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Página 1 - DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 - Prof. Rodrigo Octavio Fernandes DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 CONTRATOS A PRAZO 1) CONTRATO DETERMINADO DA CLT - 443 - sujeito a efeito futuro e certo = termo Casos - § 2° - O contrato por prazo determinado SÓ SERÁ VÁLIDO EM SE TRATANDO: a) de sv cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo (obra, safra); b) de atividades empresariais de caráter transitório (simpósios, conferências, torneio esportivo); c) de contrato de experiência (este tem regras próprias). Regras gerais para o contrato a termo (letras a e b): a) prazo máximo: 02 anos (CLT 445); b) prorrogação: uma vez (CLT 451) dentro dos 02 anos; c) novo contrato: (CLT 452) – carência - só após 06 meses. 2) CONTRATO DE EXPERIÊNCIA - CT autônomo; pz máximo: 90 dias; prorrogação: 1 vez (dentro dos 90 dias); novo contrato: regra = não (já experimentou) => exceção: nova função. 3) CONTRATO DE APRENDIZAGEM – Leis 11.180/05 e 11.788/08 – Arts. 428 a 433 CLT - CT especial, por escrito (anotação na CTPS, matrícula e frequência na escola, caso não tenha concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional) - Com maiores de 14 e menores de 24 anos; de no máximo 2 anos (acaba no termo ou quando o apz completa 24 anos - não se aplica ao PCD -> nem a idade nem o pz) - Direito ao sal. mín. hora e trabalho de no max 6 hs diárias sem prorrogação ou compensação (quem já completou o ensino fundamental –> 8 hs). SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CT (471 e segs. CLT) . conceito: sustação temporária dos efeitos do CT, unilateralmente (interrupção – o e não trabalha e o E paga $) ou bilateralmente (suspensão – o e não trabalha e o E não paga $). . efeitos no contrato de trabalho: 1. invalidade da resilição unilateral do contrato por ato do E; 2. manutenção das obrigações negativas (482 e 483 CLT); 3. “pedido” de demissão – liberdade do trabalhador – direito potestativo do e; 4. contratos a termo – 472, § 2° CLT - acabam no termo - exceção: S. 378, III e 244, III. 5. Na suspensão do CT por auxílio doença ou aposentadoria por invalidez, assegura-se o direito à permanência do plano de saúde fornecido, gratuitamente, pelo E (S. 440, TST). PRINCIPAIS CASOS DE SUSPENSÃO 1. afastamento previdenciário por motivo de doença a partir do 16° dia (476 CLT e 59, Lei 8.213/91) -os primeiros 15 dias são interrupção do CT e o E é quem paga. A partir daí o e entra em benefício e fica com o CT suspenso até seu retorno (não conta tp de sv para o e). 2. afastamento previdenciário por motivo de acidente de trabalho a partir do 16° dia = doença ocupacional (476 CLT , Lei 8.213/91, 59 e 61, 4°, p.u. CLT, 15, § 5°, Lei 8036/90) -causas legais de acidente do trabalho e doença profissional – art. 19 a 21 da Lei 8.213/91 -suspensão atípica – conta tp de sv e o E continua depositando o FGTS do e (S. 46 TST – as faltas decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para efeito de férias e 13º) 3. aposentadoria por invalidez) (475 e §1° CLT , S. 160 TST , Lei 8.213/91, art. 42) -quando cessa (a qualquer momento), o e retorna ao sv (não são 5 anos para transformar em permanente (depende de laudo do INSS) - razoabilidade 4. Greve (7°, Lei 7783/89) - os dias parados são suspensão do CT, salvo acordo coletivo em contrário 5. licença maternidade (7°, XVIII CF, 392 CLT e 71, Lei 8.213/91) - O E paga o salário maternidade e desconta do valor da contribuição a ser recolhida ao INSS. O INSS paga o SM da doméstica, da contribuinte individual e da trabalhadora avulsa. - Os 120 dias podem ser ampliados de 2 semanas antes e depois da LM por prescrição médica. - Embora não pague o SM, o E continua depositando o FGTS da empregada afastada em LM. PRINCIPAIS CASOS DE INTERRUPÇÃO Página 2 - DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 - Prof. Rodrigo Octavio Fernandes 1. encargos públicos específicos - jurado - 441, CPP, testemunha - 822 CLT, parte - 473, VIII CLT 2. auxílio-doença e auxílio-doença acidentário - nos primeiros 15 dias 3. falecimento- 473, I CLT (cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou dependente declarado -> 2 dias) - professores – 320, § 3° CLT – (cônjuge, pai, mãe, filho -> 9 dias) 4. casamento - 473, II CLT - (3 dias) - professores – 320, § 3° CLT – (9 dias) 5. descansos remunerados - férias, repouso semanal, feriados etc. 6. licença-paternidade - 7°, XIX CRFB c/c 10, § 1° ADCT por 5 (cinco) dias consecutivos, em caso de nascimento de filho, de adoção ou de guarda compartilhada; (Redação - Lei nº 14.457, de 2022) 7. doação voluntária de sangue - 473, IV CLT (1 dia a cada 12 meses – comprovante) 8. pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa ou companheira em até 6 consultas médicas, ou em exames complementares, durante o período de gravidez; (Redação - Lei nº 14.457, 2022) 9. por 1 dia por ano, para acompanhar filho de até 6 anos, em consulta médica 10. até 3 dias, em cada 12 meses de trabalho, no caso de exames preventivos de câncer ESTABILIDADE 1.1. Dirigente sindical – art. 543 CLT e art. 8°, VIII CRFB – estabilidade: do registro da candidatura até 1 ano após término do mandato (3 anos – art 522) - no curso do aviso prévio – não gera estabilidade – S. 369, V TST (provocada) - dispensa: falta grave com inquérito judicial – art. 543, § 3° CLT (S. 379 TST) - Membros do concelho fiscal do sindicato não gozam desta estabilidade - sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato - OJ 365 da SDI-1 do TST 1.2. Acidente do trabalho – 118, Lei 8213/91 - cabimento: acidente do trabalho + doença profissional – arts. 20 e 21 da Lei 8213 - prazo de estabilidade: 12 meses após a cessação de auxílio-doença acidentário (1 ano após a alta) - gozo de auxílio-doença é necessário – S. 378, II TST - não há necessidade de inquérito, mas tem que enquadrar em alguma hipótese do 482 CLT - S. 378, III, O empregado com CT por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/1991. 1.3. CIPA - (a partir do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato) - só representantes dos empregados – art. 165 e art. 10, II, ”a” ADCT (Ñ para o presidente, pois é indicado pelo empregador) - Prazo: mandato de 1 ano, permitida uma reeleição - § 3°, art. 164 (ver §§ 4° e 5°) - Suplentes tem estabilidade – Súmula 339, I TST e Sum 676 STF 1.4. Gestante - 10, II, “b” ADCT (para a empregada gestante - para a doméstica, só com a Lei 11.324/06 - prazo: confirmação da gravidez até cinco meses após o parto) - mãe adotante = tem lic-matern e tem estabilidade (392-A, P. único, CLT) - aplica-se ao empregado adotante a partir do momento em que tenha obtido a guarda provisória para fins de adoção. - S. 244, I TST – independe de comunicação – é objetivo – está grávida, é estável - durante o aviso prévio – goza de estabilidade – Lei 12.812/13 incluiu o art. 391-A, CLT - S. 244, III TST - A empregada submetida a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego. SALÁRIO E REMUNERAÇÃO DISTINÇÃO: remuneração = salário + verbas pagas por terceiros (GORJETAS -> próprias (espontâneas) x impróprias (nota de sv) efeitos iguais) - S. 354 TST – NÃO SÃO BASE DE CÁLCULO PARA O AP, AN, HE, RSR. PAGAMENTO – ATÉ O 5º DIA ÚTIL DO MÊS SEGUINTE (É A REGRA) – NO MÍNIMO 30% EM PECÚNIA (Conv. 95 OIT - moeda corrente do país, cheque ou depósito em c/c) x O RESTO PODE SER EM UTILIDADES - a utilidade pode ou não ser salário (quando for salário, recebe a denominação de salário in natura) - Benefícios que não têm natureza salarial por força de norma jurídica (tendência) - Rol de utilidades do 458 p.2º = sem natureza salarial (ferramentas, uniformes, auxíliotransporte, educação/ensino, plano de saúde/odontológico, previdência privada) - PAT (Lei 6321/76, art. 3° + OJ 133/1) X vale refeição, vale alimentação, cupons, cheques, cartões eletrônicos de refeição ou alimentação -> são salário. Obs 1: Vedação legal: bebidas alcoólicas e drogas nocivas – art. 458 CLT e S. 367, II (cigarro). https://www.migalhas.com.br/quentes/280507/membro-de-conselho-fiscal-de-sindicato-nao-tem-estabilidade-provisoria Página 3 - DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 - Prof. Rodrigo Octavio Fernandes Obs 2: Habitação, energia elétrica e veículo, qdo indispensáveis ao sv, não são salário, mesmo que usados pelo e nos fins de semana e em atv particulares (S. 367, I TST – muito importante). Obs 3: Limites –Urbano: art. 458, § 3° CLT – 20% alimentação ; 25% moradia (do salário contratual) - Rural: rol