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Priscila Magalhães 
SISTEMA MUSCULAR 
Músculo Estriado Esquelético 
 
Para qualquer musculo esquelético contrair, o sinal sai do córtex (Giro pré-central- lobo frontal) e vai em direção 
ao musculo esquelético. No entanto, o planejamento do movimento não é tão simples quanto parece, ou seja, 
ao pensar em fazer um movimento é ativado áreas corticais, que planeja o movimento pelo córtex. O córtex faz 
o contato, através de vias nervosas específicas, com o cerebelo. O Cerebelo também faz um plano motor e volta 
para o córtex. No córtex, acontece uma associação do planejamento motor do córtex com o planejamento 
motoro do cerebelo e assim ativa a via corticoespinhal para ter o movimento 
Para contrair um musculo estriado esquelético, precisamos do neurônio motor superior que parte do giro pre-
central, decussa a nível das pirâmides bulbares e depois vai para o musculo. Quando chega no musculo um 
neurônio motor superior faz sinapse química com varias fibras. Esse conjunto de um neurônio motor inferior+ 
todas as fibras musculares que ele inerva e chamado de UNIDADE MOTORA . 
Cerebelo: papel importante no planejamento do movimento. 
Nem todo musculo esquelético tem movimentos de acordo com nossa vontade (voluntario). Alguns contraem e 
relaxem o tempo todo mesmo sem que fiquemos pensando nisso o tempo todo. Como músculos da respiração: 
diafragma, intercostais externos, escaleno... São músculos esqueléticos involuntários. Então: 
1. O PLANEJAMENTO DO MOVIMENTO NÃO ENVOLVE SÓ O CÓRTEX DO GIRO PRÉ-CENTRAL 
2. O PLANEJAMENTO DO MOVIMENTO ENVOLVE CORTEX CEREBRAL, CEREBELO E O GIRO PRÉ-CENTRAL 
3. NEM TODO MÚSCULO ESQUELÉTICO CONTRAI COM A NOSSA VONTADE, ALGUNS SÃO AUTOMÁTICOS 
 
Estrutura do musculo esquelético 
✓ Fascículos musculares feixes musculares: são separados uns dos outros por lâminas de tecido 
conjuntivo 
✓ Epimísio: camada de tecido conjuntivo que envolve o músculo 
como um todo. 
✓ Perimísio: separa os fascículos. 
✓ Cada fascículos e formado por estruturas cilíndricas chamadas 
fibras musculares. (uma fibra= um tipo de célula) 
No musculo estriado esquelético as fibras musculares são: longas, 
cilíndricas, multinucleadas. 
✓ Endomísio: traz suprimento nervoso 
Resumindo: Musculo esquelético é revestido por epimísio → músculo é formado por vários fascículos que são 
separados pelo perimísio → um fascículo muscular e formado por várias fibras musculares e são separadas umas 
das outras pelo endomísio 
Lembre-se: o tendão é o prolongamento do epimísio, perimísio e endomísio! 
Qual a função do endomísio para o musculo estriado esquelético? PROVA! 
Serve de um meio para troca. Como a fibra é uma célula e precisa de substratos para suas vias metabólicas e o 
endomisio, tecido conjuntivo, é rico em vascularização (vasos sanguíneos) que fornece esses substratos para 
nutrição. Fibras musculares necessitam de muito ATP. O ATP não e armazenado, ele e produzido e gasto. A 
célula precisa produzir ATP muito rapidamente e em grande quantidade. Por isso uma fibra nervosa precisa ser 
ampla, e o endomísio permite isso. O endomísio também fornece um suprimento nervoso. Não há fibras que se 
contraem sem fazer sinapse química com um neurônio motor inferior. 
 
