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Prévia do material em texto

ano2oCiências
César da Silva Júnior
Sezar Sasson 
Paulo Sérgio Bedaque Sanches
Sonelise Auxiliadora Cizoto
Débora Cristina de Assis Godoy
Manual
Professor
doManual
Professor
do
Ensino Fundamental • Anos Iniciais • Componente Curricular: Ciências
CAPA LIGAMUNDO_GOVERNO_CIE 2 PROFESSOR.indd 1 11/6/17 9:57 AM
CÉSAR DA SILVA JÚNIOR
Licenciado em História Natural pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da 
Universidade de São Paulo (USP)
Professor de Biologia da rede particular de ensino de São Paulo
SEZAR SASSON
Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP
Professor e autor de Biologia
PAULO SÉRGIO BEDAQUE SANCHES
Bacharel em Física pelo Instituto de Física da USP
Licenciado em Física pela Faculdade de Educação da USP (habilitação em Física, Química e Matemática)
Mestre em Educação a Distância pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (Uned) – 
Cátedra Unesco, Madri, Espanha
SONELISE AUXILIADORA CIZOTO
Bacharel em Pedagogia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Pós-graduada em Educação pela Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas (Metrocamp), São Paulo
Professora de graduação e pós-graduação nas áreas de Psicologia e Educação
DÉBORA CRISTINA DE ASSIS GODOY
Bacharel em Pedagogia e especialista em Alfabetização pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Professora e coordenadora de Ensino Fundamental da rede particular de ensino 
na região de Campinas, São Paulo
Ciências
Ensino Fundamental • Anos Iniciais • Componente Curricular: Ciências
Manual
Professor
doManual
Professor
do
São Paulo, 1a edição, 2017.
Atualizado de acordo com a BNCC.
ano2
o
FRONTIS LIGAMUNDO_GOVERNO_CIE 2 PROFESSOR.indd 1FRONTIS LIGAMUNDO_GOVERNO_CIE 2 PROFESSOR.indd 1 11/12/19 4:12 PM11/12/19 4:12 PM
II MANUAL DO PROFESSOR
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany Renó
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
Edição: Daniela Teves Nardi, Carlos Eduardo de Oliveira 
e Giovana Pasqualini da Silva
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, 
Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), 
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes, 
Brenda T. M. Morais, Carlos Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, 
Claudia Virgilio, Daniela Lima, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, 
Larissa Vazquez, Lilian M. Kumai, Marília Lima, Patricia Cordeiro, 
Paula T. Jesus, Raquel A. Taveira e Sueli Bossi
Arte: Daniela Amaral (ger.) e André Gomes Vitale (coord.)
Diagramação: Vanessa Bertolucci
Licenciamentos de conteúdos de terceiros: Cristina Akisino (coord.), 
Angra Marques (licenciamento de textos), 
Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.), 
Erika Tiemi Yamauchi Asato (projeto gráfico e capa) e Talita Guedes da Silva (capa)
Foto de capa: Artsplav/Shutterstock
Ilustração de capa: Rodrigo ICO
Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.
Avenida das Nações Unidas, 7221, 1o andar, Setor A – 
Espaço 2 – Pinheiros – SP – CEP 05425-902
SAC 0800 011 7875
www.editorasaraiva.com.br 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
2017
Código da obra CL 820391
CAE 728918 (AL) / 728883 (PR)
1a edição
1a impressão
Atualizado de acordo com a BNCC. 
Impressão e acabamento
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 22LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 2 7/21/20 10:12 AM7/21/20 10:12 AM
Apresentação
Cara professora, caro professor,
Esta coleção foi escrita por professores que vivenciam o ambiente escolar 
e prezam o contato com alunos como parte do seu dia a dia. Essa vivência 
nos ajudou na busca de uma coleção didática de Ciências adequada para a 
faixa etária a que se destina, tanto na linguagem como nos conteúdos e na 
metodologia.
O ensino de Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental apre-
senta grandes desafios: instigar a curiosidade de maneira orientada e or-
ganizada; utilizar linguagem acessível, mantendo a precisão dos conceitos; 
desenvolver o interesse pela natureza associado ao processo de alfabetização, 
um dos objetivos fundamentais dessa etapa de escolarização.
O desenvolvimento da competência leitora colabora com a formação de 
cidadãos reflexivos, críticos, capazes de entender o mundo e interagir com 
ele, e aptos a tomar decisões que visem aos benefícios de sua comunidade. 
No mundo contemporâneo, o pensamento científico e a compreensão de 
como as tecnologias afetam nossa vida são atributos fundamentais a serem 
adquiridos. 
O livro é um importante recurso no processo ensino-aprendizagem; 
entretanto é fundamental ressaltar que o professor exerce papel determi-
nante de mediador entre os alunos e os conteúdos, além de promover a 
motivação e o aprendizado significativo. 
Entre em contato sempre que quiser expressar críticas e sugestões ou 
tiver a necessidade de algum esclarecimento. Sucesso em seu ano letivo!
Os autores
IIIMANUAL DO PROFESSOR
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 3 12/4/17 09:18
Orientações gerais ..........................................................................................V
A disciplina de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental ..................V
Base Nacional Comum Curricular ...................................................................................V
O professor de hoje ..................................................................................................... VII
O trabalho com a diversidade étnica ............................................................................VIII
O trabalho com alunos com baixa visão ou cegos .........................................................X
Ensino contextualizado...................................................................................................X
Ciências e a interdisciplinaridade ................................................................................... XI
Avaliação do aprendizado ............................................................................................ XII
Proposta teórico-metodológica da coleção ....................................................XIII
Bases norteadoras e metodologias .................................................................................... XIII
Atividades colaborativas ...............................................................................................XV
Orientações às pesquisas..............................................................................................XV
Recursos tecnológicos no aprendizado de Ciências .................................................... XVII
A avaliação na prática ............................................................................................... XVIII
Desenvolvimento de habilidades e a BNCC .......................................................XIX
A estrutura da coleção ............................................................................................ XX
Organização da coleção ...................................................................................................... XX
Seções e boxes .................................................................................................................... XX
Organização dos volumes ......................................................................................... XXIII
Material digital do professor ............................................................................................XXV
Objetivos para o ano letivo ........................................................................... XXV
Referências e sugestões de leitura ..............................................................XXVII
Bibliografia ...............................................................................................................XXVII
Sugestões de leitura para o professor ............................................................................ XXIX
Endereços na internet para consulta do professor ...................................................XXIX
Reprodução do Livro do Estudante com orientações específicas ... 1
Sumário
IV MANUAL DO PROFESSOR
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 4 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS V
Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um 
documento de caráter normativo que define o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que 
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas 
e modalidades da Educação Básica, de modo a que 
tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, em conformidade com o que precei-
tua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este docu-
mento normativo aplica-se exclusivamente à educação 
escolar, tal como a define o § 1o do Artigo 1o da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 
no 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, 
políticos e estéticos que visam à formação humana 
integral e à construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http:// 
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 8 out. 2019.
Em outubro de 2015, o Ministério da Educação (MEC) 
disponibilizou a primeira versão da Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC). Durante um período de cinco meses, que 
se estendeu até março de 2016, esse documento ficou dispo-
nível para consulta pública e recebeu contribuições de diferen-
tes atores ligados à educação. Dois meses depois, em maio 
de 2016, foi publicada a segunda versão da BNCC, a qual 
passou por um processo de debate institucional coordenado 
pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) 
e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação 
(Undime). Os resultados desses debates foram sistematizados 
e organizados em relatório produzido por um grupo de tra-
balho também composto pelo Consed e pela Undime, com 
base em análise realizada pela Universidade de Brasília (UnB). 
Em abril de 2017, foi publicada a terceira versão da 
BNCC, que ficou disponível para consulta e discussão até 
11 de setembro, após ter sido submetida a cinco audiências 
públicas promovidas pelo Conselho Nacional de Educação 
(CNE), nas quais cerca de 2150 representantes de secretarias 
estaduais e municipais e de entidades da sociedade civil 
compareceram aos debates, em cinco capitais, para contri-
buir com a elaboração do documento, que foi homologado 
em dezembro de 2018. O objetivo é definir o conjunto pro-
gressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos 
devem desenvolver ao longo da Educação Básica.
O ensino de Ciências da Natureza 
no contexto da BNCC
As orientações da BNCC são embasadas em prin-
cípios éticos, políticos e estéticos contidos nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais (DCN) da Educação Básica. Por esse 
motivo, a BNCC estabelece os conhecimentos, as compe-
tências e as habilidades que se espera que todos os alunos 
desenvolvam ao longo da escolaridade básica, além de 
valorizar a formação humana integral e para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Documentos oficiais de educação recomendam que, 
nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o processo 
de ensino-aprendizagem tenha como meta a alfabetização, 
visando a aquisição do sistema de escrita alfabética de modo 
articulado ao seu envolvimento em práticas diversificadas de 
letramento, como informa o Parecer CNE/CEB n. 11/2010:
os conteúdos dos diversos componentes curriculares 
[...], ao descortinarem às crianças o conhecimento 
do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem 
oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de 
um modo mais significativo.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara 
de Educação Básica. Parecer n. 11, de 7 de julho de 
2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino 
Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da 
União, Brasília, 9 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 
28. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.
php?option=com_docman&view=download&alias= 
6324-pceb011-10&category_slug=agosto-2010-pd 
f&Itemid=30192>. Acesso em: 28 nov. 2017.
Em paralelo à necessidade de alfabetizar o aluno, os 
campos do saber atribuídos às disciplinas dos anos iniciais 
do Ensino Fundamental devem gradativamente ampliar 
experiências que proporcionem novas formas de o aluno 
relacionar-se com o mundo. Na disciplina de Ciências, esse 
processo pode ocorrer por meio do desenvolvimento do le-
tramento científico, que, conforme a BNCC explica, seria 
“a capacidade de compreender e interpretar o mundo (na-
tural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo 
com base nos aportes teóricos e processuais das ciências”.
 A disciplina de Ciências nos anos iniciais 
do Ensino Fundamental
V
Orientações gerais
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 5 10/21/19 1:53 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISVI
Para isso, o componente curricular de Ciências deve con-
templar possibilidades de ler e debater temas como: alimentos, 
medicamentos, combustíveis, lixo, transportes, comunicações, 
contracepção, saneamento e manutenção da vida na Terra, 
etc. Essa discussão deve pautar-se tanto por conhecimentos 
éticos, políticos e culturais quanto científicos, cumprindo assim 
o papel de desenvolvimento e formação integral dos alunos.
Para garantir o cumprimento desses compromissos, a 
disciplina de Ciências da Natureza deve possibilitar acesso aos 
inúmeros conhecimentos científicos produzidos ao longo da 
história e explicar como eles se articulam na construção dos 
saberes relacionados às demais disciplinas. Além disso, deve-
-se mesclar o aprendizado teórico com o prático, incluindo a 
realização gradativa dos principais processos, práticas e pro-
cedimentos da investigação científica, por meio de situações 
de aprendizagem que sejam desafiadoras, estimulantes, inte-
ressantes e despertem a curiosidade científica dos alunos. O 
trabalho prático de investigação científica não deve se limitar 
somente a realizar manipulação de objetos ou realização de 
experimentos em laboratório, que seguem uma sequência 
de atividades preestabelecidas e orientadas. Ao contrário, ele 
deve ser considerado elemento central na formação do alu-
no, possibilitando a ele questionar de maneira reflexiva seus 
conhecimentos e sua compreensão do mundo que o cerca. 
Uma estratégia para atingir esses propósitos é incentivar 
o aluno a pensar sobre problemas de seu interesse e a partir 
de então analisar como pode resolvê-los, seguindo as eta-
pas de levantamento, análise e representação; comunicação; 
e intervenção. Para explicitar uma situação na qual o aluno 
possa percorrer essas três etapas de ação na resolução de 
problemas, vamos considerar a problemática da coleta seletiva 
de lixo em uma residência e apresentar como poderia ocor-
rer o desenvolvimento das etapas de investigação científica. 
Observe o diagrama:
Levantamento, 
análise e 
representação
Como 
implementar 
coleta seletiva 
de lixo 
em casa ComunicaçãoIntervenção
 � Selecionar entre o lixo seco aquilo que pode ser reciclado.
 � Separar o lixo seco e reciclável em categorias: papel, 
vidro, metal e plástico e organizá-los em recipientes in-
dividuais. Certificar-se de que o lixo reciclável está limpo 
antes de armazená-lo nos recipientes, evitando assim a 
proliferação de insetos.
Comunicação
 � Conversar com pais ou responsáveis sobre as vantagens 
de se implementara coleta seletiva.
 � Estabelecer com pais ou responsáveis as datas para des-
cartar o lixo reciclável em um ponto de coleta seletiva 
próximo da residência.
Intervenção
 � Redução do volume de lixo descartado para o lixo 
comum.
 � Descarte correto oferecendo possibilidade de renda para 
coletores de lixo reciclável.
Nesse exemplo, o processo de investigação científica 
limitou-se a avaliar um problema presente em todas as mo-
radias do Brasil e do mundo: o descarte do lixo. A critério do 
professor e de acordo com o nível de compreensão dos alu-
nos, essa análise pode ser ampliada de modo a avançar em 
questões éticas, políticas e culturais, referentes a esse tema, 
atendendo assim ao propósito descrito na função dessa dis-
ciplina, que é o letramento científico que possibilite “compre-
ender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), 
mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos 
e processuais das ciências” (Brasil, 2018).
Considerando o apresentado anteriormente, e de acor-
do com as competências gerais da BNCC, a área de Ciências 
da Natureza – e, por consequência, o componente curricular 
de Ciências – deve garantir aos alunos o desenvolvimento das 
competências específicas listadas a seguir.
Levantamento, análise e representação
 � Classificar o lixo em úmido ou seco.
 � Descartar o lixo úmido para a coleta de rua e organi-
zar o lixo seco em um recipiente apropriado.
Competências específicas de Ciências 
da Natureza para o Ensino Fundamental
1. Compreender as Ciências da Natureza como em-
preendimento humano, e o conhecimento científico 
como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas 
explicativas das Ciências da Natureza, bem como 
dominar processos, práticas e procedimentos da 
investigação científica, de modo a sentir seguran-
ça no debate de questões científicas, tecnológicas, 
socioambientais e do mundo do trabalho, continuar 
aprendendo e colaborar para a construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenô-
menos e processos relativos ao mundo natural, social 
e tecnológico (incluindo o digital), como também as
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 6 10/21/19 1:53 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS VII
O professor de hoje
De forma simples, procurei identificar cinco face-
tas que definem o “bom professor”: conhecimento, 
cultura profissional, tato pedagógico, trabalho em 
equipe e compromisso social.
NÓVOA, António. In: Professor: imagens do futuro presente. 
Lisboa: Educa, 2009.
O ser humano nasce, sob vários aspectos, muito me-
nos “pronto” do que os demais mamíferos. Logo após o 
nascimento, é incapaz de sobreviver sem ajuda. A matu-
ração do sistema nervoso, incompleta, continua nos pri-
meiros anos de vida e aos poucos o ser humano adquire 
a habilidade de se manter em pé, dar os primeiros passos, 
compreender as primeiras palavras. Subindo mais um de-
grau em complexidade, surge a capacidade de articular 
palavras, que potencializa a comunicação.
O ser humano é um ser social, e sua inserção na socie-
dade é um processo único, individual, que depende da cul-
tura do meio onde está inserido, do momento histórico e 
das vivências pessoais. Os primeiros contatos sociais acon-
tecem no ambiente familiar/social e, geralmente, depois, 
no escolar. E há um longo caminho a percorrer desde que 
o indivíduo nasce, ouvindo determinada língua, vivendo 
certas emoções, absorvendo certas normas, até inserir-se 
em sua cultura e desempenhar um papel na sociedade. 
Nesse caminho, a escola tem um papel importante, pois 
se caracteriza como um meio social e público que facilita 
e potencializa a entrada da criança no mundo adulto e 
na sociedade, isto é, favorece a construção da cidadania.
O ser humano se constitui pela alteridade, e não pela 
educabilidade, ou seja, não é influenciado de fora para 
dentro, mas vai criando ou rejeitando modelos que fazem 
parte de determinado contexto social, cultural e histórico. 
A busca da autonomia só ocorre quando ele adquire a 
capacidade e a oportunidade de se inserir na comunidade, 
no mundo em que vive.
O aprendizado não ocorre somente na sala de aula. A 
escola precisa estar aberta ao que ocorre fora dela. Apren-
demos quando ouvimos o canto de um passarinho no par-
que, conversamos com um amigo, observamos uma trilha de 
formigas, vamos ao supermercado, escutamos uma música, 
admiramos um quadro, assistimos à televisão, lemos histórias 
em quadrinho. O papel do professor é ligar esse aprendizado 
não formal com os conteúdos trabalhados na escola.
A participação do professor no processo de ensino-
-aprendizagem é complexa e merece reflexão. Inicialmente, 
ele precisa acreditar no que faz e gostar do que faz. Depois, 
deve assumir que a educação exige compromisso com a hu-
manidade e com seus valores. Ele não pode se esquecer de 
que se constitui em um modelo para seus alunos, nas ações 
e nas atitudes. Quando indaga e reflete, faz com que seus 
alunos indaguem e reflitam. Quando respeita a vida e o am-
biente, favorece a consolidação desse respeito nos alunos. 
Quando acredita na importância de viver em sociedade, de 
forma ética e respeitando a pluralidade cultural, também isso 
se reflete nos seus alunos, que passam a aceitar a diversidade 
de seus colegas e a respeitar opiniões divergentes. Como pro-
fessores, nossa responsabilidade é grande exatamente pelo 
fato de que constituímos modelos para nossos alunos.
O ensino deve considerar como se processa a aprendi-
zagem nos alunos, a importância de uma socialização que 
possibilite a todos expor o que sabem sobre determinado 
assunto, a escolha de atividades significativas, o foco nas 
 relações que se estabelecem entre eles, exercitando 
a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas 
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base 
nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioam-
bientais e culturais da ciência e de suas tecnologias 
para propor alternativas aos desafios do mundo con-
temporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo 
do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidên-
cias e informações confiáveis e negociar e defender 
ideias e pontos de vista que promovam a consciência 
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, 
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos 
e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer 
natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais 
de informação e comunicação para se comunicar, 
acessar e disseminar informações, produzir conheci-
mentos e resolver problemas das Ciências da Natu-
reza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e 
bem-estar, compreendendo-se na diversidade hu-
mana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, 
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Na-
tureza e às suas tecnologias. 
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, au-
tonomia, responsabilidade, flexibilidade, re-
siliência e determinação, recorrendo aos co-
nhecimentos das Ciências da Natureza para 
tomar decisões frente a questões científico- 
-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde 
individual e coletiva, com base em princípios éticos, 
democráticos, sustentáveis e solidários.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 324.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ 
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. 
Acesso em: 8 out. 2019.
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 7 10/21/19 1:53 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISVIII
competências que se planeja desenvolver, as estratégias 
a que podemos recorrer, como vídeos, uso da internet, 
entrevistas com pessoas da comunidade, convites a espe-
cialistas, visitas a museus e tantas outras.
Em termos históricos, a concepção dotrabalho do 
professor passou por mudanças radicais nos últimos anos. 
No passado, o “bom professor” era aquele que dominava 
o conteúdo de sua disciplina e o transmitia de forma clara. 
O professor era o agente principal, a “estrela” do evento 
aula. Hoje, muito mais do que apenas dominar sua espe-
cialidade, ele deve ser um facilitador do aprendizado, um 
mediador, um motivador que leve o aluno a adotar uma 
postura ativa que resulte em aprendizado. Um aprendiza-
do contextualizado com sua realidade e suas necessidades.
Mas no que consiste ser um “facilitador do aprendiza-
do”? Primeiro, implica pensar em uma seleção de conteúdos 
conceituais, procedimentais e atitudinais significativos, con-
textualizados, relacionados à vivência dos alunos, sobre os 
quais eles possam se manifestar e relatar seus conhecimen-
tos prévios. Consiste na capacidade de o professor proble-
matizar os temas propostos, levando os alunos à percepção 
de que seus conceitos prévios podem não ser suficientes 
para explicar o problema levantado, de forma que sintam, 
espontaneamente, a necessidade de se aprofundar no as-
sunto. Facilitar o aprendizado também consiste em orientar 
o aluno a pesquisar informações em fontes diversificadas, 
que lhes permitam avançar no conhecimento. Implica o pro-
fessor propor experimentos, trabalhos de campo, visitas a 
museus, pesquisas na internet ou em bibliotecas. Relacio-
na-se à realização de trabalhos coletivos, em que o aluno 
colabore, discuta, defenda suas opiniões e aprenda a aceitar 
a dos colegas. Facilitar o aprendizado está ligado, ainda, à 
capacidade de o professor organizar o conhecimento, re-
colhendo os resultados das pesquisas e dos experimentos, 
promovendo discussões, orientando as conclusões.
Não nos esqueçamos, é claro, das avaliações, proces-
sos em que o professor elabora instrumentos diversos em 
consonância com as atividades realizadas. Elas são impor-
tantes tanto para o aluno, que percebe quanto progrediu, 
como para o professor, que, a partir dos resultados, avalia 
seu percurso, podendo alterá-lo e corrigi-lo conforme as 
necessidades, ainda no decorrer do processo. Portanto, 
hoje em dia, o professor, além de ser o “facilitador do 
aprendizado”, é um parceiro mais experiente, que favorece 
a negociação de rota com os alunos.
O trabalho com a diversidade étnica
A formação do povo brasileiro tem como caracterís-
tica marcante a diversidade étnica, manifestada na diver-
sidade cultural. O patrimônio cultural nacional tem suas 
raízes no encontro de três povos oriundos de três continen-
tes geográfica, cultural e historicamente muito diversos, a 
saber: o autóctone indígena, o europeu colonizador e o 
africano em condições de escravidão. Sabe-se que esse 
encontro intercontinental é limitado inicialmente aos in-
dígenas habitantes do litoral da terra recém-descoberta 
pelos portugueses, responsáveis por trazer durante três 
séculos ao novo continente representantes de povos do 
continente africano na condição de escravos.
Posteriormente, motivações econômicas, tanto inter-
nas quanto externas, influenciaram na migração de repre-
sentantes de outras nações europeias, bem como asiáticas. 
Essa afluência de povos é responsável pela formação de 
um rico arcabouço cultural.
Uma característica importante da formação da socie-
dade brasileira é, portanto, a miscigenação, o que torna 
mais rica a paleta de cores e típicos físicos do nosso povo 
e retrata a riqueza de frutos do intercâmbio cultural.
As influências culturais dos povos formadores de nos-
sa sociedade estão representadas na culinária, nos costu-
mes, nas roupas, nas palavras que compõem nossa língua, 
nos falares regionais.
A prática didática, em razão da perspectiva histórica 
então vigente, negligenciou por muitos anos as contribui-
ções dos povos indígenas e africanos na formação social 
e cultural da sociedade brasileira. Há que se corrigir esse 
desequilíbrio. Não se trata de apresentar essas etnias como 
apropriações exógenas, mas de reconhecer que elas são 
intrínsecas à formação social brasileira. Evidentemente, a 
adoção de novas práticas exige tempo e esforço para se 
sedimentar, já que nossa formação acadêmica pode não 
ter nos instrumentalizado para essa abordagem, mas é 
necessário empenho e criatividade no uso dos novos ins-
trumentos à disposição. É extremamente importante que 
os professores trabalhem no sentido de alterar as rotas de 
sua prática. Por isso, não se pode perder as oportunidades 
que surgirem de incluir em seu curso as várias contribui-
ções, visões de mundo, costumes, culinária, entre outros 
aspectos socioculturais dos povos indígenas e africanos, na 
busca de uma educação que construa a cidadania.
A sala de aula é espaço importante no combate a 
visões preconcebidas e discriminatórias, uma vez que a 
escola é um recorte da sociedade, onde convivem crianças, 
jovens e adultos de origens sociais e culturais diversas. A 
abordagem da diversidade étnica e cultural na prática pe-
dagógica é essencial para a construção de uma sociedade 
democrática e tolerante.
A questão dos afrodescendentes
Em 2003, a Lei n. 10 639 incluiu no currículo da rede 
oficial a obrigatoriedade do ensino de História e cultura 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS IX
afro-brasileira. Posteriormente, foi incluída nesse currículo 
História e cultura indígena. Com isso, a Lei de Diretrizes e 
Bases (LDB) e as DCN deram novo impulso para a promo-
ção da igualdade étnica na escola e na sociedade brasi-
leira. O professor deve, portanto, destacar a importância 
da aceitação e da valorização das diferentes etnias e suas 
culturas, especialmente a negra e a indígena, que tiveram 
grande participação em nossas raízes, de modo a garantir 
ao aluno a plena integração sociocultural no ambiente em 
que vive, tornando-o crítico e atuante.
Em 2006, o MEC disponibilizou em seu portal um 
importante documento denominado Orientações e Ações 
para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Sugerimos 
a sua leitura para melhor compreensão da questão dos 
afrodescendentes no Brasil. Além do comparecimento 
débil nos conteúdos do currículo escolar, há que se en-
frentar ainda as questões ligadas ao racismo e ao precon-
ceito, fortes componentes do currículo oculto da escola. 
No referido documento podemos ler “Não nascemos ra-
cistas, mas nos tornamos racistas devido a um histórico 
processo de negação da identidade e de ‘coisificação’ dos 
povos africanos”. A escola e os professores têm o dever 
de combater a produção dessas imagens que destroem 
a autoestima dos afrodescendentes.
O trabalho em sala de aula deve, então, incluir o tra-
tamento, a discussão da diversidade, o que vai facilitar o 
processo de ensino-aprendizagem evitando o desinteresse, 
o baixo aproveitamento e até a evasão escolar dos alunos 
passíveis de discriminação.
Povos indígenas e a etnobotânica
Em 1500, época da chegada dos primeiros europeus, 
o Brasil tinha uma população indígena estimada em 5 mi-
lhões, com mais de 200 etnias distribuídas em sua vasta 
extensão territorial, das quais as mais conhecidas eram as 
que viviam ao longo do litoral, pelo contato direto com 
os colonizadores portugueses, além de franceses e ho-
landeses. Atualmente a estimativa é de que a população 
seja de apenas 896 917 indivíduos (Censo IBGE 2010), ocu-
pando reservas demarcadas. Essa grande redução indica 
o quanto os indígenas foram prejudicados desde o início 
do povoamento até os dias atuais. Houve, ao longo de 
séculos, extermínio de muitas dessas populações. Atritos 
entre diferentes etnias indígenas e com os colonizadores; 
doenças trazidas por estes; trabalho escravo; e, mais re-
centemente, invasões e apropriações de suas terras foram 
fatores determinantes dessa redução.
Poderíamos apresentar alguns dados da cultura in-
dígena, muito rica em pinturas, artesanato, danças, con-
fecção de objetos de uso comum, agricultura, etc. Mas 
citamos apenas alguns mais conhecidos,que foram as-
similados pelas novas populações e se mantêm até hoje. 
Objetos de madeira (arcos, flechas, canoas); cerâmica (po-
tes, panelas); pigmentos para pinturas (genipapo, urucum); 
trajes e adornos (peles e penas); palha e fibras (esteiras, 
redes, cestos); construção de moradias; cultivo de mandio-
ca, milho, batata-doce, amendoim, feijão, mamão, abóbo-
ra, pimenta; conhecimento e coleta de plantas e ervas de 
uso medicinal. Além disso, há a incorporação de milhares 
de palavras à língua portuguesa, dando nome a plantas, 
animais, objetos e lugares.
Um ponto de destaque da importância das popula-
ções indígenas é que elas, através da mestiçagem, também 
contribuíram geneticamente para a formação da popula-
ção brasileira atual. Sem dúvida, milhões de brasileiros têm 
boa parcela de DNA indígena.
E a etnobotânica? Ela é o conjunto complexo de re-
lações de plantas com as sociedades humanas passadas e 
presentes (Posey, 1986). O conhecimento das plantas pelos 
indígenas é tão importante que já foi dito que a morte 
de um pajé é a perda de um precioso arquivo de plantas 
medicinais. Além disso, muitas delas ainda não conhecidas 
podem ser extintas, uma perda irreparável da rica biodi-
versidade brasileira.
A etnobotânica inclui o conhecimento de plantas 
quanto a nomenclatura, uso e aproveitamento pelas po-
pulações indígenas, de inestimável valor para o encami-
nhamento de pesquisas em diversas áreas, como agrono-
mia, farmacologia, nutrição, medicina e fitoterapia. Um 
grande número de substâncias que utilizamos para dife-
rentes finalidades veio do patrimônio cultural indígena, da 
etnobotânica, praticada há séculos por essas populações. 
Citamos apenas alguns exemplos: curare, toxinas da man-
dioca, ictiotoxinas, inseticidas naturais; chás, compressas 
e extratos com princípios ativos de ação digestiva, hepá-
tica, diurética, respiratória, cardíaca, emética, calmante, 
analgésica, antiglicêmica, anti-hipertensiva, antipirética, 
antitumoral, etc.
É importante o respeito aos direitos, a compreensão 
e a aceitação da diversidade cultural das diferentes etnias, 
em especial daquelas que muito contribuíram na formação 
das sociedades atuais em todo o país, não só em relação 
à etnobotânica, mas também na própria composição ge-
nômica do povo brasileiro.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) é uma agência 
governamental criada em 1967 para a proteção da cultura 
indígena e de interesses desses povos. Uma de suas tare-
fas é a demarcação de terras indígenas, onde vivem essas 
populações originais, que têm proteção contra qualquer 
tipo de interesses alheios a elas.
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISX
Além das ações da Funai, há uma preocupação mun-
dial quanto aos direitos humanos das populações indíge-
nas, o que moveu a Organização das Nações Unidas (ONU) 
a declarar 1993 o Ano Internacional dos Povos Indígenas. 
Em seguida, iniciou o preparo do projeto da Declaração 
Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. Essa declara-
ção reconhece não apenas direitos individuais, mas os de 
uma minoria discriminada. Ela defende os direitos coletivos 
desses povos quanto a aspectos étnicos e culturais e liga-
dos a estrutura social, autonomia, propriedade da terra e 
usufruto de seus recursos naturais.
O trabalho com alunos com baixa 
visão ou cegos
Ao trabalhar temas que envolvem a percepção visual, 
consideramos que você poderá ter, entre seus alunos, 
crianças com baixa visão ou cegas. Essa condição não im-
pede que tais crianças sejam envolvidas na compreensão 
do conteúdo que está sendo discutido, na participação 
e na execução das atividades e em demais propostas ou 
situações que venham a surgir na turma. 
Cada um dos alunos apresenta um grande conjunto 
de características, ou seja, são únicos, particulares. E o 
mesmo vale para os alunos com alguma deficiência visual, 
ou seja, esses alunos têm muitas particularidades, carac-
terísticas, habilidades e competências que não são afeta-
das pela sua deficiência visual. Esses alunos apresentam 
um conjunto amplo de vários aspectos, entre eles, a de-
ficiência visual. Não permita que tal condição relacionada 
à visão seja o único fator determinante pelo qual você, 
professor, e os demais alunos, com ele se relacionem e 
o identifiquem.
O exercício constante de reconhecer essa condição 
entre tantas outras é um fator imprescindível. Por um lado, 
para que o aluno com deficiência possa ter valorizada e 
trabalhada uma gama enorme de habilidades e compe-
tências. Por outro lado, isso estimulará os demais alunos 
a aprender a convivência com as diferenças, entre elas a 
deficiência visual. Dessa maneira, você estará ajudando 
a formar cidadãos mais acolhedores, mais empáticos, 
contribuindo para a construção de uma sociedade mais 
igualitária e justa.
Assim como nenhum dos alunos é igual a outro, 
aquele que tem uma deficiência visual também não é. 
Os alunos com deficiência visual não são todos iguais só 
porque possuem a mesma deficiência. Eles têm vivências 
distintas, vínculos distintos, aprendizagens distintas… E 
tantas outras marcas que os tornam únicos, como todos 
os demais alunos da sua turma. Esteja sempre disponível 
e aberto a conhecer quem são seus alunos, cada um com 
características únicas, quer apresentem ou não alguma 
deficiência.
Lembre-se sempre de enfatizar a audiodescrição nas 
atividades que promover com a turma. Você pode orientar 
os demais alunos da classe a se dedicarem a essa tarefa, 
envolvendo-os em diferentes momentos de forma que to-
dos participem e que essa ação não se restrinja a um ou 
outro colega. No início seus alunos precisarão de um mo-
delo – como em tantas outras aprendizagens – para que 
se espelhem e aprendam a realizar uma audiodescrição. 
Você e outros adultos da escola poderão ser esse modelo. 
Lembre-se de envolver os demais profissionais da escola 
nessa empreitada.
Ensino contextualizado
Hoje a palavra “contextualização” faz parte do vo-
cabulário da maioria dos professores brasileiros que bus-
cam maior aproximação com o mundo do aluno e com 
conteúdos significativos para ele.
É de Galileu Galilei a frase “Ninguém ensina nada a 
ninguém; o máximo que podemos fazer é ajudar as pes-
soas a descobrir as coisas dentro de si mesmas”. Nela está 
o espírito de um ensino contextualizado. As “coisas” que 
estão “dentro dos alunos” podem e devem ser exploradas. 
Quando nós, professores, as levamos em consideração, 
estamos facilitando a formação de uma ponte entre o 
mundo do aluno e os resultados que queremos alcançar. 
Ensinar de forma contextualizada equivale, de fato, a optar 
por trabalhar com aquilo que faz sentido para o aluno, 
aquilo que ele vê no noticiário da televisão e na internet, 
que vivencia em seu cotidiano.
Quando os conteúdos são apresentados sem con-
texto, perde-se a oportunidade de envolver os alunos 
com a construção dos conhecimentos e eles não têm 
como sair da atitude passiva e memorizadora. Ensinar 
de modo contextualizado é levar o aluno a viver o mun-
do e se apropriar dele, levá-lo a uma atitude ativa em 
que ele possa “descobrir as coisas dentro de si mesmo”, 
como afirmou Galileu. Trata-se de usar e desenvolver os 
recursos cognitivos do aluno, muito além da simples me-
morização, formando uma rede de ações que levem ao 
aprendizado significativo.
É fundamental que o conteúdo não seja apresentado 
apenas de forma expositiva e descritiva, em que o alu-
no seja mantido apenas como receptor da informação, 
em atitude passiva. Qualquer tema, idealmente, deveria 
ser introduzido por alguma atividade por meio da qual se 
resgatassem as informações que o aluno traz, criando-se, 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XI
assim, um contexto que daria um “significado” ao tema 
em questão, justificando seu estudo.
Em alguns casos, é também desejável problematizar o 
assunto, convidando à reflexão. Perguntas bem colocadas,sem dúvida, promovem o interesse do aluno, que se sente 
desafiado a mobilizar seus conhecimentos para responder 
a elas. Esse enfoque é bastante favorecido pelas atividades 
experimentais, que dão oportunidade aos alunos de levan-
tarem suposições, experimentarem, observarem os fatos e 
fenômenos e chegarem a conclusões.
Assim, o aluno será estimulado a aprender mais a 
respeito, buscando construir explicações satisfatórias. Ao 
longo do processo, o aluno certamente vai reformular, com-
plementar ou até abandonar suas hipóteses iniciais, cons-
truindo hipóteses cada vez mais amplas e aprofundadas.
Ciências e a interdisciplinaridade
As DCN são bastante enfáticas ao destacar a inter-
disciplinaridade quando assumem que “todo conhecimento 
mantém um diálogo permanente com outros conhecimen-
tos”. Com relação à organização da matriz curricular, na pá-
gina 34 das DCN, além de falar da contextualização, insiste 
na interdisciplinaridade, que “deve ser constante em todo 
o currículo, propiciando a interlocução entre os diferentes 
campos do conhecimento e a transversalidade do conheci-
mento de diferentes disciplinas [...]”.
