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Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Elaboração de Manual de Boas Práticas realizado pelas . Discentes: Ana Caroline da Silva Olinto; Bianca Ferreira . Mendes, Eloísa Maria Alves de Freitas e Raíssa Márcia . Dias da Silva. Com fins avaliativos para a constituição da . . nota da P1, na disciplina de Gestão e Empreendedorismo. Ministrada pelo Docente: Rômulo Moreira. Período: 10°. Campina Grande 2023 1 • MISSÃO: Possibilitar um atendimento diferenciado com o intuito de promover o uso racional, por meio de orientações do farmacêutico. Além de dispensar os medicamentos seguindo normas rígidas de qualidade. • Visão: Ser uma Drogaria de referência em atendimento e qualidade para a comunidade. • Valores: Atendimento humanizado, garantia de qualidade e confiança. 2 1 OBJETIVO DO MANUAL Manual de Boas Práticas de Dispensação para Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a assegurar a manutenção da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços por nós prestados nesta drogaria, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usuários. Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 44, de 17/08/2009 da Vigilância Sanitária, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. 3 2 GLOSSÁRIO Dispensação: ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não. Especialidade Farmacêutica: produto oriundo da indústria farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado. Drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais. Responsável Técnico: profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. Produto: substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico. Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Armazenamento/Estocagem: procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e produtos. Registro do produto: ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde, destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime de vigilância sanitária. Número de lote: designação impressa na etiqueta de um medicamento e de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote ou partida a que pertença. Produto descartável: qualquer produto de uso único. Prazo validade do produto: data limite para utilização de um produto. Receita: prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado. 4 3 ESTRUTURA FÍSICA O estabelecimento possui infra-estrutura adequada às atividades desenvolvidas. Possui fácil acesso com áreas separadas para dispensação e aplicação de injetáveis. O piso, paredes e teto são de material liso, resistente, impermeável e de cor clara, local em boas condições de higiene. A drogaria dispõe de iluminação, ventilação natural e artificial, não havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos. Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública e para o consumo, é utilizado bebedouro. O destino das águas servidas é a rede pública de esgotos. Os equipamentos de combate a incêndio estão em local de fácil acesso, dentro do prazo de validade. A empresa realiza semestralmente dedetização/desinsetização, através da empresa legalmente constituída e habilitada, mantendo-se os devidos registros destes procedimentos. É feito recebimento de medicamentos vencidos em um ponto de coleta adequado, posteriormente é coletado por uma empresa específica. O sanitário para uso dos funcionários possui sabão líquido, toalha descartável, lixeira com tampa e pedal e saco plástico coletor e é limpo diariamente com desinfetante e água sanitária. 5 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1 Organograma O quadro organizacional é composto por 01(um) Responsável Legal, 01(um) 01(um) Farmacêutico Responsável Técnica, 02 (dois) Caixas, 04 (quatro) Atendentes. 6 4.2 Responsabilidades e atribuições 4.2.1 São atribuições do responsável legal • Prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento; • Prover as condições necessárias para o cumprimento desta Resolução, assim como das demais normas sanitárias federais, estaduais e municipais vigentes e aplicáveis às farmácias e drogarias; • Assegurar as condições necessárias à promoção do uso racional de medicamentos no estabelecimento; • Prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento. 4.2.2 Farmacêutico – Responsável Técnico É responsável pela supervisão. É inerente a profissional farmacêutica as seguintes atribuições: • Garantir que a qualidade dos procedimentos de dispensação prevaleça sobre quaisquer outros aspectos. • Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade. • Definir o perfil e atribuições de cada função necessária na drogaria. • Gerenciar toda rotina administrativa da empresa. 