, teses etc., auxiliando os es-
tudantes em seus estudos teóricos e na busca de 
informações prévias sobre determinado texto� Para 
que possamos resumir um texto, Marconi e Lakatos 
(2003) sugerem que:
a) em uma primeira leitura devemos fazer um esbo-
ço do texto, tentando identificar qual é o plano geral 
da obra e o seu desenvolvimento�
b) em um segundo momento devemos ler nova-
mente o trabalho com o propósito de verificar a ideia 
central e o objetivo que nortearam o autor�
c) em uma terceira leitura verificar quais as partes 
principais em que se estrutura o texto, compreenden-
do as ideias e exemplos que servem como explica-
ção, demonstração e discussão da ideia principal�
d) por fim, a última leitura deve ser feita com a in-
tenção de compreender o sentido de cada parte im-
portante, verificar qual a relação entre as partes (se 
13
é de complementação, oposição, consequência etc�) 
e anotar as palavras-chave� 
Ao término dessa etapa podemos passar para a ela-
boração do resumo que, segundo a Norma Brasileira 
de Referência – NBR 6028 da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT, 2003), pode ser do tipo 
indicativo ou descritivo; informativo ou analítico; 
crítico� 
a) O resumo indicativo ou descritivo tem como ob-
jetivo fazer referência às partes mais importantes do 
texto, não se trata de uma simples enumeração do 
sumário, mas de uma descrição da natureza, forma 
e propósito da obra lida� Geralmente não dispensa a 
consulta da obra original, pois apenas expõe a essên-
cia do texto e, a partir da leitura dessas informações 
básicas, é possível ao leitor verificar se determinada 
obra atende ou não os seus objetivos de estudo�
ROCCO, Maria Thereza Fraga� Crise na linguagem: re-
dação do vestibular� São Paulo: Mestre Jou, 1981�
Estudo realizado sobre redações de vestibulando da 
FUVEST� Examina os textos com base nas novas ten-
dências dos estudos da linguagem, que buscam eri-
gir uma gramática do texto, uma teoria do texto� São 
objetos de seu estudo a coesão, o clichê, a frase e o 
discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações 
apresenta os critérios para análise, o candidato, o texto 
e farta exemplificação.
Exemplo de resumo Descritivo ou Indicativo
Fonte: http://zefrancisco.blogspot.com/2009/10/resumo-e-
-resenha.html 
14
b) O resumo informativo ou analítico tem como 
finalidade informar o conteúdo e as principais ideias 
do autor, com destaque para os objetivos e o tema, 
os métodos e técnicas, os resultados e conclusões� É 
mais amplo do que o resumo indicativo ou descritivo 
e, quando bem escrito, dispensa a leitura da obra 
original; trata-se de uma apresentação condensada 
do texto, nele não deve haver comentários pessoais, 
críticas e julgamentos de valor�
Este tipo de resumo é realizado pelo próprio au-
tor do texto principal e é utilizado em trabalhos de 
conclusão de curso, monografias, dissertações de 
mestrado, teses de doutorado e artigos acadêmicos; 
são apresentados os aspectos mais relevantes e os 
demais elementos são apenas indicados possibili-
tando ao leitor a compreensão exata do que será 
encontrado no texto principal� Para elaborar um bom 
resumo para o seu trabalho de conclusão de curso 
atente-se ao PODCAST – Como elaborar um bom 
resumo para TCC?
Podcast 1 
15
Desenvolvimento de um instrumento para men-
surar a satisfação do usuário de sistemas de in-
formações - Volume: 38 - Número: 3 - Data: julho/
agosto/setembro, 2003�
Autor: José Dutra de Oliveira Neto e Edson Luiz 
Riccio
Neste trabalho, objetiva-se desenvolver um instru-
mento para mensurar, empiricamente, a satisfação 
do usuário de Sistemas de Informações� Para tan-
to, foi desenvolvido um instrumento para medir 
a satisfação do usuário em relação a aplicativos 
específicos elegíveis pelo próprio pesquisado pelo 
método survey. Uma amostra de 143 respostas de 
participantes do MBA da Faculdade de Economia, 
Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto 
(FEARP) da Universidade de São Paulo (USP) foi 
utilizada e o resultado aponta um instrumento (de 
5 pontos na escala tipo Likert), cujo coeficiente de 
consistência interna, medido por meio do coefi-
ciente alfa de Cronbach foi de 0�84 e cuja validação 
empírica foi feita pela análise fatorial, e depois con-
firmada pela análise multidimensional em um con-
junto variado de aplicativos. Foram identificados 
quatro componentes da satisfação do usuário: pra-
ticabilidade, disponibilidade, precisão e adequação 
da informação� Essa pesquisa sugeriu, também, 
que a satisfação do usuário, quando decomposta 
em quatro componentes, pode ser base para uma 
ferramenta de diagnóstico na implementação de 
16
sistema de informação, aumentando suas chances 
de sucesso�
Palavra-chave: satisfação do usuário, sistemas 
