Logo Passei Direto
Buscar

Aula 3 - Exame Físico

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

BASES TÉCNICAS FUNDAMENTAIS DA 
ENFERMAGEM 
Profª Elzanice Brandão
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
CAMPUS BALSAS
EXAME FÍSICO 
EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
❖Sabe-se que o paciente pode ter as suas condições físicas modificadas a cada 
momento, por isso é necessário que a enfermagem seja capaz de avaliar 
detalhadamente as possíveis variações, partindo de um completo exame físico 
inicial.
❖O exame físico é realizado usando-se instrumentos e técnicas propedêuticas 
para fazer o levantamento das condições globais do paciente, através de 
informações significativas para a Enfermagem, capazes de subsidiar a 
assistência a ser prestada ao paciente (SOUZA et al., 2016). 
EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
❖O exame físico consiste na coleta de dados físicos observados 
diretamente pela examinadora.
❖o exame físico deve ser iniciado com a inspeção geral do paciente, 
medidas de peso e altura, sinais vitais e seguir com a revisão 
sistemática dos sistemas orgânicos.
EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
EXAME FÍSICO
❖O Exame Físico, etapa relevante para o planejamento do cuidado do 
enfermeiro, busca avaliar o cliente através de sinais e sintomas, 
procurando por anormalidades que podem sugerir problemas no 
processo de saúde e doença. 
❖Deve ser realizado de maneira sistematizada, no sentido céfalo-
caudal, através de uma avaliação minuciosa de todos os segmentos 
do corpo utilizando as técnicas propedêuticas: inspeção, palpação, 
percussão e ausculta. 
EXAME FÍSICO
❖O enfermeiro necessita de recursos materiais, tais como 
esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, lanternas, 
otoscópios, luvas de procedimento, dentre outros. 
❖Além destes instrumentos básicos para a realização do exame físico, o 
enfermeiro deve utilizar os órgãos do sentido: visão, audição, tato e 
olfato para subsidiar o seu plano de cuidar/ cuidado.
EXAME FÍSICO
❖OBJETIVOS DO EXAME FÍSICO:
❖Comprovar dados obtidos na entrevista e, eventualmente, acrescentar outras 
informações;
❖Buscar informações do paciente/cliente/usuário que possam ser uteis à 
identificação de problema que necessitem de intervenção de Enfermagem;
❖Favorecer o diagnóstico de Enfermagem;
❖Encontrar caminhos que direcionem a prescrição de cuidados de enfermagem 
OBJETIVOS DO EXAME FISICO
❖Avaliar as condições físicas gerais do paciente e de cada sistema 
orgânico;
❖Identificar situações de risco à integridade do paciente;
❖Direcionar o aprendizado ao diagnóstico e evolução de enfermagem.
ELEMENTOS SEMIOLÓGICOS DO 
EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO DEVERÁ SER REALIZADO 
APÓS A ANAMNESE
❖Deverá ser céfalo-caudal; 
❖O paciente e o enfermeiro devem estar em posição correta.
❖Deverá complementar o raciocínio crítico do enfermeiro;
❖Deve-se ter cuidado com o ambiente do exame; 
❖A iluminação deve ser adequada (luz natural ou artificial de cor branca).
❖Deve ser preservada a privacidade e somente os seguimentos avaliados devem 
ficar descobertos durante o exame
EXAME FÍSICO DEVERÁ SER REALIZADO 
APÓS A ANAMNESE
❖Seja ético e respeite o método clínico
❖ Seja cortês e olhe para o paciente
❖Preserve regiões onde o cliente esteja queixando-se de dores;
❖O referencial anatômico é fundamental.
❖O paciente tem direito a um acompanhante durante o exame. 
❖Cumprimente o acompanhante
❖O enfermeiro deve explicar os seus objetivos e solicitar o seu consentimento
PREPARAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO 
EXAME FÍSICO
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
POSIÇÕES PARA O EXAME FÍSICO
✓1 - Posição ortostática: Paciente fica em pé com os pés um pouco 
afastados um do outro e com os membros superiores estendidos 
naturalmente junto ao corpo.
