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Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 3ª Parte
Capítulo VIII
1. Docente. Divisão Cirurgia Torácica e Cardiovascular. Departa-
mento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto da USP.
Correspondência:
Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP.
Hospital das Clínicas da FMRP-USP - 9º andar
Avenida Bandeirantes, 3900
14048-900 - Ribeirão Preto/SP
Artigo recebido em 20/07/2010
Aprovado para publicação em 24/02/2011
DrDrDrDrDrenaenaenaenaenagggggem pleurem pleurem pleurem pleurem pleuralalalalal
Drainage of pleural fluids
Federico Garcia Cipriano, Lycio Umeda Dessote
RESUMO
A drenagem pleural é procedimento cirúrgico largamente utilizado na prática médica diária, que permite
o restabelecimento das pressões negativas no espaço pleural. Apesar de ser considerado ato relativa-
mente simples, poderá levar à graves complicações devido a falta de cuidados que precisam ser
respeitados. Procuramos ressaltar alguns aspectos que, se não respeitados no seu conjunto, acabam
determinando o insucesso dos procedimentos de drenagem de tórax.
Palavras-chave: Drenagem Pleural. Drenagem/técnicas. Derrame Pleural. Drenagem/métodos.
"Drenagem pleural, um procedimento apa-
rentemente simples deve ser realizado de forma
correta, sem as imperfeições comumente observa-
das". Adib D. Jatene.
A drenagem pleural é um procedimento médico
largamente empregado na prática médica diária, em
situações eletivas e de emergência. Considerado como
ato relativamente simples, poderá levar a severas com-
plicações devido à falta de cuidados que precisam ser
respeitados. Como o procedimento é usado em dife-
rentes especialidades médicas, não apenas sua insta-
lação, mas também seu controle são frequentemente,
atribuições de não especialistas em cirurgia torácica.
Desta forma, procuramos, de maneira simplifi-
cada, ressaltar alguns aspectos que, se não respeita-
dos no seu conjunto, acabam determinando o insucesso
dos procedimentos de drenagem de tórax.
1. Introdução1. Introdução1. Introdução1. Introdução1. Introdução
O fator responsável pela entrada e saída de ar
dos pulmões é o gradiente de pressão gerado pela mo-
vimentação da caixa torácica. Esse gradiente, trans-
mitido através do espaço pleural (espaço compreen-
dido entre as pleuras parietal e visceral) que mantém
sempre uma pressão negativa, faz com que mesmo
em repouso os pulmões permaneçam expandidos. E a
pressão pleural que é de -4 cm de H2O na expiração
vai a -8 cm de H2O na inspiração, em condições nor-
mais (Figura 1).
 Inúmeras causas como traumas, atos cirúrgi-
cos e doenças pleurais podem provocar acumulo de
gás ou líquido na cavidade pleural alterando esse sis-
tema pressórico, determinando colapso pulmonar e
insuficiência respiratória de intensidade varável (Fi-
gura 2).
Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
http://www.fmrp.usp.br/revista
71
Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
Nessas situações uma drenagem pleural está
indicada. Porém, embora seja procedimento rotineiro
em hospitais, o que se observa é que os cuidados com
os drenos torácicos costumam variar muito, não só de
um hospital para outro, como também entre as várias
equipes (médica, fisioterápica e de enfermagem) que
assistem ao paciente, podendo comprometer o resul-
tado de uma drenagem torácica.
2. Características Ideais do Sistema2. Características Ideais do Sistema2. Características Ideais do Sistema2. Características Ideais do Sistema2. Características Ideais do Sistema
de Drde Drde Drde Drde Drenaenaenaenaenagggggem em em em em TTTTTorácicaorácicaorácicaorácicaorácica
Um sistema de drenagem é composto por:
1) dreno de tórax
2) conexões intermediárias e extensões
3) frasco selo de água.
A seguir descrevemos as características ideais
desses componentes.
2.1 Dreno de tórax
• Tubular multiperfurado pela maior superfície de
drenagem e menor chance de obstrução (Figura 4).
• Siliconizado, pois dificulta a aderência de coágu-
los.
• Consistência firme pela menor chance de colapsar
e de formar coágulos; evite drenos rígidos que pro-
vocam dor e podem lesar o pulmão.
• Calibre em adultos: 36 F (3/8') em hemotórax ou
derrames espessos; 28 F (1/4') em pneumotórax ou
derrames fluidos.
• Calibre em crianças: 16 F em recém nascidos; 22
F com 1 ano de idade.