 
 Priscila Magalhães 
Para contrair um músculo estriado esquelético, precisamos do neurônio motor superior que tem seu corpo no 
córtex, ele parte do giro pré-central, decussa a nível das pirâmides bulbares, faz inapse com NMI na medula e 
depois vai para o musculo. Quando chega no musculo um neurônio motor superior faz sinapse química com 
varias fibras. Esse conjunto de um neurônio motor inferior + todas as fibras musculares que ele inerva e 
chamado de UNIDADE MOTORA 
Um neurônio motor inferior faz sinapse com várias células musculares estriadas esqueléticas. 
neurônio motor inferior + Fibras Nervosas = Unidade motora 
Um músculo possui diferentes unidades motoras, o que permite fazer diferentes tipos de contrações. 
Geralmente um músculo estriado esquelético é controlado por várias unidades motoras, sendo que dependendo 
do tipo de movimento, ocorre um recrutamento de unidades motoras. Quanto mais força, mais o neurônio 
motor superior aciona mais unidades motoras, assim posso contrair algumas fibras de um músculo ou contrair 
todas as fibras de um musculo 
“O musculo do pescoço de um paciente está em repouso”. Todas as fibras desse musculo estão relaxadas? Não. 
Porque é preciso manter o tônus muscular (grau sustentado da contração de um músculo, mesmo com o 
musculo em repouso, ele mantém a posição, a postura, a estabilização), ou seja mesmo “parado” uma 
porcentagem de fibras musculares estão contraídas. 
Não são as mesmas fibras que mantem o tônus muscular sempre. Existe um rodízio/revezaemento de fibras 
contraídas, por isso o reflexo. Se usar sempre as mesmas fibras elas fadigam e ficam incapazes de manter a 
contração. 
• Fadiga é a capacidade de manter o músculo contraído quando ele é exigido em demasia** ou seja, 
quando uma fibra é exigida demais ela fica incapaz de manter a contração 
• Tônus diminuído: hipotonia 
• Tônus aumentado: hipertonia 
 
FIBRA MUSCULAR 
A fibra muscular esquelética: é longa, multinucleada, cilíndrica. 
A membrana dela vai estar ligada as estruturas chamadas de túbulo T 
• Túbulos T: Em alguns pontos a membrana se invagina transversalmente para ter contato de LEC com o 
interior da fibra e ancorar a membrana do reticulo. Fazem contato direto com o reticulo sarcoplasmático 
• Sarcolema: é o nome da membrana da fibra muscular esquelética. O túbulo T atravessa 
transversalmente ela 
• Rético sarcoplasmático: armazena 
Cálcio e está aderido ao túbulo T 
• Sarcoplasma: é o citoplasma da 
fibra muscular, contem estruturas 
cilíndricas (miofibrilas) 
• Miofibrilas: estruturas esféricas que 
ficam no sarcoplasma. São nelas 
que encontramos os sarcômeros. 
(1 miofibrila → vários sarcômeros) 
• Sarcômeros: unidades 
contratil/funcional do músculo. 
OBS: MÚSCULO LISO NÃO TEM SARCÔMERO 
 
 
 Priscila Magalhães 
SARCÔMERO 
Linha Z: formada de proteínas, faz “zig-
zag”. Delimita o sarcômero. 
Sarcômero se localiza entre 2 linhas Z 
Filamentos Finos/Actina: filamento 
proteico (actina) que se liga a linha Z. eles 
são ormados de actina e troponina 
(C,A,P) e tropomiosina. 
Filamentos Grossos/Miosina - o que 
caracteriza a presença do sarcômero e o 
musculo ser estriado. 
Esquematize um sarcômero, nomeie suas partes e de a função de cada estrutura. 
Filamento Fino: 
• Actina g: globular 
• Actina F: filamentosa – várias actinas g juntas 
• Actina: forma a base do filamento fino e se liga na miosina para que ocorra a contração muscular. 
• Tropomiosina: proteína fibrosa que se enrola ao redor do filamento de actina. A actina do filamento fino 
tem alta afinidade pela miosina e toda vez que a actina se liga na miosina ocorre a contração muscular. 
É importante que isso não ocorra em momentos de não contração muscular. E quem impede isso e a 
tropomiosina. Qual a função da tropomiosina? Ela é uma proteína regulatória e bloqueadora que 
impede que a actina e miosina fiquem ligados continuamente para que ocorra o relaxamento muscular, 
ou seja, ela impede a ligação continua da actina na miosina. 
• Troponina: proteína regulatória e possui três subunidades: 
T: se liga na tropomiosina 
A: liga na actina 
C: liga ao Cálcio (apenas na contração muscular) 
 
 
 