✓2 - Posição sentada: O paciente fica sentado numa cadeira na maca ou 
no leito com as mãos repousando sobre as coxas.;
✓3 - Posição dorsal: O paciente fica deitado na maca ou leito com o ventre 
para cima, membros superiores e inferiores relaxados.
POSIÇÕES PARA O EXAME FÍSICO
✓5 - Decúbito lateral esquerdo: O paciente fica deitado com o lado esquerdo 
para baixo, pernas levemente fletidas, braço esquerdo em abdução, o lado 
direito para cima e o braço repousando sobre a face lateral da coxa.
✓6 - Decúbito ventral: O paciente fica deitado com o ventre para baixo, braços 
fletidos e mãos sobre a testa. (músculo esquelético)
✓7 - Posição de Litotomia: O paciente fica em decúbito dorsal com as pernas 
afastadas e joelhos fletidos e pés apoiados sobre a cama. (exame pélvico)
EXAME FÍSICO SE DIVIDE EM :
❖Dados objetivos: o que é observável;
❖Dados subjetivos: o que a pessoa afirma.;
❖O exame físico estabelece julgamentos clínicos adequados;
❖O exame físico completo inclui : Peso, altura, sinais vitais e um exame 
cefalocaldal de todos os sistemas do corpo do paciente.
ETAPAS DO EXAME FÍSICO
❖Inspeção: A inspeção consiste no 
processo de observação. Um exame 
visual das partes do corpo;
❖Dispor de iluminação adequada.
❖Descobrir a região a ser 
inspecionada.
❖Ter em mente as características de 
normalidade da área em questão.
INSPEÇÃO
❖O enfermeiro inicia o exame físico pela inspeção que é um procedimento 
propedêutico baseado no sentido da visão e olfato para averiguar ou 
inspecionar o aspecto, a cor, a forma, o tamanho e o movimento dos 
diversos segmentos corporais. 
❖Identifica condições clinicas visíveis a olho nu, como lesões cutâneas, 
cateteres, sondas...
INSPEÇÃO
❖Podemos dizer que é a primeira avaliação feita pelo enfermeiro quando 
entra em contato com o paciente quando consiste numa ampla 
observação do estado geral do paciente sendo uma visão do conjunto é 
superficial;
❖Abordando: nível de consciência, estado nutricional, postura, higiene, tipo 
de fala, modo de andar...
❖A inspeção pode ser: estática e dinâmica.
INSPEÇÃO
❖A estática é realizada com o paciente em repouso, observando apenas 
os contornos anatômicos ou as partes estanques do corpo, como, por 
exemplo a forma do tórax e a cabeça.
❖Na dinâmica o examinador observa os movimentos de determinado 
segmento.
• Ex: amplitude respiratória, modo de andar...
O QUE PRECISAMOS OBSERVAR ?
❖Pele e suas alterações; 
❖ Presença de cicatrizes, especialmente de toracotomia, drenagem torácica ; 
❖Sistema venoso visível normalmente e circulação venosa colateral;
❖Presença de edema; 
❖ Presença de atrofias musculares; 
❖ Alteração ósseas e articulares.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
❖Esclarecer ao cliente sobre o procedimento;
❖Respeitar a individualidade expondo apenas a região do corpo a ser 
examinada (uma de cada vez);
❖Examinar o cliente todo, porem , ater-se a região de maior queixa;
❖Fazer a inspeção no sentido céfalo-caudal;
❖Providenciar boa iluminação;
❖Fechar a porta do quarto ou em caso de enfermaria, colocar biombos
PALPAÇÃO
❖Palpação : A palpação envolve o uso 
do sentido do tato (uso das mãos);
❖Avaliar resistência, elasticidade, 
aspereza, textura, mobilidade e 
presença de nódulos e etc.,
❖Manobras de compressão e 
descompressão brusca, o teste será 
positivo quando houver dor.