Figura 1: Anatomia da cavidade pleural e pressão intra-pleural
Figura 2: Indicações de drenagem pleural.
72
Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
http://www.fmrp.usp.br/revista
Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
• Radiopaco ou com linha radiopaca o que permite
confirmar, por radiografia, se a última perfuração
do dreno está na cavidade pleural e a sua posição.
frouxamente à pele, ajudando a fixá-lo no local de sua
inserção.
- O "meso" e o "contra-meso" são feitos a se-
guir e devem permanecer enquanto permanecer o dre-
no, sendo refeitos sempre que necessário. Eles auxili-
am na fixação, reduzindo a dor e risco de saída aci-
dental do dreno. Para fazer o "meso" e "contra-meso"
recorte uma tira de 20 cm e duas tiras de 10 cm de
comprimento de fita adesiva hospitalar de 5 cm de
largura (micropore ou esparadrapo). Envolva o dreno
na metade da fita longa (20 cm), e colando fita com
fita por 2 cm abaixo do dreno. Fixe o restante da fita
adesiva na pele. Faça o "contra-meso" afixando as
fitas menores (10 cm) sobre cada lado do "meso",
paralelamente ao dreno (Figura 5).
- Posicione adequadamente o dreno em rela-
ção ao corpo do paciente evitando dobras em relação
ao seu maior eixo. Evite fixações na região do quadril,
pois a movimentação do doente pode provocar
angulações no dreno.
- A fixação do dreno depende muito mais do
"meso" e "contra-meso" do que do ponto na pele.
2.2 Conexão intermediária e extensão
• Conector (intermediário) entre o dreno e a exten-
são, preferencialmente de plástico transparente e
de calibre compatível. Conectores ou extensões de
calibre reduzido não dão boa vazão ao fluxo de ar
em fístulas aéreas de alto débito e se obstruem fa-
cilmente por coágulos (Em tempo: fístula aérea de-
corre das roturas de brônquios ou de bolhas de
enfisema que mantém um escape constante de ar
para a cavidade pleural). Use fita adesiva hospita-
lar para fixar a conexão. (Figura 6)
Figura 3 - Sistema de drenagem pleural
Figura 4: Drenos tubulares multiperfurados.
Figura 5: Esquema de fixação do dreno com "meso"e "contra-
meso".
 
• Fixação deve ser feita com um ponto de nylon ou
algodão na pele, além de fixação adicional por
"meso" e "contra-meso" para evitar deslocamentos
que alterem a posição do dreno (Figura 5).
Orientações para fixação do dreno pleural:
- O ponto dado pelo cirurgião logo após a dre-
nagem é amarrado firmemente em torno do dreno e
Figura 6: Conexão dreno-extensão fixada com fita adesiva
hospitalar em espiral.
Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
• Extensão de látex ou plástico transparente (com di-
âmetro interno mínimo de 0,95 mm) permite a
visualização da coluna líquida no seu interior. Evite
extensões reesterilizadas e que perdem a consis-
tência e colabam naturalmente ou com a aspiração
do sistema. O comprimento da extensão deve ser
suficiente para permitir a mudança de decúbito do
paciente, mas na muito longa, evitando a formação
de alças que podem criar colunas hidrostáticas difi-
cultando a drenagem.
2.3 O frasco selo de água (Figura 7)
• Frasco de vidro ou plástico transparente e gradua-
do para permitir o controle do volume drenado.
• Conexão e respiro de calibre adequados: pacientes
com fístulas podem ter fluxo aéreo alto principal-
mente durante a tosse ou ventilação mecânica.
• Nível líquido é o mecanismo que funciona como
válvula no sistema de drenagem, cobrindo os 2 cm
distais do tubo do frasco selo de água. Esse meca-
nismo permite a drenagem do líquido ou gás e im-
pede a entrada de ar na cavidade pleural. Entretan-
to se o tubo estiver mergulhado mais que 2 cm, a
drenagem aérea acaba sendoprejudicada porque
aumenta a resistência ao fluxo de drenagem.
são negativa no frasco facilitando a drenagem. Sua
indicação é formal nos casos de drenagem sem ex-
pansão pulmonar completa, geralmente quando há
grandes fístulas aéreas.
A aspiração do sistema de drenagem pode ser
feita com frasco de aspiração, tubo regulador de vá-
cuo ou sistema de alto fluxo.
3.1 Frasco de aspiração
A pressão negativa aplicada será determinada
pelo comprimento do tubo regulador de pressão que
estiver mergulhado no líquido. Se o tubo estiver mer-
gulhado 20 cm no líquido, a pressão será de -20 cm
H2O. (Figura 8).
