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Vestibulopatias
Periféricas
• Comprometimento do labirinto e/ou nervo
vestibular.
Centrais
• Compromentimento dos núcleos vestibulares
e/ou conexões vestibulares ao encéfalo.
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Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
Vertigem – Tontura rotatória
Posicional - Mudança de posição da cabeça
Paroxística - intensificação ou recorrência
súbitas de sintomas
Benigna - “não apresenta risco”
Identificação: Presença de episódios de
verrtigem em certas posições da cabeça.
Incidência
• É a causa mais comum da tontura.
• Maior prevalência em maiores de 50 anos.
• Maior incidência para sexo feminino.
VPPB- CP
• Fisiopatologia: Otocônias desalojados do
utrículo se movimenta dentro do canal posterior
depois de mudanças de posição da cabeça.
VPPB-CH
• Fisiopatologia: Otocônias desalojados do
utrículo se movimentam dentro do canal
horizontal depois de mudanças de posição da
cabeça.
VPPB - CP (CSC posterior) – Prevalência de
80 % de todas as vertigens posicionais. 
VPPB - CH (CSC horizontal) - Prevalência de
20 % de todas as vertigens posicionais.
Teorias: Cupulolitíase e Ductolitíase
Cupulolitíase: 
ocorre pela presença inadequada de
fragmentos de otocônias aderidos as cristas
ampulares dos canais semicirculares.
 Com os movimentos da cabeça há um
deslocamento da cúpula, resultando em um
sinalanormal desse canal (peso das
otocônias).
 O estímulo permanece todo o tempo em
que é mantida a posição.
 Ductolitíase (canalitíase): 
Fragmentos de otocônias estariam livres e
flutuando nos ductos semicirculares (maior
prevalência).
Os movimentos da cabeça resultam em
movimento da endolinfa.
O tempo do início dos sintomas é dependente
do movimento da endolinfa no ducto
endolinfático (latência).
Quando a endolinfa cessa o movimento, o
estímulo também cessa e a sintomatologia
tende a desaparecer.
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Manifestação clínica:
Episódios recorrentes e curtos de vertigem.
Podem apresentar manifestações
neurovegetativas.
Presença de nistagmo posicional e
desencadeados por determinadas posições da
cabeça:
Deitar-se;
Levantar-se;
Debruçar-se;
Vira-se quando deitado;
Hiperextensão cervical.
Diagnóstico
▪ História clínica.
▪ Exame físico (Manobra de Dix -Hallpike)→
Nistagmo de
posicionamento.
▪ Indicada para pesquisa de canais
semicirculares verticais.
Manobra Dix- Hallpike( Direita)
O examinador se situa à direita e roda a
cabeça da paciente 45° para direita alinhando
o CSC posterior direito com o plano sagitaldo
corpo
O examinador move subitamente o paciente,
 com os olhos abertos, da posição sentada 
para posição supina com orelha para baixo.
Depois aponta o queixo do paciente,
ligeiramente, para cima.
Manobra Dix- Hallpike
Deve-se observar a presença de nistagmos.
Interpretação:
Normal: Não apresenta nistagmo e nem vertigem.
Alterado: Apresenta nistagmo e/ou vertigem.
Neurite vestibular
Ocorre o comprometimento do nervo vestibular
decorrente de uma infecção viral e que pode
comprometer a aferência das informações
geradas no sistema vestibular.
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• Fisiopatologia: geralmente está relacionada a
infecções virais, levando a súbita assimetria da
atividade neural nos núcleos vestibulares.
• Acometimento do ramos superior é o mais
clássico.
• Acometimento do ramos inferior é mais raro e
com resolução mais precoce
 Incidência
• É o segundo distúrbio vestibular periférico depois
da VPPB.
Manifestação clínica:
• Presença de vertigem de aparecimento súbito,
geralmente isolado, mas pode persistir por dias.
• Presença de oscilopia, náuseas, vômito e
guinadas ou quedas para o lado lesado, nistagmo
horizontal.
Doença de Ménière 
 Fisiopatologia:
1- Ocorre a microrrupturas na mambrana de
Reissner.
2- Ocorre a sintomatologia: Zumbido , vertigem e
hipoacusia.
3- Cicatrização.
4- Melhora dos sintomas
A hidropisia endolinfática ocorre mais
frequentemente na cóclea e o sáculo é a
segunda área em prevalência.
• Diagnóstico é feito pela história clínica:
• Crises vertiginosas recorrentes, com duração de
minutos a horas;
• Manifestações neurovegetativas;
•Sintomas auditivos: perda auditiva sensorioneural,
zumbido, plenitude aural ( sensação de “ouvido
cheio”), distorção sonora e intolerância aos sons
 Labirintopatias Metabólicas e Hormonais
• A homeostase ( estabilidade) labiríntica pode-se
alterar em casos de distúrbios metabólicos ou
hormonais.
• O mais comum é o distúrbio do
metabolismo do carboidrato.
• Diagnóstico : História Clínica
• Investigação: Erros alimentares e alterações
hormonais. 
 Tontura não rotatória e sem manifestações
neurovegetativas.
 Pode ser acompanhada de plenitude aural e
zumbido.
• Tratamento: Correção do possível erro
alimentar.
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Fístula Labiríntica
São comunicações anormais entre a orelha
interna e as estruturas adjacentes.
Quadro clinico:
Perda auditiva sensorioneural (súbita ou flutuante)
e zumbido
acompanhado ou não de quadro vertiginoso.
 O tratamento é cirúrgico para a correção da
fístula.
Deiscência de Canal Semicircular superior
• Deiscência – separação espontânea.
