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série gestão Rotinas de RecuRsos Humanos Volume 1 Série geStão Rotinas de RecuRsos Humanos Volume 1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Robson Braga de Andrade Presidente DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor de Educação e Tecnologia SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Conselho Nacional Robson Braga de Andrade Presidente SENAI – Departamento Nacional Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor-Geral Gustavo Leal Sales Filho Diretor de Operações Série geStão Rotinas de RecuRsos Humanos Volume 1 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317- 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br © 2013. SENAI – Departamento Nacional © 2013. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ- nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional de Santa Catarina Núcleo de Educação – NED FICHA CATALOGRÁFICA _____________________________________________________________________________ S491r Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Rotinas de recursos humanos volume 1 / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2013. 106 p. : il. (Série Gestão). ISBN 978-85-7519-797-4 1. Administração de pessoal. 2. Comunicação oral. 3. Informática. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. III. Série. CDU: 658.3 _____________________________________________________________________________ ilustrações Figura 1 - Elementos básicos do processo de comunicação ............................................................................23 Figura 2 - Código de Libras ...........................................................................................................................................27 Figura 3 - Processo de comunicação .........................................................................................................................29 Figura 4 - Botão iniciar e caixa de pesquisa ............................................................................................................42 Figura 5 - Programas .......................................................................................................................................................43 Figura 6 - Botão fechar ...................................................................................................................................................43 Figura 7 - Atalho para fechamento do documento .............................................................................................43 Figura 8 - Área de trabalho do Word .........................................................................................................................44 Figura 9 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido ...........................................................................................45 Figura 10 - Opção de Marcar Entrada (Índice) e Mostrar Tudo selecionado (Parágrafo) ........................46 Figura 11 - Guias com a Faixa de Opções oculta...................................................................................................47 Figura 12 - Guia Arquivo ................................................................................................................................................48 Figura 13 - Opções do Word .........................................................................................................................................49 Figura 14 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) .....................................................................................49 Figura 15 - Copiar e colar arquivo ..............................................................................................................................51 Figura 16 - Renomear arquivo .....................................................................................................................................51 Figura 17 - Atalho .............................................................................................................................................................52 Figura 18 - Negrito ...........................................................................................................................................................53 Figura 19 - Descrição de recurso em dica de tela .................................................................................................53 Figura 20 - Formatação no editor de textos ...........................................................................................................54 Figura 21 - Formatando texto – grupo Fonte ........................................................................................................55 Figura 22 - Marcadores...................................................................................................................................................56 Figura 23 - Numeração ...................................................................................................................................................56 Figura 24 - Formatação de parágrafo .......................................................................................................................57 Figura 25 - Configurar Página ......................................................................................................................................58 Figura 26 - Edição .............................................................................................................................................................58 Figura 27 - Revisão de Texto .........................................................................................................................................59 Figura 28 - Opção Imprimir ..........................................................................................................................................60 Figura 29 - Visualizar Impressão ..................................................................................................................................61 Figura 30 - Botão iniciar e caixa de pesquisa .........................................................................................................62 Figura 31 - Programas.....................................................................................................................................................62 Figura 32 - Botão fechar .................................................................................................................................................63 Figura 33 - Atalho para fechamento do documento ..........................................................................................63 Figura 34 - Área de trabalho do Excel .......................................................................................................................64 Figura 35 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido ........................................................................................65Figura 36 - Guias com a Faixa de Opções oculta...................................................................................................66 Figura 37 - Guia Arquivo ................................................................................................................................................67 Figura 38 - Opções do Excel .........................................................................................................................................67 Figura 39 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) .....................................................................................68 Figura 40 - Renomear arquivo .....................................................................................................................................69 Figura 41 - Atalho .............................................................................................................................................................70 Figura 42 - Tabela Pedidos ...........................................................................................................................................70 Figura 43 - Caracteres ocultos nas células ..............................................................................................................71 Figura 44 - AutoAjuste da Largura da Coluna ........................................................................................................71 Figura 45 - Negrito ...........................................................................................................................................................71 Figura 46 - Alternativa ao recurso de AutoAjuste da Largura da Coluna .....................................................72 Figura 47 - Grupo Mostrar .............................................................................................................................................72 Figura 48 - Bordas ............................................................................................................................................................72 Figura 49 - Mesclar e Centralizar .................................................................................................................................73 Figura 50 - Recurso arrastar e soltar ..........................................................................................................................73 Figura 51 - Relatório de Pedidos .................................................................................................................................73 Figura 52 - Relatório de Pedidos Formatado ..........................................................................................................74 Figura 53 - Grupo Número ............................................................................................................................................74 Figura 54 - Opção Formatar Células ..........................................................................................................................75 Figura 55 - Grupo Edição ...............................................................................................................................................76 Figura 56 - Tabela de Pedidos ......................................................................................................................................76 Figura 57 - Biblioteca de Funções ..............................................................................................................................77 Figura 58 - Opção Imprimir ..........................................................................................................................................77 Figura 59 - Gráfico de colunas agrupadas ...............................................................................................................78 Figura 60 - Ferramentas de Gráfico ...........................................................................................................................79 Figura 61 - Botão iniciar e caixa de pesquisa .........................................................................................................79 Figura 62 - Programas.....................................................................................................................................................79 Figura 63 - Botão Fechar ................................................................................................................................................80 Figura 64 - Atalho para fechamento do documento ..........................................................................................80 Figura 65 - Área de trabalho do PowerPoint ..........................................................................................................81 Figura 66 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido ........................................................................................82 Figura 67 - Guias com a Faixa de Opções oculta...................................................................................................83 Figura 68 - Guia Arquivo ................................................................................................................................................84 Figura 69 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) .....................................................................................84 Figura 70 - Renomear arquivo .....................................................................................................................................85 Figura 71 - Atalho .............................................................................................................................................................86 Figura 72 - Grupo Fonte .................................................................................................................................................87 Figura 73 - Marcadores no grupo Parágrafo ...........................................................................................................87 Figura 74 - Relatório Mensal.........................................................................................................................................88 Figura 75 - Dica de recurso ...........................................................................................................................................88 Figura 76 - Slide 1 .............................................................................................................................................................89 Figura 77 - Slide Tabela de Custos ..............................................................................................................................90 Figura 78 - Slide Primeira Viagem ...............................................................................................................................90 Figura 79 - Slide 5 .............................................................................................................................................................91 Figura 80 - Opção Imprimir ..........................................................................................................................................92 Quadro 1 - Matriz curricular ..........................................................................................................................................12 Quadro 2 - Componentes básicos de um curriculum vitae .................................................................................37 Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................................................11 2 Comunicação Oral e Escrita ........................................................................................................................................15 2.1 Formas de comunicação ...........................................................................................................................162.2 Processo de comunicação ........................................................................................................................23 2.2.1 Mensagem ...................................................................................................................................24 2.2.2 Emissor ..........................................................................................................................................25 2.2.3 Receptor .......................................................................................................................................26 2.2.4 Código ...........................................................................................................................................26 2.2.5 Canal de comunicação ............................................................................................................27 2.2.6 Ruído .............................................................................................................................................29 2.2.7 Feedback ......................................................................................................................................31 2.3 Elaboração do curriculum vitae .............................................................................................................33 3 Fundamentos de Informática ....................................................................................................................................41 3.1 Editor de textos ............................................................................................................................................42 3.1.1 Abertura e fechamento do editor de textos ...................................................................42 3.1.2 Área de trabalho do editor de textos .................................................................................44 3.1.3 Manipulação de arquivos no editor de textos ................................................................50 3.1.4 Formatação no editor de textos ..........................................................................................52 3.1.5 Configuração de página no editor de textos ..................................................................57 3.1.6 Comandos de edição de textos ...........................................................................................58 3.1.7 Correção ortográfica e gramatical ......................................................................................59 3.1.8 Impressão básica no editor de textos ................................................................................59 3.2 Editor de planilhas ......................................................................................................................................61 3.2.1 Abertura e fechamento do editor de planilhas ..............................................................62 3.2.2 Área de trabalho do editor de planilhas ...........................................................................63 3.2.3 Manipulação de arquivos no editor de planilhas ..........................................................68 3.2.4 Formatação no editor de planilha.......................................................................................70 3.2.5 Formatação de célula ..............................................................................................................74 3.2.6 Comandos de edição de planilhas ......................................................................................75 3.2.7 Fórmulas Básicas .......................................................................................................................76 3.2.8 Impressão básica .......................................................................................................................77 3.2.9 Gráficos Básicos .........................................................................................................................78 3.3 Editor de apresentações ...........................................................................................................................79 3.3.1 Abertura e fechamento do editor de apresentações ...................................................79 3.3.2 Área de trabalho do editor de apresentações ................................................................80 3.3.3 Manipulação de arquivos no editor de apresentações ...............................................85 3.3.4 Formatação do editor de apresentação ............................................................................86 3.3.5 Recursos do editor de apresentações................................................................................88 3.3.6 Impressão básica no editor de apresentações ...............................................................92 Referências ...........................................................................................................................................................................95 Minicurrículo dos Autores ..............................................................................................................................................99 Índice .................................................................................................................................................................................. 