Figura 7: Frasco selo de água.
Figura 8: Sistema de aspiração com dois frascos.
3.2 Tubo regulador do vácuo
Mesmo princípio de funcionamento do frasco
de aspiração (Figura 9).
 Esses dois sistemas têm o inconveniente de
serem sistemas de baixo fluxo, independente da pres-
são negativa que está sendo empregada. Além disto,
podem bloquear o sistema se houver diminuição ou
interrupção do vácuo.
Importante: o frasco de aspiração ou o tubo
regulador de vácuo devem manter um borbulhamento
constante enquanto estão sendo aspirados. A parada
do borbulhamento , durante a tosse ou expiração for-
çada, significa que o débito aéreo da drenagem é mai-
or que a capacidade de vazão de fluxo do sistema.
3. Aspiração do Sistema3. Aspiração do Sistema3. Aspiração do Sistema3. Aspiração do Sistema3. Aspiração do Sistema
A aspiração aplicada ao respiro do frasco selo
de água anula a pressão atmosférica e produz pres-
CONVIDADO
CONVIDADO
CONVIDADO
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
 Observação: o importante num sistema de as-
piração não é o nível de pressão negativa empregada,
mas sim o fluxo que o sistema alcança. Mantenha a
pressão de aspiração entre -10 a -20 cm H2O para
crianças e -20 a -30 cm H2O para adultos. Procure
utilizar sistemas de aspiração com alto fluxo de dre-
nagem.
4.4.4.4.4. R R R R Recurecurecurecurecursos sos sos sos sos AlterAlterAlterAlterAlternananananatititititivvvvvos do Siste-os do Siste-os do Siste-os do Siste-os do Siste-
ma de Drenagemma de Drenagemma de Drenagemma de Drenagemma de Drenagem
Embora se consiga resolver a maior parte dos
casos de drenagem torácica apenas com o uso do fras-
co selo de água e do frasco de aspiração, existem
outros recursos que podem ser úteis em situações es-
peciais.
4.1 Frasco Coletor
Quando o volume de drenagem for alto pode
ser utilizado um frasco coletor, que pode ser um com-
partimento isolado, evita a necessidade de esvaziar
constantemente o nível do líquido do frasco selo de
água. Todavia, lembre-se que o frasco coletor aumenta
o espaço morto do sistema funcionando como uma
extensão do espaço pleural do paciente. Por isso sempre
que usar um frasco coletor utilize um esquema de as-
piração associado ao sistema (Figura 11).
 4.2. Sistemas industrializados combinados que
funcionam baseados no princípio clássico de drena-
gem, e que incorporam na mesma unidade o frasco
coletor, o frasco selo de água e o frasco de aspiração.
Apesar de funcionarem interligados, suas 3 câ-
maras são independentes, facilitando seu manuseio e
fazendo com que o volume de drenagem não interfira
com o nível líquido do no frasco selo de água. Sua
desvantagem é o alto custo e o fato de não ser produ-
zido em nosso meio (Figura 12).
5. Cuidados com o sistema5. Cuidados com o sistema5. Cuidados com o sistema5. Cuidados com o sistema5. Cuidados com o sistema
5.1 Curativo diário
Deve ser mantido sempre limpo e seco em tor-
no do dreno. Use uma gaze dobrada em triângulo en-
volvendo o dreno junto à incisão cutânea e fixada na
fita adesiva. Drenagem peritubular pode significar in-
fecção no trajeto do dreno, obstrução do sistema ou
um orifício do dreno na parede torácica. (Figura 13).
Figura 9: Tubo regulador de vácuo.
Figura 10: Aspirador de alto fluxo
3.3 Aspirador de alto fluxo
É o melhor sistema de aspiração com nível de
pressão facilmente regulável, não bloqueia o sistema
mesmo se o aparelho estiver desligado, porém não dis-
poníveis em nosso meio além do custo elevado (Figu-
ra 10).
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
5.2 Fixação
Refaça o "meso" se necessário e confira o ponto
de fixação. Lembre-se, um "meso" bem feito evita
saídas acidentais do dreno.
5.3 Conexões e extensões
Verifique se não há coágulos; fixe os conectores
com fita aplicada em espiral de tal forma que você
consiga ver os pontos de conexão, que são os mais
propensos a reter coágulos.
Figura 11: Sistema de aspiração com 3 frascos.
