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299 Procedimento 1. Coloque o ovo (ainda inteiro) sobre uma folha de papel, desenhando o seu contorno. Meça, no desenho, os tamanhos de eixo maior e do eixo menor do ovo. 2. Quebre o ovo com cuidado, batendo-o levemente na borda da placa de Petri. Coloque seu conteúdo delicadamente na placa, sem romper a gema. Separe as metades da casca para observação posterior. 3. Observe o ovo cuidadosamente, sem e com a lente de aumento. Gire a gema com cuidado para observar a o disco germinativo, meça o diâmetro da gema e do disco germinativo. Observe a calaza. Questionário 1). Desenhe um ovo em corte (por dentro) destacando as seguintes partes: membrana coquífera, albúmem (clara), câmara de ar, membrana vitelínica, vitelo (gema), disco germinativo, calaza e casca calcária. 2). Diga qual a função: a) Membrana coquífera b) Albúmem (clara) c) Câmara de ar d) Membrana vitelínica e) Vitelo (gema) f) Disco germinativo g) Calaza h) Casca calcária Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 300 208 - Observando a capacidade da bexiga Observe a seguir algumas informações sobre a bexiga e a capacidade que ela possui de armazenagem da urina. A bexiga é um órgão oco, de parede musculosas, que tem a capacidade de se dilatar à medida que se enche de urina. Sua capacidade de armazenagem em uma pessoa adulta é de 700 a 800 mililitros (ml) de urina. Quando a quantidade de urina atinge cerca de 300 ml, inicia-se no organismo um desejo consciente de urinar. Materiais • Um balão • Um funil • Copo medidor • Água Procedimento 1. Coloque 300 ml de água dentro de um balão. Para isso utilize um copo medidor como mostra a ilustração ao lado. Esse volume de água representa a quantidade de urina armazenada na bexiga de um adulto, que estimula a vontade de urinar. 2. Coloque agora 800 ml de água no balão. Esse volume representa a capacidade máxima da bexiga de uma pessoa adulta. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 301 209 - Observando células Materiais • Dois pratos, • Um ovo • Uma tangerina. Desenvolvimento a) Separa-se a clara da gema do ovo e utiliza-se a gema. b) Descasca-se a tangerina, separam-se seus gomos e retira-se a película que os envolve. c) Cuidadosamente, retiram-se cada filamento e faz-se a observação, distinguindo as características de cada um dos elementos e, analisando se se trata de células macro ou microscópicas. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 302 210 - Observando e comparando os vertebrados Objetivos 1). Observar e identificar as características morfológicas de cada classe dos vertebrados; 2). Reconhecer e relacionar as características de cada grupo aos exemplares observados. Comentário Os animais vertebrados apresentam algumas características em comum, enquanto outras são bem específicas. Por exemplo: os peixes são aquáticos, sua morfologia e suas adaptações para esse ambiente são determinantes para sua sobrevivência; os anfíbios dependem da água para respiração e reprodução; os répteis foram os primeiros a conquistarem o ambiente terrestre e, para isto, se adaptaram muito, como realizar reprodução sexuada com postura de ovos com casca. Já as aves apresentam penas, bico, adaptações para o voo, enquanto os mamíferos apresentam glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas, pelos, diafragma etc. As semelhanças e diferenças entre os grupos foram se aprimorando conforme sua adaptação ao ambiente e sua evolução. Algumas destas características podem ser observadas e comparadas nesta aula, despertando, assim, a curiosidade. Materiais Você, professor, deverá pedir aos alunos para providenciar um exemplar, no mínimo, de cada classe. Por exemplo: a) Um peixe (observado em um aquário ou um inteiro do supermercado); b) Um anfíbio (rã); c) Um réptil (jabuti, tartaruga); d) Uma ave (periquito); Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 303 e) Um mamífero (hamster, porquinho-da-índia); f) Ração para os animais; g) Jornal e/ou serragem. Estratégias 1). Levar os animais para o laboratório de ciências ou outro espaço da escola; 2). Colocar cada exemplar, providenciado previamente, em uma bancada; 3). Orientar os alunos, antecipadamente, sobre sua conduta em relação aos animais (barulho, movimento brusco etc.); 4). Elaborar um relatório para observação dos exemplares, a fim de que o grupo olhe, discuta com os colegas e registre suas descobertas; 5). Discutir, com os alunos, quais são as características marcantes de cada grupo, sistematizando as informações na lousa, certificando-se da realização do registro. Sugestões e dicas Você, professor, poderá solicitar pesquisa em livros sobre alguns animais curiosos, como por exemplo, o ornitorrinco, a équidna, o morcego, a baleia etc. Também poderá propor uma pesquisa sobre algum animal pelo qual o aluno se interesse. Ele apontará suas descobertas, podendo trazer ilustração e outros dados interessantes. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 304 211 - Obtenção de açúcares Materiais • 1 cacho de uvas. Observação: dependendo da localidade e da época do ano, poderá ser escolhido outro tipo de fruto. • Açúcar refinado de cana-de-açúcar • 1 prato • 1 colher ou socador • Água • Recipientes de vidro • Funil, papel de filtro • Gaze • Fita adesiva Procedimentos 1. Em um prato, amassar com a colher ou socador de cinco a dez uvas. 2. Filtrar o suco obtido e colocá-lo em um recipiente pequeno de vidro. 3. Pegar um pouco dessa solução e colocá-la em outro recipiente de vidro. 4. Tampar a boca do recipiente com a gaze, fixando-a com o auxílio da fita adesiva. 5. Deixar o recipiente em repouso de um dia para o outro. Colocá-lo em ambiente iluminado e arejado. 6. Dissolver em outro recipiente uma colher de açúcar refinada em água. Análise dos resultados (Sugestão) Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 305 a) Compare a substância obtida do suco de uva com o açúcar refinado (que é industrializado) e responda: - Há semelhanças entre essas duas substâncias? Quais? Quais seriam as diferenças entre elas? b). Qual tipo de açúcar foi obtido após a evaporação da água do suco da uva? 212 - Onde está o Amido? O que você precisa - Água - Tintura de iodo (comprada em farmácia) - Copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas plásticas - Conta-gotas - Alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço de pão, pedaços de frutas e de legumes, farinha de trigo, leite, sal, açúcar e amido de milho. Como fazer 1. Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de garrafa de refrigerante ou copinho de café). Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 306 2. Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água, coloque gotas de tintura de iodo. Se você não tiver desse copinho, use um copo pequeno comum, complete até a metade com água e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo. 3. Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se não tiver conta- gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução sobre os alimentos. Observe a coloração dessa solução nos diferentes alimentos. O amido de milho comercial é o que chamamos de "controle positivo" em sua experiência. Como estamos procurando o amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse amido comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento que contiver amido. Qualquer outra cor indica, então,que não existe amido no alimento testado. O sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele não encontrará amido. Anote o que aconteceu com os outros alimentos e tente entender o que está acontecendo. O que está acontecendo? O amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias moléculas de glicose, A glicose é um açúcar (ou carboidrato) simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma célula. Ele serve como uma "substância de reserva" em muitas plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por exemplo. A reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química, dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 307 CUIDADO!!! A solução de iodo é usada como antisséptico, ou seja, ela tem a propriedade de matar algumas bactérias, alguns vírus e alguns fungos. Serve para desinfetar feridas, mas não deve ser ingerida, pois pode causar danos ao seu organismo (ela é tóxica!). O envenenamento pelo iodo causa vômitos, diarreia, sede, sabor metálico na boca e desmaio. NÃO COLOQUE A SOLUÇÃO DE IODO NA SUA BOCA! CUIDADO TAMBÉM COM SEUS OLHOS. 213 - Os frutos: características e estrutura Introdução O fruto é o resultado da fecundação, originado do desenvolvimento do ovário; a semente é originada do óvulo fecundado. O fruto envolve a semente e assegura a propagação da espécie, uma vez que serve de alimento a animais, que poderão dispersar as sementes. Alguns frutos, como os próprios frutos secos, possuem adaptações que auxiliam neste sentido. Espinhos, plumas, estruturas leves, etc., facilitam o transporte das sementes pelo vento, ou até mesmo por animais. Objetivos Esta proposta de atividade pode ser desenvolvida em qualquer turma, desde que se tenha bem definido os objetivos e resultados específicos esperados. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 308 De uma forma geral, a proposta é ensinar algumas características e estruturas dos frutos de forma com que o aluno tenha contato com estes. Materiais e metodologia Propor aos alunos que levem frutos para sala de aula. A escolha poderá ser livre ou não, de acordo com o que o professor (ou a turma, em consenso) achar mais viável. Provavelmente, estes se esquecerão dos frutos secos e, por tal motivo, é necessário que o educador providencie. Baseado no material em sala, introduzir os conceitos e propor, de acordo com o item estudado, que classifiquem o material de estudo levado. Vale lembrar que não é necessário abordar todos os itens abaixo listados, uma vez que o conteúdo deve ser adequado ao tempo, nível de conhecimento prévio dos alunos e facilidade de aprendizagem: - Pericarpo (epicarpo, mesocarpo e endocarpo) - Tipos de frutos quanto ao: * número de sementes (monospérmicos, dispérmicos, trispérmicos, polispérmicos) * consistência do pericarpo: (secos e carnosos) * número de carpelos (monocárpicos, apocárpicos, sincárpicos) - Classificação (simples, múltiplos, compostos, complexos) Obs.: partenocarpia: ex: banana - Frutos simples secos * deiscentes (folículo, legume, síliqua, cápsula, opecarpo e pixídio) * indeiscentes (arquênio, cariopse, sâmara e glande) - Frutos simples carnosos indeiscentes (drupa, baga, hesperídeo e peponídeo) - Frutos múltiplos (ex: framboesa) - Pseudofrutos (pomo e balaústa) Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 309 - Infrutescências: (sorose e sicônio) Avaliação Os alunos poderão confeccionar desenhos explicativos, de acordo com os frutos e conteúdo estudados, classificando as estruturas. Pode-se fazer tal atividade em cartolinas, de forma com que este material seja exposto aos demais alunos, professores e funcionários da escola. 214 - Os grãos de pólen Encontrado nas plantas fanerógamas, e chamado de micrósporo, o grão de pólen ainda não é o gameta masculino. O gameta masculino será formado dentro do saco polínico, quando o núcleo reprodutivo se dividir formando anterozoides. No interior dos sacos polínicos ocorre a formação de microsporócitos, também chamados de células-mãe de grãos de pólen. Essas células se dividem formando células haploides, que se diferenciam em grãos de pólen. Geralmente os grãos de pólen são pequenos e arredondados e apresentam estruturas que o protegem e facilitam a sua aderência ao estigma da flor. Cada espécie vegetal fanerógama tem uma forma de grão de pólen, dependendo da sua principal forma de polinização. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 310 Para a observação dos grãos de pólen, o professor vai precisar de: • Microscópio; • Flores de variadas espécies; • Lâminas e lamínulas; • Pincel pequeno; • Um conta-gotas; • Água • Potinho de plástico (pode ser um potinho de iogurte vazio). Montagem do material para observação a) Colocar água no recipiente pequeno. b) Com o pincel pequeno, coletar o pólen das flores e colocá-lo no potinho de plástico. c) Com o conta-gotas, retirar uma amostra da água com grãos de pólen. d) Colocar a água do conta-gotas em uma lâmina. e) Cobrir a lâmina com uma lamínula e levar para observação no microscópio. PS: É bom observar também os grãos de pólen a seco. À medida que os alunos forem observando as lâminas ao microscópio, peça que desenhem os diferentes tipos de grãos de pólen que forem vendo. Na observação de grãos de pólen, o professor terá a oportunidade de mostrar aos alunos as diferentes formas de grãos de pólen, além de caracterizar as formas de polinização e a importância dos polinizadores para o processo de polinização na produtividade agrícola. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 311 215 - Água como adesivo Materiais • 2 lâminas de vidro para microscópio medindo 7,5 x 2,5cm. • Água Procedimento 1. Colocar duas lâminas de vidro completamente limpas (desengorduradas) e secas uma sobre a outra. 2. Tentar separar as lâminas. 3. Repetir a operação descrita no passo (1), porém colocando 3 gotas de água entre as lâminas. 4. Tentar separar as lâminas. 5. Comparar os resultados obtidos nos passos (2) e (4). Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 312 216 - Osmose com ovo Este experimento tem por objetivo observar o processo de osmose através da membrana de um ovo. É possível introduzir ou retirar matéria de um ovo sem quebrá-lo ou perfurá-lo? Justifique sua resposta. Tempo previsto – 4 a 5 dias. Materiais e reagentes • 2 béqueres de 300 ml (ou copos de vidro incolor) • 1 colher de sopa • 2 ovos de tamanhos iguais • 250 ml de vinagre • 250 g de açúcar Procedimento 1. Lave um ovo somente com água e coloque-o num béquer contendo cerca de 250 ml de vinagre. 2. Durante 5 a 10 minutos, observe o que acontece. Ocorre alguma reação química? 3. Anote todas as suas observações. 4. Deixe o sistema em repouso por pelo menos um dia. 5. Ao lado, deixe o outro ovo para comparação. Após um dia ou mais, observe se houve alterações no sistema. Quais? Compare o tamanho do ovo mergulhado no vinagre com o do outro ovo. Com cuidado, para não romper a Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507313 membrana do ovo, retire o vinagre do béquer segurando o ovo. Observe se o ovo ainda tem casca. A seguir, lave-o apenas com água, recoloque-o no béquer e adicione cerca de 250 ml da solução fria supersaturada de açúcar. Observe se ocorre alguma reação. O ovo flutua ou fica no fundo do béquer? Deixe o sistema em repouso por pelo menos mais um dia. Após esse período, retire cuidadosamente o ovo da solução de açúcar, lave-o e compare seu tamanho com o do outro ovo. Preparo da Solução Solução supersaturada de açúcar - adicione 250 g de açúcar a cerca de 250 ml de água quente e continue aquecendo e mexendo até que a dissolução seja completa. A solução ficará amarelada e viscosa. Discussão Na primeira parte deste experimento, após o consumo da casca do ovo na reação com o ácido, o ovo fica envolvido apenas por uma membrana. Essa membrana é semipermeável, pois permite a passagem da água de uma solução mais diluída (meio hipotônico) para uma mais concentrada (meio hipertônico): esse processo de transferência da água através da membrana semipermeável é conhecido como osmose. No caso do ovo sem casca imerso no vinagre, a água da solução (vinagre) entra no ovo porque a concentração de solutos dentro do ovo é maior do que no vinagre. No caso do ovo inchado com água, em contato com a solução de açúcar, a água sai do interior do ovo porque a concentração de solutos no ovo agora é menor do que na solução. O processo de osmose está presente em muitos mecanismos de transporte celular, principalmente entre células vegetais e microrganismos unicelulares. No caso dos vegetais ocorre o transporte de água do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio hipertônico). Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 314 No caso de microrganismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos bem maiores que o meio externo (água doce), ocorre transporte contínuo de água para o seu interior; para não estourar, o microrganismo precisa bombear para fora o excesso de água. O contrário ocorre em microrganismos unicelulares de água salgada, havendo gasto de energia para repor a perda de água para o meio exterior mais concentrado, impedindo que o microrganismo murche. Um fenômeno físico que também pode ser observado no início do experimento é a flutuação do ovo com casca, associada à formação de uma camada de bolhas na superfície. Ocorre que a densidade do conjunto ovo/camada de bolhas é menor que a densidade só do ovo. A este fenômeno dá-se o nome de empuxo. 217 - Osmose em batatas A osmose é um processo que ocorre tanto em células animais quanto em células vegetais. Esse processo ocorre quando as moléculas de um solvente (água) atravessam uma membrana semipermeável, de um lado menos concentrado, para o lado mais concentrado. A partir da experiência proposta a seguir, será possível observar a osmose na batata. Materiais • Duas batatas-inglesas cruas; • Sal; • Açúcar; • Uma colher de café; • Guardanapos de papel; • Uma faca de plástico; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 315 • Cinco pratos descartáveis; • Caneta para escrever nos pratos descartáveis. Fazendo a experiência * Com a faca, corte as batatas ao meio de forma que você obtenha quatro metades; * Pegue a colher de café e faça um buraco em três metades, sendo que uma metade fique intacta; * Com os guardanapos, seque bem as metades da batata; * Pegue três pratos e marque-os com a caneta, escrevendo em cada um “açúcar”, “sal” e “controle”. Marque