101 V O LU M E 1 4 Gestão de Recursos Humanos ou Pessoas ........................................................................................................ 119 4.1 Tipos de empresa ..................................................................................................................................... 120 4.2 Constituição e legalização de empresas .......................................................................................... 125 4.2.1 Legalização de empresas .................................................................................................... 126 4.2.2 Procedimento de constituição .......................................................................................... 127 4.2.3 Outros tipos societários previstos na Legislação ........................................................ 134 4.3 Organograma ............................................................................................................................................ 140 4.4 Guias de Recolhimento .......................................................................................................................... 143 4.4.1 Código ........................................................................................................................................ 143 4.4.2 FGTS ............................................................................................................................................ 143 4.4.3 DAS .............................................................................................................................................. 144 4.4.4 DARF ........................................................................................................................................... 145 4.5 Imposto de Renda Retido na Fonte ................................................................................................... 147 4.6 Mensalão, ou carnê-leão ........................................................................................................................ 148 4.7 Recolhimento do imposto .................................................................................................................... 150 4.7.1 Cálculo do imposto ............................................................................................................... 151 4.8 PIS – PIS/Pasep .......................................................................................................................................... 152 4.8.1 Contribuição sobre o faturamento ..................................................................................152 4.9 Cofins ............................................................................................................................................................ 154 4.10 CSLL ............................................................................................................................................................ 155 4.10.1 Prazo de recolhimento do CSLL ..................................................................................... 155 4.11 INSS ............................................................................................................................................................. 156 4.12 ICMS ............................................................................................................................................................ 159 4.13 ISS ................................................................................................................................................................ 160 4.14 IPI ................................................................................................................................................................. 161 4.15 Jornada de Trabalho ............................................................................................................................. 162 4.16 Horas extras ............................................................................................................................................. 164 4.17 Acordo de compensação de horas .................................................................................................. 164 4.18 Apontamento de horas ........................................................................................................................ 165 4.18.1 Horário de intervalo ............................................................................................................ 167 4.19 Formas de registro ................................................................................................................................. 167 4.20 Empregados em cargo de comissão ............................................................................................... 170 4.21 Composição de cálculo de DSR ........................................................................................................ 171 4.21.1 Descanso semanal remunerado – Comissão ............................................................. 172 4.21.2 Descanso semanal remunerado – hora noturna ...................................................... 173 4.21.3 Descanso semanal remunerado – horista .................................................................. 173 4.22 Composição dos cálculos das horas extras .................................................................................. 174 4.22.1 Cálculos da hora extra ....................................................................................................... 175 4.22.2 Hora extra noturna .............................................................................................................. 175 4.23 Composição de cálculo de integração de horas extras ao DSR ............................................ 176 4.24 Composição de Cálculo de INSS ....................................................................................................... 177 4.24.1 Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos ........ 177 4.24.2 Segurados contribuintes individual e facultativo .................................................... 178 4.25 Composição de cálculo de Imposto de Renda (IR) .................................................................... 178 4.25.1 Imposto de renda sobre salários .................................................................................... 179 4.25.2 Calculando o IRRF sobre Férias ....................................................................................... 180 4.25.3 Calculando o IRRF sobre 13.º salário ............................................................................. 180 4.26 Composição de cálculo de faltas e atrasos ................................................................................... 180 4.26.1 Cálculos sobre a falta ao trabalho ................................................................................. 181 4.27 Remuneração e descontos obrigatórios/facultativos ............................................................... 182 4.28 Relação humanA no trabalho ............................................................................................................ 183 V O LU M E 2 V O LU M E 2 4.28.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) ............................................. 188 4.28.2 Rotinas de documentação ............................................................................................... 194 4.28.3 DEFINIÇÃO de arquivamento .......................................................................................... 198 4.28.4 Técnicas de arquivamento................................................................................................ 200 4.28.5 Controle de materiais e planejamento de estoque................................................. 202 4.28.6 Fundamentos de Legislação Trabalhista ..................................................................... 205 4.28.8 Definição de empregado e empregador .................................................................... 207 4.28.9 Tipos de contrato de trabalho ......................................................................................... 209 4.28.10 Rescisão do contrato de trabalho ............................................................................... 211 4.29 Programa 5S ............................................................................................................................................. 211 4.29.1 Seiri – Senso de utilidade ................................................................................................. 213 4.29.2 Seiton – Senso de organização ....................................................................................... 215 4.29.3 Seiso – Senso de limpeza .................................................................................................. 216 4.29.4 Seiketsu – Senso de segurança/saúde ......................................................................... 217 4.29.5 Shitsuke – Senso de autodisciplina ............................................................................... 218 5 Administração de Pessoal ........................................................................................................................................ 221 5.1 Processos administrativos ..................................................................................................................... 222 5.2 Recrutamento e seleção ........................................................................................................................ 224 5.3 Treinamento e desenvolvimento ........................................................................................................ 229 5.4 Plano de carreira ....................................................................................................................................... 233 5.5 Crescimento profissional ....................................................................................................................... 238 Referências ........................................................................................................................................................................ 243 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 249 Índice .................................................................................................................................................................................. 251 1 introduçãoOlá, caro aluno! Seja bem-vindo à unidade curricular Rotinas de Recursos Humanos! Primeiramente, você estudará a comunicação, sua importância e as formasescrita e oral, usadas no ato de comunicar, conhecendo o processo de comunicação e os elementos que o envolvem e são os responsáveis pela dinâmica social e pela interação entre um indivíduo e outro. Você também aprenderá a elaborar um curriculum vitae, cuja finalidade é auxiliá-lo na apresentação pessoal ao mercado de trabalho, de forma a mostrar adequadamente o seu perfil profissional. Neste contexto, não se pode deixar de mencionar a informática, que está gradativamente mais presente na vida das pessoas e das empresas. Por isso, no segundo capítulo, você apren- derá as ferramentas mais aplicadas na edição de textos, planilhas e apresentações. No capítulo seguinte, você conhecerá conceitos variados relacionados à gestão de recur- sos humanos, envolvendo os diversos aspectos que essa área abrange. Você entenderá como funcionam certas questões legais do funcionamento das empresas e verá informações impor- tantes para a gestão de pessoas, como os fundamentos de legislações trabalhistas, jornada de trabalho e apontamento de horas, cálculos de remuneração e descontos obrigatórios etc. Nesse capítulo, você ainda saberá quais são os cincos princípios de organização do ambiente de trabalho do programa 5S. No último capítulo, o tema do seu estudo será a administração de pessoal, que envolve os processos administrativos relacionados à gestão de pessoas, como recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, plano de carreira, entre outros. A seguir, são descritos, na matriz curricular, os módulos e as unidades curriculares previstos e suas respectivas cargas horárias. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 112 Assistente de recursos humanos UNIDADES CURRICULARES CARgA hORáRIA • Rotinas de Recursos Humanos 160h • Carga horária total 160h Quadro 1 - Matriz curricular Fonte: SENAI DN Agora, você é convidado a trilhar os caminhos do conhecimento. Faça deste processo um momento de construção de novos saberes, em que teoria e prática devem estar alinhadas para o seu desenvolvimento profissional. 1 Introdução 13 Anotações: 2 Comunicação oral e escrita Para você, o que é comunicação? Um gesto, um olhar, um som, uma carta, um e-mail, uma dança, as redes sociais, o silêncio são formas de comunicar? Quais são os elementos que fazem parte do processo de comunicação? Quando você responde a uma pergunta feita pelo seu amigo, quem é o emissor? E o receptor? A mensagem é entendida a ponto de obter o resultado esperado? Você é um bom comunicador? Sabe apresentar-se ao mercado de trabalho, por meio da escrita, utilizando-se do curriculum vitae? Neste capítulo, você irá percorrer os conceitos de comunicação e verá sua importância na vida pessoal e profissional. Vai entender os elementos que fazem parte do ato de comunicar, identificar a razão pela qual aquilo que queremos comunicar, muitas vezes, sai diferente do objetivo pretendido e, ao final, após ter conhecido os cuidados necessários para evitar as in- terferências da comunicação escrita, você aprenderá a elaborar o curriculum vitae, que é o seu cartão de visita no mercado de trabalho. Portanto, leia com atenção o conteúdo apresentado a seguir, para que, ao final, você tenha subsídios para: • atuar com competência na área oral e escrita; • identificar a comunicação adequada para cada situação; • expressar com clareza as suas ideias; • apresentar as qualificações ao mercado de trabalho. Você iniciará o estudo com o tema comunicação oral e escrita. Preparado para iniciar? Va- mos lá! Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 116 2.1 FormaS de ComuniCação Em uma era em que a Internet tem se configurado como agente básico de vei- culação de informações, a comunicação passa a ser cada vez mais um elemento importante para o profissional que quer se desenvolver em sua carreira. be va ng ol ds w ai n ([2 0- -? ]) FIQUE ALERTA Transmitir ideias bem articuladas, claras e corretas são fundamentais para que a mensagem seja emitida de modo eficiente e, para tanto, é preciso compreender os fatores que possibilitam uma diferenciação no mercado de trabalho. Mas o que é comunicação? Você já parou para pensar na importância da co- municação em sua vida? Barker (2007) ressalta que a palavra “comunicação” significa “tornar comum”, “compartilhar”, e que enquanto não se divide uma informação com outra pessoa, não há comunicação. 2 ComuniCação oral e eSCrita 17 Wood (2007, p. 13) contrapõe-se a Barker (2007) quando afirma que “tudo o que acontece comunica algo. Tudo o que pensamos e dizemos é comunicação”. Assim, é possível entender que, queira ou não, os indivíduos estão o tempo todo participando de algum processo comunicacional, de forma ativa ou passivamente. Logo, sem a comunicação o ser humano torna-se incapaz de resolver proble- mas, não se aprofunda em conhecimentos, não amadurece experiências e as rela- ções pessoais não se fortificam, pois é ela que faz a ligação entre o homem e seu universo, inserindo-o em um contexto e permitindo a sua participação no sistema em que vive. A importância da comunicação, desse modo, está vinculada a sua capacidade de criar um sentido para a informação e depois repassar ou compartilhar esse significado, por meio da linguagem escrita ou oral. Nesse contexto, falar (comunicação oral) ou escrever (comunicação escrita) é produzir uma mensagem que se realiza de modo diferente. A fala traduz-se nos sons (fonemas) que são emitidos, e a escrita é representada pela grafia de letras (grafemas) e outros símbolos, como pontuação e acentuação. Na fala podem-se usar recursos que ajudam no entendimento, enquanto na escrita é necessário que o texto esteja claro, o assunto seja bem organizado, além de conter todas as informações necessárias para o leitor compreender a mensa- gem. Se isso não acontecer, a comunicação, possivelmente, não irá atingir seu objetivo. Por exemplo, o jornal impresso Folha de São Paulo e o programa de TV Jornal Nacional abordam o mesmo assunto de forma diferente. Fatores como o contexto de produção, os usuários, a temática, as formas próprias de cada uma dessas modalidades, determinam essa diferença. As comunicações orais são muito utilizadas em entrevistas, reuniões, telefone- mas, apresentações. É a conversa em si. Barker (2007) destaca a conversação como o meio mais notável da comunica- ção por ser flexível e dinâmica e porque por meio dela pode-se disseminar o co- nhecimento. Para Barker (2007, p.18), as “conversações são como danças verbais”, isto é, tem regras e movimentos padronizados, possibilitando às pessoas balan- çarem juntas e de forma mais harmoniosa, sem se chocarem umas com as outras e sem perder o passo, uma vez que podem contar com a ajuda da entonação da voz, gestos, pausas e expressões faciais ou corporais. No entanto, a conversação não é apenas falar, é também escutar. O referido autor observa que quanto maior for a capacidade de escutar, melhor é a conver- sação, pois é ouvindo que se compreende algo. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 118 O pior cego é aquele que não escuta. A sabedoria está mui- to mais em escutar que em falar. Ao ouvir, sem escutar, abre- -se um abismo de incomunicabilidade, perde-se a percepção do outro, desvalorizando-o, empolgado que se está em falar. Acaba-se por nada dizer, pois inibe-se o ouvinte, indispondo- -o ao diálogo, ao cortar-se o circuito da comunicação. (MATOS, 2009, p.35). Peter Senge (1993 apud Barker, 2007, p.19), autor do livro “A quinta discipli- na”, usa as palavras “defesa” (de causas) e “coleta de informações” para explicar os atos de falar e escutar. Falar significa a maneira de defender o ponto de vista, as ideias e o pensamento e escutar é o processo de colher informações sobre os pontos de vista, as ideias e o pensamento das outras pessoas. Observe que a fala favorece a liberdade na elaboraçãodo discurso, não neces- sitando de estruturação das frases, já a escrita, não. Você já imaginou como seria a língua portuguesa se escrevêssemos como fa- lamos? Leia o texto, a seguir, e reflita: “Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestáten- ção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi mui- to diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê”. (Extrato de texto. Jô Soares, Revista Veja, 28 de novembro de 1990). Estranho, não é mesmo? Além de algumas palavras serem indecifráveis e ou- tras produzirem duplo sentido, a mensagem é obscura. Por isso, para que uma criança, um adulto ou um estrangeiro aprenda a nossa língua é preciso utilizar as normas para a escrita de textos. Pimenta (2009, p.146) aborda que, no cotidiano, são várias as situações profis- sionais nas quais é necessária uma boa comunicação por meio da fala: • conversas com clientes, superiores e subordinados; • entrevista para emprego; • palestras e debates; • seminários, conferências, convenções, cursos; • ao telefone; • reuniões sociais. Já Blikstein (1995 apud TOMASI; MEDEIROS, 2010), ao analisar a comunicação escrita, menciona que a sua eficácia depende da resposta produzida, da atrati- vidade e da transformação do pensamento em algo comum aos outros. No en- tanto, muitas mensagens escritas são apresentadas de forma confusa, por mistu- rar assuntos; ambíguas reportando o leitor a várias interpretações e; “frias”, com poucas informações ou apenas com a utilização de ilustrações, histórias, gráficos, tabelas e quadros indicativos. Um comunicador atento, segundo Tomasi e Medeiros (2010, p.88), “emprega um vocabulário comum, do conhecimento de quem recebe a mensagem, sem perder de vista o objetivo da comunicação”. É relevante também escrever de modo conciso, claro, simples, sem palavras rebuscadas1, obedecendo às normas gramaticais, à ortografia, à pontuação e à acentuação, usando expressões cati- vantes que manifestem educação, gentileza e respeito. Imagine a seguinte situação: um coordenador do curso de educação a dis- tância enviou um e-mail aos novos docentes ingressantes nesta modalidade de ensino, convocando-os para uma capacitação, cujo objetivo era a transmissão de informações relativas ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, com a seguinte mensagem: “Prezados(as) professores(as), Bem-vindos(as) a EaD! Amanhã, às 9h, teremos um treinamento no Ambiente Virtual de Aprendiza- gem, para que vocês possam interagir com os alunos, pelos chats, e dar todo o suporte necessário, sanando as dúvidas decorrentes das VAs e das VCs, com base no material disponível na BV. Conto com a presença de todos(as)! Atenciosamente, Coordenador do curso”. O que você achou do e-mail enviado pelo coordenador? Foi claro para os pro- fessores? Observe que foram utilizados alguns termos técnicos e abreviações de palavras que os novos docentes ingressantes na modalidade de ensino a distân- cia desconhecem ou possuem um nível de conhecimento diferente do coorde- nador do curso, o que pode vir a gerar confusão de ideias e diluição do objetivo da mensagem. Portanto, deve-se considerar o contexto do comunicador, tanto social, como cultural e profissional, pois há situações em que os leitores são afina- dos e integrados e, em outras, mais afastados. 1 PALAVRAS REBUSCADAS Palavras difíceis, requintadas. 2 ComuniCação oral e eSCrita 19 • ao telefone; • reuniões sociais. Já Blikstein (1995 apud TOMASI; MEDEIROS, 2010), ao analisar a comunicação escrita, menciona que a sua eficácia depende da resposta produzida, da atrati- vidade e da transformação do pensamento em algo comum aos outros. No en- tanto, muitas mensagens escritas são apresentadas de forma confusa, por mistu- rar assuntos; ambíguas reportando o leitor a várias interpretações e; “frias”, com poucas informações ou apenas com a utilização de ilustrações, histórias, gráficos, tabelas e quadros indicativos. Um comunicador atento, segundo Tomasi e Medeiros (2010, p.88), “emprega um vocabulário comum, do conhecimento de quem recebe a mensagem, sem perder de vista o objetivo da comunicação”. É relevante também escrever de modo conciso, claro, simples, sem palavras rebuscadas1, obedecendo às normas gramaticais, à ortografia, à pontuação e à acentuação, usando expressões cati- vantes que manifestem educação, gentileza e respeito. Imagine a seguinte situação: um coordenador do curso de educação a dis- tância enviou um e-mail aos novos docentes ingressantes nesta modalidade de ensino, convocando-os para uma capacitação, cujo objetivo era a transmissão de informações relativas ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, com a seguinte mensagem: “Prezados(as) professores(as), Bem-vindos(as) a EaD! Amanhã, às 9h, teremos um treinamento no Ambiente Virtual de Aprendiza- gem, para que vocês possam interagir com os alunos, pelos chats, e dar todo o suporte necessário, sanando as dúvidas decorrentes das VAs e das VCs, com base no material disponível na BV. Conto com a presença de todos(as)! Atenciosamente, Coordenador do curso”. O que você achou do e-mail enviado pelo coordenador? Foi claro para os pro- fessores? Observe que foram utilizados alguns termos técnicos e abreviações de palavras que os novos docentes ingressantes na modalidade de ensino a distân- cia desconhecem ou possuem um nível de conhecimento diferente do coorde- nador do curso, o que pode vir a gerar confusão de ideias e diluição do objetivo da mensagem. Portanto, deve-se considerar o contexto do comunicador, tanto social, como cultural e profissional, pois há situações em que os leitores são afina- dos e integrados e, em outras, mais afastados. 1 PALAVRAS REBUSCADAS Palavras difíceis, requintadas. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 120 Blikstein (1998) observa que “quem não escreve bem perde o trem” e conta a história de um gerente apressado que deixa um bilhete para a sua secretária, no entanto, devido a falhas na escrita, ela entende a mensagem de forma errada, o que vem a causar a perda de um importante compromisso do gerente no Rio de Janeiro. Leia com atenção a narrativa de Blikstein (1998, p.5) e analise as consequências de uma má comunicação escrita. CaSoS e relatoS A história do gerente apressado Certa vez, um apressado gerente de uma grande empresa paulista precisa- va ir ao Rio de Janeiro para tratar de alguns negócios urgentes. Como tinha muito medo de viajar de avião, o gerente deixou o seguinte bilhete para a sua recém-contratada secretária: Maria: devo ir ao Rio amanhã sem falta. Quero que você me rezerve, à noite, um lugar, no trem das 8 para o Rio. Sabe o leitor o que aconteceu? O gerente, simplesmente, perdeu o trem! Por quê? Bem, acontece que Maria, a nova secretária, ao ler o bilhete, fran- ziu a testa e, com uma cara desanimada e cheia de dúvidas, ficou pensando, pensando… até que, finalmente, decidiu: foi, à noite, à estação ferroviária e reservou um lugar, para o dia seguinte, no trem das 8h da manhã. Ao chegar ao emprego, no dia seguinte, a dedicada secretária teve a estranha impressão de estar vendo um fantasma diante de si: lá estava o gerente, tranquilo, fumando o seu perfumado cachimbo e assinando papéis, em meio a lentas e gostosas baforadas. – Então, Maria, tudo certo com o trem das 8h, hoje à noite? – perguntou o gerente. – Oi? – retrucou a secretária. – Afinal, cadê a passagem? – retomou o já intrigado gerente, levantando a cabeça e encarando a enigmática moça. 2 ComuniCação oral e eSCrita 21 – Passagem? Mas que passagem? O senhor só pediu para reservar um lu- gar… Ah! Já ia esquecendo: o senhor não leve a mal, por favor, mas… re- servar se escreve com s e não com z… – explicou Maria, sorrindo e piscan- do muitoos olhos. – Escute aqui moça: o que eu quero simplesmente é a minha passagem para o Rio, pode ser? – Não, infelizmente não pode ser, porque… reservar um lugar é uma coisa e comprar uma passagem já é outra bem diferente… – Como assim? Olhe aqui mocinha, ontem eu deixei um bilhete, pedindo para você me comprar uma passagem para o Rio, no trem das 8h, de hoje à noite! Foi só isso que eu pedi. Mais claro do que isso, é impossível! – Não, seu gerente, não está nada claro! O senhor está completamente en- ganado! Não foi nada disso que o senhor escreveu! Veja aqui o seu bilhe- te, veja o que o senhor escreveu: o senhor me pede, aqui no bilhete, para reservar, à noite, um lugar no trem das 8h para o Rio, tá? E como o senhor deveria viajar no dia seguinte, então, eu fiz exatamente o que o senhor mandou: fui à estação, à noite, e pedi uma reserva, para o dia seguinte, no trem das 8h da manhã para o Rio. – Onde foi que eu errei? Explique-me D. Maria. Será que eu escrevo tão mal assim? Meu bilhete está tão claro, tão simples… eu só pedi uma passagem no trem das 8h para o Rio e veja o que você me aprontou! Onde foi que eu errei? Posso saber? – Bem, já que o senhor perguntou, então eu explico: nossas cabeças são sim muito diferentes uma da outra, aliás, não existem duas cabeças iguais nesse mundo. O senhor, por exemplo, queria que eu comprasse uma passa- gem para o Rio de Janeiro, no trem das 8h da noite, cabina com leito, não é mesmo? Mas acontece que o senhor não conseguiu passar essa ideia para a minha cabeça, porque, pelo seu bilhete, eu entendi outra coisa comple- tamente diferente daquela que o senhor tinha na cabeça. Quer ver? Vamos começar por este trecho: “(…) me rezerve, à noite, um lugar, (…)” – Bem, o senhor já sabe que reservar é com s, mas há erros mais graves aqui. Em primeiro lugar, se o senhor queria que eu comprasse uma passa- gem, o certo, então, era escrever “compre uma passagem”, ou “providen- cie uma passagem”! Segundo problema: o senhor não fala em cabina com leito, mas em lugar; ora, lugar é uma palavra que pode significar muitas coisas ao mesmo tempo: pode ser uma poltrona de 1ª ou 2ª classe, no meio ou na ponta do vagão, do lado da janela ou do corredor e pode até ser uma cabina com leito, ou seja, há várias possibilidades. Terceiro problema, e este é de sintaxe… Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 122 – Se o senhor observar bem o trecho que eu citei – “… me reserve, à noite, um lugar, …”- vai ver que a ordem das palavras e, principalmente, a posição das vírgulas dão um duplo sentido à frase. Pode até ser que a minha expli- cação seja confusa, mas eu vou fazer um esqueminha aqui no papel, pra ficar mais claro o que eu expliquei: • Um lugar à noite (= lugar noturno) Reservar • À noite (= depois de encerrado o dia) Um lugar – Entendeu, agora, seu gerente? A frase tem dois sentidos. Minha cabeça foi pelo segundo sentido, por isto é que eu fui à noite à estação para reser- var o lugar do senhor. Ah, e uma última falha, ainda, para terminar. Diga-me uma coisa: se o seu trem era o das 8h da noite, por que é que o senhor não escreveu logo: trem das 20h? Com um bilhete assim, com tantas falhas de sintaxe, de pontuação, de vocabulário e até de ortografia, o senhor não acha que muita confusão poderia ter sido evitada com essa simples indica- ção de horário? (Adaptado de BLIKSTEIN, 1988, p. 5-12). A história termina e não se sabe se o gerente aprendeu a lição, mas você certa- mente conseguiu extrair os prejuízos que a comunicação escrita gera quando não obedece às normas gramaticais. Portanto, é preciso escrever bem para obter a resposta que deseja (BLIKSTEIN,1998). Pimenta (2009, p.147) considera que escrever bem é: • obedecer às regras gramaticais, evitando erros de sintaxe, de pontuação, de ortografia etc.; • procurar a clareza, evitando palavras e frases obscuras ou de duplo sentido; • agradar o leitor, empregando expressões elegantes e fugindo de um estilo muito seco. Na comunicação escrita é preciso tomar cuidado com a interferência física de alguns fatores, como dificuldade visual, má grafia das palavras, cansaço, falta de iluminação, questões culturais, como palavras ou frases complicadas e diferenças de nível social, e psicológica (mensagens que contenham agressividade, aspereza e antipatia). 2 ComuniCação oral e eSCrita 23 VOCÊ SABIA? Na Antiguidade, o homem primitivo utilizava-se da ima- ginação e da criatividade para comunicar-se. A batida do tambor era uma maneira de enviar uma mensagem aos caçadores que se encontravam distantes da tribo e os sinais de fumaça indígena eram uma forma de trans- mitir uma notícia. Com base no que foi exposto, você pôde perceber que o processo da comu- nicação é aprendido e é influenciado por atitudes, experiências, conhecimento, características culturais, relacionamento pessoal e fatores ambientais, podendo sofrer interferências negativas quando a mensagem não é decodificada correta- mente. Em vista disso, para alcançar o objetivo pretendido é essencial conhecer os elementos que fazem parte do processo de comunicação - emissor, receptor, mensagem e canal -, que você conhecerá a seguir. 2.2 ProCeSSo de ComuniCação Como você estudou, toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem que possibilita a dinâmica social e de grupo. Quando há comuni- cação, tem-se inúmeras interpretações em relação a si próprio, de acordo com a quantidade de pessoas envolvidas. O processo de comunicação, segundo Sartini (1980), começa com um trans- missor (quem diz); um código (como se diz); uma mensagem (o que se diz) e um receptor (a quem se diz). Consiste em um emissor fazer chegar uma mensagem a um receptor por um canal de comunicação, utilizando um determinado código. MensagemEmissor Receptor Código Canal de comunicação Pa ul o Co rd ei ro (2 01 3) Figura 1 - Elementos básicos do processo de comunicação Fonte: Adaptado de Sartini (1980) Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 124 A seguir, você conhecerá cada um dos elementos do processo de comunica- ção. Acompanhe! 2.2.1 MensageM Toda e qualquer ideia, conteúdo ou informação que se queira repassar é cha- mada mensagem. É algo que exterioriza uma intenção, a qual está ligada ao con- texto em que se está inserido. Pode-se dizer que a mensagem é o conteúdo da comunicação. É o conjunto de sinais com significado. É a essência e a razão da comunicação. Para Berlo (1999 apud MATOS, 2009, p. 5), a mensagem significa “comunica- ção, notícia ou recado verbal ou escrito. É uma estrutura organizada de sinais que serve de suporte à comunicação. A mensagem é o objeto da comunicação, é um produto físico real do codificador”. Em uma conversa, o discurso é a mensagem; em um sorriso, a expressão da face é a mensagem; quando algo surpreende, a reação momentânea é a mensa- gem. Fr an ce sc o Ri do lfi ([ 20 -- ?] ) Agora que você já sabe o que representa a mensagem, vamos ao emissor. 2 ComuniCação oral e eSCrita 25 2.2.2 eMissor O emissor é a fonte da mensagem, é de onde parte a comunicação, é a pessoa que tem a informação, a necessidade ou o desejo de passá-la a outro indivíduo. A fonte, nesse processo, corresponde à nascente de mensagens e iniciadora do ciclo da comunicação. Stoner e Freeman (1994) definem emissor como aquele que transmite a men- sagem, o qual deve ser capaz de torná-la compreensível para quem recebe. De acordo com Matos (2009, p. 5), o emissor é “um dos protagonistas do ato da comunicação, aquele que, num dado momento, emite uma mensagem para um receptor ou destinatário”. Heldman (2006, p. 321) complementa destacando que o emissor é: O responsável pela apresentação das informações de modo claro e conciso; elas devem ser completas e expostas de ma- neira que o receptor consiga entendê-las corretamente. Suas mensagens devem ser relevantes para o receptor. Fu se ([ 20 -- ?] ) Reafirmando o que Heldman (2006) ressalta, o que vai dar ritmo à comunica- ção e prender a atençãodo receptor é o conhecimento e o comportamento do emissor. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 126 2.2.3 receptor O receptor é o público que recebe a mensagem. É aquele que interpreta aquilo que foi enviado pelo emissor. Sem chegar a mensagem até o receptor, a comuni- cação não acontece. St oc kb yt e ([2 0- -? ]) Matos (2009, p. 5) conceitua receptor como “aquele a quem se dirige a men- sagem, aquele que recebe a informação e a decodifica, isto é, transforma os im- pulsos físicos (sinais) em mensagem recuperada”. Bordenave (1994) acredita que o receptor, ao decodificar a mensagem, também tem uma intenção básica. Ele deseja selecionar o que é importante para ele e direciona a sua compreensão e avaliação para depois decidir se aceita ou não o conteúdo transmitido e, assim, aplicar o que achar válido. Nesse sentido, quem recebe a mensagem deve compreender as informações corretamente e certificar-se de que captou a ideia emitida. 2.2.4 código O código é uma série de símbolos ou um conjunto de sinais comuns ao emis- sor e ao receptor. A codificação acontece quando o emissor traduz estes símbolos ou sinais em uma informação a ser transmitida (STONER; FREEMAN, 1994). O receptor interpreta a ideia do emissor, a partir de um código que pode ser verbal (como a palavra falada ou escrita) e não verbal (como os sinais de trânsito). Esse processo é chamado de decodificação. 2 ComuniCação oral e eSCrita 27 Assim, quando a mensagem é recebida mas não é compreendida, diz-se que a comunicação não se realizou, possivelmente, porque o emissor e o receptor não possuem nenhum signo em comum. Essa situação pode ser observada na intera- ção entre duas pessoas que moram em países diferentes e um não fala a língua da outra, por exemplo, um brasileiro e um japonês. Há também casos em que são poucos os signos em comum, tornando a comu- nicação limitada, como a interação entre duas crianças. Existem ainda algumas circunstâncias em que todos os signos emitidos são compreendidos pelo receptor e manifesta-se como uma comunicação perfeita. Eb ah ([ 20 -- ?] ) Figura 2 - Código de Libras Todavia, a comunicação não se efetiva apenas pelos códigos verbais, mas também pelos não verbais, utilizados pelos surdos, cegos, mudos e afásicos, que criam e recriam seus próprios signos. Essas pessoas visualizam, sentem e leem o mundo por meio das mãos. 2.2.5 canal de coMunicação O canal é o meio escolhido pelo emissor para a transmissão da mensagem ao receptor. Pode ser oral, escrito, visual ou corporal, serve de suporte no processo de comunicação. Contudo, para que a comunicação seja bem sucedida, o canal deve ser adequado à mensagem. Schuler (2004 apud TOMASI E MEDEIROS, 2010, p. 21) afirma que o canal pos- sibilita que a mensagem chegue ao receptor-alvo no momento oportuno, com a intensidade e frequência desejadas. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 128 Já Matos (2009, p. 5) descreve o canal de comunicação como “todo apoio ma- terial que veicula uma mensagem de um emissor a um receptor, através do es- paço e do tempo”. É a forma pela qual a mensagem, já codificada pelo emissor, atinge o receptor e esse a interpreta. Pimenta (2009) relaciona os canais ou veículos de comunicação mais usados, são eles: visuais e auditivos. Citam-se como meios visuais as instruções e ordens, as circulares, as cartas pessoais, os manuais, os quadros de avisos, os panfletos, os jornais, as revistas, o fax, as pinturas, o e-mail, as fotografias, os formulários, os mapas, entre outros. Os auditivos configuram-se em entrevistas, reuniões, conferências, buzinas, apitos, autofalantes. Gross (2012) observa a existência de canais de comunicação “ricos” e “pobres”. O canal considerado “rico” é o contato direto quando a conversa dá-se face a face2 entre duas ou mais pessoas, podendo exprimir reações verbais, gestuais e tons de voz. Já o canal considerado “pobre” envolve meios “frios”, ou seja, relatórios, cartas e memorandos que não demonstram “emoção”. Para Gross (2012), os canais “ricos” são indicados para contratações e desliga- mentos de colaboradores, discussões éticas, orientações a funcionários, feedbacks e avaliações de desempenho. Os e-mails são veículos de comunicação funcionais para trocas de informação, agendamentos, concretização de projetos, fechamen- to de negócios e confirmações de eventos, devem ser usados com cuidado, a fim de evitar mal-entendidos. Atualmente, as redes sociais têm se constituído em modernos canais de co- municação para a transmissão de informações e formação de opinião pública. O Facebook, por exemplo, assume-se como uma comunicação mediada de um para muitos, e o Twitter permite a utilização de mensagens instantâneas de texto, essencialmente para partilha de experiências e críticas entre as comunidades de cidadãos. zd ra vk ov ic ([ 20 -- ?] ) 2 FACE A FACE Contato direto, frente a frente. 2 ComuniCação oral e eSCrita 29 Agora que você conhece os elementos básicos da comunicação, analise, na figura a seguir, como ocorre o processo de comunicação. Transmissor Canal Feedback Codificação Decodificação Mensagem Ruído Receptor Pa ul o Co rd ei ro (2 01 3) Figura 3 - Processo de comunicação Você percebeu que na figura aparecem dois “novos” componentes no proces- so de comunicação? Pois bem, a seguir, você conhecerá o ruído e o feedback, o que significam e como surgem no processo de comunicação. Siga atento! 2.2.6 ruído O ruído na comunicação é todo sinal considerado indesejável na transmissão de uma mensagem por meio de um canal. Você deve lembrar da brincadeira do “telefone sem fio”, certo? Maria dizia algo para Joana que passava para Mariana, essa reenviava para Juliana e, assim, suces- sivamente, sendo que, no final, verificava-se que o teor da mensagem recebida pela última pessoa era completamente distorcido do conteúdo original. Então, às vezes, isso ocorre porque surgem obstáculos na transmissão e emitimos ao próximo aquilo que entendemos. Matos (2009) ressalta o ruído como tudo o que dificulta a comunicação, inter- fere na transmissão e perturba a recepção ou a compreensão da mensagem. Robbins (2007) assegura que compreender a mensagem exatamente da for- ma como o emissor repassou é, praticamente, impossível, uma vez que existem várias barreiras que fazem com que a decodificação seja diferente daquilo que realmente pretendia-se comunicar. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 130 As origens para que tais barreiras interfiram na comunicação eficaz são várias. Entre elas, Pimenta (2004) cita as seguintes barreiras: • psicológica - envolve o estado mental e emocional como preocupação, stress, descontentamento; • perceptual - diz respeito à concepção de mundo e de pessoa, a formação cultural e religiosa, preconceitos e estereótipos; • fisiológica - como dor de cabeça, dificuldade visual ou auditiva. Além dessas, o excesso de barulho no ambiente, pouca iluminação e movi- mentação de pessoas podem ser contemplados como barreiras à comunicação ou ruído (PIMENTA, 2009). Le sl ie B an ks ([ 20 -- ?] ), lu ca to ([2 0- -? ]), S m ile us ([2 0- -? ]), P au lo C or de iro (2 01 3) Muitas vezes, o ruído origina erros, exigindo a repetição de parte ou de toda a mensagem. A essa repetição dá-se o nome de redundância. Montana e Charnov (2003) informam que o ruído situa-se entre a emissão e a recepção da mensagem, podendo distorcê-la, mas não faz parte de nenhum dos dois elementos. Entretanto, cabe ao emissor diminuir o ruído para garantir a eficácia da comunicação. O próximo elemento do processo de comunicação que você conhecerá é o feedback. Você sabe o que é? Então, siga em frente! 2 ComuniCação oral e eSCrita 31 2.2.7 Feedback O feedback é um termo da eletrônica que significa retroalimentação. Entende- -se como a percepção do outro, baseada nos filtros que ele possui para apreender o ambiente ao seu redor. É uma palavra de origem inglesa, composta pelos radi- cais feed (alimentar)e back (voltar), significa retorno da informação, resposta ou efeito retroativo (WESIZFLOG, 2007). Feedback ou retroalimentação é definido como a reintrodução de uma saída ao sistema, sob a forma de informação (OLIVEIRA, 2004). FIQUE ALERTA No processo de comunicação, as ações e reações são importantes e, nessa perspectiva, o feedback é um instru- mento de influência. Stoner e Freeman (1994, p.391) estabelecem o feedback como o “reverso do processo de comunicação” que ocorre quando o receptor expressa alguma rea- ção à mensagem do emissor. Na maioria das comunicações, o sucesso decorre da avaliação do feedback, pois ele auxilia a fonte a examinar os resultados obtidos na transmissão da mensagem, em relação aos objetivos iniciais (MEDEIROS, 1989). Segundo Sartini (1980), o feedback representa uma contínua mutação sob a forma de “informação de volta”, provocando os ajustes necessários para a com- preensão da mensagem. Baseado nisso, atesta-se o feedback como um controle do processo de co- municação. Hurst (2003, p. 38) corrobora com essa ideia quando ressalta que “o feedback é uma ferramenta de acompanhamento que permite avaliar até que ponto as mensagens estão sendo recebidas de forma clara”. Assim, o feedback serve como fonte de ajustes entre o receptor e o emissor e pode proporcionar alterações na conduta, confirmar posições, modificar a men- sagem, dar respostas, alterar comportamentos e reações. Para Berlo (1997, p. 118), “o conhecimento e o uso de feedback aumentam a efetividade de comunicação do indivíduo”. FIQUE ALERTA Não obstante, o feedback pode apresentar problemas quando é atrasado, inconstante, crítico, subjetivo, obje- tivo, indireto (dado por terceiros) ou incoerente com a comunicação. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 132 Moscovici (2009) afirma que, para que o processo seja útil, o feedback precisa ser descritivo em vez de avaliativo; específico em vez de geral; compatível com as necessidades do comunicador e receptor; dirigido para comportamentos que o receptor possa modificar; solicitado em vez de imposto; oportuno e esclarecido. O mesmo autor ainda destaca a dificuldade do ser humano em receber e dar feedback. Porém, todos precisam dele – tanto positivo quanto negativo – para conhecer o que já se conseguiu fazer com adequação, mantendo os acertos e corrigindo os erros. Portanto, o feedback é uma ferramenta gerencial que atinge diretamente a comunicação e deve ser utilizado para potencializar os talentos, estimular o com- prometimento e aprimorar desempenhos. M el po m en em ([ 20 -- ?] ) Agora que você conhece a comunicação oral e escrita, bem como os elemen- tos que fazem parte do ato de comunicar, a seguir, verá uma das ferramentas de apresentação pessoal, a qual exige a utilização de técnicas de comunicação que atraiam a atenção do mercado de trabalho, propiciando a “abertura de portas” no mundo do emprego. Esse instrumento é chamado curriculum vitae ou, simples- mente, currículo. 2 ComuniCação oral e eSCrita 33 2.3 elaboração do CurriCulum vitae Você sabe o que significa a palavra curriculum? Representa curso, percurso, carreira, corrida. Nesse sentido, o curriculum vitae é entendido como a exposi- ção de todos os dados pessoais, cursos, experiências e atividades que possam dar uma ideia do que a pessoa conseguiu realizar durante a sua vida, ao longo de sua carreira ou caminhada (TRALDI, 1987). VOCÊ SABIA? O curriculum vitae é uma espécie de cartão de visita e deve abrir oportunidades no mercado de trabalho. Dessa forma, ele deve ser claro, conciso e ter boa apre- sentação. Na atualidade, o mercado de trabalho (empresas) e de recursos humanos (candidatos) possuem uma relação de interdependência, ou seja, as organizações buscam identificar seus talentos pelas chamadas e pelos convites cativantes para as vagas ofertadas, e os candidatos procuram atrair as empresas com suas com- petências e qualificações (MATOS, 2012). Nesse sentido, apresentar um currículo bem elaborado e sem excesso de infor- mações é uma forma de instigar as empresas e, assim, conquistar uma entrevista pessoal. G oo dl uz ([ 20 -- ?] ) Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 134 Mas, veja bem! Matos (2012) ressalta que para cada tipo de empresa deve ser elaborado um currículo diferente e que atenda, principalmente, ao perfil solicita- do. Até alguns anos atrás, era possível e admissível adquirir um formulário pronto, tanto nas papelarias, como nas bancas de jornal, e preencher a mão as informa- ções ali requeridas. Entretanto, esse tipo de documento padronizado é inflexível, pois não permite ajustar as qualificações do profissional de maneira estratégica. Dessa forma, hoje, para conseguir uma colocação no mercado de trabalho e participar de processos seletivos, é preciso destinar algum tempo na elaboração do currículo, planejando as informações e concentrando-se sempre naquelas que irão contribuir com o interesse do cargo ou da área de atuação almejada. Isso quer dizer que não existe um modelo ideal de curriculum vitae. A pessoa deve definir seu objetivo, ressaltar suas principais habilidades e resultados e adaptá-lo ao possível empregador. Para Matos (2012) é fundamental produzir um texto coerente e verdadeiro, com dados a respeito da escolaridade, das características pessoais, experiências e planos de trabalho, como também descrever uma visão ampla e geral da trajetó- ria acadêmica e profissional. O currículo, portanto, representa o “relatório geral” ou “dossiê” a respeito do candidato a um emprego, e alguns pontos devem ser considerados, antecipada- mente, quando da sua elaboração. São eles, segundo Traldi (1987): • verificar as exigências e os requisitos do cargo desejado e quais os passos para se inscrever e participar do processo seletivo; • buscar informações sobre a empresa na qual pretende se candidatar; • fazer uma autoanálise das competências, habilidades e atitudes que possui, a fim de evidenciar aquelas que poderão ser usadas como diferencial com- petitivo. Feito isso, parte-se para a confecção do curriculum vitae, que deve dar uma ideia básica geral a respeito do candidato, servir de guia para as pessoas na hora da entrevista, fixar o candidato na mente dos entrevistadores e “vender”, de ma- neira sutil, mas efetiva, o candidato (CEUMA, 2013). Para Ceuma (2013), a característica principal do currículo é a simplicidade, devendo ser bem organizado, ter ordens cronológicas capazes de demonstrar a evolução da pessoa ao longo de sua carreira, possuir objetividade, legibilidade na impressão e sem erros de português. Existem três modelos básicos de currículo: o cronológico, o funcional e o cronológico-funcional (CEUMA, 2013). O cronológico mostra as experiências profissionais na ordem de datas inversas (as mais recentes primeiro); o funcional apresenta as funções exercidas ou experiências curtas e o cronológico-funcional 2 ComuniCação oral e eSCrita 35 integra os dois tipos, favorecendo a exposição de acontecimentos ao longo da carreira, as funções exercidas e o tempo de atuação em cada uma delas. Entretanto, o importante não é o formato de currículo adotado, mas as infor- mações nele contidas, as quais devem transmitir o perfil e o potencial do profis- sional. Neste sentido, os aspectos essenciais que devem constar em um curricu- lum vitae são, de acordo com Ray (2011) são: • dados pessoais; • habilitações acadêmicas; • experiência profissional/estágios; • cursos de formação profissional; • idiomas; • informática; • informações adicionais. Saiba o que deve conter cada um desses itens. Nos dados pessoais é necessá- rio citar o nome completo, data de nascimento, endereço residencial, telefone e e-mail. É opcional informar o estado civil, se possui filhos, a idade e religião. Colo- ca-se fotografia somente se a empresa solicitar. Além disso, não há necessidade de incluir números de documentos oficiais e nem referências bancárias. Em habilitações acadêmicas mencionam-seos nomes das instituições de en- sino e as datas de conclusão dos cursos de graduação, pós-graduação, técnicos e profissionalizantes já realizados. Em experiências profissionais/estágios devem ser indicadas as empresas por onde atua ou atuou. Se tiver muitas empresas para indicar, pode-se colocar ape- nas as mais representativas, aquelas que enaltecem o objetivo do cargo pretendi- do, independente dos períodos de atuação, iniciando sempre pela mais atual. Ou se tiver pouca experiência profissional, deve incluir as organizações onde realizou estágios, detalhando a natureza de suas atividades, os períodos envolvidos e os cargos ocupados. No item “Curso de formação profissional”, destacam-se os títulos adicionais, tais como capacitações, workshop, seminários e demais atividades desenvolvidas com o propósito de adquirir competências para o exercício das funções na pro- fissão. FIQUE ALERTA É interessante apontar os idiomas que tem domínio total ou parcial e o conhecimento em informática, visto que hoje a maioria das empresas são automatizadas. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 136 Adicionalmente, Ceuma (2013) ressalta como pontos a serem descritos pelo indivíduo no curriculum vitae, as áreas de interesse, os principais pontos fortes e as realizações profissionais mais relevantes. No quadro a seguir você verá um passo a passo sobre quais dados incluir no seu currículo. Confira com atenção! PASSO ITEM O QUE DEVE SER INFORMADO 1 Nome Uma das informações mais importantes no currículo é o nome. Portanto, merece destaque tanto em tama- nho de fonte, como no tipo de letra. 2 Dados pessoais e localização São informados os dados pessoais (como data de nascimento) e o endereço residencial. 3 Contatos telefônicos ou e-mail Se o telefone indicado for de recado, então, deve ser mencionado o nome da pessoa que, possivelmente, poderá atendê-lo, mas é preciso avisar essa pessoa que o número dela está sendo indicado para fins de emprego. Essas informações facilitam a empresa no momento de fazer contato com o candidato. Por isso, elas devem ser claras. 4 Objetivo Indicar um cargo ou a área que deseja atuar. 5 Resumo das qualificações Listar todas as atividades em que se sente qualificado a executar. Não precisam, necessariamente, ter sido aprendidas em alguma empresa. Podem ter sido ad- quiridas durante o curso técnico ou universitário, ou mesmo atuando na informalidade. Entretanto, essas atividades devem estar alinhadas com o objetivo proposto no currículo. 6 Resultados profissionais obtidos Resultado profissional é tudo o que tenha alcança- do como melhor desempenho na organização. É considerado um diferencial competitivo no mercado de trabalho. 7 Experiência profissional Indicar as empresas onde atuou ou que está atuando. 8 Formação acadêmica ou escolar São os cursos realizados em termos de graduação, pós-graduação, técnicos e profissionalizantes. 9 Cursos de aperfeiçoamento São os cursos voltados à aquisição de conhecimento e habilidade para o exercício das funções na profissão. 10 Cursos extracurriculares São os cursos de extensão universitária ou extracur- ricular que demonstram alguma contribuição, de acordo com o objetivo proposto no currículo. 11 Idiomas Destacar as línguas estrangeiras e qual é o nível de fluência delas (oral e/ou escrita). 2 ComuniCação oral e eSCrita 37 PASSO ITEM O QUE DEVE SER INFORMADO 12 Participação social Descrever a atuação como voluntário em alguma Or- ganização Social Não Governamental (ONG), quando já tenha participado. 13 Pretensão salarial Só colocar este item se for solicitado pela empre- sa. Deve-se analisar a média salarial do cargo no mercado e declarar o salário pretendido, utilizando-se do bom senso. Não sabendo qual o valor a infor- mar, mencionar a frase: “de acordo com a prática do mercado”. 14 Referências pessoais Inserir este item somente se a empresa solicitar no anúncio da vaga. 15 Local e data de emissão do currículo Informar o município e a data de emissão do currícu- lo. Essa última, certifica que as informações prestadas estão atualizadas. 