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DESVA RIO 557 DETRÁS
nous, ''mente”); por conseguinte, “loucura”, ou. 
antes, “sem sensatez” (2 Tm 3.9); em Lc 6.11. de­
nota ira violenta ou furiosa, “furor”. Veja DELI­
RAR (2)T Contraste com o termo anoetos. “tolo, 
louco”.
Nota: Quanto ao termo aphrosune, “loucura", 
que ocorre em 2 Co 11.1. veja LOUCO.
DESVIAR
astocheõ (d<7Toxéu>), “perder a marca", é tradu­
zido em 1 Tm 1.6 por “desviando-se” (veja ER­
RAR. n° 3). Moulton e Milligan ilustram o uso do 
verbo com exemplos retirados dc papiros, por exem­
plo. acerca de um homem que, em termos extrava­
gantes, lamenta a perda de um galo-de-briga de esti­
mação: “(Estou louco, porque meu galo) não me deu 
vitória”.
DESVTAR-SE
pararheô (irapapcu). literalmente, “fluir pas­
sando. deslizar por, mover-se furtivamente” (for­
mado de para. “por”, e rheõ, fluir”), é usado em Hb 
2.1. onde o significado é encontrar-se “fluindo” ou 
“passando por", sem dar a devida atenção a uma 
coisa (aqui. “as coisas que já temos ouvido”, ou, 
talvez, a salvação de que é falada); por conseguinte, 
foi traduzido por “para que, em tempo algum, nos 
deviemos delas”.! Na Septuaginta. consulte Pv 3.21; 
Is 44.4/11
DETER
enkoptõ (c v k ó t t t l j ) , “impedir, dificultar, atra­
palhar". é usado em At 24.4, acerca de “deter" uma 
pessoa desnecessariamente. Veja IMPEDIR. n° 1.
DETERMINAR
1. krínõ (icpino), primariamente, “separar”, por 
conseguinte, “ser de opinião, aprovar, avaliar, esti­
mar” (Rm 14.5). também “determinar, solucionar, 
decretar”, é usado neste sentido em At 3.13; 20.16; 
25.25; 27.1; 1 Co 2.2; 2 Co 2.1; Tt 3.12. Veja CON­
DENAR. JULGAR, JULGAMENTO, LEI. B, n° 2.
2. horizõ (óptCto) denota “limitar, estabelecer 
um limite" (em português, “horizonte”), por conse­
guinte. “demarcar definitivamente, determinar”: é 
traduzido em Lc 22.22 por “determinar", onde fala 
que o caminho de Cristo foi preordenado; At 1 1.29 
diz sobre uma “determinação” de enviar alívio: em 
At 17.26» é usado acerca de fixar os limites das 
estações. Em At 2.23. o verbo é traduzido por “de­
terminado", em referência ao conselho: aqui a forma
verbal apoiada pela tradução “determinado”, quer 
dizer no sentido de “resolvido”.
Em Rm 1.4. é traduzido por “declarado”, onde o 
significado é que Cristo foi demarcado como o Filho 
de Deus por meio de Sua ressurreição e a de outros 
(veja DECLARAR). Em At 10.42 e 17.31, tem o 
outro significado de “ordenar”, quer dizer, “desig­
nar por conselho determinado”. Em Hb 4.7. é tradu­
zido por “determina", mas, preferentemente, por 
“define", com referência a certo período; aqui outra 
vez se aproxima do significado primário de demar­
car limites. Veja DECLARAR, n° 9, ORDENAR.*!
3. proorízõ (7Tpoopí£oj), formado de pro , “de 
antemão”, e o n° 2. denota “demarcar de antemão, 
determinar antes, preordenar”. e ocorre em At 4.28; 
Rm 8.29.30; 1 Co 2.7: Ef 1.5.11. Veja ORDENAR, 
Nota (1). PREDESTINAR/I
4. epiluõ (è miXúoj). literalmente, “soltar ou libe­
rar sobre”, denota “resolver, expor” (Mc 4.34); “re­
solver. solucionar”, por exemplo, uma controvérsia 
(At 19.39). Veja EXPOR. RESOLVER.^
5. diaginõskõ (òiayivxóaicio), além do significa­
do de “averiguar exatamente” (At 23.15). era um 
termo da lei ateniense que significava “determinar”, 
sendo usado assim em At 24.22 ("tomarei inteiro 
conhecimento”).
6. tassõ (tóooüj). Veja NOMEAR. n° 5.
Nota: O verbo termo boulomai, “estar disposto.
inclinado a. pretender, ter a intenção de”, é traduzi­
do em At 15.37 por “aconselhava”. Veja TENCIO­
NAR, n° 2.
DETESTAR
1. apostugeõ ( 'a - íro a T u y é iu ) denota estremecer 
(apo. “de", aqui usado intensivamente, stugeõ, “odi­
ar"); por isso, aborrecer. Rm 12.9.1
2. bdelusso (pÒ€Aúaaio). retribuir a falta (do bdeõ. 
“feder“). fazer odioso (na Septuaginta. em Êx 5 .21: 
Lv 11.43; 20.25 etc), é usado na Voz Média, signifi­
cando afastar-se de (como se de um mau cheiro); 
por isso, detestar, Rm 2.22. Em Ap 21.8, denota 
“ser abominável” . Veja ABOMINÁVEL. 1
DETRÁS
1. opisõ ( ò t t í c t i ü ) , relacionado com hepomai, “se­
guir”, é usado adverbialmente para se referir a lugar, 
com o significado de “atrás, detrás, para trás”, na 
expressão eis ta opisõ. literalmente, “às coisas atrás 
dc"(Mc 13.16; Lc 9.62:17.31: Jo 6.66:18.6; 20.14). 
Contraste com Fp 3.13: “As coisas que atrás fi­
cam”. Veja ATRÁS.
DETRÁS 558 DEUS
2. opisthen (òmaGer), “de lugar, atrás de. de­
pois de", foi tradu/ido em Ap 5.1 por “por dentro 
e por fora". Veja ATRAS.
DEUS
thcos (Oéoç): (I) no politeísmo dos gregos, de­
notava “deus" ou “deidadc” (porexemplo. At 14 .11; 
19.26:28.6; 1 Co 8.5: Gl 4.8).
(II) Por conseguinte: (a) a palavra foi apropriada 
pelos judeus e retida pelos cristãos para denotar "o 
único verdadeiro Deus“. Na Septuaginta. o termo 
rheos traduz (com poucas exceções) as palavras 
hebraicas Elohim c Jehovah. a primeira indicando o 
Seu poder e preeminência. a última. Sua existência 
não originada, imutável, eterna e sustentada por Si 
mesmo.
No Novo Testamento, estes e todos os outros 
atributos divinos lhe são predicados. A Ele são atri­
buídos, por exemplo. Sua unidade, ou monismo (por 
exemplo. Mc 12.29: I Tm 2.5): auto-existência (Jo
5.26): imutabilidade (Tg 1.17): eternidade (Rm 1.20): 
universalidade (Mt 10.29: At 17.26-28): poder todo- 
poderoso (Mt 19.26): conhecimento infinito (At 
2.23: 15.18: Rm 11.33): poder criativo (Rm 11.36: 
1 Co 8.6: Ef3.9: Ap4.11; 10.6): santidade absoluta 
(I Pe 1.15; I Jo 1.5); justiça (Jo 17.25): fidelidade 
( I Co 1.9: 10.13: 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; 1 Jo 1.9); amor 
(1 Jo 4.8.16): misericórdia (Rm 9.15.18); verdade 
(Tt 1.2; Hb 6.18). Veja BOM. n° 1. letra “h’\
(h ) Os atributos divinos são da mesma forma 
indicados ou definitivamente predicativos dc Cris­
to (por exemplo, Mt 20.18,19; Jo 1.1-3: 1.18:5.22- 
29: 8.58: 14.6: 17.22-24: 20.28: Rm 1.4: 9.5: Fp 
3.21: Cl 1.15: 2.3: Tt 2.13: Hb 1.3: 13.8: 1 Jo 5.20: 
Ap 22.12,13).
