Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CURSO BÁSICO AVSEC --------- 06 A 20 DE MAIO DE 2014 - RJ
 
RESUMO DO CURSO BÁSICO AVSEC
· 1º ASSUNTO
CONVENÇÕES INTERNACIONAIS:
Convenção de Paris (1919):
· Criação da CINA - Comissão Internacional de Navegação Aérea.
Convenção de Varsóvia (1929):
· Disciplinou as responsabilidades do transportador por danos ocasionados.
Convenção de Chicago (1944):
· Criação da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional);
· Criação dos 18 anexos que regulam a aviação civil, sendo o mais importante para a segurança da aviação civil o anexo 17, que trata da proteção da aviação civil internacional contra atos de interferência ilícita.
ÓRGÃOS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL:
· IATA - Associação do Transporte Aéreo Internacional Organização não governamental, criada pelas empresas aéreas, com a finalidade de defender os interesses de seus membros associados.
· OACI - Organização da Aviação Civil Internacional. Organização de caráter governamental, formada por estados contratantes.
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL NACIONAL:
· ANAC - Órgão regulador central do sistema de aviação civil nacional (SAC).
· Decreto 7.168 - PNAVSEC (Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil).
· lAC'S (Instruções de Aviação Civil), Resoluções e RBAC’S (Regulamento Brasileiro da Aviação Civil). 
PROGRAMAS DE SEGURANÇA:
· PSA – Programa de Segurança Aeroportuário (Documento elaborado e implementado pelo Operador do aeródromo e analisado e aprovado pela ANAC);
· PSOA - Programa de Segurança do Operador Aéreo (Documento elaborado e implementado pelo Operador Aéreo e analisado e aprovado pela ANAC);
· PSESCA - Plano de Segurança de empresa de Serviços e Concessionário Aeroportuários (Documento elaborado e implementado pela ESATA)
Obs.: Toda empresa ESATA, deve designar um responsável com no mínimo curso básico AVSEC
ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA DO AEROPORTO:
Lado Ar: Área de movimento do aeroporto, terrenos adjacentes e edificações, cujo o acesso e
controlado.
Exemplos: Pátio de manobras, sala de embarque, pista, etc,
Lado Terra: Área aeroportuária de uso público, cujo acesso não é controlado.
Exemplos: saguão de PAX (passageiro) e estacionamento do aeroporto.
Ponto Sensível: Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que, se avariada ou destruída, prejudicará o funcionamento normal do aeroporto. 
Exemplos: torre de controle (TWR), instalações de combustível, equipamentos de auxilio a navegação aérea. 
Ponto vulnerável: Área, instalações ou outras facilidades de um aeroporto que representam uma vulnerabilidade à segurança do aeroporto. Exemplos: Cercas e muros avariados, comunidades (favelas) próximas às cercas do aeroporto, pontos de controle de acesso sem proteção.
CSA (Comissão de Segurança Aeroportuária): Comissão que reúne regularmente e extraordinariamente representantes da comunidade aeroportuária, para tratar de assuntos exclusivamente relacionados à segurança.
Ocorre ordinariamente a cada 03 meses e extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu presidente.
· 2º ASSUNTO
SETOR DE CREDENCIAMENTO (CARACTERÍSTICAS):
· Gerenciado por um setor específico da AAL;
· Dotado de pessoal qualificado; e
· Instalado em área controlada do aeroporto.
ÁREAS DO AEROPORTO:
Para fins de credenciamento as áreas de um aeroporto são dividas em 
· PUBLICAS
· CONTROLADAS (Comuns, estéreis, restritas e alfandegadas).
Públicas: São aquelas destinadas à movimentação e permanência de pessoas, que se utilizam do aeroporto.
Controladas: Necessita de um controle de acesso às suas instalações.
· Comuns: São aquelas que não apresentam ligação física com o LADO AR do aeroporto. Porém, as atividades nelas exercidas requerem a adoção de medidas de segurança, sendo, portanto exigido o uso ostensivo da cédula de identificação.