PALPAÇÃO
❖É baseada no tato e na pressão, especificamente, no toque sobre as 
superfícies dos segmentos corporais para detectar modificações da 
textura, volume, forma, espessura, consistência, flutuações, frêmitos, 
sensibilidade táctil e dolorosa, elasticidade, temperatura, localização dos 
órgãos, presença de edemas, massas;
PALPAÇÃO
❖A palpação pode ser superficial (1 cm) ou profunda (4 cm).
❖A palpação superficial deve preceder a profunda, porque pode provocar 
deslocamento de líquido, rompimento de tecido ou provocar maciez.
❖Existem varias técnicas de palpação.
• ATENÇÃO: Unhas curtas.
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de 
ambas as mãos.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas as
polpas digitais e a parteventral dos dedos.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Palpação usando-se o polegar e o indicador formando uma pinça.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Digitopressão- realizada com a polpa do polegar ou do indicador.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖ Puntipressão- compressão com objeto pontiagudo em
ponto do corpo.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Vitropressão - compressão da pele com uma lâmina de vidro, através da 
qual se verifica a condição da pele.
❖Difere como exemplo. Eritema de púrpura.
Fonte: Murta,2007
TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
❖Fricção com algodão - para avaliação de sensibilidade.
Fonte: Murta,2007
PALPAÇÃO 
❖A palpação recolhe dados através:
❖Do tato - impressões sobre a parte mais superficial da estrutura da pressão - 
impressões sobre a parte mais profunda.
❖Objetivos: Reconhecimento de modificações relacionadas a: Textura, Espessura, 
Consistência, Sensibilidade, Volume, Dureza, Flutuação, Elasticidade....
❖Permite ao enfermeiro, sentir através do tato, as alterações na superfície da pele, ou 
na profundidade dos planos anatômicos, que não foram passíveis de serem 
detectadas pela inspeção isoladamente.usando as digitais e o ventre dos dedos
PERCUSSÃO
❖Percussão : Consiste em golpear a pele do individuo com toques 
curtos e firmes para avaliar as estruturas adjacentes ;
❖Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que 
mostra a localização , o tamanho e a densidade do órgão subjacente;
❖Tem como objetivo avaliar a distensão abdominal , ascite ou massas 
na região abdominal ;
PERCUSSÃO
❖As manobras de percussão direta e indireta são no sentido horário;
❖Podem ser encontrados sons timpânicos, hipertimpânicos , maciços e 
submaciços.
❖A percussão consiste na utilização do tato e da audição, para provocar e ouvir 
os sons resultantes de golpes leves, planejados, articulados e direcionados para 
delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e perceber formações fibrosas 
teciduais.
PERCUSSÃO
❖A percussão consiste na utilização do tato e da audição, para provocar e 
ouvir os sons resultantes de golpes leves, planejados, articulados e 
direcionados para delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e 
perceber formações fibrosas teciduais.
❖Esses golpes dão origem a vibrações sonoras que têm características 
próprias quanto à intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da 
estrutura anatômica percutida, e permitem também a obtenção de 
impressões sobre a resistência que a região golpeada oferece.
PERCUSSÃO
❖Podem ser classificados como: som maciço, som submaciço, som 
abafado, som timpânico, som claro pulmonar (atimpânico), som hiper-
ressonante, som hiper-timpânico. Quanto mais densa a área percutida 
maior será o som, mais breve e menos discernível.
❖O som maciço transmite a sensação de dureza e resistência, é 
encontrado em regiões desprovidas de ar. É decorrente da percussão de 
regiões sólidas. EX: fígado, coração, baço e rins.
PERCUSSÃO
❖O Som Submaciço é a variação de som maciço, ocorre devida presença de ar 
em quantidade restrita. EX: parênquima pulmonar e um órgão sólido – infecção 
de um lobo pulmonar.
❖O Som Timpânico é encontrado em cavidades fechadas, recobertas por 
membranas flexíveis, que contenham ar. Acompanha a sensação de 
elasticidade.EX: intestinos e traube (fundo do estômago).
❖O Som Claro Pulmonar é o que se obtêm quando se percute um tórax normal. Depende 
da presença de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares.