Em certa medida, ainda hoje a escola, por questões de 
organização, tem tratado as disciplinas de forma estanque. 
Essa organização tem por resultado fazer com que os alunos 
desenvolvam uma visão fragmentada do conhecimento em 
“matérias”, como Português, História, Geografia, Matemá-
tica, Ciências, etc.
Como educadores, no entanto, é importante que te-
nhamos em mente o fato de que nossa disciplina dialoga, 
constantemente, com os outros campos do conhecimento; 
e, por meio de algumas ações concretas, devemos, sempre 
que possível, favorecer nos alunos o desenvolvimento dessa 
visão. De fato, os problemas que o mundo atual nos propõe 
são sempre questões complexas, cuja compreensão exige, 
muitas vezes, que recorramos à utilização de mais de uma 
área do conhecimento.
Tomemos, como exemplo, o tema água como um da-
queles que favorecem o trabalho interdisciplinar. Ele pode ser 
trabalhado sob o enfoque da ciência: por exemplo, suas mu-
danças de estado, seu ciclo na natureza, sua capacidade de 
dissolver substâncias, seu alto calor específico – em grande 
parte responsável por ela ser um ótimo ambiente para muitos 
seres vivos –, além de seu papel no interior das células vivas e 
do corpo em geral. O tema água pode ainda envolver o en-
foque ambiental, também em uma visão científica – as várias 
formas de poluição da água e os prejuízos para os ecossiste-
mas e a vida em geral. Ou, ainda, envolver o aspecto econô-
mico, quando essa poluição prejudica as atividades humanas, 
como a agricultura, a pesca ou o lazer. Ou geográfico, quando 
se estuda o regime hídrico da região em que vivemos, por 
exemplo. O científico se entrelaça com o social, quando exa-
minamos a questão do tratamento e da distribuição da água: 
surgem aspectos como os problemas das populações sem sa-
neamento básico e sem acesso à água tratada, a incidência de 
diarreia e verminoses – o enfoque, aqui, também relacionado 
às Ciências da Natureza, é tanto o da saúde como o do social, 
do político e até da ética, já que estão envolvidas decisões 
de governantes nas políticas de saúde pública. Catástrofes 
naturais que envolvam a água, como secas prolongadas ou 
enchentes, e suas consequências sobre as populações atingi-
das, permitem tanto um tratamento social como econômico.
A terceira versão da BNCC, além da preocupação em 
“decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos 
componentes curriculares”, também visa a abordagem de 
temas contemporâneos de maneira transversal e integrado-
ra, como podemos observar no trecho a seguir:
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim 
como às escolas, em suas respectivas esferas de auto-
nomia e competência, incorporar aos currículos e às 
propostas pedagógicas a abordagem de temas contem-
porâneos que afetam a vida humana em escala local, re-
gional e global, preferencialmente de forma transversal 
e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos 
das crianças e adolescentes (Lei n. 8 069/1990), edu-
cação para o trânsito (Lei n. 9 503/1997), preservação 
do meio ambiente (Lei n. 9 795/1999), educação ali-
mentar e nutricional (Lei n. 11 947/2009), processo 
de envelhecimento, respeito e valorização do idoso 
(Lei n. 10 741/2003), educação em direitos humanos 
(Decreto n. 7 037/2009, Parecer CNE/CP no 8/2012 
e Resolução CNE/CP no 1/201221), educação das 
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura 
afro-brasileira, africana e indígena (Leis no 10.639/2003 
e 11.645/2008, Parecer CNE/CP no 3/2004 e Reso-
lução CNE/CP no 1/200422), bem como saúde, vida 
familiar e social, educação para o consumo, educação 
financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e 
diversidade cultural (Parecer CNE/CEB no 11/2010 
e Resolução CNE/CEB no 7/201023). Na BNCC, 
essas temáticas são contempladas em habilidades dos 
componentes curriculares, cabendo aos sistemas de 
ensino e escolas, de acordo com suas especificidades, 
tratá-las de forma contextualizada.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 19-20. 
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. 
Acesso em: 8 out. 2019.
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXII
Avaliação do aprendizado
A avaliação está presente em nosso cotidiano: avalia-
mos se está quente ou frio, a qualidade e os preços dos 
produtos no supermercado, se fomos bem atendidos em 
um posto de saúde ou em uma agência bancária, que 
roupa vamos usar, que profissão queremos seguir, etc. 
Evidentemente, as intenções das várias avaliações que fa-
zemos são diferentes. Escolher a roupa não tem a mesma 
consequência de escolher uma profissão ou de aceitar um 
emprego. Ainda assim, é uma avaliação.
Nosso corpo também se avalia constantemente e 
de forma automática. Por exemplo, se a temperatura 
está alta, perdemos água pela pele, através do suor, a 
água evapora e retira calor de nosso corpo, que baixa 
a temperatura.
Algumas máquinas também contam com sistemas de 
avaliação. No carro, se a temperatura sobe além de certo 
grau, a ventoinha do radiador começa a funcionar para 
esfriar o motor. Alguns automóveis contam com um siste-
ma que desliga o motor se seus sensores indicarem uma 
temperatura em grau prejudicial à sua vida útil.
Na escola, avaliamos o processo de ensino-aprendi-
zagem para obter dados sobre sua eficácia e desencadear as 
ações necessárias para correções. Quem avalia os alunos 
na escola, em geral, é o professor, algumas vezes com 
o auxílio da equipe pedagógica e de colegas. É ele tam-
bém o responsável pelo cotidiano da avaliação durante 
suas aulas. Assim, a responsabilidade do professor como 
avaliador deve ser objeto de constante reflexão e, caso 
necessário, mudança.
A avaliação é um processo que deve considerar tan-
to o desenvolvimento do aluno, como indivíduo, quanto 
o percurso do grupo como um todo, coletivamente. Isso 
auxiliará o professor a compreender o processo de apren-
dizagem e possibilitará ajustes no trajeto, de forma a con-
templar as necessidades dos alunos, proporcionando assim 
um aprendizado mais significativo.
No Brasil, ainda é comum a falsa crença de que 
um curso “forte” é aquele que reprova muito. De fato, 
quando comparado a outros países, o Brasil tem índi-
ces altíssimos de repetência. Países que mostram alguns 
indicadores da educação (pública e privada) superiores 
aos nossos nos exames internacionais como o Pisa (si-
gla inglesa para Programa Internacional de Avaliação de 
Estudantes, que avalia estudantes que estão saindo do 
Ensino Fundamental), tais como Finlândia, Coreia, Taiwan, 
Japão, Noruega, Dinamarca, Suécia, Suíça, e alguns paí-
ses latino-americanos, como o Chile, apresentam índices 
de retenção muito menor que os brasileiros. Isso por si 
sójá é suficiente para derrubar o mito do binômio “alta 
reprovação/curso forte”. Como regra prática, podemos 
dizer que avaliação e justiça são duas palavras que de-
vem andar sempre juntas. Esse binômio (avaliação-justiça) 
deve fazer parte de nossa cultura escolar.
Dentro da escola, a avaliação ocorre em três dife-
rentes níveis: avaliação da aprendizagem dos estudantes, 
avaliação institucional e avaliação do sistema escolar. Por 
esse motivo se fala em avaliação interna e externa. Ava-
liações internas são aquelas feitas por nós, professores, 
com trabalhos individuais, trabalhos em grupo, arguições 
orais, etc., que podem culminar em um conceito para cada 
aluno e servem para diagnosticar a eficiência do proces-
so de aprendizagem. Já as avaliações externas, como o 
Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), o Pisa e 
o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), são promovi-
das por entidades externas e servem para avaliar não só o 
aluno individualmente, mas todo o sistema de ensino. São 
importantes instrumentos que norteiam políticas públicas 
em educação e auxiliam os profissionais da área a rever 
estratégias. Em geral, vêm acompanhadas de questionários 
socioeconômicos que ajudam nas análises estatísticas que 
se seguirão.
Vamos abordar apenas as avaliações internas, pre-
sentes em todas as escolas. Por se tratar de um processo 
dinâmico, ainda hoje discutimos as melhores maneiras de 
avaliar os alunos. Será que as notas (processo quantitativo) 
dão conta de nos revelar quanto eles aprenderam e nos 
fornecem o feedback necessário para possíveis alterações 
em nosso planejamento? Será que uma avaliação qualita-
tiva tem precisão suficiente para nos apontar resultados? 
Nos últimos anos, o tema avaliação nunca esteve tão no 
centro das discussões em educação como agora e as ava-
liações externas, que de certa forma criam pressão sobre 
as escolas, têm contribuído para isso.
Já se foi o tempo em que os professores ensinavam 
apenas conteúdos conceituais e avaliavam em que propor-
ção eles tinham sido apreendidos pelos alunos. Trabalha-
mos mais do que isso com os alunos: envolvemos também 
conteúdos procedimentais e atitudinais. Assim, a esfera 
avaliativa deve abranger esse universo de aprendizado, in-
cluindo debates, trabalhos colaborativos, questionamentos 
que envolvam interdisciplinaridade, cidadania, capacidade 
de resolver problemas, capacidade de argumentação, cria-
tividade, etc.
A avaliação é um processo que vai muito além de 
notas, pois não há como medir, com precisão matemáti-
ca, se o aluno cresceu em criatividade, em desenvoltura 
para falar em público, no respeito aos colegas em um de-
bate e também em outras competências. Há sempre em 
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jogo fatores ligados à individualidade e às imprecisões de 
nossas medidas. Isso não significa que não deva haver um 
esforço para avaliar além dos conteúdos. Ao contrário, o 
professor pode e deve avaliar de modo contínuo e amplo, 
a fim de cobrir toda a gama de conteúdos trabalhados.
Em nossa sociedade, de um modo geral, ainda é 
bastante comum as pessoas entenderem que não se 
pode avaliar sem que os estudantes recebam uma 
nota pela sua produção. 
Avaliar, para o senso comum, aparece como sinônimo 
de medida, de atribuição de um valor em forma de 
nota ou conceito. Porém, nós, professores, temos 
o compromisso de ir além do senso comum e não 
confundir avaliar com medir. 
Avaliar é um processo em que realizar provas e testes, 
atribuir notas ou conceitos é apenas parte do todo.
Currículo e avaliação (MEC-2007), p. 19. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/ 
arquivos/pdf/Ensfund/indag5.pdf>. 
Acesso em: 28 set. 2017.
Um importante cuidado que temos de tomar quando 
se trata de avaliação é evitar que ela se transforme na 
preocupação principal dos alunos. Ainda que não seja uma 
tarefa fácil lidar com a ansiedade deles em dias marcados 
para avaliações, o professor pode minimizar o problema 
com avaliações mais frequentes e diversificadas e evitar a 
todo custo dar a elas um caráter punitivo. É preciso deixar 
claro para os alunos que as avaliações servem, sobretu-
do, para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. 
Para isso, é preciso que os resultados sejam usados pelo 
professor para retomar o trabalho e rever seus objetivos, 
quando necessário, e sirvam para provocar ações positivas 
nos alunos diante do seu projeto de estudantes.
É importante ressaltar que não se pode esperar que 
todas as competências trabalhadas sejam adquiridas em 
um mesmo ciclo. Ainda que os objetivos do planejamento 
já indiquem os itens a serem avaliados, é preciso estabe-
lecer as competências imprescindíveis para aquele ciclo na 
hora de elaborar as avaliações dos seus alunos.
Tão importante quanto a avaliação do professor, é 
a aquela que o aluno faz de sua própria aprendizagem. 
É preciso que ele perceba o que aprendeu, o que não 
aprendeu ou ainda tem dúvidas. 
Incluir o aluno em seu próprio processo de aprendi-
zagem é acreditar nele como protagonista de seu saber. 
Por isso dedicamos em nossa coleção uma seção especial-
mente para esse fim.
Mais adiante, voltaremos a falar em avaliação, agora 
pela óptica da nossa coleção.
Com base nas reflexões apresentadas anteriormente 
concebemos a estrutura da coleção, suas seções e a meto-
dologia que envolve seu uso pelo professor. Em uma ten-
tativa de resumir nosso discurso em algumas palavras e ex-
pressões que fazem parte dos objetivos por nós almejados 
ao planejar a coleção, podemos relacionar as seguintes: 
contextualização, conteúdos significativos, levantamento 
dos conhecimentos prévios, problematização, orientação, 
interdisciplinaridade, autoavaliação, trabalho colaborati-
vo, aprendizagem significativa, investigação, domínio de 
linguagens, convívio social, cidadania, inclusão científica, 
uso de recursos tecnológicos, capacidade de análise crítica, 
consciência ambiental, educação científica e outras. Segu-
ramente esse conjunto é significativo para a aprendizagem 
de Ciências. Quando pensamos nossa coleção, esses obje-
tivos nos orientaram e as seções refletem nossa intenção 
de trabalhar com um ou mais objetivos. Foram essas as 
bases que nos deram a direção para escrever estes livros.
Aulas expositivas como única estratégia pedagógica 
revelaram-se insuficientes, sendo necessárias outras estra-
tégias para envolver os alunos e garantir a efetividade da 
ação pedagógica. Nesse sentido, adotamos em nossa obra 
uma abordagem que chamaríamos de “pluralista”, que abre 
espaço tanto para a leitura de textos informativos, acom-
panhados da exposição feita pelo professor, como também 
para atividades variadas que desenvolvam conteúdos con-
ceituais, procedimentais e atitudinais.
Preservamos, em cada tema, textos com informa-
ções e conceitos que permitem desenvolver um curso de 
Ciências adequado para o Ensino Fundamental nos anos 
iniciais. Quando se trata de discutir esse conteúdo com os 
alunos, um instrumento pode ser a exposição feita pelo 
professor de forma organizada. Não estamos nos referindo 
àquela exposição formal, do tipo “conferência”, em que 
 Proposta teórico-metodológica da coleção 
Bases norteadoras e metodologias
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXIV
somente o professor fala e o aluno escuta; estamos suge-
rindo algo mais parecido com um diálogo conduzido pelo 
professor, em que ele constantemente pergunta, instiga, 
ouve as respostas e os “palpites” dos alunos e os comenta, 
reporta-se a conhecimentos anteriores, retoma, resume, 
enfim, uma atividade que seja a mais dinâmica possível.
Há também outros momentos, no decorrer do tra-
balho com um tema, em que a exposição “dialogada” de 
certos assuntos pode ser útil e bem-vinda. Por exemplo, 
quando se finaliza o estudo de um tema, é a oportunidade 
de o professor fazer uma síntese eretomar os conceitos 
apresentados na trajetória do trabalho. Quando o profes-
sor organiza uma atividade, seja experimental, seja uma 
pesquisa, seja um debate, cabe a ele ouvir as estratégias 
sugeridas pelos alunos. Isso também ocorre quando o 
professor “recolhe” dos grupos de alunos os resultados 
obtidos nas atividades de experimentos ou em pesquisas 
e os organiza na lousa. Nos dois casos, o professor leva a 
turma a pensar nas conclusões decorrentes.
A utilização de uma única abordagem no ambiente da 
aula, no entanto, é sempre insuficiente. Acreditamos que 
uma condição necessária para a construção do conhecimen-
to pelos alunos consiste na participação mais direta e intensa 
deles no processo. Quanto maiores forem as oportunidades 
de os alunos serem protagonistas do aprendizado, e não 
apenas figuras passivas, maiores serão as probabilidades de 
esse aprendizado ser significativo. No caso de nossa obra 
e sua organização, serão descritas a seguir as seções, em 
termos das estratégias participativas que elas permitem.
Em todas as situações de trabalho colaborativo, como 
realização de experimentos, resolução dos questionamen-
tos, atividades de campo ou estudos do meio, situações 
de visitas ou entrevistas, algumas delas propostas neste 
Manual, serão desenvolvidas as competências “cidadãs”, 
como a capacidade de colaborar, participar, aceitar opiniões 
divergentes, argumentar e se posicionar. Esse aprendizado 
com certeza propiciará a formação de cidadãos que sai-
bam lidar com a diversidade e respeitem a pluralidade.
A produção de textos, outra faceta do domínio de 
linguagens, pode ser incentivada de várias formas, prin-
cipalmente para os alunos mais velhos: após um expe-
rimento, em resposta aos questionamentos das leituras 
iniciais e finais, sob a forma de questões abertas (que 
são todas elas avaliações que acontecem ao longo do 
processo). Tudo isso contribuirá para o aprimoramento de 
capacidades linguísticas desenvolvidas pela diversidade 
de atividades comunicativas.
Alguns alunos têm, muitas vezes, dificuldades para se 
expressar oralmente, particularmente em público. Esse é um 
atributo que vale a pena desenvolver, sobretudo naqueles 
alunos mais retraídos. Para isso, a coleção propicia o desen-
volvimento das capacidades de oralidade e escuta atenta 
através das propostas orais e conversas entre os alunos.
Em todos os casos que citamos, o professor terá 
várias oportunidades de avaliar os alunos, em grupo ou 
individualmente, anotando em fichas atitudes, comporta-
mentos, participação, capacidade de expressão, etc. Os 
próprios alunos também têm algumas oportunidades de 
fazer uma autoavaliação, ou ainda de avaliar seus compa-
nheiros de grupo.
Gostaríamos, portanto, de ressaltar que a coleção 
apresenta estratégias diversificadas, tanto no livro do aluno 
como neste Manual. Há vários argumentos a favor dessa 
multiplicidade de recursos. Um deles se apoia no fato de 
que nem todos os alunos aprendem da mesma maneira e 
a diversificação pode garantir que todos eles aprendam, 
de uma forma ou de outra. Vejamos a citação a seguir.
Kempa & Martin-Diaz (1990a, 1990b) chegam a 
dividir em quatro padrões de motivação a preferência 
dos estudantes pelos modos de instrução da ciência. 
São eles: 1) os executores, 2) os curiosos, 3) os 
cumpridores de tarefas, 4) os sociais. Estes últimos 
são os que mostram maior afinidade por atividades 
em grupo, enquanto os penúltimos preferem um 
ensino didático convencional, com experimentos 
sustentados por instruções. Os segundos acham 
melhor aprender a partir de livros, por descoberta, 
e fazer mais atividades práticas. Por final, no caso 
dos executores, não há identificação de qualquer 
das preferências anteriores, parecendo que qualquer 
estilo lhes é indiferente.
LABURÚ, Carlos Eduardo; ARRUDA, Sérgio de Mello; 
NARDI, Roberto. Pluralismo metodológico no ensino de 
Ciências. In: Ciência e Educação, v. 9, n. 2, 2003, p. 250. 
Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n2/07.pdf>. 
 Acesso em: 27 set. 2017.
Torna-se recomendável, no ambiente da aula, a exe-
cução de atividades as mais variadas possíveis, que possam 
atender às diversas maneiras de aprender.
Para concluir, temos a convicção de que o equilíbrio 
e a dosagem adequada entre as diversas estratégias possi-
bilitadas pela obra – nenhuma delas suficiente por si só –, 
tais como a exposição por parte do professor, a leitura 
de textos e de imagens, as oportunidades de expressão 
oral, a produção de textos, o trabalho colaborativo em 
experimentos, o estímulo para realizar pesquisas, deverão 
resultar em aprendizado, tanto de conteúdos, como de 
procedimentos e de atitudes.
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XV
Atividades colaborativas
Por acaso é de se duvidar que, através da imitação 
dos adultos e através da instrução recebida de como 
agir, a criança desenvolve um repositório completo 
de habilidades?
VYGOTSKY. A formação social da mente. 
São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 110.
Segundo Vygotsky (1896-1934), um indivíduo mer-
gulhado na sociedade desenvolve habilidades por meio 
da interação com o grupo ao qual pertence. Suas ideias 
embasam ainda hoje o trabalho colaborativo em edu-
cação, que são as atividades em grupo, cuja eficácia 
no desenvolvimento de uma série de habilidades tem 
sido reconhecida pelos educadores modernos. Para 
Vygotsky, a constituição dos sujeitos, sua compreensão 
e o desenvolvimento da inteligência intrapessoal (de-
nominação posterior aos seus trabalhos) são mediados 
pelas relações interpessoais, ou seja, no convívio com 
os indivíduos de um mesmo contexto social. A própria 
inteligência interpessoal, como não poderia deixar de 
ser, desenvolve-se nesse ambiente. Um bom exemplo 
é o aprendizado da língua que falamos, que se dá 
de maneira eficiente no decorrer da infância. Mas se, 
quando adultos, nos dispomos a aprender uma segun-
da língua, sentimos dificuldade por não estarmos inse-
ridos no convívio de pessoas que falam tal língua. Não 
é diferente com os demais temas. Quando estamos 
mergulhados em um grupo, nossas redes cognitivas 
são ativadas com maior intensidade, resultando em um 
aprendizado mais efetivo.
Grupos colaborativos são aqueles em que todos os 
componentes compartilham as decisões tomadas e são res-
ponsáveis pela qualidade do que é produzido em conjunto, 
conforme suas possibilidades e seus interesses.
Com respeito aos trabalhos colaborativos, sugerimos 
a leitura do artigo “Entendendo o trabalho colaborativo 
em educação e revelando seus benefícios”, de Magda 
Floriana Damiani. Disponível em: <www.scielo.br/ 
scielo.php?pid=S0104-40602008000100013&script=sci_ 
abstract&tlng=pt>. Acesso em: 27 set. 2017.
Os trabalhos em grupo desenvolvem habilida-
des e competências próprias desse contexto: os mais 
experientes favorecem o aprendizado dos menos ex-
perientes e, durante a troca, todos organizam seus 
conhecimentos. Esses trabalhos também favorecem a 
autonomia dos alunos.
Entre os ganhos da atividade colaborativa, podemos 
citar:
 � Socialização (o que inclui aprendizagem de modalida-
des comunicacionais e de convivência), controle dos 
impulsos agressivos, adaptação às normas estabele-
cidas (incluindo a aprendizagem relativa ao desempe-
nho de papéis sociais) e superação do egocentrismo 
(por meio da relativização progressiva do ponto de 
vista próprio).
 � Aquisição de aptidões e habilidades (incluindo melho-
rias no rendimento escolar).
 � Aumento do nível de aspiração escolar, ou seja, pers-
pectiva de continuidade da escolarização.
Evidentemente, esse conjunto de sugestões e de 
resultados esperados deve ser adaptado pelo professor 
às diferentes faixas etárias. Para trabalhos colaborativos, 
não se pode esperar de um aluno do 2o ano a mesma 
desenvoltura de um colega do 5o ano. Mesmo entre nós, 
professores,o trabalho colaborativo pode ser de grande 
valia. Temos uma ampla lista de desafios a vencer em nos-
so trabalho pedagógico e a soma de nossas inteligências 
mostra que quase sempre 1 + 1 > 2.
Orientações às pesquisas
Os alunos não param de aprender quando vão para 
casa após “bater o sinal da escola”. Eles vivem seu apren-
dizado com a família, com os amigos, assistindo a pro-
gramas de televisão, ao ler livros e revistas, ao acessar 
a internet, etc. Por isso, é importante que desenvolvam 
uma postura investigadora além da sala de aula para am-
pliar seus conhecimentos. Isso deve ser uma constante 
na vida deles e para isso devem ser incentivados desde 
os primeiros anos escolares. Faz parte desse aprendizado 
discernir fontes confiáveis e aqui é importante a orienta-
ção segura do professor. Assim, orientar os alunos sobre 
como se faz pesquisa deve ser uma preocupação de to-
dos os professores.
São muitos os recursos disponíveis para pesquisa: 
internet, livros, jornais, TV, revistas especializadas, filmes, 
exposições, museus, supermercados, entrevistas com pais 
ou responsáveis, profissionais das várias áreas, etc. Para 
os alunos mais velhos, é possível propor que identifiquem 
a cada texto consultado a ideia principal do autor, tentem 
detalhá-la segundo o objetivo proposto e que possam 
registrá-la com todos os dados disponíveis (primeiro o 
título, com a fonte, autor, local e data).
Na internet, embora a navegação livre seja extre-
mamente rica, é preciso saber onde pesquisar e como 
pesquisar. Se os alunos encontrarem assuntos que lhes 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXVI
interessam, mas que fogem ao foco da busca, o professor 
deve orientá-los a anotar os endereços para visitas futu-
ras, mas não se deterem a ler nesse momento em que o 
enfoque é outro.
Igualmente importante é construir capacidades pro-
cedimentais que possibilitam aos alunos produzir um texto 
para uma pesquisa. Não se pode exigir de alunos de anos 
escolares diferentes relatórios com um mesmo padrão.
Desenvolver a capacidade de pesquisa em várias fon-
tes é, de certo modo, preparar o aluno para a vida. O 
globalizado e exigente mundo do trabalho de hoje requer 
profissionais flexíveis, dinâmicos, que transitem em várias 
áreas e estejam dispostos a aprender sempre para se atua-
lizar. Assim, se tivéssemos de eleger a mais importante 
competência a ser desenvolvida nos alunos, a capacidade 
de aprender sempre seria forte candidata.
Tão importante quanto orientar os alunos para a 
rea lização de uma pesquisa, ou para uma atividade práti-
ca, é também ajudá-los a adquirir a habilidade de relatar, 
de forma organizada, no que consistiu o trabalho, ou 
seja, os objetivos da atividade. Além disso, contar quais 
foram os procedimentos e o material utilizados, os re-
sultados obtidos e, por fim, as eventuais conclusões a 
que a pesquisa ou a atividade permitiram chegar. Embo-
ra estejamos sugerindo aqui algumas etapas genéricas, 
é preciso que fique bem claro que, como professores, 
nosso nível de exigência quanto ao grau de elaboração 
desses materiais deverá se manter compatível com a faixa 
etária dos alunos.
De forma simplificada, com o objetivo de organizar o 
trabalho, sugerimos algumas etapas que poderão orientar 
os relatórios dos alunos, quando solicitados a fazer uma 
pesquisa adicional, seja ela experimental, seja na forma de 
entrevista, de campo, etc.
Em algumas das atividades experimentais desta obra, 
algumas das etapas a seguir são propostas diretamente 
no experimento. Evidentemente, com o detalhamento e o 
vocabulário adequados à faixa etária. 
Introdução
Na introdução, os alunos devem relatar, de forma 
clara, os objetivos da pesquisa ou da atividade realizada. 
Por exemplo: entrevistar os adultos de casa para verificar 
quais são os meios de transporte que utilizam para ir ao 
trabalho. Ou, ainda, no caso de uma atividade prática: 
simular a ocorrência do dia e da noite no planeta. Ou, 
quando se trata de resolver, por meio da experimenta-
ção, um problema concreto, este poderia ser expresso 
da seguinte forma: Flutuamos melhor na água do mar 
ou em uma piscina?.
Ainda na introdução, os alunos poderão descrever, 
quando for o caso, suas hipóteses iniciais em relação 
ao problema e os indícios que permitiram levantar essas 
hipóteses.
Procedimento e material utilizado
Nesta parte do relatório, os alunos devem descre-
ver, com o maior detalhamento possível, o modo como 
a atividade foi realizada. É evidente que, nessa descrição, 
haverá também lugar para o material que utilizaram na 
pesquisa ou na atividade. Se, por exemplo, realizaram uma 
entrevista, deverão relatar de que forma registraram as 
informações que o entrevistado forneceu: se no caderno, 
se os depoimentos foram gravados ou filmados, etc.
No caso de atividades experimentais, todos os pas-
sos da montagem do experimento deverão ser relatados, 
assim como o material utilizado. Quando se trata de reali-
zar observações a intervalos de tempo regulares, como no 
caso de fenômenos biológicos, deve-se descrever o que se 
objetivava observar, a periodicidade com que a observa-
ção foi realizada, a forma como se registrou as mudanças 
observadas (por exemplo, por meio de fotografias, dese-
nhos ou anotações no caderno).
Resultados
Quando for o caso, pode-se orientar os alunos a 
organizar seus resultados, por exemplo, sob a forma de 
uma tabela que permita visualizar melhor o conjunto de 
dados obtidos. É importante esclarecer aos alunos um 
ponto que eles confundem frequentemente: trata-se da 
diferença entre o que são “resultados” e o que são “con-
clusões”. Resultados são respostas a determinadas inda-
gações pontuais, por exemplo, o fenômeno que ocorre 
em cada uma das condições em que um experimento é 
realizado. A conclusão, ao contrário, é mais ampla: trata-
-se de uma generalização, que pode ser feita com base 
na análise do conjunto de resultados obtidos – seja no 
experimento, seja na pesquisa. Assim, a conclusão cons-
titui uma resposta final àquela indagação mais ampla, 
proposta na introdução.
Conclusões
Ainda em relação às diferenças entre os resultados 
e as conclusões, um exemplo pode ser útil. Quando um 
aluno mede, em uma atividade, o número de pulsações 
de um colega em duas situações diferentes (em repouso 
e após atividade física), ele obtém dois resultados. Por 
exemplo, 80 pulsações por minuto no primeiro caso, e 
145 pulsações por minuto no segundo caso. Quando, 
após a análise desses resultados, esse aluno afirma que: 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XVII
“o número de batimentos cardíacos por minuto é maior 
após a atividade física do que no repouso”, ele está che-
gando a uma conclusão, que representa uma generaliza-
ção quanto ao ritmo cardíaco.
O momento de elaborar as conclusões também deve 
ser a oportunidade de os alunos verificarem se suas hipó-
teses iniciais foram aceitas ou rejeitadas – isto, é claro, nos 
casos em que a atividade permitiu levantar hipóteses ini-
ciais, com base na problematização de determinado tema.
Comentários sobre a atividade
Esta etapa pode fazer com que os alunos exerçam 
sua criatividade, com comentários adicionais sobre o que 
fizeram sob todos os aspectos que quiserem. Por exemplo, 
poderão relatar as dificuldades que tiveram ao longo do 
trabalho, as mudanças no procedimento que porventu-
ra introduziram, as sugestões que têm para melhorar a 
atividade nos seus diversos aspectos. Podem comentar o 
motivo pelo qual os resultados que esperavam não foram 
verificados criticando o próprio procedimento e tentando 
descobrir eventuais falhas. A discussão desses comentários 
pelo professor com a turma pode constituir um momento 
de grande riqueza, dando outra dimensão a todo o tra-
balho. Em decorrência dela, poderão se originar, eventual- 
mente, novas problematizações, novas indagações,que 
exigirão, por sua vez, a montagem e o planejamento de 
atividades suplementares, o que levará a uma ampliação 
dos rumos do trabalho original.
Bibliografia
É de grande valia fazer com que os alunos se habi-
tuem a citar no seu relatório, quando for o caso, as fon-
tes pesquisadas, sejam elas artigos de jornal, sejam livros, 
sejam páginas da internet. Em todos esses casos, deverão 
citar a autoria do material consultado e as datas em que 
o material foi produzido ou acessado na internet. Nesses 
anos iniciais, deve-se fornecer, sempre que necessário, al-
gumas fontes de pesquisa confiáveis para os alunos, até 
que adquiram, aos poucos, a autonomia necessária para 
buscar fontes confiáveis por conta própria.
Recursos tecnológicos no 
aprendizado de Ciências
Quando se fala em tecnologia na escola, podemos 
enxergar pelo menos três vertentes para nossas reflexões:
 � A tecnologia em nossa vida.
 � Como funcionam os produtos da tecnologia.
 � Uso da tecnologia como auxiliar didático para o pro-
fessor e para os alunos.
Para o primeiro desses itens, já discutido neste Manual, 
vale lembrar que estamos mergulhados em um mundo 
tecnológico e que a escola não pode abstrair esse fato. 
Ao contrário, em todas as disciplinas, mas em especial no 
curso de Ciências, as discussões sobre os impactos da 
tecnologia devem estar presentes.
O segundo item raramente está presente nos currí-
culos das escolas brasileiras, mas pode aparecer espora-
dicamente em algumas atividades nas aulas de Ciências, 
em visitas a indústrias e centros de tecnologia ou ainda 
em feiras escolares. Trata-se de estudar como as coisas 
funcionam. Em alguns países, como a Espanha, há, no En-
sino Fundamental, uma disciplina voltada para o estudo do 
funcionamento das máquinas e dos processos, na qual os 
alunos aprendem na prática alguns dos princípios usados 
nos produtos tecnológicos. Engrenagens, motores elétri-
cos, bombas-d’água e robôs são exemplos de conteúdos 
dessa disciplina.
O terceiro item se refere ao uso de computadores, 
tablets, celulares e apps (com programas de uso educacio-
nal, e-mails, redes sociais, páginas da internet, etc.), labo-
ratórios de Ciências, salas de projeção multimídia, TV, etc. 
como ferramenta didática, tanto pelo professor, na escola, 
como pelos alunos, em casa.
Nestas orientações, na seção Endereços na internet 
para consulta do professor, colocamos à disposição do 
professor sites educativos que podem enriquecer suas au-
las. Cada um deles tem uma breve descrição.
A pesquisa na internet é hoje uma grande aliada dos 
alunos. Realmente, trata-se de uma gigantesca biblioteca 
com todo tipo de dados, sobre todos os assuntos. Não se 
pode prescindir dessa fonte de informações nos dias de 
hoje.
Por outro lado, muitos professores se queixam de al-
guns problemas que a internet traz e que não podem ser 
abstraídos como se tudo fosse “um mar de rosas”. Veja-
mos algumas dessas queixas:
 � Há alunos que fazem seus trabalhos com textos 
que encontram na internet, na base do “copia” e 
“cola”, no jargão da Informática, usando Ctrl + C e 
Ctrl + V. Depois, imprimem, mesmo sem ter lido 
quase nada.
 � Há muitos sites com conteúdos impróprios ou com 
informações de baixas qualidade e credibilidade.
 � Os alunos se distraem navegando em páginas que não 
têm relação com a pesquisa que devem fazer.
Vamos analisar cada uma dessas preocupações, to-
das elas relevantes, mas que não justificam o abandono 
do uso da internet. A primeira delas aponta para uma 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXVIII
prática antiga, anterior à internet, em que parte dos alu-
nos copiava trechos de livros para compor seus trabalhos 
de pesquisa. A virtualidade apenas facilitou a cópia, mas 
não trouxe outra novidade negativa além dessa. Eviden-
temente, a cópia pura e simples não é desejável. Todas as 
orientações devem conduzir para que os trabalhos tenham 
uma estrutura própria criada pelo aluno e com a necessária 
coerência, o que só pode acontecer se houver contribui-
ções significativas dele nessa estrutura. Para isso, o aluno 
deve ser motivado.
Um modo de avaliar o envolvimento dos alunos com 
os trabalhos de pesquisa em livros e na internet é usar 
o modelo de seminários, nos quais os alunos tenham de 
apresentar para a classe um resumo de suas pesquisas e 
das conclusões a que chegaram. Poderão também respon-
der aos questionamentos dos colegas. Sugerimos que para 
os trabalhos de pesquisa na internet sejam escolhidos os 
temas que mais interessam a eles, porque assim a motiva-
ção estará garantida.
A segunda preocupação é, como as demais, perti-
nente. Realmente, toda a sociedade está representada na 
internet, desde os mais bem-intencionados aos mais de-
sonestos. Há nela textos bem escritos com informações 
corretas; há também textos pobres, repletos de erros e 
com informações que não procedem. Vamos encontrar 
uma grande quantidade de páginas que trazem conteú-
dos inadequados para crianças, sejam eles politicamente 
incorretos, sejam a serviço do comércio consumista. Aí 
entra a importância do professor como educador, como 
orientador da educação de seus alunos. Cabe a ele forne-
cer sites confiáveis e/ou ajudar na análise daqueles que os 
alunos encontraram. Sem medo de errar, podemos dizer 
que não era muito diferente na era pré-internet, quando 
podíamos encontrar uma grande quantidade de livros de 
baixa qualidade ou com informações de pouca credibilida-
de. Evidentemente, a facilidade de acesso às informações, 
boas e ruins, aumentou muito com o aparecimento da 
internet, mas, mais uma vez, ela não trouxe novidades 
negativas além dessa.
