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Interpretação laborátorio

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INTERPRETAÇÃO DEINTERPRETAÇÃO DE
@amo.resumos@amo.resumos
Géssica Silva -Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
Géssica Silva Géssica Silva gessica.silvagessica.silva@fvj.br CPF: 056.418.443 81@fvj.br CPF: 056.418.443 81
    
Olá, tudo bem?Olá, tudo bem?
Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @amo.resumos O nossoGostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @amo.resumos O nosso
material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos.material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos.
Esperamos que você goste e que se sEsperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar.inta bem ao estudar.
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução,de reprodução,
distribuição ou comercialização do conteúdo.distribuição ou comercialização do conteúdo.
  
Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais outorrent, mega, whatsapp, redes sociais ou
quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal.quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal.
  
Caso haja pirataria do material, o Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a cliente registrado no produto estará sujeito a responderresponder
criminalmente, conformcriminalmente, conforme o artigo 184 do e o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de a 4 anos de reclusão oureclusão ou
multa de até 10x o valor multa de até 10x o valor do produto adquirido (segunddo produto adquirido (segundo o artigo 102 da o o artigo 102 da Lei nº 9.610)Lei nº 9.610)
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitarEntretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar
através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Amo Resumosé? A equipe Amo Resumos
agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
  
Géssica Silva -Géssica Silva - gessica silvagessica silva@fvj br - CPF: 056 418 443-81@fvj br - CPF: 056 418 443-81
Géssica Silva Géssica Silva gessica.silvagessica.silva@fvj.br CPF: 056.418.443 81@fvj.br CPF: 056.418.443 81
    
BIOMARCADORES RENAIS ......................................................................................................................................................................................................................................................05BIOMARCADORES RENAIS ......................................................................................................................................................................................................................................................05
FISIOLOGIA RENAL ............................................................................................................................................................................................................................................................06FISIOLOGIA RENAL ............................................................................................................................................................................................................................................................06
SUMÁRIO DE URINA ..........................................................................................................................................................................................................................................................08SUMÁRIO DE URINA ..........................................................................................................................................................................................................................................................08
DOSAGEM DE UREIA .........................................................................................................................................................................................................................................................18DOSAGEM DE UREIA .........................................................................................................................................................................................................................................................18
DOSAGEM DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................... 20DOSAGEM DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................... 20
CLEARANCE DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................21CLEARANCE DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................21
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR ..........................................................................................................................................................................................................................22TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR ..........................................................................................................................................................................................................................22
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
5.5.
6.6.
BIOMARCADORES HEPÁTICOS ..........................................................................................................................................................................................................................................23BIOMARCADORES HEPÁTICOS ..........................................................................................................................................................................................................................................23
FISIOLOGIA HEPÁTICA .................................................................................................................................................................................................................................................24FISIOLOGIA HEPÁTICA .................................................................................................................................................................................................................................................24
BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA ...........................................................................................................................................................................................................................25BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA ...........................................................................................................................................................................................................................25
ALBUMINA ......................................................................................................................................................................................................................................................................26ALBUMINA......................................................................................................................................................................................................................................................................26
TRANSAMINASES ........................................................................................................................................................................................................................................................ 28TRANSAMINASES ........................................................................................................................................................................................................................................................ 28
GGT E FAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................29GGT E FAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................29
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
5.5.
ANÁLISE ANÁLISE DO PERFDO PERFIL GLIL GLICÊMICO ..................ICÊMICO .................. .................................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................................... ...................................................30...................................................30
GLICOSE E HORMÔNIOS ..............................................................................................................................................................................................................................................31GLICOSE E HORMÔNIOS ..............................................................................................................................................................................................................................................31
METABOLISMO DA GLICOSE ......................................................................................................................................................................................................................................32METABOLISMO DA GLICOSE ......................................................................................................................................................................................................................................32
TIPOS DE DIABETES ......................................................................................................................................................................................................................................................34TIPOS DE DIABETES ......................................................................................................................................................................................................................................................34
GLICEMIA EM JEJUM .................................................................................................................................................................................................................................................. 35GLICEMIA EM JEJUM .................................................................................................................................................................................................................................................. 35
TOTG .................................................................................................................................................................................................................................................................................36TOTG .................................................................................................................................................................................................................................................................................36
HEMOGLOBINA GLICADA ...........................................................................................................................................................................................................................................37HEMOGLOBINA GLICADA ...........................................................................................................................................................................................................................................37
OUTOS TIPOS DE EXAME .............................................................................................................................................................................................................................................38OUTOS TIPOS DE EXAME .............................................................................................................................................................................................................................................38
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
5.5.
6.6.
7.7.
MARCADORES CARDÍACOS ......................................................................................................................................................................................................................................................39MARCADORES CARDÍACOS ......................................................................................................................................................................................................................................................39
FISIOLOGIA CARDÍACA .................................................................................................................................................................................................................................................... 40FISIOLOGIA CARDÍACA .................................................................................................................................................................................................................................................... 40
TROPONINA .........................................................................................................................................................................................................................................................................41TROPONINA .........................................................................................................................................................................................................................................................................41
MIOLGOBINA .......................................................................................................................................................................................................................................................................42MIOLGOBINA .......................................................................................................................................................................................................................................................................42
CK-MB ....................................................................................................................................................................................................................................................................................43CK-MB....................................................................................................................................................................................................................................................................................43
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
Géssica Silva -Géssica Silva - gessica silvagessica silva@fvj br - CPF: 056 418 443-81@fvj br - CPF: 056 418 443-81
Géssica Silva Géssica Silva gessica.silvagessica.silva@fvj.br CPF: 056.418.443 81@fvj.br CPF: 056.418.443 81
    
MARCADORES PANCREÁTICOS ............................................................................................................................................................................................................................................48MARCADORES PANCREÁTICOS ............................................................................................................................................................................................................................................48
FISIOLOGIA DO ÓRGÃO.................................................................................................................................................................................................................................................49FISIOLOGIA DO ÓRGÃO.................................................................................................................................................................................................................................................49
AMILASE ...........................................................................................................................................................................................................................................................................50AMILASE ...........................................................................................................................................................................................................................................................................50
LIPASE ...............................................................................................................................................................................................................................................................................51LIPASE ...............................................................................................................................................................................................................................................................................51
1.1.
2.2.
3.3.
ANÁLISE DO FERRO ............................................................................................................................................................................................................................................................52ANÁLISE DO FERRO ............................................................................................................................................................................................................................................................52
ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO ...........................................................................................................................................................................................................................................44ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO ...........................................................................................................................................................................................................................................44
LIPÍDIOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 45LIPÍDIOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 45
EXAMES LIPÍDICOS ............................................................................................................................................................................................................................................................47EXAMES LIPÍDICOS ............................................................................................................................................................................................................................................................47
1.1.
2.2.
FERRO ................................................................................................................................................................................................................................................................................53FERRO ................................................................................................................................................................................................................................................................................53
FERRO SÉRICO .................................................................................................................................................................................................................................................................54FERRO SÉRICO .................................................................................................................................................................................................................................................................54
FERRITINA SÉRICA .........................................................................................................................................................................................................................................................55FERRITINA SÉRICA .........................................................................................................................................................................................................................................................55
TRANSFERRINA E LIGAÇÃO DO FERRO ...................................................................................................................................................................................................................56TRANSFERRINA E LIGAÇÃO DO FERRO ...................................................................................................................................................................................................................56
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
EQUILÍBRIO HIDROELETOLÍTICO ........................................................................................................................................................................................................................................57EQUILÍBRIO HIDROELETOLÍTICO ........................................................................................................................................................................................................................................57
ELETRÓLITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................................58ELETRÓLITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................................58SÓDIO E MAGNÉSIO .......................................................................................................................................................................................................................................................59SÓDIO E MAGNÉSIO .......................................................................................................................................................................................................................................................59
POTÁSSIO E CÁLCIO .......................................................................................................................................................................................................................................................60POTÁSSIO E CÁLCIO .......................................................................................................................................................................................................................................................60
CLORETO E FÓSFORO .....................................................................................................................................................................................................................................................61CLORETO E FÓSFORO .....................................................................................................................................................................................................................................................61
1.1.