 
 
 
Filamento Grosso: 
• Miosina: possui uma calda (fibrosa) e duas cabeças. Em cada cabeça possui um sítio de ligação ao ATP e 
um sitio de ligação a actina. Uma miosina tem6 cadeias polipeptídicas. Possui várias miosinas (cabeças) 
voltadas para um lado e várias para o outro 
 
 
 Priscila Magalhães 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
A cabeça da miosina precisa ligar na actina e puxar o filamento fino para ele deslizar pelo grosso. 
A cabeça da miosina se solta, liga em mais uma actina, puxa o filamento fino que desliza sobre o filamento 
grosso e solta. 
→ Teoria dos ligamentos deslizantes: para relaxar eles se separam, separando as linhas Z 
 
Para isso ocorrer e necessário que a troponina tire a tropomiosina da posição bloqueadora para que ocorra a 
contração. Ela faz isso quando tem cálcio presente no sarcoplasma. (sai do reticulo) 
Os filamentos não mudam de tamanho, há apenas um deslizamento do ligamento fino sobre o grosso. 
 
 
 
 Priscila Magalhães 
MECANISMO EXCITAÇÃO - CONTRAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES 
1. O neurônio motor inferior (motoneurônio) sempre tem no seu terminal axonal vesículas contendo 
acetilcolina (neurotransmissor responsável por gerar estímulos para o músculo contrair) que e 
liberada na junção neuromuscular quando ocorre despolarização. 
 
2. Para ocorrer a contração, e necessário primeiramente o planejamento (envolve cérebro e cerebelo) 
que ativa os neurônios motores superiores no giro pré-central (gerar despolarização - sinapse 
química excitatória). Quando essa despolarização alcança o terminal, abre-se canais de cálcio 
(influxo de cálcio – LEC p/ LIC), fazendo com que a membrana da vesícula se ligue a membrana do 
terminal liberando neurotransmissor acetilcolina para fenda sináptica. A acetilcolina só age na fibra 
muscular se tiver um receptor NICOTÍNICO (inotrópico= canal iônico ativado pela acetilcolina) 
presente no sarcolema da fibra muscular (PLACA MOTORA) 
Obs: A região do sarcolema onde estão os receptores nicotínicos se chama Placa motora 
 
3. Quando 2 acetilcolinas se ligam no receptor nicotínico, ele sofre uma mudança conformacional e 
abre um canal de sódio → entra sódio por esse receptor. A voltagem passa de -90mV para -70mV, 
ocorrendo uma despolarização do sarcolema. Quando essa despolarização atinge o túbulo T 
(invaginação do sarcolema), abrem-se na membrana do retículo canais de cálcio SV, esse vai do 
reticulo sarcoplasmático para o sarcoplasma. 
 
4. Esse cálcio que saio do retículo liga-se na troponina C, que desloca a tropomiosina da posição 
bloqueadora. 
 
5. A cabeça da miosina ativada pelo ATP se liga a uma actina do filamento fino, ocorrendo o 
deslizamento dos filamentos → CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
 Priscila Magalhães 
RELAXAMENTO MUSCULAR 
Para se ter o relaxamento muscular é necessário parar de ocorrer a 
despolarização da fibra (a despolarização alcança o túbulo T, ocorre a 
saída de cálcio e tem a contração) → o cálcio é bombeado de volta para 
o retículo, a tropomiosina assumi sua conformação bloqueadora = 
miosina e actina se separam 
Para parar a ação da acetilcolina na junção neuromuscular, a enzima 
acetilcolesterase quebra a acetilcolina (catalisa uma hidrolise da 
acetilcolina), tanto a ligada quanto a livre, gerando como produtos 
colina e acetato. Essa colina volta para o terminal para voltar a produzir acetilcolina. 
Quais são os requisitos básicos para o músculo parar de contrair? 
1) Acetilcolinesterase quebra a acetilcolina 
2) Bomba de cálcio, pega cálcio no sarcoplasma e armazenar, novamente, dentro do reticulo sarcoplasmático 
3) Vias eferentes somáticas (do córtex ao musculo) = Via PIRAMIDAL. 
Se fala de movimento = área cortical, caminho dos neurônios superiores, caminho do neurônio inferiores e do 
musculo em questão. 
 