A terceira preocupação tem a ver com a necessidade 
de os alunos aprenderem a focar suas pesquisas. Sem 
esse foco, é possível que não cheguem às conclusões 
daquilo que estão procurando. Uma solução é trabalhar 
com eles a eficiência na busca de informações. Contudo, 
é importante considerar que o desejo de conhecer novas 
páginas não chega a ser um problema. Essa maneira não 
linear de aprender é característica dos jovens de hoje; eles 
vão atrás de suas curiosidades e certamente estão apren-
dendo mesmo enquanto divagam. Ainda assim, lembramos 
outra vez mais, é importante alertá-los para que haja 
certa disciplina como meio para atingir determinados fins.
Esta preocupação está ligada ainda à nossa ideia de 
“sociedade da aprendizagem” rumo à “sociedade do co-
nhecimento”. Essa dificuldade não é só dos alunos, mas 
de todos nós. A grande quantidade de informações que 
encontramos na rede mundial tem de ser trabalhada, 
amarrada, repensada, reconstruída e até abandonada, em 
alguns momentos, para gerar conhecimento. Aqui, uma 
vez mais, surge o papel do professor orientador, aquele 
que vai ajudar os alunos na construção de conhecimentos, 
frente a um rolo compressor de informações.
Todas essas dificuldades com o uso educacional da 
internet devem ser vistas como desafios pedagógicos de 
nosso tempo e não apenas julgadas pelos seus aspectos 
negativos. A internet veio para ficar, cada vez mais pessoas 
têm acesso a ela, cada vez mais as relações entre as pes-
soas envolvem um mediador tecnológico e não é razoável 
que a escola, que vai um dia devolver seus alunos à co-
munidade, simplesmente ignore esse mundo novo, apenas 
em função das complicações e dificuldades que ele pode 
trazer à nossa tarefa.
Além do uso da rede mundial, até um computador 
não conectado é de grande valia para nosso trabalho como 
professores. Aulas podem ser preparadas com apresenta-
ções multimídias, quando houver condições na escola. Os 
próprios alunos podem fazer uso de programas de apre-
sentação para seus trabalhos e seminários.
Somando-se aos evidentes ganhos nos resultados 
imediatos, precisamos considerar que os alunos estão se 
preparando para a vida adulta e que essas ferramentas são 
comuns no mundo do trabalho. Cabe à escola iniciá-los 
nessa preparação.
A avaliação na prática
Como jádissemos, a avaliação da aprendizagem es-
colar é um recurso pedagógico útil e necessário para auxi-
liar professor, aluno e a própria escola. Quando o professor 
avalia a aprendizagem do aluno, coleta dados que podem 
reorientar seu processo de ensino. O professor precisa ter 
clareza de que não é o único responsável pela aprendiza-
gem dos alunos, por isso precisa incluir todos os que fa-
zem parte do processo de aprendizagem, a começar pelo 
próprio aluno.
Avaliar inclui diagnosticar, o que implica verificar o 
que o aluno já sabe. Para isso, se prestam, por exemplo, 
as questões de abertura das unidades. É preciso também 
observar os alunos e fazer registros sobre habilidades que 
eles têm. Com esses dados, o professor poderá planejar 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XIX
estratégias para desenvolver essas habilidades. Isso pode 
ser feito com base no que o aluno responde nas atividades 
propostas, nas opiniões que emite, nos trabalhos em gru-
po, na realização de experimentos e também em provas 
escritas. Com os dados em mãos, é hora de planejar o 
que fazer.
É importante compartilhar com os alunos os objetivos 
a alcançar, ou seja, o que se espera que eles aprendam 
e que habilidades se espera que desenvolvam ao final de 
cada etapa. Os objetivos de cada unidade se encontram 
na parte específica deste Manual. 
Também é fundamental variar os instrumentos utili-
zados para avaliar o aluno, mas mais importante ainda é 
como eles serão utilizados. Quando o professor der um 
retorno para o aluno sobre sua aprendizagem, através de 
um dos instrumentos utilizados, deve usar uma linguagem 
descritiva e não com juízo de valor. É preciso falar do tra-
balho feito e não do aluno. Dessa maneira, pode-se dizer o 
que foi aprendido e o que faltou em determinado trabalho 
ou em determinada questão. Pontualmente nesse aspecto 
vale destacar a seção Autoavaliação que finaliza todas as 
Unidades trabalhadas. Orientar os alunos a pensar sobre 
o que aprenderam e comparar com aquilo que sabiam 
antes é imprescindível para encaminhá-los no processo de 
autoavaliação. A autoavaliação pode e deve ser aprendida 
e, ao se defrontar com tópicos pontuais perguntando so-
bre o que foi aprendido, o aluno terá a oportunidade de 
exercitar a habilidade de se autoavaliar. Dar apenas uma 
nota numérica ou conceitual não esclarece para o aluno o 
que ele sabe e o que não sabe. O processo de avaliação 
precisa ajudar o aluno a perceber o que e como ele apren-
de. Cada instrumento de avaliação deverá fornecer dados 
para o próprio aluno se localizar no processo, propiciar 
intervenções e guiar o seu olhar e o do professor. Avaliação 
não é juízo de valor, e sim coleta de informação a fim de 
ajustar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem, 
conforme Teresa Esteban e J. F. Silva (2004).
Avaliar o aluno deixa de significar um julgamento sobre 
a aprendizagem dele para servir de modelo capaz de revelar 
o que ele conseguiu aprender, os caminhos percorridos para 
alcançar o conhecimento, além de mostrar o que ele ainda 
não sabe e quais suas possibilidades de avanço.
Embora haja por parte do professor o desejo de ser 
justo ao avaliar, é preciso ter clareza de que a avaliação é 
sempre subjetiva. Um mesmo instrumento pode receber 
diferentes notas ou conceitos se utilizado por professores 
distintos e até mesmo pelo mesmo professor em dias 
diferentes.
Os instrumentos que utilizamos devem ter linguagem 
clara, de forma que o aluno não tenha dúvidas sobre o 
que está sendo solicitado. Quando as provas escritas são 
utilizadas como forma de avaliação, propomos algumas 
estratégias:
 � Pedir aos alunos que façam coletivamente o levanta-
mento dos assuntos que poderão fazer parte da pro-
va. Isso ajudará o professor a perceber o que eles já 
sabem. Conteúdos não apontados pelos alunos são, 
provavelmente, aqueles que eles não sabem.
 � Solicitar aos grupos que elaborem questões que consi-
derem poder fazer parte da prova. Trocar as questões 
entre os grupos e discutir suas soluções. Utilizar uma 
das questões ao elaborar a prova.
 � Dar aos alunos a oportunidade de revisarem a prova 
uma vez realizada. Os alunos que tiverem dúvida vão 
buscar a solução e isso ajudará na aprendizagem.
 � Após a correção da prova, selecionar uma questão cuja 
resposta tenha causado mais dúvidas na turma. Pedir 
aos alunos que, em grupo, avaliem cada uma das res-
postas dadas e escolham qual é a correta, justificando 
o que está errado nas demais. Com alunos dos anos 
iniciais isso poderá ser feito coletivamente e de forma 
oral. Isso também promove a aprendizagem.
As próprias atividades, as pesquisas e os experi-
mentos sugeridos no livro do aluno podem ser utiliza-
dos como instrumento de avaliação pelo professor para 
que possa verificar como está o trabalho e planejar sua 
continuidade.
 Desenvolvimento de habilidades e a BNCC 
Na BNCC, as competências específicas de cada com-
ponente curricular seguem uma orientação comum desde 
os anos iniciais até os anos finais do Ensino Fundamental. 
Para garantir o desenvolvimento das competências 
específicas, cada componente curricular divide-se em Uni-
dades temáticas, que apresentam seus respectivos Objetos 
de conhecimento e desenvolvem diferentes habilidades. 
De acordo com a BNCC, entende-se que “As habilida-
des expressam as aprendizagens essenciais que devem ser 
asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares.” 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXX
As habilidades são identificadas por códigos alfanu-
méricos, que apresentam a seguinte função:
Vale destacar que o uso de numeração sequencial para 
identificar as habilidades de cada ano ou bloco de anos 
não representa uma ordem ou hierarquia esperada das 
aprendizagens. A progressão das aprendizagens, que se 
explicita na comparação entre os quadros relativos a 
cada ano (ou bloco de anos), pode tanto estar relacio-
nada aos processos cognitivos em jogo – sendo expressa 
por verbos que indicam processos cada vez mais ativos 
ou exigentes – quanto aos objetos de conhecimento 
– que podem apresentar crescente sofisticação ou 
complexidade –, ou, ainda, aos modificadores – que, 
por exemplo, podem fazer referência a contextos mais 
familiares aos alunos e, aos poucos, expandir-se para 
contextos mais amplos.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 31.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. 
Acesso em: 8 out. 2019.
No caso da disciplina Ciências, a BNCC adotou três 
Unidades temáticas que se repetem em todos os anos do 
Ensino Fundamental. A manutenção dessas três Unidades 
temáticas ao longo do Ensino Fundamental objetiva a con-
tinuidade das aprendizagens e da integração dos Objetos 
de conhecimento nos nove anos de escolarização, sendo 
de extrema importância que elas se desenvolvam de forma 
integrada. Veja um exemplo para o tema saúde:
para que o estudante compreenda saúde de forma 
abrangente, e não relacionada apenas ao seu próprio 
corpo, é necessário que ele seja estimulado a pensar 
em saneamento básico, geração de energia, impactos 
ambientais, além da ideia de que medicamentos são 
substâncias sintéticas que atuam no funcionamento 
do organismo.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 329.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. 
Acesso em: 8 out. 2019.
Além do trabalho anual com as três Unidades temáti-
cas, observa-se a progressão no desenvolvimento das ha-
bilidades de um ano para o outro. Por exemplo, considere 
o Objeto de conhecimento “Material” trabalhado no eixo 
temático “Matéria e energia” e compare as habilidades no 
1o, 2o, 4o, e 5o anos. Observe que cada uma das habilidades 
apresenta um verbo diferente que define um procedimento 
comum da ciênciaou uma etapa específica do processo 
investigativo, além do conhecimento conceitual científico. 
[1o ano] Comparar características de diferentes mate-
riais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo 
sua origem, os modos como são descartados e como 
podem ser usados de forma mais consciente.
[2o ano] Identificar de que materiais (metais, madei-
ra, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte 
da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados 
e com quais materiais eram produzidos no passado.
[2o ano] Propor o uso de diferentes materiais para a 
construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista 
algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, 
dureza, transparência etc.).
[4o ano] Testar e relatar transformações nos materiais 
do dia a dia quando expostos a diferentes condições 
(aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
[5o ano] Explorar fenômenos da vida cotidiana que 
evidenciem propriedades físicas dos materiais – como 
densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas 
a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças 
mecânicas (dureza, elasticidade etc.) entre outras.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 333-341.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. 
Acesso em: 8 out. 2019.
Esse mesmo raciocínio pode ser realizado para outros 
Objetos de conhecimento da componente curricular de 
Ciências a fim de reconhecer a progressão das habilidades 
ao longo dos anos. Caberá ao professor reconhecer a me-
lhor maneira de trabalhar as habilidades previstas dentro 
de cada ano do Ensino Fundamental, garantindo o desen-
volvimento das competências específicas e o preparo para 
a retomada desses objetos nos anos finais desse segmento.
 A estrutura da coleção
Organização da coleção
A coleção é dividida em unidades, sendo o volume 
do 1o ano composto de 4 unidades, e os volumes do 2o, 
3o, 4o e 5o ano compostos de 9 unidades.
Seções e boxes
Cada unidade cria situações em que o aluno realiza 
atividades: expõe suas ideias, lê textos de diferentes lingua-
gens, investiga, preenche tabelas, escreve, desenha. 
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 20 10/21/19 1:54 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXI
Essas atividades começam na abertura da unidade e 
permeiam todo o desenvolvimento do conteúdo, em especial 
nas seções: Agora é com você, Vamos investigar, Vamos 
falar sobre..., Autoavaliação e Conectando saberes.
Além dessas, a coleção também apresenta a seção Su-
gestões, na qual os alunos encontram recomendações de li-
vros, vídeos, músicas e sites relacionados ao tema da unidade.
As partes da unidade que podem ser consideradas 
texto de teoria têm o papel de organizar os conteúdos 
básicos e foram elaboradas de acordo com a faixa etária 
dos alunos.
Conheça seu livro
No início do livro, as seções que descrevemos a seguir 
são apresentadas em linguagem adequada à faixa etária a 
que se destina à coleção.
Sugerimos fazer a leitura compartilhada dessas pági-
nas antes de começar o trabalho. À medida que for apre-
sentando cada seção, peça aos alunos que folheiem o livro, 
procurando diferentes exemplos de cada uma.
É importante que os alunos compreendam a estrutura 
do livro, pois assim ficarão à vontade no seu manuseio.
Ao fazer a apresentação, não se esqueça de men-
cionar o Sumário. É importante que os alunos saibam sua 
função e utilizem-no.
Ao lado de muitas ilustrações, há selos com as indi-
cações “Cores artificiais”, “Esquema simplificado”, “Ele-
mentos não proporcionais entre si”. Oriente os alunos a 
respeito do significado dessas indicações:
 � “Cores artificiais” significa que as cores da ilustração 
não são as reais e são usadas para facilitar a visua-
lização.
 � “Esquema simplificado” significa que o que vemos é 
uma simplificação da realidade.
 � “Elementos não proporcionais entre si” significa que 
as proporções não são reais. Para facilitar a compre-
ensão dos alunos, peça a eles que imaginem uma 
mosca e um elefante. Se representássemos na página 
do livro a mosca em seu tamanho real, seria impos-
sível representar o elefante de forma proporcional.
Além dessas informações, inserimos nas legendas das 
fotografias de seres vivos o tamanho médio dos animais 
ou das plantas. Preferencialmente, a medida apresentada 
corresponde ao maior eixo, seja ele a altura, a largura, o 
diâmetro ou a envergadura.
Em alguns casos, esse detalhamento está direciona-
do apenas ao professor, na parte de orientações espe-
cíficas deste Manual, com indicações de como trabalhar 
as referências de medida durante a aula.
Abertura da unidade
A abertura de cada unidade traz uma ou duas ima-
gens e questões que exploram as imagens e temas cor-
relatos. Assim, inicia-se uma conversa conduzida pelo 
professor, com a participação de todos os alunos, com o 
objetivo tanto de levantar os conhecimentos prévios quan-
to de motivá-los para o assunto da unidade. 
Vale aqui ressaltar que nem todos os alunos parti-
cipam e se envolvem nos debates, mesmo quando estão 
curiosos ou interessados no assunto. Por vezes são alunos 
mais introvertidos, ou que não se sentem suficientemente 
seguros para falar em voz alta, com todo o grupo ouvin-
do-os. Cabe ao professor observar cada situação e avaliar 
os momentos nos quais pode propiciar de forma tranquila 
e acolhedora também a participação desses alunos. A ha-
bilidade de falar e de ouvir é importante para o convívio, 
as aprendizagens e as atividades realizadas em grupo.
Ao responder às questões, a vivência de cada aluno é 
compartilhada com seus colegas e constrói-se uma “pon-
te” entre essa vivência e o tema da unidade.
Agora é com você
Nesta seção, o aluno vai ler textos em várias lingua-
gens (reportagens, poemas, artigos, gráficos, músicas, ma-
pas, tabelas, charges, HQs). Algumas atividades exigem 
a aplicação de conteúdos dos textos informativos, outras 
trabalham o mesmo assunto, indo um pouco além. Assim, 
a seção resgata aprendizados e propicia uma expansão dos 
conhecimentos, com situações novas.
Essas atividades oferecem oportunidades para o de-
senvolvimento da habilidade de lidar com linguagens de 
diversas categorias, tanto textual como gráfica. Vale lem-
brar que desenvolver essa habilidade é fundamental, pois 
avaliações oficiais como Saeb e Pisa têm mostrado que, 
nesse quesito, a educação em nosso país ainda está longe 
do ideal.
Vamos investigar
O foco desta seção é fazer com que o estudo das 
Ciên cias propicie vivências nas quais os alunos sejam capa-
zes de fazer suas próprias descobertas. Além da função de 
facilitar e motivar a aprendizagem, as atividades realizadas 
pelos próprios alunos estão ligadas à ideia de “aprender a 
fazer”, um dos famosos quatro pilares da educação pro-
postos pela Unesco.
Na realidade, o verbo “investigar” tem para nós, neste 
contexto, um significado bastante amplo. Pode compreen-
der da simples observação até a análise de determinados 
fenômenos. 
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 21 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXXII
Investigar também pode significar a montagem de um 
modelo que se destine a simular ou reproduzir determinado 
fenômeno. Por exemplo, a montagem de modelos que simu-
lem o movimento da Terra sobre si mesma, com ocorrência 
do dia e da noite, e dela ao redor do Sol, ao longo de um ano.
Investigar pode, em certos casos, implicar atividades 
mais sofisticadas no seu conjunto. Há, em alguns momen-
tos da obra, situações favoráveis em que algumas etapas 
do método científico podem ser reconhecidas, mesmo que 
o nome de cada uma delas não seja formalizado para os 
alunos. A partir da observação da existência de um de-
terminado problema, os alunos podem ser estimulados a 
levantar hipóteses baseadas em fatos que já conhecem. Em 
seguida, pode ser sugerida a montagem de um ou mais 
experimentos, cujo papel será a verificação da validade 
dessas hipóteses. A observação e anotação dosresultados 
levarão a conclusões finais em que as hipóteses iniciais 
poderão ser, finalmente, rejeitadas ou aceitas.
Vamos dar um exemplo. Quando são estudados os 
tipos de solo, o aluno dispõe da informação de que eles 
normalmente são constituídos de uma mistura de grãos de 
argila, muito pequenos, e de areia, maiores. Um problema 
que pode ser proposto aos alunos é a questão da facilidade 
com que a água passa pela argila, pela areia ou pela terra de 
jardim. As hipóteses dos alunos, mais do que meros “palpi-
tes” ou opiniões, poderão se basear no fato de que os grãos 
de areia, por serem maiores, mantêm espaços grandes entre 
si, enquanto na argila, em outro extremo, os elementos têm 
espaços pequenos entre si, e a terra de jardim, por ser uma 
mistura, tem espaços intermediários. Assim, a argila deveria 
“reter” a água mais do que a terra de jardim, que deveria 
retê-la por mais tempo do que a areia, que a água atraves-
sa com maior facilidade. Alguns experimentos simples e a 
observação dos resultados permitirão, sem muito esforço, 
testar as hipóteses iniciais. Vale dizer que esse fato pode ter 
aplicações práticas. Certas plantas, cujas raízes não “se dão 
bem” com muita água, crescem melhor em solos arenosos 
do que em solos argilosos, exatamente pelo fato de que 
aqueles solos não retêm a água por muito tempo.
Glossário
Em todo o livro, é fundamental que o aluno com-
preenda o significado das palavras, seja com a ajuda do 
professor, seja consultando o dicionário. Termos pouco 
conhecidos mereceram, no próprio texto, uma explicação 
em um pequeno glossário, que deverá facilitar a leitura, 
tornando-a mais fluente.
Caso os alunos, ao longo do ano letivo, venham a 
elaborar um “dicionário da turma”, considere a possibi-
lidade de incluir as palavras do glossário nesse dicionário 
construído por todos.
Vamos falar sobre...
Esta seção apresenta textos que ampliam o conteú-
do que está sendo trabalhado relacionando-os com temas 
atuais e atrelados ao cotidiano do aluno, que também con-
tribuem com a formação cidadã, como direitos humanos, 
direitos dos animais, preservação do meio ambiente, edu-
cação financeira e cidadania.
O trabalho com esta seção também é uma excelente 
oportunidade para que os alunos desenvolvam habilidades 
de comunicação, já que ele também será convidado a res-
ponder a algumas questões oralmente e, eventualmente, 
a expor sua opinião sobre determinado assunto. Alguns 
alunos têm dificuldade para se expressar em público. Esse 
é um atributo que vale a pena desenvolver, sobretudo nos 
jovens mais retraídos.
Conectando saberes
Esta seção apresenta temas relevantes e interessan-
tes que possuem conexão com o assunto que está sendo 
trabalhado. Tem, dessa maneira, a função de ampliar o 
conhecimento que o aluno está adquirindo, fazendo-o re-
fletir a partir de uma perspectiva diferente.
Os temas podem abrigar diversas áreas do conheci-
mento, promovendo uma integração das diferentes disci-
plinas, ou, ainda, promover a formação cidadã.
Com um visual atrativo, marcado por fotos e ilustra-
ções interessantes, o trabalho com esta seção, que con-
tém, ainda, algumas atividades orais e/ou dissertativas, 
poderá ser bastante rico e prazeroso para os estudantes.
Autoavaliação
Várias pesquisas mostram a importância da autoava-
liação, pois ela vai ao encontro de uma necessidade atual, 
que é a de aprender a aprender. Alunos de qualquer idade 
são capazes de dizer o que aprenderam e o que não apren-
deram. Utilizar esse instrumento pode ajudar professor e 
aluno a melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
A autoavaliação é um instrumento que pode acom-
panhar os alunos durante a vida escolar. Trata-se essencial-
mente de se observar e considerar com atenção e cuidado 
as diversas habilidades que compõem tanto a aprendizagem 
como as posturas na realização de atividades diversas, a 
relação interpessoal, a cooperação com o grupo, o envol-
vimento, a participação, entre outras. Permite otimizar e 
ampliar as futuras conquistas dentro do processo de ensino-
-aprendizagem, como solidificar a autonomia e a cidadania.
É importante que a autoavaliação aconteça de forma 
constante, para que o aluno se aproprie dela e a utilize 
cada vez mais a seu favor, ajudando-o a refletir sobre sua 
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXIII
própria aprendizagem e, a partir das constatações feitas, 
a crescer e aprender.
Ao final de cada unidade apresentamos uma ficha de 
autoavaliação que contempla as expectativas de aprendi-
zagem de cada unidade. É importante que os alunos sejam 
orientados ao preencher a ficha e se sintam acolhidos, 
sabendo que não serão julgados, mas sim auxiliados, caso 
não tenham conseguido alcançar determinado objetivo. 
Destaque que os objetivos a serem alcançados cons-
tituem aprendizagens que eles podem constatar ou não 
dentro do seu domínio e que não está em julgamento a 
pessoa do aluno. Orientar os alunos a reconhecer quando 
uma aprendizagem não está consistente é importante para 
que um novo caminho seja traçado, haja uma mudança de 
rumo, garantindo que tal aprendizagem será apropriada 
de forma intensa.
Sugerimos ainda que o momento do preenchimen-
to da ficha de autoavaliação seja utilizado para conversar 
com os alunos sobre a suma importância do respeito e da 
solidariedade que deve existir entre os colegas de classe.
Sugestões
Há quatro categorias de sugestões: Para ler (livros), 
Para acessar (sites), Para assistir (vídeos) e Para ouvir 
(música). A ideia é fazer com que o aluno perceba as várias 
formas de “enxergar” determinado assunto.
Na última página de cada volume há uma lista com 
alguns dos livros que os autores consultaram para escrever 
a coleção. Explique aos alunos que os autores leram muito 
mais do que os livros citados e que quase todos estão no 
Manual do Professor.
Organização dos volumes
Nos quadros a seguir estão apresentadas as unidades 
de cada volume, bem como os Objetos de conhecimento 
e a Unidade temática a que se referem.
1
o
 ano
Unidade Nome Unidade temática Objetos de conhecimento
1 Como eu sou, como nós somos
Vida e evolução
Corpo humano
Respeito à diversidade
2 Você e o seu corpo
3 Vamos contar o tempo? Terra e Universo Escalas de tempo
4 Um mundo de objetos! Matéria e energia Características dos materiais
2
o
 ano
Unidade Nome Unidade temática Objetos de conhecimento
1 Seres vivos: animais e plantas
Vida e evolução
Seres vivos no ambiente
Plantas
2 Como são as plantas?
3 Onde habitam os seres vivos?
Ambientes4 Os ambientes podem ser modificados?
5 Cuidando dos ambientes
6 Do que os objetos são feitos?
Matéria e energia
Propriedades e usos dos materiais 
Prevenção de acidentes domésticos
7 Como usamos os objetos
8 De onde vem a sombra?
Terra e Universo
Movimento aparente do Sol no céu
O Sol como fonte de luz e calor
9 O Sol que nos aquece
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXXIV
3
o
 ano
Unidade Nome Unidade temática Objetos de conhecimento
1 Locomoção e nutrição
Vida e evolução
Características e desenvolvimento 
dos animais
2 Revestimento e reprodução
3 Diversidade animal: os vertebrados
4 Diversidade animal: os invertebrados
5 Nosso corpo se movimenta
6 Como percebemos o mundo
Matéria e energia
Produção de som
Efeitos da luz nos materiais
Saúde auditiva e visual7 Eu me comunico com o mundo
8 Por dentro da Terra
Terra e Universo
Características da Terra
Observação do céu
Usos do solo9 O solo
4
o
 ano
Unidade Nome Unidade temática Objetos de conhecimento
1 De onde vem a energia dos seres vivos?
Vida e evolução
Cadeias alimentares simples
Microrganismos
2 Mundo microscópico e saúde humana
3 Biomas brasileiros – Parte 1
Biomas brasileiros
4 Biomas brasileiros – Parte 2
5 Misturas
Matéria e energia
Misturas
Transformações reversíveis e não 
reversíveis6 A energia transforma
7 Tempo, distânciae velocidade
Medidas de tempo, distância e 
velocidade
8
O Sol como referência de tempo 
e de localização
Terra e Universo
Pontos cardeais
Calendários, fenômenos cíclicos 
e cultura 9 O Sol e as estações do ano
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MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXV
5o ano
Unidade Nome Unidade temática Objetos de conhecimento
1 Eu me alimento
Vida e evolução
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas 
digestório, respiratório e 
circulatório
2 Eu respiro
3
Sangue: distribuição de nutrientes 
e eliminação de resíduos
4 Água, um recurso natural
Matéria e energia
Ciclo hidrológico
5 Fontes de energia elétrica Energia elétrica
6 Os materiais e o meio ambiente
Propriedades físicas dos materiais
Consumo consciente
Reciclagem
7 Saneamento básico Vida e evolução Necessidade de saneamento básico
8 O Sistema Solar
Terra e Universo
Constelações e mapas celestes
Movimento de rotação da Terra
Periodicidade das fases da lua
Instrumentos óticos
9 Ampliando nossos sentidos
Material digital do professor 
Complementa o trabalho desenvolvido no material impresso, com o objetivo de organizar e enriquecer o trabalho 
docente, contribuindo para sua contínua atualização e oferecendo subsídios para o planejamento e o desenvolvimento 
de suas aulas. Nesse material, você encontrará: 
 � orientações gerais para o ano letivo;
 � quadros bimestrais com os objetos de conhecimen-
to e as habilidades que devem ser trabalhadas em 
cada bimestre;
 � sugestões de atividades que favoreçam o trabalho com 
as habilidades propostas para cada ano;
 � orientações para a gestão em sala de aula;
 � proposta de projetos integradores para o trabalho com 
os diferentes componentes curriculares;
 � sequências didáticas para ampliação do trabalho em 
sala de aula;
 � propostas de avaliação.
 Objetivos para 
o ano letivo
No quadro da página seguinte estão apre-
sentadas as unidades deste volume da obra, bem 
como as habilidades trabalhadas em cada uma delas. 
As habilidades previstas na BNCC são precedidas do 
código de identificação, cuja composição é explicada 
no quadro ao lado.
Note que em algumas unidades não são traba-
lhadas habilidades previstas na BNCC: nessas unida-
des são abordados conteúdos adicionais aos previs-
tos na BNCC. Ao estudar esses conteúdos, os alunos 
também estão, obviamente, desenvolvendo uma sé-
rie de habilidades que complementam, enriquecem 
ou favorecem as habilidades previstas na BNCC.
Base Nacional Comum Curricular, 2018, p. 30.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_
EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 8 out. 2019.
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EF67EF01
O primeiro par de letras indica 
a etapa de Ensino Fundamental.
O primeiro par de números indica 
o ano (01 a 09) a que se refere a 
habilidade, ou, no caso de Língua 
Portuguesa, Arte e Educação Física, 
o bloco de anos, como segue:
O segundo par de letras indica 
o componente curricular:
AR = Arte
CI = Ciências
EF = Educação Física
ER = Ensino Religioso
GE = Geografia
HI = História
LI = Língua Inglesa
LP = Língua Portuguesa
MA = Matemática
O último par de 
números indica a 
posição da habilidade 
na numeração 
sequencial do ano 
ou do bloco de anos.
Língua Portuguesa/Arte
Língua Portuguesa/Educação Física
15 = 1o ao 5o ano 
69 = 6o ao 9o ano
12 = 1o e 2o anos 
35 = 3o ao 5o ano 
67 = 6o e 7o anos 
89 = 8o e 9o anos
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 25 10/22/19 4:31 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXXVI
Os Objetos de conhecimento do 2o ano se propõem a estudar: 
 � algumas propriedades e finalidades dos materiais do presente e do passado;
 � os possíveis acidentes domésticos; 
 � características dos animais e das plantas, ressaltando o desenvolvimento das plantas e suas principais partes; 
 � a importância do Sol nas superfícies do planeta ao longo do dia, analisando a formação da sombra nos objetos.
Legenda:
Eixo Vida e evolução Eixo Matéria e energia Eixo Terra e Universo
2
o
 ano
Unidade Nome Habilidades trabalhadas
1 Seres vivos: animais e plantas
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tama-
nho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que 
fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que 
eles vivem.
2 Como são as plantas?
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, 
folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma de-
las, e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais 
seres vivos.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manu-
tenção da vida de plantas em geral.
3 Onde habitam os seres vivos?
Observar e classificar os ambientes.
Identificar os componentes dos ambientes.
Diferenciar elemento vivo de elemento não vivo.
4 Os ambientes podem ser modificados?
Reconhecer a diferença entre ambientes naturais e ambientes mo-
dificados.
Reconhecer alguns exemplos de ambientes modificados e identificar 
algumas consequências das modificações dos ambientes.
5 Cuidando dos ambientes
Reconhecer a importância de cuidar dos ambientes e da água, iden-
tificando ações que contribuem para sua preservação.
Identificar ações que contribuem para o tratamento do lixo.
6 Do que os objetos são feitos?
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro, etc.) 
são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses 
objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no 
passado.
7 Como usamos os objetos
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção 
de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades 
desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.). 
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de aciden-
tes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produ-
tos de limpeza e medicamentos, etc.).
8 De onde vem a sombra?
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia 
e associá-las ao tamanho da sombra projetada.
9 O Sol que nos aquece
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e re-
flexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfí-
cies escura, clara e metálica etc.).
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 26 10/3/19 2:50 PM
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXVII
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2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 28 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXIX
Sugestões de leitura 
para o professor
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experimentos interativos de baixo custo. Rio de Janeiro: 
Mast, 1996.
ALVES, R. A escola que sempre sonhei. Campinas: 
Papirus, 2005. 
. Conversas com quem gosta de ensinar. 
Campinas: Papirus, 2000. 
. Entre a Ciência e a sapiência. São Paulo: 
Loyola, 1999.
BARROSO, C. Sexo e juventude. São Paulo: Cortez, 2000.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 
2002.
BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em Ciências 
nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
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Nacionais. Brasília, 2013. Disponível em: <portal.mec.gov.br>. 
Acesso em: 28 set. 2017.
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Relações Étnico-Raciais. Brasília, 2006. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_
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BRETONES, Paulo (Org.). Jogos para o ensino de 
Astronomia. Campinas: Átomo, 2013.
CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes 
e autonomia dos professores. Petrópolis: Vozes, 2007.
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. 
São Paulo: Moderna, 1994.
COLL, César. Aprendizagem escolar e construção 
do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994.
; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento 
psicológico e educação: psicologia da educação. 
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996.
DESPRESBITERIS, L. Avaliação da aprendizagem do ponto 
de vista técnico-científico e filosófico-político. São Paulo: 
FDE, 1998. (Série Ideias, n. 8).
GULLAR, Ferreira. Dr. Urubu e outras fábulas. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.
HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo 
por projetos de trabalho. São Paulo: Artmed, 1997.
KOFF, Adélia Maria; SERRÃO, Mônica Armond. Água: 
um direito de todos. Rio de Janeiro: Novamerica, 2004.
KOHL, Mary Ann F.; POTTER, Jean. Descobrindo a ciência 
pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre:Artmed, 2003.
LEGAN, Lucia. A escola sustentável: alfabetizando pelo 
ambiente. São Paulo: Imesp, 2007.
MACHADO, Nílson José. Ética e educação. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2012.
PAULO, Iliana Aida; GUERSOLA, Marilena Varejão. Conviva 
com a diferença! Diga não à discriminação! – oficinas 
pedagógicas para crianças do Ensino Fundamental – 
1a a 4a série. Rio de Janeiro: Novamerica, 2006.
PINSKY, J. 12 faces do preconceito. São Paulo: Contexto, 
1999.
RAMOS, Anna Claudia. Hoje é amanhã? Rio de Janeiro: 
YH Lucerna, 2005.
RIORDAN, James. Histórias do mar. São Paulo: Martins 
Fontes, 2005.
SAGAN, Carl. Bilhões e bilhões. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1998.
. O romance da Ciência. Rio de Janeiro: 
Francisco Alves, 1982.
SCHEFFLER, I. A linguagem da educação. São Paulo: 
Edusp, 1974.
VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: 
Martins Fontes, 1984.
Endereços na internet para 
consulta do professor
Páginas governamentais
 � Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira – Disponível em: 
<www.inep.gov.br>.
 � MEC – Ministério da Educação – Disponível em: 
<www.mec.gov.br>.
 � CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico 
e Tecnológico – Disponível em: <www.cnpq.br>.
 � MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia – Disponível em: 
<http://www.mctic.gov.br/portal>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Páginas com conteúdos científicos 
e tecnológicos
 � SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – 
Disponível em: <www.sbpcnet.org.br>.
 � Com Ciência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico da 
SBPC – Disponível em: <www.comciencia.br/comciencia/>.
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 29 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXXX
 � Ciência Hoje – SBPC – Disponível em: 
<http://www.cienciahoje.org.br/>.
 � Ciência Hoje das Crianças on-line – Disponível em: 
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/jogos-2/>.
 � Jornal da Ciência – SBPC – Disponível em: 
<www.jornaldaciencia.org.br/>.
 � Canal Ciência e Cultura – SBPC – Disponível em: 
<http://cienciaecultura.bvs.br/>.
 � Estação Ciência da USP – Disponível em: 
<www.eciencia.usp.br/>.
 � Inovação tecnológica – Disponível em: 
<www.inovacaotecnologica.com.br>.
 � How Stuff Works – Como tudo funciona – Disponível em: 
<https://www.howstuffworks.com/>.
 � Ciência e Cultura na Escola – Disponível em: 
<www.ciencia-cultura.com/>.
 � Portal do Jornalismo Científico – Disponível em: 
<www.jornalismocientifico.com.br/>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Páginas sobre educação
 � Unesco Brasil – Disponível em: <www.unesco.org.br>.
 � Canal Kids – Unicef – Disponível em: 
<www.canalkids.com.br/portal/canal/index.htm>.
 � Revista Nova Escola – Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/>.
 � Revista Pátio – Disponível em: 
<www.revistapatio.com.br/>.
 � Profissão Mestre – Disponível em: 
<http://www.celsoantunes.com.br/tag/revista-profissao-
mestre/>.
 � Discovery na escola – Disponível em: 
<www.discoverynaescola.com/>.
 � Biblioteca Virtual de Educação – Disponível em: 
<http://bve.cibec.inep.gov.br/>.