(c) Também o são acerca do Espírito Santo (por 
exemplo. Mt 28.19; Lc 1.35: Jo 14.16; 15.26: 16.7- 
14; Rm 8.9,26: 1 Co 12.11:2 Co 13.13).
(</) O termo rheos é usado: (1) com o artigo defi­
nido: (2) sem o artigo definido (ou seja. como subs­
tantivo anártrico). “Nosso idioma pode ou não ter 
necessidade do artigo na tradução. Mas esse ponto 
não faz llgura no idioma grego. Assim, em At 27.23. 
‘Deus, de quem eu sou', deveria ter sido usado o 
artigo em português para ressaltar o Deus especial 
dc quem Paulo é. Já no versículo seguinte (ho rheos). 
não precisam os dc artigo" (A. T. Robertson. 
Granunar o f lhe Greek New Testament in lhe Lighr 
o f Histórical Research, p. 758).
Quanto a este último, é comum empregar o arti­
go com nome próprio, quando este é mencionado
pela segunda vez. Há. é claro, exceções, como quan­
do a ausência de artigo serve para dar ênfase ou dar 
precisão ao caráter ou natureza do que é expresso 
no substantivo. Exemplo notável temos em Jo 1.1: 
”e o Verbo era Deus". A dupla ênfase está em theos. 
pela ausência do artigo e pela posição enfática. Tra­
duzir literalmente, “um deus era o Verbo", é com­
pletamente enganosa. Além disso, que “o Verbo" é
o sujeito da sentença, exemplifica a regra de que o 
sujeito deve ser determinado por ter o artigo quando
o predicado é anártrico (sem o artigo). Em Rm 7.22, 
na expressão “a lei de Deus", os dois substantivos 
têm o artigo: em Rm 7.25 (“a lei de Deus"), nenhum 
dos dois tem o artigo. Isto está em concordância 
com a regra geral dc que sc dois substantivos estão 
unidos pelo caso genitivo (o caso "de"), ou os dois 
levam o artigo ou os dois ficam sem ele. No primei­
ro texto de Romanos, os dois substantivos. “Deus" 
e “a lei" são definidos, ao passo que no segundo, a 
palavra “Deus" não é simplesmente titular; a ausên­
cia de artigo ressalta Seu caráter como Legislador.
Onde dois ou mais epítetos são aplicados à mes­
ma pessoa ou coisa, c comum um artigo servir para 
ambos (as exceções ocorrem quando um segundo 
artigo dá ênfase a diferentes aspectos da mesma 
pessoa ou sujeito, por exemplo. Ap 1.17). Em Tt
2.13. temos:“Nosso grande Deus e Salvador Jesus 
Cristo" (ARA). Moulton (Prolegomenon. p. 84) 
demonstra mediante papiros da era cristã primitiva, 
que entre os cristãos de fala grega esta era “fórmula 
corrente" aplicada a Jesus. Também vemos em 2 Pe
l.l (cf. 1 Pe 1.11:3.18).
Nos seguintes títulos. Deus é descrito por al­
guns de Seus atributos: o Deus da gloria (At 7.2): o 
Deus dc paz (Rm 15.33: 16.20: Fp 4.9: I Ts 5.23; 
Hb 13.20); o Deus de amor e de paz (2 Co 13.11): o 
Deus de paciência e consolação (Rm 15.5): o Deus 
dc toda consolação (2 Co 1.3): o Deus de esperança 
(Rm 15.13): o Deus de toda a graça (1 Pe 5.10). 
Estes atributos o descrevem, não em distinção de 
outras pessoas, mas como a fonte de todas estas 
bênçãos: daí. o emprego do artigo definido. Em fra­
ses como “o Deus de [uma pessoa]*' (por exemplo, 
Mt 22.32). a expressão marca a relação na qual o 
indivíduo está com Deus e Deus com ele.
ie) Nos textos a seguir, o caso nominativo é usa­
do em vez do vocativo. e sempre com o artigo: Mc 
15.34: Lc 18.11.I3: Jo 20.28: Hb 1.8: 10.7(também 
cm At 4.24. conforme alguns manuscritos).
(/) A expressão “as coisas de Deus" (traduzido 
literalmente ou de outra maneira) representa: (I)
u s 559 DEVER
Seus interesses (Mt 16.23; Mc 8.33): (2) Seus con­
selhos (1 Co 2.11); (3) as coisas que lhe pertencem 
(Mt 22.21; Mc 12.17; Lc 20.25). A frase “as coisas 
que pertencem a Deus" (traduzido literalmente ou 
de outra maneira em Rm 15.17: Hb 2.17; 5.1). des­
creve. nas passagens aos Hebreus. o serviço sacrifical 
dos sacerdotes: no texto em Romanos, o ministério 
do Evangelho como oferta a Deus.
(III) A palavra é usada acerca dos juizes em Isra­
el di\ inamente designados, como a representar Deus 
na Sua autoridade (Jo 10.34. citado do SI 82.6. o que 
indica que o próprio Deus julga aqueles a quem Ele 
designou). A aplicação do termo ao diabo (2 Co
4.4). e ao ventre (Fp 3.19). virtualmente coloca es­
tes exemplos sob o item (I).
DEUSA
thea (Qeó) é encontrado em At 19.27 (em alguns 
manuscritos, encontramos em At 19.35.37).!
DEVE
1. mellõ (neXXio). “estar a ponto de" (quanto ao 
significado desta palavra, veja HAVER), é encon­
trado, por exemplo, em Mc 10.32; Lc 19.11 (“se 
havia**); Lc 22.23; 24.21: Jo 6.71:7.39 (“haviam"); 
Jo 11.51: 12.4.33; 18.32: At 11.28: 23.27 (“estan­
do já a ponto de ser” ); 1 Ts 3.4; Ap 6.11. Veja 
CERCA DE. B.
2. dei (ò€i), “precisa, deve*' (por exemplo, Mt 
18.33; At 27.21). Veja É NECESSÁRIO.
Nota: Em 1 Co 9.10, ocorre o verbo opheilõ, 
"dever, ter obrigação de fazer alguma coisa" (duas 
vezes).
DEVEDOR
1. opheiletes (ò<t>ci Ac-qí;). “aquele que deve qual­
quer coisa a outrem", primariamente com respeito a 
dinheiro: em Mt 18.24. ‘ que [...] de\ia" (literal­
mente. "foi-lhe trazido um devedor de dez mil ta­
lentos’*). O escravo podia possuir propriedade, e, 
assim, se tornar “devedor” ao seu mestre, que po­
deria prendê-lo por falta de pagamento. É usado 
metaforicamente: (a) acerca de uma pessoa que está 
sob obrigação (Rm 1.14): de Paulo, na questão de 
pregar o Evangelho; em Rm 8.12. fala dos crentes, 
para mortificar as ações do corpo: em Rm 15.27, 
dos crentes gentios, para ajudar os crentes judeus 
afligidos; em Gl 5.3, alude aos que seriam justifica­
dos pela circuncisão, para cumprir toda a lei; (/>) 
fala daqueles que ainda nâo fizeram indenizações 
aos que eles feriram (Mt 6.12. "os nossos devedo­
res*’): dc alguns, cuja desventura era passível de ser 
considerada como castigo devido (Lc 13.4. “culpa­
dos”).!