de informações�
Exemplo de resumo informativo ou analítico
Fonte: http://www.tecsi.fea.usp.br/disciplinas/mba/mba-ti-
-turma9/estrutura/conteudo.asp
c) O resumo crítico é quando há o julgamento sobre 
o texto lido; trata-se da crítica dos aspectos me-
todológicos, do conteúdo, do desenvolvimento; da 
maneira de como as ideias foram apresentadas�
FERRARO-JUNIOR, L� A� (org�)� Encontros e 
Caminhos: formação de educadoras(es) ambientais 
e coletivos educadores. Brasília, MMA, Diretoria de 
Educação Ambiental, 2005, p� 263-272�
Texto: Profissional Educador Ambiental: a utopia 
construída
Autoras: Maria Henriqueta Andrade Raymundo e 
Vivian Gladys de Oliveira
Assunto tratado: As diversas situações desafiado-
ras encontradas e vivenciadas pelo profissional da 
educação o leva, na maioria das vezes, a muitas 
frustrações e desilusões, diante de tantas proble-
máticas existentes na sociedade que o convida 
à formação de seus indivíduos� A relação com 
o meio em que vive e as peculiaridades das no-
17
vas sociedades projetam a necessidade de uma 
formação para o educador, além das habilidades 
específicas de cada área do conhecimento, a in-
tencionalidade de uma formação interdisciplinar, 
uma vez, que tudo deve conduzi-lo a uma utopia 
de formação ambiental emergencial, já que tudo 
converge para questões ambientais� Na sua pró-
pria formação de educador ambiental, o profissio-
nal precisa estabelecer ponte de conexão de sua 
formação profissional com sua prática pessoal, 
a fim de demonstrar com propriedade de perten-
cimento, como as questões encontradas podem 
e devem ser solucionadas� Não se pode ensinar 
o que não se transformou em experiência� A edu-
cação ambiental é um bem maior do que troca de 
informações, de repasse de conhecimento, é algo 
que em seu idealismo, ofereça formação integral 
do ser humano. O desafio principal nesse caso, é 
que o profissional educador ambiental promova 
a integração dos diversos tipos de saberes� Sem 
deixar que o cotidiano o interpele e atrapalhe o 
desenvolvimento de um trabalho com princípios 
e características emancipatórias�
Conclusão: Desta forma, é preciso sempre dispor-
-se de uma autorreflexão sobre cada situação vi-
venciada pelo profissional da educação ambien-
tal, de maneira que seja possível estar conectado 
com as mudanças existenciais da atualidade, 
sejam em cabedais de conhecimento, sejam 
em atuações diretas nos desafios propostos� 
 
18
Análise Crítica: Base literária muito instigadora, 
este texto nos leva a uma belíssima reflexão sobre 
a atuação profissional educador ambiental, bem 
como sobre uma introspecção real sobre o próprio 
despertar para a necessidade de se viver educação 
ambiental em todos os aspectos da sociedade 
atual� Que cada ação direcionada a degradação 
do meio ambiente deve ser considerada reflexo de 
uma ação não pensada pelo indivíduo� As autoras 
conseguiram nos trazer muito próximos de um 
ideal que muitasvezes se torna inalcançável pela 
maresias das demandas socioeconômicas que 
sobrepõem os interesses coletivos�
Palavras-chave: utopia, prática pessoal, experi-
ência, formação, idealismo, educação ambiental
Exemplo de Resumo Crítico
Fonte: https://projetoacademico.com.br/resumo-critico/ 
(adaptado)
Resenha Acadêmica
A Resenha é um dos tipos de trabalhos mais requisi-
tados pelos professores de um curso de graduação 
e de pós-graduação; trata-se de uma descrição deta-
lhada que abrange certo número de fatos� Há vários 
tipos de Resenhas e uma das mais conhecidas é a 
Resenha Acadêmica, esta, por sua vez, se divide em 
Resenha Acadêmica Descritiva, Resenha Acadêmica 
Crítica e Resenha Temática.
19
a) Na Resenha Acadêmica Descritiva não há expo-
sição da opinião do resenhista, trata-se apenas da 
descrição de uma obra e é composta pelos seguintes 
itens: identificação da obra, apresentação da obra, 
descrição da estrutura, descrição do conteúdo, reco-
mendação da obra, identificação do autor, assinatura 
e identificação do resenhista.
Resenha Acadêmica Descritiva 
Cassia Maria Buchalla 
Departamento de Epidemiologia da Faculdade de 
Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) 
O livro Artigos Científicos: como redigir, publicar e 
avaliar, de autoria do Prof� Mauricio Gomes Pereira, 
foi lançado recentemente pela Editora Guanabara 
Koogan� 
Com o objetivo de orientar os potenciais autores 
sobre como vencer as muitas barreiras na elabo-
ração e publicação de artigos científicos, o livro 
aborda cada uma das etapas desse processo em 
24 capítulos� 
Os três primeiros capítulos tratam dos aspectos 
da preparação do trabalho� O primeiro capítulo, 
Pesquisa e Comunicação Científica, versa sobre a 
necessidade de divulgação dos resultados das 
20
pesquisas como forma de finalização da mesma. 
