Biologia 2

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Biotecnologia na produção de alimentos
Biotecnologia
2o bimestre − Aula 10
Ensino Médio
2024_EM_V1
Biotecnologia na produção de alimentos.
Selecionar e sistematizar as aplicações de processos biotecnológicos na produção de alimentos.
Conteúdo
Objetivo
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(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Assistam ao vídeo “CGMs (comida geneticamente modificada) são boas ou más? Engenharia Genética e a nossa comida”, do canal Kurzgesagt – In a Nutshell, até a minutagem 1'36".
https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=nvcOVc4LgyM5UNpN 
Ative as legendas em Português (Brasil)
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Para começar
Trabalhar materiais em inglês nas aulas de Ciências da Natureza pode trazer diversos benefícios para vocês, estudantes, como:
Expansão do vocabulário: Ao utilizar materiais em inglês, vocês têm a oportunidade de aprender e se familiarizar com o vocabulário específico da área de Ciências da Natureza em um contexto autêntico.
Preparação para o mundo: Em um mundo cada vez mais globalizado, a habilidade de compreender e se comunicar em inglês é essencial. Trabalhar materiais em inglês nas aulas é uma forma de se preparar para lidar com informações e colaborar em um contexto internacional.
Mas o vídeo está em inglês! 
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https://gifer.com/pt/29tn 
https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-do-conceito-de-idiomas_40468781.htm#fromView=search&page=2&position=13&uuid=63d814be-a516-4c61-9f75-5f5d37db216a 
Professor, ao integrar materiais em inglês nas aulas de Ciências da Natureza, os educadores podem enriquecer a experiência de aprendizado dos alunos, promovendo uma abordagem mais abrangente e alinhada com as demandas do mundo contemporâneo. Além disso, dentro do conceito Science, Technology, Engineering, Arts, and Mathematics (STEAM ), a integração do inglês nas aulas de Ciências é fundamental por diversos motivos:
Acesso a recursos e informações: O inglês é amplamente utilizado como língua franca na comunicação científica e tecnológica. Ao dominar o idioma, os alunos têm acesso a uma vasta gama de recursos, como artigos, pesquisas e materiais educacionais, que podem enriquecer seu aprendizado em Ciências.
Compreensão de conceitos complexos: Muitos termos e conceitos científicos são originalmente em inglês. Portanto, trabalhar o idioma nas aulas de Ciências ajuda os alunos a compreender de forma mais profunda e precisa os conteúdos abordados, facilitando a assimilação de conceitos complexos.
Preparação para carreiras internacionais: Em um mundo globalizado, profissionais da área de Ciências frequentemente precisam se comunicar e colaborar com colegas de diferentes países. O domínio do inglês desde cedo prepara os alunos para futuras oportunidades de carreira em um contexto internacional.
Desenvolvimento de habilidades interdisciplinares: A integração do inglês nas aulas de Ciências promove a interdisciplinaridade, incentivando os alunos a conectar conhecimentos de diferentes áreas e a desenvolver habilidades de comunicação e colaboração essenciais para o trabalho em equipe.
Dessa maneira, ao trabalhar o inglês nas aulas de Ciências em um contexto do STEAM, os educadores podem proporcionar aos alunos uma formação mais abrangente e alinhada com as demandas do mundo contemporâneo, preparando-os para enfrentar desafios e oportunidades em um ambiente globalizado e interconectado.
“Os OGM são uma das áreas mais controversas da ciência. A engenharia genética é utilizada em muitos campos, mas embora aplicações médicas como a insulina geneticamente modificada sejam amplamente aceitas, o debate aquece quando se trata de alimentação e agricultura.”
Se os humanos têm mudado genes há milênios, o que torna os organismos geneticamente modificados tão diferentes?
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Para começar
Vamos dar continuidade ao vídeo “CGMs (comida geneticamente modificada) são boas ou más? Engenharia Genética e a nossa comida” até a minutagem 2'45". 
https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=AkkNMY1MXKJkRyXl&t=96 
OGM são ruins?
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Para começar
Fluxo gênico: refere-se à transferência de genes de uma população para outra, seja da mesma espécie ou entre espécies diferentes, mediante a reprodução sexual ou assexuada.
No contexto dos OGM, o fluxo gênico é frequentemente citado como uma preocupação porque pode ele resultar na contaminação genética, com genes modificados, de culturas não modificadas, introduzindo características indesejadas no pool genético natural.