2. chreõpheiletes (xpcw6ci\çTr|Ç), literalmente, 
“devedor de dívida” (formado de chreõs. “emprésti­
mo, dívida", e o n° I), é encontrado em Lc 7.41, acer­
ca dos dois “devedores” mencionados na parábola 
que o Senhor dirigiu ao fariseu Simão. e em Lc 16.5, 
acerca dos “devedores” na parábola do mordomo in­
fiel. Esta parábola indica um sistema de crédito no 
ramo de agricultura.! Na Septuaginta, consulte Jó
31.37 ("não tendo levado nada do devedor”); Pv 29.13 
(“quando o credor e o devedor se encontram”).! A 
palavra é mais expressiva que o n° 1.
Nota: Em Mt 23.16. o verbo opheilõ, "dever” 
(veja DÍVIDA), é traduzido por “ele é devedor *. A 
ARA. mantendo a forma verbal, traduz por “fica 
obrigado pelo que jurou”. Em Mt 23.18, "ele é de­
vedor". significa que ele está sob a obrigação de 
indenizar suas más ações.
DEVER (1)
1. dei (òci) denota “é necessário, deve-se”; em 
Lc 24.26. “convinha”; o neutro do particípio pre­
sente, usado como substantivo, é traduzido em 1 
Tm 5.13 por “(não) convém”: em At 19.36, por 
“convém **. Veja É NECESSÁRIO, n° 1.
2. opheilõ (òòeíAw), “dever, estar em débito”, é 
encontrado, com vários pronomes pessoais, em Jo 
13.14: 19.7: At 17.29: Rm 15.1: Hb 5.3.12; I Jo 
3.16: 4.11; 3 Jo 8; com outros sujeitos em 1 Co
11.7,10: 2 Co 12.14: Ef 5.28: 1 Jo 2.6. Também 
ocorre em Lc 17.10; Rm 15.27. Veja DEVER (1), 
DEVER (2).
3. chre (XP*Í). verbo impessoal (cognato de 
chraomai, “usar”), ocorre em Tg 3.10. “(não) con­
vém (que isto se faça assim)”, literalmente, “não é 
convcnientc que estas coisas sejam assim”.!
DEVER (2)
A. Verbos.
1. opheilõ (ò<i>eíXw). “dever, ser devedor” (na 
voz passiva, “ser devido, que se deve” ), é traduzido 
pelo verbo “dever” em Mt 18.28 (duas vezes); Lc 
7.41; 16.5,7; Rm 13.8; Fm 18. Em Rm 15.27, "de­
vedores”. acerca dos gentios convertidos. Veja DE 
VER (I). DEVIDO. DÍVIDA. É NECESSÁRIO. 
ESTAR EM DÍVIDA. IMPORTAR. NECESSI­
TAR.
2. prosopheilõ (Trpo(7o4>çi Aio). “dever além" (for­
mado de pros, “além dc”. c o n° 1). é usado em Fm
DEVER 560 DEVOTO
19. “(a ti próprio a mim) te deves", ou seja. “tu já 
me deves tanto quanto a dívida de Onésimo, e, além 
disso, a ti mesmo" (e não: “Tu me deves muito 
mais").
B. Substantivo.
opheiletes (ôàeiAcrqç), “devedor" (cognato de
A. n° 1). é traduzido em Mt 18.24 por “um que lhe 
devia (dez mil talentos)”, literalmente, "um deve­
dor (de dez mil talentos)". Veja DEVEDOR.
DEVIDO
A. Adjetivo.
idios (iõioç), “próprio da pessoa", é aplicado a 
kairos, “tempo, estação”, em Gl 6.9. ou seja. no 
tempo divinamente designado para a colheita. O 
mesmo se dá em 1 Tm 2.6: 6.15: Tt 1.3. Veja NE­
GÓCIO. B.
Nota: Quanto ao termo oxios, “a devida recom­
pensa", veja GALARDÃO. Nota (1).
B. Verbos.
1. opheilõ (ò<t>ci X<-j) significa "de\rer. estar em 
débito", sobretudo financeiramente (Mt 18.30.34). 
Veja IMPORTAR. LIGADO (1).
2. dei (ô ti), verbo impessoal que significa “é 
necessário", é traduzido em Rm 1.27 por "que con­
vinha". Veja IMPORTAR.
C. Substantivo.
opheile (ócJ>eiAn). cognato de B. n° 1, em Rm
13.7, c traduzido por “deveis” (veja ARA); em 1 
Co 7.3, por "o que lhe é devido" (ARA) (ou. "a 
devida benevolência”, segundo outra leitura).
Notas: (1) Na expressão “a seu tempo”, que ocor­
re em Mt 24.45; Lc 12.42; Rm 5.6: 1 P e5.6 (literal­
mente. “dc acordo com o tempo"), não há no origi­
nal nenhuma palavra que represente "seu”, e a ex­
pressão é, literalmente, “a tempo”.
(2) Quanto ao termo “abortivo”, que aparece em
I Co 15.8. veja GERAR, B. n°2.
DEVOÇÃO
Nota: Quanto a esta palavra que, em At 17.23. é 
a tradução de sebasma. e em 2 Ts 2.4. foi traduzido 
por "se adora“, veja ADORAR/]| Contraste com At
14.15, onde, traduzindo o termo maiaia. temos “vai- 
dades”. o substantivo abstrato em lugar do substan­
tivo concreto.
DEVORAR
1. esthiõ (éaOú-j) é forma fortalecida de um anti­
go verbo edõ. derivado da raiz ed-, de onde provém 
a palavra em latim. edo. A forma ephagon. usada
como o segundo aoristo deste verbo, é proveniente 
da raiz phag-, “comer". É traduzido em Hb 10.27 
por "devorar". Veja COMER.
2. katesthiõ e kataphagõ (kcitcct&w e Karaóáyiij), 
formado de kata. "para baixo”, elemento intensivo, 
e o n° I, significa: (a) “consumir comendo, devo­
rar", dito acerca dos pássaros (Mt 13.4; Mc 4.4; Lc
8.5); do dragão (Ap 12.4); de um profeta, “comer” 
um livro, sugestivo de “comer” espiritualmente e 
digerir seu conteúdo (Ap 10.9: cf. Ez 2.8: 3.1-3: Jr
15.16); (6) metaforicamente, "desperdiçar, malba- 
ratar” (Lc 15.30); “consumir"as forças físicas pela 
emoção (Jo2.17); “devorar" mediante apropriação 
violenta, como as propriedades das viúvas (Mt 
23.14: Mc 12.40): “exigir manutenção”, como os 
falsos apóstolos fizeram para com a igreja em 
Corinto (2 Co 11.20); “vos mordeis e devorais uns 
aos outros, vede não vos consumais também uns aos 
outros" (Gl 5.15. onde “morder”, “devorar” e “con­
sumir" formam um clímax, os primeiros dois descre­
vendo um processo, o último, o ato de engolir): “des­
truir" pelo fogo (Ap 11.5; 20.9). Veja comer.i
3. katapinõ ( íc a T a T T Í v u j ) , formado de de kata, 
“para baixo ", elemento intensivo, e pinõ. "beber", 
ocorre em I Pe 5.8 (“tragar"), em alusão às ativida­
des de Satanás contra os crentes. O significado "tra­
gar" é encontrado cm Mt 23.24: 1 Co 15.54: 2 Co 
2.7; 5.4; Hb 11.29: Ap 12.16. Veja TRAGAR/f
DEVOTO
1. eulabes (cúAaPríç). literalmente, "manter bem 
seguro” (formado de eu, “bem". e lambam?. "man­
ter seguro"), primariamente, “cauteloso", significa 
no Novo Testamento, “cuidadoso quanto à realiza­
ção da presença c afirmações de Deus. que reveren­
cia Deus. piedoso, devoto, temente”; em Lc 2.25. é 
dito acerca de Simeão; em At 2.5, de certos judeus; 
em At 8.2. daqueles que levaram o corpo de Estê­
vão para ser enterrado: de Ananias (Al 22.12: veja o 
n° 2). “Nessa palavra [eulabes] mesclou-se medo e 
amor que. combinados, constituem a devoção do 
homem a Deus. O Antigo Testamento pôs a ênfase 
no medo. o Novo Testamento pôs em relev o o amor 
(embora houvesse amor no medo que os santos de 
então tinham de Deus. como devç havçr medo no 
am or dos santos de h o je )” (New Testam ent 
Synonyms, de Trench. $ xlviii)/}
Nota: Contraste com o substantivo eulabeia, 
"reverência”, e o verbo eulabeomai. “reverenciar”.