os outros dois pratos com “açúcar” e “sal”, respectivamente; * Com os pratos limpos e secos, coloque uma metade de batata em cada prato, de forma que os buracos fiquem voltados para cima; * Na metade que ficar no prato marcado com “açúcar” coloque uma colher de café de açúcar, e na metade que ficar no prato marcado com “sal” coloque uma colher de café de sal; * No prato em que estiver escrito “controle”, coloque apenas a metade da batata, sem adicionar sal ou açúcar; * Em um dos pratos que restaram coloque uma colher de café de açúcar; e no outro prato, coloque uma colher de café de sal; * Peça aos alunos que observem. Passados alguns minutos, os alunos poderão observar que o açúcar e o sal colocados nas metades da batata estarão úmidos, enquanto a batata que se encontra no prato intitulado como “controle” ficará normal. Nos pratos onde há apenas o sal e o açúcar, sem a presença de batata, tanto o sal quanto o açúcar ficarão secos. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 316 Questione os alunos sobre o que aconteceu! 1). De onde veio a água que surgiu nas batatas que continham o sal e o açúcar? 2) Alguma das batatas mudou de cor ou consistência? 3). Por que na batata controle não aconteceu nada? 4). Há água nos pratinhos ou apenas dentro dos buracos onde foram adicionados açúcar e sal? Nessa experiência, podemos observar que a água que estava contida no interior das células da batata atravessou suas membranas semipermeáveis, indo para o lado mais concentrado, ou seja, onde foram colocados o sal e o açúcar. Comparando essas metades com a batata controle, podemos observar que nas metades em que foram adicionados o sal e o açúcar, a batata ficou mais “mole”, pois sofreu a plasmólise, ou seja, perdeu água. Com essa experiência podemos observar a permeabilidade seletiva das membranas das batatas, pois note que as metades da batata não absorveram nenhum dos solutos (sal e açúcar). Isso quer dizer que as membranas plasmáticas das células das batatas não são solúveis a esses solutos, mas somente à água. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 317 218 - Osmose em batatas II A osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é transportando do meio de maior concentração para o meio menos concentrado. A classificação das soluções pode ser diferenciada quanto ao teor de soluto do meio exterior à célula: - Solução Isotônica: Quando a concentração de soluto intracelular é igual ao do meio extracelular; - Solução hipertônica: Solução que está mais concentrada em soluto em relação ao meio intracelular; - Solução hipotônica: Solução que está menos concentrada em soluto em relação ao meio intracelular. Situação representativa de uma hemácia imersa em diferentes concentrações de solução, demonstrando respectivamente: hemácias normais, crenadas (murchas) e plasmolisadas, cuja membrana plasmática foi rompida. Sugestão prática Observação: Este experimento deve ser conduzido mediante a presença de um adulto (supervisionado ou previamente preparado pelo professor). Materiais Duas batatas grandes com aproximadamente o mesmo tamanho. Procedimento - Inicialmente descasque as duas batatas; - Em seguida coloque uma delas para cozinhar, sem que esta se desmanche (mais ou menos durante 15 minutos). Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 318 - Após o resfriamento da bata cozida, faça uma cova (uma abertura) em ambas as batatas (a cozida e a crua), tendo o cuidado de não transpassar para o outro lado de sua superfície, e que as cavidades realizadas sejam de igual dimensão. - Feito isso, coloque-as no interior de um recipiente (cada uma em um prato fundo) contendo água (devem ser posicionadas com abertura voltada para cima sem ter contato com a água). - Preencha a cova de ambas com a mesma quantidade de açúcar; - Aguarde 24 horas. Observação O experimento permite analisar o mecanismo de absorção de água. Análise A cavidade da batata crua com açúcar terá adsorvido água durante esse tempo, enquanto abatata cozida não. Ao longo do experimento, a batata crua, constituída por células vivas, permanece absorvendo água e trocando nutrientes, enquanto na batata cozida isto não aconteceu, pois, as células não resistiram ao processo de cozimento, impedindo absorção de água. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 319 219 - Osmose no feijão Materiais • Feijão, • Água, • Sal • Um recipiente de vidro. Procedimento 1. Primeiro preparar uma solução salina saturada. 