VIAS EFERENTES PARA CONTROLE DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
Via piramidal: inicia-se no giro pré-central, onde se encontram os corpos celulares dos neurônios motores 
superiores. A decussação ocorre ao nível das pirâmides bulbares. Inclui o trato corticoespinhal. 
→ O sinal trafega por um caminho direto do córtex para o musculo. 
Via Extrapiramidal: envolve o cérebro (córtex), tálamo, núcleos da base, tronco encefálico e medula espinhal e 
vai em direção aos músculos. Movimento mais elaborado! 
Movimento delicado os núcleos da base têm um papel especial (cocaína, mal de Parkinson) 
Obs: Tantas áreas corticais sensitivas e motoras são classificadas em áreas primarias e secundarias. 
• Primária: de onde parte o comando/sinal do neurônio motor superior 
• Secundária: coordenação do movimento/refinamento/elaboração. 
• Terciária: cognição, processos mais elaborados. 
No terminal do neurônio motor inferior, tem-se e produz a acetilcolina, que surge por dois substratos: a colina e 
o acetil-coa. Esse acetil-coa usado na síntese de acetilcolina vem da mitocôndria e lá tem contato com a colina 
(vem do meio extracelular), e pela ação da enzima catalizadora colina-acetiltransferase (presente em todo 
terminal axonal) formando a acetilcolina. 
 
 
 
 
Feito isso, assim que terminado a produção dos neurotransmissores, é necessário armazenar nas vesículas 
membranosas. isso envolve outra proteína: o transportador vesicular de acetilcolina. Que pega a acetilcolina no 
citoplasma do terminal e coloca dentro das vesículas. 
Essa vesícula migra para o terminal e passa a ser uma proteína ancorada (membrana da vesícula encosta na 
membrana do terminal). Quando a despolarização alcança o terminal e cana de cálcio SV → o cálcio dispara a 
fusão da membrana da vesícula liberando a acetilcolina para agir na membrana da fibra muscular ( sinapse 
colinérgica). 
Quais os substratos para a síntese de acetilcolina? A colina e o acetil-CoA 
De onde vem o acetil-CoA usado na sisntese de acetilcolina? Vem do metabolismo da mitocôndria 
Lembre-se: Todo terminal neuronal que armazena acetilcolina possui mitocôndrias. 
 Priscila Magalhães 
A acetilcolina que foi liberada por exocitose só irá conseguir se ligar na fibra muscular se encontrar um receptor 
especifico, receptor nicotínico. 
Receptor nicotínico (proteína transmembrana) – uma parte voltada para o LEC que possui dois sítios para 
ligação da acetilcolina. Para que um receptor nicotínico abra um canal de sódio para entrar na célula pós-
sináptica , e preciso que duas moléculas de acetilcolina se ligam em um receptor, ele sofre uma mudança 
conformacional na sua estrutura de aminoácidos, esse movimentação de aminoácidos abre um poro para a 
passagem de sódio. Permite a passagem de íons sódio e não acetilcolina. Influxo de sódio, aumento da voltagem 
e despolarização local. Há uma despolarização local que se propaga até alcançar o túbulo T. E necessário 
quebrar a acetilcolina para que ela não permita a passagem de sódio e feche o canal = enzima 
acetilcolinesterase. Quebra em colina (recaptada para o terminal para servir para a produção de novas 
acetilcolinas) e acetato (vai para a corrente sanguínea ou célula da glia). 
 
 
 
 
CLÍNICA 
MIASTENIA GRAVIS 
Doença autoimune. O sistema imune produz auto anticorpos contra os receptores nicotínicos da placa motora. 
Isso atinge a ação normal dos receptores nicotínicos. Os auto anticorpos “ocupam o espaço” da acetilcolina, o 
que não deixa ela se ligar, não abre canal de sódio, não tem despolarização, não tem como acontecer à 
contração. 
Sintoma: fraqueza intensa muscular principalmentena face, olhos (forma ocular - ptose) e membros superiores 
e inferiores (forma generalizada). 
Classificação: 
• - Congênita: má formação na vida intrauterina não é autoimune. Produz receptores nicotínicos 
alterados., ou seja, não tem os anticorpos, mas tem os receptores nicotínicos defeituosos/alterados 
• - Autoimune: produção de auto anticorpos contra receptores nicotínicos. 
• - Adquirida: mãe passa pro filho, por via placentária, os auto anticorpos, mas ele não necessariamente 
manifesta a doença 
 
 
 
 
Sinapse colinérgica: neurotransmissor é a acetilcolina. 
Na placa motora só existe receptor nicotínico. 
Transporte simporte: sódio e colina entram juntos. 
 