2. eusebes (eiacpiiç). formado de eu. “bem", e 
sebomai. "reverenciar”, a raiz seb-. significando "te­
DEVOTO 561 DIA
mor sagrado”, descreve "reverência" exibida sobre­
tudo em ações, reverência ou temor bem direcio­
nados. Entre os gregos, era usado, por exemplo, para 
se referir à devoção prática para com os pais. No 
Novo Testamento, é empregado para aludir a uma 
atitude piedosa para com Deus (At 10.2.7: em al­
guns manuscritos ocorre em At 22.12: 2 Pe 2.9). 
Veja PIEDADE.^ Na Septuaginta, consulte Pv 12.12; 
Is 24.16:26.7; 32.8: Mq 7.2.!
Notas: ( I) Enquanto o termo eulabes sugere es­
pecialmente a devoção que caracteriza o ser interi­
or, a alma, em sua atitude para com Deus, o termo 
eusebes nos direciona preferencialmente à energia 
que, dirigida pelo temor santo de Deus. encontra 
expressão em autoridade devota.!
(2) Contraste com os termos theosebeia e 
theosehes, que. por sua própria formação (theos, 
"Deus”, e sebomai, "reverenciar"), expressam "re­
verência" para com Deus (veja New Testament 
Synonyms, de Trench, § xlviii).
3. sebomai (aépo^ai), "sentir temor", quer dian­
te de Deus ou dos homens, “adorar", é traduzido em 
At 13.43.50; 17.4.17 por "religioso". Veja ADORAR.
DEZ
deka (ÒCKa), de onde em português o prefixo 
“dec(a)-". é considerado por alguns como a medida 
da responsabilidade humana (por exemplo. Lc 
19.13,17; Ap 2.10): é usado numa colocação figura­
tiva em Ap 12.3; 13.1; 17.3.7.12.16.
Notas: (1) Em At 23.23, ocorre o term o 
hebdomekonta. “setenta".
(2) Quanto a “dez mil", veja MIL.
DIAS DE FESTA
heorte ( é o p ~ T Í) denota "banquete, festa, festi­
val"; é traduzido em Cl 2.16 por “dia de festa”. Veja 
FESTA.
DL\ SEGUINTE (1)
1. aurion (atpioi'), advérbio que denota “ama­
nhã". é usado: (a) com este significado, em Mt 6.30; 
Lc 12.28: 13.32.33; At 23.15 (em alguns manuscri­
tos): At 23.20: 25.22; 1 Co 15.32: Tg 4.13; (b) com 
a palavra hemera. "dia", subtendida (ocorrendo as­
sim nos papiros), traduzido como substantivo, “ama­
nhã". ocorre em Mt 6.34 (duas vezes); Lc 10.35 
(“ao outro dia” ): At 4.3 (“ao dia seguinte”); At 4.5 
("no dia seguinte”); Tg 4.14.!
2. epaurion (è Ticiúpioi'). formado de epi. “sobre, 
em", e o n° 1. c usado como o n° 1. letra “/>”; tradu­
zido por “ no dia seguinte” em Mt 27.62; Jo 
1.29.35.43: 6.22; 12.12; At 10.24 ("no dia imedia­
to”); At 14.20; 21.8; 25.6.
Nota: Em At 25.17. o advérbio hexes, “próximo, 
seguinte, sucessivamente", em ordem, é traduzido 
por “no dia seguinte". Veja SEGUINTE.
DIA SEGUINTE (2)
Notas: (1) Quanto ao termo aurion, "amanhã”, 
traduzido em At 4.3 por “dia seguinte", e epaurion. 
"no dia seguinte" (Mt 27.62; Jo 1.29.35: 12.12; At 
14.20; 25.6). veja DIA SEGUINTE (1).
(2) Quanto ao verbo echõ, "ter", que ocorre em 
At 20.15. veja SEGUINTE. n° 3.
(3) Quanto ao verbo epeimi, "sobrevir", sem o 
substantivo hemera, "dia”, veja SEGUINTE (no 
fim da Nota).
(4) Em At 20.15 (meio do versículo), o termo 
heteros. “outro", significa “seguinte", com o subs­
tantivo hemera, “dia", subentendido.
(5) Em At 28.13 (final do versículo), o adjetivo 
dente raios, “segundo", é usado adverbialmente no 
plural masculino, significando “no segundo (dia)".
DIA
A. Substantivos.
1. hemera (n|i rpa), "dia”, é usado para descrever:
(a) o período da luz natural (Gn 1.5; Pv 4.18; Mc 
4.35); (b ) a mesma coisa, mas figurativamente, um 
período de oportunidade para serviço (Jo 9.4; Rm
13.13); (c) um período de luz e trevas alternadas (Gn 
1.5: Mc 1.13); (d) um período de duração indefinida 
marcado por certas características, como “o dia das 
coisas pequenas" (Zc 4.10); a perplexidade c a afli­
ção (Is 17.11; Ob 12-14); a prosperidade e a adversi­
dade (Ec 7.14); a prova ou a provação (SI 95.8); a 
salvação (Is 49.8; 2 Co 6.2; cf. Lc 19.42); o mal (Ef
6.13); a ira e a revelação dos julgamentos de Deus 
(Rm 2.5); (e) certo tempo designado (Ec 8.6: Ef 4.30); 
(j) uma notável derrota na batalha, etc. (Is 9.4; SI 
137.7: Ez 30.9: Os 1.11); (g) por metonímia. é igual a 
“quando, na ocasião em que”: (1) o passado (Gn 2.4; 
Nm 3 .13; Dt 4.10); (2) o futuro (Gn 2.17; Rt 4.5: Mt 
24.50; Lc 1.20); (h) um julgamento ou sentença (Jó
18.20) (extraído de Notes on Thessalonians. de Hogg 
e Vine. pp. 150, 151): (/) um tempo ou período de 
vida (Lc 1.17.18, "idade”).
Assim como o “dia” lança luz nas coisas que 
estavam em trevas, é comum a palavra estar as­
sociada com o transcurso do julgamento das cir­
cunstâncias. Em 1 Co 4.3, o termo “juízo humano”.