· Estéreis: Área previamente submetida a procedimentos de inspeção e controle de segurança para garantir a inexistência de dispositivo ou objeto que possa ser utilizado para a prática de ato de interferência ilícita.
· Restritas: Áreas do lado ar de um aeroporto que são identificadas como áreas h risco onde, além do controle de acesso, outros controles de segurança são aplicados.
· Alfandegadas: Locais destinados às atividades da RFB para fins de fiscalização aduaneira. estabelecidos na zona primária pela autoridade aduaneira, após ouvir a autoridade aeroportuária, onde ocorrem transito, permanência, depósito, desembaraço.recebimento e expedição de cargas, malas postais e bagagens, procedentes do exterior ou a ele com destino.
CREDENCIAIS DE PESSOAS:
Permanentes
· Validade de ate 2 anos
Não permanentes (necessário acompanhamento para acessar as areas restritas de segurança)
· Temporária - de 7 a 30 duas, renovável por até 3 vezes
· Em Serviço - até 07 dias
· Visitante - diária (com cores diferentes).
Credenciais de Veículos - ATlV (Autorização do Transito Interno de Veículos):
· Permanentes - Validade de até 01 ano.
· Especiais - Validade diária (necessário comboio ou escolta durante toda a permanência dentro das áreas restritas de segurança).
· 3º ASSUNTO
BARREIRAS DE SEGURANÇA:
As físicas podem ser naturais (mares, lagos, pântanos, valas, rios) ou artificiais (muros, cercas edifícios).
Recomendações: devem ter altura que impeça o acesso de pessoas não autorizadas, deve ter proteção
no topo e na base, devem estar preservadas e sinalizadas:
Obs: Nos trechos dos aeródromos em que houver uma barreira natural NÃO é dispensável o uso de barreiras artificiais.
O objetivo de uma barreira de segurança e impedir, inibir, desencorajar entradas e saídas não autorizadas. Uma barreira de segurança não impede o perigo aviário.
PORTÕES DE EMERGÊNCIA:
Somente deverão ser utilizados nos casos de EMERGÊNCIA. Nas demais situações, devem permanecer trancados e monitorados por um sistema de alarme e câmera para detecção de intrusos. 
CONTROLE DE ACESSO DE VEICULOS:
· Os pontos de controle de acesso de veículos devem ser operados por APAC ou vigilante e permitir apenas o acesso de veículos e três pessoas no seu interior, incluindo o condutor.
· Todos deverão estar credenciados, descer do veículo e serem inspecionados.
· O veículo devera estar credenciado.
CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS:
A inspeção de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita será conduzida por Agente de Proteção da Aviação Civil - APAC, contratado pelo operador do aeródromo, sob supervisão da Policia Federal ou, na sua ausência, do órgão de segurança pública responsável pelas atividades de policia no aeroporto.
FUNÇÕES DO APAC NO CANAL DE INSPEÇÃO:
· APAC controlador de fluxo;
· APAC Operador de Raios-x;
· APAC de inspeção Manual.
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO:
Caso o alarme sonoro do pórtico detector de metais seja disparado, o passageiro deverá ser inspecionado com detector manual de metais, observando-se os seguintes procedimentos:
· Após a inspeção com detector manual de metais e localização do objeto que ocasionou o seu acionamento, este deve ser submetido à inspeção de segurança e o passageiro passar novamente pelo pórtico;
· Em caso de novo disparo do alarme, o procedimento deve ser realizado novamente e a inspeção com o detector manual de metais deve ser repetida, até que o pórtico não acusa mais a presença de objeto metálico;
· Na impossibilidade de se identificar com segurança o objeto causador do acionamento do pórtico detector de metais, o passageiro deve ser submetido a busca pessoal;
· Em caso de busca pessoal, o APAC de mesmo sexo deve inspecionar o passageiro, em sala reservada, com discrição e na presença de testemunha.
· A PF ou na sua ausência, o órgão de segurança publica responsável pelas atividades de policia no aeroporto, realizará a inspeção manual de bagagem e a busca pessoal, quando o passageiro não consentir ou oferecer resistência à inspeção de segurança.