7 • Gerenciar toda rotina financeira da empresa. • Estar comprometido com atividades de melhoria contínua. • Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança dos serviços prestados na drogaria. • Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente; • Estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição de medicamentos e demais produtos; • Avaliar a prescrição médica; • Assegurar condições adequadas de conservação e dispensação dos produtos; • Manter arquivos, que podem ser informatizados, com a documentação correspondente aos produtos sujeitos a controle especial; • Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a autoridade sanitária local; • Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da drogaria; • Manter atualizada a escrituração; • Manter a guarda dos produtos sujeitos a controle especial de acordo com a legislação específica; • Prestar assistência farmacêutica necessária ao consumidor; 8 • Promover treinamento inicial e contínuo dos funcionários para a adequação da execução de suas atividades. • Prestar ou supervisionar a prestação de serviços farmacêuticos aos usuários. • Informar a autoridade sanitária as suspeitas de reações adversas, queixas técnicas, fraude ou falsificação de medicamentos e demais produtos de interesse á saúde. • Realizar ações de promoção e proteção da saúde, incluindo a promoção de hábitos de vida saudáveis e a promoção do uso racional de medicamentos. • Executar e supervisionar a dispensação, a prestação de outros serviços farmacêuticos e demais atividades realizadas no estabelecimento que dependam da Assistência técnica. • Supervisionar e promover autoinspeções periódicas. 4.2.3 Atendentes e caixas • Devem seguir os procedimentos operacionais padrão, sob supervisão do farmacêutico. • Conferir o produto antes de ser entregue ao cliente. • Manter balcões e estantes limpos. 9 5. FLUXOGRAMA Aquisição: A farmácia adquire produtos dos fornecedores legalmente habilitados, mantendo-se o cadastro com o seguinte documento: Alvará Sanitário de Funcionamento. Recepção: Os medicamentos/produtos chegam diariamente e são conferidas as caixas de transporte (se estão em boas condições e lacradas),se o número de produtos recebidos confere com o da Nota Fiscal. Os produtos devem ser examinados no momento da recepção, para verificar se as embalagens não foram danificadas e se correspondem ao envio. Se tudo conferir, os medicamentos/produtos seguem para a Conferência. Caso haja rejeição por qualquer irregularidade, a mercadoria é devolvida aos fornecedores. Conferência: É realizada por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se observa os seguintes aspectos: se os medicamentos recebidos conferem com os solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de entrega da Distribuidora, se as caixas/embalagens estão em boas condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministério da Saúde, identificação da Distribuidora e integridade dos produtos. Armazenamento/Estocagem: Existem procedimentos a serem observados para que os produtos farmacêuticos não sofram alterações durante seu armazenamento, assegurando que sejam armazenados de modo a diminuir ao máximo os fatores que possam incidir sobre sua qualidade, preservando a eficácia dos mesmos. Os medicamentos/produtos são devidamente armazenados, ou seja, são protegidos da ação direta da luz solar, umidade e alta temperatura. São dispostos em prateleiras de vidro, afastados do chão, sendo que nenhum produto fica em contato direto com chão ou paredes. Dispostos em ordem alfabética e por meio de uma lista é colocado os medicamentos próximo ao vencimento e são expostos para os funcionários da drogaria. O estoque deve ser inspecionado com freqüência, para verificar qualquer degradação visível e o prazo de validade dos produtos. Dispensação (medicamentos em geral): Os produtos são dispensados através de prescrição que é conferida e avaliada pelo responsável técnico que 10 também presta as informações necessárias quando se trata de medicamentos de venda livre, orientando o cliente sobre o uso racional dos medicamentos. Medicamentos vencidos: • Os produtos de venda livre, impróprios para consumo, ficarão acondicionados, no período máximo de 30 dias, após este prazo serão destinados à coleta seletiva de lixo. • São encaminhados à Autoridade Sanitária competente, recolhidos por veículos autorizados. • No caso de medicamentos recolhidos /retirados do mercado por ordem da ANVISA ou do próprio Laboratório, verificamos o produto, o lote específico, estes são retirados imediatamente do local de produtos comercializáveis e separados em uma área própria segregada, até que seja completada a operação, de acordo com as instruções do titular do registro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitárias competentes. • No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados ou falsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária, indicando o nome do produto, fabricante, número de lote(s) e procedência, a fim de que a Autoridade Sanitária tome as providências necessárias. 11 6 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O resíduo de saúde pode ser entendido como produto residual, não utilizável, resultante de procedimentos ou atividades exercidas por profissionais da saúde. Devendo ser descartado de acordo com a classificação Classificação dos resíduos de saúde: A -Resíduo infectante ou biológico B -resíduo químico C-Resíduo rejeito radioativo D-Resíduo comum 12 7 DOCUMENTOS E INSTRUMENTOS Os documentos abaixo relacionados, estão arquivados ordenadamente, à disposição da fiscalização e de quem mais possa interessar. • Original do alvará para funcionamento; • Original do alvará de licença sanitária; • Original do Certificado de Regularidade do exercício em vigência, expedido pelo CRF, em nome do estabelecimento; • Cópia da anuidade do CRF relativa ao exercício em vigência, do estabelecimento e do profissional responsável técnico; • Original do certificado de dedetização e desratização; • Certificado de escrituração digital - Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados; • Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as especificidades de cada estabelecimento; • Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. 