DIA 562 DIABO
denota o mero julgamento humano nos assuntos 
(“humano” é a tradução do adjetivo anthropinos). 
um julgamento exercido no presente período de re­
belião humana contra “Deus”. Então, é provável 
que “o Dia do Senhor", que ocorre em Ap 1.10 
(onde o adjetivo kuriakos. é usado de modo seme­
lhante), seja o dia do Seu julgamento manifestado 
sobre o mundo.
As expressões “o Dia de Cristo” (Fp 1.10: 2.16): 
“o Dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6); “o Dia do Senhor 
Jesus” (1 Co 5.5: 2 Co 1.14): “o Dia de nosso Se­
nhor Jesus Cristo” (1 Co 1.8). denotam o tempo da 
parousia de Crislo com os Seus santos, subseqüen­
te ao arrebatamento (1 Ts 4.16.17). Em 2 Pe 1.19. 
esse Dia é mencionado simplesmente como “o Dia” 
(veja ESTRELA D*ALVA).
A expressão “o Dia do Senhor” deve ser 
disúnguida das expressões anteriores. No Antigo 
Testam ento, tinha referência a um tem po de 
interposição vitoriosa feita por Deus para a subver­
são dos inimigos de Israel (por exemplo. Is 2.12: 
Am 5.18): se Israel transgredisse no orgulho dos 
seus corações, o Dia do Senhor seria um tempo de 
trevas e julgamento. Para os seus inimigos, porém, 
viria “o grande e terrível Dia do Senhor” (J1 2.31: 
Ml 4.5). Neste período, ainda futuro, ocorrerá a 
completa subversão do poder gentio e o estabeleci 
mento do Reino do Messias (Is 13.9-11: 34.8: Dn 
2.34.44: Ob 15: cf. Is 61.2: Jo 8.56).
No Novo Testamento, “o Dia do Senhor*' é men­
cionado em 1 Ts 5.2 e 2 Ts 2.2 (ARA), onde a 
advertência do apóstolo Paulo é que a igreja em 
Tessalônica não se enganasse pensando que “o Dia 
do Senhor" já tivesse chegado. Esse período não 
começará até que as circunstâncias mencionadas em
2 Ts 2.3.4 se sucedam.
Quanto ao desenvolvimento eventual dos pro­
pósitos divinos em relação ao gênerohumano, veja
2 Pe 3.12, “o Dia de Deus”.
2. auge (airyr|), “brilho, reluzente, brilhante como 
do sol”, por conseguinte. “o começo da luz do dia” , 
c traduzido em At 20.11 por “alvorada"
B. Advérbio.
ennucha (cw uxa), o plural neutro de ennuchos. 
usado como advérbio, literalmente, “na noite” (for­
mado de en, “em”, e nux. “noite”, com lian, "mui­
to”), significa “muito cedo, ainda de noite”, “um 
grande espaço de tempo antes do dia”, e ocorre em 
Mc 1.35.1
Notas: (1) Quanto à análise de expressões, veja 
COTIDIANO.
(2) Em Mc 6.35. a cláusula “o dia já fosse muito 
adiantado”, é. literalmente, “uma hora demasiada 
(ou seja. tarde da noite) havia ficado”, ou. talvez, 
“muitas horas haviam se tornado”, ou seja. muitas 
horas tinham se passado. No final do versículo, ocor­
re “dia”.
(3) Em Mc 2.26. “no tempo de”, não há palavra 
para “ tempo” no original (segundo os melhores 
manuscritos, “quando”): em At II .28, “no tempo 
de**.
(4) Em Jo 21.4. o adjetivo prõios, “cedo de ma­
nhã”. é traduzido por “sendo já manhã” (veja Mt
27.1).1
(5) Em 2 Ts 2.3. a frase “não será assim”, não 
traduz nada no original; é inserido para dar sentido: 
cf. Lc 7.11 (“pouco depois”) e 1 Co 4.13 ("até o 
presente”).
(6) Quanto a "dia seguinte", veja DIA SEGUIN­
TE (1).
DIABO
diabolos (òiápoXoç). “acusador, caluniador" 
(derivado dc diaballõ, "acusar, difamar” ), é um 
dos nomes de Satanás. Deste termo é derivado da 
palavra "diabo”, em português, c só deveria ser 
aplicado a Satanás, como nome próprio. O termo 
daimõn. “demônio”, sempre deve ser traduzido 
por "demônio". Há um diabo. mais muitos demô­
nios. Sendo o maligno inimigo de Deus e dos ho­
mens. ele põe o homem contra Deus (Jó 1.6-1 1:
2.1 -5: Ap 12.9.10). e Deus contra os homens (Gn 
3). Ele aflige os homens com sofrimentos físicos 
(At 10.38). Sendo ele mesmo pecaminoso (1 Jo 
3*8). ele instigou o homem a pecar (Gn 3). e tenia
o homem a fazer o mal (Ef 4.27: 6.11). incenti- 
vando-o para esse fim pelo engano (Ef 2.2). Sen­
do a morte trazida ao mundo pelo pecado, o “di­
abo" tinha o poder da morte, mas Cristo, através 
de Sua própria morte, triunfou sobre ele e o des­
truirá (Hb 2.14); o Seu poder sobre a morte é 
indicado na luta com Miguel acerca do corpo de 
Moisés (Jd 9). Judas, que se entregou ao diabo. 
identificou-se tanto com ele. que o Senhor o des­
creveu como tal (Jo 6.70: veja Jo 13.2). Assim 
como o "diabo" se levantou em orgulho contra 
Deus e caiu sob condenação, assim os crentes são 
advertidos contra pecado semelhante (1 Tm 3.6): 
para eles ele põe armadilhas (1 Tm 3.7). buscan­
do devorá-los como leão que ruge ( 1 Pe 5.8); aque­
les que caem em sua armadilha podem sair dali 
segundo a vontade de Deus (2 Tm 2.26). "em cuja
DIABO 563 DIFERIR
vontade [ou seja. do diabo) estão presos*': "pelo 
servo do Senhor'* é uma alternativa que alguns 
consideram confirmada pelo uso de zogreõ, que 
significa pegar vivo. que ocorre em Lc 5.10; mas
o uso geral é o de levar cativo da maneira habitual. 
Se os crentes resistirem o diabo. ele fugirá deles 
(Tg 4.7). Sua fúria e malignidade serão exercidos 
sobretudo ao término da presente era (Ap 12.12). 
Seu destino é o lago de fogo (Mt 25.41: Ap 20.10).
O substantivo é aplicado a caluniadores, falsos 
acusadores (1 Tm 3.11; 2 Tm 3.3; Tt 2.3).
Nota: Quanto ao termo “diabólico”, que ocorre 
em Tg 3.15. veja DEMÔNIO. C.
DIÁCONO
diakonos (ôtdicovoç) (em português, “diácono”), 
denota primariamente "criado", quer aquele que faz 
trabalhos serv is, ou o ajudante que presta ser\iços 
voluntários, sem referência particular ao seu cará­
ter. A palavra está provavelmente relacionada com
o verbo diõkõ. “apressar-se após, perseguir" (tal­
vez dito originalmente acerca de um corredor). 