Em caso de duvida durante o processo de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita, o APAC poderá solicitar que o passageiro retire, para inspeção específica:
 
· Algumtipo de vestimenta que possa ocultar item proibido, inclusive vestimenta que lhe cubra a cabeça ou casacos;
· Qualquer calçado com característica que permita ocultar algum item proibido.
Durante a inspeção de segurança, quando for detectado um item proibido, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
· Em caso de objeto lícito, deve ser negado o acesso do passageiro à sala de embarque até que o passageiro não porte mais o item proibido;
· Em caso de objeto ilícito o acesso deve ser negado e o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto deve ser acionado (neste caso, o acesso do passageiro deve ser negado de forma discreta);
· 4º ASSUNTO
EMERGÊNCIA E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS:
· Elementos do fogo: Combustível, calor e comburente.
· Formas de Propagação do Calor: Condução, convecção e irradiação.
· Formas de extinção do fogo: resfriamento, abafamento e isolamento.
Obs: o extintor de espuma e permitido nas classes A e B de incêndio.
· 5º ASSUNTO
ITENS PROIBIDOS:
Itens proibidos são aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine de aeronaves ou ser conduzidos em áreas restritas de segurança (ARS).
a) pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparam projéteis
b) dispositivos neutralizantes
c) objetos pontiagudos ou cortantes
d) ferramentas de trabalho
e) instrumentos contundentes
f) substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários
g) substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos
h) outros
i) itens tolerados
j) itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça
Restrição de Líquidos em voos internacionais:
Todos passageiros de voos internacionais, inclusive aqueles alocados exclusivamente em suas etapas domésticas (etapas domésticas de voos internacionais), ou os que necessitem utilizar o salão de embarque destinado aos voos internacionais.
EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO:
· Pórtico detector de metais (PDM) ou Detector de metais de passagem (DMP):
Equipamento utilizado para alertar quando um passageiro passa através do equipamento com uma quantidade de metal acima do limite.
O limite estabelecido pela IAC 107-1004 A, é 20 gramas de metal para situação normal, e quando o aeroporto estiver operando com elevado nível de ameaça o limite é 15 gramas. 
Detector Manual de Metais (DMM):
Equipamento utilizado para indicar com precisão o local do corpo do passageiro que está o metal.
A Inspeção com o DMM não implica no encerramento da inspeção.
Raios-x:
Equipamento utilizado para inspecionar bagagens. Sempre que houver dúvidas, aparecer uma área negra no monitor ou suspeitas durante a inspeção o APAC deve solicitar uma inspeção manual na bagagem. Além disto, aleatoriamente 1 a cada 20 bagagens (05%), devem ser submetidas aleatoriamente a inspeção física.
O equipamento de raios-x funciona da seguinte forma:
· Obietos de alta absorção, obietos de alta densidade, aparecem no equipamento em cor escura.
· Obietos de baixa absorção, objetos de baixa densidade, aparecem no equipamento em cor clara.
Na imagem em cores, os materiais aparecem da seguinte forma:
Abordagem prática
Abaixo de 11
Elementos mais leves: Hidrogênio,
Carbono, Nitrogênio, oxigênio e 
os compostos moleculares 
desses, os MATERIAIS ORGÂNICOS: 
muitos explosivos (Ex: nitroglicerina),
plásticos como acrílico , papel , tecidos, alimentos , madeira, água
Entre 11 e 18
Elementos de médio a pesados: alumínio, sódio, cloro, sal de cozinha e vidro. LIGAS COMPOSTAS
Acima de 18
Elementos mais pesados, METAIS como titânio, cromo, ferro, níquel , cobre, zinco, latão , chumbo, ouro, prata, etc.
ORGÂNICO
ORGÂNICO E
 INORGÂNICO
METAL
ETD (detector de traços e explosivos):
Todos adotam os mesmos princípios, detectando explosivos, por meio de partículas no ar ou análise química de vestígios retirados das bagagens.