 � DAMIANI, Magda Floriana. Entendendo o trabalho 
colaborativo em educação e revelando seus benefícios. 
Disponível em: <www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13.pdf>.
 � Acesso aos textos integrais publicados pelo MEC – 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/>.
 � Escola do Futuro da USP – Disponível em: 
<www.futuro.usp.br/>.
 � Alô Escola – Disponível em: 
<http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/>.
 � Escola Digital – Disponível em: 
<http://escoladigital.org.br/>.
 � Centro de Referência em Educação Mário Covas – 
Disponível em: <www.crmariocovas.sp.gov.br/index.php>.
 � Fundação Gol de Letra – Disponível em: 
<www.goldeletra.org.br/>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Páginas sobre educação de Ciências
 � Banco Internacional de Objetos Educacionais – Disponível em: 
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/>.
 � Olimpíada de Ciências – Disponível em: 
<http://www.onciencias.org/>.
 � Centro de Divulgação Científica e Cultural/USP São Carlos 
– Disponível em: <www.cdcc.sc.usp.br/>.
 � Casa da Ciência – Disponível em: <www.cciencia.ufrj.br/>.
 � Museu Virtual de Ciência e Tecnologia – Disponível em: 
<http://museus.cultura.gov.br/espaco/8554/>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Programa freeware
 � LibreOffice – pacote com editor de texto, planilha de 
cálculo, etc. – Disponível em: 
<http://pt-br.libre.openoffice.org/>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Meio ambiente e Ciências da Terra
 � Google Maps – ver mapas da Terra. – Disponível em: 
<http://maps.google.com/?hl=pt-BR>.
 � Ciclo da água – animação – no Canal Kids – Disponível em: 
<www.canalkids.com.br/meioambiente/sos/ciclo.htm>.
 � O que aprendemos/herdamos deles? – Disponível em: 
<www.canalkids.com.br/viagem/brasil/habitacoes2.htm>.
 � Explorando a Mata Atlântica – Disponível em: 
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/explorando-a-mata-atlantica/>.
 � Vista da Terra – Disponível em: 
<www.fourmilab.ch/cgi-bin/Earth>.
 � Página ilustrada sobre o ciclo da água – Disponível em: 
<http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/agua.html>
 � Site do governo brasileiro sobre o Pantanal, com vários 
links, filmes e ilustrações – Disponível em: 
<www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/meioamb/ 
ecossist/pantanal/>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Gerais
 � Saiba mais sobre os índios – Disponível em: 
<www.canalkids.com.br/viagem/brasil/habitacoes.htm>.
 � Origâmi, aviões e barcos – Disponível em: 
<www.origami-kids.com/avioesdepapel/
barquinhosdepapel.htm>. 
 � Faz fácil – Disponível em: <www.fazfacil.com.br/>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Física
 � Ilusão de óptica – Disponível em: 
<www.ilusaodeotica.com/>.
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 30 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAIS XXXI
 � Feira de Ciências – Disponível em: 
<www.feiradeciencias.com.br/>.
 � Seara da Ciência. A óptica da visão humana: ilusões de 
óptica. Disponível em: <www.seara.ufc.br/tintim/fisica/
visao/tintim4-5.htm>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Química
 � Laboratório Didático Virtual de Química/Unesp – 
Disponível em: <www2.fc.unesp.br/lvq/>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Biologia e saúde
 � Biólogo – Disponível em: <www.biologo.com.br/>.
 � Revista Brasileira de Biologia – Disponível em: 
<www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-7108>.
 � Dermatologia: site abrangente sobre pele, doenças, 
cuidados com o Sol, etc. – Disponível em: 
<www.dermatologia.net>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Astronomia
 � Telescópios na escola – Disponível em: 
<www.telescopiosnaescola.pro.br/>.
 � Constelações indígenas do Brasil – Disponível em: 
<www.telescopiosnaescola.pro.br/indigenas.pdf>.
 � Canal Kids. Astronomia. Planetas – Disponível em: 
<www.canalkids.com.br/cultura/ciencias/astronomia/
planetas.htm>.
 � Nasa. Sondas espaciais – Disponível em: 
<http://heasarc.gsfc.nasa.gov/nasap/docs/space2_p/
probes_p.html>.
 � Astronomia on-line – Disponível em: 
<www.astronomiaonline.com/>.
 � Vistas do Sistema Solar – Disponível em: 
<www.solarviews.com/portug/homepage.htm>.
 � Observatório Nacional do Rio de Janeiro – Disponível em: 
<www.zenite.nu/index.htm>.
 � Museu de Astronomia e Ciências Afins – Disponível em: 
<www.mast.br/>.
 � Portal do Astrônomo – Disponível em: 
<www.portaldoastronomo.org/>.
 � Google Moon (mapas da Lua) – Disponível em: 
<www.google.com/moon/>.
 � Localize um planeta no céu – Disponível em: 
<www.lightandmatter.com/area2planetpt.html>.
 � Sistema Solar – Disponível em: 
<http://astro.if.ufrgs.br/ssolar.htm>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Tecnologia
 � 500 anos de muita criatividade – história das invenções no 
Brasil – Disponível em: 
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/500-anos-de-muita-
criatividade/>.
 � Carro solar CHC – Disponível em: 
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/e-um-passaro-e-um-aviao/>.
 � Museu das Invenções – Disponível em: 
<www.museudasinvencoes.com.br/>.� Sociedade do Sol (aquecimento solar) – Disponível em: 
<www.sociedadedosol.org.br/>.
 � Inovação tecnológica – Disponível em: 
<www.inovacaotecnologica.com.br/index.php>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
Artigos, entrevistas e reportagens
 � RICARDO, E. C.; CUSTÓDIO, J. F.; REZENDE JR., M. F. 
A tecnologia como referência dos saberes escolares: 
perspectivas teóricas e concepções dos professores. Revista 
Brasileira de Ensino de Física, v. 29, n. 1, 2007. 
Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script= 
sci_arttext& pid=S1806-11172007000100020>.
 � Nova Escola. Em entrevista, Melina Furman afirma que é 
preciso ensinar atitudes científicas. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/859/melina-furman-
afirma-que-e-preciso-ensinar-atitudes-cientificas>.
 � Nova Escola. A busca pelo saber científico – a 
observação de fenômenos e a experimentação 
são fundamentais para que os alunos ampliem os 
conhecimentos na área. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/7494/a-busca-pelo-saber>.
 � Nova Escola. Iniciação científica nos anos iniciais – observar, 
registrar e comprovar hipóteses sem simplificar a linguagem 
nem infantilizar. Esse é o caminho para a iniciação científica. 
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1139/
iniciacao-cientifica-nas-series-inciais>.
 � Nova Escola. Em Ciências, é preciso estimular a curiosidade 
do pesquisador – a tendência atual da disciplina é fazer 
com que o aluno observe, pesquise em diversas fontes, 
questione e registre para aprender. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/7690/curiosidade-de-
pesquisador>.
 � Nova Escola. “Passo a passo a feira vira um sucesso” – já 
no Ensino Fundamental, todos podem desenvolver e exibir 
experimentos inspirados em problemas reais. Disponível 
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/377/passo-a-
passo-a-feira-vira-um-sucesso>.
 � Nova Escola. Em entrevista, Ana Maria Espinoza diz que 
é essencial ensinar a ler textos de Ciências. Disponível 
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/860/ana-maria-
espinoza-e-essencial-ensinar-a-ler-textos-de-ciencias>.
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 31 12/4/17 09:18
MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES GERAISXXXII
 � Nova Escola. Reportagem “Um livro inesquecível” – alunos 
do Maranhão usam textos informativos, procedimentos 
de pesquisa e conteúdos de Ciências para fazer uma 
enciclopédia. Disponível em: <https://novaescola.org.br/
conteudo/1118/um-livro-inesquecivel>.
 � Nova Escola. Reportagem “Estudar o bairro pode mudar 
o planeta” – grandes questões, levadas à sala de aula, 
ajudam os estudantes a compreender o meio em que 
vivem e procurar transformá-lo. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/1108/estudar-o-bairro-
pode-mudar-o-planeta>.
 � Nova Escola. Em entrevista, a presidente da SBPC diz 
que o segredo é provocar os alunos – o professor deve 
reformular as questões que propõe a eles. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/862/o-segredo-e-
provocar-os-alunos>.
 � Nova Escola. Reportagem “As situações didáticas 
de Ciências” – a observação de fenômenos, a 
experimentação e a reflexão. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/1146/as-situacoes-
didaticas-de-ciencias>.
 � Nova Escola. Em entrevista, Rita Mendonça diz que o 
educador ambiental ensina por suas atitudes. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/861/rita-mendonca-o-
educador-ambiental-ensina-por-suas-atitudes>.
 � Nova Escola. A reportagem “Por quê? Por quê? Por quê?” 
mostra que crianças adoram fazer perguntas. E nada 
melhor que uma aula de Ciências para estimular essa 
curiosidade. São apresentadas algumas das perguntas que 
mais aparecem em sala de aula e o melhor jeito de dar – 
ou buscar – respostas simples, que conseguem passar 
bem o conteúdo que elas abordam. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/1128/por-que-por-que-
por-que>.
 � Nova Escola. A matéria “O que e como ensinar em 
Ciências” mostra que a tendência atual da disciplina é 
fazer com que o aluno observe, pesquise em diversas 
fontes, questione e registre para aprender. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/48/o-que-ensinar-em-
ciencias>.
 � Nova Escola. Em entrevista, Marcelo Gleiser diz que 
a Ciên cia se torna fascinante quando você não fica 
só na teoria. Disponível em: <https://novaescola.org.
br/conteudo/858/marcelo-gleiser-a-ciencia-se-torna-
fascinante-quando-voce-nao-fica-so-na-teoria>.
 � Nova Escola. Em defesa do planeta. Artigo mostra que a 
humanidade acordou para a necessidade de preservar o 
meio ambiente e impedir a destruição da própria espécie. 
Traz histórias de escolas que já estão ajudando os alunos 
a mudar de atitude para se transformar em cidadãos 
mais conscientes. Disponível em: <https://novaescola.org.
br/conteudo/1170/em-defesa-do-planeta>.
 � CARDOSO, Sheila Pressentin; COLINVAUX, Dominique. 
Explorando a motivação para estudar química. Química 
Nova, v. 23, n. 3, 2000. Disponível em: 
<http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422000000300018>.
Acesso em: 1o dez. 2017.
2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Geral_CIENCIAS.indd 32 12/4/17 09:18
1MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
São Paulo, 1a edição, 2017.
Atualizado de acordo com a BNCC.
CÉSAR DA SILVA JÚNIOR
Licenciado em História Natural pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da 
Universidade de São Paulo (USP)
Professor de Biologia da rede particular de ensino de São Paulo
SEZAR SASSON
Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP
Professor e autor de Biologia
PAULO SÉRGIO BEDAQUE SANCHES
Bacharel em Física pelo Instituto de Física da USP
Licenciado em Física pela Faculdade de Educação da USP (habilitação em Física, Química e Matemática)
Mestre em Educação a Distância pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (Uned) – 
Cátedra Unesco, Madri, Espanha
SONELISE AUXILIADORA CIZOTO
Bacharel em Pedagogia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Pós-graduada em Educação pela Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas (Metrocamp), São Paulo
Professora de graduação e pós-graduação nas áreas de Psicologia e Educação
DÉBORA CRISTINA DE ASSIS GODOY
Bacharel em Pedagogia e especialista em Alfabetização pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Professora e coordenadora de Ensino Fundamental da rede particular de ensino 
na região de Campinas, São Paulo
Ciências
Ensino Fundamental • Anos Iniciais • Componente Curricular: Ciências
ano2
o
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2 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
2
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany Renó
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
Edição: Daniela Teves Nardi, Carlos Eduardo de Oliveira 
e Giovana Pasqualini da Silva
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, 
Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), 
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes, 
Carlos Eduardo Sigrist, Claudia Virgilio, Gabriela M. Andrade, 
Heloísa Schiavo, Larissa Vazquez, Luciana B. Azevedo, Marília Lima, 
Raquel A. Taveira, Sueli Bossi e Vanessa P. Santos
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.) 
e Renato Akira dos Santos (edit. arte)
Diagramação: Estúdio Typegraphic
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.) 
e Karina Tengan (pesquisa iconográfica) 
Licenciamentos de conteúdos de terceiros: Cristina Akisino (coord.), 
Angra Marques (licenciamento de textos), 
Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistasadm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Jótah, PriWi e Waldomiro Neto
Design: Gláucia Correa Koller (ger.), 
Erika Tiemi Yamauchi Asato (projeto gráfico e capa) e Talita Guedes da Silva (capa)
Foto de capa: Artsplav/Shutterstock
Ilustração de capa: Rodrigo ICO
Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.
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Espaço 2 – Pinheiros – SP – CEP 05425-902
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
2017
Código da obra CL 820391
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1a edição
1a impressão
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2LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Especifica 001a007.indd 22LIGAMUNDO_CIE_Manual_Parte_Especifica 001a007.indd 2 11/12/19 4:13 PM11/12/19 4:13 PM
3MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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APRESENTAÇÃO
O MUNDO EM QUE VIVEMOS É MARAVILHOSO! 
NELE, ACONTECEM MUITAS COISAS QUE NOS DEIXAM 
CURIOSOS .
QUANDO VOCÊ OBSERVA O MUNDO E PENSA 
SOBRE ELE, COMEÇA A FAZER PERGUNTAS . ESSE 
É O MOMENTO PARA INVESTIGAR, EXPERIMENTAR, 
TESTAR E FAZER NOVAS PERGUNTAS… 
FAZER ISSO É FAZER CIÊNCIA!
QUANDO VOCÊ COMPREENDE MELHOR O 
MUNDO, PODE AGIR NELE COM MAIS CONSCIÊNCIA . 
ASSIM, VAI RESPEITAR MAIS A VOCÊ MESMO, 
AOS OUTROS E À NATUREZA . 
SUAS DECISÕES SERÃO MAIS ACERTADAS, 
E VOCÊ PODERÁ VIVER MELHOR NESTE MUNDO 
TÃO INCRÍVEL!
OS AUTORES
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4 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
CONHEÇA SEU LIVRO
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31
AGORA É HORA DE PENSAR SOBRE O 
QUE VOCÊ EXPERIMENTOU E APRENDEU. 
MARQUE UM X NA OPÇÃO QUE MELHOR 
REPRESENTA SEU DESEMPENHO.
1. IDENTIFICO AS PRINCIPAIS PARTES DE UMA 
PLANTA.
2. ENTENDO A FUNÇÃO DE ALGUMAS PARTES 
DAS PLANTAS.
3. COMPREENDO A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA E DA 
LUZ PARA AS PLANTAS.
4. RECONHEÇO AS RELAÇÕES ENTRE AS PLANTAS 
E OS DEMAIS SERES VIVOS.
AUTOAVALIAÇÃO
PARA LER
• ERA UMA VEZ UMA SEMENTE, 
DE JUDITH ANDERSON E MIKE GORDON. 
EDITORA SCIPIONE.
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UMA SEMENTE 
QUE VAI VIRAR UMA PLANTA ADULTA. 
ACOMPANHE A HISTÓRIA DE UMA MENINA 
E SEU AVÔ, QUE OBSERVAM O PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS.
• MAMÃO, MELANCIA, TECIDO E POESIA,
DE FÁBIO SOMBRA. EDITORA MODERNA.
QUE TAL DECIFRAR ADIVINHAS SOBRE AS FRUTAS 
TROPICAIS? POR MEIO DE RIMAS E VERSOS, SAIBA 
MAIS SOBRE AS FRUTAS ENCONTRADAS EM 
PAÍSES DE CLIMA TROPICAL.
SUGESTÕES
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Conectando saberes
Decomposição dos materiais
Quando reciclamos o lixo, ajudamos a diminuir a quantidade de material a ser 
retirado da natureza. Mas esse não é o único motivo pelo qual devemos reciclar o lixo.
Existem materiais, como alguns tipos de plástico, borracha, 
e mesmo goma de mascar, que, até que ocorra sua 
decomposição, podem fi car por muitos anos depositados 
no meio ambiente, causando poluição.
O tempo que um material demora para se transformar 
depende das condições do ambiente em que ele está. Se um 
material é jogado no mar, por exemplo, vai se decompor de 
maneira diferente do que se for jogado no rio ou na terra. 
Veja abaixo quanto tempo leva para alguns materiais se 
decomporem quando jogados no solo.
Decomposição: 
processo 
pelo qual os 
materiais são 
transformados 
em nutrientes 
que serão 
absorvidos 
pela natureza. 
Poluição: 
contaminação 
do meio 
ambiente.
Como a decomposição dos materiais demora muito tempo, a quantidade de lixo 
que se acumula no meio ambiente é imensa e cresce a cada dia.
 1 Você utiliza os objetos ou materiais mostrados na página ao lado?
 
 2 Existe algo que você pode fazer para diminuir o consumo desses objetos 
e materiais?
 3 Um copo descartável de plástico pode levar até cinquenta anos para se 
decompor. Se você for a uma festa em que as bebidas forem servidas em 
copos descartáveis, o que você pode fazer para evitar utilizar muitos copos?
 
Reflexão
Antes de comprar ou de pedir a alguém que compre algo para você, como um 
brinquedo, uma roupa, um sapato ou até mesmo um alimento, é importante fazer 
algumas perguntas para si mesmo:
• Eu preciso mesmo desse produto?
• Qual é o preço dele?
• Ele é adequado ou apropriado para mim?
• Esse produto tem uma embalagem de tamanho adequado ou vai gerar muito lixo?
Essas perguntas ajudam a refl etir sobre o impacto que os itens que consumimos 
causam ao meio ambiente e nos ajudam a tomar decisões mais conscientes.
Adaptado de: <http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.
php?option=comcontent&view=article&id=16&itemid=11>. Acesso em: 23 fev. 2017.
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PAPEL
de 3 a 6 meses
GOMA DE 
MASCAR
5 anos
BORRACHA
tempo indeterminado
METAL
mais de 100 anos
VIDRO
mais de 4 mil anos
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TECIDO
de 6 meses a 1 ano
GARRAFA 
PLÁSTICA (PET)
400 anos
MADEIRA 
PINTADA
mais de 
100 anos
• Cores artificiais 
• Esquema simplificado 
• Elementos não proporcionais entre si
ABERTURA DA UNIDADE •
NA ABERTURA DE CADA 
UNIDADE VOCÊ VAI OBSERVAR 
IMAGENS E REFLETIR SOBRE ELAS . 
ESSE É O MOMENTO PARA VER O 
QUE VOCÊ JÁ SABE E DESPERTAR 
SEU INTERESSE PELO TEMA
 QUE SERÁ ESTUDADO .
• CONECTANDO SABERES
A PARTIR DE TEMAS 
INTERESSANTES, DESCUBRA 
COMO A CIÊNCIA SE 
RELACIONA COM OUTRAS 
ÁREAS DO CONHECIMENTO .
SUGESTÕES •
NESTA SEÇÃO, 
VOCÊ ENCONTRARÁ 
RECOMENDAÇÕES DE LIVROS, 
VÍDEOS, FILMES, MÚSICAS E 
ENDEREÇOS NA INTERNET .
9
NESTA UNIDADE VOCÊ VAI:
8
UNIDADE
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OBSERVE A IMAGEM E 
CONVERSE COM SEUS 
COLEGAS:
1. QUAIS SERES VIVOS VOCÊ 
CONSEGUE OBSERVAR 
NA IMAGEM? ELES SÃO 
DIFERENTES ENTRE SI?
2. O QUE A CRIANÇA ESTÁ 
FAZENDO?
3. POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELA 
ESTÁ FAZENDO ISSO?
SERES VIVOS: 
ANIMAIS E PLANTAS
 RECONHECER AS DIFERENÇAS 
E AS SEMELHANÇAS ENTRE 
OS SERES VIVOS.
 RECONHECER ALGUMAS 
CARACTERÍSTICAS DE PLANTAS 
E DE ANIMAIS.
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5MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
5
16
VAMOS FALAR SOBRE... 
BICHO-DA-SEDA
O BICHO-DA-SEDA NÃO FAZ SEDA. 
QUEM FAZ É A LARVA DO BICHO. 
A SEDA É O FIO DO CASULO DELA.
CADA CASULO É FEITO DE UM 
ÚNICO FIO, QUE CHEGA A TER QUASE 
UM QUILÔMETRO DE COMPRIMENTO. 
NINGUÉM IMAGINA, DE TÃO FININHO E ENROLADO. O FIO É UMA 
BABA GOSMENTA, QUE SAI DA BOCA DA LARVA; FICA DURA E 
BRILHANTE NO AR.
A SEDA VEM DA BABA DA BOCA DA LARVA DO BICHO-DA-SEDA.
A LARVA MORA SÓ UM TEMPO NO CASULO. […]
ADAPTADO DE: ARTHUR NESTROVSKI. BICHOS QUE EXISTEM & 
BICHOS QUE NÃO EXISTEM. SÃO PAULO: COSAC & NAIFY, 2002.
LARVA: FORMA JOVEM 
DE UM ANIMAL, 
QUE VAI PASSAR POR 
MUDANÇAS ATÉ SE 
TRANSFORMAR EM UM 
ADULTO.
1. VOCÊ JÁ VIU BICHOS-DA-SEDA?
2. ASSIM COMO O BICHO-DA-SEDA, EXISTEM OUTROS ANIMAIS QUE, 
DEPOIS DA FASE DE CRESCIMENTO, FICAM MUITO DIFERENTES. 
VOCÊ CONHECE ALGUM? QUAL?
3. A SEDA DO BICHO-DA-SEDA É EXTRAÍDA PARA FABRICAÇÃO 
DE TECIDO. DE QUE OUTROS ANIMAIS APROVEITAMOS MATERIAL 
PARA PRODUZIR ROUPAS? 
LARVAS (LAGARTAS) DO BICHO-DA- 
-SEDA, COM CERCA DE 6 CENTÍMETROS, 
DENTRO DOS CASULOS, ONDE FICAM 
ATÉ SE TRANSFORMAREM EM ADULTOS.
O BICHO-DA-SEDA ADULTO SAI 
DO CASULO TRANSFORMADO 
EM MARIPOSA, MEDINDO 
CERCA DE 5 CENTÍMETROS.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
36
VAMOS INVESTIGAR
CONCLUSÃO
• ACOMPANHE COM O PROFESSOR OS ITENS QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS ASSINALARAM. ESCREVA NO QUADRO OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO.
O QUE HÁ EM TODAS 
AS MORADIAS DOS 
ALUNOS DA SALA
O QUE HÁ EM 
ALGUMAS MORADIAS 
DOS ALUNOS DA SALA
O QUE NÃO HÁ 
NAS MORADIAS DOS 
ALUNOS DA SALA
PENSANDO SOBRE OS RESULTADOS
 1 OS COMPONENTES DOS AMBIENTES SÃO SEMPRE OS MESMOS?
 SIM NÃO
 2 QUE OUTROS AMBIENTES VOCÊ COSTUMA FREQUENTAR EM SEU DIA A 
DIA? ESCOLHA UM E FAÇA UM DESENHO DELE EM UMA FOLHA À PARTE.
 3 QUAIS SERES VIVOS HABITAM O AMBIENTE QUE VOCÊ DESENHOU?
 
102
Agora é com você
 1 Você já pensou na quantidade de resíduos que você e sua família geram 
em uma semana? O que você pode fazer para produzir menos lixo?
Assinale com um X as afirmações que apresentam medidas adequadas 
para diminuir a produção de lixo doméstico.
 Reutilizar materiais usados que seriam 
jogados no lixo.
 
 Dar preferência para o uso de sacos 
plásticos e embalagens não recicláveis.
 Reciclar os materiais descartados por 
meio de coleta seletiva.
 
 Comprar objetos novos mesmo que os 
antigos estejam em boas condições.
 2 Escreva uma legenda para cada ilustração, alertando as crianças para o perigo.
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 Luz e sombra
Depois que o sol se 
põe, a noite chega e não 
temos luz solar. Tudo 
fica escuro e precisamos 
de luz artificial para 
enxergar o que existe ao 
nosso redor.
As árvores bloqueiam a passagem da luz solar: onde a luz não chega diretamente, forma-se uma 
região escura chamada sombra. Parque Ibirapuera, São Paulo, São Paulo, 2014.
Para enxergar bem o que há em um ambiente, precisamos de luz.
Porém, durante o dia, quando estamos em um local aberto, em um dia bem 
ensolarado, podemos ver os animais, as plantas, os objetos e tudo o que há à 
nossa volta. 
Também é possível observar algumas regiões mais escuras, onde a luz do Sol não 
chega diretamente. Essas regiões são as sombras.
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Luz artificial: luz 
produzida pelo ser 
humano, como a luz 
de lanternas, lâmpadas 
e faróis.
GLOSSÁRIO •
AQUI VOCÊ VAI ENCONTRAR O 
SIGNIFICADO DAS PALAVRAS 
DESTACADAS NO TEXTO .
• AGORA É COM VOCÊ
NESTA SEÇÃO, VOCÊ VAI 
UTILIZAR O QUE APRENDEU 
PARA FAZER NOVAS 
DESCOBERTAS .
• VAMOS FALAR SOBRE . . .
ENTENDA COMO OS 
SEUS CONHECIMENTOS 
DE CIÊNCIAS PODEM 
AJUDAR A COMPREENDER 
TEMAS RELACIONADOS À 
CIDADANIA, À CULTURA, 
ENTRE OUTROS .
VAMOS INVESTIGAR •
NESTA SEÇÃO, VOCÊ VAI 
REALIZAR EXPERIMENTOS 
COM ATIVIDADES DE 
OBSERVAÇÃO E PRÁTICA PARA 
ENRIQUECER E AMPLIAR O 
ESTUDO DO TEMA .
ORAL
EM DUPLA
EM GRUPO
ÍCONES QUE INDICAM 
COMO REALIZAR AS 
ATIVIDADES:
36
VAMOS INVESTIGAR
CONCLUSÃO
• ACOMPANHE COM O PROFESSOR OS ITENS QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS ASSINALARAM. ESCREVA NO QUADRO OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO.
O QUE HÁ EM TODAS 
AS MORADIAS DOS 
ALUNOS DA SALA
PENSANDO SOBRE OS RESULTADOS
1 OS COMPONENTES DOS AMBIENTES SÃO SEMPRE OS MESMOS?
SIM
2 QUE OUTROS AMBIENTES VOCÊ COSTUMA FREQUENTAR EM SEU DIA A 
DIA? ESCOLHA UM E FAÇA UM DESENHO DELE EM UMA FOLHA À PARTE.
3 QUAIS SERES VIVOS HABITAM O AMBIENTE QUE VOCÊ DESENHOU?
VAMOS INVESTIGAR
35
TODAS AS MORADIAS SÃO IGUAIS?
VAMOS INVESTIGAR AS CARACTERÍSTICAS DAS MORADIAS?
OBSERVAÇÕES
 1 VEJA A MORADIA INDÍGENA ABAIXO. ELA SE PARECE COM A SUA?
 2 OLHE O DESENHO QUE VOCÊ FEZ NA PÁGINA ANTERIOR. QUAIS SÃO AS 
SEMELHANÇAS ENTRE A SUA MORADIA E A MORADIA INDÍGENA?
 3 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS MORADIAS?
COLETA DE DADOS
• OBSERVE O DESENHO DA SUA MORADIA NA PÁGINA ANTERIOR E 
MARQUE COM UM X O QUE EXISTE NELA.
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 PLANTAS
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6 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
6
SUMÁRIO
SERES VIVOS: ANIMAIS 
E PLANTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
SERES VIVOS: DIFERENÇAS 
E SEMELHANÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
AS PLANTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OS ANIMAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
• VAMOS INVESTIGAR
PLANTAS E ANIMAIS DA ESCOLA . . . . . . . . . . 15
• VAMOS FALAR SOBRE...
BICHO-DA-SEDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
• AUTOAVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
• SUGESTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
COMO SÃO AS PLANTAS? . . . . . . . 18
A DIVERSIDADE DAS PLANTAS . . . . . . . . . 20
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
AS CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS . . . . 22
• VAMOS FALAR SOBRE...
ÁRVORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
• VAMOS INVESTIGAR
A GERMINAÇÃO DA SEMENTE DO FEIJÃO . . . 25
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
AS PLANTAS E OS ANIMAIS 
NO AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
• AUTOAVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
• SUGESTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
UNIDADE 1
UNIDADE 2
ONDE HABITAM 
OS SERES VIVOS? . . . . . . . . . . . . . . . 32
COMO É MINHA MORADIA . . . . . . . . . . . . 34
• VAMOS INVESTIGAR
TODAS AS MORADIAS SÃO IGUAIS? . . . . . . . 35
COMO É MINHA ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . 37
OS AMBIENTES DA TERRA . . . . . . . . . . . . . 38
• VAMOS INVESTIGAR
TERRÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
SER VIVO E ELEMENTO NÃO VIVO . . . . . . 42
• VAMOS FALAR SOBRE...
O LIXO NO AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
• AGORA É COM VOCÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
• AUTOAVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
• SUGESTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
CONECTANDO SABERES
MAIS ÁRVORES, POR FAVOR! . . . . . . . . . . . . 46
Os ambientes podem 
ser modificados? . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Os ambientes naturais 
e os ambientes modifi cados . . . . . . . . . . . 50
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Alguns ambientes modifi cados . . . . . . . . . 52
Os campos de cultivo . . . . . . . . . . . . . . . . 53
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Os seres vivos e os ambientes 
modifi cados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
• Vamos falar sobre...
Os bichos da cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 59
UNIDADE 3
UNIDADE 4
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7MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
7
Cuidando dos ambientes . . . . . . . . . 60
Cuidando do que é de todos . . . . . . . . . . . 62
Cuidando dos ambientes naturais . . . . . . . 63
• Vamos falar sobre...
Efeito dominó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
A água nos ambientes . . . . . . . . . . . . . . . . 66
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
O lixo nos ambientes . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
O lixo no seu devido lugar . . . . . . . . . . . . 71
• Vamos investigar
Que lixo é produzido na sala de aula? . . . . . . . 73
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Do que os objetos são feitos? . . . . . 76
Por que os objetos são úteis? . . . . . . . . . . 78
A origem dos materiais . . . . . . . . . . . . . . . 79
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Transformações dos materiais . . . . . . . . . . 83
• Vamos falar sobre...
Instrumentos musicais indígenas . . . . . . . . . . 84
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
• Vamos investigar
Materiais de ontem e de hoje . . . . . . . . . . . . 87
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Como usamos os objetos . . . . . . . . . 90
Os materiais e suas características . . . . . . 92
• Vamos investigar
Características dos materiais . . . . . . . . . . . . . 93
Os objetos e seus materiais . . . . . . . . . . . . 94
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Utilizamos os objetos, e depois? . . . . . . . 98
• Vamos falar sobre...
Um plástico feito de mandioca . . . . . . . . . . 100
UNIDADE 5
UNIDADE 6
UNIDADE 7
Proteja-se: você pode prevenir 
acidentes! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
CONECTANDO SABERES
Decomposição dos materiais . . . . . . . . . . . . 104
De onde vem a sombra? . . . . . . . . 106
Luz e sombra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
• Vamos investigar
Teatro de sombras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
• Vamos falar sobre...
Silhuetas de animais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Tamanho da sombra . . . . . . . . . . . . . . . . 114
• Vamos investigar
Qual é o comprimento da sombra? . . . . . . . 115
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
O Sol que nos aquece . . . . . . . . . . . 120
A temperatura ao longo do dia . . . . . . . 122
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Todos os materiais se aquecem 
da mesma maneira? . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
• Vamos investigar
O aquecimento dos materiais . . . . . . . . . . . 127
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Aquecimento solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
• Vamos falar sobre...
Aquecedores de água . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
• Agora é com você . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
• Autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
• Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
CONECTANDO SABERES
Poluição luminosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
UNIDADE 8
UNIDADE 9
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8 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
NESTA UNIDADE VOCÊ VAI:
8
UNIDADE
1
OBSERVE A IMAGEM E 
CONVERSE COM SEUS 
COLEGAS:
1. QUAIS SERES VIVOS VOCÊ 
CONSEGUE OBSERVAR 
NA IMAGEM? ELES SÃO 
DIFERENTES ENTRE SI?
2. O QUE A CRIANÇA ESTÁ 
FAZENDO?
3. POR QUE VOCÊ ACHA QUE ELA 
ESTÁ FAZENDO ISSO?
A criança está plantando uma muda.
SERES VIVOS: 
ANIMAIS E PLANTAS
 RECONHECER AS DIFERENÇAS 
E AS SEMELHANÇAS ENTRE 
OS SERES VIVOS.
 RECONHECER ALGUMAS 
CARACTERÍSTICAS DE PLANTAS 
E DE ANIMAIS.
Resposta pessoal.
Habilidade da BNCC 
trabalhada nesta unidade
  EF02CI04 Descrever características 
de plantas e animais (tamanho, for-
ma, cor, fase da vida, local onde se 
desenvolvem etc.) que fazem parte 
de seu cotidiano e relacioná-las ao 
ambiente em que eles vivem. 
As questões iniciais são um mote, 
um disparador para que os alunos co-
mentem o que sabem sobre os seres 
vivos, e para que você, professor, co-
lete os conhecimentos prévios deles. 
Especifi camente nas questões iniciais 
pode ser que o aluno responda que a 
criança, a moça e as plantas são se-
res vivos e que são diferentes entre si. 
Os alunos podem citar inúmeras dife-
renças entre eles, tais como: muitas 
plantas são verdes, dão frutos, fl ores 
e não se locomovem. Já as pessoas 
se locomovem, se alimentam (se essa 
característica surgir, é interessante 
questioná-los sobre o alimento das 
plantas), brincam, falam, vão à escola, 
etc. Além disso, por meio da leitura 
da imagem, é provável que respon-
dam que a criança pretende plantar a 
muda que está no vaso.
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que 
o aluno aprenda a reconhecer e 
diferenciar os seres vivos e notar 
que eles apresentam semelhan-
ças, tais como: têm necessidade 
de água e alimento para sobre-
viver e comumente passam por 
um ciclo no qual nascem, cres-
cem, se desenvolvem, podem se 
reproduzir e morrem. Além disso, 
espera-se que o aluno reconheça 
algumas características das plan-
tas e dos animais, como forma, 
habitat, cores, tamanhos, loco-
moção, etc. 
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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O objetivo da imagem de abertura 
é despertar nos alunos o interesse em 
reconhecer a diversidade de seres 
vivos – com suas semelhanças e di-
ferenças – que podem fazer parte de 
sua vida cotidiana, e também levar os 
alunos a refl etir sobre a relação entre 
as espécies. 
Será que seus alunos reconhecem 
plantas como seres vivos? Esse é o mo-
mento ideal para instigar a curiosida-
de deles levantando os conhecimentos 
prévios (por meio de perguntas), sem a 
preocupação de obter respostas corre-
tas. Motive a turmaa discutir o assunto 
e a contar o que já sabe, incentivando-
-a a descobrir mais. Os alunos terão, ao 
longo desta unidade, a oportunidade 
de ampliar, reconstruir e incrementar os 
conhecimentos prévios que devem vir à 
tona nessa conversa.
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10 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
10
 SERES VIVOS: DIFERENÇAS 
E SEMELHANÇAS
CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
 1 EXISTEM DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE VOCÊ E SEUS COLEGAS? 
QUAIS SÃO?
 2 HÁ MAIS SEMELHANÇAS OU MAIS DIFERENÇAS ENTRE VOCÊS?
 3 O QUE VOCÊ DIRIA SOBRE AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE 
VOCÊ E AS PLANTAS, COMO UMA ÁRVORE, POR EXEMPLO?
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SÃO IGUAIS PARA TODOS OS SERES VIVOS: 
TODOS HABITAM O PLANETA TERRA E PRECISAM DE ÁGUA E ALIMENTO PARA 
VIVER. 