Aborda, de modo geral, a evolução da comunica-
ção cientifica nas ciências da saúde, menciona 
os periódicos de acesso livre e a situação atual 
de elevada competição para publicar� 
No segundo capítulo, Canais de Comunicação 
Científica, o autor descreve os tipos de periódicos, 
os tipos de artigos, as formas de publicação e as 
normas que as regem� 
Do terceiro ao décimo quinto capítulo é apresenta-
da cada parte da estrutura de um trabalho cienti-
fico, começando pelo planejamento, abordando a 
estrutura, redação e revisão do texto, a introdução, 
o método, os resultados, a discussão, as referên-
cias bibliográficas, o título, a autoria, o resumo, 
as palavras-chave, a escolha do periódico e um 
capítulo com temas para a complementação do 
artigo (capítulo 15)� 
Somam-se a esse conjunto de capítulos, que orien-
tam a elaboração de cada seção do artigo científi-
co, outros três capítulos que exploram a Estatística 
(capítulo 18), a Preparação de Tabelas (capítulo 19) 
e a Preparação de Figuras (capítulo 20)� 
O le i to r i rá encont ra r também cap í tu -
l o s s o b r e a S u b m i s s ã o d o A r t i g o p a r a 
a P u b l i ca çã o , s o b r e a Ava l i a çã o d e a r t i -
go Científico e sobre Ét ica (capítulo 21)� 
 
21
Os três últimos capítulos do livro versam sobre te-
mas auxiliares, enfocando a motivação para divul-
gar os resultados de uma pesquisa e os recursos 
para publicá-los� O capítulo 22 , Vale a pena publicar 
Artigo Científico?, lista os motivos pelos quais esta 
prática é cada vez mais importante e competiti-
va assim como os auxílios disponíveis para uma 
escrita de qualidade� O capitulo seguinte, Como 
ter Artigo aprovado para Publicação, aponta as parti-
cularidades dos textos recusados, como falta de 
relevância do tema, pouca originalidade, os erros 
mais comuns de redação, entre outros aspectos 
que devem ser evitados para que um trabalho seja 
aprovado para publicação�
 O livro termina com Síntese das Sugestões sobre 
Redação Científica, onde são agregadas as infor-
mações que resumem os demais capítulos do livro�
 Os capítulos são estruturados em itens, apresenta-
dos com texto curto e com um ou mais exemplos, 
quando pertinente� A estrutura do texto obedece 
à lógica de apresentação de cada tópico, do ge-
ral ao especifico, havendo dois itens comuns a 
todos os capítulos, o item Sugestões e outro com 
Comentário final� 
Os temas são apresentados com uma linguagem 
clara e direta� Além disso, vários recursos utiliza-
dos pelo autor facilitam a leitura, como a inclusão 
de exemplos e o resumo do conteúdo de cada ca-
22
pítulo, apresentado em tabela, fazendo referência 
à seção onde cada tema aparece� 
O leitor pode esperar instruções sobre cada etapa 
do processo de elaboração de um texto científico 
para publicação, com a exposição de cada detalhe 
envolvido e dicas sobre o que deve ser considerado 
para se obter um resultado apropriado� 
Além disso, aspectos importantes relacionados 
ao encaminhamento e à publicação do artigo são 
abordados na obra� Entre esses, como preparar 
uma carta ao editor, como lidar com o processo 
de revisão, e como proceder para avaliar um artigo 
científico.
 A inclusão de um capítulo sobre estatística, as-
sim como sobre a preparação de tabelas e figuras 
reflete a abrangência da obra. Nota-se, em toda a 
obra, uma abordagem além do que seria esperado 
para os temas propostos� 
O autor não se limita a identificar o conteúdo bá-
sico de cada item de um artigo cientifico e a ex-
plorar formas de preparar cada parte do trabalho, 
oferecendo ao leitor a chance de rever cada tópico 
da preparação do estudo� Por exemplo, o capítulo 
de Método aborda detalhes de cada um dos seus 
itens como tipos de estudo, características da 
amostra, classificação das variáveis, erros a se-
rem evitados, entre outros� No capítulo Resultados, 
somado à sequência de apresentação dos dados, 
23
o autor também descreve as formas estatísticas 
para apresentar o efeito encontrado no estudo�
 No capítulo sobre Complementação do Artigo o lei-
tor encontrará instruções sobre as revisões para 
o aprimoramento do artigo, os erros e os vícios 
de linguagem a serem evitados, normas para o 
uso de siglas e de citação de números no texto, 
tempos verbais a serem usados em cada parte do 
artigo, entre outros aspectos necessários a uma 
redação correta� 
A abrangência do conteúdo torna inevitável algu-
mas repetições, até porque alguns temas apresen-
tados se sobrepõem� 
Ainda que o foco seja a redação de artigo cien-
tifico, é evidente a quantidade de informação 
teórica sobre pesquisa epidemiológica disponi-
bilizada� O livro não se limita a propor normas 
de redação, como uma receita do que deve con-
ter a introdução, a parte de métodos ou as de-
mais partes do artigo, mas inclui um conteúdo 
teórico sobre temas relacionados a cada tópico� 
Desta forma, o livro pode ser útil para aqueles 
que querem um roteiro ou orientação para apri-
morar seus manuscritos científicos e que têm 
dúvidas específicas, mas também para os ini-
ciantes, que se beneficiarão ao ler um texto mais 
extenso, com um teor maior de informação sobre 
cada aspecto envolvido na produção cientifica. 
 
24
 O autor, Dr� Mauricio Gomes Pereira, é médico com 
especialização em pediatria e em saúde pública e 
professor titular da Universidade de Brasília� Tem 
vários livros publicados, entre eles Epidemiologia: 
teoria e prática, e vasta experiência na área de meto-
dologia científica e de epidemiologia. O livro Artigos 
Científicos: como redigir, publicar e avaliar torna maior 
sua contribuição para o ensino e a pesquisa no 
Brasil�
Exemplo de Resenha Acadêmica Descritiva
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2012000200021 
b) A Resenha Acadêmica Crítica é a apresentação 
do conteúdo de uma obra, tem como propósito in-
formar o leitor sobre o assunto tratado no texto e 
relatar as contribuiçõesque o mesmo traz� “Consiste 
na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de 
um conceito de valor do livro [texto, artigo, etc�] feitos 
pelo resenhista�” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p� 264)�
Esse tipo de resenha apresenta um modelo de es-
trutura que se divide em: referência bibliográfica; 
credenciais do autor; resumo detalhado das ideias 
principais, conclusão do autor, quadro de referências 
do autor, apreciação do resenhista, indicação da obra�
Resenha Acadêmica Crítica
NAFISI, Azar� Lendo Lolita em Teerã: memórias de uma resis-
tência literária� Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2009 (420p�)� 
25
 
A república contra as mulheres
Antonio Ozaí da Silva*
Há livros que compensam a leitura� A obra Lendo 
Lolita em Teerã, escrito por Azar Nafisi, é um deles. 