Oposições aos OGM
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Foco no conteúdo
Riscos para a biodiversidade: A contaminação genética pode representar um risco para a diversidade genética das culturas tradicionais e das espécies selvagens relacionadas. Isso pode afetar a adaptação das populações naturais a mudanças ambientais e ameaçar a sobrevivência de variedades locais de plantas.
O fluxo gênico também pode ter consequências socioeconômicas para os agricultores, especialmente aqueles que dependem de variedades tradicionais de culturas para sua subsistência. 
A contaminação genética pode resultar em perda de variedades locais e pressionar os agricultores a adotarem culturas geneticamente modificadas.
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Foco no conteúdo
O fluxo gênico é uma das preocupações fundamentais associadas aos OGM, pois ele pode ter impactos significativos na biodiversidade, na agricultura e no meio ambiente. É um aspecto importante a ser considerado nas discussões sobre a adoção e regulamentação de culturas geneticamente modificadas.
Para minimizar o risco de fluxo gênico, os defensores da regulamentação de OGM pedem geralmente a implementação de medidas de biossegurança, como zonas de isolamento, cultivo em estufas ou áreas geográficas específicas, e estratégias de monitoramento e contenção.
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Foco no conteúdo
Agora, sigamos com o vídeo “CGMs (comida geneticamente modificada) são boas ou más? Engenharia Genética e a nossa comida” até a minutagem 3'20". 
https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=64vJZylHoH3_RbmI&t=166 
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Foco no conteúdo
Os alimentos provenientes de culturas geneticamente modificadas (OGM) são diferentes dos alimentos provenientes de culturas não geneticamente modificadas? A questão tem sido uma preocupação central desde o início do desenvolvimento dessa tecnologia.
Os OGM destinados ao consumo humano passam por extensos testes de segurança e avaliações regulatórias conduzidas por agências governamentais em muitos países.
A Lei nº 11.105/2005 criou o Sistema Nacional de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e estabelece o Ministério da Saúde como um dos Órgãos e Entidades de Registro e Fiscalização (OERF) e, de acordo com o Marco Legal Brasileiro sobre OGM, publicado em 2010, tal função caberá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Foco no conteúdo
Comer plantas OGM não é mais arriscado do que o seu equivalente não OGM. 
Mas... “não acredite apenas na nossa palavra, as fontes desta e de outras afirmações estão na descrição do vídeo”. 
Após mais de trinta anos e milhares de estudos, a ciência tem um parecer:
É importante ter senso crítico e buscar informações confiáveis para se posicionar sobre temas complexos como os OGM.
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Foco no conteúdo
Com o auxílio das imagens (prints do vídeo), comentem o que vocês lembram sobre o Milho Bt.
E as plantas que foram projetadas para serem
tóxicas? Lembram do Milho Bt?
Virem e conversem!
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Na prática
Professor, reforce que "O veneno é na verdade apenas uma questão de perspectivas – ou doses – diferentes. O que é inofensivo para uma espécie pode matar outra".
Sobre o Milho Bt faça uma breve retomada:
Oque é o Milho Bt?
O Milho Bt, também conhecido como milho transgênico resistente a insetos, é um tipo de milho que foi geneticamente modificado para produzir uma proteína inseticida proveniente da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt). Essa proteína é tóxica para alguns insetos específicos, como brocas-de-colmo e lagartas-das-américas, que causam grandes perdas na agricultura.
 
Como ele funciona?
 A bactéria Bt naturalmente produz proteínas que matam insetos. Cientistas identificaram genes específicos dessa bactéria que codificam tais proteínas inseticidas. Esses genes foram então transferidos para o milho por meio da engenharia genética. As plantas de Milho Bt agora produzem as proteínas inseticidas, o que as torna resistentes aos insetos-alvo.
Prossigam com o mesmo vídeo até a minutagem 5'25". 
https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=xLhhJGpcuO500rL5&t=200 
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Foco no conteúdo
“Precisamos mudar a agricultura para um modelo mais sustentável. Os OGM enquanto tecnologia são, na verdade, um aliado e não um inimigo nessa luta, ajudando a salvar e proteger a natureza e a minimizar o nosso impacto no ambiente.”
Como os OGM podem auxiliar na transição para uma agricultura mais sustentável? E quais cuidados devem ser observados para que eles auxiliem nesse processo?