"Ocorre no Novo Testamento em alusão aos cria­
dos domésticos (Jo 2.5.9); ao governante civil < Rm
13.4); a Cristo (Rm 15.8; Gl 2.17); aos seguidores 
de Jesus em sua relação com o Senhor (Jo 12.26: Ef 
6.21; Cl 1.7; 4.7); aos seguidores de Jesus em rela­
ção uns com os outros (Mt 20.26: 23 .11: Mc 9.35; 
10.43); aos servos de Cristo no trabalho de orar e 
ensinar (1 Co 3.5: 2 Co 3.6: 6.4; 11.23: Ef 3.7; Cl 
1.23.25: 1 Ts 3.2; I Tm 4.6); àqueles que servem 
nas igrejas (Rm 16.1 [usado acerca de uma mulher 
só aqui no Novo Testamento]; Fp 1.1; 1 Tm 3.8.12); 
aos falsos apóstolos, servos de Satanás (2 Co 11.15).
O termo diakonos é usado uma vez onde. aparente­
mente, a referência é aos anjos (Mt 22.13); em Mt
22.3. onde a referência é aos homens, o termo doulos 
é usado** (extraído de Notes on Thessalonians, de 
Hogg e Vine. p. 91).
O termo diakonos deve. falando de modo geral, 
ser distinguido do termo doidos, "servo, escravo”: o 
lernio diakonos encara o servo em relação ao seu 
trabalho: o termo doidos o vê em relação ao seu mes­
tre. Veja. por exemplo. Mt 22.2-14; aqueles que cha­
mam os convidados e os trazem (Mt 22.3.4.6.8.10) 
são os douloi: aqueles que executam a sentença do rei 
(Mt 22.13) são os diakonoi.\
Nota: Quanto aos termos sinônimos, leitourgos 
denota "aquele que executa deveres públicos"; 
misthios e misthôtos, “servo contratado"; oiketes, 
“servo doméstico**; huperetes. “funcionário subor­
dinado que serve seu superior" (designava, original­
mente. o remador da fileira de baixo numa galera de 
guerra); therapon, "aquele CUJO serviço é O de liber­
dade e dignidade *. Veja MINISTRO. SERVO.
Os denominados “sete diáconos" em At 6 não 
são mencionados por esse nome. embora o tipo de 
serviço no qual estavam engajados era do caráter 
daquele consignado para tal.
DIADEMA
diadema (òiáòr^ia) é derivado de diadeõ. “amar­
rar em volta". Era o ornamento real para a cabeça, 
e. especificamente, a faixa azul marcada de branco 
usada para firmar o turbante ou tiara dos reis persas. 
Foi adotado por Alexandre, o Grande, e seus su­
cessores. Entre os gregos e romanos era a insígnia 
distintiva da realeza. Diocleciano foi o primeiro 
imperador romano a usá-lo constantemente. A 
palavra é encontrada em Ap 12.3: 13.1: 19.12. onde 
simbolizam o império respectivamente do dragão, 
da besta e de Cristo.1! Na Septuaginta. consulte El 
1.11: 2.17: em alguns manuscritos, ocorre em Et 
6.8 e 8.15; também aparece em Is 62.3.4. Quanto à 
distinção entre os termos diadema e stephanos, 
veja COROA.
DIDRACMA
1. stater (araTrjp) . um tetradracma ou quatro 
dracmas, originalmente 224 grãos, em moeda cor­
rente de Tiro, mas reduzido um pouco no peso nos 
dias registrados em Mt 17.24: o valor era aproxima­
damente dc irês xelins, o suficiente para pagar o 
imposto do Templo para duas pessoas (Mt 17.27, 
"estáter"): em alguns manuscritos, é encontrado em 
Mt 26.16. Veja DINHEIRO. Notaü
2. didrachmon (òíôpaxuov). "meio siclo" (ou 
seja. formado de d is, "duas vezes” , e drachme. 
“dracma", moeda mencionada em Lc 15.8.9). era a 
quantia do tributo vigente no século I d.C.. devido 
de todo judeu adulto para a manutenção dos servi­
ços do Templo (Mt 17.24. duas vezes).Í Isto esta­
va baseado em Êx 30.13.24 (veja também Êx 38.24- 
26; Lv 5.15: 27.3,25: Nm 3.47,50: 7.13ss; 18.16).
DIFERIR
A. Verbos.
1. diapherõ (òiaèépw). literalmente, "levar atra­
vés de. carregar modos diferentes", por conseguin­
te. "ser diferente de”, é dito acerca das estrelas (1 
Co 15.41); de uma criança de pouca idade em com­
paração com um criado (Gl 4.1). Em Fp 1.10. “coi­
DIFERIR 564 DIGNO
sas que diferem*' em vez de “coisas excelentes". Veja 
SER MELHOR.
2. merizõ (p€pí£u>) denota “dividir" (derivado 
de meros, “parte”: a raiz mer- indica distribuição 
ou demarcação, e é visto em meris. “distrito”). Em 
1 Co 7.34, o perfeito da voz passiva é traduzido 
por “há diferença”. Uns consideram o verbo com o 
que precede, em referência ao irmão casado, e o tra­
duzem: “ele está dividido*' (ARA). Veja DAR. DI­
VIDIR. LIDAR. PARTE. REPARTIR (3).
3. diakrinõ (Ôiaicpt vw). literalmente, "separar ao 
longo dc, fazer distinção”, em At 15.9. é traduzido 
por “fez diferença”, em l Co 4.7. por "diferença”. 
Em Jd 22, onde a voz média é usada e adotando uma 
leitura alternativa,no caso acusativo. temos: "que 
estão duvidosos”, cujo significado é encontrado cm 
Mt 21.21: Mc 11.23: At 10.20; Rm 14.23; Tg 1.6;
2.4. Veja CONTENDER.
B. Substantivos.
1. diairesis (Siaípcoi q) significa literalmente "to­
mar à parte", formado de dia. “separadamente”, e 
haireõ. "tomar” (em português, “diérese”. ou seja, 
distinção entre duas vogais sucessivas em sons se­
parados). Em 1 Co 12.4.5.6. é traduzido por “di- 
versidades”. cm cada versículo.!
2, diastole (ÒiacrroXií) significa “colocação à par­
te” (formado de dia. "à parte", e stellõ. "fixar, colo­
car. organizar”), por conseguinte, "distinção” (Rm 
3.22: 10.12). Em 1 Co 14.7. é usado acerca da “dis­
tinção” dos sons musicais.^
C. Adjetivos.
1. diaphoros (Òia<i>opo<;). cognato de A. n° 1. 
significa “variante em tipo, diferente, diverso". É 
usado acerca dos dons espirituais (Rm 12.6): da 
lavagem cerimonial (Hb 9.10. “abluções”). Veja 
VÁRIOS, e, quanto ao outro significado que apare­
ce em Hb 1.4; 8.6. veja SUPERAR.!
2. heteros (erepoç), “diferente, outro”, é adjeti­
vo que ocorre em Rm 7.23; 2 Co 11.4: Gl 1.6 (cf. 1 
Tm 1.3: 6.3). Veja OUTRO (1).
DIFICILMENTE
1. duskolõs (ôuokóXwí;). forma adverbial de 
DURO. A. n° 2. é usado cm Mt 19.23; Mc 10.23: 
Lc 18.24, acerca do perigo das riquezas.!
2. mogis Oióyic;), “com trabalho, labor. dor. di­
ficuldade” (cognato dc nwgos. “labuta*’), é encon­
trado em alguns manuscritos em Lc 9.39 (“só” ), no 
lugar do n° 3.!
3. molis (jióXi ç), “com dificuldade, escassamen­
te, dificilmente” (cognato dc molos, "labuta”), é
usado como alternativo do n° 2. e ocorre nos manus­
critos mais autênticos em Lc 9.39 (veja ARA). Tam­
bém ocorre em At 27.8. Veja DIFICULDADE.