13 - 8- POPS Procedimento Operacional Padrão é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma tarefa, denominado como um roteiro padronizado para realizar uma atividade. _______________________________________________________________________ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CLÍNICO FARMACÊUTICO: CÓDIGO - AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL POP- SF - 001 1. OBJETIVO Este procedimento visa estabelecer uma sistemática padrão para o Procedimento de Monitorização da pressão arterial nas farmácias e drogarias; 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se na sala clínica da Farmácia. Ambiente apropriado com a devida privacidade. 3. DEFINIÇÕES Para a medição de parâmetros fisiológicos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação, cadastro, exceto se forem legalmente dispensados. As técnicas e metodologias utilizadas, parâmetros de interpretação de resultados e referências bibliográficas. 4. SIGLAS POP - Procedimento Operacional Padrão 5. RESPONSABILIDADES NA EXECUÇÃO DOS POP’s É de responsabilidade do farmacêutico fazer a monitorização da pressão, assim como orientar o cliente em relação ao resultado, seu controle e cuidados necessários. 6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO A aferição da pressão arterial é realizada em sala específica para este serviço, pelo farmacêutico ou sob sua supervisão, utilizando-se um esfigmomanômetro e estetoscópio. 14 O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece. Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente (semestralmente). Procedimento para verificação da pressão arterial 1. Colocar o indivíduo em local calmo, com a bexiga esvaziada e com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso; 2. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida; 3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%; 4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a; 5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio; 6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; 7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de novo; 8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; 09. Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada; 10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por alguns segundo; 11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff); 12. Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; 13. Registrar valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. 14. Retirar o aparelho do braço do cliente e guardá-lo cuidadosamente a fim de evitar danos e prejuízos. ________________________________________________________________________ 15 CÓDIGO- Manutenção das condições higiênicas e sanitárias adequadas a cada ambiente: POP- FF 002 - LIMPEZA DA FARMÁCIA 1. OBJETIVO Estabelecer o procedimento de limpeza das farmácias e drogarias. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se nas farmácias e drogarias. 3. DEFINIÇÕES Não se aplica. 4. SIGLAS POP Procedimento Operacional Padrão PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. 5. RESPONSABILIDADES NA EXECUÇÃO DOS POPs É de responsabilidade de todos os funcionários executarem a limpeza descrita neste POP e a sua conservação. 6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 6.1 Limpeza diária das áreas, exceto banheiro, antes do expediente. 6.1.1 Deve-se começar a limpeza pela última parte das instalações da farmácia e avançar para o início. 6.1.2 Realizar o procedimento de limpeza na seguinte ordem: teto, parede, equipamentos, balcão e piso, fazendo os movimentos na superfície de cima para baixo, prevenindo assim que ocorra a contaminação nas áreas já limpas. 6.1.3 Verificar no teto e nos cantos das paredes a presença de teias de aranha. Caso ocorra, retirá-las com o auxílio de um pano de limpeza. 6.1.4 Varrer o piso com vassoura de pêlo. 6.1.5 Passar na parede um pano umedecido em detergente. 6.1.6 Passar nos vidros, limpador de vidro ou álcool comercial. 6.1.7 Passar nos equipamentos, balcões e mobiliários, pano umedecido em solução de 16 detergente ou sabão líquido. 6.1.8 Para limpeza do piso, utilizar 2 (dois) baldes de cores diferentes, um para solução de detergente e o outro para água limpa. 6.1.9 Mergulhar o esfregão na solução de detergente, retirar o excesso e passar no piso, começando do final para a entrada da Farmácia. 6.1.10 Mergulhar o esfregão na água limpa, enxaguar, torcer e passar no piso, começando do final para a entrada da farmácia, passando o esfregão no mesmo sentido. 6.1.11 Deixar secar as superfícies ao ar. 6.1.12 Lavar o esfregão após o uso, em solução de detergente e enxaguar em água limpa. 6.1.13 Trocar o esfregão quinzenalmente. 6.1.14 Recolher o lixo de todas as lixeiras e repondo saco plástico nas mesmas. 6.1.15 Após a limpeza das áreas, repor: toalha de papel e sabonete líquido. 6.2. LIMPEZA DIÁRIA DAS ÁREAS APÓS O EXPEDIENTE 6.2.1 Esvaziar as lixeiras e repondo saco plástico nas mesmas. 