Basicamente, se um objeto ou pessoa entrar em contato com um explosivo, este deixará vestígios que poderão ser detectados (“cheirados”) pelo ETD.
TESTES DOS EQUIPAMENTOS:
· Raios-x: A cada troca de turno.
Os seguintes testes devem ser aplicados aos equipamentos de raios-x para se verificar o seu desempenho:
· a) RESOLUÇÃO PARA UM FIO METÁLICO - este teste define a habilidade do sistema em detectar FIOS DE COBRE de diâmetros de 0,254, 0,508, 0,254, 0,193 e 0,122mm para verificar se o equipamento de raios-x ultrapassa a capacidade necessária ou se o seu desempenho foi reduzido com o tempo.
· b) PENETRAÇÃO ÚTIL - este teste define qual o nível de detalhe pode ser visto por trás de um objeto de espessura conhecida como o ALUMÍNIO, por meio de dispositivos com fios de cobre com espessuras variadas.
· c) DISCRIMINAÇÃO DE MATERIAL - com raios-x de múltipla energia é possível DISTINGUIR materiais de diferentes números atômicos, permitindo que materiais orgânicos e inorgânicos possam ser diferenciados por CORES VARIADAS.
· d) PENETRAÇÃO SIMPLES - este teste define se o equipamento de raios-x é capaz de detectar CHUMBO, através de uma chapa de aço de 14mm.
· e) RESOLUÇÃO ESPACIAL - este teste define a habilidade do sistema em distinguir e mostrar objetos que estejam próximos uns dos outros, por meio de DT utilizando 16 TELAS DE COBRE próximas umas das outras as quais são detectadas pelo equipamento de raios-x, nas posições horizontal e vertical.
· f) IMAGEM DE UM METAL DE PEQUENA ESPESSURA - este teste permite mostrar metais de pequena espessura, uma vez que o equipamento de raios-x deve ser capaz de detectar AÇO DE 0.1MM DE ESPESSURA.
· Pórtico: Diário e semanal.
· Um mínimo de dez movimentos pelo pórtico deve ser realizado para cada posição do dispositivo, cinco para cada direção. O pórtico deve ser disparado no mínimo 08 (oito) vezes.
· 6º ASSUNTO
DOCUMENTAÇÃO PARA BRASILEIROS EM VIAGENS NACIONAIS: 
RESOLUÇÃO Nº 130
· Documento de identificação com foto e fé pública em todo o território nacional. Podem ser aceitos independentemente de sua validade ou de se tratarem original ou cópia autenticada.
DOCUMENTAÇÃO PARA BRASILEIROS EM VIAGENS INTERNACIONAIS:
· Passaporte válido;
· RNE - Registro nacional do estrangeiro (poderá ser aceito vencido no caso de pessoas maiores de 60 anos e portadores de deficiência física).
ÍNDIO:
· Viagem Doméstica - incluem-se entre os possíveis documentos de identificação a autorização de viagem expedida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI ou outro documento que o identifique, emitido pelo mesmo Órgão;
· Viagem Internacional - O documento a ser apresentado é o passaporte, observada a necessidade de outros procedimentos instituídos pela FUNAI e/ou pelo DPF.
FATORES DE RISCO:
Obs: Passageiro que nunca viajou para determinado Pais, ou que esteja usando roupas inadequadas para o ambiente socioeconômico do aeroporto, não são considerados fatores de risco.
Embarque de passageiros armado:
· As informações referentes ao embarque de passageiros armados deverão ser transmitidas pela empresa aérea ao comandante da aeronave, de forma discreta, limitando-se ao nome do passageiro e número do seu assento, de modo a resguardar o sigilo da existência de arma a bordo e da condição de seu detentor.
· A tripulação da aeronave deverá informar, de forma reservada ao passageiro que embarcar armado, sobre a existência de outros passageiros que se encontrem nessa mesma condição.
Procedimentos:
· A AAL (Administração Aeroportuária Local) é responsável por prover um local adequado para o desmuniciamento da arma, com caixa de areia.