É um livro autobiográfico. A autora, nascida no Irã, 
mas que vivia no estrangeiro desde osm13 anos, 
retornou à Teerã em 1979� Então, a derrubada da 
monarquia autocrática do Xá Reza Pahleva gerara 
expectativas de mudanças políticas� Os desdobra-
mentos da Revolução Iraniana não confirmaram 
as esperanças e o que se seguiu foi o domínio da 
teocracia liderada pelo Aiatolá Khomeini� Apesar 
do regime ditatorial, Nafisi permaneceu no Irã por 
18 anos� Professora de Literatura, lecionou na 
Universidade de Teerã de 1979 a 1981, quando 
foi expulsa por não obedecer aos ditames da po-
lítica teocrática� Tempos depois, voltou a lecionar 
na Universidade Livre Islâmica e na Universidade 
Allameh Tabatai�
Lendo Lolita em Teerã nos permite conhecer os 
aspectos políticos, culturais, sociais e o cotidiano 
da República Islâmica do Irã, pelo olhar privilegiado 
de uma mulher intelectual que viveu e sobreviveu 
àqueles anos conturbados� Não por acaso, o sub-
título do livro é “memórias de uma resistência lite-
rária”� Quando se viu impossibilitada de exercer a 
docência, Azar Nafisi formou um grupo de alunas 
que, na clandestinidade, liam e estudavam autores 
26
como Vladimir Nabokov, F. Scott Fitzgerald, Henry 
James e Jane Austen� Ela relata esta experiência, 
entremeada pelos acontecimentos políticos que 
transformaram o dia-a-dia dos iranianos�
Com Azar Nafisi aprendemos sobre literatura, mas 
sobretudo sobre a vida real de homens e mulheres 
submetidos à opressão política� A dominação de 
gênero é legitimada pela religião e o poder político� 
A República Islâmica visa especialmente à submis-
são das mulheres, embora também reprima todo 
e quem ouse desafiar o poder das autoridades.
Nenhuma obra é imparcial e isenta de valores� 
Nafisi não oculta seu ponto de vista, sua escrita é 
comprometida� Não obstante, demonstra integri-
dade intelectual e permite aos leitores, como na 
literatura que analisa, apreender a complexidade da 
conjuntura e dos indivíduos concretos envolvidos 
no palco da história. Também o leitor dificilmente 
sairá ileso, pois trata-se de uma obra que pressu-
põe posicionamento�
Lendo Lolita em Teerã também tem caráter peda-
gógico, afinal trata-se da história de vida de uma 
professora e apresenta os ingredientes que envol-
vem a práxis docente num ambiente de restrições 
das liberdades mais elementares necessárias ao 
exercício da docência� Embora seja outra cultu-
ra, diferente da nossa, há aspectos pedagógicos 
comuns que contribuem para a reflexão sobre o 
ato educativo, o ensinar e aprender� Basta obser-
27
var com carinho como transcorrem as relações 
entre a autora e seus alunos – em especial, as 
alunas – e com os seus colegas no campus� As 
questões pedagógicas são necessariamente po-
líticas, politizadas e politizantes� Por exemplo, 
quando os alunos exigem a mudança do currículo, 
que autores como Ésquilo, Shakespeare e Racine 
fossem substituídos por Brecht, Gorki e Marx e 
Engels� Para eles, a teoria revolucionária era mais 
importante� Depois, todos seriam submetidos ao 
rígido controle político dos aiatolás e o campus 
moldado à imagem e semelhança dos intérpretes 
da lei islâmica� Ironicamente, eles desprezavam 
as liberdades individuais, ditas burguesas; foram 
tragicamente perseguidos e tiveram a liberdade 
suprimida� Vários foram assassinados�
Lendo Lolita em Teerã é uma obra que permite 
conhecer melhor a realidade cultural, social e po-
lítica da República Islâmica do Irã� Vale a pena ler! 
A propósito, também sugiro que assista ao filme 
Persépolis�
*ANTONIO OZAÍ DA SILVA é Professor do 
Departamento de Ciências Sociais, Universidade 
Estadual de Maringá� Email: aosilva@uem�br 
Publicado originalmente no blog�
Exemplo de Resenha Crítica
Fonte: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/
EspacoAcademico/article/view/15445/8351
28
c) A Resenha Temática é aquela em que o resenhis-
ta escreve sobre vários textos com um assunto/tema 
em comum e possui os seguintes itens: apresentação 
do tema, resumo dos textos lidos, conclusão sobre 
o tema tratado, referências bibliográficas e identifi-
cação do resenhista�
Resenha temática
Polêmicas da educação infantil 
Maria Izete de Oliveira
O interesse em abordar esse tema origina-se da 
preocupação com a qualidade de ensino e os ru-
mos que a está tomando a educação infantil� Os 
ensinamentos da psicologia educacional nos es-
clarecem que a personalidade de uma pessoa se 
forma, quase que por completo, até os sete anos 
de idade e suas características vão depender, em 
grande parte, do ambiente no qual a criança se in-
sere, ou seja, a família, o contexto social e a escola�
Enfocando essa discussão no campo da educa-
ção escolar percebe-se que o professor é o profis-
sional que atua mais diretamente com a criança 
em um período consideravelmente longo e que, 
por isso, exerce grande poder de influência sobre 
a sua autoestima e, consequentemente, sobre a 
sua personalidade. Essa influência é ainda maior 
quando se trata de crianças na faixa etária de zero 
29
a seis anos, as quais se encontram vulneráveis a 
qualquer influência de um adulto mais próximo.
