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Sonda vesical de alívio e
demora
G1 - T19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
Alunos: Igor Gomes Andrade, Kewen Salgueiro de Sousa, Laísa Melo Silva, Lívia Brasil Camelo,
Odilio de Castro Junior, Vinicius Santos Goes
Professora: Lorrany Fontenele Morais da Silva
Anatomia
Masculino Feminino
INDICAÇÕES
Alívio para retenção urinária aguda
Obtenção de uma amostra de urina 
 para exame laboratorial 
Instilação intravesical de medicamentos
Cirurgias
Doenças neurológicas
Obstruções no trato urinário
Complicações Pós-Parto
Sonda Vesical de alívio
INDICAÇÕES
Drenagem vesical por obstrução aguda ou
crônica
Disfunção vesical
Irrigação vesical 
Drenagem vesical após cirurgias urológicas e
pélvicas
Monitoramento do volume urinário em
pacientes graves
Incontinência urinária
Assegurar a higiene e a integridade da pele em
região perineal
Sonda Vesical de demora
CONTRAINDICAÇÕES
Estenose uretral;
Infecção do trato urinário (ITU) atual;
Cirurgia de reconstrução uretral ou
cirurgia vesical;
Trauma uretral;
Trauma pélvico;
Dificuldade na inserção;
Coagulopatias;
Alergias ou sensibilidade ao material
da sonda;
Condições urológicas específicas;
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-penianas-e-escrotais/estenose-uretral
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/introdu%C3%A7%C3%A3o-a-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/trauma-do-trato-geniturin%C3%A1rio/trauma-uretral
COMPLICAÇÕES
 Bacteriúria assintomática
 Infecção de trato urinário
 Epididimite e orquite
 Retenção de fragmentos do balão da
sonda
 Fístula de bexiga (entero-vesical,
cólon-vesical, reto-vesical e vesico-
vaginal)
 Perfuração de bexiga
 Formação de cálculo de bexiga
 Trauma de uretra
 Falso trajeto
 Incontinência
O uso de sondas vesicais apenas para indicações
apropriadas;
1.
Considerar alternativas para sondagem vesical com o uso
de camisinhas acopladas a coletor em pacientes
masculinos (uripen®, etc);
2.
Realizar treinamento adequado para a equipe médica e
outros profissionais de saúde sobre a colocação e
manutenção da sonda vesical;
3.
Retirar prontamente sondas vesicais sem indicação de uso;4.
Não realizar troca de sonda vesical sem indicação;5.
Usar um sistema de drenagem contínua fechado para
sondas vesicais de demora;
6.
Não irrigar rotineiramente pacientes sondados; cateteres
são irrigados apenas em circunstâncias específicas (pós-
operatório, terapia farmacológica, manejo de hematuria
macroscópica).
7.
CUIDADOS
Antissepsia rigorosa da genitália externa, utilizando um
iodóforo;
1.
Utilização de luvas esterelizadas pelo instrumentador;2.
Cateteres estéreis e de calibre adequado;3.
Boa lubrificação da uretra;4.
Manipulação cuidadosa;5.
CUIDADOS
EM UM SISTEMA FECHADO DE DRENAGEM URINÁRIA:
Os coletores de urina devem ser esvaziados a cada 8
horas;
1.
Os coletores nunca devem ser posicionados em um nível
acima do púbis;
2.
Higiene perineal com água e sabão, e do meato uretral,
pelo menos duas vezes ao dia;
3.
Os cateteres não devem ser irrigados, a não ser que
ocorra uma obstrução. A possibilidade de contaminação
do sistema, quando se desconecta o cateter do tubo de
drenagem, é bastante grande.
4.
CUIDADOS
Retira-se após esvaziamento 
Permanece por pouco tempo 
Não se usa o balão 
ALÍVIO x DEMORA
Sonda de demora - FOLEY Sonda de alívio 
Retira-se quando não há mais
necessidade 
Permanece por um longo
período 
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bandeja;
EPI’s (avental, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, luva de procedimento, gorro);
Material para higiene íntima;
Kit estéril de cateterismo vesical;
Gaze estéril;
Solução de clorexidina aquosa 2%;
Sonda vesical tipo Foley;
02 Seringas de 20 ml com bico Luer Slip;
01 seringa de 10 ml com bico de Luer Slip; 
Agulha 40 × 12 mm; 
Luva estéril;
Bolsa coletora sistema fechado;
Lidocaína gel a 2%; 
02 ampolas de 10ml água destilada; 
Adesivo hipoalergênico;
Saco para lixo; 
Biombo, se necessário; 
Mesa de Mayo. 