· O passageiro COM prerrogativa de cargo PODE LEVAR A BORDO apenas 01 (UM) revólver ou pistola, DESMUNICIADO (A), com 2 (DOIS) carregadores (1 PRINCIPAL e 1 RESERVA);
· O passageiro SEM prerrogativa de cargo devera despachar sua arma de fogo, que seguirá no COFRE DA AERONAVE.
Passageiros sob custódia em voos domésticos:
· Somente é permitido o transporte de 02 (dois) prisioneiro por voo, mediante autorização prévia;
· Cada prisioneiro deve estar acompanhado por, no mínimo, 02 (dois) policiais de escolta;
· Os prisioneiros podem ser conduzidos algemados, quando julgados necessário pela escolta policial. 
· O embarque deveocorrer antecipado aos demais passageiros e por outro acesso que não seja a sala de embarque e o desembarque ocorrerá depois de todos os passageiros;
· Preferencialmente o embarque deve ocorrer pela porta traseira da aeronave e obrigatoriamente ocupar os últimos assentos da aeronave;
· Os prisioneiros não podem ser algemados em alguma parte da aeronave;
· De acordo com o PNAVSEC é proibido o embarque de cassetetes e gás incapacitante por parte da escolta policial.
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE INSPEÇÃO:
· Mala diplomática ou consular: desde que contenham identificação externa e estejam lacradas, não podem ser inspecionadas.
· Crianças de colo
· Gestantes
· 7º ASSUNTO
CONCILIAÇÃO:
Cada bagagem despachada deve ser identificada e registrada, através de etiqueta com o número e a data do voo. O nome do passageiro e os indicadores dos aeroportos de origem e destino. (processo no Checkin)
RECONCILIAÇÃO:
O processo de reconciliação e autorização para a bagagem despachada visa garantir que somente sejam transportadas as bagagens dos passageiros efetivamente embarcados em um determinado voo, e que tenham sido submetidas a um Sistema de Controle de Segurança.
FICHA DE CONTROLE DE BAGAGEM:
A ficha de controle de bagagem tem como objetivo facilitar a localização de uma determinada bagagem no interior da aeronave.
PROTEÇÃO DE AERONAVE (RBAC Nº 108 da ANAC)
· O responsável pela segurança da aeronave é o operador aéreo
· Aeronave fora de operação: Caso a aeronave não esteja em operação e não haja a presença de nenhum responsável, deve ser trancada (se possível selada), com as escadas ou qualquer outro elemento que dê acesso a aeronave (ponte de embarque) removida. 
· Aeronave em operação: A aeronave em serviço não deve ser deixada sem a vigilância de seu operador, de modo que evitar o seu acesso por pessoas não autorizadas.
· O funcionário responsável pelo despacho, a tripulação e a equipe de manutenção, devem identificar todos aqueles que se aproximem ou embarquem na aeronave, confirmando a necessidade de sua presença. 
Serviços e provisões de bordo:
A instancia responsável por assegurar que o serviço de bordo e provisões empregue medidas de segurança nas instalações onde são preparados e armazenados é a EMPRESA AÉREA
Para voos sob elevado nível de ameaça, a empresa aérea deve acompanhar a montagem e o transporte dos serviços de provisão de bordo, desde a origem até o seu recebimento na aeronave.
Verificações e Inspeções de Aeronaves 
Verificações:
As vistorias de aeronaves devem ser realizadas pela tripulação durante os procedimentos prévios ao voo, de acordo com os seguintes critérios:
l - em todas as operações de transporte aéreo internacional; e
ll - nas operações de transporte aéreo doméstico regular, quando o nível de ameaça nacional for classificado como âmbar.
Nas situações acima, a tripulação de cabine devera fazer verificação da aeronave, em voo de escala, solicitando aos passageiros em transito que identifiquem seus pertences, de modo a assegurar que não sejam deixados objetos pelos passageiros que desembarcarem.
Inspeções:
A INSPEÇÃO deve ser efetuada por APAC – Agente de Proteção da Aviação Civil, de acordo com as diretrizes das normativas da ANAC e abrange a parte interna e externa da aeronave. 