6.2.2 Varrer o chão com vassoura de pêlo. 6.2.3 Com o auxílio de um esfregão, passar desinfetante no piso, começando do final para entrada da farmácia no mesmo sentido. 6.2.4 Deixar secar as superfícies ao ar. 6.2.5 Lavar o esfregão. 6.3. LIMPEZA DIÁRIA DOS BANHEIROS 6.3.1 Varrer o chão com vassoura de piaçava. 6.3.2 Lavar as paredes, pia, vaso sanitário, e chão com detergente ou saponáceo líquido e água sanitária. 6.3.3 Passar pano umedecido em desinfetante na pia e adicionar desinfetante no vaso sanitário. 6.4. LIMPEZA QUINZENAL DAS ÁREAS, EXCETO BANHEIROS, ANTES DO EXPEDIENTE 6.4.1 Varrer o chão com vassoura de pêlo. 17 6.4.2 Limpar paredes, equipamentos e mobiliários com pano umedecido em solução de detergente. 6.4.3 Lavar o chão com água sanitária e solução de detergente. 6.4.4 Desinfetar os ralos. 6.4.5 Descongelar a geladeira e limpar com pano umedecido em detergente. 6.4.6 Limpar os vidros, janelas e aparelhos de iluminação. 6.5. DESCARTE DE MATERIAL 6.5.1 Descartar as embalagens dos produtos de limpeza após seu término, e o lixo recolhido, seguindo o PGRSS. ________________________________________________________________________ CÓDIGO - DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS: POP- FF 003 DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTO AO CONSUMIDOR 1. OBJETIVO Orientação devida quanto às boas práticas de dispensação de medicamentos, garantindo ao usuário um atendimento ideal, isento de não conformidade assegurado pela correta dispensação. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se à área de dispensação de medicamentos de todas as unidades de farmácias e drogarias. 3. DEFINIÇÕES 3.1 Cupom fiscal: Pedaço de cartão ou de papel impresso por equipamento habilitado junto à Secretaria Estadual de Fazenda, que dá ao seu possuidor direito de aquisição do medicamento. 3.2 Dispensação: Ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não. 3.3 Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 3.4 Prazo de Validade: Data limite para utilização de um produto. 3.5 Receita 18 Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado. 4. SIGLAS POP - Procedimento Operacional Padrão ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária CID - Código Internacional de Doenças 5. RESPONSABILIDADES NA EXECUÇÃO DOS POPs É de responsabilidade do Atendente de Farmácia, do Gerente e do Farmacêutico o correto cumprimento deste POP. 6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 6.1 A dispensação de medicamentos só deve ser feita mediante apresentação de receita médica. 6.2 A receita que não apresentar concentração e/ou posologia, do medicamento prescrito, não deve ser dispensada. Com isto, deve-se orientar o usuário, que o mesmo, deverá retornar ao médico para uma nova avaliação e/ou troca da prescrição. Obs: Quando o medicamento apresentar apenas uma concentração, este pode ser dispensado. 6.3 Só deve ser dispensada a prescrição sem rasura e/ou emenda e com a identificação do profissional prescritor, com número de registro no respectivo conselho regional e assinatura. 6.4 A receita prescrita em códigos, siglas ou números e sem a devida identificação dos mesmos, não deve ser dispensada. 6.5 Deve ser respeitado o tempo de tratamento descrito pelo prescritor. 6.6 O responsável pela venda deve verificar cuidadosamente a especificação do medicamento prescrito, ou seja, o nome, a forma farmacêutica, a concentração e o prazo de validade da prescrição. 6.7 O responsável pela pré-venda também deve orientar o usuário a respeito do prazo de validade da prescrição e a quantidade máxima a ser dispensada, visando seu retorno ao médico para uma reavaliação e, se necessário, a obtenção de uma nova receita. 6.8 No momento da dispensação do medicamento, o responsável deve checar a receita com o cupom fiscal verificando o medicamento prescrito, a forma farmacêutica, a concentração e a quantidade a ser dispensada, respeitando os limites definidos. 6.9 O Atendente do setor de dispensação deve verificar com o usuário a existência de 19 dúvidas quanto ao uso do medicamento. Havendo dúvidas encaminhá-lo ao Farmacêutico. ______________________________________________________________________ CÓDIGO - DESTINO DOS PRODUTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDOS: POP- FF 004 CONTROLE DO PRAZO DE VALIDADE 1. OBJETIVO Estabelecer procedimento para a retirada de medicamentos e demais produtos existentes na Farmácia com o prazo de validade a expirar da área de venda. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a todas as unidades de farmácias e drogarias. 3. DEFINIÇÕES 3.1 Acondicionamento Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. 3.2 Embalagem primária Acondicionamento que está em contato direto com o produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar matérias-primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados. 3.3 Prazo de validade Data limite para utilização de um produto. 3.4 Produtos sujeitos a controle especial Medicamentos que contenham substâncias constantes das listas anexas seguinte portaria: Portaria nº 344, de 12/05/98 e suas atualizações. 3.5 Transporte interno Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para coleta. 3.6 Armazenamento externo Resume-se na guardados recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta, externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. 