2.2.
3.3.
4.4.
GASOMETRIA ARTERIAL .....................................................................................................................................................................................................................................................62GASOMETRIA ARTERIAL .....................................................................................................................................................................................................................................................62
GASOMETRIA ...................................................................................................................................................................................................................................................................63GASOMETRIA ...................................................................................................................................................................................................................................................................63
PRICIPAIS PARÂMETROS .............................................................................................................................................................................................................................................64PRICIPAIS PARÂMETROS .............................................................................................................................................................................................................................................64
INTERPRETAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................66INTERPRETAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................66
1.1.
2.2.
3.3.
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................................................................................................................................................67REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................................................................................................................................................67
Géssica Silva -Géssica Silva - gessica silvagessica silva@fvj br - CPF: 056 418 443-81@fvj br - CPF: 056 418 443-81
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Série de exames laboratoriais com o inSérie de exames laboratoriais com o intuito de avaliar a função renal etuito de avaliar a função renal e
promover um diagnóstico preciso de promover um diagnóstico preciso de possíveis patologias existentes.possíveis patologias existentes.
Géssica SilvaGéssica Silva gessica silvagessica silva@fvj br CPF: 056 418 443 81@fvj br CPF: 056 418 443 81
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
CÁPSULA DE BOWMANCÁPSULA DE BOWMAN
GLOMÉRULOGLOMÉRULO
TÚBULO CONTORCIDOTÚBULO CONTORCIDO
PROXIMALPROXIMAL
ARTÉRIAARTÉRIA
VEIAVEIA
ALÇA DE HENLEALÇA DE HENLE
DUCTO COLETORDUCTO COLETOR
TÚBULOTÚBULO
CONTORCIDO DISTALCONTORCIDO DISTAL
Artéria RenalArtéria Renal
CáliceCálice
Cápsula FibrosaCápsula Fibrosa
Veia RenalVeia Renal
UreterUreter
CápsulaCápsula
CórtexCórtex
Pirâmides RenaisPirâmides Renais
Coluna RenalColuna Renal
Cálice MenorCálice Menor
NéfronsNéfrons
ARTERÍOLAARTERÍOLA
AFERENTEAFERENTE
ARTERÍOLAARTERÍOLA
EFERENTEEFERENTE
GLOMÉRULOGLOMÉRULO
RENALRENAL
CÁPSULA DECÁPSULA DE
BOWMANBOWMAN
TUBOTUBO
URINÍFEROURINÍFERO
FILTRAÇÃOFILTRAÇÃO
REABSORÇÃOREABSORÇÃO
EXCREÇÃOEXCREÇÃO
SECREÇÃOSECREÇÃO
Filtram o sangueFiltram o sangue
Eliminam substâncias tóxicas pela urinaEliminam substâncias tóxicas pela urina
Auxiliam na homeostase do organismoAuxiliam na homeostase do organismo
Produzem hormôniosProduzem hormônios
Ativam a vitamina DAtivam a vitamina D
Auxilia na manutenção da saúde ósseaAuxilia na manutenção da saúde óssea
Mantém o equilíbrio da Mantém o equilíbrio da pressão arterialpressão arterial
Estimulam a produção de hemáciasEstimulam a produção de hemácias
ERITROPOETINAERITROPOETINA
A urina é sintetizada através do processo deA urina é sintetizada através do processo de
filtração do sangue dentro dos glomérulosfiltração do sangue dentro dos glomérulos
renais, localizados no néfron.renais, localizados no néfron.
Os glomérulos são emaranhados deOs glomérulos são emaranhados de
capilares sanguíneos.capilares sanguíneos.
Unidades funcionais dos rins, responsáveis pelaUnidades funcionais dos rins, responsáveis pela
filtração do sangue e formação da urina. Sãofiltração do sangue e formação da urina. São
formados pelo corpúsculo renal (glomérulo eformados pelo corpúsculo renal (glomérulo e
cápsula de Bowman) e túbulos renais.cápsula de Bowman) e túbulos renais.
Após chegarem nos néfrons através dasApós chegarem nos néfrons através das
arteríolas aferentes, o sangue passa dosarteríolas aferentes, o sangue passa dos
capilares glomerulares para a cápsula decapilares glomerulares para a cápsula de
Bowman, sendo essa ação Bowman, sendo essa ação denominada comodenominada como
filtração glomerular.filtração glomerular.
É o líquido que sai dos capilares e entram na cápsulaÉ o líquido que sai dos capilares e entram na cápsula
glomerular. Contém água e glomerular. Contém água e todos os pequenos solutos dotodos os pequenos solutos do
sangue, estandosangue, estando livre de proteínas e células sanguíneas. livre de proteínas e células sanguíneas.
Células endoteliais com poros;Células endoteliais com poros;
Membrana basal com glicoproteínas;Membrana basal com glicoproteínas;
Células podócitas com pedicelos.Células podócitas com pedicelos.
BARREIRA DE FILTRAÇÃOBARREIRA DE FILTRAÇÃO
É formado através dasÉ formado através das diferenças de pressão entre odiferençasde pressão entre o
glomérulo e a cápsulaglomérulo e a cápsula, sendo eles: pressão hidrostática, sendo eles: pressão hidrostática
sanguínea, pressão coloidosmótica do plasma e a pressãosanguínea, pressão coloidosmótica do plasma e a pressão
hidrostática da cápsula.hidrostática da cápsula.
Géssica Sil aGéssica Sil a gessica sil agessica sil a@f j br CPF 056 418 443 81@f j br CPF 056 418 443 81
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Consiste no volume de Consiste no volume de filtrado produzido porfiltrado produzido por
minuto pelos rins,minuto pelos rins, sem sofrer reabsorção ousem sofrer reabsorção ou
secreção tubularsecreção tubular - auxilia na verificação do - auxilia na verificação do
funcionamento renal.funcionamento renal.
Mulheres = 115 mL/minMulheres = 115 mL/min
Homens = 125 mL/minHomens = 125 mL/min
É regulada porÉ regulada por mecanismos intrínsecos emecanismos intrínsecos e
extrínsecosextrínsecos, atuando na vasoconstrição ou, atuando na vasoconstrição ou
vasodilatação das arteríolas aferentes,vasodilatação das arteríolas aferentes,
regulando o fluxo sanguíneo nos regulando o fluxo sanguíneo nos glomérulos.glomérulos.
Ação que ocorre dos túbulos renais (maiorAção que ocorre dos túbulos renais (maior
parte nos túbulos proximais), onde parte daparte nos túbulos proximais), onde parte da
água e dos solutoságua e dos solutos retornam para aretornam para a
circulação sanguínea.circulação sanguínea.
Consiste no transporte de Consiste no transporte de substâncias dossubstâncias dos
capilares para os túbulos renais, com o intuitocapilares para os túbulos renais, com o intuito
de serem eliminadas posteriormente na urina.de serem eliminadas posteriormente na urina.
Cada substância é reabsorvida de formaCada substância é reabsorvida de forma
diferente, em locais distintos do néfron,diferente, em locais distintos do néfron, com ocom o
auxílio das células epiteliaisauxílio das células epiteliais. O transporte. O transporte
pode ocorrer de forma transcelular oupode ocorrer de forma transcelular ou
paracelular.paracelular.
Após o processo de reabsorção dos túbulosApós o processo de reabsorção dos túbulos
renais, a urina está formada e pronta pararenais, a urina está formada e pronta para
ser eliminada através do ducto ser eliminada através do ducto coletor.coletor.
Do ducto coletor, irá para os cálices menores,Do ducto coletor, irá para os cálices menores,
pelve renal, ureter, bexiga e uretra.pelve renal, ureter, bexiga e uretra.
Evitam com que Evitam com que substânciassubstâncias
importantes sejam eliminadasimportantes sejam eliminadas
pelos rins.pelos rins.
QuantidadeQuantidade
FiltradaFiltrada
QuantidadeQuantidade
ReabsorvidaReabsorvida
QuantidadeQuantidade
SecretadaSecretada
Quantidade ExcretadaQuantidade Excretada
-- ++
==
Auxilia na remoção de resíduos que Auxilia na remoção de resíduos que nãonão
foram filtrados pelos glomérulos, eliminandoforam filtrados pelos glomérulos, eliminando
fármacos e atuando no equilíbrio ácido-base.fármacos e atuando no equilíbrio ácido-base.