RBAC 108.169 (a). O operador aéreo deve executar a inspeção de segurança da aeronave nas seguintes situações quando:
· A aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio de aeronaves situado em ARS;
· A aeronave ficar fora de operação por um período superior a 6 (seis) horas;
· Houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à aeronave; 
· For constatada a violação de lacres; ou
· Quando o nível de ameaça nacional for classificado como vermelho.
As inspeções de aeronaves devem ser executadas quando todos os provedores de serviços tiverem deixado a aeronave.
· 8º ASSUNTO
SEGURANÇA DE CARGA AÉREA:
Todo bem transportado em aeronave, exceto malas postais, provisões de bordo e bagagens acompanhadas (de mão e despachadas). BAGAGEM DESAMCOPANHADA É CONSIDERADA UMA CARGA.
Procedimentos de Inspeção da Carga:
O Agente de Carga aérea deverá elaborar um PSESCA.
Transporte Aéreo de valores:
· Para que ocorra um transporte aéreo de valores em uma aeronave de passageiros. obrigatoriamente devera' ser elaborado um PSTAV (Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores), que devera ser consolidado em uma CSA extraordinária.
· Nas operações com origem em aeródromo brasileiro não é permitido o transporte aéreo de valores sob a forma de moeda nacional ou estrangeira. 
· Nas operações domésticas, o transporte aéreo de valores, sob a forma de cartões telefônicos, cheque de viagem, título ao portador, vale refeição, vale transporte, gemas coloridas, diamantes, jóias, ouro, prata, platina e outros metais preciosos, não deve exceder o equivalente a R$ 630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais).
· Participam da elaboração do PSTAV
- Administração Aeroportuária Local (AAL)
- Departamento de Polícia Federal (DPF)
- Empresas Aéreas
- Empresas de Segurança Privada de Transporte de Valores
- Seguradora
· 9º ASSUNTO
AMEAÇA DE BOMBA:
· Constitui-se de um ato de interferência ilícita, podendo efetivar-se contra instalações do aeroporto, suas dependências, edifícios, auxílios à navegação, instalações vizinhas aos aeroportos e terminais de carga.
· Pode, igualmente, ocorrer em face de uma aeronave, durante o voo ou em solo.
· A maioria das ameaças se dá através de telefonemas dirigidos às empresas aéreas, administrações aeroportuárias e terminais de carga aérea.
· O formulário de ameaça de bomba deve estar disponível em locais visíveis e de fácil acesso próximos aos telefones das empresas aéreas, centrais telefônicas, concessionárias e órgãos publico, e este ajudará a pessoa 
que receber a chamada a conduzir a ligação. A primeira pergunta que deve ser feita ao autor da ameaça é “ONDE ESTA A BOMBA?”.
· Após o recebimento da ameaça, quem avaliará seu grau de risco é a AAR - assessoria de avaliação de risco. A ameaça pode ser classificada, em dos três níveis: Verde, âmbar e vermelha.
INSPEÇÃO E PROTEÇÃO DA ÁREA ESTÉRIL:
O procedimento de inspeção para deixar uma área estéril é o de inspeção por níveis:
· Nível inferior
· Nível médio
· Nível superior.
PLANO DE CONTINGÊNCIA:
É o plano desenvolvido, em nível nacional, local (aeroporto) e setorial (empresa aérea), que abrange hipóteses de diversos patamares de ameaças de atos ilícitos contra a segurança da aviação civil, com os respectivos procedimentos a serem adotados, visando a garantir a continuidade de seus serviços e atividades, bem como a responder a situações de emergência pelo gerenciamento de crise.
Situação de Ativação do Plano de contingência:
· Tumultos
· Assalto
· Invasão de áreas
· Emergência por bagagens /cargas / pacotes suspeitos
· Greves
Obs: O Plano de Contingência não é ativado quando ocorrer um grande fluxo de passageiros no aeroporto.
2/10
image4.png
image5.png
image6.png
image2.png
image3.png
image7.png