Assim sendo, se o educador exerce influência so-
bre a personalidade de seus alunos, temos que 
considerar, também, que essa influência pode 
culminar em resultados positivos ou negativos 
dependendo da atuação dele� Se, de um lado, com 
uma postura democrática e libertadora, o educador 
pode contribuir significativamente para a formação 
de um cidadão consciente, crítico, independente e 
competente em suas ações, por outro, com uma 
postura autoritária e repressiva, que não desperta 
a autoestima do educando, pode deixar sequelas 
para o resto da vida de uma criança�
O mais interessante é que o educador nem sempre 
se dá conta do quão importante é o seu papel, a 
sua atuação para a vida dos alunos e, não tendo 
essa clareza, desempenha sua função, ano após 
ano, de forma alienada e acrítica� Um dos motivos 
dessa sua postura em relação à profissão, certa-
mente, é a má qualidade dos cursos de formação 
de professor, ou seja, a falta de formação especí-
fica para a educação infantil compromete a qua-
lidade dos cursos� 
Para aprofundar essa reflexão, tomo como referên-
cia a LDB 9394/96, a Resolução CEB N° 1 de 7 de 
abril de 1999 que Institui as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil, Documento do 
INEPE – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
30
Educacionais – que apresenta os números da edu-
cação no Brasil, e o artigo de Corrêa (2003) no 
qual a autora tece algumas considerações sobre 
a qualidade da educação infantil� 
[���]
É necessário que os profissionais concebam a 
educação infantil não como a preparação para a 
primeira série, numa visão da criança como um 
adulto em miniatura, mas como a preparação da 
pessoa humana, numa visão da criança como 
sujeito social, na perspectiva de uma formação 
integral� Pergunta-se, então, em que medida as 
pré-escolas se constituem “espaço de vivência 
infantil”, mais precisamente,em que medida a 
organização do trabalho pedagógico respeita as 
especificidades das crianças?
Esse desconhecimento sobre a verdadeira fun-
ção da educação infantil ocorre pelo fato de que o 
atendimento às crianças nessa faixa etária estava, 
até pouco tempo, subordinado a órgãos de assis-
tência social, acarretando-lhes uma conotação 
de caráter mais voltado para cuidados e nutrição, 
sem grandes preocupações educativas� Somente 
em 1993, o Ministério da Educação e do Desporto, 
elabora um documento sobre Política Nacional de 
Educação Infantil, que traça as diretrizes gerais, os 
objetivos e as ações prioritárias dessa política� A 
partir daí, a educação infantil passa a fazer parte 
do Sistema Educacional considerada como a pri-
31
meira etapa da Educação Básica, destinando-se 
ao atendimento da criança de zero a seis anos de 
idade� Só então as creches e pré-escolas passam 
a ter um caráter educativo�
Essa vicissitude ocorrida no processo histórico da 
educação da criança de zero a seis anos de idade, 
indubitavelmente, interfere, ainda hoje, na qualida-
de do atendimento prestado pelas instituições de 
educação infantil a essas crianças� 
[���]
Logo, é importante que o professor reconheça 
essas características em seus alunos e procure 
trabalhar de forma a respeitar e considerar suas 
individualidades, percebendo que a criança é um 
ser em desenvolvimento, cheia de potencialidades 
e identidade própria e que, por conseguinte, ao pla-
nejar suas aulas, não queira cobrar atitudes para 
as quais seus alunos ainda não estão preparados 
como, por exemplo, permanecerem sentados por 
longos períodos, permanecerem em silêncio ab-
soluto em sala etc�
Ainda há muito que se discutir sobre o contexto no 
qual se encontra a educação infantil, contudo, meu 
objetivo nesse momento foi apresentar alguns as-
pectos que influenciaram e continuam influenciando 
a qualidade do atendimento prestado a essas crian-
ças e que, como profissional da área, inquietam-me. 
