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Introdução e 
história da 
psicanálise
Profa. Me. Carla Damasceno
Profa. Me. Carla Damasceno
Graduada em pedagogia.
Pós-graduada em diversidade e educação inclusiva pelo Centro 
Universitário Claretiano.
Mestre em educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda.
Psicanalista formada pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise 
Clínica – IBPC.
O surgimento da psicanálise 
O início da psicanálise está ligado à história de Sigmund Freud, que fez diversos 
estudos sobre a mente e o comportamento humano, assim, a psicanálise surge com um 
novo olhar em um momento de inquietação das ideias do século.
Seu desenvolvimento se deu por meio do esforço de Sigmund Freud (1856–1939), que 
buscava examinar a influência nas suas relações com o mundo externo e nas suas 
escolhas, nas estruturas internas do indivíduo nas suas ações.
Freud desejava entender o funcionamento da vida psíquica ao observar a histeria.
A Psicanálise chega com a teoria do inconsciente, que atua na percepção 
consciente humano, pautado em diversas experiências passadas, em especial na 
infância e que influenciam em determinado padrão comportamental que a pessoa 
terá na vida adulta.
Ao final do século XIX, Freud invalida as neuroses que se dão ao nível de todo o corpo, 
como se não bastasse as influências do meio também terem alguma importância. 
Ele apresenta a noção de inconsciente, afirmando que a maior parte das nossas ações 
vêm dele. 
Essa ideia valeu ao psicanalista a rejeição por parte de toda a sociedade médica.
Mas não demorou muito para que a Filosofia reconhecesse oficialmente o inconsciente 
no Homem. 
E assim, a psicanálise surge como “cura” das doenças do foro psíquico e para tal, é 
necessário a busca da história clínica do sujeito.
Freud iniciou suas investigações psíquicas com o 
método da hipnose. 
Por meio da hipnose, o paciente revivia os eventos 
e experiências esquecidas, dolorosas ou não, que 
traziam comportamentos obsessivos e, as vezes, 
angustiosos. 
O uso desse método levava ao desaparecimento 
dos sintomas de enfermidades dos pacientes.
Passou a ser um auxílio para o tratamento de 
transtornos físicos e mentais, assim como para 
auxiliar nos maus hábitos e sentimentos 
indesejáveis.
A psicanálise se preocupa em entender como funciona a mente humana 
e se refere a uma compreensão teórica, e a um método de investigação.
 
Traz um olhar à estrutura, ao funcionamento e as ações do ser humano 
e do psíquico (da vida psíquica) dele.
Por esse motivo, Freud escreveu uma série de livros e artigos, textos 
que dão frutos à investigação e nos oferecem um vasto conhecimento e 
casos reais, muitos deles de seus próprios pacientes. 
Em uma de suas obras, “Interpretação 
dos Sonhos”, Freud apresentou a sua 
primeira concepção sobre o 
funcionamento do aparelho psíquico e sua 
estrutura.
A personalidade do indivíduo e das três 
instâncias psíquicas que formam o nosso 
psíquico que são: inconsciente, pré-
consciente e o consciente.
Inconsciente - é um “reservatório” de emoções, sentimentos, pensamentos, memórias e 
impulsos que estão fora da percepção do indivíduo, como se ele estivesse desacordado, 
sem acesso ao consciente.
Pré-consciente - diz respeito ao local na psique, que antecede a consciência, que 
concentra o conhecimento e armazenamento de memórias que uma pessoa pode acessar 
facilmente.
Consciente - é a parte que tem o conhecimento de sua própria existência e capacidade de 
perceber, desejar, pensar, desejar, perceber, ter a capacidade de ver a relação entre si e um 
ambiente.
Freud anunciou a segunda teoria onde o aparelho psíquico constitui mais três componentes 
especiais.
Introduzindo os conceitos de id, ego e superego.
Esses três componentes do sistema psíquico (id, ego e superego) encontram-se 
comprometidos em uma interação constante, como se estivessem em uma batalha para 
sobreviver.
O id - busca uma satisfação irracional;
O ego - procura ajustar os impulsos do id ao mundo real; 
O superego - reprimir ou apoiar o impulso que for moral e socialmente reprovável ou louvável. 
A psicanálise traz a “existência” de um outro 
“eu” dentro do individuo, que 
inconscientemente toma posse do seu 
“controle”, demonstrando que o ser humano 
precisa olhar mais sobre si mesmo. 
Os pós-freudianos fogem dessa concepção 
ao propor que o indivíduo não é tão senhor 
de seus caminhos. 
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	O surgimento da psicanálise
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