• Erosão óssea no ápice do canal e, portanto,
íntimo contato com a fossa craniana média ou com
o seio petroso superior, uni ou bilateralmente.
• Ocorre uma terceira janela labiríntica.
• As manifestações clínicas acontecem ao longo
da vida por microtraumas desta região.
Etiologia:
• Não é bem esclarecida.
Provavelmente de origem congênita.
Quadro clínico:
• Vertigem ou osciloscopia,
hiperacusia e autofonia.
• Perda auditiva condutiva.
• Tratamento cirúrgico.
 Schwannoma Vestibular
• É uma tumor benigno com origem nas células
da bainha de schwann dos nervos vestibulares
inferior ou superior ( mais comum).
 Etiologia: Idiopática.
• Quadro clínico:
•Zumbido unilateral,perda auditiva sensorioneural
unilateral ou assimétrica e tontura do tipo
sensação de desequilíbrio.
 LABIRINTITE
Correspondem a um processo inflamatório ou
infeccioso ( bacteriano ou viral) do labirinto. 
Também conhecido como otite interna.
 É uma doença rara.
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FISIOPATOLOGIA:
A labirintite pode acontecer no curso de uma otite
média aguda ou crônica.
Na fase aguda → a infecção bacteriana
atravessa as
janelas do vestíbulo (oval) ou da cóclea.
Na fase crônica → atinge também o canal
semicircular lateral.
 Cinetose do Movimento
• É uma síndrome caracteriza por tontura e
sintomas neurovegetativos, que é originada
pela estimulação excessiva do sistema
vestibular.
• A cinetose e o vômito são mecanismos
reflexos de defesa contra movimentos não
reconhecidos como normais.
Fisiopatologia: é desencadeada quando o
indivíduo de submete a determinados
movimentos (viajar de carros, ônibus e avião).
• OBS : a aceleração linear constante, em geral
não provoca cinetose.
• Fator desencadeante:
• Discrepância entre as mensagens provenientes
dos três sistemas envolvidos no equilíbrio corporal
(vestibular, visual e proprioceptivo).
• Tratamento: Reabilitação vestibular.
 MAL DO DESEMBARQUE
• É a sensação de desequilíbrio após exposição
ao movimento.
Quadro Clínico: Queixa de desequilíbrio e balanço,
sem vertigem, após voltarem de uma viagem em
um cruzeiro (também pode acontecer em viagens
de avião ou de carro)
Fisiopatologia:
Principal teoria: Sistema vestibular se acostuma
com o movimento do navio. Após o desembarque
,o sistema vestibular não consegue se adaptar
com o fato de estar em terra firme.
 Fator desencadeante:
Discrepância entre as mensagens provenientes
dos três sistemas envolvidos no equilíbrio
corporal (vestibular,visual e proprioceptivo). 
Síndrome do desequilíbrio doidoso ou
presbivertigem
• A melhoria da qualidade e expectativa de vida
da nossa população tem elevado o percentual
populacional com mais de 60 anos.
• São pessoas que podem ser economicamente
ativas, mas de 20% delas possuem limitações de
suas capacidades funcionais relacionadas à
tontura.
• Outro dado importante da população geriátrica
é a queda, em função da sua elevada morbidade.
Processo natural de senilidade de todas as
estruturas envolvidas nas informações e controle
do equilíbrio , incluindo o próprio sistema
vestibular periférico e central.
Cerca de 40% dos pacientes que sofreram
quedas as atribuem a tonturas ou
desequilíbrio.
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Manifestações clínicas:
Desequilíbrio na marcha; 
Instabilidade em coordenar os movimentos e a
postura;
Osciloscopia;
Presbiacusia.
Melhor opção terapêutica:
Reabilitação vestibular: Exercícios físicos que
estimulam os reflexos vestibulares e sua integração
com sistema visual e proprioceptivo, visando à
compensação do equilíbrio corporal. Resolução total
do quadro em aproximadamente 50% dos casos.
Vertigem na Infância
Pode ser devido a alterações periféricas ou
centrais.
Ocorre na maioria das vezes pela imaturidade
do sistema vestibular.
Alguns casos podem comprometer o sistema
cognitivo e até levar ao isolamento social.
Diagnóstico dificultado pelas características
clínicas apresentadas.
Incidência na idade escolar de 15%
(subestimado). Os sintomas divergem dos adultos.
Avaliação Primeiro ano de vida:
Queixas:
Dificuldades de manutenção postural.
No colo a criança agarra-se na tentativa de
melhorar sua propriocepção e sua
insegurança.
Preferência em ficar deitado (maior
propriocepção). 
Vômitos inexplicáveis e choro constante. 
De 2 a 5 anos
Queixas:
Fase mais crítica do desenvolvimento
cognitivo.
Dificuldades na manutenção do equilíbrio que
compromete o desenvolvimento motor e
intelectual.
Quedas.
Dos 6 aos 12 anos
Queixas:
Sintomas Vestibulares são mais claros.
Alterações do equilíbrio associadas aos
brinquedos ( andar de bicicleta).
Cefaleia e tontura ( principais sintomas da
criança).
Irritabilidade e Isolamento.
Dificuldades escolares.
Exame Físico
Otoscopia e Audiometria e Imitanciometria
Disfunção Tubária e efusão na orelha média.
Pesquisa de reflexos alterados.
Testes de equilíbrio.
Tratamento:
❖Sempre o mais conservador para não interferir
no desenvolvimento cognitivo.
❖Prática de atividades físicas.
❖Resolução do quadro otológico.
❖Controle alimentar.
❖Reabilitação vestibular.

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