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Dispepsia 
Monitoria de Semiologia 
Monitor: Sebastião Ribeiro de Carvalho S7
UNINTA campus Itapipoca
Vamos falar sobre...
Caso clínicoDefinições Etiologias História clínica Exame físico
Revisando a anatomia
Dilatação sacular do tubo digestório
Parede ant e post
Pequena curvatura (arco aberto p/ D e p/ cima) e
grande curvatura 
Cárdia
Piloro 
Partes: fundo (cranialmente ao plano horizontal
que passa pela cardia), corpo (base p/ cima e o eixo
obliquo da E p/ D) e o antro (para trás e p/ cima)
Serosa, muscular (long. ext., circular med. (distal +
espessa), obliqua int.), submucosa e mucosa
(epitélio colunar simples)
Revisando a fisiologia
Sinais sferentes do cortex cerebral
ou dos orgãos dos sentidos --> núcleo
dorsal do vago --> sinais eferentes
ativam cel. parientais
Proteínas e os produtos da digestão
interagem com as celulas G --> gastrina
que ativa as cel. parientais
Fator intriseco carrea vit B12 da dieta
p/ mucosa do íleo
Proteção da mucosa + BIC
DEFINIÇÕES
Grupo heterogêneo de sintomas
persistentes ou recorrentes localizados na
região superior do abdome (epigastrio)
Dispepsia funcional: sintomas dispépticos recorrentes e crônicos, na
ausência de lesões estruturais ou metabólicas subjacentes,
observadas em investigação habitual capazes de justificar o quadro
Dispepsia secundária ou orgânica: quando associada a uma
doença digestiva específica como p ex. úlcera péptica, neoplasia
gástrica, parasitoses intestionais
Afeta 20-40% da pop. , 2-5% das consultas de indivíduos que procuram assistência médica
generalista (intensidade de dor/desconforto e a ansiedade), sexo feminino, em qualquer idade
Queixas dispépticas durante os últimos 3 meses e que se iniciaram,
no mínimo, 6 meses antes do diagnóstico;
É fundamental a presença de um ou mais dos sintomas: 
a) empachamento pós-prandial
b) saciedade precoce
c) dor epigástrica
d) queimação epigástrica.
Ausência de lesões estruturais
DIAGÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
Sd. do desconforto pós-prandial: empachamento pós-prandial e/ou
saciedade precoce, 3x semana, nos ultimos 3 meses
Sd. da dor epigástrica: dor (induzida ou aliviada por alimentação,
não aliviada por defecação) ou queimação, mod. a intensa,
intermitente, 1x semana, nos ultimos 3 meses
Distensão abd
Naúseas pós-prandial
Eructações excessivas
DISPEPSIA FUNCIONAL
MULTIFATORIA 
Hipersecreção ácida: afetando a motilidade (distúrbio motor do
esvaziamento gástrico) e a sensibilidade gastroduodenal 
Hipersensibilidade visceral: percepção visceral exagerada, diante de
estímulos considerados normais --> eixo cérebro-intestino 
Alt. da acomodação gástrica: aumento da pressão intragástrica após
uma refeição 
H. pylori: estudos em andamento. O consenso de Roma IV sinaliza que
pacientes com investigação + para HP, tratados e curados. devem ser
Dx com dispsia assoc. a HP
Ansiedade, depressão, alt de humor, neuroses e tensão emocional.
Eventos estressantes como perda/separação dos pais ou abuso sexual
Pos-infeciosa (gastroenterite --> ativação mastocitos -->
hipersensibilidade visceral por liberação de mediadores como
histamina e triptase)), infiltração eosinofilica e fatores geneticos 
FISIOPATOLOGIA
DISPEPSIA FUNCIONAL Tabagismo
Etilismo
AINEs
RACIOCINIO DIAGNÓSTICO
DISPEPSIA SECUNDÁRIA
Úlcera peptica
Apresenta-se com dor ou desconforto abdominal, loc. no epigástrio,
QSD ou QSE, relacionado a alimentação (diferente da ulcera
duodenal) --> assoc. a saciedade precoce, arrootos pós-prandial,
plenitude gástrica, intolerância a alimentos gordurosos, náuseas e
vômitos ocasionais 
Malignidade gastroesofágica
As neoplasias são causas incomuns de dispepsia, quando presente:
dor epigastrica, vaga e leve no incio da dç com tendencia a aumento
de intensidade --> assoc. a anemia, fadiga e perda de peso
3º causa mais freq. de CA em
homens e 5º causa em
mulheres (BR), >40a,
adenocarcinoma e linfoma
Infecção por HP
Histórico familiar +
Ingestão elevada de sal 
Tabagismo
Etilismo
Pólipos edenomatosos
Baixo nível socioeco.
Nitratos e nitrosaminas
RACIOCINIO DIAGNÓSTICO
DISPEPSIA SECUNDÁRIA
Dor biliar
Dor episódica intensa e surda, por 30 min, cólica, loc. no QSD,
epigastrio ou área subesternal, com irradiação para as 
costas --> assoc. a naúseas, vômitos e sudorese
Uso de medicações 
AINEs
Inibidores seletivos de Cox
Bloqueadores dos canais de calcio 
Alendronato
Orlistat 
Inibidores seletivos da recatação de serotonina 
SINAL DE MURPHY
INSPEÇÃO: tumores localizados no epigástrio, que na maioria das
vezes corresponda a CA gástrico, se obstruções do trato de saída do
estômago é percebida por peristaltismo gástrico visível (elevações
da parede abd. que se iniciam na reborda costal E --> se desloca p/ D
e se desfazem ao ultrapassar a linha média). Deve-se buscar
cicatrizes. 
AUSCULTA: baixas contribuições, mas deve ser realizada 
PERCUSSÃO: pouco valor dx --> ruido de vascolejo
PALPAÇÃO: superficial e profunda
RACIOCINIO DIAGNÓSTICO - EXAME CLÍNICO
>55A
HFam+
Perda ponderal 
Hematêmese ou melena
Vômitos persistentes 
Disfagia progressiva 
Odinofagia
Anemia ferropriva
Icterícia 
Massa abdominal palpavel
 EXAMES COMPLEMENTARES
Teste p/ excluir dç celíaca e intolerância alimentar 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Obrigado 
pela atenção!
1. LIMA. E.J .B.; MALAFAIA, O.T.; NETO, S.G.B.; FI LHO , J.T.;
MORAES, F.R.R.; SILVA, G.P.; NAKAMURA, M.T. Membranas e
anéis esofágicos. ABCO Arq Bras Cir Oig, 20(3): 201 -4. 2007 
2. FEBRERO, B., et ai. Disfagia lusoria como dianóstico
diferencial de la disfagia intermitente . Gastroenterol Hepatol.
2016 
3. FASS , R. Overview of dysphagia in adults. UpToOate, 2016 .
KAUFFMAN, C. A. Clinicai manifestations of oropharyng eal and
esophageal candidia sis. UpToDate, 2016
4 . LEMBO, A. J. Oropharyngeal dysphagia: Clinicai features,
diagnosis, a nd management . UpToDate 2024.
5. LEMBO , A . J. Oropharyngeal dysphagia: Etiology and
pathogenesis. UpToDate, 2024.
6. Porto, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição. Disponível em:
Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2019.

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