TODOS OS SERES VIVOS NASCEM, CRESCEM, REPRODUZEM-SE 
E MORREM.
• CONTORNE OS SERES VIVOS NA ILUSTRAÇÃO ABAIXO.
 Unidade 1
Desenvolvimento da aula
Nesta página, os alunos vão fazer 
um exercício de observação entre as 
diferenças e as semelhanças dos seres 
vivos. Permita que os alunos deem 
sua opinião sobre as diferenças entre 
eles, os colegas e as plantas. Faça um 
quadro na lousa e anote as diferen-
ças e semelhanças relatadas por eles. 
Assim todos visualizarão um registro 
das ideias iniciais sobre o tema, con-
tribuindo também para o processo de 
alfabetização. No momento dos regis-
tros na lousa, você também poderá 
contar com a participação dos alunos 
para anotar as palavras, desde que 
todos tenham a oportunidade de escre-
ver, no decorrer das atividades do livro.
Na leitura da imagem, espera-se 
que o aluno identifi que como seres 
vivos todos os animais (incluindo as 
pessoas) e plantas presentes na ilus-
tração. Pode ser que os alunos não 
circulem as minhocas e a borboleta, 
por exemplo. Na correção do exercí-
cio, solicite novamente a participação 
da turma e elabore uma nova lista na 
lousa com todos os seres vivos que 
aparecem na imagem, reforçando aos 
alunos por que cada um é considerado 
um ser vivo. 
A habilidade de construir listas é 
também muito importante no proces-
so de alfabetização.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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AS PLANTAS
AS PLANTAS SÃO SERES VIVOS, ASSIM COMO OS ANIMAIS. 
ELAS SÃO ENCONTRADAS EM TODAS AS REGIÕES DO PLANETA.
• VOCÊ CONHECE PLANTAS QUE VIVEM PERTO 
DE RIOS E MARES? COMO ELAS SÃO?
OS MUSGOS SÃO 
PLANTAS MUITO 
PEQUENAS. 
MEDEM CERCA DE 
1 CENTÍMETRO. 
PODEM SER 
ENCONTRADAS EM 
TODAS AS REGIÕES, 
DESDE AS MAIS 
FRIAS, COMO A 
ANTÁRTIDA, ATÉ 
AS MAIS QUENTES, 
COMO O DESERTO.
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AS SEQUOIAS SÃO 
ÁRVORES QUE 
ATINGEM ATÉ 
100 METROS 
DE ALTURA. ELAS 
PODEM SER 
ENCONTRADAS 
NO ESTADO DA 
CALIFÓRNIA, NOS 
ESTADOS UNIDOS.
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Waldomiro Neto/Arquivo da editora
• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
Desenvolvimento da aula
Nesta página são apresentadas 
algumas características das plantas. 
Como exemplo são apresentadas fo-
tos de musgos e sequoias. Nestas 
imagens é possível identifi car algumas 
características das plantas, como for-
ma e tamanho distintos.
A atividade desta página pretende 
verifi car o conhecimento prévio do 
aluno com relação às características 
das plantas que vivem perto dos rios e 
mares. Nesse momento pode-se dizer 
aos alunos que existem plantas adap-
tadas à vida em ambientes aquáticos, 
que são chamadas de plantas aquá-
ticas. É interessante mostrar algumas 
imagens de diferentes tipos de plantas 
aquáticas – você pode utilizar o com-
putador com fotografi as previamente 
selecionadas – como, por exemplo, a 
fl or de lótus, a vitória-régia, o aguapé, 
a alface-d’água, algumas espécies de 
junco, etc. É importante que o aluno 
tenha esse contato visual para ajudar 
a construir o seu conhecimento.
Se na região da escola ou nos lo-
cais onde os alunos moram existirem 
plantas aquáticas, instigue-os a contar 
o que observaram, a descrever como 
são essas plantas, etc.
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12 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
12
OS ANIMAIS
OS ANIMAIS SÃO SERES VIVOS QUE PODEM SER ENCONTRADOS EM 
DIFERENTES AMBIENTES.
HÁ ANIMAIS QUE HABITAM REGIÕES GELADAS, COMO O POLO NORTE E O 
POLO SUL. PINGUINS, FOCAS, LEÕES-MARINHOS, URSOS-POLARES E ALGUMAS 
AVES CONSEGUEM SOBREVIVER NESSAS REGIÕES.
ALGUNS ANIMAIS VIVEM NAS FLORESTAS. 
PEIXES E MUITOS OUTROS ANIMAIS VIVEM NOS RIOS, NOS LAGOS, NOS 
MARES E NOS OCEANOS.
FOCA SOBRE O GELO. TAMANHO: 
CERCA DE 1 METRO E 70 CENTÍMETROS.
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O MICO-LEÃO-DOURADO VIVE EM 
FLORESTAS BRASILEIRAS. TAMANHO: 
CERCA DE 30 CENTÍMETROS.
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AS MINHOCAS ESCAVAM PEQUENOS TÚNEIS 
EMBAIXO DA TERRA. TAMANHO: PODEM 
CHEGAR A 15 CENTÍMETROS.
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PEIXES E CORAIS NO FUNDO DO MAR.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
• EM UMA FOLHA DE PAPEL À PARTE, DESENHE UM ANIMAL OU UMA 
PLANTA DE QUE VOCÊ GOSTA. NÃO SE ESQUEÇA DE DESENHAR ONDE 
ELE VIVE. DEPOIS, EXPONHA SEU DESENHO NA SALA.
 Unidade 1
Desenvolvimento da aula
Aqui são apresentadas algumas ca-
racterísticas dos animais, como loco-
moção e lugares onde habitam, além 
de exemplos de animais que vivem nos 
diferentes ambientes do planeta. 
Para iniciar o tema, promova um 
debate em sala, perguntando aos alu-
nos onde vivem os animais que eles 
conhecem. É possível que algum aluno 
fale que animais como pássaros po-
dem viver no ar. Na verdade, aves ou 
insetos, embora se locomovam no ar, 
são considerados animais terrestres. 
No caso das aves, basta pensar que 
elas dependem do meio terrestre para 
realizar várias atividades, como loco-
mover-se pelo solo, buscar alimento, 
construir moradia, etc., enquanto 
peixes e outros animais realizam ati-
vidades de locomoção, alimentação, 
reprodução, etc., no meio aquático.
Um dos exemplos de animais 
citados é o mico-leão-dourado. Vale 
a pena ressaltar para os alunos que 
somente algumas espécies de maca-
cos das Américas têm cauda preênsil 
(estrutura que possibilita a esse prima-
ta fi xar-se em algo, como um galho de 
árvore, auxiliando na sua locomoção) e 
que são os mais especializados na loco-
moção nas árvores. Algumas espécies 
de macacos da Europa e da Ásia apre-
sentam cauda mais curta e não preên-
sil, e a sua locomoção nas árvores não 
é tão ágil. Já no continente africano, 
o chimpanzé e o gorila, por exemplo, 
passam boa parte do tempo no chão.
Todas essas informações você pode 
comentar com a turma, mas não é 
necessário, em momento algum, que 
eles saibam isso ou que esse conhe-
cimento seja solicitado em momentos 
posteriores.
No fi nal da página é apresentada 
uma atividade que propõe ao alu-
no desenhar uma planta ou animal 
de que ele goste, bem como o lugar 
onde ele vive. Aproveite a exposição 
dos desenhos para acrescentar infor-
mações relevantes como: se o corpo é 
recoberto por pele, pelos ou escamas 
(para os animais) e informações sobre 
o tipo da folhagem, se apresentam 
fl ores e frutos, se são árvores ou não, 
tamanho, etc. (para as plantas).
Sugestão para os alunos
Caso a escola possua equipamento audiovisual, assista com os alunos a Bita e os animais, indi-
cada no fi nal da unidade. Essa animação apresenta canções sobre os animais e os ambientes em 
que vivem.
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13MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reproduçãodo Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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AGORA É COM VOCÊ
A) QUE PLANTAS É POSSÍVEL OBSERVAR NESSAS IMAGENS?
Árvore, planta aquática, plantas rasteiras.
B) E QUE ANIMAIS?
Bicho-preguiça, rã, dromedário e pinguins.
BICHO-PREGUIÇA EM ÁRVORE. 
TAMANHO: CERCA DE 70 CENTÍMETROS.
RÃ SOBRE UMA PLANTA AQUÁTICA. 
TAMANHO: CERCA DE 15 CENTÍMETROS.
DROMEDÁRIO EM UM DESERTO. 
TAMANHO: CERCA DE 2 METROS.
PINGUINS NA ANTÁRTIDA. TAMANHO: 
CERCA DE 1 METRO E 20 CENTÍMETROS.
 1 OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E RESPONDA ËS QUESTÍES.
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• ELEMENTOS NÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI
Desenvolvimento da aula
As atividades da seção Agora é 
com você sistematizam e ampliam os 
exemplos de animais e plantas presentes 
nos ambientes.
Na atividade 1 espera-se que os 
alunos reconheçam as diversas plantas 
e animais presentes nas imagens. Insti-
gue os alunos a classifi car as plantas de 
acordo com as imagens apresentadas. 
Nesse momento é importante retomar 
com os alunos os exemplos das plantas 
aquáticas, inserindo a imagem da plan-
ta aquática com uma rã como exemplo. 
Para as imagens que apresentam 
animais, faça a mesma atividade, ana-
lisando as fotos junto com os alunos e 
deixando que eles exponham as suas 
ideias. 
Nesta atividade são apresentadas 
algumas medidas dos animais em 
centímetros e em metros. Seus alunos 
podem concretizar ainda mais esses 
conhecimentos ao manusearem uma 
régua escolar (dessas que são de plásti-
co com 30 cm) sob suas orientações. O 
ideal é que cada um tenha uma régua 
em mãos. Pergunte o que eles obser-
vam na régua. Instigue-os a falar sobre 
os números que veem e também sobre 
os “risquinhos”. Depois, conte a eles 
que a régua é um instrumento que nos 
ajuda a medir, que cada número da ré-
gua indica um centímetro e que a con-
tagem sempre começa no zero. 
Avance a discussão e a observação 
da régua com a turma dizendo que 
o espaço entre um número e outro é 
sempre igual. Peça que contem quan-
tos risquinhos há entre o número dois 
e o número três, por exemplo. Depois 
oriente-os a fazer a contagem entre os 
números três e quatro. 
Essas descobertas já estarão in-
serindo seus alunos em importantes 
conhecimentos sobre medidas. Agora 
é o momento de pedir que observem 
na régua quanto é 15 centímetros. 
Eles visualizarão o tamanho da rã da 
fotografi a. Depois, mostre a eles a 
união de três réguas para que visua-
lizem a medida do bicho-preguiça. 
Conte para a turma que, para formar 
um metro (para o caso do pinguim e 
do dromedário), são necessários cem 
centímetros. Mostre um metro numa 
fi ta métrica ou fazendo uma “fi la” de 
réguas dos alunos.
Sugestões para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos os livros:
Bichos de cá, indicado no fi nal da unidade. O livro tem poesias e textos informativos sobre ani-
mais do Brasil. No CD que acompanha a obra, os animais viram tema de canções apresentadas em 
ritmos bem brasileiros.
Tanto bicho, indicado no fi nal da unidade. O livro mostra a diversidade de animais do Brasil e 
suas relações de equilíbrio na natureza. Mostra também a importância de preservação do meio 
ambiente.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
AGORA É COM VOCÊ
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 2 LEIA ESTA HISTÓRIA EM QUADRINHOS. DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
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TURMA DA MïNICA, DE MAURICIO DE SOUSA.
A) O ANIMAL DE ESTIMAÇÃO DO CEBOLINHA CHAMA-SE FLOQUINHO. QUE 
ANIMAL É ESSE?
Cachorro.
B) QUE ANIMAIS FLOQUINHO FINGE SER DURANTE A HISTÓRIA?
Gato, galo, passarinho, cavalo e cabra.
C) O QUE FLOQUINHO FAZ PARA TENTAR SE PASSAR POR OUTROS ANIMAIS?
Imita o som e alguns movimentos característicos desses animais.
 Unidade 1
Desenvolvimento da aula
Para desenvolver a atividade 2, 
faça a leitura, em conjunto com os 
alunos, da história em quadrinhos da 
Turma da Mônica e peça a eles que 
analisem a história, quadro a quadro, 
e digam qual animal o cachorro da 
personagem Cebolinha está imitando. 
Pergunte: Por que o Floquinho fi nge 
ser outros animais? Ajude-os a per-
ceber que ele não quer ser vacinado. 
Caso haja difi culdade, ajude-os repro-
duzindo as onomatopeias que estão 
descritas nas imagens e em seguida 
pergunte à turma qual animal faz 
aquele som. Deixe que todos expo-
nham suas ideias e, ao fi nal, cheguem 
a um consenso. 
Você também pode pedir que a 
turma reproduza sons de diferentes 
animais. Solicite inicialmente que os 
alunos façam sons, um a um, para 
que a turma imite e depois que todos 
imitem juntos os animais que você 
indicar ou que você sortear. Para o 
sorteio, distribua um pedaço de papel 
para cada aluno e peça que registre 
o nome do animal que gostaria que a 
turma imitasse o som. Recolha os pa-
péis, dobre-os e coloque-os em uma 
caixinha para o sorteio. Seus alunos 
vão sentir-se motivados a escrever, o 
que contribui para o processo de al-
fabetização.
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15MANUAL DO PROFESSOR 
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VAMOS INVESTIGAR
15
PLANTAS E ANIMAIS DA ESCOLA
VOCÊ JÁ REPAROU NAS PLANTAS E NOS ANIMAIS QUE EXISTEM NA ESCOLA? 
VAMOS INVESTIGAR QUAIS PODEMOS ENCONTRAR?
COLETA DE DADOS
 1 VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO OBSERVAR AS PLANTAS E OS ANIMAIS QUE 
ENCONTRAREM NA ESCOLA. DEPOIS VÃO ANOTAR NO QUADRO O QUE 
DESCOBRIREM.
 
TIPO DE PLANTA
EM QUE LOCAL 
DA ESCOLA ESSA 
PLANTA ESTÁ?
O QUE MAIS CHAMOU 
A ATENÇÃO DE VOCÊS 
NESSA PLANTA?
ALGUM ANIMAL 
VIVE NESSA PLANTA? 
QUAL?
 2 VOCÊS ENCONTRARAM ANIMAIS EM OUTROS LOCAIS, SEM SER NAS 
PLANTAS? QUAIS? ONDE ELES ESTAVAM?
PENSANDO SOBRE OS RESULTADOS
 1 OS ANIMAIS QUE VOCÊS ENCONTRARAM SOBRE AS PLANTAS PODEM 
VIVER SEM ELAS?
 SIM NÃO
 2 HÁ ANIMAIS QUE PODEM VIVER SEM AS PLANTAS?
 3 COMO VOCÊ E SEUS COLEGAS PODEM AJUDAR A MANTER AS PLANTAS E 
OS ANIMAIS DA ESCOLA?
Respostas variáveis de acordo com a observação.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Não.
Desenvolvimento da aula
Para realizar a atividade 1 da 
etapa Coleta de dados da seção 
Vamos investigar, leve os alunos 
para um passeio fora da sala de aula. 
Escolha um ambiente onde eles pos-
sam observar diversos tipos de plantas 
e possivelmente alguns pequenos ani-
mais que vivem em jardins e quintais, 
tais como: borboletas, tatuzinhos, 
minhocas, caracóis, grilos, formigas, 
etc. Se isso não for possível, avalie se 
é pertinente que os alunos façam suas 
observações por conta própria (desde 
que sob a supervisão de um adulto) e 
anotem no quadro o que descobrirem 
com palavras, desenhos, fotografi as 
ou outra forma de registro.
Para a atividade 2, os alunos po-
dem observar pombos, pequenos in-
setos (formigas, joaninhas, besouros, 
moscas, pernilongos, borboletas, etc.) 
em diversos locais da escola.
Na atividade 2 da etapa Pensan-
do sobre os resultados é possível 
que os alunos concluam erroneamente 
que sim, animais que comem carne po-
dem viver sem plantas. Questione-os: 
Esse animal (o citado) não come plan-
ta, come outro animal. Mas o que esse 
outro animal come? Pensem em um 
sapo que se alimenta apenas de ga-
fanhotos. O que gafanhotos comem? 
O que aconteceria com esse animal se 
todas as plantas acabassem?. Nesse 
momento, converse com eles a respei-
to, explicando que todos os animais 
necessitam das plantas para obter ali-
mento, seja ao comê-las diretamente, 
seja comendo animais que, por sua 
vez, dependem das plantas. Podemos 
facilitar a compreensão apresentando 
outras situações, por exemplo: a onça-
-parda come carne – e aparentemente 
não depende de plantas. No entanto,ela se alimenta de animais como vea-
dos, que são herbívoros.
Na atividade 3, espera-se que os 
alunos indiquem cuidados com plan-
tas e animais tais como: não pisar nas 
plantas pequenas, não arrancar ga-
lhos, fl ores, folhas, não pisar nos inse-
tos, não maltratar animais, etc.
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16 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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VAMOS FALAR SOBRE... 
BICHO-DA-SEDA
O BICHO-DA-SEDA NÃO FAZ SEDA. 
QUEM FAZ É A LARVA DO BICHO. 
A SEDA É O FIO DO CASULO DELA.
CADA CASULO É FEITO DE UM 
ÚNICO FIO, QUE CHEGA A TER QUASE 
UM QUILÔMETRO DE COMPRIMENTO. 
NINGUÉM IMAGINA, DE TÃO FININHO E ENROLADO. O FIO É UMA 
BABA GOSMENTA, QUE SAI DA BOCA DA LARVA; FICA DURA E 
BRILHANTE NO AR.
A SEDA VEM DA BABA DA BOCA DA LARVA DO BICHO-DA-SEDA.
A LARVA MORA SÓ UM TEMPO NO CASULO. […]
ADAPTADO DE: ARTHUR NESTROVSKI. BICHOS QUE EXISTEM & 
BICHOS QUE NÃO EXISTEM. SÃO PAULO: COSAC & NAIFY, 2002.
LARVA: FORMA JOVEM 
DE UM ANIMAL, 
QUE VAI PASSAR POR 
MUDANÇAS ATÉ SE 
TRANSFORMAR EM UM 
ADULTO.
1. VOCÊ JÁ VIU BICHOS-DA-SEDA? Resposta pessoal.
2. ASSIM COMO O BICHO-DA-SEDA, EXISTEM OUTROS ANIMAIS QUE, 
DEPOIS DA FASE DE CRESCIMENTO, FICAM MUITO DIFERENTES. 
VOCÊ CONHECE ALGUM? QUAL? Resposta pessoal.
3. A SEDA DO BICHO-DA-SEDA É EXTRAÍDA PARA FABRICAÇÃO 
DE TECIDO. DE QUE OUTROS ANIMAIS APROVEITAMOS MATERIAL 
PARA PRODUZIR ROUPAS? 
LARVAS (LAGARTAS) DO BICHO-DA- 
-SEDA, COM CERCA DE 6 CENTÍMETROS, 
DENTRO DOS CASULOS, ONDE FICAM 
ATÉ SE TRANSFORMAREM EM ADULTOS.
O BICHO-DA-SEDA ADULTO SAI 
DO CASULO TRANSFORMADO 
EM MARIPOSA, MEDINDO 
CERCA DE 5 CENTÍMETROS.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
Do carneiro e da ovelha (lã), do boi e da vaca (couro).
 Unidade 1
Desenvolvimento da aula
Na seção Vamos falar sobre... 
faça a leitura compartilhada do texto 
com os alunos e escreva na lousa as 
ideias principais. É importante ensinar 
os alunos desde cedo a extraírem do 
texto as ideias principais. Essa é uma 
habilidade que precisa ser ensinada e 
sistematizada aos poucos. Em um pri-
meiro momento, eles costumam achar 
que tudo é importante. Mas, aos pou-
cos, aprendem a identifi car o que de 
fato é importante em um texto.
Conduza as atividades apresenta-
das ao fi nal desta página na forma 
de debate. É importante que os alu-
nos aprendam a expor suas ideias e 
a ouvir a opinião de seus colegas. Na 
atividade 2 reforce aos alunos que 
as borboletas, assim como os bichos-
-da-seda, quando jovens, têm a forma 
de larva e confeccionam o casulo, de-
pois transformam-se em adultos. Já as 
larvas dos sapos (girinos) não fazem 
casulos; a transformação de girino em 
sapo ocorre quando perdem as carac-
terísticas exclusivamente aquáticas, 
como cauda e brânquias, e adquirem 
a forma adulta. 
Pode ser que os alunos tenham difi -
culdade em responder à atividade 3.
Se isso ocorrer, direcione o debate per-
guntando aos alunos de quais animais 
extraímos a lã e o couro, que muitas 
vezes são utilizados como matéria-pri-
ma para a confecção de vestimentas.
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17MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
17
AGORA É HORA DE PENSAR SOBRE O 
QUE VOCÊ EXPERIMENTOU E APRENDEU. 
MARQUE UM X NA OPÇÃO QUE MELHOR 
REPRESENTA SEU DESEMPENHO.
1. RECONHEÇO DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS 
ENTRE OS SERES VIVOS.
2. RECONHEÇO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 
DOS ANIMAIS.
3. RECONHEÇO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 
DAS PLANTAS.
AUTOAVALIAÇÃO
PARA LER
• BICHOS DE CÁ, DE EDSON PENHA E XAVIER BARTABURU. EDITORA 
BAMBOOZINHO.
O LIVRO TEM POEMAS E TEXTOS INFORMATIVOS SOBRE ANIMAIS DO BRASIL. 
NO CD QUE ACOMPANHA A OBRA, OS ANIMAIS VIRAM TEMA DE CANÇÕES 
APRESENTADAS EM RITMOS BEM BRASILEIROS.
• TANTO BICHO, DE MARIA HILDA DE PAIVA ANDRADE E MARTA 
BOUISSOU MORAIS. EDITORA DIMENSÃO.
CONHEÇA A DIVERSIDADE DE ANIMAIS DO BRASIL E SUAS RELAÇÕES COM O 
EQUILÍBRIO DA NATUREZA E ENTENDA A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE.
PARA ASSISTIR
• BITA E OS ANIMAIS (DVD), SONY MUSIC.
ANIMAÇÃO COM CANÇÕES SOBRE OS ANIMAIS E OS AMBIENTES EM QUE 
VIVEM.
SUGESTÕES
Desenvolvimento da aula
Pode ser que esta seja a primeira 
vez que seus alunos são convidados 
a se autoavaliarem. Explique a eles 
o que signifi ca “autoavaliação” por 
meio de um paralelo com autorretrato. 
Diga que é o momento de pensarem 
sobre o que aprenderam e de regis-
trarem isso. Peça que todos abram a 
página do livro e leia os tópicos da 
autoavaliação com eles.
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
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18 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
ENVIREIRA
EMBAÚBA
CEDRORANA
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UNIDADE
2
OBSERVE AS IMAGENS E 
CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
1. TODAS AS PLANTAS 
ILUSTRADAS SÃO ÁRVORES? 
ELAS SÃO IGUAIS?
2. ELAS SE PARECEM COM 
ÁRVORES QUE VOCÊ CONHECE? 
3. VOCÊ JÁ VIU ÁRVORES TÃO 
DIFERENTES UMAS DAS 
OUTRAS COMO ESTAS? 
4. VOCÊ ACHA QUE AS ÁRVORES 
PODEM SERVIR DE MORADA 
PARA OS ANIMAIS? 
COMO SÃO 
AS PLANTAS?
 IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS PARTES 
DE UMA PLANTA.
 ENTENDER A FUNÇÃO DE 
ALGUMAS PARTES DAS PLANTAS.
 COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA 
ÁGUA E DA LUZ PARA AS PLANTAS.
 RECONHECER AS RELAÇÕES ENTRE 
AS PLANTAS E OUTROS SERES VIVOS.
NESTA UNIDADE VOCÊ VAI:
Habilidades da BNCC 
trabalhadas nesta unidade
  EF02CI05 Investigar a importância 
da água e da luz para a manuten-
ção da vida de plantas em geral.
  EF02CI06 Identifi car as principais 
partes de uma planta (raiz, caule, 
folhas, fl ores e frutos) e a função 
desempenhada por cada uma de-
las, e analisar as relações entre as 
plantas, o ambiente e os demais 
seres vivos.
As questões iniciais são disparadoras 
para a discussão e incrementadas pelas 
ilustrações de abertura desta unidade. 
Instigue os alunos a observar as ilustra-
ções, conte que foram feitas pelos índios 
Ticuna. Pergunte como são as árvores 
mostradas nos desenhos. Oriente-os a 
observar as semelhanças e as diferenças 
entre elas e, em seguida, peça que ver-
balizem o que notaram. Pode ser que os 
alunos respondam que todas as árvores 
mostradas no desenho são diferentes, 
porque elas possuem tamanho e cores 
das folhas diferentes, algumas dão fru-
tos e outras não, etc. e que são “iguais” 
por apresentarem caule do tipo tronco.
Incentive os alunos a dizer as carac-
terísticas das árvores que eles conhe-
cem e, em seguida, peça a eles que 
olhem a imagem da abertura e digam 
se alguma das árvores que eles conhe-
cem se parece com alguma árvore re-
presentada no desenho.
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que 
o aluno aprenda a identifi car as 
principais partes de uma planta, 
tais como: raiz, caule, folhas, fl o-
res, frutos e sementes. Além dis-
so, espera-se que o aluno apren-
da quais as funções que cada 
uma delas desempenha. Também 
pretende-se que os alunos com-
preendam a importância que a 
água e a luz têm para as plantas: 
a água carrega os nutrientes do 
solo e é por meio da luz que as 
plantas produzem alimentos. 
Além disso, pretende-se que o 
aluno reconheça as relações exis-
tentes entre as plantas eoutros 
seres vivos.
Se na sua turma houver algum aluno com de-
fi ciência visual, peça a ajuda dos alunos para fa-
zer a descrição oral do que os diversos desenhos 
mostram. Além de desenvolve rem a habilidade 
para descrever, seus alunos estarão exercitando o 
respeito ao outro, o companheirismo, sendo so-
lidários e vivenciando de forma concreta que as 
pessoas não são iguais, precisam de ajudas dife-
rentes e que, muitas vezes, eles podem oferecer 
essa ajuda. É um momento precioso para exerci-
tarem a cidadania. 
Nesse momento os alunos podem começar a 
analisar e discutir a importância das árvores. Uma ca-
racterística que eles podem mencionar é a formação 
de frutos pelas árvores. Além disso, auxilie-os a com-
preender que as árvores podem ser moradas de ani-
mais. Pergunte: Que animais podem morar nas árvo-
res? Você já viu algum animal em uma árvore? Conte.
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19MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MARUPÁ
SUCUPIRA
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TANIBUCA
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• CORES ARTIFICIAIS 
• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
ILUSTRAÇÕES PRODUZIDAS POR INDÍGENAS DA ETNIA TICUNA PARA A OBRA O LIVRO DAS ÁRVORES.
A partir da observação das ilustra-
ções, queremos despertar a curiosida-
de dos alunos em relação à diversidade 
das plantas. Instigue-os perguntando, 
por exemplo: Onde vocês imaginam 
que existam árvores como essas mos-
tradas nos desenhos? Ao nosso redor 
será que também existem árvores di-
ferentes? Você já desenhou árvores 
diferentes assim, com detalhes mos-
trando cores, folhas, troncos e frutos? 
Se possível, faça uma investigação 
sobre os tipos de árvores encontrados 
no entorno da escola e, também, na 
casa ou na rua onde os alunos moram. 
Avalie a possibilidade de construir um 
“livro das árvores”, com ilustrações e 
legendas com curiosidades, nome das 
árvores, animais que habitam aquela 
árvore, ou qualquer outra informação 
que seja interessante e pertinente 
para eles.
Uma possibilidade para este traba-
lho é cada aluno contribuir com uma ou 
duas fotos de árvores, que podem con-
seguir por meio do celular de um adul-
to e, eventualmente, imprimir. Oriente 
o aluno a levantar mais informações 
sobre as árvores que ele fotografou, 
como: local onde foi feita a fotografi a, 
se há animais que vivem na árvore, o 
nome da árvore, etc.
Esse livro poderá, como trabalho 
coletivo da classe, ser levado para a 
casa de cada aluno para ser apreciado 
pelas famílias. Avalie a possibilidade 
de inserir algumas páginas a mais, em 
branco, para que as famílias também 
façam desenhos sobre as árvores.
Sugestão para o professor
Caso sinta necessidade, sugerimos ler o livro que inspirou esta abertura: O livro das árvores. 
Organizado por Jussara Gomes Gruber. Editora Global. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.
br/download/texto/me002040.pdf>. Acesso em: 4 set. 2017. 
O livro descreve a natureza segundo o povo indígena Ticuna. É relatada a intensa e rica relação 
entre esse povo e as árvores que formam as fl orestas onde vive. É uma oportunidade de os alunos 
conhecerem um pouco sobre os Ticuna, contemplar seus desenhos e aprender sobre a importância 
e a diversidade das árvores.
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20 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 A DIVERSIDADE DAS PLANTAS
AS PLANTAS PODEM TER CARACTERÍSTICAS BEM DIFERENTES UMAS DAS 
OUTRAS, COMO AS CORES DIFERENTES QUE PODEMOS OBSERVAR EM UM JARDIM.
QUANTOS TIPOS DE PLANTA VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR NAS IMAGENS 
ABAIXO?
JARDIM BOTÂNICO DE CURITIBA, 
PARANÁ, 2015.
AS RAÍZES DA VITÓRIA-RÉGIA, UMA PLANTA 
AQUÁTICA, SE FIXAM NO FUNDO DE LAGOS 
E DE RIOS. SUAS FOLHAS MEDEM CERCA 
DE 1 METRO E 50 CENTÍMETROS. POCONÉ, 
MATO GROSSO, 2017.
A ARAUCÁRIA (PINHEIRO-DO-PARANÁ) CRESCE 
EM REGIÕES FRIAS E PODE ATINGIR 
50 METROS. CAMPOS DO JORDÃO, 
SÃO PAULO, 2012.
O MANDACARU É UM CACTO QUE ATINGE 
CERCA DE 5 METROS E É ENCONTRADO 
EM REGIÕES QUENTES DO BRASIL. ICAPUÍ, 
CEARÁ, 2014.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
O foco agora é reconhecer as ca-
racterísticas visuais das plantas, como 
cores, tamanhos e regiões onde são 
encontradas. Também é importante 
que os alunos reconheçam que as ca-
racterísticas das plantas que compõem 
determinado ambiente variam de acor-
do com as condições climáticas desse 
ambiente. Você poderá comentar isso 
com eles a partir das fotografi as.
Alguns exemplos de plantas são 
apresentados nas imagens que com-
põem a página. Explore-as com os 
alunos, ajudando-os a perceber as 
diferentes cores, tamanhos e ambien-
tes onde são encontradas. Quanto ao 
tamanho da vitória-régia, explique aos 
alunos que no livro estamos indicando 
o comprimento do diâmetro da plan-
ta. Explique, em linhas gerais, o que 
é diâmetro. É interessante desenhar 
uma circunferência na lousa, marcar o 
centro e traçar uma reta de um lado a 
outro da circunferência passando pelo 
centro. 
Se possível, providencie um bar-
bante cortado no diâmetro da vitó-
ria-régia (1,50 m) e peça ajuda de 
dois alunos para abrirem o barbante 
e mostrarem para toda a turma. Peça 
que a classe observe o tamanho da 
vitória-régia fazendo comparações 
com os tamanhos dos alunos. Se na 
região da escola existir algumas des-
sas plantas, você poderá incrementar 
a discussão propondo mais perguntas 
ao considerar que eles já visualizaram 
a espécie de perto.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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AGORA É COM VOCÊ
 1 OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. NELA VEMOS UMA HORTA COM ALGUNS 
TIPOS DE PLANTA.
• COMO VOCÊ PODE DIFERENCIAR UMA PLANTA DA OUTRA?
 2 DESENHE A FRUTA, A VERDURA OU O LEGUME QUE VOCÊ MAIS GOSTA 
DE COMER. DEPOIS, ESCREVA O NOME DO ALIMENTO.
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Desenvolvimento da aula
A seção Agora é com você traz 
uma atividade que tem por objetivo 
reforçar e ampliar o conhecimento dos 
alunos dos tipos de plantas.
Com a atividade 1, espera-se que 
os alunos observem todas as partes 
das plantas, sua estrutura, cor, tama-
nho, etc.
A atividade 2 pretende instigar os 
alunos a pensar em como eles conso-
mem diferentes partes de várias plan-
tas na sua alimentação. Vale destacar 
que, como seus alunos estão imer-
sos no processo de alfabetização, as 
oportunidades de registro escrito são 
valorosas, principalmente ao serem 
associadas a atividades pertinentes, 
concretas de uso da linguagem. Aqui, 
particularmente, você pode estimular 
o aluno a escrever o nome do alimen-
to. Se possível, organize um mural na 
sala de aula. Assim os alunos poderão 
ampliar as descobertas observando 
os trabalhos dos colegas. Aproveite a 
oportunidade para ampliar o processo 
de alfabetização com uma atividade 
de construção de um “dicionário dos 
nossos alimentos”, por exemplo. As-
socie texto à ilustração e oriente-os 
quanto às especifi cidades de um di-
cionário.
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22 MANUAL DO PROFESSOR
Reproduçãodo Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
22
 AS CARACTERÍSTICAS 
DAS PLANTAS
COMO TODOS OS SERES VIVOS, AS PLANTAS CRESCEM, REPRODUZEM-SE E 
MORREM.
SERÁ QUE AS PLANTAS, ASSIM COMO OS ANIMAIS, TAMBÉM SE LOCOMOVEM?
PARA RESPONDER A ESSA PERGUNTA, ANDE COM SEUS COLEGAS PELA SALA 
DE AULA. ISSO É LOCOMOÇÃO. DEPOIS PAREM EM UM LOCAL E MOVIMENTEM 
APENAS OS BRAÇOS.
• QUE DIFERENÇA VOCÊS OBSERVARAM ENTRE LOCOMOVER-SE 
E MOVIMENTAR-SE?
AS PLANTAS TÊM ALGUMAS 
CARACTERÍSTICAS QUE AS 
TORNAM DIFERENTES DOS ANIMAIS, 
COMO O FATO DE QUE ELAS NÃO 
SE LOCOMOVEM. NO ENTANTO, 
ELAS PODEM SE MOVIMENTAR.
AS FLORES DO GIRASSOL, ESPÉCIE QUE 
PODE ATINGIR 2 METROS, SE MOVEM 
ACOMPANHANDO A POSIÇÃO DO SOL.
AS FOLHAS DA 
DORMIDEIRA SE 
FECHAM COM UM 
LEVE TOQUE. RAMO 
COM CERCA DE 
5 CENTÍMETROS.
AO CONTRÁRIO DOS ANIMAIS, AS PLANTAS NÃO DEPENDEM DE OUTROS 
SERES VIVOS PARA SE ALIMENTAR. ELAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO. 
PARA ISSO, PRECISAM DE ÁGUA, LUZ E AR.
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• ELEMENTOS NÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI
 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
Este é o momento para o trabalho 
com os conceitos de locomover-se 
e movimentar-se. Para os alunos vi-
venciarem esses conceitos é proposta 
uma atividade na qual eles andam 
pela sala de aula e param em um lo-
cal; em seguida eles mexem apenas 
os braços. Após a atividade, peça que 
diferenciem o signifi cado de locomo-
ver-se e movimentar-se. Na verdade, 
a ideia de movimento é mais ampla 
e abarca, também, a ideia de loco-
mover-se. Desta forma, a locomoção 
nada mais é do que um tipo de movi-
mento especial, que leva o organismo 
a se deslocar no espaço. Se você tiver 
um dicionário coletivo sendo produzi-
do com a turma, aproveite para pedir 
que insiram essas duas palavras. Você 
pode, ainda, pegar um dicionário e ler 
para a turma as duas defi nições.