SONS BÁSICOS DA PERCUSSÃO
❖Timpânico: como um tambor (víscera vazia);
❖Ressonante: oco (pulmão normal) 
❖ Hiper-ressonante: pulmão enfisematoso; 
❖Maciço: sólido ( fígado);
❖ Submaciço (víscera oca com presença de líquido); 
❖Som claro: músculo 
SONS BÁSICOS DA PERCUSSÃO
❖Som Maciço: cabeceira da cama, parede- bloco de madeira
❖Som Pulmonar- colchão de mola, caixa com pedaços de isopor- livro 
grosso colocado sobre a mesa
❖Som Timpânico- caixa vazia- pequeno tambor
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
❖Percussão direta - é realizada golpeando-se diretamente comas pontas 
dos dedos a região alvo.
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
❖Percussão dígito-digital: Executa-se golpeando com a borda ungueal do 
dedo médio da mão direita na superfície dorsal da 2ª falange do dedo 
médio ou indicador da outra mão. 
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
❖Punho-percussão - mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a 
borda cubital a região estudada e averígua-se a ocorrência de sensação 
dolorosa.
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
❖Percussão com a borda da mão - os dedos ficam estendidos e unidos, 
golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, averiguando-se a 
ocorrência de sensação dolorosa.
TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
❖Percussão por piparote - com uma das mãos o examinador 
golpeia o abdome por piparotes, enquanto a outra espalmada 
na região contralateral, procura captar ondas líquidas contra a 
parede abdominal.
AUSCULTA
❖Ausculta: Consiste em ouvir sons produzidos pelo corpo ,podendo ser 
realizado com o auxilio ou não de instrumental (estetoscópio);
AUSCULTA
❖A ausculta é um procedimento que consiste na utilização do sentido da 
audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos órgãos, que são 
decorrentes da vibração das suas estruturas na superfície corporal, como 
na avaliação dos ruídos respiratórios, cardíacos, circulatórios e intestinais;
❖A ausculta direta é executada por aplicação direta da orelha ao corpo.;
❖A que utiliza o estetoscópio é denominada de indireta.
AUSCULTA
CLASSIFICAÇÃO DOS RUÍDOS 
RESPIRATÓRIOS
❖À ausculta:
❖ Os sons pulmonares normais são denominados como Murmúrio 
Vesicular;
❖Os sons pulmonares anormais, também conhecidos como Sons 
Patológicos ou Adventícios, podem ser: 
CLASSIFICAÇÃO DOS RUÍDOS 
RESPIRATÓRIOS
✓a) Roncos (secreção solta em uma área de grosso calibre); 
✓b) Sibilos (sons mais agudos comuns em pacientes com asma);
✓ c)Estertores/Creptações (são tipos ruídos ásperos, secreções retidas); 
✓d) Estridor (som tipo gargarejo em obstrução de vias aéreas)
CARACTERÍSTICAS DOS SONS
❖Frequência - quanto maior, mais agudo
❖Altura - Alto e baixo
❖Qualidade- sopro ou borbulhante
❖Duração- curta, média ou longa.
CARACTERÍSTICAS DOS SONS
❖A ausculta é empregada nos pulmões (murmúrios vesiculares);
❖Coração (bulhas cardíacas);
❖Vasos (sopros);
❖Abdome (ruídos hidroaéreos e no intestino)
❖Estomago (peristalte)
CLASSIFICAÇÃO DOS SONS ABDOMINAIS
❖Borborigmos: são sons audíveis sem a utilização de estetoscópio;
❖Ruídos Hidroaéreos: Movimento de ar e liquido dentro do intestino 
audíveis com o estetoscópio ;
❖Podem ser normais ou ausentes, hiperativos ou hipoativos.
AUSCULTA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
• REGULAÇÃO NEUROLÓGICA:
❖ Categorias principais de avaliação: Aparência (postura e posição; 
movimentos corporais; vestuário; asseio e higiene). Comportamento 
(nível de consciência; expressão facial; fala; humor/afeto);
❖Cognição :(orientação – tempo, lugar, espaço; atenção; memória 
remota; julgamento). Processos de pensamento (conteúdo do 
pensamento; percepções);
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
• Níveis de consciência: 
❖Alerta: acordado ou facilmente despertado, orientado, completamente consciente 
de estímulos externos e internos e responde de forma adequada, conduz 
interações interpessoais significativas.