DIFICULDADE
molis (iióXi ç) significa "com dificuldade, dificil­
mente" (derivado de molos, "labuta”). Em Lc 9.39, 
é traduzido por “só”, referindo-se à "dificuldade” 
de o demônio sair (“dificilmente”. ARA). Em At
27.7,8.16, é traduzido por “vagarosamente, dificil­
mente” e “apenas”, respectivamente. O termo tam­
bém ocorre em At 14.18. Rm 5.7; 1 Pc 4.18. Veja 
DIFICILMENTE. n° 3.!
DIGNIDADE
doxa (òó£a) denota primariamente “opinião, es­
timação, reputação". No Novo Testamento, sempre 
“opinião boa. louvor, honra, glória, uma aparência 
impondo respeito, magnificência, excelência, mani­
festação de glória”, por conseguinte, alude aos po­
deres angelicais, em relação ao seu estado que infun­
de reconhecimento, "dignidades” (2 Pe 2.10; Jd 8). 
Veja ADORAR. GLÓRIA. HONRA. LOUVOR.
DIGNO
A. Adjetivos.
1. axios (cíf ioç). "de peso. de valor, digno, mere­
cedor'*, é dito acerca de pessoas e suas ações: (a) em 
sentido bom (por exemplo. Mt 10.10.11: 10.13, duas 
vezes: Mt 10.37. duas vezes: Mt 10.38; 22.8: Lc 
7.4; 10.7: 15.19.21: Jo 1.27: At 13.25: 1 Tm 5.18: 
6.1; Hb 11.38; Ap 3.4; 4.11: 5.2,4,9.12); (b ) em 
sentido ruim (Lc 12.48: 23.15: At 23.29: 25.11.25; 
26.31: Rm 1.32: Ap 16.6). Veja GALARDÀO. IDÔ­
NEO.
2. hikanos (ÍKawSç), “suficiente”, é traduzido 
por “digno" neste sentido em Mt 3.11: Mt 8.8: Mc 
1.7; Lc 3.16: 7.6. Veja CAPACIDADE. C. n° 2.
3. enochos (èi-oxoç), "mantido em. preso por” , 
é usado (de morte) em Mt 26.66 ("réu [de morte]”) 
e Mc 14.64 (“culpado |de morte]"). Veja PERIGO.
Notas: (1) Em Tg 2.7, ocorre o termo kalos, 
“bom. justo”.
(2) Quanto a Ef 4.1: Cl 1.10: 1 Ts 2.12. veja C. 
mais adiante.
B. Verbos.
1. axioõ (dÇtóío). “pensar ou contar merecedor”, 
é usado acerca de: ( I ) a estimação formada por Deus: 
(«) favoravelmente, em 2 Ts 1.11 (“fvos] faça dig­
nos [da sua vocação]", sugestivo da graça, pois não 
diz: “que vos faça dignos"); Hb 3.3. acerca de Jesus
DIGNO 565 DILIGÊNCIA
cm comparação com Moisés (“é lido por digno [de 
tanto maior glória]”); (b ) desfavoravelmente (Hb
10.29. “Ide quanto maior castigo cuidais vós] será 
julgado merecedor"); (2) por um centurião (negati­
vamente) relativo a si mesmo (Lc 7.7); (3) por uma 
igreja, relativo a seus ministros (1 Tm 5.17. onde 
“honra" representa provavelmente honorários, ou 
seja, “sustento material”). Veja DESEJAR (I), B. n° 
I (At 28.22), PENSAR (At 15.38).!
2. kataxioõ (tca_aÇióta), forma fortalecida do n°
1. ocorre em Lc 20.35; 21.36 (em alguns textos); At 
5.41; 2 Ts 1.5.1 Veja CONTAR (1), A, n° 5.
C. Advérbio.
axiõs (dfttúÇ). “dignamente": (a) “dignamente 
para com Deus”, em relação ao andar cristão como 
deveria ser (1 Ts 2.12); acerca de ajudar os servos de 
Deus de modo que reflitam o caráter e pensamentos 
de Deus (3 Jo 6); (h) “dignamente diante do Se­
nhor" (Cl 1.10): acerca da chamada dos crentes, em 
consideração ao seu andar ou maneira de viver (Ef
4.1); (c) “dignamente conforme o evangelho de Cris­
to" (Fp 1.27). um modo de vida de acordo com o 
que o Evangelho declara; (d) “como convém aos 
santos", acerca de recebcr um crente de maneira tal 
a servir os que trazem o nome de “santos" (Rm 
16.2).l Deissmann (Bible Studies, pp. 248ss) mos­
tra com várias inscrições que a frase “indignamente 
para com deus (sic)” era muito popular em Pérgamo.
DILATAR
1. megalunô (iicvaXúioo) denota “tomar grande, 
engrandecer" (derivado de megas, “grande"), ocorre 
cm Mt 23.5; Lc 1.46,58; At 5.13 (“ajuntar-se"): At 
I0.46(“magnificar“); At 19.17:2Co 10.15; Fp 1.20. 
Veja ENGRANDECER.'?
2. platunõ (“ Xcitívü)). “tornar largo", derivado 
de plaius. “ largo", é usado metaforicamente em 2 
Co 6.11 (“dilatado”); 2 Co 6.13 (“dilatai-vos”), e 
literalmente em Ml 23.5. Do sentido primário de 
liberdade vem a alegria, que é seu resultado. Veja 
LARGO.! Contraste com os termos platos, “ largu­
ra", e platéia, “rua”.
DILIGÊNCIA
A. Substantivos.
1. ergasia (cpyaota) significa: (a) literalmente, 
“atividade" (cognato de ergon . “trabalho” ), é 
indicativo de um processo, em contraste com o subs­
tantivo concreto, ergon (por exemplo, Ef 4 .19, “co­
meterem", literalmente, “para uma atividade de”, 
fazer comércio de: compare com o termo ergon que
aparece em Ef4.12); (£) “negócio” (At 19.25, “ofí­
cio”). ou lucro obtido pelo “trabalho" (At 16.16.19;
19.24); (c) empenho, dores, “diligência” (Lc 12.58). 
Veja ARTÍFICE. GANHO. TRABALHAR.1
2. spoude (aTTouòii), “diligência, seriedade, zelo”, 
ou. às vezes, “a pressa que o acompanha" (Mc 6.25; 
Lc 1.39), “cuidado", é termo que ocorre em Rm 
12.8.11; 2 Co 7.11,12; 8.7: H b6 .11: 2 Pe 1.5: Jd 3. 
Veja CUIDADO.!
B. Verbos.
1. spoudazÕ (aTTouòd^ío) tem significados que 
correspondem a A, n° 2; significa “apressar-se a 
fazer uma coisa, esforçar-se. empenhar-se. dar dili­
gência” (na maioria das vezes é traduzido pelo ver­
bo “procurar” ); em Gl 2.10, fala de se lembrar dos 
pobres; em Ef 4.3, de manter a unidade do Espírito; 
em I Ts 2.17. de ir ver os amigos (o verbo aparece 
cm 2Tm 2.15:4.9.21: Tt 3.12); em Hb4.11. refere- 
se a guardar o descanso sabático contínuo; em 2 Pe
1.10. a fazer firme nossa chamada e eleição; em 2 Pe
1.15. a capacitar os crentes a se lembrarem das Es­
crituras da verdade: em 2 Pe 3 .14. de sermos encon­
trados em paz. sem falta e inocentes, quando o Se­
nhor voltar. Veja COM DILIGÊNCIA, EMPE­
NHAR-SE. LABOR. PROCURAR. ZELOSO.!