Gé i SilGé i Sil i ili il @f j b CPF 056 418 443 81@f j b CPF 056 418 443 81
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
PRETOPRETO
Cloroquina, bilirrubina,Cloroquina, bilirrubina,
ácido homogentísico,ácido homogentísico,
pseudomonaspseudomonas , , proporfolproporfol
AMARELO PALHAAMARELO PALHA
NormalNormal
AMARELO ÂMBARAMARELO ÂMBAR
Urina muito concentradaUrina muito concentrada
-pouca hidratação.-pouca hidratação.
MARROMMARROM
Bilirrubina em grandeBilirrubina em grande
quantidade, oxidação dequantidade, oxidação de
hemoglobina, etchemoglobina, etc
LARANJALARANJA
Alta excreção de urobilina,Alta excreção de urobilina,
fenazoprimidina, corantefenazoprimidina, corante
de alimentosde alimentos
ROSA/VERMELHOROSA/VERMELHO
Presença de sangue,Presença de sangue,
uratos, porfirinasuratos, porfirinas
PÚRPURAPÚRPURA
Infecções, sulfato deInfecções, sulfato de
indoxil, beterraba, amorasindoxil, beterraba, amoras
AZUL/VERDEAZUL/VERDE
Azulde metileno,Azulde metileno,
biliverdina, indometacina,biliverdina, indometacina,
etcetc
O Sumário de Urina (ou EAS) é O Sumário de Urina (ou EAS) é um exame queum exame que
avalia os aspecto físicos, químicos eavalia os aspecto físicos, químicos e
microscópicos da urina, com o intuito demicroscópicos da urina, com o intuito de
avaliar possíveis alterações nesse sistema.avaliar possíveis alterações nesse sistema.
Tem como intuito avaliar as característicasTem como intuito avaliar as características
organolépticas da amostra: volume, aspecto eorganolépticas da amostra: volume, aspecto e
coloração.coloração.
COLORAÇÃO DA URINACOLORAÇÃO DA URINA
A coloração normal da urina é amarelo claro,A coloração normal da urina é amarelo claro,
tendo essa tonalidade em decorrência datendo essa tonalidade em decorrência da
presença de urocromo - pigmento derivado dapresença de urocromo - pigmento derivado da
urobilina.urobilina.
Sua análise e alterações vão Sua análise e alterações vão envolverenvolver
questões de concentração, hidratação,questões de concentração, hidratação,
oxidação de metabólitos , infecções, sangue,oxidação de metabólitos , infecções, sangue,
doenças renais e uso de doenças renais e uso de medicamentos.medicamentos.
ASPECTOASPECTO
Avaliação do quão turvo ou límpido a urina seAvaliação do quão turvo ou límpido a urina se
encontra, sendo possível observar presençaencontra, sendo possível observar presença
ou ausência de elementos anormais.ou ausência de elementos anormais.
VOLUMEVOLUME
Através do volume podem ser obtidos:Através do volume podem ser obtidos:
LímpidoLímpido   = = não não apresenta apresenta estruturas estruturas emem
suspensão após suspensão após homogeneizaçãohomogeneização..
Ligeiramente TurvoLigeiramente Turvo  = pequena quantidade de  = pequena quantidade de
estruturas em suspensão após estruturas em suspensão após homogeneizaçãhomogeneização.o.
TurvoTurvo  = apresenta moderada quantidade de  = apresenta moderada quantidade de
elementos em suspensão elementos em suspensão após homogeneização.após homogeneização.
Muito TurvoMuito Turvo = apresenta grande quantidade de = apresenta grande quantidade de
elementos em suspensão elementos em suspensão após homogeneização.após homogeneização.
Essas informações são mais significativas emEssas informações são mais significativas em
amostras de 24 horas.amostras de 24 horas.
DiureseDiurese
HidrataçãoHidratação
Presença de alguma patologiaPresença de alguma patologia
Gé SGé S @ C@ C
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
pp
HH
AA
LL
CC
AA
LL
IINN
OO Alcalose metabólica e respiratóriaAlcalose metabólica e respiratória
Dieta vegetarianaDieta vegetariana
Dieta baseada na ingestão de leiteDieta baseada na ingestão de leite
Alguns medicamentosAlguns medicamentos
ITU por bactéria produtora de ureaseITU por bactéria produtora de urease
pp
HH
ÁÁ
CC
IIDD
OO Acidose metabólica ou respiratóriaAcidose metabólica ou respiratória
Alguns medicamentosAlguns medicamentos
Ingestão de grande quantidade de carneIngestão de grande quantidade de carne
Refratômero urinômetroRefratômero urinômetro
GlicoseGlicose
Contraste radiográficoContraste radiográfico
AntibióticosAntibióticos
Utilização de diuréticosUtilização de diuréticos
Diabetes insípidusDiabetes insípidus
Insuficiência adrenalInsuficiência adrenal
AldosteronismoAldosteronismo
Insuficiência da função renalInsuficiência da função renal
D D
EE
NN
SS
IIDD
AA
DD
EE
DD
EE
NN
SS
IIDD
AA
DD
EE
Análise feita a partir de uma tiraAnálise feita a partir de uma tira
reagente, contendo áreasreagente, contendo áreas
impregnadas com substânciasimpregnadas com substâncias
químicas, que apresentamquímicas, que apresentam
diferentes colorações quandodiferentes colorações quando
entramem contato com a urina.entram em contato com a urina.
Identificam:Identificam:
BilirrubinaBilirrubina
UrobilinogênioUrobilinogênio
Corpos CetônicosCorpos Cetônicos
GlicoseGlicose
ProteínaProteína
SangueSangue
NitritoNitrito
LeucócitosLeucócitos
DensidadeDensidade
pHpH
pHpH
Apresenta importante papel na regulação doApresenta importante papel na regulação do
equilíbrio ácido-base (VR = 4,5 - 8,0).equilíbrio ácido-base (VR = 4,5 - 8,0).
DENSIDADEDENSIDADE
Avalia a capacidade renal de reabsorção eAvalia a capacidade renal de reabsorção e
concentração (VR = 1015 - 1025).concentração (VR = 1015 - 1025).
GLICOSEGLICOSE
Avaliação de diabetes e distúrbios deAvaliação de diabetes e distúrbios de
reabsorção tubular renal (VR = negativo).reabsorção tubular renal (VR = negativo).
Sua presença além do limiar Sua presença além do limiar é denominadaé denominada
Glicosúria, podendo ser representada porGlicosúria, podendo ser representada por
meio de cruzes (+) ou por mg/dL.meio de cruzes (+) ou por mg/dL.
PROTEÍNAPROTEÍNA
Sua presença pode indicar danos nosSua presença pode indicar danos nos
glomérulos ou túbulos renais, exercíciosglomérulos ou túbulos renais, exercícios
físicos intensos, desidratação, mielomafísicos intensos, desidratação, mieloma
múltiplo, etc.múltiplo, etc.
Suas concentrações normais são < 10 mg/dLSuas concentrações normais são < 10 mg/dL
ou 150 mg/24h. Quando ultrou 150 mg/24h. Quando ultr apassam esseapassam esse
limite, são denominados Proteinúria.limite, são denominados Proteinúria.
A albumina geralmente é a proteína maisA albumina geralmente é a proteína mais
encontrada devido ao seu baixo pesoencontrada devido ao seu baixo peso
molecular.molecular.
Insuficiência da função renalInsuficiência da função renal
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CETONASCETONAS
As cetonas são compostos derivados daAs cetonas são compostos derivados da
degradação das gorduras para gerar energia.degradação das gorduras para gerar energia.
Sua presença geralmente está associada aSua presença geralmente está associada adiabetes, jejum prolongado, dietas pobres emdiabetes, jejum prolongado, dietas pobres em
carboidratos, gastroenterites, etc.carboidratos, gastroenterites, etc.