 
 Priscila Magalhães 
CLÍNICA 
INIBIÇÃO DA ACETILCOLINESTERASE 
Inibidores enzimáticos → presentes nos inseticidas → uso no interior sem a máscara (proteção) → o indivíduo 
respira e as moléculas → moléculas inibidoras entram no corpo → irão inibir a colinesterase → contração 
muscular contínua 
Inibidores enzimáticos: Contato com molécula que inibe acetilcolinesterase, exemplo: inseticidas 
(organoclorados). Essas moléculas inibem a acetilcolinesterase na fenda sináptica e não quebra acetilcolina, não 
há o relaxamento muscular. A pessoa fica toda rígida, pode morrer por contração sem relaxamento do 
diafragma. 
 
IMPORTANTE 
 
Hipertrofia: aumento do músculo. Quanto mais usado mais aumenta a síntese proteica contrateis, aumento do 
tamanho das fibras, aumento de miofibrilas, sarcômeros. 
Fatores importantes para a hipertrofia: estímulos, atividade física e genética. 
Hiperplasia: aumento do número das fibras dentro do músculo 
Atrofia: ocorre sempre quando o músculo não é usado, ou é usado para contrações muito fracas. 
Tônus muscular: contração muscular sustentada, essencial para manter a postura. 
Tetania: contração sustentada, sem relaxamento, que resulta da liberação adicional de cálcio pelo segundo 
estímulo, enquanto os íons cálcio do primeiro estímulo ainda estão no sarcoplasma. Continua estimulação em 
frequência maior 
Somação: serie de estímulos em rápida sequência, antes do relaxamento completo do primeiro estímulo. 
Placa motora: região do sarcolema próxima a terminal axonal 
Junção neuromuscular: terminação axonal do neurônio motor junto com a placa motora. 
Unidade motora: consiste no conjunto do neurônio motor inferior mais todas as fibras musculares que ele 
inerva 
Cada músculo estriado esquelético do corpo é constituído por uma mistura de fibras musculares rápidas e 
lentas, com características morfofuncionais próprias: 
→ Fibras branca/rápida = contração que envolve força, exercício de alto impacto e pouco tempo 
→ Fibras vermelhas/lentas = contração por mais tempo, metabolismo aeróbio, grande número de 
mioglobina (tom vermelho). Usada em exercícios de baixo impacto e grande duração. As fibras 
vermelhas/lentas fazem o processo metabólico completo → glicólise, ciclo de Krebs e cadeia 
respiratória. Usa ácido graxo e aminoácidos. 
 
Receptores sensoriais de músculos estriados esqueléticos: 
✓ Fuso muscular (prolongamento do neurônio motor primário enrolado em fibras centrais do músculo, é 
acionado quando percuto o ligamento patelar – tônico – manda sinais para sistema nervoso 
diretamente) 
✓ Órgão tendinoso de golgi (sensível a qualquer estimulo no tendão, ele fornece proteção ao músculo - 
tônicos - enviam informações constantemente - reflexos) 
 
Ambos são receptores tônicos 
 
 
 Priscila Magalhães 
SISTEMA MUSCULAR 
Músculo liso 
 
O músculo liso está localizado nas vísceras, órgãos e estruturas internas do corpo (parede de artéria, veias, 
intestino, estômago, etc.) 
Estímulos para a contração do músculo liso: 
→ Sistema nervoso autônomo 
O simpático no trato gastrointestinal inibe o movimento de secreção pela musculatura lisa, inibe bexiga 
e relaxa e esfíncter contrai, já o parassimpático aumento peristaltismo do intestino, relaxa a bexiga 
 