❖Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado, pode ser 
despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas parece 
sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o 
pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os 
movimentos espontâneos são reduzidos;
❖Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas à agitação 
vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro 
para evitar a dor), caso contráriopode somente gemer murmurar ou 
mover sem descanso, mas mantém atividade reflexa;
❖Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer 
estímulo interno ou externo.
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
CABEÇA E PESCOÇO
❖Inspeção e palpação do crânio: alterações e assimetrias, 
avaliação das artérias, presença de lesões;
❖Inspeção e palpação da face: expressão, simetria, edema, 
sensibilidade dolorosa;
CABEÇA E PESCOÇO
❖Inspeção e palpação do pescoço: observar linfadenopatias, glândula 
tireoide (observar consistência, simetria e presença de nódulos, palpação 
de artéria carótida, observar ingurgitamento de jugulares);
❖Inspeção: olhos, ouvidos, nariz e garganta alterações;
PELE E ANEXOS
❖Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; 
temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões 
(local, tamanho, exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). 
Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor).
LESÃO POR PRESSÃO
❖Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra;
❖ Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena 
rompida ou íntegra;
❖ Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou 
outras estruturas, dependendo do local.;
❖Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras 
estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: LP em 
que não é possível observar a profundidade real, por esta estar 
bloqueada por tecido desvitalizado.
❖Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escurecida, com 
consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele 
íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente;
❖A escala de Braden é adotada nas instituições para avaliação de 
pacientes adultos, quanto ao risco para desenvolvimento de lesão por 
pressão (LP). Deve ser aplicada diariamente, no momento do exame 
físico, quando a inspeção da pele também realizada;
LESÃO POR PRESSÃO
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
❖Inspeção: cor, tamanho, alterações, deformidades, atrofias;
❖Palpação: pulsos (radiais, braquiais, femorais, poplíteas, pediosos); 
avaliação dos linfonodos, avaliação da temperatura, força muscular, 
edema (1+ para edema leve até 4+ para edema depressível profundo), 
perfusão periférica, força e mobilidade avaliar presença de empastamento 
de panturrilhas.
SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO
❖Inspeção: observe a genitália externa, os lábios vaginais e as 
glândulas uretrais e vestibulares maiores.
❖ Se necessário, use o espéculo para inspecionar o colo do útero e 
vagina.
❖ PERIANAL: observe presença de fissuras, lesões, hemorroidas.
SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO
❖Inspeção e palpação: palpe o pênis, o escroto, na presença de 
massa, observe os sinais associados.;
❖Verifique se há hérnia inguinal e/ou linfonodos;
❖Avaliar se os testículos se encontram na bolsa escrotal (muito 
realizado na pediatria).
ELIMINAÇÕES 
❖É a perda, saída, eliminação de resíduos e substâncias tóxicas, 
formadas pelo processo metabólico de suma importância para o 
organismo;
❖A eliminação é efetuada seletivamente pelos órgãos de excreção: 
pulmão, rins, pele e intestinos.
EVACUAÇÕES 
❖A defecação é um ato reflexivo originado pele presença de fezes no 
reto, os movimentos peristálticos do cólon descendentes, sigmóide e 
do reto mais o aumento da pressão intra-abdominal do diafragma 
possibilitam a defecação;
❖Atentar para aspecto, consistência e odor das fezes (líquidas, 
semipastosas, pastosas, melenas, hematoquesia, presença de muco, 
etc).
DIURESE
❖O aparelho urinário, particularmente os rins, desempenha papel 
fundamental na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e na 
eliminação de escórias como uréia, creatinina e ácido úrico;
❖O volume urinário normal num adulto é em torno de 800 a 1.8000 ml 
de urina em 24 horas.