taxativo – art 9º, lei 5889/73 e sobre salário mínimo - 20% moradia; 25% alimentação. MORFOLOGIA DA REMUNERAÇÃO 1) Salário básico- contraprestação salarial fixa principal (onde reflete todo o resto). - admite comissionista puro (observar o sal mínimo) X comissionista misto 2) Abono- antecipações pecuniárias para futura compensação (integra salário básico) 3) Gratificações- pagas por uma circunstância GERAL, considerada relevante pelo E ou por norma jurídica - décimo terceiro – GRATIFICAÇÃO TÍPICA (fato legal: compras de Natal) – (art. 7° VIII CRFB) - base de cálculo – remuneração (a S. 354 não menciona o 13º salário) - duas parcelas: primeira – entre fev e nov (metade do sal. recebido no mês anterior) ou nas férias se o e fizer o requerimento em janeiro X segunda – até 20/dez, compensando o adiantamento. 4) Adicionais - trabalho em circunstâncias mais gravosas + tem natureza salarial (plus para contraprestacionar o sv mais gravoso) + salário condicionado (acabou a condição, o adicional é retirado) * Principais adicionais: a) insalubridade – art. 7°, XXIII CRFB - conceito: art. 189 CLT – trabalho que exponha o e a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho. - fixação dos agentes insalubres pelo Ministério do Trabalho por NR - art . 190 – é o órgão competente - S. 248 TST – mudança, reclassificação de agente nocivo (não há direito adquirido) - eliminação -Art. 194 - O direito do e ao adic. de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde - S. 289 TST (o E deve fiscalizar o uso dos epis para eliminação). - valor e base de cálculo – Art. 192 – Insalubridade - adicional respectivamente de 40% (grau máximo), 20% (médio) e 10% (mínimo) sobre o salário-mínimo. b) periculosidade - conceito - Art . 193 - São consideradas atividades perigosas àquelas que impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. - adicional e base de cálculo - art. 193, § 1º- O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário base (exceção: S. 191 TST - eletricitários, incide sobre o conjunto total de parcelas salariais = gama salarial) - eliminação e perícia - Art . 194 e 195 = insalubridade. - proibição de recebimento simultâneo de periculosidade + insalubridade art. 193, § 2º CLT. c) transferência(469, p.1º, 2º e 3º, CLT) - possibilidades: 1- com a concordância do empregado – interesse obreiro (desejo do e) – sem fraude 2- sem a concordância do empregado(o e é obrigado a aceitar) - por extinção do estabelecimento, cargo de confiança + cláusula explícita + implícita (p.1, 2ª parte). – adicional de 25% sobre todo o salário do e enquanto durar) – só na transferência provisória (OJ 113 SDI-I X na transf. definitiva não é devido o adicional + necessidade do sv tem que existir sempre, se não a transferência é abusiva (S. 43 - desvio de finalidade – possibilidade de recusa do e – 659, IX) REMOÇÃO - mudança do local de trabalho sem mudança de residência do e (Niterói para São Gonçalo) – isso pode, basta que o E pague a diferença do VT. X TRANSFERÊNCIA - art. 469 CLT - mudança do local de trabalho com mudança de residência do e – é necessária a mudança do e. d) noturno e horas extras– quando dermos duração do trabalho (jornada). 5) Diárias e Ajuda de custo – 457, § 2° não serão salário – caráter meramente indenizatório 6) Prêmios - (457, § 4º) - liberalidades concedidas pelo E em forma de bens, svs ou $ a e ou a grupo de edos, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado em suas atividades (ñ integra o sal). 7) Participação nos lucros e resultados - art. 7o, XI CRFB; Lei 10.101/00 - até CRFB/88: era salário X depois da CRFB/88 – sem natu. sal. - a lei define estipulação em negociação coletiva (CCT e ACT) ou comissão integrada por representante do sindicato (se não seguir o formalismo = vira salário) – o pagamento de PLR deve observar periodicidade mínima de 6 meses – se desrespeitar => natureza salarial! PROTEÇÃO AO SALÁRIO - Integralidade ou intangibilidade – 7°, X CRFB - regra: vedação de descontos - art. 462 CLT - exceções: Página 4 - DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 - Prof. Rodrigo Octavio Fernandes a) prejuízos por dolo do e (mesmo sem pacto) X prejuízos por culpa, só se previamente pactuado (CT) b) por lei ou decisão judicial – ex: INSS, IR, pensão