32
 
Referências:
BRASIL� Ministério da Educação� Números da edu-
cação no Brasil� Brasília: INEP, 2001�
BRASIL, Lei nº 9394, de 20�12�96, Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional� In: BRITO, Ana Rosa Peixoto 
de� LDB: da “consolidação” possível à lei “procla-
mada”� Belém: Graphitte, 1997�
BRASIL� Conselho Nacional de Educação� Câmara 
de Educação Básica� Resolução CEB n� 1 de 7 de 
abril de 1999� Institui as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil�
CORRÊA, Bianca Cristina� Considerações sobre 
qualidade na educação infantil� Cadernos de 
Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n� 
I, p� 85-112, jul� 2003�
Maria Izete de Oliveira é Doutora em Psicologia da 
Educação pela PUC/SP� Professora da Faculdade 
de Educação da UNEMAT, Campus de Cáceres� 
Coordenadora da Revista FAED/UNEMAT� e-
-mail:proec@unemat�br
Exemplo de Resenha Temática
Fonte: http://www.serie-estudos.ucdb.br/index.php/serie-estudos/
article/view/501/397 (adaptado)
33
Relatórios de Estágio
Em um momento de sua vida acadêmica você pre-
cisará entrar em contato com algumas atividades 
práticas, sendo uma delas o estágio, que, segundo 
Fontana (2010), é uma atividade integrante da forma-
ção profissional de diversas áreas do conhecimento 
e um dos requisitos obrigatórios para a obtenção 
do título de graduação� Devido a esta exigência, os 
relatórios de estágio acabam fazendo parte da ro-
tina acadêmica dos estudantes e também um dos 
gêneros dos discursos mais utilizados durante a vida 
universitária� 
Em geral, o relatório de estágio tem como 
propósito principal relatar o levantamento de 
dados sobre determinada área profissional 
através de observação e registro de informa-
ções, acrescido das atividades de prática pro-
fissional supervisionada, durante o período de 
formação, na área em questão. [...]. Alguns 
exemplos de campo de estágio bastante co-
muns são: o setor de uma empresa ou de ins-
tituição pública ou privada, uma escola, uma 
loja, um hospital, um escritório, uma galeria 
de artes, uma agência de publicidade etc. 
(FONTANA e PAVIANI, 2010, p. 135)
Segundo Fontana e Paviani (2010), o relatório de 
estágio tem uma estrutura física composta pelas 
seguintes partes: 
34
a) elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, er-
rata (quando necessário), listas e sumários�
b) elementos textuais: introdução, desenvolvimento 
e conclusão�
c) elementos pós-textuais: referências, obras con-
sultadas, apêndices e anexos; os dois últimos são 
opcionais�
Saiba Mais
Para conhecer um modelo de relatório de estágio 
acesse o link: http://www.zumbidospalmares.edu.
br/pdf/modelo-relatorio-estagio-supervisionado.
pdf� Acesso em: 01 abr� 2019�
Um relatório deve ter as seguintes qualidades: ex-
tensão adequada, linguagem e exatidão�
Segundo Köche, Boff e Pavani (2017), a extensão 
varia de acordo com os objetivos do relatório; no que 
se refere à linguagem, esta deve ser clara, objetiva, 
sistemática, exata e correta, e, quando falamos em 
exatidão, queremos dizer que o relatório produzido 
deve conter informações exatas, sem ambiguidades, 
para não se criar dúvidas na hora da leitura�
Fique Atento
 Além dos relatórios de estágio, existem relató-
rios técnico-científicos, de viagens, de participa-
35
ções em eventos, de visitas técnicas, administra-
tivos e para fins especiais e progressivos.
Em algum momento do curso de graduação você 
poderá escrever um relatório técnico científico ou 
de participação de eventos. Conheça a definição 
de cada um:
O relatório técnico-científico relata os resulta-
dos ou progressos alcançados em pesquisa, 
descrevendo a situação de uma questão técnica 
ou científica. Já o relatório de participação de 
eventos tem o objetivo de apresentar as infor-
mações relativas à participação de um evento, 
tais como data, duração, objetivos e atividades 
desenvolvidas�
Artigo Acadêmico
Segundo Köche, Boff e Pavani (2017), artigo acadê-
mico, também conhecido como artigo científico, é um 
gênero textual dissertativo que possibilita a sociali-
zação do conhecimento� Apresenta os resultados de 
estudos e pesquisas de determinada questão teórica 
ou prática� Trata-se de um gênero muito importante 
em cursos de graduação e de pós-graduação�
É um meio rápido e sucinto de divulgar e tor-
nar conhecidos, através de sua publicação 
em periódicos especializados, a dúvida in-
vestigada, o referencial teórico utilizado (as 
36
teorias que serviram de base para orientar a 
pesquisa), a metodologia empregada, os resul-
tados alcançados e as principais dificuldades 
encontradas no processo de investigação ou 
na análise de uma questão (KÖCHE, BOFF e 
PAVANI, 2017, p. 129)
A linguagem utilizada na escrita do artigo deve ser 
concisa, correta e clara, apresentar coerência na 
exposição das ideias e na argumentação, coesão 
entre os elementos textuais e fidelidade às fontes 
utilizadas�
Um artigo é composto por: identificação, resumo e 
palavras-chave, corpo do artigo, referências, anexos 
ou apêndices e data do artigo�
a) Na identificação deve-se escrever:
• O título do artigo de maneira clara e concisa; 
• O nome do autor ou autores abaixo do título e do 
lado direito da página;
• A qualificação profissional e acadêmica do autor 
ou autores, em geral se coloca em forma de nota de 
rodapé as seguintes informações: titulação acadê-
mica mais elevada do autor do artigo, instituição a 
que pertence, o que ele faz e o seu local de trabalho�
b) Resumo e palavras-chave: o resumo é uma sín-
tese do que foi pesquisado, da metodologia adotada 
e dos resultados alcançados� Na maioria das vezes 
antecede o corpo do artigo e na metade superior da 
37
página, mas pode aparecer no final do artigo após as 
referências� Em seguida, são colocadas as palavras-