NÃO RESPONDAM!
Essas perguntas podem nortear o projeto de vocês. 
Mas, claro, esta é só uma ideia. Vocês podem pesquisar mais a respeito e irem por outros caminhos.
Caso seu grupo já tenha uma ideia e/ou o projeto já esteja em desenvolvimento, desconsiderem esta sugestão.
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O vídeo traz alguns exemplos positivos e outros delicados. Como a biotecnologia impacta a produção de alimentos?
Finalizem o vídeo, seguindo até a minutagem 8'35".
https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=w-q-GqnH65HWSz5n&t=326 
O que os OGM podem fazer 
de bom?
?
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Foco no conteúdo
Tirando o aspecto de proteção da natureza e de garantia de alimentos para o mundo...
É importante reconhecer que os OGM não são uma solução única para todos os desafios enfrentados pela agricultura sustentável. 
Eles podem ser considerados como parte de uma abordagem ampla e integrada que inclua práticas agrícolas sustentáveis, conservação de recursos naturais e políticas que promovam a equidade e a justiça social no sistema alimentar.
Biotecnologia na produção de alimentos 
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Professor, o aspecto de proteção da natureza e de garantia de alimentos para o mundo em relação aos OGM refere-se à defesa, feita por alguns, de que tais organismos têm o potencial de salvar a agricultura e propiciar segurança alimentar em face de desafios globais, como a crescente demanda por alimentos, mudanças climáticas, escassez de recursos naturais e pragas e doenças agrícolas.
Essa perspectiva sugere que os OGM podem ser uma ferramenta poderosa para enfrentar esses desafios, fornecendo colheitas mais resistentes, nutritivas e adaptáveis, capazes de produzir mais alimentos em menos espaço e sob condições ambientais adversas.
Os defensores desse aspecto “salvacionista” dos OGM argumentam que essa tecnologia pode contribuir significativamente para a segurança alimentar global, aumentando a produção agrícola, reduzindo perdas pós-colheita e melhorando a qualidade e a acessibilidade dos alimentos.
Além disso, eles defendem que os OGM podem desempenhar um papel importante na conservação de recursos naturais, reduzindo a necessidade de desmatamento para a expansão agrícola e minimizando o uso de água, fertilizantes e pesticidas.
No entanto, é importante abordar tais concepções com um olhar crítico e considerar os potenciais benefícios e também os riscos associados a essa tecnologia. É essencial garantir que os OGM sejam desenvolvidos e utilizados de forma responsável, levando em consideração questões éticas, ambientais, sociais e de saúde pública.
Além disso, é essencial que a segurança ambiental e a saúde humana sejam cuidadosamente consideradas na introdução e no uso de OGM, e que haja transparência, monitoramento e regulamentação adequados para garantir que os benefícios potenciais sejam alcançados sem causar danos indesejados ao meio ambiente ou à saúde pública.
Biossegurança
Continua na próxima aula...
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Lembrem-se de manter suas anotações e glossário atualizados, pois eles serão material de apoio para o projeto.
Nesta aula vocês conheceram um pouco sobre o histórico dos OGM. Quais os desafios e oportunidades propiciados pelo uso de OGM e outras tecnologias na produção de alimentos?
Projeto 
Ao final deste bimestre vocês apresentarão um projeto cujas referências são os conhecimentos das aulas do 1º e 2º bimestres. 
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Selecionamos e sistematizamos as aplicações de processos biotecnológicos na produção de alimentos. 
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O que aprendemos hoje?
LEMOV, Doug. Aula Nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2018. Disponível em: https://resumos.mesalva.com/transgenicos-organicos/. Acesso em: 8 mar. 2024.
Imagens e vídeos
Slides 3, 5, 6, 7, 9, 10, 12, 13, 14 e 16 – https://youtu.be/7TmcXYp8xu4?si=VGUETDSZsaUKRRwv (Acesso em: 7 mar. 2024.)
Slide 4  – https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-do-conceito-de-idiomas_40468781.htm#fromView=search&page=2&position=13&uuid=63d814be-a516-4c61-9f75-5f5d37db216a e https://gifer.com/pt/29tn  
Slides 15 e 19  – https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-do-conceito-de-equipe-criativa_10769819.htm#page=2&position=1&from_view=author&uuid=c94f5f65-2401-4b63-b8e5-146ef6aea9e8  
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Referências
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