3.7 Armazenamento temporário Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, 20 em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e ponto destinado à apresentação para coleta externa. 3.8 Coleta e transporte externos Consiste na remoção dos resíduos do local de armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações de limpeza urbana. 4. SIGLAS ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária NF- Nota Fiscal POP- Procedimento Operacional Padrão PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. 5. RESPONSABILIDADES NA EXECUÇÃO DOS POPs É de responsabilidade do atendente de farmácia executar o procedimento descrito neste POP, sob a supervisão do gerente e do farmacêutico. 6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 6.1 Avaliação e Acondicionamento 6.1.1 Retirar o medicamento da área de venda até1 (um), meses antes do prazo de validade expirar. 6.1.2 Antes de ser acondicionado para o transporte para autoridade sanitária, o medicamento deve ser avaliado pelo Farmacêutico-Gerente. 6.1.3 Após seguir a avaliação, o Farmacêutico-Gerente deverá organizar todos os medicamentos de controle especial que devem ser acompanhados de uma declaração que tenha os dados da empresa e os dados do medicamento (nome, quantidade e lote) e levar a Vigilância local. 6.1.4 Os medicamentos devem ser segregados em sua embalagem primária e acondicionados em caixas de papelão devidamente lacradas e identificadas. 6.2 Transporte Interno 6.2.1 O transporte interno dos medicamentos a serem transportados, deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com o recebimento e dispensação de medicamentos ou de maior fluxo de pessoas ou atividades. 21 6.3 Armazenamento temporário 6.3.1 As embalagens não podem ser armazenadas temporariamente com disposição direta sobre o piso, sendo obrigatória à conservação das mesmas sobre pallets numa área devidamente demarcada. 6.3.2 O recipiente com medicamentos sujeitos a controle especial deve ser mantido em área restrita (somente o Farmacêutico, ou pessoas por ele autorizadas, pode ter acesso a esta área), fechada e identificada. 6.3.3 O armazenamento temporário pode ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifique. ________________________________________________________________________ CÓDIGO - METODOLOGIA DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA E UMIDADE: POP- FF 005 CONTROLE DE TEMPERATURA DAS ÁREAS DE ESTOCAGEM E DISPENSAÇÃO 1. OBJETIVO Estabelecer o procedimento para o monitoramento e o registro diário da temperatura ambiente e umidade das áreas de armazenamento e dispensação. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se às áreas de armazenamento e dispensação de medicamentos de todas as Unidades da Farmácia Imperial. 3. DEFINIÇÕES 3.1 Estocagem Possibilita o estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e produtos. 3.2 Dispensação Ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não. 4. SIGLAS POP - Procedimento Operacional Padrão ºC - Grau Celsius 5. RESPONSABILIDADES NA EXECUÇÃO DOS POPs É de responsabilidade do farmacêutico, gerente e/ou de funcionário treinado, o correto 22 cumprimento deste POP. 6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 6.1 Proceder diariamente, às 10:00 e às 15:00 horas, a leitura da temperatura no momento nos termômetros das áreas de dispensação, estocagem e termolábeis. 6.2 Registrar na planilha de Registro Diário de Temperatura (ver Anexo A) o mês, o ano, os valores de temperatura e do momento da leitura obtidos, a hora e o responsável pela leitura e registro. 6.3 Zerar os termômetros após a realização da leitura e registro dos dados na planilha de Registro Diário de Temperatura. 6.4 A temperatura ambiente deve ser de 15 ºC a 30 ºC. Qualquer valor fora desta faixa deve ser imediatamente comunicado ao Farmacêutico-Gerente, para que seja providenciada a correção da refrigeração ambiente. 6.5 A temperatura dos medicamentos termolábeis deve ser de 2ºC a 8ºC. Qualquer valor fora desta faixa deve ser imediatamente comunicado ao Farmacêutico-Gerente, para que seja providenciada a correção da refrigeração ambiente. 6.6 O Farmacêutico-Gerente deve assinar e carimbar a planilha de Registro Diário de Temperatura no final de cada mês. 6.7 A planilha de Registro Diário de Temperatura deve ser mantida arquivada por 5 (cinco) anos. ________________________________________________________________________ 23 9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS. Disponível em:<https://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/farmacias- edrogarias/boas-praticas-farmaceuticas>. Acesso em: .01/04/2023 NACIONAL, A.; SANITÁRIA, V. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO 44. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.pdf >. Acesso em: .01/04/2023 RESOLUÇÃO NO 328, DE 22 DE JULHO DE 1999. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/328.pdf>.; Acesso em: .01/04/2023. http://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/farmacias- http://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/farmacias- http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/328.pdf http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/328.pdf
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