Seu valor de referência é negativo, e suaSeu valor de referência é negativo, e sua
presença pode ser representada em cruzes (+),presença pode ser representada em cruzes (+),
denominada Cetonúria.denominada Cetonúria.
LEUCÓCITOSLEUCÓCITOS
Suas concentrações são identificadas a partirSuas concentrações são identificadas a partir
da pesquisa de Estersase Leucocitária, queda pesquisa de Estersase Leucocitária, que
indica de forma significativa infecções doindica de forma significativa infecções do
trato urinário.trato urinário.
Seu valor de referência é negativo, e, quandoSeu valor de referência é negativo, e, quando
presentes, são identificadas por cruzes (+) epresentes, são identificadas por cruzes (+) e
geralmente estão associadas a bactérias.geralmente estão associadas a bactérias.
NITRITONITRITO
A presença de nitrito na urina é A presença de nitrito na urina é decorrente da açãodecorrente da ação
de bactérias gram- redutoras de nitrato a nitrito.de bactérias gram- redutoras de nitrato a nitrito.
Seu valor de referência é negativo, e sua presençaSeu valor de referência é negativo, e sua presença
pode estar relacionada a infecções no trato pode estar relacionada a infecções no trato urinário.urinário.
BILIRRUBINABILIRRUBINA
A bilirrubina é formada através do processoA bilirrubina é formada através do processo
normal de degradação das hemácias. Suanormal de degradação das hemácias. Sua
forma indireta é transportada até o fígado,forma indireta é transportada até o fígado,
ligada a albumina e degradada por umaligada a albumina e degradada por uma
enzima, formando a bilirrubina direta.enzima, formando a bilirrubina direta.
Sua presença na urina pode indicarSua presença na urina pode indicar
problemas hepáticos ou hemolíticos, sendoproblemas hepáticos ou hemolíticos, sendo
valor de referência negativo.valor de referência negativo.
UROBILINOGÊNIOUROBILINOGÊNIO
Avalia distúrbios hepáticos e hemolíticos, poisAvalia distúrbios hepáticos e hemolíticos, pois
sua presença está ligada ao aumento dasua presença está ligada ao aumento da
bilirrubina.bilirrubina.
SANGUESANGUE
HematúriaHematúria  = sangue na urina decorrente  = sangue na urina decorrente
de cálculos renais, glomerulonefrite,de cálculos renais, glomerulonefrite,
tumores, pielonefrite, etc.tumores, pielonefrite, etc.
HemoglobinúriaHemoglobinúria = hemoglobina na urina, = hemoglobina na urina,
decorrente de transfusões, anemiadecorrente de transfusões, anemia
hemolítica, queimaduras, infecções,hemolítica, queimaduras, infecções,
intoxicações, etc.intoxicações, etc.
valor de referência negativo.valor de referência negativo.
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O exame microscópico tem como objetivoO exame microscópico tem como objetivo
analisar os sedimentos urinários, em busca deanalisar os sedimentos urinários, em busca de
elementos como:elementos como:
Hemácias;Hemácias;
Leucócitos;Leucócitos;
Bactérias;Bactérias;
Células Epiteliais;Células Epiteliais;
Cristais;Cristais;
Leveduras;Leveduras;
Muco.Muco.
PROCEDIMENTOPROCEDIMENTO
Após a análise física e química da urina, aApós a análise física e química da urina, a
amostra é submetida a centrifugação deamostra é submetida a centrifugação de
baixa rotação, desprezando o sobrenadante.baixa rotação, desprezando o sobrenadante.
É adicionado uma pequena quantidade doÉ adicionado uma pequena quantidade do
sobrenadante na lâmina, colocando umasobrenadante na lâmina, colocando uma
lamínula por cima para vilamínula por cima para vi sualizaçãosualização
microscópica.microscópica.
Alguns elementos podem ser observados emAlguns elementos podem ser observados em
pequenas quantidades na urina, sendopequenas quantidades na urina, sendo
considerados normais.considerados normais.
CÉLULAS EPITELIAISCÉLULAS EPITELIAIS
São encontradas 3 tipos de células epiteliais:São encontradas 3 tipos de células epiteliais:
tubulares, escamosas e de transição. São maistubulares, escamosas e de transição. São mais
comumente achados em mulheres, pelacomumente achados em mulheres, pela
descamação natural do trato urinário.descamação natural do trato urinário.
 São as de maior importância clínica, podem se São as de maior importância clínica, podem se
apresentar de forma oval, colunar, retangular eapresentar de forma oval, colunar, retangular e
redonda, todas nucleadas. Sua grande presençaredonda, todas nucleadas. Sua grande presença
pode ser indicativo de necrose dos pode ser indicativo de necrose dos túbulos renaistúbulos renais
ou efeito secundário de doenças glomerulares.ou efeito secundário de doenças glomerulares.
CÉLULAS TUBULARESCÉLULAS TUBULARES
 São as mais comumente observadas, e , só São as mais comumente observadas, e , só
apresentam significado clínico se forem Clueapresentam significado clínico se forem Clue
Cell.Cell.
CÉLULAS ESCAMOSASCÉLULAS ESCAMOSASSão células encontradas na bexiga doSão células encontradas na bexiga do
indivíduo e sua grande quantidade pode serindivíduo e sua grande quantidade pode ser
indicativo de infecção urinária - geralmenteindicativo de infecção urinária - geralmente
 junto com alto n junto com alto número de leucócitos.úmero de leucócitos.
CÉLULAS DE TRANSIÇÃOCÉLULAS DE TRANSIÇÃO
A grande quantidade de célulasA grande quantidade de células
epiteliais na urina pode serepiteliais na urina pode ser
indicativo de ausência deindicativo de ausência de
higienização ou a coleta dohigienização ou a coleta do
primeiro jato urinário. Tambémprimeiro jato urinário. Também
podem ter origens patológicas.podem ter origens patológicas.
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Podem estarPodem estar
presentes devido apresentes devido a
contaminação dacontaminação da
amostra.amostra.
HEMÁCIASHEMÁCIAS
Apresentam formato discoide, com haloApresentam formato discoide, com halo
central e são células anucleadas. Geralmentecentral e são células anucleadas. Geralmente
são observadas por meio da refratância, quesão observadas por meio da refratância, que
aparece e aparece e desaparece.desaparece.
São células pequenas, menores que osSão células pequenas, menores que osleucócitos, estando presentes em casos como:leucócitos, estando presentes em casos como:
doenças renais, infecção urinária, anemiadoenças renais, infecção urinária, anemia
falciforme, atividade física em excesso oufalciforme, atividade física em excesso ou
alguns medicamentos.alguns medicamentos.
Sua presença pode influenciar no aspecto,Sua presença pode influenciar no aspecto,
coloração e positividade na fita reagentecoloração e positividade na fita reagente
eritrocitária.eritrocitária.
LEUCÓCITOSLEUCÓCITOS
São predominantemente granulócitos e suaSão predominantemente granulócitos e sua
presença geralmente é indicativa de infecçãopresença geralmente é indicativa de infecção
no trato geniturinário.no trato geniturinário.
É identificado por seu citoplasma deÉ identificado por seu citoplasma de
granulações finas, não sendo possível agranulações finas, não sendo possível a
identificação da sua morfologia pelaidentificação da sua morfologia pela
deterioração na amostra.deterioração na amostra.
BACTÉRIASBACTÉRIAS
São de fácil viSão de fácil vi sualização devido a movimentação,sualização devido a movimentação,
estando na forma de cocos ou bacilos. Estãoestando na forma de cocos ou bacilos. Estão
envolvidas nas infecções e seus principais tenvolvidas nas infecções e seus principais t iposipos
são Enterobactérias e Staphylococcus.são Enterobactérias e Staphylococcus.
FUNGOS / LEVEDURASFUNGOS / LEVEDURAS
Estruturas pequenas e ovais, geralmenteEstruturas pequenas e ovais, geralmente
relacionados a casos de diabetes ourelacionados a casos de diabetes ou
candidíase. O fungo mais encontrado é acandidíase. O fungo mais encontrado é a
Cândida sp.Cândida sp.
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Formados a partirFormados a partir
da desidratação dosda desidratação dos
hialinos.hialinos.