alimentícia etc. c) por normas coletivas – contribuições sindicais só para associados – S. 666 STF e PN 119 d) por acordo entre as partes – S. 342 (a coação não é presumida – depende de prova) DURAÇÃO DO TRABALHO 1. JORNADA - lapso temporal diário em que o e se coloca à disposição do E em virtude do CT. a) normas de ordem pública: normas de duração do trabalho são irrenunciáveis – NOVO Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de HE, em nr não excedente de 2, por acordo individual, CCT e ACT. § 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% superior à da hora normal. b) compensação - art. 7º, XIII CF + NOVO 59, p.2 = por dia: 10 hs + compensação completa: em 1 ano (A REGRA É FAZER BANCO DE HS POR CCT OU ACT) X EXCEÇÕES - § 5º O banco de hs de que trata o § 2º deste art. poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 MESES. § 6º É lícito o regime de compensação de hs estabelecido por ACORDO INDIVIDUAL, TÁCITO OU ESCRITO, para a compensação NO MESMO MÊS. - para e menores– 413, I e p. ú. e 384 – requisitos:- só por negociação coletiva (para o menor não vale o acordo escrito entre e e E) + só pode compensação semanal (muda o parâmetro) c) controle de jornada – 74, § 2° – E com + de 20 e (em cada estabelecimento) = obrigatório o controle manual, eletrônico ou mecânico (cartão) - MP 881/19 -> Lei 13.874/19 (Liberd. econômica). d) empregados excluídos (62, CLT) - gerente com encargos de gestão + 40%, e externo incompatível com a fixação de horário (e vendedor) + os empregados em regime de teletrabalho e) 58, p. 1º + S. 366 - Não serão computadas como jornada extra as variações de horário do registro de ponto não excedentes de 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários. f) S. 444, TST X NOVO 59-A - Em exceção ao art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de CCT ou ACT, estabelecer horário de trabalho de 12 X 36, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. § 1o A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos devidos pelo RSR e pelo descanso em feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver. § 2o (EXCEÇÃO da EXCEÇÃO) É facultado às entidades atuantes no SETOR DE SAÚDE estabelecer, por meio de ACORDO INDIVIDUAL ESCRITO, CCT ou ACT, horário de trabalho de 12 X 36, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. g) empregado a tempo parcial – NOVO Art. 58-A. Considera-se trabalhoem regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 hs semanais, sem a possibilidade de hs suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 hs semanais, com a possibilidade de até 6 hs suplementares semanais. § 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tp parcial será feita mediante opção manifestada perante a E, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. § 3º As hs suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora normal. § 4º Na hipótese de o CT em regime de tp parcial ser estabelecido em número inferior a 26 hs semanais, as hs suplementares a este quantitativo serão consideradas hs extras para fins do pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a 6 hs suplementares semanais. § 5º As hs suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam. h) figuras especiais: - sobreaviso – 244, § 2º CLT (em casa - máx de 24 h e remunerado = 1/3 do salário normal) - prontidão – 244, º§ 3º CLT (na E - máx de 12 h e remunerado = 2/3 do salário normal) - reserva – lei 7.183/84 – aeronautas – (no aeroporto - máx de 6 h + salarial normal) 2. TRABALHO NOTURNO - urbano– 73, § 2° (22h-5h) X rural– Lei 5889/73, art. 7° (21-5 na lavoura e 20-4 na pecuária) - ADICIONAL - art. 7°, IX CF – remun. do trab. noturno superior a do diurno (+ gravoso) - urbano - art. 73 – 20% X rural– Lei 5889/73, art. 7°, p.u. – 25% - REDUÇÃO DA HORA NOTURNA (OJ 127) - urbano – 52 min e 30 seg valem 1 hora (hora noturna reduzida) – 7 h not = 8 h diu X rural– não têm redução da hora noturna - HORÁRIO MISTO – art. 73, § 4° da CLT - diurno -> noturno (normal – paga h diu simples e not com o adicional) - noturno -> diurno – prorrogação - § 5°, art. 73 CLT – S. 60, II TST. 3. INTERVALOS INTRAJORNADA - urbano – art. 71, p.1º CLT – trabalho > 4 h e < 6 h = 15 min, não remunerado - urbano – art. 71 CLT – trabalho > 6 h = 1 h < 2h - rural – art. 5°, Lei 5889/73 – intervalo segundo os costumes da região > 6 horas - Intervalos espontâneos – S. 118 TST – liberalidade – tp a disp do E – remunerados - Art. 396. Para amamentar o filho, até que este complete 6 meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 descansos especiais, de meia hora. § 1º Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. § 2º Os horários dos descansos previstos neste art. deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o E. Página 5 - DIREITO DO TRABALHO – AURA – ARA0574 - Prof. Rodrigo Octavio Fernandes 4. INTERVALOS INTERJORNADA (66 CLT) = não remunerado = 11 hs 5. RSR - 7º, XV, CRFB/88 - determina o RSR ‘preferencialmente’ aos domingos (Lei 605/49 - art. 9º - o trabalho nos feriados é equiparado ao RSR) - S.146, TST – DESRESPEITO = PAGA EM DOBRO. 6. FÉRIAS - período aquisitivo – 12 meses -> período concessivo – 12 meses . época da fixação – CABE AO EMPREGADOR (art. 136) – exceções: 136, p.2° - menor estudante com férias escolares (absoluto) e 136, p.1° - empregados da mesma família desde que sem prejuízo ao empregador (relativo) . concessão de uma única vez (art. 134) – exceções: - partição de férias – NOVO 134, § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um - NOVO 134, § 3º - É vedado o início das férias no período de 2 dias que antecede feriado ou dia de RSR . comunicação com 30 dias de antecedência por escrito, mediante recibo (135 CLT) . art. 137 e parágrafos da CLT – não observância do período concessivo: - pagamento em dobro . férias concedidas parte dentro do período concessivo e parte fora – S. 81 . base de cálculo: remuneração (com gorjeta) + acréscimo do terço constitucional . pg até 2 dias antes do início férias (se ñ pg neste pz, pg em dobro – S. 450 – 05/2014) . dobra após período concessivo – terço constitucional também – S. 328 c/c S. 450. . abono pecuniário (143 CLT) = venda pelo e de até 1/3 das suas férias - prazo para requerimento (143, p.1°) - e requer até 15 dias do término do período aquisitivo . férias coletivas (139 CLT) – ex. firma dedicada a atividades forenses, produção de suco de fruta (época da fruta), atividades esportivas, educacionais, etc - comunicação (139, p.2°) – ao Min Trab com antecedência mínima de 15 dias - possibilidade de partição: dois períodos de no mínimo 10 dias cada (139, p.1°). EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - EXTINÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 1. RESILIÇÃO BILATERAL - NOVO 484-A. O CT poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I – por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036/90; (20 % do FGTS) II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º A extinção do contrato prevista neste art. permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20, Lei 8.036/90, limitada até 80% do valor dos depósitos. § 2º A extinção do contrato prevista neste artigo não autoriza o seguro-desemprego. 2. RESILIÇÃO UNILATERAL – art. 7°, I CF e art. 10 ADCT (ônus da multa de 40% do FGTS) - pelo empregador - “dispensa imotivada” ou “dispensa sem justa causa” - verbas - saldo de sal; - 13º proporcional; - férias vencidas e proporcionais (+ 1/3); - AP; - saque do FGTS; - multa de 40% do FGTS; - guias do seg desemprego. - limites: estabilidade; suspensão ou interrupção (impedem a disp s/ j. causa) - pelo empregado - “pedido de demissão” - verbas - saldo de sal; - 13º proporcional (S. 157); - férias vencidas e proporcionais (S. 171 e 261) (+1/3); - AP (vai depender). 3. RESOLUÇÃO PELO EMPREGADOR (justa causa) = 482, clt - (tipos legais de justa causa) - VERBAS - saldo de sal + férias vencidas sem as proporcionais (S. 171) (+1/3) - não recebe 13º prop, AP, FGTS e 40%, seg desemprego 4. RESOLUÇÃO PELO EMPREGADO = 483, clt - (dispensa indireta ou rescisão indireta) - requisitos da falta: gravidade e proporcionalidade. - verbas = s.j/causa: saldo de sal, férias vencidas e proporcionais (ambas com 1/3), 13º proporcional, FGTS, 40% FGTS, seg desemprego e AP (aviso prévio devido – 487, § 4° CLT). 5. CULPA RECÍPROCA (faltas tanto do patrão quanto do e) - art. 484 CLT - proporcionalidade (da falta de um com a do outro) + concomitância - verbas – S.14 TST (metade do: AP, 13° prop, férias prop e 20% do FGTS) – 484, parte final