→ Glândulas = Hormônios (estímulos químicos) 
Ocitocina age no útero gerando contração 
Colesticicinica e selectina: produzidos no intestino e agem na própria musculatura lisa do órgão 
Hormônio antidiurético/vasopressina (vasoconstritor) 
 
→ Estímulo local – substância produzida por aquela víscera que induz a contração dela, prostaglandina 
produzida pelo próprio útero no trabalho de parto, produção de cálcio que ocorre quando tem expansão 
do músculo vascular e depois contrai 
 
 
FIBRAS MUSCULARES LISAS 
 
✓ Formato fusiforme 
✓ Uninucleada (um núcleo só) 
✓ Não tem fibra esqueléticas, estrias 
✓ Não tem sarcômero nem miofibrilas. 
 
➔ não existe nenhum músculo que contraia sem que ocorra deslizamento do 
filamento fino de actina sobre o filamento grosso miosina! 
 
Na musculatura lisa tem filamento fino e grosso. Como não tem sarcômero, não tem 
linha Z. Os filamentos finos se ancoram na membrana e em estruturas 
citoplasmáticas que fazem o mesmo papel das linhas Z do sarcômero. 
 
• Corpos densos: estrutura de fixação de filamentos finos, fixados ao 
sarcolema ou dispersos no sarcoplasma. 
• Tem túbulos T: mais largos e rasos 
• Tem filamentos finos, grossos e intermediários – sem padrão regular de distribuição 
• Contração: fibra perde forma fusiforme e adquire forma globular. Diminui muito o tamanho da víscera. 
• Reticulo Sarcoplasmático: é menor, bem menos desenvolvido, por consequência armazena menos Ca+ 
• Tem menor armazenamento de Cálcio: tem duas fontes de cálcio para contração = o retículo e no LEC 
• Calmodulina: proteína ligadora de cálcio → importante na contração muscular. 
 
 
 
 Priscila Magalhães 
MECANISMO CONTRÁTIL 
Músculo liso apresenta contrações tônicas e prolongadas, mais lenta, sustentada (menos gasto de ATP) e 
involuntária 
1º Estímulo (hormonal, nervoso ou local) despolarização do neurônio 
2º Despolarização da fibra 
3º Abertura de canais de cálcio 
4º + cálcio no sarcoplasma 
5º O aumento de cálcio no sarcoplasma ativa e liga na calmodulina. 
6º Calmodulina aciona uma cascata de eventos 
7º Calmodulina induz a ativação das enzimas miosinoquinase 
8º Enzimas miosinoquinase induz a fosforilação da miosina 
9º A fosforilação da miosina induz o deslizamento fino de actina sobre os grossos. 
Resulta na contração muscular. 
ATP é sempre necessário para a contração, para deslizar a cabeça da actina na miosina. 
 
• Quebra do ATP é mais lenta, faz com que o gasto de ATP seja menor, menos atividade da atpase, 
existem bomba de cálcio lenta, mais sustentada e involuntária, (mecanismo de catraca – tudo mais 
lento). 
• Ao contrário da fibra esquelética, a fibra lisa não contrai somente em uma direção 
• Na contração ela sai da sua forma fusiforme e assume uma forma mais globular 
• O musculo liso tem bomba de cálcio → RELAXAMETNO 
• Fonte de cálcio: membrana celular e reticulo sarcoplasmático 
• Calmodulina = proteína ligadora de cálcio 
• Calcio + calmodulina ativa a miosinaquinase (fosforila a cabeça da miosina) 
 
 
 
 
 
 
CONTRAÇÕES TÔNICAS E PROLONGADAS, POR QUE? 
Pois, a bomba de cálcio é mais lenta e a atividade da atpase é reduzida 
 
 
 Priscila Magalhães 
O MÚSCULO LISO PODE SER CLASSIFICADO COMO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MULTIUNITÁRIOPara cada fibra tem um neurônio 
fazendo sinapse. Exemplo: músculos oculares 
 
 
UNITÁRIO 
Forma a parede das vísceras. As fibras são unidas por 
junções Gap, isso faz com que quando uma fibra 
despolariza todas despolarizam e contraem ao 
mesmo tempo. Precisa de estímulo em uma única 
fibra.

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