MUCOMUCO
É originado da descamação das paredes internasÉ originado da descamação das paredes internas
da bexiga e da uretra, mais evidenciado emda bexiga e da uretra, mais evidenciado em
mulheres. Não possuem relevância clínica e mulheres. Não possuem relevância clínica e sãosão
encontrados como filamentos finos.encontrados como filamentos finos.
CORPOS OVAISCORPOS OVAIS
Gotículas de gordura observadas por pequenosGotículas de gordura observadas por pequenos
círculos que contêm pontos em seu interior. Podecírculos que contêm pontos em seu interior. Pode
ser indicativo de diabetes, lesão glomerular ouser indicativo de diabetes, lesão glomerular ou
necrose tubular.necrose tubular.
CILINDROS URINÁRIOSCILINDROS URINÁRIOS
São estruturas renais, presentes nos túbulosSão estruturas renais, presentes nos túbulos
contorcidos a partir da contorcidos a partir da solidificação dassolidificação das
proteínas. Sua presença pode ser indicativo deproteínas. Sua presença pode ser indicativo de
problemas renais ou por outros problemas renais ou por outros casos nãocasos não
patológicos.patológicos.
CILINDRO HIALINOCILINDRO HIALINO
Cilindro transparente, em formato de Cilindro transparente, em formato de canudo,canudo,
tendo como base a proteína tendo como base a proteína Tamm Horefall. PodeTamm Horefall. Pode
ser encontrado em glomerulonefrite, pielonefrite,ser encontrado em glomerulonefrite, pielonefrite,
doença renal crônica, exercícios intensos, etc.doença renal crônica, exercícios intensos, etc.
CILINDRO CÉREOCILINDRO CÉREO
São curtos, largos, amarelo, acinzentado ouSão curtos, largos, amarelo, acinzentado ou
incolor e com incolor e com as bordas serrilhadas (rachaduras).as bordas serrilhadas (rachaduras).
A presença desse cilindro pode indicar A presença desse cilindro pode indicar estaseestase
urinária extrema, doença renal, diabetes,urinária extrema, doença renal, diabetes,
il id l til id l t
CILINDRO LEUCOCITÁRIOCILINDRO LEUCOCITÁRIO
Compostos geralmente por neutrófilos eCompostos geralmente por neutrófilos e
encontrados em casos de inflamação ou infecção,encontrados em casos de inflamação ou infecção,
pielonefrite, nefrite, etc.pielonefrite, nefrite, etc.
amiloidose renal, etc.amiloidose renal, etc.
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CILINDROS URINÁRIOSCILINDROS URINÁRIOS
CILINDRO HEMÁTICOCILINDRO HEMÁTICO
São caracterizados por hemácias aglomeradas naSão caracterizados por hemácias aglomeradas na
proteína Tamm-Horsfall.proteína Tamm-Horsfall.
Cilindro Hemático = hemácias intactas.Cilindro Hemático = hemácias intactas.
Cilindro de hemoglobina = cilindro degenerado.Cilindro de hemoglobina = cilindro degenerado.
Possuem cor castanha, laranja-avermelhado ouPossuem cor castanha, laranja-avermelhado ou
incolor e são sempre patológicos. incolor e são sempre patológicos. Indicam casosIndicam casos
como glomerulonefrite aguda, trauma renal,como glomerulonefrite aguda, trauma renal,
endocardite bacteriana, etc.endocardite bacteriana, etc.
CILINDRO EPITELIALCILINDRO EPITELIAL
São formados a partir São formados a partir da estease e descamação deda estease e descamação de
células epiteliais tubulares, podendo se organizarcélulas epiteliais tubulares, podendo se organizar
em linhas paralelas aos cilindros ou ao acaso.em linhas paralelas aos cilindros ou ao acaso.
São raramente vistos na urina e indicamSão raramente vistos na urina e indicam
exposição a agentes nefrotóxicos ou vírus, queexposição a agentes nefrotóxicos ou vírus, que
causam danos tubulares.causam danos tubulares.
CILINDRO GRAXOCILINDRO GRAXO
Possuem gotículas de gordura livre Possuem gotículas de gordura livre ou corposou corpos
ovais gordurosos. Sua presença ocorre quando háovais gordurosos. Sua presença ocorre quando há
degeneração adiposa do epitélio tubular,degeneração adiposa do epitélio tubular,
síndrome nefrótica, lúpus, etc.síndrome nefrótica, lúpus, etc.
CILINDRO GRANULOSOCILINDRO GRANULOSO
Apresentam pequenos grânulos em sua superfície.Apresentam pequenos grânulos em sua superfície.
Quando não patológicos são derivados deQuando não patológicos são derivados de
lisossomos, já os patológicos vem dalisossomos, já os patológicos vem da
desintegração de cilindros e células tubulares.desintegração de cilindros e células tubulares.
Presentes em Presentes em glomerulonefrite e na pielonefrite.glomerulonefrite e na pielonefrite.
CILINDRO MISTOCILINDRO MISTO
São a junção de dois tipos celulares no mesmoSão a junção de dois tipos celulares no mesmo
cilindro, estando presente em casos de doençacilindro, estando presente em casos de doença
túbulo-intersticial.túbulo-intersticial.
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Di-Di-
hidratadohidratado
Pode não apresentar significado clínico naPode não apresentar significado clínico na
maioria dos casos, porém possuem relevância emmaioria dos casos, porém possuem relevância em
eventos de gota, aumento do metabolismo deeventos de gota, aumento do metabolismo de
purina e Síndrome de purina e Síndrome de Lesch-Nyhan.Lesch-Nyhan.
CRISTAIS URINÁRIOS ÁCIDOSCRISTAIS URINÁRIOS ÁCIDOS
NORMAISNORMAIS
CRISTAL DE ÁCIDO ÚRICOCRISTAL DE ÁCIDO ÚRICO
São normais de urina São normais de urina ácida, possuindo formas deácida, possuindo formas de
losango, prisma, oval e rlosango, prisma, oval e r oseta. Geralmenteoseta. Geralmente
possuem coloração amarela ou castanho-possuem coloração amarela oucastanho-
avermelhada, dependendo da avermelhada, dependendo da espessura.espessura.
CRISTAL DE OXALATO DE CÁLCIOCRISTAL DE OXALATO DE CÁLCIO
Possuem formato semelhante a um envelope ePossuem formato semelhante a um envelope e
coloração incolor. Não tem significado clínico, mascoloração incolor. Não tem significado clínico, mas
podem estar presentes em diabetes e doença renal.podem estar presentes em diabetes e doença renal.
Mono-Mono-
hidratadohidratado
CRISTAL DE URATOS AMORFOSCRISTAL DE URATOS AMORFOS
Comuns em pH ácido e se apresentam comoComuns em pH ácido e se apresentam como
grânulos castano-amarelados, em forma degrânulos castano-amarelados, em forma de
"poeira"."poeira".
Geralmente são visualizados em amostrasGeralmente são visualizados em amostras
refrigeradas, formando um sedimento rosarefrigeradas, formando um sedimento rosa
característico. Não apresentam importânciacaracterístico. Não apresentam importância
clínica.clínica.
CRISTAL DE URATO DE SÓDIOCRISTAL DE URATO DE SÓDIO
São apresentados na forma cristalina ou São apresentados na forma cristalina ou amorfa,amorfa,
possuindo formato de agulha, prisma, feixe oupossuindo formato de agulha, prisma, feixe ou
agrupamentos. Não apresentam significadoagrupamentos. Não apresentam significado
clínico.clínico.
CRISTAL DE ÁCIDO HIPÚRICOCRISTAL DE ÁCIDO HIPÚRICO
São representados na forma de placa ou São representados na forma de placa ou prismaprisma
alongado, incolores ou castanho-amarelados. Nãoalongado, incolores ou castanho-amarelados. Não
possuem significado clínico e são possuem significado clínico e são raramenteraramente
encontrados nas amostras.encontrados nas amostras.
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CRISTAIS URINÁRIOS ALCALINOSCRISTAIS URINÁRIOS ALCALINOS
NORMAISNORMAIS
CRISTAL DE BIURATO DE AMÔNIOCRISTAL DE BIURATO DE AMÔNIO
Normais de urina alcalina, Normais de urina alcalina, apresentando formasapresentando formas
esféricas com espículas irregulares e coloraçãoesféricas com espículas irregulares e coloração
castanho-amarelado.castanho-amarelado.