A questão fi nal da atividade tem 
por objetivo verifi car se os alunos 
compreenderam a diferença entre lo-
comover-se e movimentar-se. Esse é 
o momento para solicitar que deem 
alguns sinônimos para essas palavras. 
Por exemplo: 
  Locomover – andar, ir, caminhar, 
deslocar-se, etc. 
  Movimentar – mexer, sacudir, agi-
tar, balançar, etc.
No fi nal da página começam a ser 
inseridos os conceitos de alimentação 
das plantas. Esses conceitos são relati-
vamente abstratos, e eles serão refor-
çados na página seguinte.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
23
A MAIORIA DAS PLANTAS TEM RAÍZES, CAULE E FOLHAS. ALGUMAS TAMBÉM 
POSSUEM FLORES E FRUTOS.
AS RAÍZES ABSORVEM ÁGUA COM NUTRIENTES DO SOLO. 
O CAULE LEVA ESSA ÁGUA PARA TODAS AS PARTES DA PLANTA.
NA PRESENÇA DE LUZ, AS FOLHAS TRANSFORMAM A ÁGUA 
E PARTE DO AR ABSORVIDO EM ALIMENTO, QUE É DISTRIBUÍDO 
PARA TODAS AS PARTES DA PLANTA.
• CORES ARTIFICIAIS 
• ESQUEMA SIMPLIFICADO 
• ELEMENTOS NÃO 
PROPORCIONAIS ENTRE SI
AS RAÍZES FIXAM A PLANTA NO SOLO.
NUTRIENTE: 
SUBSTÂNCIA 
QUE NUTRE E 
É ESSENCIAL 
PARA A VIDA.
A PLANTA MORRE SE NÃO RECEBER ÁGUA PARA 
PRODUZIR SEU ALIMENTO.
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FOLHA
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Desenvolvimento da aula
A imagem usada nesta página 
apresenta um tomateiro (com indica-
ção de suas partes), planta que pode 
ser encontrada em quase todo o Brasil.
Para complementar essa atividade, 
é interessante que você leve para a 
escola uma planta de pequeno porte, 
que pode ser obtida em fl oriculturas 
ou lojas de jardinagem. Assim, os 
alunos poderão identifi car com mais 
detalhe cada parte do vegetal. Orien-
te-os a manusear a planta com cuida-
do, possibilitando seu replantio após o 
término da atividade.
Chame a atenção dos alunos para 
as formas e a textura das folhas. Expli-
que que nas raízes e no caule há tubos 
fi nos, invisíveis a olho nu, que condu-
zem a água e os sais minerais que as 
plantas absorvem (retiram) do solo.
Conte aos alunos que as fl ores, 
mais tarde, originam os frutos, dentro 
dos quais existem sementes. Apresente 
assim a ideia de que fl ores, frutos e se-
mentes estão relacionados à formação 
de novas plantas iguais (reprodução).
A princípio, falar em “alimento” fa-
bricado pela planta pode parecer abs-
trato e não palpável para os alunos. 
Por isso, comente que, assim como os 
seres humanos precisam de alimento 
para viver, as plantas também preci-
sam. Pode-se falar que esse alimento 
é um tipo de açúcar e que seu excesso 
quase sempre é armazenado em par-
tes subterrâneas da própria planta, 
sob a forma de amido, maior compo-
nente das farinhas, como a farinha de 
trigo, a fécula de batata, a farinha de 
mandioca. Os frutos e as sementes 
também armazenam o açúcar produ-
zido nas folhas.
Com esses exemplos você pode 
auxiliar o aluno a compreender que 
as plantas produzem seu próprio ali-
mento e que parte desse alimento 
é utilizada por elas e a outra parte, 
pelos animais que dependem delas 
direta ou indiretamente. Diretamente 
no caso de animais que só comem 
plantas e indiretamente no caso de 
animais que comem os animais que 
comem as plantas. 
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
24
OS FRUTOS DAS PLANTAS CONTÊM SEMENTES. A PARTIR DESSAS SEMENTES, 
NOVAS PLANTAS NASCEM E SE DESENVOLVEM.
AS SEMENTES FICAM 
DENTRO DO FRUTO.
ÁRVORES
AS ÁRVORES SÃO AS MAIORES PLANTAS DO MUNDO. 
A MAIORIA DELAS FICA MUITO MAIS ALTA DO QUE NÓS. 
TODAS AS ÁRVORES TÊM TRONCO, FOLHAS, GALHOS E RAÍZES 
COMPRIDAS QUE SE ESTICAM PARA DEBAIXO DO SOLO. 
AS ÁRVORES VIVEM BEM MAIS QUE NÓS. 
A MAIS VELHA QUE EXISTE TEM CERCA DE 4 MIL ANOS E FICA 
NA CALIFÓRNIA, NOS ESTADOS UNIDOS.
PENELOPE ARLON. ÁRVORES. SÃO PAULO: CARAMELO, 2006. 
(COLEÇÃO PRIMEIRAS DESCOBERTAS).
1. AS ÁRVORES SÃO AS MAIORES PLANTAS DO MUNDO, MAS ELAS 
NÃO COMEÇAM A VIDA JÁ GRANDES. COMO É O INÍCIO DA VIDA 
DE UMA ÁRVORE? 
2. NA SUA OPINIÃO, É IMPORTANTE PRESERVAR AS PLANTAS? 
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA COLABORAR COM A 
PRESERVAÇÃO DELAS? 
Com uma semente.
Resposta pessoal.
VAMOS FALAR SOBRE... 
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 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
Inicie o trabalho lembrando que 
os frutos e sementes sempre provêm 
de uma fl or. Ao discutir sobre o fruto, 
ressalte que fruto geralmente contém 
sementes, tais como: a vagem, a be-
rinjela, o pepino ou o tomate. Deixe 
isso claro para que os alunos não con-
siderem apenas o que é conhecido po-
pularmente como fruta (frutos comes-
tíveis mais adocicados, como maçã, 
pera, laranja, etc.). Ou seja, fruto, em 
termos botânicos, é toda estrutura, 
doce ou não, que contém sementes. 
As sementes são as partes da planta 
que, quando germinarem, darão ori-
gem a novas plantas.
A seção Vamos falar sobre... 
traz um texto sobre as árvores e algu-
mas de suas estruturas. Faça a leitura 
compartilhada com os alunos e peça a 
eles que façam as atividades.
Na atividade 1, espera-se que o 
aluno responda que o início da vida de 
uma árvore se dá com a semente. Esta 
atividade pode ser estimulada por 
perguntas como: Como uma árvore 
começa a nascer?; Alguém já plantou 
uma árvore?; Qual era o tamanho dela 
nesse momento?
Na atividade 2, direcione a con-
versa fazendo outros questionamen-
tos, por exemplo: Se todas as árvores 
grandes fossem derrubadas do plane-
ta Terra, muitas aves perderiam seus 
locais naturais para fazer ninhos. Isso 
seria ruim? Mencione aos alunos que 
muitas aves, assim como os insetos, 
têm o papel de polinizar asfl ores das 
plantas, o que permite sua reprodu-
ção. Assim, várias plantas que de-
pendem das aves para a polinização 
poderiam desaparecer e isso poderia 
afetar a quantidade de alimento dis-
ponível para os animais e para os se-
res humanos. Como você pode ajudar 
a preservar as plantas?
Sugestão para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro Era uma vez uma semente, indicado no 
fi nal da unidade. O livro traz a história de uma semente que vai virar uma planta adulta.
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25MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
VAMOS INVESTIGAR
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A GERMINAÇÃO DA SEMENTE DO FEIJÃO
VAMOS TESTAR A 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 
E DA LUZ NA GERMINAÇÃO 
DO FEIJÃO.
LEVANTANDO HIPÓTESES
• PINTE O QUE VOCÊ ACHA QUE OS FEIJÕES PRECISAM PARA GERMINAR.
OS FEIJÕES PRECISAM DE ÁGUA E DE LUZ. 
OS FEIJÕES PRECISAM DE ÁGUA, MAS NÃO DE LUZ.
OS FEIJÕES PRECISAM DE LUZ, MAS NÃO DE ÁGUA.
MATERIAL
• ALGODÃO
• PAPEL-ALUMÍNIO
• DEZESSEIS SEMENTES DE FEIJÃO
• QUATRO POTES PEQUENOS DE PLÁSTICO NÃO TRANSPARENTE, LIMPOS E SECOS
COMO FAZER
1. NUMERE OS POTES DE 1 A 4.
2. COLOQUE ALGODÃO NO FUNDO DOS QUATRO POTES.
3. EM CADA POTE, SOBRE O ALGODÃO, COLOQUE QUATRO FEIJÕES.
4. MOLHE O ALGODÃO DO POTE 1, SEM ENCHARCAR.
5. MOLHE O ALGODÃO DO POTE 2, SEM ENCHARCAR. DEPOIS, CUBRA COM 
PAPEL-ALUMÍNIO E FIXE BEM.
GERMINAÇÃO: 
PROCESSO INICIAL DE 
DESENVOLVIMENTO 
DE UMA SEMENTE.
SEMENTE DE FEIJÃO GERMINANDO.
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Desenvolvimento da aula
A seção Vamos investigar pro-
põe um experimento no qual os alu-
nos vão identifi car o que é necessário 
para que o feijão germine. Eles farão 
o trabalho de levantamento de hipó-
teses, realização do experimento, ob-
servação dos resultados e, fi nalmente, 
obtenção da conclusão, aceitando ou 
rejeitando as suposições, ou melhor, 
as hipóteses iniciais.
Antes de fazer o experimento, esti-
mule os alunos a pensar sobre o que 
é necessário para que as sementes 
germinem. Nesse primeiro momento, 
deixe que os alunos escolham sua res-
posta reforçando que é uma primeira 
suposição e que essa hipótese será 
confi rmada ou não por uma investiga-
ção que eles farão em seguida.
 É comum que os alunos queiram 
“acertar”, ou ainda que desejem 
agradar o professor indicando qual é 
a resposta correta. Estimule sempre 
sua turma, em todas as situações de 
aprendizagem, a levantar suposições 
e hipóteses, pois esta é uma forma de 
testar nossas ideias, nossas previsões. 
Nossas suposições podem ser confi r-
madas ou não pelos resultados dos 
experimentos. O que mais importa é 
registrar nossa hipótese para depois 
partir para a observação, os testes e 
as análises dos resultados, que nos 
levarão às conclusões e à checagem 
das nossas suposições iniciais. Esse é 
o procedimento de uma investigação 
científi ca e você estará propiciando 
que seus alunos sejam inseridos nesse 
universo de forma concreta, com sua 
assistência e com muitas aprendiza-
gens signifi cativas. 
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26 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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VAMOS INVESTIGAR
6. NÃO MOLHE O ALGODÃO DO POTE 3.
7. NÃO MOLHE O ALGODÃO DO POTE 4. DEPOIS CUBRA COM PAPEL-ALUMÍNIO 
E FIXE BEM.
8. DEIXE TODOS OS POTES NO MESMO LOCAL DURANTE SEIS DIAS.
OBSERVAÇÕES
1. APÓS SEIS DIAS, RETIRE O PAPEL-ALUMÍNIO E OBSERVE O QUE ACONTECEU EM 
CADA UM DOS QUATRO POTES. 
2. ANOTE SUAS OBSERVAÇÕES. SE POSSÍVEL, FOTOGRAFE O RESULTADO DE 
CADA UM DOS POTES.
3. COMPARE SEUS RESULTADOS COM OS DE SEUS COLEGAS.
CONCLUSÃO
 1 O QUE VOCÊ OBSERVOU APÓS SEIS DIAS? ASSINALE COM UM X OS 
POTES ONDE OS FEIJÕES GERMINARAM:
X POTE 1 – FEIJÕES QUE RECEBERAM ÁGUA E LUZ.
X POTE 2 – FEIJÕES QUE RECEBERAM APENAS ÁGUA.
 POTE 3 – FEIJÕES QUE RECEBERAM APENAS LUZ.
 POTE 4 – FEIJÕES QUE NÃO RECEBERAM ÁGUA NEM LUZ.
 2 DO QUE NECESSITAM AS SEMENTES DE FEIJÃO PARA GERMINAR? 
 OS FEIJÕES PRECISAM DE ÁGUA E DE LUZ PARA GERMINAR. 
X OS FEIJÕES PRECISAM DE ÁGUA, MAS NÃO DE LUZ.
 OS FEIJÕES PRECISAM DE LUZ, MAS NÃO DE ÁGUA.
 3 COMPARE OS RESULTADOS COM SUA HIPÓTESE. ELA SE CONFIRMOU?
 SIM NÃO Resposta pessoal.
 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
Explique para a turma que testar 
cada fator – água e luz – isoladamen-
te e comparar os resultados obtidos é 
importante para obter conclusões con-
fi áveis. Essa explicação é fundamental 
para que os alunos entendam como 
fazer a preparação dos potinhos.
Leia todas as etapas do procedi-
mento com seus alunos para que eles 
entendam como fazer a preparação do 
experimento.
Após a realização do experimento, 
espera-se que as sementes que rece-
beram água e luz (pote 1) germinem, 
assim como as sementes que rece-
beram somente água (pote 2). Já as 
sementes dos potes 3 e 4, que não fo-
ram molhadas, não devem germinar. 
Isso poderá ser uma surpresa para os 
alunos, que, assim, deverão concluir 
que apenas a água, mas não a luz, 
é necessária à germinação do feijão. 
Isso não se aplica, necessariamente, 
a todos os tipos de semente. Por ou-
tro lado, a luz é necessária mais tarde 
para o crescimento das plântulas de 
feijão (quando as folhinhas aparece-
rem), já que participa do processo de 
fabricação de alimento da planta (fo-
tossíntese).
Peça que os alunos registrem os 
resultados observados. Eles devem 
anotar a data em que foi feita a ob-
servação e o que eles observaram. O 
registro pode ser feito por meio de 
desenho, escrita ou fotografi as. Ou 
ainda com associação de dois ou três 
desses elementos. Volte às suposições 
inicialmente feita pelos alunos para 
fechar as conclusões a que chegaram 
após o período de observações, veri-
fi cando se as suposições se confi rma-
ram ou não.
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 1 A MAIORIA DAS PLANTAS TEM RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR, FRUTO E 
SEMENTE. CADA UMA DESSAS PARTES TEM UMA OU MAIS FUNÇÕES.
A) LIGUE CADA PARTE DE DIFERENTES PLANTAS À FUNÇÃO QUE ELA REALIZA.
1. PRODUZIR ALIMENTO.
2. PROTEGER AS SEMENTES.
3. GERMINAR FORMANDO 
UMA NOVA PLANTA.
4. SUSTENTAR A PLANTA, COM 
SEUS GALHOS E FOLHAS.
5. ABSORVER ÁGUA DO 
SOLO E FIXAR A PLANTA.
6. FORMAR O FRUTO E A 
SEMENTE.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
Desenvolvimento da aula
A atividade 1 da seção Agora 
é com você tem por objetivo sis-
tematizar e ampliar o conhecimento 
dos alunos acerca das partes e fun-
ções das plantas. Reforce a noção 
de que flores formam frutos e se-
mentes, portanto este conjunto está 
relacionado à reprodução da planta. 
Espera-se que o aluno faça as se-
guintes relações:
  Produzir alimento – Folhas
  Proteger as sementes – Fruto
  Germinar, formando uma nova 
planta – Sementes
  Sustentar a planta, com seus ga-
lhos e folhas – Caule
  Absorver água do solo e fi xar a 
planta – Raiz
  Formar os frutos e as sementes – 
Flores
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28 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
Para o item b da atividade 1 es-
pera-se que os alunos reconheçam no 
desenho quais são as seis partes da 
planta que estudaram na unidade.
A atividade 2 apresenta uma tiri-
nha da Turma da Mônica na qual cada 
uma das personagens está cuidando 
de uma planta diferente. Essaativi-
dade tem por fi nalidade desenvolver 
a habilidade de interpretar imagens. 
Espera-se que eles notem que as per-
sonagens Magali e Cebolinha estão 
regando as plantas. Já a personagem 
Cascão não está regando a sua planta 
(um cacto), pois essa planta não pre-
cisa de muita água para crescer, além 
do fato de a personagem Cascão ter 
medo de água. 
Pergunte se alguém cultiva cacto em 
casa e peça que conte como a planta é 
cuidada. Aproveite para conversar com 
eles sobre o cuidado com os cactos, 
uma vez que eles apresentam espinhos 
que podem ferir as pessoas.
Você pode comentar com seus alu-
nos que, no caso do item a da ativi-
dade 2, há mais de uma resposta 
possível. Incentive-os a descobrir que 
respostas são essas: além de ambos 
estarem molhando a planta, também 
estão olhando para ela e pensando 
nela. A rigor, a única coisa que eles não 
estão fazendo é podar a planta. 
Sugestão para os alunos
Este é um bom momento para ler com os alunos o livro Mamão, melancia, tecido e poesia, 
indicado no fi nal da unidade. O livro apresenta várias adivinhas sobre as frutas tropicais. De forma 
divertida os alunos podem tentar adivinhar as frutas. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
AGORA É COM VOCÊ
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TURMA DA MïNICA, DE MAURICIO DE SOUSA.
B) INDIQUE, NA FIGURA AO 
LADO, OS NÚMEROS QUE 
CORRESPONDEM A CADA UMA 
DAS PARTES DA PLANTA.
MARQUE COM UM X:
A) O QUE CEBOLINHA E MAGALI ESTÃO FAZENDO PARA QUE A PLANTA POSSA 
CRESCER?
X ESTÃO MOLHANDO A PLANTA.
 ESTÃO PODANDO A PLANTA.
 ESTÃO OLHANDO A PLANTA.
 ESTÃO PENSANDO NA PLANTA.
B) CASCÃO NÃO ESTÁ FAZENDO A MESMA COISA QUE CEBOLINHA E MAGALI. 
POR QUE ELE ESCOLHEU UM CACTO COMO PLANTA DE ESTIMAÇÃO?
Porque o cacto não precisa de muita água para viver.
• CORES ARTIFICIAIS 
• ESQUEMA SIMPLIFICADO 
• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS 
ENTRE SI
 2 LEIA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS.
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29MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Faça a leitura compartilhada do 
texto com os alunos. Nesse momento 
é importante que eles compreendam 
que todos os animais dependem das 
plantas. Alguns comem plantas dire-
tamente (como a cutia), outros comem 
animais que comem plantas (como a 
jaguatirica). Sem as plantas, que fa-
bricam seu alimento, os animais não 
poderiam sobreviver. 
No momento em que estiver con-
duzindo a discussão, é interessante 
inserir questões aos alunos como: 
“A luz é fundamental para que as 
plantas produzam seu alimento. Nesse 
caso, ela também é fundamental para 
os animais?”. Ao pensar sobre essas 
questões, esperamos que os alunos 
entendam que os seres não dependem 
apenas uns dos outros para sobrevi-
ver. Outros elementos do ambiente, 
como luz, água, ar, solo e vento, tam-
bém são essenciais para a manuten-
ção da vida na Terra, ainda que, nesse 
momento, os alunos reconheçam mais 
facilmente apenas a importância e a 
necessidade da luz e da água.
Esse assunto será retomado e apro-
fundado na unidade 1 do volume 2.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
29
 AS PLANTAS E OS ANIMAIS 
NO AMBIENTE
VOCÊ APRENDEU QUE AS PLANTAS PRODUZEM SEU PRÓPRIO ALIMENTO. 
OS ANIMAIS NÃO FAZEM ISSO. PARA SE ALIMENTAREM, ELES PODEM COMER 
PLANTAS OU OUTROS ANIMAIS.
UMA CUTIA EM UMA FLORESTA PODE COMER FRUTOS. UMA JAGUATIRICA, 
NESSA MESMA FLORESTA, PODE SE ALIMENTAR DA CUTIA.
A CUTIA E A JAGUATIRICA VIVEM NA MATA ATLÂNTICA.
• A CUTIA DEPENDE DAS PLANTAS PARA SE ALIMENTAR. VOCÊ ACHA 
QUE A JAGUATIRICA TAMBÉM DEPENDE DAS PLANTAS DE QUE A 
CUTIA SE ALIMENTA? 
CUTIA. TAMANHO: CERCA DE 60 CENTÍMETROS.
JAGUATIRICA. TAMANHO: CERCA DE 1 METRO.
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30 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 2
Desenvolvimento da aula
Por meio da realização destas ati-
vidades seus alunos poderão sintetizar 
e fi xar o conteúdo que foi aprendido 
durante a unidade. Na atividade 1, 
pretende-se que o aluno relacione cor-
retamente cada um dos seres vivos com 
a forma como ele interage com o meio 
ambiente e com outros seres vivos. A 
fi m de ajudar os alunos nessa interpre-
tação, a atividade apresenta fotos com 
exemplos dessas interações. Converse 
com eles, conduzindo a observação 
das fotos especifi camente nesse tópico 
para que visualizem tais interações.
A atividade 2 tem por fi nalidade 
reforçar a ideia de que todos os seres 
vivos de um ambiente dependem uns 
dos outros e do ambiente em que vi-
vem para sobreviver. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
30
AGORA É COM VOCÊ
 1 OBSERVE AS IMAGENS. DEPOIS, LIGUE O NOME DO SER VIVO À FORMA 
COMO ELE INTERAGE COM O AMBIENTE.
 2 AS IMAGENS A SEGUIR MOSTRAM DOIS SERES VIVOS DIFERENTES.
PERIQUITO VIVE NA ÁGUA E SE ALIMENTA DE OUTROS ANIMAIS.
ÁRVORE PRECISA DAS ÁRVORES PARA VIVER E COME FRUTOS.
VACA PRODUZ SEU PRÓPRIO ALIMENTO NA PRESENÇA DE LUZ.
JACARÉ COME GRAMA E PODE SER ALIMENTO DE OUTROS ANIMAIS.
ASSINALE COM UM X AS AFIRMAÇÕES CORRETAS SOBRE ESSES SERES VIVOS.
 UM DESSES SERES VIVOS PODE SERVIR DE ABRIGO PARA OUTROS.
 OS DOIS SERES VIVOS CRESCEM, REPRODUZEM-SE E MORREM. 
 A ÁRVORE DEPENDE DO AMBIENTE PARA VIVER, E O MACACO NÃO 
DEPENDE.
 TANTO A ÁRVORE COMO O MACACO TÊM A CAPACIDADE DE SE 
LOCOMOVER.
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31MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
De posse dos registros focados em 
suas avaliações processuais, apresente 
aos seus alunos, ou a alguns pontual-
mente, os progressos e as conquistas 
que tiveram nas aprendizagens no 
transcorrer do trabalho nesta unidade. 
Eles poderão, assim, visualizar os diver-
sos estágios das aprendizagens, com-
preender como evoluíram, se alegrar 
por tais conquistas e se motivar a se-
guir em frente aprendendo muito mais.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
31
AGORA É HORA DE PENSAR SOBRE O 
QUE VOCÊ EXPERIMENTOU E APRENDEU. 
MARQUE UM X NA OPÇÃO QUE MELHOR 
REPRESENTA SEU DESEMPENHO.
1. IDENTIFICO AS PRINCIPAIS PARTES DE UMA 
PLANTA.
2. ENTENDO A FUNÇÃO DE ALGUMAS PARTES 
DAS PLANTAS.
3. COMPREENDO A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA E DA 
LUZ PARA AS PLANTAS.
4. RECONHEÇO AS RELAÇÕES ENTRE AS PLANTAS 
E OS DEMAIS SERES VIVOS.
AUTOAVALIAÇÃO
PARA LER
• ERA UMA VEZ UMA SEMENTE, 
DE JUDITH ANDERSON E MIKE GORDON. 
EDITORA SCIPIONE.
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UMA SEMENTE 
QUE VAI VIRAR UMA PLANTA ADULTA. 
ACOMPANHE A HISTÓRIA DE UMA MENINA 
E SEU AVÔ, QUE OBSERVAM O PROCESSODE 
DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS.
• MAMÃO, MELANCIA, TECIDO E POESIA,
DE FÁBIO SOMBRA. EDITORA MODERNA.
QUE TAL DECIFRAR ADIVINHAS SOBRE AS FRUTAS 
TROPICAIS? POR MEIO DE RIMAS E VERSOS, SAIBA 
MAIS SOBRE AS FRUTAS ENCONTRADAS EM 
PAÍSES DE CLIMA TROPICAL.
SUGESTÕES
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32 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
NESTA UNIDADE VOCÊ VAI:
32
UNIDADE
3
OBSERVE A IMAGEM E 
CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
1. O QUE ESTÁ REPRESENTADO NA 
PINTURA? 
2. HÁ SERES VIVOS NESTE 
AMBIENTE? QUAIS?
3. E O QUE MAIS EXISTE NESTE 
AMBIENTE?
4. VOCÊ ACHA QUE ESTE É UM 
AMBIENTE AQUÁTICO OU 
UM AMBIENTE TERRESTE? 
Uma fl oresta com vegetação 
variada e animais.
Um ambiente terrestre.
ONDE HABITAM
OS SERES VIVOS?
 OBSERVAR O AMBIENTE EM QUE 
VOCÊ VIVE.
 IDENTIFICAR OS COMPONENTES 
DOS AMBIENTES.
 CLASSIFICAR OS TIPOS DE AMBIENTE.
 DIFERENCIAR SER VIVO DE 
ELEMENTO NÃO VIVO.
Sim, serpente, macacos e plantas.
O céu, pedra e água.
Habilidades da BNCC 
trabalhadas nesta unidade
Nesta unidade é apresentado um 
conteúdo adicional não relacionado 
diretamente às habilidades da BNCC, 
mas que favorece o trabalho com a 
unidade temática Vida e evolução e 
que aborda o ambiente em que os 
alunos vivem e os elementos que o 
compõem.
As questões iniciais poderão ser 
respondidas oralmente. Essa conver-
sa possibilita o desenvolvimento da 
habilidade oral e a integração en-
tre os alunos. Também é uma ótima 
oportunidade para você, professor, 
estimular a curiosidade da turma, para 
instigá-los tanto nos procedimentos 
de observação quanto nas discussões 
em sala ao relatarem e ouvirem o que 
observaram.
Espera-se que, ao atentar para a 
imagem, o aluno perceba a presen-
ça de elementos que ele já conhece, 
como a vegetação variada e animais. 
Pode ser que algum aluno cite tam-
bém a pedra e o solo. Anote, na lou-
sa, todos os elementos que os alunos 
citarem. Em seguida, pergunte quais 
deles são seres vivos, esperando que 
eles respondam que são as plantas, a 
serpente e os macacos.
Pergunte o que mais eles podem 
observar na imagem e anote na lousa 
as respostas. Nesse momento é im-
portante comentar que, apesar de não 
ser possível ver na pintura, o ar é um 
elemento não vivo que está presente 
no ambiente retratado. Comente com 
eles que é o mesmo que ocorre com o 
ar que está ao nosso redor.
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que o 
aluno reconheça o ambiente em 
que vive identifi cando os compo-
nentes desse ambiente, sejam eles 
seres vivos ou elementos não vi-
vos. Além disso, pretende-se que 
o aluno reconheça as principais 
características dos seres vivos e 
dos elementos não vivos, possibili-
tando estabelecer diferenças, bem 
como perceber a dependência que 
há entre os elementos que com-
põem o ambiente.
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33MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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FLORESTA TROPICAL COM MACACOS, DE HENRI ROUSSEAU, 1910. 
ÓLEO SOBRE TELA, COLEÇÃO PARTICULAR.
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Oriente os alunos a contemplarem a 
pintura, peça que reparem nos traços 
dos desenhos, nas cores utilizadas e 
no que mais possa atrair a atenção de-
les. Questione a turma: Quem fez essa 
pintura? Quando foi? Como se chama 
o quadro pintado por Henri Rousseau? 
Onde foi que vocês descobriram tudo 
isso? Seus alunos reconhecerão a im-
portância das informações obtidas 
através de legendas, como neste caso. 
Se julgar interessante, explique-lhes 
o que signifi ca a técnica “óleo sobre 
tela” e a informação “coleção particu-
lar”. Vale a pena orientá-los sobre as 
formas de descobrir essas informações 
e de se apropriar de conhecimentos 
que chegam até nós de maneiras di-
ferentes, como o caso dessa legenda.
Diga aos alunos que nesta unida-
de eles vão observar e comparar os 
ambientes. Depois, pergunte-lhes em 
que ambientes eles vivem. Talvez eles 
digam que o ambiente em que eles vi-
vem é a casa onde moram, ou o bairro 
onde está a casa, ou a cidade. Todos 
esses lugares são ambientes onde 
o aluno está inserido. Ao longo da 
unidade ele terá condições de ir cons-
truindo o conceito de ambiente.
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34 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
Faça a leitura do texto de for-
ma compartilhada com seus alunos. 
Caso se deparem com alguma pala-
vra desconhecida, oriente-os sobre o 
signifi cado. Antes de trabalharem na 
elaboração do desenho, permita que 
contem quais são os seres vivos que 
há na casa onde moram. Trata-se tam-
bém de mais um momento para exer-
citar a capacidade de falar e de ouvir.
Na primeira atividade os alunos po-
dem desenhar tanto o espaço interno 
quanto o externo da casa. Deixe-os li-
vres para reproduzir qualquer que seja 
a imagem da moradia onde habitam. 
Incentive-os a produzir um desenho 
detalhado, pois, quanto mais detalhes 
houver, mais bem realizada será a ati-
vidade da seção Vamos investigar, 
proposta na página seguinte.
A atividade oral solicita a conversa 
sobre algum espaço lúdico, onde ge-
ralmente acontecem suas brincadeiras 
– o quarto, o quintal, a sala, etc. Es-
timule os alunos a lembrar de como é 
esse espaço e os elementos contidos 
nele.
Se houver no grupo algum aluno 
com defi ciência visual, peça que ele 
descreva oralmente as percepções 
que tem do local onde vive. Ele po-
derá fazer tal relato para toda a tur-
ma. Trata-se de uma maneira de ele 
também participar do processo de 
investigação.
Sugestão para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro O joão-de-barro, indicado no fi nal da 
unidade. O livro apresenta como é a casa e a vida do joão-de-barro, ave que é uma excelente 
construtora.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
34
 COMO É MINHA MORADIA
TUDO QUE ESTÁ EM TORNO DE NÓS PODE SER CHAMADO DE AMBIENTE. 
OS LOCAIS ONDE MORAMOS, ESTUDAMOS, PASSEAMOS E BRINCAMOS SÃO 
AMBIENTES.
EM CADA AMBIENTE, PODEM EXISTIR ELEMENTOS VARIADOS, COMO A ÁGUA, 
O AR, O SOLO, A LUZ, OS SERES VIVOS, AS CONSTRUÇÕES, ETC.
COSTUMAMOS CHAMAR O AMBIENTE ONDE MORAMOS DE “NOSSA CASA”. 
A NOSSA CASA É A NOSSA MORADIA, E NELA VIVEM PESSOAS E, MUITAS VEZES, 
OUTROS SERES VIVOS, COMO PLANTAS E ANIMAIS.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE MORADIA. COMO É A SUA? FAÇA UM DESENHO 
NO QUADRO ABAIXO.
• EM QUAL ESPAÇO DA SUA CASA VOCÊ MAIS GOSTA DE FICAR? O QUE 
EXISTE NESSE LUGAR QUE AGRADA VOCÊ? Resposta pessoal.
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35MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Leia os textos de forma coletiva so-
licitando a participação dos alunos. Em 
seguida, convide a turma a descrever 
a imagem da moradia indígena desta 
página procurando, conjuntamente, 
levantar as semelhanças e diferenças 
com relação à casa do colega.
Na atividade 1, após os alunos 
analisarem a imagem da moradia in-
dígena, comente que há diversos tipos 
de moradias indígenas e que nem to-
das elas são coletivas. Os Wajãpi, que 
vivem nos estados do Amapá e do 
Pará, no Brasil, e na Guiana Francesa, 
constroem casas em que habita uma 
única família. Diga também que as 
formas das casas variam segundo os 
costumes de cada grupo: podem ser 
circulares, retangulares, pentagonais, 
ovais. O formato das aldeias também 
muda de acordo com o povo.
Nas atividades 2 e 3 os alunos, 
ao observarem seu desenho, podem 
perceber quehá mais no ambiente em 
que vivem do que conseguiram repre-
sentar. Dessa forma, sugerimos pedir a 
eles que completem os desenhos com 
itens que assinalaram e que não foram 
representados. Entre os itens que apre-
sentamos, há seres vivos, como plantas, 
animais e cogumelos, e elementos não 
vivos, como ar, água, solo e luz. Nesse 
momento não há necessidade de deta-
lhar a diferença entre os seres vivos e os 
elementos não vivos, pois ela será apre-
sentada com mais detalhes ainda nesta 
unidade. É provável que alguns alunos 
não reconheçam a presença de cogume-
los em sua moradia, pois eles costumam 
estar presentes em lugares bem úmidos, 
por isso não podem ser observados em 
moradias como apartamentos.
Proponha aos alunos que observem 
os dois tipos de moradia e que des-
crevam o que veem neles. Se possível, 
faça perguntas como: Quais seres vi-
vos podem viver no ambiente em que 
está essa moradia?; Quais difi cilmente 
poderiam ser encontrados?
Caso haja na sala algum aluno com 
defi ciência visual, seria interessante pe-
dir a ele que descreva aos colegas como 
ele percebe a presença da luz do Sol, do 
ar e de cada um dos elementos citados. 
É importante que os alunos compreen-
dam que a percepção do ambiente 
pode acontecer por outros órgãos dos 
sentidos além da visão, como o tato.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
VAMOS INVESTIGAR
35
TODAS AS MORADIAS SÃO IGUAIS?
VAMOS INVESTIGAR AS CARACTERÍSTICAS DAS MORADIAS?
OBSERVAÇÕES
 1 VEJA A MORADIA INDÍGENA ABAIXO. ELA SE PARECE COM A SUA?
 2 OLHE O DESENHO QUE VOCÊ FEZ NA PÁGINA ANTERIOR. QUAIS SÃO AS 
SEMELHANÇAS ENTRE A SUA MORADIA E A MORADIA INDÍGENA?
 3 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS MORADIAS?
COLETA DE DADOS
• OBSERVE O DESENHO DA SUA MORADIA NA PÁGINA ANTERIOR E 
MARQUE COM UM X O QUE EXISTE NELA.
 LUZ
 AR
 SOLO
 PEDRAS
 PLANTAS
 ANIMAIS
 COGUMELOS
 ÁGUA
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36 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
Para iniciar a conclusão da ativi-
dade, leia item por item e separe na 
lousa aqueles assinalados por todos, 
os que só alguns marcaram e os que 
não foram assinalados por ninguém.
Ao preencherem o quadro da con-
clusão, espera-se que todos os alunos 
tenham assinalado o AR como item 
das moradias. Embora haja partículas 
de água suspensa no ar, não é espe-
rado que eles marquem a ÁGUA. As 
demais marcações dependem da com-
binação de itens iguais assinalados 
pelos alunos. 
Na atividade 1, ao analisarem os 
resultados, espera-se que os alunos 
concluam que nem sempre os compo-
nentes dos ambientes são os mesmos, 
pois, embora algum elemento possa 
ser igual, não há uma regra que deter-
mine que o mesmo ambiente (mora-
dia) tenha sempre os mesmos compo-
nentes (como animais, por exemplo).
Na atividade 2, os alunos cos-
tumam desenhar a escola, o clube, 
praças, parques ou qualquer outro 
ambiente com o qual tenham contato.
Ao conferir as respostas da ati-
vidade 3, verifi que se os alunos 
consideraram seres vivos que podem 
ocorrer no ambiente e quais são eles. 
Se necessário, lembre a eles que os in-
setos também são seres vivos.