ALTERAÇÕES DE ASPECTO DE DIURESE
❖Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao 
amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada;
❖ Hematúria: diurese com aspecto hemático;
❖Colúria: diurese de aspecto chá ou coca-cola devido a presença de bilirrubina 
na urina, geralmente associada à icterícia;
❖Diurese turva: urina com alteração da cor devido à supersaturação de cristais 
ou depósitos por infecção;
❖ Piúria: diurese com presença de pus
ALTERAÇÕES DO VOLUME URINÁRIO
❖Oligúria (pouca urina) : volume igual ou inferior 400 ml/24h;
❖ Poliúria (urina em excesso): volume igual ou superior 2500 ml/24h; 
❖Anúria (ausência de urina): volume igual ou inferior a 100 ml/24h
ALTERAÇÕES DA MICÇÃO
❖Polaciúria: aumento da frequência com pequeno volume;
❖ Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar.;
❖Disúria: dor à micção;
❖ Noctúria ou nictúria: predomínio da diurese noturna.
❖Incontinência urinária: perda involuntária da urina;
❖ Enurese noturna: micção durante sono
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
❖A avaliação inicial do enfermeiro (anamnese e exame físico), deverá ser 
registrada no prontuário, iniciar anotando data e horário;
❖Anamnese = A anamnese é definida como a primeira fase de um processo, na 
qual a coleta destes dados permite ao profissional de saúde identificar 
problemas, determinar diagnósticos, planejar e implementar a sua assistência. 
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
❖Estes podem ser obtidos, utilizando-se: a entrevista, a observação, 
o exame físico, os resultados de provas diagnósticas, a revisão de 
prontuário e a colaboração de outros profissionais;
❖Identificação do paciente (ID)- Nome, idade, estado civil, religião, 
profissão, naturalidade, procedência, escolaridade, diagnóstico 
médico e motivo do internamento;
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
❖Histórico de saúde (HS) -(somente no dia da internação) : 
Descrever: início dos sintomas, tempo de diagnóstico, medicações 
em uso no domicílio, adesão ao tratamento, protocolos e cirurgias 
anteriores, internamentos anteriores, outras doenças associadas ao 
histórico familiar da doença (no caso de doenças crônicas). Uso de 
álcool, tabaco ou outras drogas, ou seja, realiza todo histórico da 
doença atual ou pregressa;
❖Exame físico: Exame detalhado céfalo-caudal com foco nas 
alterações. Descrever a presença de dispositivos;
❖Diagnóstico de Enfermagem :A partir da anamnese e do exame físico, 
o enfermeiro terá inúmeras informações, que lhe servirão de pistas 
para identificar os problemas de enfermagem e estabelecer os 
diagnósticos de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem serão 
estabelecidos por meio da Taxonomia II da North American Nursing 
Diagnosis Association (NANDA-Internacional);
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
❖Plano de cuidados : Um conjunto de ações de enfermagem, 
fundamentado pelos diagnósticos de enfermagem, que 
auxiliam o paciente a progredir em direção ao resultado 
desejado, podem ser diretas e indiretas. As prescrições 
enfermagem são elaboradas a partir dos diagnósticos de 
enfermagem. 
❖ Avaliação: É a avaliação das respostas do paciente, deve-se inserir 
os Diagnósticos de Enfermagem na primeira avaliação. Nos dias 
seguintes, deve-se relatar se estão: mantidos, excluídos ou 
melhorados, ou incluir outro diagnóstico de enfermagem conforme 
necessidade relacionada às respostas do paciente.
❖ Plano Terapêutico :Realizar as alterações necessárias, conforme a 
melhora ou piora do quadro anterior apresentado pelo paciente. 
AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME 
FÍSICO
❖Estado Geral do Paciente;
❖Estado Mental;
❖Expressão Facial;
❖Sinais Vitais;
❖Pele,cor, umidade,temperatura,textura,turgor,mucosas;
❖Anexos e pele;
❖Abdome;
❖MMSS e MMII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• POTTER, P.A.: PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem.5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan,2004;
• PRADO, M.L. e GELBCKE, F.L Fundamentos de Enfermagem. Florianópolis: UFSC,2002;• Manual do Processo de Enfermagem,UFM/HUJM.
• SMELTZER, C.A. et al.Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirurgico.11.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan,2009.
• Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem/organização 
Genilda Ferreira Murta.3. ed ver. e Caetano do Sul, SP: Difusão Editora,2007
	Slide 1: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM CAMPUS BALSAS
	Slide 2: EXAME FÍSICO 
	Slide 3
	Slide 4: EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
	Slide 5: EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
	Slide 6: EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
	Slide 7
	Slide 8: EXAME FÍSICO
	Slide 9: EXAME FÍSICO
	Slide 10
	Slide 11: EXAME FÍSICO
	Slide 12: OBJETIVOS DO EXAME FISICO
	Slide 13
	Slide 14: EXAME FÍSICO DEVERÁ SER REALIZADO APÓS A ANAMNESE
	Slide 15: EXAME FÍSICO DEVERÁ SER REALIZADO APÓS A ANAMNESE
	Slide 16: PREPARAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO
	Slide 17: POSICIONAMENTO DO PACIENTE
	Slide 18: POSIÇÕES PARA O EXAME FÍSICO
	Slide 19: POSIÇÕES PARA O EXAME FÍSICO
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: EXAME FÍSICO SE DIVIDE EM :
	Slide 23
	Slide 24: ETAPAS DO EXAME FÍSICO
	Slide 25: INSPEÇÃO
	Slide 26: INSPEÇÃO
	Slide 27: INSPEÇÃO
	Slide 28: O QUE PRECISAMOS OBSERVAR ?
	Slide 29: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
	Slide 30: PALPAÇÃO
	Slide 31: PALPAÇÃO
	Slide 32: PALPAÇÃO
	Slide 33
	Slide 34: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 35: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 36: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 37: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 38: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 39: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 40: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 41: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 42: TÉCNICAS DE PALPAÇÃO
	Slide 43: PALPAÇÃO 
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46: PERCUSSÃO
	Slide 47: PERCUSSÃO
	Slide 48: PERCUSSÃO
	Slide 49: PERCUSSÃO
	Slide 50: PERCUSSÃO
	Slide 51
	Slide 52: SONS BÁSICOS DA PERCUSSÃO
	Slide 53: SONS BÁSICOS DA PERCUSSÃO
	Slide 54: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
	Slide 55: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
	Slide 56: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
	Slide 57: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
	Slide 58: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61: AUSCULTA
	Slide 62: AUSCULTA
	Slide 63: AUSCULTA
	Slide 64: CLASSIFICAÇÃO DOS RUÍDOS RESPIRATÓRIOS
	Slide 65: CLASSIFICAÇÃO DOS RUÍDOS RESPIRATÓRIOS
	Slide 66
	Slide 67: CARACTERÍSTICAS DOS SONS
	Slide 68: CARACTERÍSTICAS DOS SONS
	Slide 69: CLASSIFICAÇÃO DOS SONS ABDOMINAIS
	Slide 70
	Slide 71: AUSCULTA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
	Slide 72
	Slide 73
	Slide 74: EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
	Slide 75: EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
	Slide 76
	Slide 77
	Slide 78: ESCALA DE COMA DE GLASGOW
	Slide 79: CABEÇA E PESCOÇO
	Slide 80: CABEÇA E PESCOÇO
	Slide 81: PELE E ANEXOS
	Slide 82: LESÃO POR PRESSÃO
	Slide 83
	Slide 84
	Slide 85
	Slide 86: MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
	Slide 87: SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO
	Slide 88: SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO
	Slide 89
	Slide 90: ELIMINAÇÕES 
	Slide 91: EVACUAÇÕES 
	Slide 92: DIURESE
	Slide 93
	Slide 94: ALTERAÇÕES DE ASPECTO DE DIURESE
	Slide 95: ALTERAÇÕES DO VOLUME URINÁRIO
	Slide 96: ALTERAÇÕES DA MICÇÃO
	Slide 97: AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
	Slide 98: AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
	Slide 99: AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM
	Slide 100
	Slide 101: AVALIAÇÃO CLINICA DE ENFERMAGEM 
	Slide 102
	Slide 103
	Slide 104
	Slide 105: ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO
	Slide 106: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	Slide 107