Não apresentam significado clínico, mas podemNão apresentam significado clínico, mas podem
ser relacionadas com a presença de bactérias ser relacionadas com a presença de bactérias queque
realizaram o metabolismo da ureia.realizaram o metabolismo da ureia.
CRISTAL DE CARBONATO DE CÁLCIOCRISTAL DE CARBONATO DE CÁLCIO
São pequenos, incolores e com formato São pequenos, incolores e com formato esférico ouesférico ou
de halter. Não apresentam manifestações clínicas.de halter. Não apresentam manifestações clínicas.
CRISTAL DE FOSFATO AMORFOCRISTAL DE FOSFATO AMORFO
São formados por grânulos, assim como os uratosSão formados por grânulos, assim como os uratos
amorfos. São incolores ou escuros e suaamorfos. São incolores ou escuros e sua
refrigeração pode causar a formação derefrigeração pode causar a formação de
precipitado branco. Não apresentam significadoprecipitado branco. Não apresentam significado
clínico.clínico.
CRISTAL DE FOSFATO DE CÁLCIOCRISTAL DE FOSFATO DE CÁLCIO
Possui formato de prisma longo, são incolores ePossui formato de prisma longo, são incolores e
podem ter bordas delgadas. Podem se agrupar empodem ter bordas delgadas. Podem se agrupar em
agulha, estrela, placa irregular ou roseta.agulha, estrela, placa irregular ou roseta.
Não possuem significado clínico, porém essesNão possuem significado clínico, porém esses
cristais constituem os cálculos renais.cristais constituem os cálculos renais.
CRISTAL DE FOSFATO TRIPLOCRISTAL DE FOSFATO TRIPLO
Se apresentam em forma retangular, com linhasSe apresentam em forma retangular, com linhas
horizontais e diagonais, semelhante a umahorizontais e diagonais, semelhante a uma
"tampa de caixão". Pode estar presente na urina"tampa de caixão". Pode estar presente na urina
com presença de bactéria que metaboliza ureia com presença de bactéria que metaboliza ureia ouou
em pacientes com cistite crônica.em pacientes com cistite crônica.
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CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAISCRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS
DE ORIGEM MEABÓLICADE ORIGEM MEABÓLICA
CRISTAL DE BILIRRUBINACRISTAL DE BILIRRUBINA
São identificados como agulhas agregadas ouSão identificados como agulhas agregadas ou
grânulos de coloração amarela ou castanho-grânulos de coloração amarela ou castanho-
avermelhado. Indicam doença hepática.avermelhado. Indicam doença hepática.
CRISTAL DE CISTINACRISTAL DE CISTINA
Cristais patológicos que se apresentam incolores,Cristais patológicos que se apresentam incolores,
hexagonais, com chapas finas ou grossas. hexagonais, com chapas finas ou grossas. SãoSão
encontrados em casos de distúrbio metabólico eencontrados em casos de distúrbio metabólico e
tem a tendência a tem a tendência a desenvolver cálculos renais.desenvolver cálculos renais.
CRISTAL DE COLESTEROLCRISTAL DE COLESTEROL
Sua visualização é facilitada após refrigeração daSua visualização é facilitada após refrigeração da
amostra, no qual os lamostra, no qual os l ipídeos preservam seuipídeos preservam seu
formato. São placas retangulares, grandes,formato. São placas retangulares, grandes,
achatadas e incolor.achatadas e incolor.
Sua presença indica intensa ruptura tiSua presença indica intensa ruptura ti ssular,ssular,
nefrite, condições nefríticas, quilúria e síndromenefrite, condições nefríticas, quilúria e síndrome
nefrótica.nefrótica.
CRISTAL DE LEUCINACRISTAL DE LEUCINA
São esféricos, com estrias e círculos concêntricosSão esféricos, com estrias e círculos concêntricos
de coloração amarela ou castanha. Sua presençade coloração amarela ou castanha. Sua presença
indica doença urinária e hepática.indica doença urinária e hepática.
CRISTAL DE TIROSINACRISTAL DE TIROSINA
Se apresentam como finas agulhas delgadas eSe apresentam como finas agulhas delgadas e
agrupadas com coloração negra ou amarela. Podemagrupadas com coloração negra ou amarela. Podem
ser observados junto com cristais de leucina eser observados junto com cristais de leucina e
bilirrubina. Presentes em doenças hepáticas ebilirrubina. Presentes em doenças hepáticas e
distúrbios do metabolismo de aminoácidos.distúrbios do metabolismo de aminoácidos.
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CCOOOOCC NNHH33
RR
HH
++--
GRUPO AMINAGRUPO AMINACARBOXILACARBOXILA
RADICALRADICAL
HIDROGÊNIOHIDROGÊNIO
CCOOCOOC OO
RR
--
CH2CH2
NH3NH3
OOCOOC-- CCHH22 CC CCOOOO--
HH
PP CC NNHH22
OO
NH4NH4++ HCO3HCO3--++
(am(amôniônio)o) (bi(bicarcarbonbonatoato))
(carbomoil fosfato)(carbomoil fosfato)
OOCOOC-- CCHH CCHH22 CH2CH2 CCHH22 NNHH CC
NH2NH2
NH2NH2 H2OH2O
OO
CC
NH2NH2NH2NH2
A ureia é A ureia é uma substância nitrogenada sintetizadauma substância nitrogenada sintetizada
no fígado durante o ciclo da ureia. É filtrada pelosno fígado durante o ciclo da ureia. É filtrada pelos
rins, sendo um produto da rins, sendo um produto da decomposição dasdecomposição das
proteínas e sua retenção no corpo é tóxica.proteínas e sua retenção no corpo é tóxica.
Sua eliminação ocorre naSua eliminação ocorre naurina e no suor.urina e no suor.
Pode ser encontrada no sangue, urina e linfa,Pode ser encontrada no sangue, urina e linfa,
tendo como objetivo avaliar a função renal junto atendo como objetivo avaliar a função renal junto a
creatinina.creatinina.
Os aminoácidos (componentes da proteína)Os aminoácidos (componentes da proteína)
possuem a seguinte composição:possuem a seguinte composição:
Ocorre noOcorre no
fígado!fígado!
Inicialmente, o aminoácido perde o grupo amina e oInicialmente, o aminoácido perde o grupo amina e o
hidrogênio, transferindo-os para ohidrogênio, transferindo-os para o αα-cetoglutarato-cetoglutarato, que, que
está presente nas células hepáticas.está presente nas células hepáticas.Em contrapartida, oEm contrapartida, o αα-cetoglutarato transfere 1-cetoglutarato transfere 1
oxigênio para o aminoácido, dando origem aooxigênio para o aminoácido, dando origem ao αα--
cetoácidocetoácido::
Após a transformação doApós a transformação do αα-cetoglutarato em glutamato, a-cetoglutarato em glutamato, a
substância é capaz de entrar na matriz da mitocôndria dossubstância é capaz de entrar na matriz da mitocôndria dos
hepatócitos, ocorrendo:hepatócitos, ocorrendo:
GLUTAMATOGLUTAMATO
TransaminaçãoTransaminação  = o glutamato transfere amina e  = o glutamato transfere amina e
oxigênio para o oxalacetato, e o último transfereoxigênio para o oxalacetato, e o último transfere
oxigênio para o primeiro - gera o oxigênio para o primeiro - gera o aspartato.aspartato.
Desaminação OxidativaDesaminação Oxidativa  = o NAD+, NADP+ e a água  = o NAD+, NADP+ e a água
interagem com a glutamina, fazendo com que ointeragem com a glutamina, fazendo com que o
mesmo perca o grupo amina e o hidrogênio e ganhemesmo perca o grupo amina e o hidrogênio e ganhe
oxigênio da água - gera amôniooxigênio da água - gera amônio
NH3 + HNH3 + H
NH4NH4
==
Ambos produzemAmbos produzem
αα-cetoglutarato-cetoglutarato
O íon amônio irá se unir O íon amônio irá se unir ao íon bicarbonato,ao íon bicarbonato,
utilizando 2 ATPs, formando outilizando 2 ATPs, formando o carbimoil fosfatocarbimoil fosfato..