Provavelmente seus alunos terão 
tal conhecimento porque talvez já te-
nham deparado com a necessidade de 
eliminar pernilongos e mosquitos.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
36
VAMOS INVESTIGAR
CONCLUSÃO
• ACOMPANHE COM O PROFESSOR OS ITENS QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS 
ASSINALARAM. ESCREVA NO QUADRO OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO.
O QUE HÁ EM TODAS 
AS MORADIAS DOS 
ALUNOS DA SALA
O QUE HÁ EM 
ALGUMAS MORADIAS 
DOS ALUNOS DA SALA
O QUE NÃO HÁ 
NAS MORADIAS DOS 
ALUNOS DA SALA
PENSANDO SOBRE OS RESULTADOS
 1 OS COMPONENTES DOS AMBIENTES SÃO SEMPRE OS MESMOS?
 SIM X NÌO
 2 QUE OUTROS AMBIENTES VOCÊ COSTUMA FREQUENTAR EM SEU DIA A 
DIA? ESCOLHA UM E FAÇA UM DESENHO DELE EM UMA FOLHA À PARTE.
 3 QUAIS SERES VIVOS HABITAM O AMBIENTE QUE VOCÊ DESENHOU?
Resposta pessoal.
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37MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O processo de alfabetização, no 
qual os alunos estão inseridos, pode 
ser benefi ciado com a confecção de 
listas, que é um tipo de texto. Produza 
na lousa, de forma coletiva, uma lista 
solicitando, nesse primeiro momento, 
que os alunos participem oralmente 
citando todos os espaços do ambiente 
escolar. Caso sinta necessidade, você 
pode ajudá-los fazendo perguntas do 
tipo: Em que lugar vocês costumam 
pegar os livros?; Em que local vocês 
costumam fazer o lanche?; entre ou-
tras. No segundo momento, também 
com o intuito de aprimorar o processo 
de alfabetização, solicite que os alu-
nos façam os registros dos espaços 
que foram listados coletivamente na 
lousa.
O desenho a ser produzido será um 
desses espaços, aquele de que o aluno 
mais gosta. Se possível, disponibilize 
retalhos de papel, folhas de revistas, 
para que incrementem o desenho com 
colagens. Permita que a turma tenha 
a oportunidade de compartilhar todos 
os desenhos feitos. Para isso, ao fi nali-
zarem o trabalho, basta que deixem o 
livro aberto sobre a carteira, que se le-
vantem e caminhem pela sala de aula 
visualizando assim todos os trabalhos. 
É possível que façam comentários sobre 
os diversos trabalhos que observam. 
Trata-se de um ótimo momento para 
exercitarem o coleguismo e o respeito 
ao trabalho de cada um.
É bom estimulá-los para atitudes 
positivas em coletividade, como fazer 
observações respeitosas ou até elo-
giosas sobre o trabalho dos colegas.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
37
 COMO É MINHA ESCOLA
ASSIM COMO A NOSSA CASA, A ESCOLA 
TAMBÉM É UM AMBIENTE NO QUAL PASSAMOS 
GRANDE PARTE DO DIA.
VOCÊ JÁ PENSOU NAS DIFERENÇAS 
ENTRE A ESCOLA E A SUA CASA?
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, FAÇA UMA LISTA COM TODOS OS 
ESPAÇOS QUE EXISTEM NO SEU AMBIENTE ESCOLAR. DEPOIS, DESENHE 
NO QUADRO ABAIXO O ESPAÇO DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM SUA 
ESCOLA.
 
 
 
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38 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
Após o estudo dos componentes 
dos ambientes, é hora de classifi car 
os ambientes em aquáticos e terres-
tres. Utilize as imagens para conversar 
com a turma sobre o assunto. Escolha 
alunos com diferentes graus de auto-
nomia na leitura para ler as legendas 
das imagens. Peça a colaboração da 
turma durante as leituras, destacando 
que todos nós precisamos de treino 
nas mais variadas atividades para fi -
carmos cada vez mais acostumados a 
executá-las. Assim também acontece 
na leitura.
Deixe a imagem da Terra e da Lua 
por último. Explique aos alunos que 
a composição da foto é resultado de 
várias imagens de satélite captadas 
pela agência espacial norte-americana 
Nasa. Essas imagens são combinadas, 
justapondo umas às outras para for-
mar a imagem fi nal. As cores são apli-
cadas depois que a composição fi ca 
pronta. Nesse ponto, faça a pergunta 
presente no livro, indagando o que 
eles acham que cada cor representa. 
Espera-se que o aluno associe o azul à 
água e a parte branca às nuvens.
Após fazer a diferenciação dos am-
bientes aquático e terrestre, mostre à 
turma as duas imagens presentes no 
fi nal da página. Explique o que cada 
uma representa. Para reforçar o con-
ceito, peça aos alunos que respondam 
à questão do fi nal da página. Pode ser 
que algum aluno classifi que a cidade 
de Recife como um ambiente aquá-
tico, porque na foto ela está cortada 
pelo rio Capibaribe. Reforce que a 
cidade de Recife é um ambiente ter-
restre banhado pelo oceano e cortado 
por rios. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.38
 OS AMBIENTES 
DA TERRA
A TERRA É O PLANETA EM QUE VIVEMOS. NELE HÁ 
VÁRIOS AMBIENTES, COM MUITAS DIFERENÇAS ENTRE 
ELES. VAMOS CONHECER ALGUNS?
IMAGEM DE SATÉLITE 
MOSTRANDO A TERRA E A LUA. 
O QUE CADA PARTE COLORIDA 
DA TERRA REPRESENTA?
RIO CAPIBARIBE E CIDADE DO RECIFE, 
PERNAMBUCO, 2017.
NAS FLORESTAS, EXISTE 
UMA GRANDE DIVERSIDADE 
DE PLANTAS E ANIMAIS. 
SANTARÉM, PARÁ, 2017.
NOS DESERTOS 
CHOVE POUCO E 
HÁ POUCA ÁGUA. 
AINDA ASSIM, HÁ 
SERES VIVOS QUE LÁ 
HABITAM. DESERTO 
DA CALIFÓRNIA, 
ESTADOS UNIDOS, 
2017.
NOS AMBIENTES 
POLARES, HÁ GELO 
POR TODA PARTE E 
FAZ MUITO FRIO. HÁ 
SERES VIVOS POR LÁ 
TAMBÉM. ÁRTICO, 
NORUEGA, 2016.
OS OCEANOS, MARES, RIOS E LAGOS SÃO AMBIENTES AQUÁTICOS.
AS PORÇÕES DE TERRA SÃO AMBIENTES TERRESTRES.
FUNDO DO OCEANO ATLÂNTICO NO PARQUE 
NACIONAL MARINHO DE ABROLHOS. 
CARAVELAS, BAHIA, 2016.
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• A CIDADE DO RECIFE É UM AMBIENTE AQUÁTICO OU TERRESTRE? 
É um ambiente terrestre cortado por rios, que são ambientes aquáticos.
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• ELEMENTOS NÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI
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39MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Nesta atividade, propõe-se a mon-
tagem de um terrário, que é um mo-
delo de ambiente. Cuide para que os 
alunos manuseiem a terra com luvas 
de jardinagem ou, se possível, luvas 
descartáveis. Na ausência desses ma-
teriais, improvise protegendo as mãos 
com saquinhos plásticos.
Para montar o terrário, faça um 
corte na parte superior da garrafa 
(aproximadamente 1/4 da altura) para 
as crianças manipularem mais facil-
mente os elementos do terrário. Ao 
fi nal da montagem do ambiente, essa 
tampa deve ser colocada de volta e 
presa com fi ta adesiva. Acompanhe 
de perto todo o procedimento dos 
alunos, sobretudo a manipulação do 
arame.
Os seres vivos sugeridos para o ter-
rário podem ser encontrados em jar-
dins. Mas lembre-se de que, para fazer 
coleta de material biológico em qual-
quer espaço público, é necessário ter 
autorização do órgão público respon-
sável pela administração local. Caso 
não encontre todos, utilize os que esti-
verem disponíveis, sempre ressaltando 
aos alunos a importância de manusear 
e tratar todos e quaisquer seres vivos 
com respeito e cuidado. Durante a co-
leta desses animais, tenha a atenção 
redobrada, devido ao perigo de os 
alunos tocarem em possíveis animais 
peçonhentos. Se achar mais prudente, 
faça você mesmo a coleta desses ani-
mais. Instrua os alunos sobre a quanti-
dade de animais no terrário para que a 
água disponível não seja insufi ciente.
O tamanho médio de um tatuzinho-
-de-quintal é de 1 cm; de um caracol é 
de 3 cm e de uma minhoca, de 15 cm.
Para ter um terrário mais rico e 
variado, pode-se usar um vidro para 
aquário, que é mais amplo e pode ser 
fechado com tampa de vidro. Se o ter-
rário fi car na sala de aula, escolha um 
lugar que não receba diretamente os 
raios solares.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
VAMOS INVESTIGAR
39
TERRÁRIO
UM TERRÁRIO É UM RECIPIENTE NO QUAL É MONTADO 
UM PEQUENO AMBIENTE, COM PLANTAS, TERRA E ALGUNS 
OUTROS SERES VIVOS.
VAMOS CONSTRUIR UM TERRÁRIO DENTRO DE UMA 
GARRAFA PLÁSTICA?
MATERIAL
• GARRAFA PLÁSTICA (TRANSPARENTE) DE 5 LITROS COM 
TAMPA
• TATUZINHOS-DE-QUINTAL
• PEDAÇO DE ARAME COM PONTA RECURVADA
• PEDRINHAS
• PLANTAS PEQUENAS
• TERRA VEGETAL
• MINHOCAS 
• CARACÓIS
• LUVAS PARA JARDINAGEM
COMO FAZER
1. VISTA AS LUVAS E COMECE COLOCANDO AS PEDRINHAS NO FUNDO DA 
GARRAFA.
2. COLOQUE TERRA ATÉ OCUPAR UM POUCO MENOS DA METADE DA GARRAFA.
3. COM O ARAME, ABRA PEQUENOS BURACOS NA TERRA 
E ENTERRE AS RAÍZES DAS PLANTAS.
4. MOLHE BEM A TERRA.
5. COLOQUE OS ANIMAIS.
6. FECHE A GARRAFA.
7. COLOQUE O TERRÁRIO EM LUGAR QUE TENHA LUZ,
MAS SEM RECEBER DIRETAMENTE OS RAIOS SOLARES.
TATUZINHO-DE-QUINTAL.
TAMANHO: CERCA DE 
1 CENTÍMETRO.
MINHOCA.
TAMANHO: DE 10 A 
15 CENTÍMETROS.
CARACOL.
TAMANHO: CERCA 
DE 3 CENTÍMETROS.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
ATENÇÃO: USE LUVAS. TENHA MUITO 
CUIDADO AO MEXER NO ARAME E 
NÃO FAÇA NADA SEM A PRESENÇA 
DO PROFESSOR.
TENHA CUIDADO E RESPEITO AO 
MANIPULAR OS SERES VIVOS.
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40 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
Antes de iniciar as observações do 
terrário, peça aos alunos que levantem 
as hipóteses do que pode ocorrer com 
o terrário durante o período que ele for 
observado. Para isso, oriente-os como 
proceder nas observações. É espera-
do que todos os seres vivos sobrevi-
vam, pois a água evapora e depois se 
condensa, caindo novamente sobre a 
terra, as plantas fazem fotossíntese e 
os animais comem plantas. Observe 
atentamente o terrário e, se necessá-
rio, intervenha para que as plantas e os 
animais sobrevivam. Pode, no entanto, 
acontecer de alguns animais morrerem, 
mas provavelmente não será por falta 
de água, de alimento ou de ar.
Durante esse período as plantas 
vão crescer, as minhocas vão cavar 
túneis, os tatuzinhos-de-jardim vão 
fi car escondidos, os caracóis talvez se 
fechem dentro da concha.
Para responder à atividade 1, o 
aluno deve ter observado que as pa-
redes da garrafa fi cam embaçadas. 
Isso ocorreu porque parte da água 
evaporou, e o vapor condensou-se no-
vamente nas paredes da garrafa, sob a 
forma de gotículas líquidas.
Na atividade 2, espera-se que 
os alunos digam que os animais se 
alimentam de plantas ou outros seres 
vivos, pois há espécies de caracóis e 
de tatuzinhos-de-quintal carnívoras.
Na atividade 3, espera-se que os 
alunos digam que os seres vivos são 
as minhocas, o tatuzinho-de-jardim, 
o caracol e as plantas. Aproveite o 
momento para dizer que há também 
seres microscópicos, ou seja, que não 
são vistos a olho nu.
Na atividade 4, espera-se que os 
alunos digam que os elementos não 
vivos são o solo, a água, o ar, as pedri-
nhas, o plástico da garrafa e o da tampa.
Feche a atividade dizendo que as 
plantas conseguem sobreviver quando 
recebem luz solar, água (da terra) e ar. 
Com isso, elas fabricam seu alimento. 
Os pequenos animais se alimentam 
das plantas ou de outros seres vivos. 
Após o fi m do experimento, abra o 
terrário, retire as plantas e os animais 
com cuidado e, se possível, devolva-os 
ao local original ou coloque-os no jar-
dim da escola (se houver) ou em uma 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
40
VAMOS INVESTIGAR
LEVANTANDO HIPÓTESES
VOCÊ VAI OBSERVAR O TERRÁRIO DURANTE UM MÊS.
• MARQUE UM X NAS ALTERNATIVAS QUE INDICAM O QUE VOCÊ ACHA 
QUE VAI ACONTECER NO TERRÁRIO DURANTE ESSE TEMPO.
 AS PLANTAS VÃO MORRER. OS ANIMAIS VÃO MORRER.
 AS PLANTAS VÃO SOBREVIVER. OS ANIMAIS VÃO SOBREVIVER.
OBSERVAÇÕES
ACOMPANHE O DESENVOLVIMENTO DO TERRÁRIO TODOS OS DIAS. ANOTE AS 
MUDANÇAS NO CADERNO.
• APÓS ESSE PERÍODO, SUAS HIPÓTESES FORAM CONFIRMADAS?
 SIM NÃO
PENSANDO SOBRE OS RESULTADOS
 1 O QUE ACONTECEU COM AS PAREDES DA GARRAFA? 
Elas ficaram embaçadas e é possível observar a presença de pequenas gotas 
de água na parte interna da garrafa. 
 2 DE QUE OS ANIMAIS SE ALIMENTAM DENTRO DA GARRAFA? 
Eles se alimentam das plantas ou de outros seres vivos.
 3 QUAIS SÃO OS SERES VIVOS DESSE AMBIENTE TERRESTRE? 
Minhoca, tatuzinho-de-quintal, caracol, plantas.
 4 ALÉM DOS SERES VIVOS, O QUE EXISTE NESSE AMBIENTE?
Partículas do solo, água, ar, pedrinhas, plástico da garrafa eda tampa.
 
Resposta pessoal.
Resposta de acordo com as hipóteses.
área verde próxima. O mesmo pode ser feito com 
a terra, que também pode ser devolvida.
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41MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Esta atividade tem por fi nalidade 
sintetizar e aperfeiçoar o conheci-
mento do aluno acerca dos conceitos 
apresentados de ambiente aquático e 
terrestre. 
Oriente-os a realizar a leitura das 
legendas e a observação das foto-
grafi as. Instigue-os a comparar as 
imagens. Dessa forma poderão reco-
nhecer quais ambientes são terrestres, 
aquáticos ou ambos. Socialize as res-
postas. Pergunte para a turma como 
classifi car o ambiente no qual está a 
escola.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
41
AGORA É COM VOCÊ
 1 OBSERVE OS AMBIENTES DAS IMAGENS.
ÁREA COM PLANTAÇÃO DE TRIGO. 
LONDRINA, PARANÁ, 2017.
DESERTO SEM VEGETAÇÃO. DUBAI, 
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS, 2017.
• ASSINALE COM UM X O AMBIENTE DE CADA IMAGEM NA TABELA ABAIXO.
OCEANO E ILHA. ILHA DO SAL, CABO VERDE, 
2016.
ÁREA OCUPADA POR CONSTRUÇÕES. 
CURITIBA, PARANÁ, 2017.
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AMBIENTE TERRESTRE AQUÁTICO
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OCEANO E ILHA X
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CIDADE X
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42 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
Faça a leitura compartilhada do 
texto, solicitando a participação dos 
seus alunos. As atividades propostas 
têm por objetivo verifi car os conheci-
mentos que eles já possuem sobre os 
conceitos acerca de elementos vivos e 
elementos não vivos do ambiente. É 
esperado que os alunos citem como 
seres vivos: pessoas, animais (incluin-
do insetos) e plantas. Também existem 
seres microscópicos, que difi cilmente 
serão mencionados por eles. Caso não 
apontem os seres microscópicos não 
há problema.
Aproveite esse momento e pergunte 
aos alunos o que entendem por seres 
não vivos. Lembre-se de que, no mo-
mento, não deve haver julgamento das 
respostas como corretas ou incorretas, 
já que este primeiro momento serve 
somente para levantar o conhecimento 
prévio dos alunos.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
42
 SER VIVO E ELEMENTO NÃO VIVO
JÁ VIMOS QUE UM SER VIVO NASCE, CRESCE E PODE SE REPRODUZIR. 
TAMBÉM SABEMOS QUE, PARA VIVER, ELE PRECISA SE ALIMENTAR E QUE, UM DIA, 
ELE MORRE.
ENTÃO, PODEMOS DIZER QUE UM BESOURO E UM ABACATEIRO SÃO SERES 
VIVOS.
POR QUE UM LÁPIS OU UMA PEDRA NÃO SÃO CONSIDERADOS SERES VIVOS?
VAMOS PENSAR UM POUCO MAIS SOBRE ISSO. OBSERVE A IMAGEM E 
RESPONDA ÀS QUESTÕES.
 1 QUAIS SÃO OS SERES VIVOS DESSE AMBIENTE?
 2 QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NÃO VIVOS ILUSTRADOS ACIMA?
OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO.
FILHOTES DE CÃO 
MAMANDO.
PÉS DE FEIJÃO 
CRESCENDO.
PEDRAS EM AMBIENTE 
NATURAL.
BRINQUEDOS 
FABRICADOS PELO 
SER HUMANO.
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• ELEMENTOS NÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI
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43MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O texto de abertura desta página 
traz informações acerca dos elementos 
não vivos. Leia com a turma e peça ou-
tros exemplos de elementos não vivos.
A seção Vamos falar sobre... 
traz um texto que reporta a problemá-
tica do lixo no litoral brasileiro acar-
retando um perigo iminente para o 
atobá-marrom (ave marinha). 
Faça a leitura compartilhada do 
texto e peça aos alunos que digam 
quais são as ideias importantes apre-
sentadas nele. Em seguida, peça a eles 
que façam as atividades que estão no 
fi nal do texto. Espera-se que os alunos 
reconheçam que o lixo é um elemen-
to não vivo que está ocasionando a 
ameaça aos atobás e que seus fi lhotes 
ingerem restos de lixo devido a sua 
necessidade de se alimentar.
É importante fi car claro para os 
alunos que o lixo, apesar de ser um 
elemento não vivo, é produzido pelo 
ser humano (este sim é um ser vivo, 
que descarta seus resíduos de forma 
não responsável). 
Sugestões para os alunos
Esse é um bom momento para ler estes livros, que estão indicados no fi nal da unidade.
Menino do mato. Esse livro vai reforçar a ideia de que todos nós devemos estar em contato com 
o ambiente que nos cerca e com a natureza.
A reforma da natureza. A história se passa no conhecido Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Emília e sua 
amiga transformam o sítio em um laboratório maluco.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
43
AO CONTRÁRIO DOS SERES VIVOS, OS ELEMENTOS NÃO VIVOS NÃO NASCEM, 
NÃO CRESCEM E NÃO SE REPRODUZEM.
OS ELEMENTOS NÃO VIVOS NÃO SE ALIMENTAM, NÃO SE MOVIMENTAM E, 
POR NÃO TEREM VIDA, NÃO MORREM. 
O LIXO NO AMBIENTE
O ATOBÁ-MARROM É UMA AVE MARINHA QUE PODE SER 
ENCONTRADA EM TODO O LITORAL BRASILEIRO. [...] ESSAS AVES 
PARECEM LEVAR UMA VIDA TRANQUILA, MAS UM PERIGO ESTÁ 
CADA VEZ MAIS PERTO DELAS: O LIXO.
EM VEZ DE USAR GRAVETOS, FOLHAS E OUTROS MATERIAIS 
NATURAIS PARA ACOMODAR SEUS FILHOTES, 
OS PAIS ATOBÁS-MARRONS USAM TAMBÉM 
[...] QUALQUER MATERIAL DEIXADO POR 
HUMANOS NAS PROXIMIDADES DAS ILHAS. 
O CONTATO DOS FILHOTES COM A POLUIÇÃO 
DESDE O INÍCIO DE SUAS VIDAS PODE 
CONSTITUIR UMA AMEAÇA [...].
EXISTEM DOIS GRANDES RISCOS. O PRIMEIRO É O 
EMARANHAMENTO EM CORDAS, LINHAS E REDES DE PESCA, QUE 
PODE CAUSAR SUFOCAMENTO OU A FRATURA DAS ASAS E PATAS, 
E A MORTE DOS ANIMAIS. O SEGUNDO É QUANDO O FILHOTE 
ENGOLE PEDACINHOS DE PLÁSTICOS, ESPONJAS, ANZÓIS E OUTROS 
ITENS, QUE PODEM CAUSAR SUFOCAMENTO, ENGASGO OU FERIDAS 
INTERNAS NO SEU APARELHO DIGESTÓRIO, E TAMBÉM CAUSAR A 
SUA MORTE. [...]
DAVI CASTRO TAVARES. O ATOBÁ-MARROM E O LIXO. CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. 
DISPONÍVEL EM: <HTTP://CHC.ORG.BR/O-ATOBA-MARROM-E-O-LIXO/>. 
ACESSO EM: 7 AGO. 2017. 
1. O QUE ESTÁ SENDO UMA AMEAÇA AOS ATOBÁS: OS SERES VIVOS 
OU OS ELEMENTOS NÃO VIVOS?
2. QUE NECESSIDADE COMUM A TODOS OS SERES VIVOS FAZ O 
FILHOTE DE ATOBÁ ENGOLIR RESTOS DE LIXO?
VAMOS FALAR SOBRE... 
Os elementos não vivos (lixo).
A necessidade de se alimentar.
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44 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
As atividades desta página têm por 
fi nalidade retomar e ampliar o conhe-
cimento dos alunos. É esperado que 
eles percebam que as pedras são ele-
mentos não vivos e a planta fl orida é 
um ser vivo. Além disso, é esperado 
que nesse momento os alunos possam 
compreender que as pedras não se 
movimentam sozinhas, não respiram, 
não se alimentam, não crescem, não 
se reproduzem e, por não terem vida, 
não morrem. Já as fl ores apresentam 
movimento, respiram, se alimentam, 
crescem (se desenvolvem), podem se 
reproduzir e morrem. 
Atenção: retome com a turma a 
diferença entre locomover-se e mo-
vimentar-se. As plantas se movimen-
tam, mas não se locomovem.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
44
AGORA É COM VOCÊ
 1 NO QUADRO ABAIXO, ESTÃO ESCRITOS OS NOMES DE ALGUNS SERES 
VIVOS E DE ALGUNS ELEMENTOS NÃO VIVOS.
 
CÃO PEDRA CARRO ÁGUA VENTO CARACOL
ÁRVORE AR LUZ ONÇA FORMIGA BEBÊ
• ESCREVA AS PALAVRAS DO QUADRO NAS TABELAS, SEPARANDO OS SERES 
VIVOS DOS ELEMENTOS NÃO VIVOS.
 
SER VIVO
Cão Formiga
Árvore Caracol
Onça Bebê
ELEMENTO NÌO VIVOPedra Luz
Ar Água
Carro Vento
 2 ESCREVA O NOME DE DOIS SERES VIVOS E DE DOIS ELEMENTOS NÃO 
VIVOS QUE EXISTEM NO LOCAL ONDE VOCÊ ESTÁ.
SERES VIVOS: 
ELEMENTOS NÃO VIVOS: 
 3 CITE DUAS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA QUE NÃO EXISTEM NAS 
PEDRAS E QUE PERMITEM DIZER QUE A PLANTA É UM SER VIVO.
Resposta possível: A planta produz seu próprio alimento e pode se reproduzir.
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• ELEMENTOS NÃO 
PROPORCIONAIS 
ENTRE SI
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45MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos conseguiram 
compreender os temas abordados 
nesta unidade. Retome também as 
respostas dos alunos às questões ini-
ciais, verifi cando se as ideias levanta-
das por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
De posse dos registros focados em 
suas avaliações processuais, apresente 
aos seus alunos, ou a alguns pontual-
mente, os progressos e as conquistas 
q ue tiveram nas aprendizagens no 
transcorrer do trabalho nesta unida-
de. Eles poderão, assim, visualizar os 
diversos estágios das aprendizagens, 
compreender como evoluíram, se ale-
grarem por tais conquistas e se moti-
varem a seguir em frente aprendendo 
muito mais.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
45
AGORA É HORA DE PENSAR SOBRE O 
QUE VOCÊ EXPERIMENTOU E APRENDEU. 
MARQUE UM X NA OPÇÃO QUE MELHOR 
REPRESENTA SEU DESEMPENHO.
1. OBSERVO O AMBIENTE EM QUE VIVO 
E IDENTIFICO OS SEUS COMPONENTES.
2. CLASSIFICO OS AMBIENTES EM TERRESTRES 
E AQUÁTICOS.
3. DIFERENCIO ELEMENTOS NÃO VIVOS DE 
SERES VIVOS.
AUTOAVALIAÇÃO
PARA LER
• A REFORMA DA NATUREZA, DE MONTEIRO LOBATO. EDITORA GLOBO.
A HISTÓRIA SE PASSA NO CONHECIDO SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO. EMÍLIA 
E SUA AMIGA TRANSFORMAM O SÍTIO EM UM LABORATÓRIO MALUCO.
• MENINO DO MATO, DE MANOEL DE BARROS. EDITORA OBJETIVA.
ESTE LIVRO VAI REFORÇAR A IDEIA DE QUE TODOS NÓS DEVEMOS ESTAR EM 
CONTATO COM O AMBIENTE QUE NOS CERCA E COM A NATUREZA.
• O JOÃO-DE-BARRO, DE NEIDE SIMÕES DE MATTOS E SUZANA FACCHINI 
GRANATO. EDITORA BIRUTA.
O LIVRO APRESENTA COMO É A CASA E A VIDA DO JOÃO-DE-BARRO, 
AVE QUE É UMA EXCELENTE CONSTRUTORA.
PARA ACESSAR
• WWW.SOSMA.ORG.BR
VEJA ALGUMAS DICAS DE COMO AJUDAR NA PRESERVAÇÃO DA MATA 
ATLÂNTICA MESMO MORANDO NA CIDADE.
ACESSO EM: 20 FEV. 2017.
SUGESTÕES
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46 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 3
Desenvolvimento da aula
A seção Conectando saberes 
traz um texto que aborda a impor-
tância das árvores na natureza: a 
sensação de bem-estar que nos pro-
porcionam as sombras, que diminuem 
a temperatura dos ambientes. Elas 
também são fontes de alimentos para 
nós e servem de moradia para alguns 
animais.
Aproveite o texto para desenvolver 
nos alunos a consciência de que eles 
fazem parte de um todo e de que suas 
ações estão diretamente ligadas à 
vida de outros seres vivos. Trabalhe as 
imagens com eles mostrando o bene-
fício das árvores nas grandes cidades. 
Se achar pertinente, peça autorização 
dos responsáveis pelos alunos e agen-
de um plantio de árvores em um local 
permitido pela prefeitura da cidade.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
CONECTANDO SABERES
46
MAIS ÁRVORES, POR FAVOR!
IMAGINE UM LUGAR BONITO, CALMO E AGRADÁVEL EM QUE 
VOCÊ SE SINTA MUITO BEM.
SE VOCÊ PENSOU EM UM LUGAR EM MEIO À NATUREZA, É 
PROVÁVEL QUE TENHA IMAGINADO UM LUGAR COM ÁRVORES. 
ÁRVORES, ASSIM COMO AS DEMAIS PLANTAS, PODEM PROMOVER UM 
ESTADO DE BEM-ESTAR E RELAXAMENTO. 
ALÉM DE PROPORCIONAR SOMBRA, AS ÁRVORES EMBELEZAM 
OS LUGARES E PODEM SER FONTE DE ALIMENTO, JÁ QUE PRODUZEM 
DIVERSOS TIPOS DE FRUTO. 
IMAGINE COMO SERIA ESTA PAISAGEM SEM A PRESENÇA DAS ÁRVORES. 
PARQUE NACIONAL DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS, 2017.
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47MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Ao fi nal do texto, são apresentadas 
algumas atividades. Uma forma de se 
obter um melhor aproveitamento do 
texto e das atividades é promover um 
debate em sala de aula para permitir 
ao aluno perceber que, com a ajuda 
de um adulto, ele também pode con-
tribuir para a preservação das árvores 
da rua onde mora ou da escola, ao 
manter, por exemplo, o canteiro limpo, 
adubar e regar de tempos em tempos, 
cercar as árvores mais jovens para pro-
tegê-las, etc. 
Comente com os alunos que, com 
a participação de adultos e a autori-
zação dos órgãos públicos, é possível 
plantar mudas em espaços públicos, 
como praças e parques.
Se achar oportuno, promova uma 
refl exão com os alunos sobre a impor-
tância desse tipo de espaço público 
para a convivência e o bem-estar das 
pessoas. Estimule-os a pensar sobre 
as diferenças e semelhanças entre 
esse tipo de espaço e um condomínio 
ou parque privado, por exemplo.
Sugestão para os alunos
Caso a escola disponha de uma sala de informática com conexão à internet, acesse o site 
<www.sosma.org.br>. Veja algumas dicas de como ajudar na preservação da mata Atlântica. 
Acesso em: 14 set. 2017.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
47
NAS CIDADES, AS ÁRVORES TAMBÉM TÊM IMPORTANTES 
FUNÇÕES. VEJA AS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS:
 1 NAS CIDADES, AS PRAÇAS E OS PARQUES PÚBLICOS SÃO ESPAÇOS DE 
CONVÍVIO ONDE GERALMENTE ENCONTRAMOS MUITAS ÁRVORES. VOCÊ 
FREQUENTA ALGUM LUGAR DESSES? VOCÊ GOSTARIA QUE HOUVESSE 
MAIS ESPAÇOS COMO ESSES NA CIDADE EM QUE VOCÊ MORA? POR QUÊ?
 2 COMO VOCÊ PODE CONTRIBUIR PARA MANTER E AUMENTAR O NÚMERO 
DE ÁRVORES NA CIDADE?
Resposta pessoal.
ADAPTADO DE: ÁRVORE, SER TECNOLÓGICO. 
DISPONÍVEL EM: <HTTPS://ARVORESERTECNOLOGICO.TUMBLR.COM/
IMAGE/154077111467>. ACESSO EM: 21 JUN. 2017.
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REFRESCAM O AR.
DIMINUEM O USO DE 
AR-CONDICIONADO.
AUMENTAM A 
BIODIVERSIDADE.
VALORIZAM O ENTORNO.
DIMINUEM A POLUIÇÃO 
DO AR.
REGULAM O FLUXO DE 
ÁGUA.
Resposta pessoal.
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48 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Habilidades da BNCC 
trabalhadas nesta unidade
Nesta unidade é apresentado um 
conteúdo adicional não relacionado 
diretamente às habilidades da BNCC, 
mas que, ao abordar modifi cações em 
ambientes naturais promovidas pelo 
ser humano, favorece o trabalho com 
o eixo Vida e evolução.
As questões iniciais têm por objeti-
vo levantar o que os alunos entendem 
por ambientes naturais e ambientes 
modifi cados. Por meio dessas ques-
tões, promova um debate entre os 
alunos procurando englobar a parti-
cipação de todos eles na discussão. 
Para enriquecer ainda mais essa con-
versa leve outras imagens de ambien-
tes para os alunos, como uma fazenda 
frutífera, uma reserva de mata Atlân-
tica, entre outras. Pode ser que, du-
rante esse debate, algum aluno diga 
que a fazenda é um ambiente natural; 
nesse momento é importante ressaltar 
que, mesmo o ambiente da imagem 
apresentando uma ampla vegetação, 
ele sofre muitas intervenções do ser 
humano, por isso é um ambiente mo-
difi cado.
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que 
o aluno reconheça a diferença 
entre os ambientes naturais e os 
modifi cados e entenda que as 
ações dos seres humanos podem 
modifi car os ambientes naturais. 
Dessa forma os alunos poderão 
reconhecer alguns exemplos de 
ambientes modificados – um bom 
exemplo são as cidades.
Além disso, pretende-se que o 
aluno entenda que todas essas 
modifi cações dos ambientes cau-
sam consequências que podem 
afetar diretamente todos os seres 
vivos que os habitam.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
48
Nesta unidade você vai:
UNIDADE
4
Observe a imagem e converse 
com seus colegas:
1. Que parte da imagem é 
um ambiente que não foi 
modificado pelo ser humano?
2. Como o ser humano modificou 
uma parte dessa região?
Por meio da construção de ruas, de cal-
çadas e de casas, suprimindo espécies 
animais e vegetais que viviam na região.
Os ambientes podem 
ser modificados?
 Reconhecer a diferença 
entre ambientes naturais 
e ambientes modificados.
 Reconhecer alguns exemplos 
de ambientes modificados.
 Identificar algumas 
consequências das 
modificações dos ambientes.
1. A parte que mostra a mata não sofreu 
modificação pelo ser humano.
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49MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Ao analisar a imagem da abertu-
ra, é muito comum, nesse primeiro 
momento, os alunos pensarem que 
qualquer ambiente em que há plantas 
é um ambiente natural, sem se darem 
conta de que muitos desses ambientes 
foram construídos pelas pessoas.
Durante a discussão, deixe claro 
aos alunos que é muito difícil encon-
trarmos ambientes intocados, ou seja, 
sem nenhum tipo de modifi cação cau-
sada pela ação humana. Essa área de 
mata, no entanto, tem sido preserva-
da exatamente pelo fato de perceber-
mos hoje a necessidade de se manter 
ao máximo alguns ambientes com mí-
nima interferência humana.
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Vista parcial da Mata de Santa 
Genebra, área remanescente 
de Mata Atlântica, próxima 
a um bairro da cidade de 
Campinas, São Paulo, 2012.
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50 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 4
Desenvolvimento da aula
Nesta seção, os alunos vão iden-
tifi car os ambientes das fotografi as 
e dizer quais são naturais e quais 
são modifi cados. As duas primeiras 
imagens representam ambientes que 
sofreram pouca ou nenhuma interven-
ção humana. Já as duas últimas ima-
gens apresentam ambientes com mui-
tas intervenções humanas. A imagem 
da esquerda retrata uma cidade com 
muitos prédios, casas e quase nenhu-
ma vegetação, e a imagem da direita 
retrata uma fl oresta tropical desma-
tada e queimada. Essas intervenções 
humanas mais drásticas causam diver-
sos prejuízos não só à vegetação, mas 
também à biodiversidade animal.
No fi m da página é apresenta-
da uma questão que visa verifi car a 
compreensão do estudante quanto 
ao assunto que acabou de estudar. 
Espera-se que os alunos citem, como 
diferença entre as imagens da pági-
na, aspectos gerais dos elementos da 
paisagem, como presença de água, 
relevo, etc. Além disso, espera-se que 
falem também do impacto humano. 
No caso da penúltima fotografi a, há o 
soerguimento de uma grande cidade. 
No caso da fl oresta, houve desmata-
mento e queimada.