2. Uma maneira de preparar a solução saturada é aquecer a água com bastante sal. 3. Em seguida, a solução é deixada esfriar até a temperatura ambiente e remover o excesso de sal restante no fundo do recipiente. 4. Com muito cuidado, especialmente com os olhos. Não faça esta experiência, no caso de lesão. 5. Então colocar essa solução em feijão. E, finalmente, deixar o recipiente com a solução e os grãos descansar por duas semanas. Após esse tempo, veremos que na superfície dos grãos são formados pequenos cristais de sal. Explicação Se deixada em repouso à temperatura ambiente uma solução saturada, observa-se a formação espontânea de cristais de sal na superfície do líquido por evaporação de água. Quando a água evapora na superfície da solução, o restante saturado não pode reter tanto sal dissolvido, que termina cristalizado. No caso dos grãos, ocorre osmose na sua superfície, uma porção de água a partir do feijão aumenta seu tamanho e o excesso de sal cristaliza na superfície do feijão. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 320 220 - Osmose no pimentão Objetivo Identificar o fenômeno da osmose, com diferentes concentrações de sal nas células vegetais do pimentão. Materiais • 9 filetes de pimentão • Sal • Água • 3 Pratos descartáveis • Estilete Procedimento 1. Com um estilete, corte cuidadosamente 9 (nove) filetes de pimentão, retos, de tamanho equivalente mais ou menos ao de um palito de fósforo. 2. Mantenha a película em uma das faces dos filetes. Ele é praticamente impermeável. Por ali não haverá troca de água com o meio externo. Ponha uma pitada de sal na placa 2 e duas na 3. 3. Coloque 3 filetes em cada prato descartável com água filtrada. 4. Em 30 minutos, você irá observar as diferentes curvaturas dos filetes, que impedirão a entrada ou saída de água nas células do pimentão. Observe e anote a). Que tipo de solução é encontrada no prato 1, 2 e 3? Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 321 b). Desenhe e descreva o que aconteceu com os filetes de pimentão em cada prato. 221 - Ossos da coluna vertebral (vértebras) A medula espinhal humana é protegida pela coluna vertebral óssea. Há 31 segmentos da medula espinhal e 33 ossos (vértebras) que cercam esses segmentos. Há 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e quatro vértebras coccígeas no corpo humano. Materiais • Carretéis vazios fio ou botões • Fio ou linha Procedimento 1. Para modelar esses ossos, pegue 33 carretéis vazios de linha (botões também podem servir ou fatias de suportes de papel toalha). 2. Passe um fio ou linha no meio de um dos carretéis ou botões. 3. Amarre uma ponta do barbante e coloque o restante dos carretéis ou botões na sequência. Cada carretel (ou botão) vai representar uma vértebra. 4. Quando o modelo é terminado, observe como ele pode dobrar. 5. Em uma coluna, as vértebras são mantidas juntas por ligamentos. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 322 222 - Ouvindo as batidas do coração Materiais • Dois funis • Mangueira de plástico de 50 cm de comprimento, que encaixe no funil (há supermercados que vendem funis já acoplados a mangueiras, para uso em veículos). • Fita adesiva (se necessário) Procedimento 1. Introduza um funil em cada uma das pontas da mangueira, como mostra a ilustração. Use a fita adesiva (se necessário) para fixar os funis na mangueira. 2. Auscultar significa ouvir ruídos internos do organismo, por exemplo, os batimentos cardíacos (do coração). Use o estetoscópio que você construiu para auscultar o seu próprio coração e o de outras pessoas. Para que os batimentos cardíacos possam ser escutados, é necessário fazer a experiência em local silencioso e a roupa da pessoa que tem o coração auscultado não deve ser muito grossa. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 323 223 - Ovo maluco Material 1 ovo cru. Como fazer 1- Gire o ovo. 2- Pare o ovo rapidamente e solte. Que acontece O ovo continua girando. Por que acontece? O ovo continua girando por causa da inércia. Ela faz com que as coisas continuem a fazer o que estão fazendo. O que está se movendo continua a se mover e o que está parado continua parado. Assim, quando você para o ovo que está girando, a clara e a gema dentro dele continuam em movimento. Alternativa Experimente fazer com um ovo cru e outro cozido. Perceba que a diferença de densidade entre os dois afeta diretamente sua inércia. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507