Citrulina liga-se ao aspartato por meio de 1 ATP,Citrulina liga-se ao aspartato por meio de 1 ATP,
formando a argininosuccinato. Uma parte da formando a argininosuccinato. Uma parte da suasua
composição é perdida (fumarato), dando origem acomposição é perdida (fumarato), dando origem a
argininaarginina. Arginina + H2O quebra e gera a. Arginina + H2O quebra e gera a ureia ureia..
Carbomoil fosfato se liga a ornitina (perdendo oCarbomoil fosfato se liga a ornitina (perdendo o
fósforo) e forma afósforo) e forma a citrulína citrulína, que é a substância, que é a substância
que sai da mitocôndria indo para o citosol.que sai da mitocôndria indo para o citosol.
++
(ureia)(ureia)
RR oxigênio da água gera amônio.oxigênio da água gera amônio. (amônio)(amônio)
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Após a sua formação, a ureia vai para a correnteApós a sua formação, a ureia vai para a corrente
sanguínea e é levada para os rins para sersanguínea e é levada para os rins para ser
excretada na urina.excretada na urina.
Sua análise é feita a partir de uma amostra deSua análise é feita a partir de uma amostra de
sangue, e seus valores séricos aumentadossangue, e seus valores séricos aumentados
indicam que essa substância não está indicam que essa substância não está sendosendo
eliminada como deveria, apontando uma eliminada como deveria, apontando uma doençadoença
renal ou pré-renal.renal ou pré-renal.
Valor de Referência = 15 - 45 mg/dLValor de Referência = 15 - 45 mg/dL
Mais de 90% da ureia é excretada pelos rins.Mais de 90% da ureia é excretada pelos rins.
Doença Pré-RenalDoença Pré-Renal  = diminuição da filtração  = diminuição da filtração
renal mantendo as funções do órgao.renal mantendo as funções do órgao.
Doença RenalDoença Renal  = glomerulonefrite, necrose  = glomerulonefrite, necrose
tubular aguda, nefrite intersticial aguda,tubular aguda, nefrite intersticial aguda,
doença vascular aguda.doença vascular aguda.
Doença Pós-RenalDoença Pós-Renal  = obstrução uretral ou na  = obstrução uretral ou na
saída da bexiga por cálculos, carcinomas ousaída da bexiga por cálculos, carcinomas ou
pólipos.pólipos.
Outras causasOutras causas  = alto catabolismo, idade  = alto catabolismo, idade
superior a 40 anos, dieta com altos índices desuperior a 40 anos, dieta com altos índices de
proteínas.proteínas.
Gravidez;Gravidez;
Desnutrição;Desnutrição;
Dieta Hipoproteica.Dieta Hipoproteica.
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Seu índice é proporcional a massaSeu índice é proporcional a massa
muscular do indivíduo.muscular do indivíduo.
A creatina é A creatina é uma substância produzida nosuma substância produzida nos
músculos a partir do metabolismo da creatina emúsculos a partir do metabolismo da creatina e
da creatina fosfato - promovem energia da creatina fosfato - promovem energia parapara
contração.contração.
Praticamente toda sua concentração é excretadaPraticamente toda sua concentração é excretada
pela urina, havendo livre filtração glomerular epela urina, havendo livre filtração glomerular e
secreção tubular.secreção tubular.
A creatina é uma A creatina é uma substância produzida pelosubstância produzida pelo
fígado, rins e pâncreas, sendo trfígado, rins e pâncreas, sendo tr ansportadoansportado
posteriormente para os músculos posteriormente para os músculos esqueléticos.esqueléticos.
Nos músculos, essa substância é convertida emNos músculos, essa substância é convertida em
creatinofosfato, composto que promove energiacreatinofosfato, composto que promove energia
para realizar a contração muscular. Essapara realizar a contração muscular. Essa
substância sofre ação da enzima creatina-substância sofre ação da enzima creatina-
quinase, transformando-a em creatinina.quinase, transformando-a em creatinina.
A creatinina é liberada de forma constante naA creatinina é liberada de forma constante na
corrente sanguínea para ser filtrada corrente sanguínea para ser filtrada pelospelos
glomérulos renais, sem sofrer reabsorção.glomérulos renais, sem sofrer reabsorção.
Pode ser utilizada para avaliar a função renal ePode ser utilizada para avaliar a função renal e
suas disfunções, esclerose lateral amiotrófica,suas disfunções, esclerose lateral amiotrófica,
traumatismos, dermatomiosite, etc. Seu valor detraumatismos, dermatomiosite, etc. Seu valor de
referência é:referência é:
Para avaliação dos rins, é necessário avaliar aPara avaliação dos rins, é necessário avaliar a
creatinina em conjunto com a ureia, pelo primeirocreatinina em conjunto com a ureia, pelo primeiro
ser menos sensível a ser menos sensível a doenças mais precoces.doenças mais precoces.
Homens: 0,7 - 1,3 mg/dLHomens: 0,7 - 1,3 mg/dL
Mulheres: 0,6 - 1,1 mg/dLMulheres: 0,6 - 1,1 mg/dL
AALLTTOOS S ÍÍNNDDIICCEESS BBAAIIXXOOS S ÍÍNNDDIICCEESS
Insuficiência renal;Insuficiência renal;
Obstrução do trato urinário;Obstrução do trato urinário;
Desidratação;Desidratação;Choque;Choque;
Alto consumo de carne.Alto consumo de carne.
Desnutrição;Desnutrição;
Doença renal grave;Doença renal grave;
Distrofias musculares.Distrofias musculares.
C4H7N3OC4H7N3O
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Clearance é o processo de filtração no qualClearance é o processo de filtração no qual
determinada substância será filtrada e excretadadeterminada substância será filtrada e excretada
pelos rins sem sofrer reabsorção e secreção - nessepelos rins sem sofrer reabsorção e secreção - nesse
caso a creatinina.caso a creatinina.
Esse exame compara a concentração de creatininaEsse exame compara a concentração de creatinina
plasmática com a concentração de creatininaplasmática com a concentração de creatinina
presente na amostra do paciente.presente na amostra do paciente.
Amostra = urina de 24h.Amostra = urina de 24h.
A creatinina não é considerada o soluto ideal paraA creatinina não é considerada o soluto ideal para
se analisar o clearance, pois uma parte da suase analisar o clearance, pois uma parte da sua
composição sofre secreção nos túbulos renais.composição sofre secreção nos túbulos renais.
Porém é utilizada na rotina laboratorial por serPorém é utilizada na rotina laboratorial por ser
endógena e pode ser dosada a qualquer momento.endógena e pode ser dosada a qualquer momento.
C4H7N3OC4H7N3O
Clearance deClearance de
creatininacreatinina ==
Creatinina urináriaCreatinina urinária
(mg/dL)(mg/dL)CreatininaCreatinina
plasmática (mg/dL)plasmática (mg/dL)
Volume urinário emVolume urinário em
24h (mL)24h (mL)
1440 min1440 min
1,73 (m²)1,73 (m²)
Superfície corpóreaSuperfície corpórea
do paciente (m²)do paciente (m²)
Para se obter o clearance de creatinina, utiliza-sePara se obter o clearance de creatinina, utiliza-se
a creatinina plasmática e urinária, o volumea creatinina plasmática e urinária, o volume
urinário em 24h e a superfície corpórea dourinário em 24h e a superfície corpórea do
paciente.paciente.
1440 é a quantidade de minutos em um dia .1440 é a quantidade de minutos em um dia .
1,73 é a altura média de um adulto.1,73 é a altura média de um adulto.
Crianças = 70 a 130 mL/min/1,73 m²;Crianças = 70 a 130 mL/min/1,73 m²;
Mulheres = 85 a 125 mL/min/1,73 m²;Mulheres = 85 a 125 mL/min/1,73 m²;
Homens = 75 a 115 mL/min/1,73 m².Homens = 75 a 115 mL/min/1,73 m².