-chave que consistemem expressões referentes aos 
temas do texto e que têm como objetivo orientar o 
leitor sobre as principais ideias que aparecerão no 
corpo do artigo�
c) O corpo do artigo é composto pela situação-pro-
blema, pela discussão e pela avaliação e conclusão�
• A situação-problema tem como objetivo orientar o 
leitor apresentando o problema, os objetivos e outras 
informações que justifiquem a necessidade desse 
estudo� “Nessa parte do estudo, que corresponde à 
introdução, poderá haver ainda a referência à organi-
zação do trabalho, ou seja, às partes que o compõem, 
ao método empregado e à sua fundamentação teó-
rica�” (KÖCHE, BOFF e PAVANI, 2017, p� 131)
• Na discussão são expostos e discutidos as in-
formações e dados utilizados para compreender o 
problema; nessa parte o autor deve utilizar todas 
as formas possíveis de argumentação, entre elas a 
referência a obras e autores consultados, dando sus-
tentação teórica para o que se está discutindo� Essa 
etapa corresponde ao desenvolvimento do artigo�
• Na avaliação e conclusão o autor apresenta seus 
comentários finais, respondendo às questões do 
problema investigado e as conclusões alcançadas� 
Quando se trata de um artigo de pesquisa, nesta par-
te também são apresentados os resultados obtidos�
38
d) Referências: de acordo com as normas da ABNT 
o autor deve listar todas as referências citadas no 
corpo do artigo�
e) Anexos ou apêndices: nesta parte são anexados 
questionários, tabelas, quadros, imagens etc�, quando 
houver necessidade�
f) Data do artigo: por fim, é colocada a data de sub-
missão e de aprovação do artigo�
Além desses aspectos, para se produzir um artigo é 
necessário seguir as seguintes etapas:
• seleção da bibliografia sobre o assunto;
• delimitação do problema;
• elaboração da abordagem para a análise do 
assunto;
• elaboração do esquema de trabalho;
• elaboração do resumo dos tópicos e da análise 
pessoal;
• organização das anotações na ordem apresentada 
no esquema;
• escolha do tempo verbal mais indicado para ser 
usado no artigo (o presente é o mais adequado);
• escrita da primeira versão do trabalho;
• revisão da escrita;
• submissão do artigo ao orientador ou a outra pes-
soa para avaliar a produção;
• escrita da versão final. 
• (KÖCHE, BOFF e PAVANI, 2017, p� 132)
39
Vale destacar que o artigo acadêmico ou científico 
pode ser dos seguintes tipos: de revisão, original e 
de divulgação� Para conhecer as características de 
cada um deles, atente-se ao PODCAST – Tipos de 
artigos acadêmicos�
Podcast 2 
Saiba Mais
Conheça um exemplo de artigo acadêmico aces-
sando o link: http://rbep.inep.gov.br/index.php/
rbep/article/view/3804/pdf� Acesso em: 01 abr� 
2019�
40
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Neste módulo conhecemos as principais característi-
cas de cinco gêneros textuais dissertativos voltados 
para a produção acadêmica: fichamentos, resumos, 
resenhas, relatórios de estágio e artigos acadêmicos 
ou científicos.
Os fichamentos têm a função de organizar os prin-
cipais pontos de uma obra consultada e auxiliam na 
fixação das ideias e na produção textual. Podem ser 
bibliográficos, de citação, de resumo ou de conteúdo, 
de esboço, analítico e crítico�
Os resumos têm a finalidade de registrar e divulgar 
as informações básicas contidas em livros, artigos, 
monografias, dissertações, teses etc. São dos tipos 
indicativo ou descritivo, informativo ou analítico e 
crítico�
As resenhas são uma descrição detalhada que 
abrange certo número de fatos, há vários tipos de 
resenhas, entre elas as resenhas acadêmicas, que 
podem ser descritiva, crítica e temática�
Os relatórios de estágio têm como objetivo principal 
relatar o levantamento de dados sobre determinada 
área profissional por meio da observação e do regis-
tro de informações e de atividades práticas�
41
Por fim, os artigos acadêmicos têm como finalidade 
a socialização do conhecimento, apresentando os 
resultados de estudos e pesquisas de determinada 
questão teórica ou prática�
Prezado(a) estudante, com estas considerações en-
cerramos a disciplina Leitura e Produção de Texto. 
Espero que os temas abordados tenham contribuído 
de forma significativa para a sua vida acadêmica e 
que você aproveite todo o material disponibilizado 
para consultas, estudos e pesquisas� Despeço-me de 
você com a letra da música “Coração de Estudante”, 
de autoria de Milton Nascimento e Wagner Tiso: 
Coração de Estudante
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
42
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor, flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração
Juventude e fé
(Milton Nascimento e Wagner Tiso)
43
Síntese
Artigo Acadêmico ou Científico: tem 
como finalidades a socialização do 
conhecimento, a apresentação dos 
resultados de estudos e de pesquisas de 
determinada questão teórica ou prática. 
É composto por:
• Data do artigo.
• Anexos ou apêndices; 
• Referências; 
• Corpo do artigo;
• Resumo e palavras-chave;
• Identificação;
Relatório de Estágio: tem como objetivo 
principal relatar o levantamento de dados 
sobre determinada área profissional através 
de observação e do registro de informações. 
Resenha Acadêmica: uma descrição 
detalhada que abrange certo número de 
fatos. 
Divide-se em:
• Resenha Temática.
• Resenha Acadêmica Crítica;
• Resenha Acadêmica Descritiva; 
Resumo: tem como propósitos registrar e 
divulgar as informações básicas contidas 
em livros, artigos, monografias, 
dissertações, teses etc. 
O resumo pode ser de três tipos:
• Crítico.
• Informativo ou analítico;
• Indicativo ou descritivo; 
Fichamento: tem como função organizar 
os principais pontos do material consultado, 
auxiliando na fixação das ideias e na 
produção textual. 