Figura 12: Sistemas industrializados combinados
 
 
Figura 13 - Curativo de inserção do dreno torácico
76
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
5.4 Nível líquido do selo de água
Mantendo-o de forma que o tubo fique mergu-
lhado 2 cm no líquido. Se houver muita drenagem você
terá que esvaziar constantemente o frasco selo de água
(ou usar o frasco coletor). Troque o líquido do frasco
selo de água ao menos uma vez ao dia: pince o dreno
o tempo mínimo necessário, desconecte a tampa do
frasco, esvazie e anote o volume drenado, e reponha
o nível líquido do frasco com água destilada ou soro
fisiológico. Cuide para não contaminar o sistema.
5.5 Controle da drenagem
• anote rigorosamente qual o volume drenado por
unidade de tempo (Ex.: 250 ml/6h). Para isso, utili-
ze a fita adesiva junto a escala do frasco selo de
água. Marque o dia e a hora da troca do líquido de
drenagem. Trocando o líquido, troque também a fita
adesiva pois marcas sobrepostas prejudicam um
controle adequado.
• anote o aspecto do líquido drenado: amarelo citrino,
sangue, pus, quilo.
• anote se existe fístula aérea (borbulhamento no fras-
co selo de água).
5.6 Evitar alças na extensão do sistema
Pois elas dificultam a drenagem do ar.
5.7 Evitar formação de bolhas
Coloque 10 gotas de silicone líquido ou álcool
no frasco selo de água para evitar a formação de bo-
lhas que podem esgotar o líquido do selo de água por
evaporação e produzir pneumotórax ou subir no aspi-
rador, danificando-o.
5.8 Localização do dreno
Verifique na radiografia de tórax se não houve
deslocamento e confirme se o último orifício do dreno
permanece na cavidade pleural. Drenos deslocados,
com o último orifício na parede torácica podem cau-
sar pneumotórax ou enfisema subcutâneo. Quando
excessivamente introduzidos podem provocar dor re-
ferida no ombro. Drenos angulados podem compro-
meter a drenagem e provocar dor ou soluços por estí-
mulos no diafragma.
5.9 Vazamento no sistema
Borbulhamentos no frasco selo de água podem
ser devidos a:
• fístula aérea;
• drenos mal posicionados;
• vazamento no sistema.
Para excluir vazamentos conecte um sistema
de aspiração no respiro do frasco selo de água. A se-
guir pince o dreno próximo à parede torácica. Se para
de borbulhar, trata-se de fístula aérea. Se persistir
borbulhando significa que há entrada de ar em algum
local do sistema. Cheque as extensões e conexões.
Se necessário, troque o sistema.
6. O que deve ser feito:6. O que deve ser feito:6. O que deve ser feito:6. O que deve ser feito:6. O que deve ser feito:
A saída acidental de um dreno de tórax nunca
deveria ocorrer. Por isso é fundamental que o mesmo
esteja bem feito.
6.1 Se ocorre saída acidental do dreno em
paciente que não tem fístula aérea:
• Ocluir RAPIDAMENTE o orifício do dreno; não
fique esperando material de curativo, use o que ti-
ver às mãos (lençol, toalha, etc.) ou simplesmente
aproxime as bordas do orifício com os dedos;
• Avisar o médico responsável;
• Fazer curativo compressivo;
• Não deixe o paciente sozinho; procure tranqüiliza-
lo;
• Administrar O2 se o paciente apresentar descon-
forto respiratório;
• Se o paciente piorar descomprima o orifício; na dú-
vida é preferível um pneumotórax total a um
pneumotórax hipertensivo.
6.2 Se ocorresaída acidental do dreno em
paciente que tem fístula aérea:
• Ocluir o orifício do dreno na inspiração e abrir na
expiração; a oclusão continua provoca um
pneumotórax hipertensivo que pode levar a balanço
de mediastino e parada cardíaca;
• Avisar o médico responsável rapidamente;
• Preparar material para drenagem de emergência.
6.3 Se o paciente apresentar enfisema sub-
cutâneo após a drenagem:
• Afastar hipótese de obstrução do sistema;
• Checar se o último furo do dreno não está fora da
cavidade pleural;
• Avaliar se o dreno consegue dar vazão ao fluxo de
fuga aérea da fístula.
Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
• Ocasionalmente são necessários dois drenos e as-
piração do sistema em pacientes com fístula aérea
de alto débito.
6.4 Se o dreno borbulhar excessivamente?
Você tem três possibilidades:
• ser uma fístula aérea de alto débito; certifique-se que
o médico responsável pelo paciente esteja ciente;
• o último furo do dreno está fora da cavidade pleural;
uma radiografia de tórax pode esclarecer, se tiver
sido utilizado dreno com linha radiopaca com o últi-
mo furo feito sobre a linha;
• haver perfuração ou vazamento nas conexões ao
longo do sistema de drenagem.