ALTOS ÍNDICESALTOS ÍNDICES
Gravidez;Gravidez;
Exercício físico intenso;Exercício físico intenso;
Hipotireoidismo;Hipotireoidismo;
Dieta.Dieta.
BAIXOS ÍNDICESBAIXOS ÍNDICES
Doenças renais;Doenças renais;
Anemias;Anemias;
Hipertensão;Hipertensão;
Neuropatia, etc.Neuropatia, etc.
Seus valores podem diminuirSeus valores podem diminuir
naturalmente com o tempo!naturalmente com o tempo!
CREATININA NORMAL CLEARANCECREATININA NORMAL CLEARANCE
CREATININA BAIXA CLEARANCECREATININA BAIXA CLEARANCE
CREATININA BAIXACREATININA BAIXA
CREATININA ELEVADA CLEARANCECREATININA ELEVADA CLEARANCE
CREATININA NORMALCREATININA NORMAL
CREATININA ELEVADACREATININA ELEVADA
g p q qg p q q
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é aA Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é a
avaliação da depuração de uma substância queavaliação da depuração de uma substância que
não é reabsorvida e nem secretada pelos rins,não é reabsorvida e nem secretada pelos rins,
somente filtrada.somente filtrada.
Pode ser utilizado para determinação doPode ser utilizado para determinação do
diagnóstico e tratamento da doença renal diagnóstico e tratamento da doença renal crônica,crônica,
sendo aplicada uma equação que leva emsendo aplicada uma equação que leva em
consideração aspectos como idade, peso, gênero econsideração aspectos como idade, peso, gênero e
creatinina plasmática ou cistatina C.creatinina plasmática ou cistatina C.
A cistatina C é uma proteína produzida por todasA cistatina C é uma proteína produzida por todas
as células nucleadas e filtrada lias células nucleadas e filtrada li vremente pelosvremente pelos
rins.rins.
Não são substancialmente afetadas por fatoresNão são substancialmente afetadas por fatores
como estado nutricional. doenças inflamatórias,como estado nutricional. doenças inflamatórias,
massa muscular, etc.massa muscular, etc.
Normal = Normal = ≥ 90 mL/min/1,73 m²;≥ 90 mL/min/1,73 m²;
Redução da função = < 90 mL/min/1,73 m²;Redução da função = < 90 mL/min/1,73 m²;
Falência Renal = < 15 mL/min/1,73 m².Falência Renal = < 15 mL/min/1,73 m².
ESTÁGIO 1ESTÁGIO 1
A taxa de filtração glomerular seA taxa de filtração glomerular se
apresenta normal, ou sejaapresenta normal, ou seja, , ≥ 90≥ 90
mL/min/1,73 m².mL/min/1,73 m².
ESTÁGIO 2ESTÁGIO 2
Leve diminuição da taxa de filtraçãoLeve diminuição da taxa de filtração
glomerular, entre 60-89 mL/min/1,73 m²,glomerular, entre 60-89 mL/min/1,73 m²,
sendo considerada como doença renal nasendo considerada como doença renal na
presença de albumina e hemácias napresença de albumina e hemácias na
urina, ou alguma anomalia estrutural.urina, ou alguma anomalia estrutural.
ESTÁGIO 3ESTÁGIO 3
ESTÁGIO 4ESTÁGIO 4
ESTÁGIO 5ESTÁGIO 5
Diminuição moderada da taxa de filtraçãoDiminuição moderada da taxa de filtração
glomerular, 30 - 59 mL/min/1,73 m².glomerular, 30 - 59 mL/min/1,73 m².
Diminuição grave da taxa de filtraçãoDiminuição grave da taxa de filtração
glomerular, 15 - 29 mL/min/1,73 m².glomerular, 15 - 29 mL/min/1,73 m².
Insuficiência renal ou falência renal,Insuficiência renal ou falência renal,
A Taxa de FiltraçãoA Taxa de Filtração
Glomerular tende aGlomerular tende a
diminuir com o passardiminuir com o passar
dos anos.dos anos.
,,
< 15mL/min/1,73 m².< 15mL/min/1,73 m².
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Série de exames laboratoriais com o intuitSérie de exames laboratoriais com o intuito de analisar as funções hepáticaso de analisar as funções hepáticas
e possíveis lesões celulares.e possíveis lesões celulares.
Géssica Silva - Géssica Silva - gessica.silvagessica.silva@fvj.br - CPF: 056.418.443-81@fvj.br - CPF: 056.418.443-81
    
Veia hepáticaVeia hepática
direitadireita Veia hepática médiaVeia hepática média
Veia hepática esquerdaVeia hepática esquerda
Ducto hepáticoDucto hepático
Veia cava inferiorVeia cava inferior
Artéria hepáticaArtéria hepática
Veia portaVeia porta
DuctoDucto
císticocístico
DuctoDucto
colédococolédoco
VesículaVesícula
biliarbiliar
Fissura UmbilicalFissura Umbilical
I = Lobo CaudadoI = Lobo Caudado
II e III = II e III = Lobo EsquerdoLobo Esquerdo
IV = Porção lateral do setor IV = Porção lateral do setor medialmedial
V, VI, VII e VIII = Lobo DireitoV, VI, VII e VIII = Lobo Direito
O fígado é o segundo maior órgão do corpoO fígado é o segundo maior órgão do corpo
humano, e possui funções glandulareshumano, e possui funções glandulares
exócrinas e endócrinas, sendo elas:exócrinas e endócrinas, sendo elas:
Exócrina = enviam substâncias para oExócrina = enviam substâncias para o
intestino delgado.intestino delgado.
Endócrina = enviam hormônios para aEndócrina = enviam hormônios para a
corrente sanguínea.corrente sanguínea.
Metaboliza, conjuga e excreta Metaboliza, conjuga e excreta substâncias;substâncias;
Realiza a produção de algumas proteínas;Realiza a produção de algumas proteínas;
Regulação do metabolismo;Regulação do metabolismo;
Armazenamento de substâncias;Armazenamento de substâncias;
Função endócrina;Função endócrina;
Função imunológica;Função imunológica;
Formação e secreção da bile.Formação e secreção da bile.
Endógenas (ex: bilirrubina) e exógenas (ex: drogas)Endógenas (ex: bilirrubina) e exógenas (ex: drogas)
Ex: albumina, lipoproteínas, fatores de Ex: albumina, lipoproteínas, fatores de coagulação.coagulação.
Ex: carboidratos, lipídios, proteínas.Ex: carboidratos, lipídios, proteínas.
Ex: vitamina A, D, E, K, ferro, Ex: vitamina A, D, E, K, ferro, ácido fólico, etc.ácido fólico, etc.
Ex: ativação da vitamina D, T4, T3, IGF-1, etc.Ex: ativação da vitamina D, T4, T3, IGF-1, etc.
Filtra a circulação sistêmica - bactéria e Filtra a circulação sistêmica - bactéria e hemácias.hemácias.
A bile realiza a emulsificação da gordura,A bile realiza a emulsificação da gordura,
Hepatócitos são as células do fígado queHepatócitos são as células do fígado que
realizam as suas funções e estão realizam as suas funções e estão organizadosorganizados
nos lobos hepáticos.nos lobos hepáticos.
Há a ramificação dos vasos sanguíneos Há a ramificação dos vasos sanguíneos nosnos
lobos para que os lobos para que os mesmos troquem substânciasmesmos troquem substâncias
com os hepatócitos.com os hepatócitos.
A bile é um suco digestivo repleto de saisA bile é um suco digestivo repleto de sais
biliares, colesterol e bilirrubina- está última ébiliares, colesterol e bilirrubina- está última é
derivada da degradação da hemoglobina,derivada da degradação da hemoglobina,
dando a cor esverdeada a bile.dando a cor esverdeada a bile.
Após a fabricação dessa substância, o fígado Após a fabricação dessa substância, o fígado aa
envia para a vesícula biliar, onde seráenvia para a vesícula biliar, onde será
armazenada. Sua liberação ocorre em conjuntoarmazenada. Sua liberação ocorre em conjunto
com o suco pancreático, indo em direção aocom o suco pancreático, indo em direção ao
intestino delgado.intestino delgado.
Ocorre quando o fígado

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