16 Assinatura A assinatura é uma espécie de aval ou ciência da ve- racidade das informações que constam no currículo. Entretanto, se for encaminhado pela Internet, não precisa colocar este item. Quadro 2 - Componentes básicos de um curriculum vitae Fonte: Adaptado de Ceuma (2013) O quadro anterior deve ser usado como um direcionamento para a elaboração de um curriculum vitae, pois não existe uma metodologia padrão a ser seguida. O mais importante é manter os dados atualizados, escritos de maneira correta e formatados de maneira adequada. D m itr iy S hi ro no so v ([2 0- -? ]) Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 138 Outra opção para elaboração do currículo é pela Plataforma Lattes, que é a in- tegração de bases de dados de currículos, de grupos de pesquisa e de instituições em um único sistema de informações (CNPq, 2013). O currículo Lattes é feito de forma eletrônica e registra o perfil profissional de cientistas, professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e gradua- ção, profissionais autônomos, funcionários de empresas, governos, organizações civis, entre outros. (CNPq, 2013). VOCÊ SABIA? O nome Lattes é uma homenagem a um grande cientis- ta nacional chamado Césare Mansueto Giulio Lattes. Cé- sare era físico, teve destaque na política do Brasil após a Segunda Guerra e criou importantes instituições na- cionais, além de ter atuado ativamente na comunidade acadêmica, tendo renome na USP e na UNICAMP. Qualquer pessoa pode criar e atualizar o seu currículo Lattes, bastando acessar a Plataforma Lattes, no site do CNPq. Os currículos podem ser usados individu- almente pelos seus titulares e serem visualizados por terceiros por meio de um campo de buscas. Como vantagens, o currículo Lattes apresenta maior facilidade de controle nas alterações e otimização no tempo de procura feita pelos usuários. Contudo, é menos comercial e mais voltado para estudantes, professores, pesquisadores e bolsistas de mestrado, de doutorado e de iniciação científica, pois, consoante o CNPq (2013), subsidia recursos financeiros para os programas universitários de- senvolvidos no Brasil. Entre as informações requeridas no currículo Lattes, além dos dados pessoais, da formação educacional e complementar e dos vínculos empregatícios, são so- licitadas as produções realizadas no decorrer da trajetória acadêmica, tais como: publicação de artigos, de capítulos de livros, de relatórios técnicos, participação em eventos, congressos, simpósios e, até mesmo, produtos que foram desenvol- vidos e patenteados pelo profissional. SAIBA MAIS Veja algumas dicas para um currículo campeão, no vídeo de Max Gehringer, disponível em: <http://empregovirtual.blog.br/2013/09/dicas-para-um- -curriculo-campeao/> 2 ComuniCação oral e eSCrita 39 Bem, agora que você sabe como elaborar um curriculum vitae, que tal fazer o seu? No próximo capítulo você conhecerá os fundamentos de informática que lhe darão suporte na formatação do texto, na edição e na atualização das informa- ções do documento, na correção ortográfica e gramatical, além de outros coman- dos úteis para a preparação de um currículo. reCaPitulando Neste capítulo, você conheceu o processo de comunicação (oral e escrita) e os elementos que o envolvem (mensagem, emissor, receptor, código e canal), pôde observar que existem sinais indesejáveis que dificultam a co- municação (ruídos), como também a existência de uma ferramenta que auxilia a examinar os resultados obtidos na transmissão da mensagem (feedback). Utilizando-se dos conceitos sobre comunicação escrita, você também aprendeu a elaborar um curriculum vitae, que é o seu cartão de visita no mercado de trabalho. Agora, você está apto para interagir com os diversos públicos e em dife- rentes situações do dia a dia, tanto relacionadas à sua rotina como assis- tentede recursos humanos, como também na busca de oportunidades em outras áreas de seu interesse. Mas o estudo não para aqui! Prepare-se para os próximos assuntos, que trarão aprimoramento profissional para você! 3 Fundamentos de informática Você sabe para que serve um editor de textos? Por intuição, muitos imaginam que a única utilidade seja para escrever textos e imprimi-los. Na verdade, conhecendo a diversidade de re- cursos que o Word 2010 oferece, você pode fazer muito mais. E um editor de planilhas, você conhece? Com o Excel é possível, por exemplo, usar os po- derosos recursos de cálculo em vários demonstrativos de contabilidade financeira, como fluxo de caixa, rendimentos ou lucros e perdas; criar qualquer tipo de orçamento, como um plano de orçamento de marketing, um orçamento de evento ou de aposentadoria; ou ainda criar muitos tipos de relatórios, que reflitam uma análise ou um resumo de dados que você pode usar para a previsão de informações. Já o PowerPoint 2010 é um aplicativo visual e gráfico usado, principalmente, para criar apre- sentações. Com ele, você pode criar, visualizar e mostrar apresentações de slides que combinam texto, formas, imagens, gráficos, animações, tabelas, vídeos e muito mais. Ao final do capítulo, você estará apto a: • utilizar os mais diversos recursos de formatação, edição e correção de textos; • abrir, editar e salvar o documento criado; • configurar a impressão do documento; • utilizar os mais diversos recursos de formatação, fórmulas e gráficos; • abrir, editar e salvar a planilha criada; • configurar a impressão da planilha eletrônica; • utilizar os mais diversos recursos de criação, formatação e edição de apresentações; • abrir, editar e salvar uma apresentação criada; • definir a impressão, conversão em pdf/vídeo da apresentação. Percebeu quantos assuntos importantes aguardam por você neste capítulo? Ao trabalho! Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 142 3.1 editor de textoS Você já utilizou o Microsoft Word? Saiba que esse é o aplicativo de edição de textos mais utilizado pelo público ao longo dos anos. Com ele você pode criar documentos simples e dinâmicos. Esse software possibilita o trabalho em equipe, pois vários usuários podem editar um mesmo arquivo com segurança e confiabi- lidade. O Word 2010 oferece, entre outras possibilidades: • formatação de textos definindo destaques em palavras e expressões; • criação de tabelas personalizadas; • ganho em produtividade, encontrando informações e formatando-as de for- ma mais rápida; • reunião de informações padronizadas para envio a diferentes grupos; • criação de cartas e formas diferentes de documentos. Na sequência, você aprenderá a elaborar documentos com formatações per- sonalizadas, deixando um simples texto com uma aparência mais profissional, além de conhecer alguns dos recursos mais comuns utilizados nesse editor. Saiba como abrir e fechar o editor de textos. 3.1.1 abertura e fechaMento do editor de textos Para operar o aplicativo Word no sistema operacional Windows 7 ou 8, pri- meiramente, certifique-se de que ele já está instalado. Para isso, clique no ícone “Iniciar” que se encontra do lado esquerdo inferior da tela, depois clique na “caixa de pesquisa” e digite a palavra “word”, conforme a figura a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 4 - Botão iniciar e caixa de pesquisa Aparecerá, na lista de programas, o aplicativo Microsoft Word 2010, que você pode visualizar, a seguir. 3 FundamentoS de inFormátiCa 43 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 5 - Programas Selecione o programa para iniciá-lo. No primeiro momento, você vai visualizar um documento vazio, com um nome padrão, com a guia “Página Inicial” selecio- nada e o cursor do ponteiro do mouse de forma intermitente dentro do documen- to, apenas esperando alguma digitação de texto. Para esta etapa, que é apenas de reconhecimento do aplicativo, não será cria- da nenhuma informação, portanto, feche o programa clicando no botão “X”, no canto superior direito da tela. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 6 - Botão fechar SAIBA MAIS Outra maneira de fechar o programa é clicando no ícone do Word que está localizado no canto superior esquerdo, logo acima da guia “Arquivo”. O atalho do teclado é ALT + F4, como mostra a próxima figura. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 7 - Atalho para fechamento do documento Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 144 3.1.2 Área de trabalho do editor de textos Desde a versão 2007, o Word fez modificações consideráveis para acessar seus diversos recursos. De forma mais intuitiva e de fácil identificação, esses itens foram agrupados na “Faixa de Opções” e separados em guias, grupos de opções e recursos. Cada guia é composta por um grupo de opções. Cada grupo de opções é com- posto por diversos recursos. Cada recurso aplica algum tipo de criação/alteração no documento. Confira, na próxima figura, cada um dos componentes da área de trabalho do Word. 231 4 5 6 7 89 10 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 8 - Área de trabalho do Word Os itens referenciados na figura são: 1. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido 2. Barra de Títulos 3. Guia Página Inicial 4. Grupo de opção Fonte 5. Régua 6. Cursor do mouse intermitente 3 FundamentoS de inFormátiCa 45 7. Barra de rolagem vertical 8. Barra de rolagem horizontal 9. Barra de Status 10. Barra de Zoom Ficou mais simples agora, certo? O próximo passo é saber o que a barra de ferramentas de acesso rápido oferece. barra de ferraMentas de acesso rÁpido A barra de ferramentas de acesso rápido tem a finalidade de apresentar recur- sos para um acesso mais rápido. O padrão é ter acesso rápido e salvar, desfazer e refazer e, para personalizá-la, você deve clicar no ícone do item 1 da figura anterior (área de trabalho) e selecio- nar a opção “Mais Comandos”. Após clicar, aparecerá uma tela de “Opções do Word”, onde você pode adicio- nar comandos à barra de ferramentas. Basta selecionar o item desejado e clicar no botão “Adicionar”. Para retirar, é só selecionar o item e clicar no botão “Remover”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 9 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido Agora você é convidado a conhecer um caso interessante em que alguns re- cursos do Microsoft Word auxiliaram o trabalho de um escritor. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 146 CaSoS e relatoS Escrevendo um livro Um autor de livros estava elaborando há dias um projeto. Já passava das 30 páginas quando ele percebeu que existia, no Word 2010, a barra de ferra- mentas de acesso rápido. Para elaborar o índice remissivo1, a toda hora, ele tinha que fazer a marca- ção de um texto na guia “Referências”. Após a marcação, o recurso “Mostrar Tudo” ficava ativado, sendo necessário retirar para não atrapalhar o desen- volvimento do seu material. Para solucionar a questão, o autor fez a inserção dos dois recursos - “marcar entrada” e “mostrar tudo” - na barra de ferramentas de acesso rápido. No final, ele ganhou muito em produtividade e não perdeu tanto tempo para elaborar o seu índice remissivo enquanto escrevia o livro. As opções de Marcar Entrada (Índice) e Mostrar Tudo selecionado (Parágrafo), que auxiliaram o personagem do Casos e relatos anterior, podem ser visualizadas nas imagens a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 10 - Opção de Marcar Entrada (Índice) e Mostrar Tudo selecionado (Parágrafo) Ficou mais claro agora? O próximo componente da área de trabalho do Word é a faixa de opções. Saiba mais! 1 ÍNDICE REMISSIVO É uma lista de palavras- chaves encontradas no documento, junto com os números das páginas em que as palavras aparecem. 3 FundamentoS de inFormátiCa 47 faixa de opções Na Faixa de Opções estão localizadas todas as ferramentas do Word 2010. Veja, a seguir, uma breve descrição de cada componente da “Faixa de Opções”. • Página Inicial: essa guia contém as ferramentas dos grupos “Fonte”, “Parágra- fo”, “Estilo”, entre outros. Esses grupos permitem a formatação e edição de textos.• Inserir: essa guia contém objetos a serem inseridos no documento como ta- belas, folhas de rosto, ilustrações, hiperlinks, cabeçalhos e rodapés, caixas de texto, símbolos, entre outros. • Layout da Página: está relacionada com todas as ferramentas de configura- ção das páginas (margens, tamanho, orientação, plano de fundo), separação dos conteúdos em colunas e organização de itens. • Referências: nesta guia é possível inserir e editar notas de rodapés, índices, citações e sumário. • Correspondências: tem a opção de criar envelopes e etiquetas ou, simples- mente, editar um documento personalizado e enviá-lo a diversos grupos de pessoas pelo e-mail ou impressão. Esse recurso é definido como mala direta. • Revisão: esta guia possui toda a estruturação para revisar textos, correção ortográfica, contagem de palavras no documento, possibilidade de inserir comentários e restringir a edição do documento por terceiros. • Exibição: trabalha com a organização de documentos, define o zoom da pá- gina e mostra os modos de exibição (leitura) das informações contidas no documento. Muitas vezes, você pode se deparar com a ausência da “Faixa de Opções”, que pode ser observada na próxima figura, aparecendo somente as guias que foram explicadas anteriormente. Existem duas maneiras para resolver este problema: acionando o atalho CTRL + F1 ou clicando na seta que se encontra à direita da guia “Exibição”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 11 - Guias com a Faixa de Opções oculta Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 148 guia arquivo Nesta guia encontram-se as opções “Salvar”, “Salvar Como” (possibilidade de definir outro nome para o documento que já foi salvo anteriormente), “Abrir Re- cente” (últimos arquivos salvos), “Novo” (novo documento em branco ou utilizar modelos disponíveis), “Imprimir”, “Opções”, entre outros, conforme demonstrado a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 12 - Guia Arquivo Para conhecer um pouco mais das possibilidades que o Word dispõe, vá até o item “Opções” e você verá uma tela idêntica à figura seguinte. Note que na colu- na à esquerda, são os grupos de opções e, à direita, as opções que esses grupos referem-se. 3 FundamentoS de inFormátiCa 49 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 13 - Opções do Word No grupo “Geral”, troque a opção “Esquema de cores” de azul para preto, cli- que no botão “OK” e veja o que é alterado no documento. Retorne à guia “Arqui- vo” / “Opções” / grupo “Salvar”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 14 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 150 No grupo “Salvar” altere o tempo de AutoRecuperação para 5 minutos e cli- que no botão “OK”. Realizando esse procedimento, o documento é salvo a cada 5 minutos, isto é, o máximo de trabalho que pode ser perdido devido ao não sal- vamento do documento, quando esse é fechado acidentalmente (sem salvar), é o de 5 minutos antes do fechamento. FIQUE ALERTA Toda opção alterada no item “Opções” da guia “Arquivo” reflete em qualquer documento, inclusive nos novos e nos já existentes (não somente nos documentos que estão abertos). Percebeu quantas possibilidades o Microsoft Word possui? Agora você verá como manipular arquivos. 3.1.3 Manipulação de arquivos no editor de textos Manipular arquivos significa deslocá-los de uma pasta à outra (recortar), reno- mear, excluir ou copiar para uma melhor organização das informações contidas no computador. É muito mais fácil você ter as informações separadas por assunto do que todos os seus arquivos em um só lugar, pois facilita a localização poste- riormente. Mas como manipular arquivos? Primeiro, abra um documento novo (vazio) do Word. Antes de editar, salve. Posteriormente, siga os seguintes passos: • acione o atalho de estrutura de pastas do Windows com as seguintes teclas: MULTIMÍDIA + E; • crie uma pasta no diretório C: chamada “Aula Word 2010”. É nesta pasta que você salvará todos os exercícios executados neste material; • vá até a guia “Arquivo”; • selecione “Salvar Como”; • abrirá uma janela de salvamento, vá até o diretório C:,que está no grupo Computador. Especifique o nome do arquivo como “Documento1”; • selecione o arquivo na pasta e execute o atalho para copiar (CTRL + C), e, logo em seguida, pressione o atalho para colar (CTRL + V); • clique no novo arquivo (cópia – conforme a figura que segue) com o botão direito do mouse e renomeie para “Documento2” (de acordo com a figura “Renomear arquivo”). 3 FundamentoS de inFormátiCa 51 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 15 - Copiar e colar arquivo M ic ro so ft (2 01 0) Figura 16 - Renomear arquivo Percebeu como foi simples? Caso precise apagar/excluir algum arquivo, o ca- minho é: • selecionar o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, escolher a opção “Excluir”, que estará acima de “Renomear”; • na sequência, aparecerá uma caixa de mensagem para confirmar a exclusão do arquivo. Clique em “Sim”. Se o arquivo for importante e precisar ser aberto muitas vezes, é melhor criar um atalho para facilitar o seu acesso. Para efetuar essa operação, siga as seguintes instruções: • selecione o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, escolha a op- ção “Criar atalho”, que estará acima de “Excluir”; • em seguida, aparecerá um novo arquivo (atalho) com o mesmo nome (con- forme a próxima figura); • selecione o atalho e, com o botão direito do mouse, escolha a opção “Recor- tar”. Feito isso, marque a pasta desejada ou a área de trabalho e clique em “Colar” ou, se preferir, use as teclas CTRL + V. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 152 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 17 - Atalho Pronto! Você já sabe criar um arquivo salvando-o no disco local, por meio da criação de uma pasta. Aqui você aprendeu a copiar, colar, recortar e apagar arqui- vos, assim, está apto a organizar seus documentos em pastas, facilitando o acesso às principais informações. 3.1.4 forMatação no editor de textos Formatar um texto significa personalizar a sua visualização, realçando-o com uma cor diferente, sublinhando, ou alinhando o texto. Na sequência, você verá como elaborar tais alterações com o auxílio de recursos do grupo Fonte e do gru- po Parágrafo. grupo fonte Abra um documento novo (vazio) do Word, conforme estudado anteriormen- te, e, antes de editá-lo, salve-o com o nome “Formatação1”. Agora, digite o texto, a seguir: Na guia Inserir, as galerias incluem itens que são projetados para correspon- der à aparência geral do documento. Você pode usar essas galerias para inserir tabelas, cabeçalhos, rodapés, lis- tas, folhas de rosto e outros blocos de construção do documento. Quando você cria imagens, gráficos ou diagramas, esses elementos também são coordenados com a aparência atual do documento. Após, selecione todas as ocorrências em que aparece a palavra “documento” e vá até a guia “Página Inicial / grupo Fonte / selecione a opção Negrito”. Confira o exemplo a seguir. 3 FundamentoS de inFormátiCa 53 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 18 - Negrito Faça o mesmo com a palavra “inserir”, ou seja, selecione todas as ocorrências e vá até a guia “Página Inicial / grupo Fonte / selecione a opção Itálico e Sublinha- do”. Por último, selecione as palavras “projetados” e “elementos”, vá até a guia “Pá- gina Inicial / grupo Fonte / clique na caixa Tamanho da Fonte” e altere para o valor 14. Executou todos os procedimentos? Bem, então, verifique se o texto ficou da seguinte maneira: Na guia Inserir, as galerias incluem itens que são projetados para correspon- der à aparência geral do documento. Você pode usar essas galerias para inserir tabelas, cabeçalhos, rodapés, listas, folhas de rosto e outros blocos de construção do documento. Quando você cria imagens, gráficos ou diagramas, esses elementos também são coordenados com a aparência atual do documento. Ficou igual? Muito bem! VOCÊ SABIA? Para saber para que serve qualquer símbolo do Word, basta deixar o cursor do mouse sobre o ícone, por al- gunssegundos, e aparecerá uma explicação sobre o recurso. Observe um exemplo na figura seguinte. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 19 - Descrição de recurso em dica de tela Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 154 Neste momento, na barra de ferramentas de acesso rápido, clique no botão “Salvar” (ícone de disquete) e feche o arquivo “Formatação1”. Abra um documento novo (vazio) do Word e, antes de editar, salve-o com o nome “Formatação2”. Digite a palavra “H20” no documento, selecione apenas o número 2 e vá até a guia “Página Inicial / grupo Fonte / clique no recurso Subscrito”. Pressione ENTER para ir à próxima linha e digite a fórmula “ax2 + bx + c = 0”. Novamente, selecione apenas o número 2 e vá até a guia “Página Inicial / grupo Fonte / clique no recurso Sobrescrito”. Na linha seguinte, digite: “nível: bom, intermediário, ruim”. Selecione a palavra “bom” e, no grupo “Fonte”, selecione a cor verde no recur- so “Cor do Realce do Texto”. Faça o mesmo para as palavras intermediário (ama- relo) e ruim (vermelho). Na próxima linha, digite “nível: bom, intermediário, ruim”. Selecione a palavra “bom” e, no grupo “Fonte”, selecione a cor verde no re- curso “Cor da Fonte”. Proceda da mesma maneira com as palavras intermediário (amarelo) e ruim (vermelho). Agora, na outra linha, digite “Brasil”, deixe a cor do realce em verde e a cor da fonte em amarelo. Concluído? Veja se ficou igual ao exemplo a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 20 - Formatação no editor de textos 3 FundamentoS de inFormátiCa 55 Sim? Então, parabéns! Senão, releia as instruções e tente novamente. Na barra de ferramentas de acesso rápido, clique no botão “Salvar” (ícone de disquete) e feche o arquivo “Formatação2”. Vamos ao grupo parágrafo? Em frente! grupo parÁgrafo Abra um documento novo (vazio) do Word e, antes de editá-lo, salve-o com o nome “Formatação3”. Digite e selecione a palavra “Grupo Parágrafo”. No grupo “Fonte”, altere o ta- manho do texto para “20, negrito, itálico, sublinhado” e troque a fonte para “High Tower Text”, de acordo com o exemplo que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 21 - Formatando texto – grupo Fonte Marque o texto e vá até “Página Inicial / grupo Parágrafo / clique em Centrali- zar”. Pressione ENTER duas vezes para inserir mais duas linhas. Execute o comando “=rand(x,y)”, em que x e y são números de parágrafos e conteúdos, respectiva- mente. Digite “=rand(3,2)” e pressione ENTER. Aparecerão três parágrafos. Sele- cione os três parágrafos e vá até “Página Inicial / grupo Parágrafo / clique em Justificar”. Clique antes do 1º parágrafo e selecione “Aumentar Recuo, o qual se encontra no grupo “Parágrafo”. Depois, clique antes do 2º parágrafo e selecione duas vezes “Aumentar Recuo”. Por último, clique antes do 3º parágrafo e selecione três vezes “Aumentar Recuo”. Ao finalizar, na barra de ferramentas de acesso rápido, clique no botão “Salvar” (ícone de disquete) e feche o arquivo “Formatação3”. Abra novamente um documento novo (vazio) do Word (ver capítulo 2.1), e antes de editá-lo, salve-o com o nome “Formatação4”. Digite a expressão “Itens OK:” e, no grupo “Fonte”, aplique “Negrito e Sublinhado”. Pressione ENTER para ir à próxima linha e digite um “item 1”, “item 2” e “item 3”, um abaixo de outro. Em seguida, digite a expressão “Alunos aprovados:” e, no grupo Fonte”, aplique “Negrito e Sublinhado”. Pressione ENTER para ir à próxima Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 156 linha e digite “aluno A”, “aluno B”, aluno “C”, um abaixo do outro. Agora selecione a lista de itens e vá até “Página Inicial / grupo Parágrafo / clique em Marcadores”. Escolha o tipo que aparece selecionado na figura a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 22 - Marcadores Agora, selecione a lista de alunos e vá até “Página Inicial / grupo Parágrafo / cli- que em Numeração” e escolha o tipo que aparece selecionado na próxima figura. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 23 - Numeração Veja o exemplo, a seguir, analise o resultado e compare com o seu! 3 FundamentoS de inFormátiCa 57 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 24 - Formatação de parágrafo Chegou a hora de salvar o documento. Para isso, clique no botão “Salvar” (íco- ne de disquete), barra de ferramentas de acesso rápido e pronto! É só fechar o arquivo “Formatação4”. Você sabe como configurar uma página no Word? Prossiga para aprender! 3.1.5 configuração de pÁgina no editor de textos Configurar uma página no Word significa realizar alterações de margens, orientação e tamanho do papel para alterar o layout do documento que será im- presso. O grupo “Configurar Página” está localizado na guia “Layout da Página”. Dentro desse grupo há os recursos mais comuns, que são: • margens: usado para selecionar os tamanhos de margem do documento in- teiro ou da seção atual; • orientação: formato das páginas, dividido em layout “Retrato” e layout “Pai- sagem”; • tamanho: define um tamanho de papel específico (A4, A5, A6, carta etc.); • coluna: fragmenta o texto em duas ou mais colunas; • hifenização: quebra as linhas entre as sílabas das palavras. Para separar uma palavra em sílabas, é preciso selecionar o que se deseja e clicar em “Hifeni- zação / Manual”. Na próxima figura, você pode visualizar a identificação do local de cada recur- so no grupo “Configurar página”. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 158 5 2 341 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 25 - Configurar Página Simples, não é mesmo? A próxima etapa são os comandos de edição e os re- cursos localizar, substituir e selecionar. 3.1.6 coMandos de edição de textos O grupo “Edição” está localizado na guia “Página Inicial” e, dentro desse grupo, existem os seguintes recursos: • localizar: encontrar um texto ou um conteúdo do documento. Ao clicar em “Localizar”, você encontrará um painel de navegação e, clicando em “Loca- lização Avançada”, abrirá uma caixa com mais opções de pesquisa. Quando se deseja navegar para um ponto específico do documento, basta clicar em “Ir para”; • substituir: mudar um texto no documento; • selecionar: marcar um texto ou objetos no documento. Se clicar em “Selecio- nar Texto com Formatação Semelhante” é possível, identificar textos com as mesmas formatações daquele que tiver selecionado. A próxima figura destaca os recursos mencionados. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 26 - Edição SAIBA MAIS Para selecionar objetos posicionados atrás dos textos, utilize “Selecionar Objeto”. 3 FundamentoS de inFormátiCa 59 3.1.7 correção ortogrÁfica e graMatical O grupo “Revisão de Texto” está localizado na guia “Revisão”. Dentro deste grupo você encontrará as seguintes ferramentas: • Ortografia e Gramática: serve para verificar se a grafia das palavras no texto estão corretas; • Pesquisar: usada para abrir o painel de tarefas para buscar materiais de refe- rência, como: dicionários, enciclopédias e serviços de tradução; • Dicionário de Sinônimos: aplicado para obtenção de palavras com significa- do semelhante ao da palavra selecionada; • Contar Palavras: exibe o número de palavras, caracteres, parágrafos e linhas do documento. Observe as ferramentas descritas na próxima figura. 2 3 4 1 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 27 - Revisão de Texto 3.1.8 iMpressão bÁsica no editor de textos O Word 2010 possui inúmeras ferramentas para configurar a impressão de um documento e, uma delas, é a opção “Imprimir” que está localizado na guia “Ar- quivo”. Outro modo é usando o atalho CTRL + P que, quando ativado, abre, automati- camente, as opções de configuração de impressão, as quais você pode visualizar, a seguir. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 160 2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 28 - Opção Imprimir Na figura anterior, você pôde observar os seguintes itens. • Botão para imprimir o documento. • Número de cópias do documento. • Impressoraespecificada para imprimir o documento. • Páginas a serem impressas. • Ajuste dos lados do papel a serem impressos. • Classifica as partes do documento que devem ser impressas. • Define a orientação da página para impressão. • Delimita o tamanho do papel. • Adequa as margens do documento. • Regular o número de folhas por página. Ao terminar de configurar, é possível ver o resultado no espaço de visualização de impressão, o qual se encontra ao lado direito das configurações. Observe! 3 FundamentoS de inFormátiCa 61 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 29 - Visualizar Impressão Perceba que aparece o número total de páginas na parte inferior, onde consta “17 de 18” - e, ao lado, tem-se o zoom para ver melhor o documento a ser impres- so. Quantas funções importantes possui o Microsoft Word, certo? O próximo as- sunto que você estudará serão as possibilidades do editor de planilhas. Bom es- tudo! 3.2 editor de PlanilhaS O Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office, usado para criar e formatar pastas de trabalho (um conjunto de planilhas), onde você pode utilizar para analisar dados e tomar decisões de negócios ou elaborar seu controle de custos pessoais. Na engenharia, pode auxiliar em cálculos de projetos e logís- tica, muito útil para controlar estoque, entre outras funções. Especificamente, você pode usar o Excel para criar modelos de verificação de dados, gerar fórmulas para cálculos, organizar, dinamicamente, as informações e apresentá-las em diversos tipos de gráficos profissionais. Uma das melhores formas de saber mais sobre o Excel é abrir o programa e iniciar o uso dos inúmeros recursos existentes. Ao trabalho! Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 162 3.2.1 abertura e fechaMento do editor de planilhas Para iniciar o aplicativo Excel no sistema operacional Windows 7 ou 8, primei- ramente, certifique-se de que ele já está instalado. Para isso, realize uma opera- ção semelhante à usada para o editor de textos: clique no ícone “Iniciar”, que se encontra ao lado esquerdo inferior da tela, depois clique na caixa de pesquisa e digite a palavra “excel”. Observe um exemplo. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 30 - Botão iniciar e caixa de pesquisa Aparecerá, na lista de programas, o aplicativo “Microsoft Excel 2010”, como mostra a figura seguinte. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 31 - Programas Selecione o programa para iniciá-lo. No primeiro momento, aparecerá uma planilha vazia com um nome padrão: “Pasta1”. A primeira célula ativa é sempre a de endereço “A1” na matriz de linhas e colunas2. As planilhas seguem os nomes padrões “Plan1, Plan2, Plan3, etc.” Por enquanto, estamos realizando apenas o reconhecimento do aplicativo e não será criada nenhuma informação. Portanto, feche o programa clicando no botão “X”, no canto superior direito. FIQUE ALERTA Perceba que existem dois botões com “X”. O da posição mais acima fecha o aplicativo Excel e o mais abaixo fecha a janela ativa (ou pasta de trabalho). 2 MATRIZ DE LINHAS E COLUNAS Em planilhas eletrônicas é a referência utilizada para definir o endereçamento de cada célula. As linhas são numéricas (1,2,3...) e as colunas alfabéticas (A,B,C...). 3 FundamentoS de inFormátiCa 63 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 32 - Botão fechar SAIBA MAIS Outra alternativa para o fechamento do programa é clicar no ícone do Excel que está localizado no canto superior esquer- do, acima da guia “Arquivo”. O atalho do teclado é ALT + F4, conforme o exemplo que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 33 - Atalho para fechamento do documento 3.2.2 Área de trabalho do editor de planilhas Assim como o Word, desde a versão 2007, o Excel fez modificações conside- ráveis para acessar seus diversos recursos que foram agrupados na “Faixa de Op- ções” e separados em guias, grupos de opções e recursos. Cada guia é composta por um grupo de opções. Cada grupo de opções é com- posto por diversos recursos. Cada recurso aplica algum tipo de criação/alteração/ formatação nos dados da planilha. Na figura seguinte você poderá observar os elementos da área de trabalho inicial. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 164 251 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 34 - Área de trabalho do Excel Os itens referenciados são: • Barra de Ferramentas de Acesso Rápido • Barra de Títulos • Guia Página Inicial • Grupo de opção Fonte • Barra de Fórmulas • Endereço da célula ativa • Barra de rolagem vertical • Colunas da planilha • Linhas da planilha • Células da planilha • Planilha ativa • Barra de Status • Barra de Zoom Vamos saber as funções de cada um dos itens? Em frente! 3 FundamentoS de inFormátiCa 65 barra de ferraMentas de acesso rÁpido A “barra de ferramentas de acesso rápido” tem a finalidade de apresentar um acesso mais ágil quanto a salvar, desfazer e refazer ações. Para personalizá-la, deve-se clicar no ícone do item 1 da figura anterior (área de trabalho) e selecionar a opção “Mais Comandos”. Feito isso, aparecerá uma tela de “Opções do Excel”, onde é permitido adi- cionar comandos à barra de ferramentas, bastando selecionar o item desejado e clicar no botão “Adicionar”, como você verá na próxima figura. Para retirar, é só selecionar o item e clicar no botão “Remover”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 35 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido faixa de opções Na “Faixa de Opções” estão localizadas todas as ferramentas do Excel 2010. Saiba o que cada ferramenta contém, a seguir. • Página Inicial: nesta guia estão as ferramentas dos grupos Fonte, Alinhamen- to, Número, Estilo, entre outros. Esses grupos permitem a formatação e edi- ção de células e tabelas. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 166 • Inserir: nesta guia é possível encontrar objetos a serem inseridos nas plani- lhas, como tabelas dinâmicas, gráficos, ilustrações, hiperlinks, cabeçalho e rodapé, caixas de texto, símbolos, entre outros. • Layout da Página: nesta guia estão todas as ferramentas relacionadas à confi- guração das páginas (margens, tamanho, orientação, plano de fundo). • Fórmulas: nesta guia podem ser inseridas funções, observar exemplos de uso de fórmulas, dar nome às células, auditar fórmulas etc. • Dados: nesta guia tem-se a opção de classificar os dados de uma tabela, utili- zar filtros, remover itens duplicados em uma relação de informações, validar o conteúdo digitado na célula, agrupar itens e obter dados externos. • Revisão: possui toda a estruturação para revisar textos, correção ortográfica, possibilidade de inserir comentários e restringir a edição do documento por terceiros, por meio de proteções à planilha e à pasta de trabalho. • Exibição: define o zoom da página e estrutura os modos de exibição das infor- mações contidas na pasta de trabalho. Além disso, mostra/oculta as linhas de grade e títulos (linhas e colunas). Muitas vezes você pode se deparar com a ausência da “Faixa de Opções”, a qual visualizará na próxima figura, aparecendo somente as guias que foram expli- cadas anteriormente. Para resolver este problema, há duas formas: acionando o atalho CTRL + F1 ou clicando na seta que se encontra à direita da guia “Exibição”. Observe! M ic ro so ft (2 01 0) Figura 36 - Guias com a Faixa de Opções oculta guia arquivo Na guia “Arquivo”, encontram-se as opções “Salvar”, “Salvar Como” (possibi- lidade de definir outro nome para o documento que já foi salvo anteriormente), “Abrir Recente” (últimos arquivos salvos), “Novo” (nova planilha em branco ou utilizar modelos disponíveis), “Imprimir”, “Opções”, entre outros, que podem ser evidenciados na figura que segue. 3 FundamentoS de inFormátiCa 67 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 37 - Guia Arquivo Para conhecer um pouco mais dos recursos disponíveis no Excel, vá até o item “Opções” e aparecerá uma tela idêntica à figura que segue. Na coluna à esquerda, ficam os grupos e, à direita, as alternativas que esses grupos referem-se.M ic ro so ft (2 01 0) Figura 38 - Opções do Excel No grupo “Geral”, troque a opção “Esquema de cores”, de azul para preto. Após, clique no botão “OK” e veja o que foi alterado na pasta de trabalho. Retorne à guia “Arquivo / Opções / grupo Salvar”. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 168 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 39 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) Da mesma forma que você fez no Word, altere o tempo de AutoRecuperação para 5 minutos e clique no botão OK. FIQUE ALERTA Toda alteração realizada no item “Opções”, da guia “Arqui- vo”, reflete em qualquer pasta de trabalho, inclusive nas novas pastas e nas já existentes no computador (não so- mente nos documentos que estão abertos). Depois de ver como abrir e fechar planilhas, além de conhecer os elementos da área de trabalho inicial, chegou a hora de aprender a manipular arquivos no editor de planilhas. 3.2.3 Manipulação de arquivos no editor de planilhas Para manusear uma planilha, primeiro, abra uma nova (vazia) do Excel, como você estudou no capítulo anterior e, antes de editá-la, salve-a. Percorra o seguinte caminho: • acione o atalho de estrutura de pastas do Windows com as seguintes teclas: MULTIMÍDIA + E; • crie uma pasta no diretório C: chamada “Aula Excel 2010”. É nesta pasta que você salvará todos os exercícios executados neste material; 3 FundamentoS de inFormátiCa 69 • vá até a guia “Arquivo”; • selecione “Salvar Como”; • abrirá uma janela de salvamento, vá até a opção C: que está no grupo “Com- putador”. Especifique o nome do arquivo como “Pasta1”; • selecione o arquivo na pasta e execute o atalho para copiar (CTRL + C) e, pos- teriormente, pressione o atalho para colar (CTRL + V); • clique no novo arquivo (cópia) com o botão direito do mouse e renomeie para “Pasta2”, conforme o exemplo. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 40 - Renomear arquivo E o que fazer para apagar/excluir algum arquivo? Apagar um arquivo é muito simples. Observe os passos a seguir. • Selecione o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, selecione a opção “Excluir” que estará logo acima de “Renomear”. • Quando abrir uma caixa de mensagem, confirme a exclusão do arquivo, se- lecionando “Sim”. Se você precisar visualizar o arquivo várias vezes, a dica é criar um atalho para facilitar o seu acesso. Para efetuar esta operação: • selecione o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, selecione a opção “Criar atalho”, que estará logo acima de “Excluir”; • na sequência, aparecerá um novo arquivo (atalho) com o mesmo nome, como você poderá visualizar na figura que segue; • marque o atalho e, com o botão direito do mouse, escolha a opção “Recortar”. Agora, selecione a pasta desejada ou a área de trabalho e clique em Colar ou, ainda, use as teclas CTRL + V. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 170 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 41 - Atalho Nesta etapa, você aprendeu a copiar, colar, recortar e apagar arquivos no edi- tor de planilhas e está apto para organizar seus documentos em pastas, facilitan- do o acesso às principais informações. Lembre-se de que é essencial deixar os documentos armazenados de forma harmoniosa, isso se consegue por meio de sua formatação, que é descrita a seguir. 3.2.4 forMatação no editor de planilha grupo fonte Abra uma planilha nova (vazia) do Excel, conforme estudado no capítulo ante- rior e, antes de editá-la, salve-a com o nome “Pedidos”. Selecione a célula “A1” e digite a palavra “Item. Depois, pressione TAB para ir à célula “B1” e digite “Quantidade”. Continue o preenchimento das células adja- centes com as palavras “Preço Unitário” e “Preço Total”. Ao final, pressione ENTER para sair do modo de edição de texto da célula “D1”. Digite os itens “pizza”, “refrigerante 2 litros”, “calzone” e “vinho (garafa)” e os valores das células “quantidade”, “preço unitário” e “preço total”. Formate-os para Itálico no grupo “Fonte”. Agora, selecione somente os cabeçalhos da tabela (de A1 até D1) e, no grupo “Fonte”, clique na opção “Cor do Preenchimento”, escolhendo no grupo da cor Branco o tipo Plano de Fundo 1, Mais Escuro 25%. O ação seguinte é selecionar somente o conteúdo da tabela referente aos itens (ou seja, de A2 até D5) e, no grupo “Fonte”, clicar na opção “Cor da Fonte” e selecionar, no grupo da cor Azul escuro, o tipo Texto 2, Mais Escuro 50%. Como resultado, você deverá visualizar a planilha seguinte: M ic ro so ft (2 01 0) Figura 42 - Tabela Pedidos 3 FundamentoS de inFormátiCa 71 Perceba, na próxima figura, que pode ocorrer de algumas células não apresen- tarem os textos por completo. Isso é devido ao fato da largura da coluna (A-B-C- -D...) não comportar o total de caracteres digitados. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 43 - Caracteres ocultos nas células Mas é possível corrigir a ocultação de caracteres? A resposta é sim! Para isso, selecione a coluna desejada e vá até a guia “Página Inicial / grupo Células / sele- cione a opção Formatar” e clique em “AutoAjuste da Largura da Coluna”. Veja um exemplo! M ic ro so ft (2 01 0) Figura 44 - AutoAjuste da Largura da Coluna Para alterar o tamanho da fonte, selecione todas as células digitadas (de A1 até D1), vá até a guia “Página Inicial / grupo Fonte / clique na caixa “Tamanho da Fonte” e troque para o valor 14. Com as células ainda selecionadas, aplique o “Negrito”, conforme a figura seguinte. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 45 - Negrito Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 172 VOCÊ SABIA? Existe uma maneira mais rápida de executar o “AutoA- juste da Largura da Coluna”. Para isso, basta selecionar a coluna ou as colunas necessárias e dar um duplo clique com o botão esquerdo do mouse entre uma das letras das colunas envolvidas. M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 46 - Alternativa ao recurso de AutoAjuste da Largura da Coluna Para remover as linhas de grade existentes e deixar a planilha com uma visibili- dade mais “limpa”, vá até a guia Exibição / grupo Mostrar / e desmarque as Linhas de Grade. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 47 - Grupo Mostrar Para inserir bordas na planilha, selecione-as (de A1 até D5) e, no grupo “Fonte”, escolha o estilo de borda “Todas as Bordas”. Observe a figura! M ic ro so ft (2 01 0) Figura 48 - Bordas Na barra de ferramentas de acesso rápido, clique no botão “Salvar” (ícone de disquete) e feche o arquivo “Pedidos”. 3 FundamentoS de inFormátiCa 73 grupo alinhaMento Abra uma planilha nova do Excel e, antes de editá-la, salve-a com o nome “Pe- didos2”. Digite na célula A1 a frase “Relatório por Mês”. Posteriormente, selecione o grupo de células “A1 até F1”. No grupo “Alinhamento”, escolha a opção “Mesclar e Centralizar”, como na próxima figura. Selecione a linha 1 e vá até o grupo “Células / Formatar / Altura da Linha” e deixe como 40. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 49 - Mesclar e Centralizar Selecione a célula A1 no grupo “Fonte”, altere o tamanho do texto para “20, negrito, itálico” e no grupo “Alinhamento” clique na opção “Alinhar no Meio”. Ini- cie os meses, a partir da célula B2. Digite “JAN” e depois utilize o recurso “arrastar e soltar”, que fica no canto inferior direito da célula, como mostra a figura a seguir, para deslocar os meses à direita. M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 50 - Recurso arrastar e soltar Digite, na célula A3, a palavra “Pedidos”. Selecione os meses (de B2 até F2) e, no grupo “Alinhamento”, clique na opção “Orientação” e selecione “Inclinar Texto no Sentido Anti-horário”. Digite os valores 120, 110, 130, 115 e 100 de B3 até F3. Faça o “AutoAjuste” da largura das colunas. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 51 - Relatório de Pedidos Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 174 Selecione toda a tabela e aplique a opção de bordas “Todas as Bordas”. Obser- ve, na próxima figura, que a célula mesclada (A1 até F1) ficou desalinhada. Desfa- ça a mesclagem, clicando novamente em“Mesclar e Centralizar” e, em seguida, mescle de A1 até G1. Após, faça o alinhamento da borda da coluna G com o mês de Maio. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 52 - Relatório de Pedidos Formatado Deixe a palavra “Pedidos” e os meses em negrito, e coloque em itálico os valo- res numéricos. Na barra de ferramentas de acesso rápido, clique no botão “Salvar” (ícone de disquete), e pronto! É só fechar o arquivo “Pedidos2”. 3.2.5 forMatação de célula Todas as células do Excel apresentam, inicialmente, a formatação geral. Para verificá-la é preciso ir até a “Página Inicial”, no grupo “Número”, conforme a figura que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 53 - Grupo Número Dentro desse grupo, temos os seguintes formatos: • geral: aceita todo tipo de valor (numérico, texto, data, fórmulas etc.); • número: usada para exibir números em geral; • moeda: formato aplicado para quantias monetárias em geral; • contábil: alinha símbolo de moeda e vírgula decimal em uma coluna. Quando o valor é 0 (zero), automaticamente, o valor torna-se um traço;data abrevia- da: exibe a data como “dd/mm/aaaa”; • data completa: informa o dia da semana e o mês por extenso, além de outras informações como dia e ano; • hora: exibe a hora no formato “hh:mm:ss”; 3 FundamentoS de inFormátiCa 75 • porcentagem: os formatos de porcentagem multiplicam o valor da célula por 100 e exibem o resultado com um símbolo de porcentagem; • fração: alterna o formato para um terço, dois quintos etc.; • científico: exibe o número em formato de notação científica, ideal para nú- meros extensos; • texto: exibe células com formato de texto, mesmo quando houver número ou fórmula na célula. SAIBA MAIS Pelo atalho ALT + F + C, consegue-se chegar à tela geral de formatações de células, que englobam as guias “Número”, “Alinhamento”, “Fonte” etc. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 54 - Opção Formatar Células 3.2.6 coMandos de edição de planilhas O grupo “Edição” está localizado na guia “Página Inicial” e tem por finalidade reunir diversos comandos que auxiliam na edição de informações. Temos os se- guintes recursos: • AutoSoma: exibe o cálculo (soma) das células selecionadas diretamente, após essas células;. • Preencher: continuar um padrão de preenchimento em uma ou mais células adjacentes; • Limpar: ideal para excluir todos os elementos da célula ou remover seletiva- mente a formatação, o conteúdo ou os comentários; Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 176 • Classificar e Filtrar: classifica os dados da tabela de forma crescente ou de- crescente e ainda filtra, temporariamente, os valores específicos; • Localizar e Selecionar: serve para buscar e selecionar um texto específico, uma formatação ou um tipo de informação no documento. Na figura seguinte, você poderá visualizar os recursos descritos. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 55 - Grupo Edição 3.2.7 fórMulas bÁsicas Abra novamente a planilha “Pedidos” e insira mais quatro itens, abaixo da ta- bela. Formate para que fique idêntico à figura que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 56 - Tabela de Pedidos Para adicionar uma fórmula a qualquer célula, sempre devemos preceder com o símbolo de igual (=). Além de utilizar normalmente os operadores de adição, subtração, divisão, multiplicação, você também pode utilizar funções já pré-de- finidas pelo Excel. Quer ver um exemplo usando os operadores? Em qualquer célula digite =B2+B3 e pressione ENTER. O resultado será 4, pois a quantidade de “Pizza” so- mada à quantidade de “Refrigerante 2 litros” dá este valor. Agora, usando as funções: em qualquer célula, digite =SOMA(B2:B3). O resul- tado também será 4. Vá até a célula B7 e digite a função que vai quantificar o total gasto: =SOMA(D2:D5). O resultado deverá ser 90. Se você quiser, pode formatar os nú- meros para moeda. 3 FundamentoS de inFormátiCa 77 Para realizar a média dos preços dos produtos, faça o seguinte: digite na célula B8 =MÉDIA(C2:C5) e o resultado será 17,25. Saiba que existem formas de definir itens mais caros, a partir da fórmula =MáXIMO(C2:C5) (na célula B9) e mais barato com a fórmula =MÍN(C2:C5) (na célula B10). Existem mais funções! Vá até a guia “Fórmulas” e verifique todas as funções existentes na biblioteca, como apresentado na próxima figura. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 57 - Biblioteca de Funções Chegou a hora de aprender a configurar a impressão. Saiba mais! 3.2.8 iMpressão bÁsica O Excel 2010 possui inúmeras ferramentas para configurar a impressão de um documento. A opção “Imprimir” está localizada na guia “Arquivo” e o atalho é o mesmo do Word, ou seja, CTRL + P. Na figura seguinte são exibidas as opções. 2 1 3 4 5 6 7 8 9 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 58 - Opção Imprimir Os itens numerados na figura são descritos, a seguir. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 178 • Botão para imprimir o documento. • Número de cópias do documento. • Impressora especificada para imprimir o documento. • Páginas a serem impressas. • Ajuste dos lados do papel a serem impressos. • Classifica as partes do documento que devem ser impressas. • Define a orientação da página para impressão. • Delimita o tamanho do papel. • Adequa as margens do documento. • Regula o número de folhas por página. Se você quiser ver como vai ficar o documento, olhe no espaço de visualização de impressão que se encontra ao lado direito das configurações. 3.2.9 grÁficos bÁsicos Para criar um gráfico simples e básico vamos utilizar a planilha “Pedidos”. Selecione a tabela (de A1 até D5) e vá até a guia “Inserir / grupo Gráficos / sele- cione coluna 3D agrupadas”. O seu gráfico ficará igual à figura que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 59 - Gráfico de colunas agrupadas Fácil criar um gráfico, certo? Pois aproveite os vários detalhes que o Excel dis- põe! Um deles é a alteração do formato ou do layout do gráfico. Para isso, você deve clicar em cima do objeto e ficarão aparentes três guias (Design, Layout e Formatar) que correspondem às “Ferramentas de Gráfico”, como mostra a figura. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 60 - Ferramentas de Gráfico 3.3 editor de aPreSentaçõeS O PowerPoint 2010 também apresenta ferramentas fantásticas que podem ser utilizadas em suas apresentações. É um aplicativo com muitos acréscimos e aprimoramentos de edição de fotos e vídeo e permite a aplicação de elementos gráficos SmartArt3 que poderão surpreendê-lo. Adicionalmente, as transições e animações têm guias separadas e são suaves e sofisticadas. 3.3.1 abertura e fechaMento do editor de apresentações Para iniciar o aplicativo PowerPoint no sistema operacional Windows 7 ou 8, primeiramente, certifique-se que o mesmo já está instalado. Para verificar, como você fez anteriormente, clique no ícone “Iniciar” que se encontra ao lado esquer- do inferior da tela, depois clique na caixa de pesquisa e digite a palavra “Power- Point”. Observe um exemplo. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 61 - Botão iniciar e caixa de pesquisa Se aparecer, na lista de programas, “Microsoft PowerPoint 2010”, como mostra a figura que segue, é porque o aplicativo está pronto para uso. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 62 - Programas Selecione o programa para iniciá-lo. No primeiro momento, você visualizará uma apresentação vazia com um nome padrão: “Apresentação1”. Na parte supe- rior da janela, há uma nova estrutura de comandos do PowerPoint. Esse design ajudará você a encontrar e a usar os recursos necessários, bem como criar apre- sentações de excelente visual. 3 SMARTART É um elemento gráfico usado para representação visual de informações e ideias. 3 FundamentoS de inFormátiCa 79 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 60 - Ferramentas de Gráfico 3.3 editor de aPreSentaçõeS O PowerPoint 2010 também apresenta ferramentas fantásticas que podem ser utilizadas em suas apresentações. É um aplicativo com muitos acréscimos e aprimoramentos de edição de fotos e vídeo e permite a aplicaçãode elementos gráficos SmartArt3 que poderão surpreendê-lo. Adicionalmente, as transições e animações têm guias separadas e são suaves e sofisticadas. 3.3.1 abertura e fechaMento do editor de apresentações Para iniciar o aplicativo PowerPoint no sistema operacional Windows 7 ou 8, primeiramente, certifique-se que o mesmo já está instalado. Para verificar, como você fez anteriormente, clique no ícone “Iniciar” que se encontra ao lado esquer- do inferior da tela, depois clique na caixa de pesquisa e digite a palavra “Power- Point”. Observe um exemplo. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 61 - Botão iniciar e caixa de pesquisa Se aparecer, na lista de programas, “Microsoft PowerPoint 2010”, como mostra a figura que segue, é porque o aplicativo está pronto para uso. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 62 - Programas Selecione o programa para iniciá-lo. No primeiro momento, você visualizará uma apresentação vazia com um nome padrão: “Apresentação1”. Na parte supe- rior da janela, há uma nova estrutura de comandos do PowerPoint. Esse design ajudará você a encontrar e a usar os recursos necessários, bem como criar apre- sentações de excelente visual. 3 SMARTART É um elemento gráfico usado para representação visual de informações e ideias. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 180 Nessa parte de reconhecimento do aplicativo, não será criada nenhuma apre- sentação. Portanto, feche o programa clicando no botão “X”, no canto superior direito. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 63 - Botão Fechar SAIBA MAIS Outra alternativa para o fechamento do programa é clicar no ícone do PowerPoint que está localizado no canto supe- rior esquerdo, acima da guia “Arquivo”. O atalho do teclado é ALT + F4. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 64 - Atalho para fechamento do documento 3.3.2 Área de trabalho do editor de apresentações Assim como nas outras ferramentas do pacote Office que você já viu, no Po- wer Point, os itens também são agrupados na “Faixa de Opções” e separados em guias, grupos de opções e recursos. Cada guia é composta por um grupo de opções. Cada grupo de opções é com- posto por diversos recursos. Cada recurso aplica algum tipo de criação/alteração/ formatação nos slides, textos ou objetos da apresentação. Na próxima figura, você poderá ter uma ideia de cada um dos componentes da área de trabalho inicial. 3 FundamentoS de inFormátiCa 81 1 23 4 6 8 5 7 9 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 65 - Área de trabalho do PowerPoint Os itens referenciados são: • Barra de Ferramentas de Acesso Rápido • Barra de Títulos • Guia Página Inicial • Grupo de opção Fonte • Estrutura de Slides e Tópicos • Área de criação do slide • Área de anotações do slide • Modos de exibição da apresentação • Barra de Zoom Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 182 barra de ferraMentas de acesso rÁpido A “Barra de Ferramentas de Acesso Rápido” oferece um acesso instantâneo ao documento para salvar, desfazer e refazer qualquer ação. Para personalizá-la, basta clicar no ícone do item 1, mostrado na figura ante- rior (área de trabalho), e selecionar a opção “Mais Comandos”. Após, aparecerá uma tela de “Opções do PowerPoint”, onde podem ser adi- cionados comandos à barra de ferramentas. Basta selecionar o item desejado e clicar no botão Adicionar. Para retirar, é só selecionar o item e clicar no botão “Remover”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 66 - Personalizando a Barra de Acesso Rápido faixa de opções Na “Faixa de Opções” estão localizadas todas as ferramentas do PowerPoint 2010, que você conhecerá na sequência. • Página Inicial: nesta guia você pode inserir um novo slide com os temas do Office pré-definidos, duplicar slides e até mesmo reutilizá-los. Há também as ferramentas dos grupos “Fonte”, “Parágrafo”, “Desenho” e “Edição” que permitem a formatação e edição de áreas de texto e imagens. • Inserir: nesta guia você encontra objetos a serem inseridos nas apresenta- ções, como: tabelas, ilustrações, hiperlinks4, cabeçalho e rodapé, caixas de texto, símbolos, entre outros. • Design: uma das maiores praticidades do PowerPoint é ter temas pré-defini- dos que auxiliam no design desejado dos slides. Nessa guia, você pode confi- gurar a orientação da apresentação e definir planos de fundo. • Transições: nesta guia você configura todas as possíveis formas de transição de slides. • Animações: há a opção de animar objetos (formas, textos, imagens), tanto para aparecer quanto desaparecer da visualização do slide. • Apresentação de Slides: serve para selecionar um determinado slide para co- meçar. Dá para gravar uma narração, percorrer a apresentação e executar outras tarefas preparatórias. • Revisão: esta guia possui toda a estruturação para revisar textos, correção ortográfica, possibilidade de inserir comentários e comparar apresentações. • Exibição: nesta guia tem o grupo “Modos de Exibição de Apresentação” (exi- be os slides da forma padrão, classificando-os e facilitando a sua reorganiza- ção, junto com a visualização da transição do slide, com anotações que ser- vem para editar a fala do orador) e o grupo “Mostrar/Ocultar” (régua e linhas de grade), usado para medir e alinhar os objetos no documento. Quando você se deparar com a ausência da “Faixa de Opções”, visualizando somente as guias que foram explicadas anteriormente, acione o atalho CTRL + F1 ou clique na seta que se encontra à direita da guia “Exibição”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 67 - Guias com a Faixa de Opções oculta 4 HiperLink Recurso utilizado para ligar um texto ou objeto a uma página de web, documento, endereço de e-mail, imagem ou a um programa. 3 FundamentoS de inFormátiCa 83 • Página Inicial: nesta guia você pode inserir um novo slide com os temas do Office pré-definidos, duplicar slides e até mesmo reutilizá-los. Há também as ferramentas dos grupos “Fonte”, “Parágrafo”, “Desenho” e “Edição” que permitem a formatação e edição de áreas de texto e imagens. • Inserir: nesta guia você encontra objetos a serem inseridos nas apresenta- ções, como: tabelas, ilustrações, hiperlinks4, cabeçalho e rodapé, caixas de texto, símbolos, entre outros. • Design: uma das maiores praticidades do PowerPoint é ter temas pré-defini- dos que auxiliam no design desejado dos slides. Nessa guia, você pode confi- gurar a orientação da apresentação e definir planos de fundo. • Transições: nesta guia você configura todas as possíveis formas de transição de slides. • Animações: há a opção de animar objetos (formas, textos, imagens), tanto para aparecer quanto desaparecer da visualização do slide. • Apresentação de Slides: serve para selecionar um determinado slide para co- meçar. Dá para gravar uma narração, percorrer a apresentação e executar outras tarefas preparatórias. • Revisão: esta guia possui toda a estruturação para revisar textos, correção ortográfica, possibilidade de inserir comentários e comparar apresentações. • Exibição: nesta guia tem o grupo “Modos de Exibição de Apresentação” (exi- be os slides da forma padrão, classificando-os e facilitando a sua reorganiza- ção, junto com a visualização da transição do slide, com anotações que ser- vem para editar a fala do orador) e o grupo “Mostrar/Ocultar” (régua e linhas de grade), usado para medir e alinhar os objetos no documento. Quando você se deparar com a ausência da “Faixa de Opções”, visualizando somente as guias que foram explicadas anteriormente, acione o atalho CTRL + F1 ou clique na seta que se encontra à direita da guia “Exibição”. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 67 - Guias com a Faixa de Opções oculta 4 HiperLink Recurso utilizado para ligar um texto ou objeto a uma página de web, documento, endereço de e-mail, imagem ou a um programa. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 184 guia arquivo Na guia “Arquivo”, encontram-se as opções “Salvar”, “Salvar Como” (possibi- lidade de definir outro nome para o documento que já foi salvo anteriormente), “Abrir Recente”(últimos arquivos salvos), “Novo” (nova apresentação em branco ou utilizar modelos disponíveis), “Imprimir”, “Opções”, entre outros, conforme a próxima figura. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 68 - Guia Arquivo É na guia “Opções” que você conhecerá um pouco mais dos recursos existen- tes no PowerPoint. Portanto, vá até Arquivo / Opções / grupo Salvar. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 69 - Grupo Salvar (opção de AutoRecuperação) 3 FundamentoS de inFormátiCa 85 Em seguida, altere o tempo de AutoRecuperação para 5 minutos e clique no botão “OK”. A partir de agora, sua apresentação será salva a cada 5 minutos. FIQUE ALERTA Mas veja bem! Toda opção alterada no item “Opções” da guia “Arquivo” reflete em qualquer apresentação, inclusive nas novas e nas já existentes no computador (não somen- te nos documentos que estão abertos). 3.3.3 Manipulação de arquivos no editor de apresentações Para manipular arquivos no editor de apresentações, primeiramente, você deve abrir um documento novo do PowerPoint, conforme já estudado, e, antes de editá-lo, salve-o. Nessa ocasião, siga os seguintes passos: • acione o atalho de estrutura de pastas do Windows com as seguintes teclas: MULTIMÍDIA + E; • crie uma pasta no diretório C: chamada “Aula PowerPoint 2010”. É nessa pas- ta que você salvará todos os exercícios executados neste material; • vá até a guia “Arquivo”; • selecione “Salvar Como; • abrirá uma janela de salvamento, vá até a opção C: que está no grupo “Com- putador”. Especifique o nome do arquivo como “Apresentação1”; • selecione o arquivo na pasta e execute o atalho para copiar (CTRL + C). Logo em seguida, pressione o atalho para colar (CTRL + V); • clique no novo arquivo (cópia) com o botão direito do mouse e renomeie para “Apresentação2”, conforme o exemplo a seguir. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 70 - Renomear arquivo Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 186 Você sabe como apagar/excluir algum arquivo? Essa operação é muito sim- ples. Observe o passo a passo a seguir. • Selecione o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, selecione a opção “Excluir” que está acima de “Renomear”. • Em seguida, vai aparecer uma caixa de mensagem para confirmar a exclusão do arquivo. Selecione “Sim”. Caso você esteja trabalhando em um arquivo que precisa ser visualizado mui- tas vezes, a orientação é criar um atalho para facilitar o acesso. Para isso: • selecione o arquivo na pasta e, com o botão direito do mouse, selecione a opção “Criar atalho” que estará logo acima de “Excluir”; • em seguida, vai aparecer um novo arquivo (atalho), com o mesmo nome; • selecione o atalho e, com o botão direito do mouse, selecione a opção “Re- cortar”. Agora, selecione a pasta desejada ou a área de trabalho; e clique em “Colar” ou use as teclas CTRL + V. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 71 - Atalho 3.3.4 forMatação do editor de apresentação grupo fonte e parÁgrafo Abra uma nova apresentação no PowerPoint, como já estudado e, antes de editá-la, salve-a com o nome “Apresentação”. Veja que apareceu um slide em branco com duas caixas de texto: título e sub- título. Em título, insira o seguinte texto: “Relatório Mensal” e, na guia “Página Inicial” vá até o grupo “Fonte” e formate para “Negrito”, “Itálico”, “tamanho 60”, “Espa- çamento de Caracteres como afastado” e “Sombra de Texto”, assim como você poderá ver na próxima figura. Na oportunidade, já altere a cor da fonte do texto. 3 FundamentoS de inFormátiCa 87 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 72 - Grupo Fonte Na caixa do subtítulo, insira o texto: “Itens de Avaliação:”. Pressione ENTER e digite os demais itens: “materiais de estoque”, “vendas” e “relatório financeiro”. Selecione a caixa de texto do subtítulo e altere a fonte para tamanho 24. Feito isso, o próximo passo é selecionar os itens de avaliação e ir até o grupo “Parágrafo” para colocar um marcador, como exibido na figura que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 73 - Marcadores no grupo Parágrafo Agora selecione a caixa de texto do subtítulo e no grupo “Parágrafo” selecione a opção Alinhar Texto à Esquerda” e, de forma simples e rápida, você acaba de gerar um slide inicial para qualquer tipo de apresentação corporativa. Observe o resultado na figura seguinte. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 188 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 74 - Relatório Mensal VOCÊ SABIA? Para saber o que significa cada recurso do PowerPoint é só deixar o ponteiro do mouse em cima do ícone, por alguns segundos, e aparecerá a descrição do funciona- mento daquele recurso. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 75 - Dica de recurso 3.3.5 recursos do editor de apresentações Nesta seção, você aprenderá a organizar uma apresentação simples, porém com diversos recursos do PowerPoint. Assim, abra uma apresentação nova do Powerpoint e, antes de editá-la, salve- -a com o nome “Férias”. Na sequência, siga o passo a passo: • no slide 1, clique na guia “Página Inicial” e, no grupo “Slides”, defina o Layout como “Slide de Título”; 3 FundamentoS de inFormátiCa 89 • na caixa de texto “Título” digite “Férias” e, na de subtítulo, “Uma viagem ao redor do mundo”; • clique na guia “Design” e, no grupo “Temas”, selecione “Urbano”. O slide 1 deverá ficar como a imagem seguinte. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 76 - Slide 1 • Clique na guia “Página Inicial”, depois no grupo “Slides” e clique em “Novo Slide”, selecionando o modelo “Título e Conteúdo”. • Neste segundo slide, coloque como título a palavra “Introdução”. • Na caixa de texto, abaixo do título, coloque: “Minhas férias foram compostas por 5 viagens ao redor do mundo. A seguir, você conhecerá cada um dos locais e uma tabela de custos que planejei, antecipadamente”. • Neste slide 2, defina a fonte clicando em “Design” e, no grupo “Temas”, esco- lha o item “Fonte”, optando pela fonte de sua preferência. • Clique na guia “Início”, depois no grupo “Slides”. Em seguida, em “Novo Slide” e selecione o modelo “Somente Título”. • Neste terceiro slide, coloque como título a palavra “Tabela de Custos”. • Faça uma tabela, como na figura seguinte, vá na guia “Inserir”, depois clique em “Tabela” e crie um modelo “4x6”. Clique na tabela e defina o estilo que desejar na guia “Design das Ferramentas de Tabela”. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 190 M ic ro so ft (2 01 0) Figura 77 - Slide Tabela de Custos • Clique na guia “Página Inicial”, depois no grupo “Slides”, em seguida, em “Novo Slide” e selecione o modelo “Somente Título”. • Neste quarto slide, coloque como título a palavra “Primeira Viagem”. • Vá até a guia “Inserir” e, no grupo “Ilustrações”, coloque as imagens referen- tes a Buenos Aires, conforme o exemplo a seguir. Utilize um mecanismo de pesquisa na Internet, tais como o Google, Bing ou Yahoo. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 78 - Slide Primeira Viagem • Posicione e redimensione todas as imagens para que fiquem com boa visibi- lidade. Clique na imagem que esteja mais à esquerda, vá à guia “Animações”, selecione a opção “Adicionar Animação: Surgir”. Clique em “Animação Per- sonalizada” e troque a direção para a opção “Da Esquerda” e a velocidade como “Média”. 3 FundamentoS de inFormátiCa 91 • Clique na imagem mais à direita superior e, depois, em “Animação Personali- zada”. Agora clique em “Adicionar Efeito”, selecione a opção Adicionar Ani- mação / Surgir. Ajuste as opções de direção para “da direita” e velocidade “média”. • Na imagem mais abaixo do slide, personalize como “Adicionar Animação / Xadrez” e velocidade “Média”. • Adicione mais um slide com layout “Título e Conteúdo”. • No título deste quinto slide, coloque “Buenos Aires - Argentina”. • Na caixa de texto insira uma descrição da cidade como sendo “Os encantos de Buenos Aires, as baladas, o charme de Palermo, tantos parques, cafés, parece Europa! Vinhos surpreendentes, o tango, os sabores da Argentina, restaurantes inesquecíveis, dulces de leche, alfajores. De Puerto Madero ar- quitetura arrojada,moderna! Você vai se apaixonar...”. • Selecione o texto inserido, clique na guia “Página Inicial” e, no grupo de op- ções “Parágrafo”, clique em “Converter em SmartArt”. Clique na terceira op- ção à direita, chamada “Lista de Ênfase Vertical com Imagens”. • O centro do círculo possui a opção de adicionar imagem. Clique e adicione alguma imagem a mais. O resultado está na figura que segue. M ic ro so ft (2 01 0) Figura 79 - Slide 5 Está ficando uma bonita a apresentação, você concorda? Vamos em frente! • Repita os itens 11,12 e 13, alterando o título para “Segunda Viagem” e colo- cando as imagens dessa segunda viagem. • Personalize as animações para cada uma das imagens. • Insira o sétimo slide com modelo “Título e Conteúdo”, colocando no título o tema “Lisboa – Portugal”. Rotinas de RecuRsos Humanos - Volume 192 • Na caixa de texto coloque: “Os sofisticados centros comerciais de Lisboa, os excelentes hotéis, a gastronomia e a cultura combinam com o clima para fazer deste, o melhor dos destinos”. Repita o item 20. • Volte a fazer os itens 22 a 25, alterando algumas informações: título do pri- meiro slide: “Terceira Viagem”. Título do segundo slide criado: “Caribe”. Caixa de texto: “Marcada por uma espécie de verão permanente, o local possui paisagens mundialmente desejadas, como as praias de Palm Beach e Eagle Beach, onde são realizadas inúmeras atividades marítimas, como o mergu- lho e os passeios no Submarino Atlantis”. • Finalize a apresentação colocando imagens bem-humoradas e, no último slide, insira um agradecimento. Está concluída a apresentação! Agora, você já pode criar e mostrar uma bela apresentação. 3.3.6 iMpressão bÁsica no editor de apresentações O Powerpoint 2010 possui inúmeras ferramentas para configurar a impressão de um documento. A opção Imprimir está localizado na guia “Arquivo” e o atalho são as teclas CTRL + P. As configurações de impressão estão demonstradas na figura que segue. 2 1 3 4 5 6 7 M ic ro so ft (2 01 0) , D ie go F er na nd es (2 01 3) Figura 80 - Opção Imprimir Observe as instruções de cada ferramenta apontada na figura. 3 FundamentoS de inFormátiCa 93 • Botão para imprimir o que está configurado. • Número de cópias do documento. • Impressora especificada para imprimir o documento. • Define os slides a serem impressos. • Configura os lados do papel a serem impressos. • Agrupa o documento para ser impresso. • Ajusta a orientação da página para impressão. • Indica o tipo de escala de cores a ser utilizado. Ao terminar de configurar a impressão, o resultado pode ser observado no espaço de visualização que se encontra ao lado direito das configurações. reCaPitulando Neste capítulo, você conheceu o aplicativo Word do pacote Office da Mi- crosoft na versão 2010. Você percebeu vários aprimoramentos para aju- dar na criação de um documento. Aprendeu a recuperar trabalhos não salvos com a habilitação do recurso de “AutoRecuperação”, formatar e editar textos com os recursos de “Fonte”, “Parágrafo” e “Estilo”, verificar erros com os recursos do grupo de opções “Revisão de Texto” e imprimir documentos da melhor maneira possível, adaptando a configuração da página de acordo com o conteúdo. Você também foi apresentado ao aplicativo Excel do pacote Office da Mi- crosoft na versão 2010. Verificou recursos novos e aprimoramentos que podem ajudar no aumento da produção no tratamento de informações. A sua atividade, neste capítulo, consistiu em formatar e editar células e tabelas de forma rápida, utilizando os recursos de formatação nos grupos “Fonte” e “Alinhamento”, incluir fórmulas presentes na guia “Fórmula” e imprimir informações específicas contidas na planilha. Por fim, você conheceu o aplicativo PowerPoint, do pacote Office da Microsoft na versão 2010. O PowerPoint 2010 é uma das ferramentas mais fantásticas usadas para criar e gerenciar apresentações. Você ainda aprendeu a recuperar trabalhos não salvos com a habilitação do recur- so de “AutoRecuperação”. Viu como formatar e editar textos, ilustrações, criar slides com layout padronizado e imprimir slides nas mais diversas formas possíveis, com as configurações de impressão disponíveis. reFerênCiaS VOLUME 1 BARKER, A. Aprimore suas técnicas de comunicação. São Paulo: Clio, 2007. BERLO, D. K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 16. ed. São Paulo: Ática, 1998. BORDENAVE, J. E. D. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação como processo, tecnologia, sistema e ciência. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. GROSS, M. Usando os canais de comunicação com inteligência. 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É certificado em PHP/ MySQL pelo SENAI/SC e possui conhecimentos avançados em Excel e Access. VOLUME 2 Antenor da Silva Filho é sócio da empresa TS Baumgartner Contadores Associados, desde 2001. Professor titular de contabilidade no Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis desde 2010, membro titular do Conselho Fiscal da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo) e membro suplente do Conselho Fiscal da Câmara de Dirigentes Lojistas de São José desde 2011, membro do Núcleo de Contadores de Gestão Empresarial (Nuncot) São José desde 2009. Tem formação em Mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2004. Cursou Graduação em Ciências Contábeis também pela UFSC. MBA em Planejamento Tri- butário pela Universidade Cândido Mendes (Ucam), Especialização em Finanças e Especialização em Auditoria pela UFSC. Janes Sandra Dinon Ortigara é mestre em Recursos Humanos e Gestão do Conhecimento pela Fundação Universitária Iberoamericana (Funiber), especialista em Gestão de Finanças Públicas pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) em 2003, MBA Executivo em Formação de Consultores Empresa pela Unoesc em 2010, bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc em 2000. Bacharel em Direito pela Unoesc em 2008. Atuou durante três anos como consultora inter- na de recursos humanos no Instituto de Estudos Avançados – IEA (2007–2011). No momento é sócia-proprietária da empresa JDO Consultoria, Assessoria e Coaching, atua como consultora de recursos humanos e gestão de empresas, tutora e coordenadora de cursos de EAD. Além disso, é coaching formada pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC) em 2012. VOLUME 1 e 2 Jordana Maria Ramos Cardoso é mestra em Administração, especialista em Gestão Empresarial e em Gestão de Recursos Humanos. É graduada em Administração de Empresas e em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda. É autora de capítulos de livros na área de Re- cursos Humanos. Foi administradora de uma empresa familiar, gerente dos prestadores de serviço da Justiça Eleitoral no Estado do Piauí no Referendo 2005 (Comércio de Armas de Fogo e Munição), nas Eleições 2006 e 2008. Foi tutora do curso de Bacharelado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina e coordenadora de tutores em cursos de capacitação. Atualmente, é pro- fessora universitária e supervisora de projetos educacionais na modalidade a distância. ÍndiCe VOLUME 1 A Área de trabalho 9, 10, 46, 47, 48, 53, 65, 66, 67, 70, 71, 82, 83, 84, 88, 104 AutoRecuperação 51, 52, 70, 86, 87, 95, 104 B Barra de Ferramentas de Acesso Rápido 46, 47, 48, 56, 57, 59, 66, 67, 74, 76, 83, 84, 104 C Canal 9, 25, 29, 30, 31, 41, 104 Código 9, 25, 28, 29, 41, 104 Colar 52, 53, 54, 71, 72, 87, 88, 104 Comunicação 9, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 41, 97, 98, 101, 104 Configurar Página 59, 60, 104 Copiar 52, 53, 54, 71, 72, 87, 104 Correspondências 49, 104 Criar atalho 53, 71, 88, 104 Curriculum vitae 9, 13, 17, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 41, 97, 104 E Emissor 9, 17, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 41, 104 Esquema de cores 51, 69, 104 Excluir 52, 53, 71, 78, 88, 104 Exibição 49, 68, 74, 83, 85, 104 F Faixa de Opções, 46, 48, 49, 65, 67, 68, 82, 84, 85, 104 Feedback 9, 31, 32, 33, 34, 41, 104 Fonte 14, 25, 27, 33, 38, 39, 46, 49, 54, 55, 56, 57, 66, 67, 72, 73, 74, 75, 77, 83, 85, 88, 89, 91, 95, 104 g Grupo de opções 46, 65, 83, 93, 95, 104 Guia 36, 45, 46, 48, 49, 50, 51, 52, 54, 55, 56, 59, 60, 61, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 73, 74, 77, 79, 80, 82, 83, 85, 86, 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 104 h Hifenização 59, 104 I Ícone Iniciar 104 Imprimir 50, 61, 62, 68, 79, 80, 86, 94, 95, 104 Inserir 39, 49, 54, 55, 57, 68, 74, 77, 80, 85, 91, 92, 104 Itálico 55, 57, 72, 75, 76, 88, 104 L Layout da Página 49, 59, 68, 104 M Mais Comandos 47, 67, 84, 104 Marcadores 58, 89, 104 Margens 49, 59, 62, 68, 80, 104 Mensagem 9, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 41, 53, 71, 88, 104 N Negrito 54, 55, 57, 73, 75, 76, 88, 104 Numeração 58, 104 O Opções 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 60, 61, 65, 67, 68, 69, 70, 79, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 93, 95, 104 Orientação 49, 59, 62, 68, 75, 80, 85, 88, 95 P Página Inicial 45, 46, 49, 54, 55, 56, 57, 58, 60, 66, 67, 73, 76, 77, 83, 85, 88, 90, 91, 92, 93 Programas 13, 19, 40, 44, 45, 63, 64, 65, 81, 82, 85, 105 R Receptor 9, 17, 25, 27, 28, 29, 30, 33, 34, 41 Recurso 46, 48, 49, 55, 56, 59, 65, 74, 75, 83, 85, 90, 95 Referências 10, 37, 39, 48, 49, 61, 64, 97 Revisão 49, 61, 68, 85, 95, 105, 106 Revisão de Texto 61, 95 Ruído 9, 31, 32 S Salvar Como 50, 52, 68, 71, 86, 87 Selecionar Objeto 60 T Tamanho da Fonte 55, 73 W Word 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 54, 55, 56, 57, 59, 61, 63, 65, 70, 79, 95, 97 VOLUME 2 C Comandita 13, 14, 24, 27, 28 Concomitantemente 118 h Habite-se 16, 18 Hereditariedade 76, 77 I Imposto 16, 18, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45, 51, 52, 53, 70, 71, 72, 75 R ROI 124 SENAI - DN UNIDADE DE EDUCAçãO PROFISSIONAL E TECNOLógICA – UNIEP Felipe esteves Morgado Gerente Executivo Waldemir Amaro Gerente Fabíola de Luca Coimbra Bomtempo Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros Didáticos SENAI - DEPARTAMENTO REgIONAL DE SANTA CATARINA Selma kovalski Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional Maycon Cim Coordenação do Núcleo de Assessoria e Consultoria em Educação Fausto Alcântara de Lima Júnior kácio Flores Jara Coordenação do Projeto Gisele Umbelino Coordenaçãode Desenvolvimento de Recursos Didáticos Jordana Maria ramos Cardoso Júlio César Scheiffer Saleh Elaboração - VOLUME1 Antenor da Silva Filho Janes Sandra Dinon Ortigara Jordana Maria ramos Cardoso Elaboração - VOLUME 2 Jordana Maria ramos Cardoso Revisão Técnica - VOLUMES 1 e 2 Daiana Silva Design Educacional - VOLUME 1 Luiz eduardo de Souza Meneghel paulo Lisboa Cordeiro Ilustrações, Tratamento de Imagens - VOLUMES 1 e 2 Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni Diagramação - VOLUME 1 Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni Juliana Vieira de Lima Revisão e Fechamento de Arquivos - VOLUMES 1 e 2 Luciana effting Takiuchi CrB-14/937 Ficha Catalográfica i-Comunicação Projeto Gráfico Jaqueline Tartari Contextuar Revisão Ortográfica e Gramatical Jaqueline Tartari Contextuar Normalização Lucimara A. Terra Fabrico Design Educacional - VOLUME 2 Luiz Fernando Otto Denis pacher Thiago rocha Oliveira Fabrico Ilustrações e Tratamento de Imagens - VOLUME 2 Thiago rocha Oliveira Jessé Torres Fabrico Diagramação - VOLUME 2 Carlos César ribeiro Santos inês Helena de Melo pires Josilda Maria Carvalho de Barros elaine kuspiosz Braz Comitê Técnico de Avaliação