6.5 Se a coluna líquida do dreno parar de os-
cilar? Verifique se:
• o sistema está ocluido;
• trata-se de dreno mediastinal: em geral drenos no
mediastino oscilam pouco com a respiração e mais
com os batimentos cardíacos;
• o paciente encontra-se sob ventilação mecânica:
nesses casos o paciente respira pela pressão positi-
va do aparelho e não por "aumento" na pressão ne-
gativa do espaço pleural;
• o pulmão está totalmente expandido: quando isso
ocorre as pleuras parietal e visceral se acolam tor-
nando virtual o espaço e diminuindo a pressão ne-
gativa intrapleural fazendo a coluna líquida do dre-
no parar de oscilar.
Observação: Num dreno intrapleural a coluna
líquida oscila para cima na inspiração e para baixo na
expiração; oscilação em sentido inverso significa que
o dreno deve ter sido colocado inad-
vertidamente na cavidade abdominal.
7. Retirada do dreno7. Retirada do dreno7. Retirada do dreno7. Retirada do dreno7. Retirada do dreno
Critérios para retirada de um
dreno pleural:
• a radiografia de tórax mostrar que
o pulmão está completamente ex-
pandido;
• o volume da drenagem for peque-
no (entre 50 a 100 ml em 24h);
• aspecto claro (seroso) do volume
drenado;
• o dreno não borbulhar a pelo me-
nos 24h.
8. O que deve ser evitado8. O que deve ser evitado8. O que deve ser evitado8. O que deve ser evitado8. O que deve ser evitado
• Evite clampear o dreno no transporte do paciente.
• Evite ordenhar o dreno, pois esse procedimento é
pouco efetivo e pode gerar uma pressão negativa
muito alta (com exceção dos drenos mediastinais).
Quando necessitar desobstruir o sistema, desconec-
te a extensão, e introduza uma sonda nasogástrica
calibrosa pelo dreno, aspirando intermitentemente.
Notado que o dreno está pérvio, retire rapidamente
a sonda e clampe o dreno até conectar novamente
a extensão do selo de água. Lembre-se de retirar o
clampe do dreno. Tome todos os cuidados de
antissepsia para esse procedimento.
9. O que nunca deve ser feito9. O que nunca deve ser feito9. O que nunca deve ser feito9. O que nunca deve ser feito9. O que nunca deve ser feito
• Nunca eleve o frasco selo de água ao nível do tórax
do paciente pois o líquido drenado irá refluir para a
cavidade pleural.
• Nunca desligue uma aspiração sem antes desco-
nectar o sistema de aspiração do respiro do frasco
selo de água.
• Nunca clampeie um dreno que estiver borbulhando
quando for trocar ou elevar o frasco, se possível
use apenas os dedos para pinçar a extenção. Lem-
bre-se: um dreno clampeado pode provocar um
pneumotórax hipertensivo, com balanço do
mediastino e parada cardíaca (Figura 14).
 • Nunca conecte a rede de vácuo direto no respiro
do frasco selo de água, use sempre um sistema re-
gulador (frasco de aspiração ou tubo regulador de
vácuo).
Figura 14: Pneumotórax hipertesivo provocado por clampamento de dreno borbulhando.
78
Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 70-8
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Cipriano FG, Dessote LU. Drenagem Pleural
ABSTRACT
Drainage of pleural fluids, which allows for the reestablishment of negative pressures in the pleural
space, is widely employed in routine medical practice. Despite being considered a relatively simple act,
it may lead to severe complications if adequate care is not taken. We will highlight some aspects which,
if not well tended to, will result in unsuccessful outcome of chest drainage procedures.
Keywords: Pleural Drainage. Drainage/techniques. Pleural Effusion. Drainage/methods.
Bibliografia recomendadaBibliografia recomendadaBibliografia recomendadaBibliografia recomendadaBibliografia recomendada
1. Miller KS, Sahn SA. Chest Tubes - Indications, Technique,
Management and Complications. Chest 1987;91:258-64
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pleurais - Punção e drenagem pleural. In: Cukier, A.; Nakatani,
J.; Morroni, N. - Pneumologia: atualizaçao e reciclagem. São
Paulo, Atheneu, 1997. p.609-15.
4. Perfeito JAJ, Crotti PLR, Succi JE, Leão LEV. Procedimentos
de urgência em cirurgia torácica. In: Burihan E. Emergências
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