2. meletaõ (jx^Xercíco). significa “cuidar de. aten­
der cuidadosamente” (derivado de mele te, “cuida­
do”). é verbo que ocorre em At 4.25 (“pensaram”);
1 Tm 4.15 (“medita”). Em Mc 13.11, os manuscri­
tos mais autênticos têm o verbopromerimnaõ. Veja 
MEDITAR. OCUPAR-SE-1
C. Adjetivos.
1. spoudaios (airouòaToç). cognato dc A. n° 2, e
B. n° I. significa primariamente “com pressa”, por 
conseguinte, “diligente, sério, zeloso” (2 Co 8.22). 
Veja COM DILIGÊNCIA. SO LIC ITU D E! Na 
Septuaginta, consulte Ez 41.25, “(trave) grossa”.1!
2. spoudaioteros (onouôaiórepoç), o grau com­
parativo do n° 1. “mais diligente”, ocorre em 2 Co
8.17.22. Veja SOLICITUDE: cf. COM DILIGÊN­
C IA !
D. Advérbios.
1. epimelõs (èm {içXiôç), formado de epi, elemen­
to intensivo, e uma forma adverbial do verbo im­
pessoal melei, “é um cuidado" (cf. B. n° 2). significa 
“cuidadosamente, diligentemente” (Lc 15.8).!
2. pugme (•nriryiirj), o caso dativo de pugnte, “pu­
nho”, significaliteralmenie “com o punho” (a mão 
sendo esfregada com o punho apertado da outra), 
expressão metafórica para aludir a “completamcn 
te” em contraste com o que é superficial (Mc 7.3,
DILIGÊNCIA 566 DINHEIRO
"muitas vezes” ). Também significava “pugilismo, 
boxe” (não ocorre no Novo Testamento); contraste 
com os termos puktes e pugmachos» “boxeador, 
pugilista" (em latim ,pugnuse pugno).^ Na Septua­
ginta, consulte Êx 21.18; Is 58.4/1
3. spoudaiõs ((rrrouòaíioc,), “prontamente, cui­
dadosamente. diligentemente" (cf. o corresponden­
te substantivo, verbo e adjetivo acima), é palavra 
que aparece cm Lc 7.4; Tt 3 .1 3. Veja INSTAR.
4. spoudaioteros (aTrouòaiorcpoç). o grau com­
parativo do n° 3. "mais diligentemente”, é usado em 
Fp 2.28. Veja C U ID A D O !
Notas: (1) Alguns manuscritos têm o neutro do 
adjetivo comparativo spoudaioteron que ocorre em
2 Tm 1.17. Os textos mais autênticos têm o advér­
bio. n°4.
(2) O termo akribõs (á»cpi0tõç) significa “com 
precisão, exatamente” e ocorre em Mt 2.8; At 18.25;
1 Ts 5.2 (cf. Lc 1.3). Veja APERFEIÇOAR. CUI­
DADO. DILIGENTEMENTE.
DILIGENTEMENTE
akribõs (ÒKpi0tüc;), em Lc 1.3, é traduzido cor­
retamente por “havendo-me já informado minucio­
samente de tudo" (“depois dc acurada investigação 
de tudo”. ARA). É usado em Mt 2.8 acerca da or­
dem que os magos receberam de Herodes concernente 
a procurar o menino Jesus (“diligentemente”; “cui­
dadosamente”, ARA); em At 18.25. fala dos ensi­
nos de Apoio sobre “as coisas do Senhor” (“dili­
gentemente”; “com precisão”. ARA); em Ef 5.15. 
fala a respeito do modo pelo qual os crentes devem 
andar (“prudentemente"); em I Ts 5.2, fala do co­
nhecimento ganho pelos santos através dos ensinos 
do apóstolo Paulo relativos ao Dia do Senhor (“muito 
bem”; “com precisão”). A palavra expressa a “pre­
cisão” que é o resultado do cuidado. Está relaciona­
do com akros. “preciso, exato”.
Esta palavra e suas outras formas gramaticais. 
akribeia. akribes. akribesteron e akriboõ. são usa­
das especialmente por Lucas, que as emprega oito 
vezes das 13 ocorrências no Novo Testamento; 
Mateus as usa três 3 vezes, Paulo duas vezes. Veja 
A PERFEIÇO A R. CU ID A D O . D ILIG ÊN C IA , 
EXATO.1!
DILÚVIO
A. Substantivos.
1. katak/usmos (kcitcikXik jj iò ç ), "grande inun­
dação. d ilúvio” (em português, "cataclism o”), 
cognato de kankluzõ, “ inundar” (2 Pe 3.6), é usado
acerca do “d ilúv io” nos tem pos de Noé (Mt 
24.38.39; Lc 17.27; 2 Pe 2.5).1
2. plenimura Cn-Xrippipcí), cognato dc plethõ e 
pintplemi, "encher, inundação do mar ou do rio”, o 
último termo aparece em Lc 6.48.*! Na Septuaginta. 
consulte Jó 40.18.23.^
3. potamos (ttotíj î ó ç ), "rio. corrente, torrente” , 
é usado em Mt 7.25.27; Ap 12.15.16. Veja ÁGUA, 
RIO.
B. Adjetivo.
potamophoretos (7TOTano4)ópr|Toc;) significa "le­
vado pela corrente ou pelo rio" (formado de A, n° 3, 
e pherõ, “carregar, levar”), ocorre em Ap 12.15.*|
DIMINUIR (1)
Verbo.
e/artoõ (êXaTróoj) significa "fazer menor ou in­
ferior. em termos de qualidade, posição ou dignida­
de" (Hb 2.7.9). Em Jo 3.30. é usado na voz média, 
na frase de João Batista: "E necessário (...) que eu 
diminua", indicando o interesse especial que ele ti­
nha em sua própria "diminuição”, ou seja. em auto­
ridade e popularidade. Veja MAIS BAIXO.*|
D IM IN U IR (2)
aphusiereõ (à<t>i«o7epe'i*>), “reter, conter, privar” 
(formado de apo . “de“, e hustereõ. "estar faltan­
do”), é usado em Tg 5.4. “foi diminuído" (alguns 
manuscritos tem apostereõ. “defraudar”). A pala­
vra c encontrada num papiro escrito em 42 d.C.. 
acerca de um banho insuficientemente esquentado 
(Moulton c M illigan. Vocabulary o f the Greek 
Testament). A lei exigia o pronto pagamento do 
operário (Dt 24.15).i
D IN H EIR O
1. argurion (dp-yúpioi'), “peça de prata", deno­
ta: (a) "prata” (porexemplo, At 3.6); (6) "moedade 
prata", freqüentemente no plural, “peças de prata” 
(por exemplo, Mt 26.15); também é usado em Mt
28.12. onde o significado é “muitas [hikanos] peças 
de prata"; (c) “dinheiro” : tem este significado em 
Mt 25.18,27; 28.15; Mc 14.11; Lc 9.3; 19.15.23; 
22.5; At 8.20.
Nota: Quanto a “(certa soma de) dinheiro”, que 
ocorre em At 7.16, veja PRATA.
2. chrema (xpíllia )• literalmente, “uma coisa que 
alguém usa" (cognato de chraomai, “usar”), por 
conseguinte: (a) "bens. riquezas’* (Mc 10.23.24; Lc
18.24); (b ) “dinheiro", no singular (At 4.37. “pre­
ço” ); no plural (At 8.18.20; 24.26).! Veja RICO.

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