Conferir a prescrição médica;
Realizar a higienização das mãos;
Reunir o material em uma bandeja e levar ao leito da usuária;
Conferir o nome da usuária, verificando a pulseira de
identificação;
Explicar o procedimento à usuária e/ou ao acompanhante.
Condutas gerais 
No usuário
masculino
Procedimento 
Sonda vesical
de demora
1. Lavar as mãos;
2. Reunir o material e levar até o paciente;
3. Promover ambiente iluminado e privativo;
4. Explicar o procedimento ao paciente;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à
higienização com
água e sabão;
7. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas;
8. Retirar as luvas de procedimento;
9. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
10. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de
antisséptico na cuba redonda, pacotes de gaze sobre o campo estéril, a sonda
(testar o balonete);
11. Acrescentar aproximadamente 10 ml de xilocaína gel na seringa, tendo-se o
cuidado de descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (pode-se
segurá-la com o próprio invólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando-o
no campo). Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo;
No usuário
masculino
Procedimento 
Sonda vesical
de demora
12. Calçar as luvas estéreis; 
13. Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o anti-
séptico; 
14. Proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram embebidas no
antisséptico; 
15. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato
uretral; 
16. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do
campo; 
17. Introduzir a sonda no meato uretral do paciente até retornar urina na cuba
rim, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no
canal uretral (isto poderia causar lesão), pois o mesmo deve ser inflado no
interior da bexiga urinária; 
18. Inflar o balonete com 15-20 ml de água destilada e tracionar a sonda para
verificar se está fixa na bexiga; 
19. Retirar o campo fenestrado; 
20. Conectar a bolsa coletora na sonda;
No usuário
masculino
Procedimento 
Sonda vesical
de demora
21. Fixar o corpo da sonda na região inguinal do paciente, tendo o cuidado de
não deixá-la tracionada;
22. Pendurar o saco coletor na lateral do leito;
23. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado;
24. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar o saco coletor com nome do
paciente, data, turno e nome do enfermeiro responsável;
25. Registrar o procedimento no prontuário e/ou folha de observação
complementar do
paciente.
No usuário
feminino
Promover a privacidade da usuária; 1.
Realizar a higiene íntima (se necessário) 2.
Realizar a higienização das mãos; 3.
Posicionar a usuária em posição ginecológica;4.
Abrir o kit estéril de cateterismo sobre a mesa de Mayo, com técnica estéril;5.
Abrir o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda Foley,
seringa, agulha, gaze estéril e sistema coletor fechado);
6.
Colocar a clorexidina aquosa a 2% na cuba redonda;7.
Despejar uma pequena quantidade de gel anestésico estéril sobre a gaze que
está no campo;
8.
Procedimento 
Sonda vesical
de demora
No usuário
feminino
10.Calçar as luvas estéreis;
11. Aspirar a água destilada na seringa de 20ml e reservar;
12. Testar o cuff (balonete) e a válvula da sonda, utilizando seringa de
 10ml e água destilada;
13. Conectar a sonda no coletor de urina de sistema fechado;
14. Com a mão não dominante, retrair os lábios externos e manter a posição ao
longo do procedimento;
15. Com o auxílio de uma pinça, pegar gazes estéreis embebidas com solução
antisséptica e realizar a higiene. Limpar meato uretral, lábios internos e lábios
externos;
16. Repetir o procedimento com outra gaze, realizando a antissepsia doslábios
Procedimento 
Sonda vesical
de demora
17. Afastar os lábios externos com o dedo indicador e o polegar da mão não dominante,
para visualizar o orifício uretral;
18. Lubrificar a sonda utilizando as gazes com anestésico;
19. Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina;
20. Encher o balonete da sonda vesical de demora, utilizando a seringa com água
destilada;
21. Tracionar a sonda delicadamente;
22. Fixar a sonda na face interna da coxa, com adesivo hipoalergênico;
23. Retirar as luvas estéreis;
24. Prender o coletor de urina de sistema fechado na parte inferior do leito, 
após etiquetá-lo;
25. Deixar a usuária confortável;
Procedimento 
No usuário
feminino
Sonda vesical
de demora