Há cinco tipos de fichamento: 
• De comentário ou analítico.
• De esboço;
• De resumo, textual ou de conteúdo;
• De citações;
• Bibliográfico;
Neste módulo foram estudados cinco 
gêneros textuais voltados para a produção 
da escrita acadêmica. 
São eles: fichamento, resumo, resenha 
acadêmica, relatório de estágio e artigo 
científico.
Referências 
Bibliográficas 
& Consultadas
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)� 
NBR 6028: Informação e documentação: resumo: 
apresentação� Rio de Janeiro, dez� 2003� 2p�
FLÔRES, Lúcia Locatelli; OLIMPIO, Lúcia Maria Nassib; 
CANCELIER, Natália Lobor� Redação: o texto técnico-
-científico e o texto literário. Florianópolis: EdUFSC, 1994�
FONTANA, Niura Maria� Relatos de estágio: novas 
visões, novos gêneros? In: In: AZEVEDO, Tânia Maris 
de; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli� Universo acadê-
mico em gêneros discursivos� Caxias do Sul: Educs, 
2010, pp� 117-134�
FRANCELIN, Marivalde Moacir� Fichamento como 
método de documentação e estudo� In: Tópicos de 
fundamentos e formação em biblioteconomia e ci-
ência da informação� Disponível em: http://www3.
eca.usp.br/sites/default/files/form/biblioteca/acervo/
producao-academica/002749741.pdf� Acesso em: 
29 mar� 2019�
KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; 
PAVANI, Cinara Ferreira� Prática textual: atividades de 
leitura e escrita� 11� ed� e 1� reimpressão� Petrópolis: 
Vozes, 2017�
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. 
Fundamentos de metodologia científica.5� ed� São 
Paulo: Editora Atlas, 2003
PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; FONTANA, Niura 
Maria� Os múltiplos desdobramentos genéricos do 
relatório de estágio� In: AZEVEDO, Tânia Maris de; 
PAVIANI, Neires Maria Soldatelli� Universo acadêmico 
em gêneros discursivos� Caxias do Sul: Educs, 2010, 
pp� 135-150�
ALMEIDA, Rita de Cássia Santos� Práticas de Leitura 
e Produção de Texto� 1ª reimpressão� Petrópolis-RJ: 
Editora Vozes, 2016� [Biblioteca Virtual]� Acesso em: 
15 jul� 2019�
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)� 
NBR 6028: Informação e documentação: resumo: 
apresentação� Rio de Janeiro, dez� 2003� 2p�
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão� Para 
entender o texto: leitura e redação� 17� ed� São Paulo: 
Editora Ática, 2010� [Biblioteca Virtual]� Acesso em: 
15 jul� 2019�
FLÔRES, Lúcia Locatelli; OLIMPIO, Lúcia Maria Nassib; 
CANCELIER, Natália Lobor� Redação: o texto técnico-
-científico e o texto literário. Florianópolis: EdUFSC, 
1994�
FONTANA, Niura Maria� Relatos de estágio: novas 
visões, novos gêneros? In: In: AZEVEDO, Tânia Maris 
de; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli� Universo acadê-
mico em gêneros discursivos� Caxias do Sul: Educs, 
2010, pp� 117-134�
FRANCELIN, Marivalde Moacir� Fichamento como 
método de documentação e estudo� In: Tópicos de 
fundamentos e formação em biblioteconomia e ci-
ência da informação� Disponível em: http://www3.
eca.usp.br/sites/default/files/form/biblioteca/acervo/
producao-academica/002749741.pdf� Acesso em: 
29 mar� 2019�
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria� Ler e 
Escrever: estratégias de produção textual� 2� ed� São 
Paulo: Editora Contexto, 2010� [Biblioteca Virtual]� 
Acesso em: 15 jul� 2019�
KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; 
PAVANI, Cinara Ferreira� Prática textual: atividades de 
leitura e escrita� 11� ed� e 1� reimpressão� Petrópolis: 
Vozes, 2017�
KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odette Maria Benetti; 
MARINELLO, Adiane Fogali� Leitura e Produção 
Textual: Gêneros textuais do argumentar e expor� 
6� ed� Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2017� [Biblioteca 
Virtual]� Acesso em: 15 jul� 2019�
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria� 
Fundamentos de metodologia científica� 5� ed� São 
Paulo: Editora Atlas, 2003
MARCUSCHI, Luiz Antonio� Produção textual, análise 
de gêneros e compreensão� São Paulo: Parábola 
Editorial, 2008�
MEDEIROS, João Bosco� Redação científica: a práti-
ca de fichamentos, resumos, resenhas� 11ª ed� São 
Paulo: Atlas, 2012�
PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; FONTANA, Niura 
Maria� Os múltiplos desdobramentos genéricos do 
relatório de estágio� In: AZEVEDO, Tânia Maris de; 
PAVIANI, Neires Maria Soldatelli� Universo acadêmico 
em gêneros discursivos� Caxias do Sul: Educs, 2010, 
pp� 135-150�
PIGNATARI, Nínive� Como escrever textos disser-
tativos� São Paulo: Ática, 2010� [Biblioteca Virtual]� 
Acesso em: 15 jul� 2019�
SANTAELLA, Lucia� Redação e Leitura: Guia para o 
ensino� São Paulo: Cengage Learning, 2014� [ Minha 
Biblioteca]� Acesso em: 15 jul� 2019�
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