Nesse momento é interessante fa-
lar que a modifi cação dos ambientes 
causa grande impacto à biodiversida-
de da fl ora e da fauna. 
Sugestão para os alunos
Caso a escola tenha equipamento audiovisual, assista com os alunos ao fi lme Wall-E, indicado 
no fi nal da unidade, que apresenta um bom exemplo de como a exploração do ambiente pode 
modifi cá-lo prejudicando todos os seres vivos que nele habitam.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 Os ambientes naturais e os 
ambientes modificados
Os ambientes naturais são aqueles que sofreram pouca ou nenhuma alteração 
pela ação do ser humano. As imagens a seguir mostram alguns exemplos.
 
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Cachoeira Véu de Noiva. Chapada 
dos Guimarães, Mato Grosso, 2016.
Morro Dois Irmãos. Fernando de Noronha, Pernambuco, 2016.
Os ambientes modificados são aqueles que sofreram muitas mudanças, causadas 
pela ação dos seres humanos. Veja alguns exemplos dessas alterações:
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Cidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Floresta Tropical, Amazonas, 2016.
• Compare as imagens desta página. Qual é a diferença entre os ambientes? 
Quais tipos de alteração humana você pode identificar nas duas últimas 
imagens?
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51MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
A atividade que compõe esta pági-
na visa aprimorar o conhecimento dos 
alunos. Para cumprir esse objetivo, 
são apresentados três pares de ima-
gens, para que o aluno diga quais de-
las apresentam um ambiente natural. 
É possível que alguns alunos consi-
derem o campo cultivado e o pasto com 
animais como ambientes naturais pelo 
fato de haver neles animais e plantas. 
Vale a pena aprofundar a discussão, 
contando que essas regiões, anterior-
mente, foram provavelmente ocupadas 
por matas, que acabaram sendo derru-
badas pela ação humana, dando lugar 
a plantações e criação de gado.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é com você
• Faça um X nas imagens que apresentam um ambiente natural.
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52 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 4
Desenvolvimento da aula
É importante que os alunos co-
mecem a perceber que o processo de 
transformação dos ambientes naturais 
é antigo e foi crescendo com o avanço 
das civilizações. Esclareça que a po-
pulação indígena já modifi cava o am-
biente natural. É sabido, por exemplo, 
que muitas áreas de fl orestas originais 
já foram ao menos uma vez derruba-
das e queimadas pelas populações in-
dígenas que praticavam a agricultura 
itinerante. Por isso, o termo “mata 
virgem” é cada vez mais questionado, 
dando vez ao termo “mata madura” 
ou “antiga”. Além disso, os grupos in-
dígenas que povoavam a América do 
Sul, incluindo o território onde hoje é 
o Brasil, foram bastante numerosos, 
alguns deles cruzando grandes distân-
cias em trilhas largas que compunham 
caminhos abertos no meio da mata. 
Na Amazônia, as populações mara-
joaras estabeleceram agrupamentos 
complexos. No entanto, por haver 
uma taxa de crescimento populacional 
menor do que as civilizações atuais e 
uma economia baseada na subsistên-
cia, o impacto ambiental do período 
pré-colonial foi expressivamente me-
nor do que o que se produziu com o 
avanço da economia de mercado e o 
boom populacional pós-colonização.
Sugestão para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro A perigosa vida dos passarinhos peque-
nos, indicado no fi nal da unidade. O livro conta a história de uma rebelião iniciada por pássaros 
pequenos contra a falta de árvores na região onde vivem.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
52
 Alguns ambientes modificados
É muito provável que você, assim como a maioria das pessoas, viva em 
ambientes modificados, como as cidades. 
Vamos conhecer dois exemplos de ambientes modificados.
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Ponte de cip—, gravura de Johann Moritz Rugendas, cerca de 1820.
Há mais de quinhentos anos, muitos povos indígenasviviam aqui. Eles caçavam, 
pescavam e realizavam coletas na mata. Essas atividades modificavam pouco o 
ambiente natural. Não existiam cidades da forma como as conhecemos hoje.
Com a chegada dos portugueses, o número de pessoas aumentou e a vegetação 
foi derrubada para a construção de casas, igrejas, edifícios públicos, estradas e 
pontes. Os ambientes naturais começaram a se transformar mais rapidamente.
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53MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Ao fechar o texto dos ambien-
tes modifi cados, fale que ainda hoje 
modifi camos o ambiente, seja para 
construirmos casas, ruas, escolas ou 
outros prédios, seja para implementar 
os campos de cultivo e pastos para 
os animais. Esse será o gancho para 
o próximo texto. É importante que 
os alunos percebam todas as modifi -
cações que o ambiente natural sofre 
para que possamos produzir os nos-
sos alimentos e que, dependendo da 
forma como essas modifi cações são 
conduzidas, elas podem ser prejudi-
ciais ao meio ambiente.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
53
Derrubada de uma floresta, gravura de Johann Moritz Rugendas, cerca de 1820. 
Os campos de cultivo
Plantações são espaços onde se cultiva 
um ou muitos tipos de planta, como 
verduras, legumes e árvores frutíferas. 
Se compararmos as plantações com uma 
cidade, podemos até pensar que elas sejam 
ambientes pouco modificados. Mas muitas 
modificações são feitas para transformar um 
ambiente natural em uma plantação.
Por exemplo, para que seja possível 
cultivar um campo de cana-de-açúcar, 
é preciso primeiro derrubar a vegetação 
natural. 
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Plantação de cana-de-açúcar em Capixaba, 
Acre, 2015. 
Os povoados cresciam e se transformavam em vilas e, depois, em cidades.
Além disso, a vegetação foi derrubada para dar lugar a plantações, para alimentar 
as pessoas, e a pastos, para alimentar as criações de animais.
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54 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 4
Desenvolvimento da aula
Faça a leitura compartilhada das 
imagens para os alunos. É importante 
que eles percebam que, apesar de es-
sas áreas parecerem ser um ambiente 
natural, elas sofreram muitas inter-
venções humanas para serem usadas 
como área de plantio.
A atividade no fi nal da página con-
vida o aluno a pensar por que hoje em 
dia existe a preocupação em manter 
grandes áreas de preservação am-
biental. Espera-se que o aluno refl ita 
que hoje existem muito poucas áreas 
naturais remanescentes no mundo, e 
estas estão ameaçadas por inúmeros 
fatores, como desmatamento, polui-
ção, crescimento urbano, monocul-
turas, criação de gado, etc. Por isso, 
existe uma preocupação mundial em 
protegê-las, já que se sabe da sua im-
portância para o equilíbrio dos fenô-
menos naturais, como o clima, a chu-
va, a disponibilidade de água, etc., e, 
portanto, para a sobrevivência do ser 
humano e das demais espécies.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Vitor Marigo/Opção Brasil Imagens
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Solo sendo preparado para cultivo de 
cana-de-açúcar. Planalto, São Paulo, 2016.
Depois, o solo é preparado para o cultivo. Alguns agricultores queimam a 
vegetação que foi derrubada. Então, máquinas são usadas para revirar o solo e 
facilitar o plantio.
• Hoje existe uma preocupação mundial muito grande em proteger os 
ambientes naturais. Por que voc• acha que ela existe? Resposta pessoal.
Mata derrubada para plantio de soja. 
Mato Grosso, 2015. 
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Reserva Ecológica de Guapiaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, 2017.
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55MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
As atividades que compõem esta 
página têm por fi nalidade sistematizar 
e ampliar o conhecimento do aluno. 
Na atividade 1 é possível verifi car 
quanto de conhecimento o aluno con-
seguiu assimilar.
A atividade 2 tem por fi nalidade 
desenvolver a habilidade de falar em 
público. Promova um debate em sala 
de aula e oriente a discussão dessa 
questão. É importante que todos os 
alunos exponham as suas ideias. Se 
for preciso, intervenha dando dire-
cionamentos para a discussão, per-
guntando por exemplo: “O que vocês 
acham que acontece se a população 
humana crescer muito?”. Pode ser que 
os alunos respondam que ambientes 
naturais vão ser desmatados para a 
construção de casas, comércios, es-
colas ou outro ambiente com que eles 
tenham maior contato. É importante 
lembrá-los de que, quanto maior a 
população, maior a demanda de ali-
mentos e, portanto, de áreas adequa-
das para o plantio, ou para a criação 
de gado. Isso implica desmatamento, 
com a possível extinção de espécies 
de plantas e animais, que dessa for-
ma perdem seu hábitat natural. O 
aumento populacional também induz 
a expansão das áreas urbanas, o que 
contribui muito para a construção em 
áreas antes naturais ou até mesmo 
construções ilegais em áreas de pre-
servação ambiental como em margens 
de córregos e rios.
A atividade 3 pretende desenvol-
ver a habilidade de interpretação de 
imagens e organização. É importante 
que o aluno relacione as imagens de 
forma que inicialmente se tenha um 
campo com vegetação nativa, em se-
guida o mesmo campo desmatado, 
depois esse campo preparado para 
cultivo e por fi m o campo já com a 
plantação de milho.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
55
Agora é com você
4
 1 Coloque C se a frase for correta e I se ela for incorreta.
a) Ambientes naturais não podem ser transformados pelo ser humano. I
b) Uma plantação de trigo é um ambiente modificado. C
c) A água só existe em ambientes naturais. I
d) As populações indígenas, no passado, modificavam pouco os ambientes. C
 2 Com o aumento da população, os ambientes se transformam mais 
depressa. Você concorda com essa afirmação ou discorda dela? Por quê?
 3 Numere as imagens abaixo ordenando-as de acordo com as etapas 
necessárias para que se faça uma plantação de milho. 
Resposta pessoal.
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56 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 4
Desenvolvimento da aula
O texto desta página apresenta aos 
alunos, de forma contextualizada, a 
problemática de mudanças drásticas 
do ambiente para todos os seres vivos.
Explore a metáfora desta página. 
Ela é importante para que os alunos 
desenvolvam a consciência de que a 
ação do ser humano sobre os ambien-
tes naturais tem um impacto muito 
grande no equilíbrio do ambiente e na 
sobrevivência dos animais silvestres. 
Esse é o momento de ler para os 
alunos o texto indicado abaixo sobre 
a onça-pintada que vive na Floresta 
Amazônica. 
Com a destruição da fl oresta, ela 
está perdendo território para caçar, 
além de locais para se abrigar e be-
ber água. Por isso os cientistas estão 
acompanhando os movimentos das 
onças-pintadas e, dessa forma, estão 
protegendo esses animais. 
De olho nas on•as
Cientistas do instituto [...] 
Mamirauá acabam de voltar de 
uma temporada de caça. Mas 
com um detalhe importante: 
seu objetivo não era retirar 
animais da floresta, e sim es-
tudá-los em seu hábitat natural.
Eles colocaram, em cinco 
onças-pintadas, colares eletrô-
nicos que enviarão informações 
constantes sobre o paradeiro 
dos animais.
Ci•ncia Hoje das Crian•as. 
Disponível em:
<http://chc.org.br/de-olho-nas-oncas/>.Acesso em: 22 fev. 2017.
Sugestões para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro Festa no meu jardim, indicado no fi nal 
da unidade. Com poemas delicados, o livro apresenta animais que vivem em um jardim.
Além disso, como uma atividade lúdica, você pode confeccionar alguns animais usando a técnica 
presente no livro Origami para crianças: animais da terra, do ar e do mar, indicado no fi nal da uni-
dade. Com explicação passo a passo e fotos, o livro ensina a fazer dobraduras de diversos animais.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
56
 Os seres vivos e os ambientes 
modificados
Imagine que será construída uma avenida na região onde você mora. Para isso, 
toda a área deverá ser desocupada, e você e todos os moradores das proximidades 
terão que deixar suas casas para morar em outro lugar.
Quando um ambiente natural é modificado, algo semelhante acontece. 
Geralmente, os primeiros “moradores” removidos são as plantas. Animais, fungos e 
outros seres vivos que se abrigam ou vivem nelas também são removidos. Os animais 
que podem fugir saem à procura de outros lugares para viver.
Assim, a modificação de um ambiente provoca a morte ou a expulsão da 
maioria dos seres que nele vivem.
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A construção de uma nova estrada sempre modifica os ambientes naturais. Construção do anel viário 
Mário Covas. São Paulo, São Paulo, 2007.
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57MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O texto apresentado nesta página 
relata como os animais fogem do as-
falto e como essa ação causa danos 
à biodiversidade da fl ora e da fauna. 
Logo após o texto, são apresentadas 
duas atividades. 
Na atividade 1, é esperado que 
os alunos tragam respostas como: eles 
fogem, morrem, perdem sua fonte de 
alimento e abrigo, invadem os am-
bientes próximos e podem até atacar 
pessoas.
Na atividade 2, espera-se que 
os alunos respondam que ter minas e 
cursos de água secos é ruim, pois a 
água é um recurso necessário a todos 
os seres vivos, incluindo o ser humano. 
Sugestão para o professor
Caso a escola tenha equipamento audiovisual, assista com os alunos ao fi lme Os sem-fl oresta, 
indicado no fi nal da unidade. Com uma linguagem adequada à idade, o fi lme discute o impacto 
que o desmatamento das fl orestas para a construção das cidades causa aos animais que habitam 
essas fl orestas. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
57
Vamos falar sobre... 
Os bichos da cidade
Quem mora em São Paulo já está acostumado com a agitação 
da cidade. Carros para lá e para cá, prédios enormes, pedestres 
à beça. Mas você sabia que a grande metrópole também abriga 
cerca de 400 espécies diferentes de bichos? [...]
Tendo em mente o lema “Conhecer para preservar”, técnicos, 
biólogos e veterinários reuniram-se para fazer uma lista da fauna 
da cidade e descobriram que vivem na capital paulista preguiças, 
carpas, gaviões, rãs, tatus, cobras, lagartos, além de muitos 
outros animais. “Existem espécies que estão totalmente inseridas 
na cidade”, conta a bióloga Anelisa Magalhães, que participou 
da elaboração da lista. “Mesmo em áreas muito urbanizadas, 
elas fazem suas casas, alimentam-se e se reproduzem em meio à 
movimentação.” [...]
Há bichos, porém, que 
fogem do concreto e procuram 
ambientes mais preservados para 
sobreviver, como as áreas de 
Mata Atlântica que existem ao 
redor de São Paulo. Ali vivem aves 
ameaçadas de extinção, como 
o pavão-do-mato e a araponga, 
que volta e meia são vistos em 
meio ao cinza da cidade. [...]
ABREU, Cathia. Bichos da cidade. 
Ciência Hoje das Crianças. 
Disponível em: <http://chc.org.br/ 
bichos-da-cidade/>. 
Acesso em: 9 ago. 2017.
Converse com seus colegas:
1. Você já encontrou na cidade em que mora algum dos animais 
descritos no texto? 
2. Quando uma floresta é destruída, além de provocar a morte ou a 
fuga dos seres vivos, alteram-se também as minas e os cursos de 
água, que frequentemente secam. O que você acha disso?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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Capivara no campus da Universidade 
de São Paulo. São Paulo, 2015. 
Tamanho: cerca de 1 metro e 
20 centímetros.
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58 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 4
Desenvolvimento da aula
O texto traz um contraponto: até 
agora foram apresentados ao aluno 
exemplos de ambientes degradados. 
No entanto, o texto apresenta a ini-
ciativa do fotógrafo Sebastião Salgado 
e de sua esposa Lélia para a recupera-
ção de áreas degradadas na região do 
Espírito Santo. Caso necessário, ajude 
os alunos na leitura desse texto, uma 
vez que ele apresenta várias palavras 
que os alunos podem não conhecer. 
Caso isso ocorra, explique a eles o 
signifi cado delas e, se achar pertinen-
te, apresente sinônimos para que eles 
entendam melhor o texto.
Ao fi nal do texto são apresentadas 
duas atividades que têm por objetivo 
desenvolver a habilidade de inter-
pretação de texto dos alunos. Nesse 
primeiro momento pode ser que os 
alunos tenham difi culdade em realizar 
as atividades sugeridas. Caso sinta ne-
cessidade, oriente-os a lerem o texto 
novamente e ir anotando as principais 
ideias. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
58
Agora é com você
 1 Frequentemente vemos exemplos de ambientes que foram modificados, 
seja por causa da poluição, do desmatamento ou da produção de 
alimentos, seja para a construção de cidades, etc. Veja a seguir um 
exemplo diferente e responda às questões.
O sonho do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e de sua esposa, Lélia 
Wanick, de plantar uma floresta deu origem ao Instituto Terra, ONG ambiental que 
desde 1998 trabalha na recuperação de áreas degradadas de Mata Atlântica na 
região do Vale do Rio Doce, entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
A sede do instituto, que antes era uma fazenda de gado degradada, abriga 
hoje uma floresta rica em diversidade de espécies da Mata Atlântica. Junto 
com a recuperação da área verde, nascentes voltaram a jorrar e animais antes 
desaparecidos, como pacas, raposas, capivaras, onças e macacos, além de bandos de 
passarinhos e diversos tipos de serpentes, começaram a voltar.
Fazenda Bulcão, sede do Instituto Terra. 
Aimorés, Minas Gerais, 2001.
Fazenda Bulcão em 2011.
a) Por que o exemplo é diferente do que estamos acostumados a ver?
b) Marque com um X as frases que estão de acordo com o texto.
X O exemplo mostra uma forma de modificação do ambiente.
 O ser humano apenas degrada os ambientes.
 Os animais sempre permaneceram na área degradada da antiga fazenda.
X Com a recuperação da mata, as nascentes voltaram a jorrar.
Porque ele mostra um caso de recuperação de um ambiente natural, e não de degradação.
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59MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostreatravés delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
59
Agora é hora de pensar sobre o que você 
experimentou e aprendeu. 
Marque um X na opção que melhor representa seu 
desempenho.
1. Reconheço a diferença entre um ambiente natural 
e um ambiente modificado.
2. Reconheço alguns exemplos de ambientes 
modificados.
3. Identifico algumas consequências das 
modificações dos ambientes.
Autoavaliação
Para ler
• A perigosa vida dos passarinhos pequenos, de Miriam Leitão. 
Editora Rocco.
O livro conta a história de uma rebelião iniciada por pássaros pequenos contra a falta 
de árvores na região onde viviam.
• Festa no meu jardim, de Marcos Bagno. Editora Positivo.
Com poemas delicados, o livro apresenta animais que vivem em um jardim.
• Origami para crianças: animais da terra, do ar e do mar, 
de Mari Ono e Roshin Ono. Editora Publifolhinha.
Com explicações passo a passo e fotos, o livro ensina a fazer dobraduras de diversos 
animais.
Para assistir
• Os sem-floresta
Direção de Tim Johnson e Karey Kirkpatrick, United International Pictures.
O desmatamento das florestas para a construção de cidades atinge diretamente os 
animais que habitam essas florestas.
• Wall-E
Direção de Andrew Stanton, Disney Pixar.
O filme discute os impactos causados pelo lixo e a necessidade de reciclar.
Sugestões
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60 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Nesta unidade você vai:
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Observe a imagem e converse 
com seus colegas:
1. O que as crianças estão 
fazendo?
2. Na sua opinião, por que elas 
estão fazendo isso?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Cuidando 
dos ambientes
 Reconhecer a importância 
de cuidar dos ambientes.
 Reconhecer a importância 
da água nos ambientes.
 Identificar ações que contribuem 
para a preservação da água nos 
ambientes.
 Identificar ações que contribuem 
para o tratamento do lixo.
Habilidade da BNCC 
trabalhada nesta unidade
Nesta unidade é apresentado um 
conteúdo adicional não relacionado di-
retamente às habilidades da BNCC, mas 
que, ao abordar o cuidado dos ambien-
tes e de seus recursos naturais, favorece 
o trabalho com o eixo Vida e evolução.
Espera-se que os alunos, ao anali-
sarem a imagem da abertura, respon-
dam que as crianças, cada uma à sua 
maneira, estão cuidando do planeta, 
protegendo os recursos naturais, a fl o-
ra e a fauna, que estão demonstrando 
carinho e amor por ele. Para fechar 
as questões, espera-se que os alunos 
percebam que as crianças estão tendo 
essas atitudes para proteger o plane-
ta. Se achar oportuno, diga a eles que, 
se não cuidarmos do planeta que, afi -
nal, é o lugar onde moramos, recursos 
importantes, como as matas e a água, 
podem fi car escassos. 
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que 
o aluno reconheça a importân-
cia do cuidado com o ambiente, 
desenvolvendo a consciência 
ambiental. Nesse contexto pre-
tende-se também que o aluno re-
conheça a importância de cuidar 
dos recursos hídricos, e aprenda 
a correta destinação do lixo que é 
gerado diariamente.
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61MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
61
Escolhemos como imagem de aber-
tura uma ilustração com elementos 
bastante lúdicos, que visam trabalhar 
a capacidade criativa e a imaginação 
dos alunos. Essa é uma maneira de 
ajudá-los a refl etir e a criticar. A partir 
das respostas obtidas, o trabalho com 
a unidade poderá ser conduzido, pas-
sando da ludicidade para a realidade.
Comente com os alunos os tipos de 
cuidados que as crianças estão tendo 
com o planeta e por que algumas es-
tão demonstrando carinho e afeto por 
ele. É interessante também conversar 
sobre os possíveis problemas ou danos 
que o planeta deve estar sofrendo. Eles 
podem falar em poluição, mesmo que 
não consigam explicar exatamente do 
que se trata, do risco de extinção de 
animais e plantas, do desmatamento, 
etc. Tudo deverá ser acolhido. Permita 
que os alunos se sintam seguros para 
apresentar suas opiniões, observações 
e análises. Incentive-os tanto a falar 
como também a ouvir os demais. É 
importante que se sintam provocados 
com as respostas que os demais cole-
gas fornecerem, fi cando motivados a 
investigar, descobrir e aprender mais.
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62 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 Cuidando do que é de todos
A casa e a escola são provavelmente os ambientes em que você passa a maior 
parte do seu tempo. Você já reparou que, por mais que brinque, bagunce e até 
mesmo faça sujeira, esses lugares voltam a ficar organizados e limpos?
Isso não é mágica. Isso acontece porque os ambientes são cuidados pelas 
pessoas que os utilizam. Dessa maneira, eles podem ser usados novamente por 
todos, além de nos causar uma sensação de bem-estar. Afinal, quem não gosta de 
estar em um lugar limpo, bonito e organizado?
Precisamos cuidar sempre dos ambientes que usamos, para que não fiquem sujos e bagunçados.
Converse com seus colegas:
 1 De que tipos de cuidado os ambientes da sua casa e da escola necessitam?
 2 Você ajuda a cuidar desses ambientes? Por quê? Conte para a classe.
 3 Você ajuda a cuidar de ambientes fora da sua casa e da escola? Como?
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Respostas pessoais.
 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
O texto demonstra aos alunos 
que todos os ambientes precisam ser 
arrumados, não só por uma questão 
de higiene, mas também para trazer 
conforto e bem-estar a todos os que 
habitam esse espaço. Se achar opor-
tuno, converse com os alunos sobre a 
ideia da responsabilidade do cuidado 
de espaços/ambientes públicos e pri-
vados. É interessante demonstrar esse 
conceito dando um exemplo simples 
como o de pessoas que jogam lixo na 
rua (espaço público), mas não jogam 
lixo no chão de suas casas (espaço pri-
vado). Ou, então, dar exemplos de as-
sociações de bairros que se mobilizam 
para cuidar de praças e parques públi-
cos por se sentirem também responsá-
veis pela manutenção desses espaços.
No fi m da página são propostas 
três atividades. Peça aos alunos que 
respondam; em seguida que eles com-
partilhem suas respostas. Assim você 
estará desenvolvendo a oralidade dos 
alunos. Para a atividade 1, espera-se 
que os alunos respondam que esses 
ambientes necessitam de limpeza e 
organização e eventualmente reparos. 
Já as atividades 2 e 3 são respos-
tas pessoais. Deixe que todos falem 
suas respostas às questões, lembran-
do sempre de não emitir julgamento 
sobre essas respostas. O importante 
é, ao longo desta unidade, conduzir a 
conversa de forma a, gradativamente, 
desenvolver e incentivar a consciência 
de que todos nós somos responsáveis 
pelo todo.
Ao longo da unidade poderão surgir 
ideias de como ajudar na preservação 
do ambiente da sala de aula, da esco-
la, de uma praça, do bairro. Acolha as 
ideias e na medida do possível ajude 
sua turma a colocá-las em prática.
Sugestão para os alunos
Este é um bom momento para ler com os alunos o livro Se essa rua fosse minha, indicado no fi nal 
da unidade. O livro propõe um exercício interessante: O que você faria se a rua fosse sua? Deixaria 
que jogassem lixo no chão? Plantaria fl ores e árvores nas calçadas?.
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63MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Cuidando dos ambientes naturais
Os ambientes naturais também devem ser cuidados. Lá vivem muitos seres 
vivos que dependem unsdos outros para sobreviver.
Os animais, por exemplo, necessitam das 
plantas. As plantas, por sua vez, precisam de 
um solo adequado para fixar suas raízes e 
obter nutrientes. Precisam também de sol e 
água para produzir seu alimento.
• Você já viu um ambiente natural 
malcuidado? Resposta pessoal.
Quando cuidamos dos ambientes 
naturais, estamos cuidando de milhares 
de seres vivos que deles dependem. 
Reserva de Desenvolvimento Sustentável 
Iratapuru, Amapá, 2017.
Efeito domin—
Em grupos de três ou quatro alunos, leiam o texto abaixo. Depois, peguem 
as peças de dominó que trouxeram de casa e acompanhem as orientações do 
professor.
Coloque várias peças de dominó em pé, enfileiradas uma 
atrás da outra, e dê um peteleco na primeira delas. As peças vão 
se esbarrando e, uma a uma, caem. Esse movimento, conhecido 
como “efeito dominó”, pode se aplicar a muitas outras situações 
em que um determinado fato leva a uma série de consequências.
Na natureza, é comum observar isso. Plantas e bichos 
dependem sempre do ambiente ao seu redor e, se alguma coisa 
muda, é provável que muitas outras mudanças aconteçam em 
decorrência da primeira. Por exemplo: ao desmatarmos uma área, 
prejudicamos a vida de animais que vivem naquele habitat. [...]
Fernanda Turino. Efeito dominó. Ciência Hoje das Crianças. 
Disponível em: <http://chc.org.br/efeito-domino/>. 
Acesso em: 5 jul. 2017.
• Cite alguns efeitos causados pela derrubada de uma árvore.
Vamos falar sobre... 
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Desenvolvimento da aula
Esta atividade, bastante lúdica, 
servirá para explicar aos alunos uma 
ideia não muito fácil, que é o conceito 
de equilíbrio na natureza. Para realizar 
a atividade os alunos deverão trazer 
de casa (pelo menos um aluno em 
cada grupo de 4) algumas peças de 
dominó e arrumá-las em pé, enfi lei-
radas, formando o desenho que cada 
grupo quiser. Em seguida, vão derru-
bar a primeira peça da fi la e observar 
o que acontece com as demais peças. 
Você pode complementar essa ativi-
dade com a leitura da história “Um 
problema chamado coiote”, presente 
no livro Gente, bicho, planta, o mundo 
me encanta, de Ana Maria Machado, 
indicado no boxe Sugestões.
Aqui estamos fazendo uma analo-
gia: as peças de dominó em pé repre-
sentam vários elementos da natureza 
em equilíbrio. Assim, ao mexer uma 
peça, mexe-se as demais, numa rea-
ção em cadeia. No ambiente natural, 
quando se desmata, por exemplo, 
muitos animais perdem o abrigo, a 
fonte de alimento, e possivelmente o 
ambiente adequado para sua reprodu-
ção. Além disso, podem ser caçados 
mais facilmente por predadores e, 
eventualmente, têm que migrar para 
outras regiões. A derrubada da co-
bertura vegetal também deixa a terra 
exposta à chuva, o que pode empo-
brecê-la, já que a água, não sendo 
amortecida pela folhagem, cai, leva 
parte do solo e “lava“ os minerais nele 
presente, levando-os para o lençol de 
água subterrâneo. A terra desprotegi-
da recebe o calor do Sol diretamen-
te, endurece e muitas vezes torna-se 
inadequada para o crescimento de 
plantas. A taxa de transpiração das 
plantas se altera, e isso pode impactar 
a taxa de umidade do ar e o regime 
de chuvas da região. Assim, ao modi-
fi car ou interferir em um elemento do 
ambiente natural, podemos alterar o 
equilíbrio entre todas as relações exis-
tentes entre seres vivos e o ambiente. 
Sugestões para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos os livros: Quem vai salvar a vida, indicado no 
fi nal da unidade. Acompanhe a história de um menino que tenta mostrar aos pais que o meio am-
biente não é uma coisa que existe lá longe, e sim tudo que existe ao redor.
Gente, bicho, planta, o mundo me encanta, de Ana Maria Machado. As histórias do livro mistu-
ram realidade e fi cção científi ca, destacando como as pessoas, os bichos e as plantas dependem uns 
dos outros para manter o equilíbrio do planeta. 
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64 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é com você
 1 Observe o cartaz criado pelo Instituto 
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (Ibama) para combater 
a venda e compra de animais silvestres.
a) O que significa a primeira frase do cartaz?
b) Em sua opinião, por que há pessoas que compram esses animais? Você 
concorda com esse tipo de atitude? Por quê?
c) Que consequências esse tipo de atitude tem para o ambiente de onde os 
animais são tirados?
 2 Assinale as alternativas que descrevem atitudes de cuidado com os 
ambientes naturais.
 Comprar animais silvestres para tê-los como bichos de estimação e cuidar 
em casa.
X
 Ao fazer trilhas em ambientes naturais, recolher o próprio lixo e descartá-lo 
em casa.
 Arrancar flores de ambientes naturais para formar um buquê para 
embelezar a casa.
X
 Não jogar papel de bala e garrafas plásticas nas margens de rios e 
córregos.
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1a. Significa 
que o 
comércio 
de animais 
silvestres só 
existe porque 
há pessoas 
que compram 
esses 
animais. 
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Animal silvestre: animal que 
nasceu e se desenvolveu em 
ambientes naturais. Não é habituado 
com a presença do ser humano.
 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
O cartaz analisado permite aos 
alunos que reconheçam os elemen-
tos principais que devem compor um 
cartaz: título, imagem e texto (que 
deve ser curto, direto e em linguagem 
clara). Trata-se aqui de uma ótima 
oportunidade para que os alunos, em 
grupos, elaborem cartazes a partir da 
observação e análise deste cartaz. 
Oriente-os para produzir cartazes que 
promovam a conscientização sobre 
a responsabilidade de cada um pelo 
comércio ilegal desses animais. Aceite 
sugestões dos alunos que sejam perti-
nentes a tal assunto.
A atividade 1 desta página visa 
desenvolver a interpretação do aluno, 
tanto visual como escrita. Quanto às 
respostas, espera-se que os alunos 
não concordem com esse tipo de ati-
tude, pois ela estimula o comércio ile-
gal de animais silvestres. Além disso, 
os alunos podem citar algumas con-
sequências, tais como: diminuição da 
população desses animais na natureza 
(podendo até levar espécies à extin-
ção), alteração nas relações alimenta-
res entre a população desses animais 
com os demais seres vivos, alteração 
nos processos de dispersão de semen-
tes e frutos caso a população desses 
animais participe desses processos, 
etc. No boxe Sugestão, indicamos 
um site que explica o que são animais 
silvestres e contém várias informações 
sobre o tráfi co desses animais.
A atividade 2 tem por objetivo a 
fi xação dos conhecimentos adquiridos 
até o momento, além de ampliar a 
consciência ecológica dos alunos.
Sugestão para o professor
<www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ ambientais/animais_silvestres/>. Acesso em: 
9 out. 2017. O site apresenta informações importantes sobre o tráfi co de animais silvestres que 
você pode usar para enriquecer sua aula.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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• Agora escolha uma alternativa que você n‹o assinalou e a reescreva de modo 
que demonstre uma atitude de cuidado com o ambiente natural.
Não comprar animais silvestres para tê-los como bichos de estimação e cuidar 
em casa. Não arrancar flores de ambientes naturais.
 3 Encontre no diagrama as palavras que completam corretamente as frases 
a seguir. Depois, copie cada palavra na lacuna correta.
B H V E Y N K C C U I D A R
X X O B J E B U U O U P K F
W M G S G M O S R K Q V O J
S I L V E S T R E S Y N F K
X I W M P P E I O O I F L M
D E S M A T A M O S T I I A
N U O I E I B Y U O Z I P N
W K L L Q U H U E A E T A D
E L M U E E Q Y A M XN I V
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a) Todos nós somos responsáveis por cuidar dos ambientes, 
sejam eles naturais ou não.
b) A ação do ser humano pode mudar os ambientes naturais, que são 
compostos de muitos seres vivos que vivem em equilíbrio .
c) Animais silvestres vivem livres na natureza.
d) Quando desmatamos uma floresta, estamos prejudicando todos 
os seres que lá vivem.
Desenvolvimento da aula
Uma forma de complementar a 
atividade 3 é propor aos alunos uma 
discussão sobre as frases apresenta-
das, destacando e complementando 
as respostas. Especialmente quanto 
ao trabalho com a palavra “desmata-
mos”, sugerimos que defi na o verbo 
desmatar: cortar a mata, retirar as ár-
vores de uma fl oresta. Como você está 
inserindo os alunos constantemente 
no processo de alfabetização, aprovei-
te o trabalho com a palavra para: 
a) inseri-la no dicionário que sua turma, 
porventura, estiver elaborando; 
b) chamar a atenção para o prefi xo 
-des (des + mato + ar = desmatar/
retirar a mata). 
Provoque-os para que apresen-
tem outras palavras nas quais o -des 
também é usado para apresentar o 
sentido inverso da palavra original. 
Exemplos: obedecer/desobedecer, ar-
rumar/desarrumar, montar/desmontar, 
amarrar/desamarrar, ligar/desligar.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 A água nos ambientes
Observe a charge a seguir e converse com seus colegas:
 1 Os peixes vivem na água. Por que eles estão fora do rio?
 2 O que você imagina que o cano está despejando no rio?
 3 Pense em um curso de água que fica perto da sua casa ou escola. Como 
está a água desse lugar: limpa ou poluída? Conte aos colegas.
A água é muito importante para a vida no planeta. Todos os seres vivos precisam 
de água para sobreviver.
Os animais aquáticos não sobrevivem fora da água. Os animais terrestres 
também precisam de água para manter suas atividades corporais.
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Resposta pessoal.
Provavelmente esgoto (água suja) de casas e fábricas.
Resposta pessoal.
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 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
Espera-se que os alunos discutam 
as possíveis interpretações da charge, 
que tem humor, mas ao mesmo tempo 
aponta para uma situação triste. Cha-
me a atenção dos alunos para o fato 
de a charge apresentar uma “cena im-
possível” como, por exemplo, peixes 
sentados à margem do rio com ex-
pressão de tristeza. Essa é uma estra-
tégia que o autor da charge usou para 
estimular as pessoas a pensarem so-
bre o problema da degradação do rio. 
Os dois peixes “preferem” não fi car na 
água, porque o rio está sujo, poluído. 
Discuta com os alunos como seria essa 
situação na vida real: Se os peixes e 
os demais seres aquáticos pudessem 
optar por não viver em um ambiente 
poluído, que opção eles teriam?
Estimule os alunos a refl etir sobre 
o fato de que córregos e rios tenham 
água limpa ou poluída depende da 
ação de todos (governo, empresas, 
indústrias e cidadãos). Em ambos os 
casos, é interessante conversar com 
os alunos sobre a infl uência das pe-
quenas atitudes diárias, como jogar 
um papel de bala na rua para a de-
gradação ou não de cursos de água 
presentes nas cidades.
Chame a atenção dos alunos para a 
diferença entre a água do rio e o esgo-
to que o cano está despejando.
Sugestões para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro A história da água, indicado no fi nal da 
unidade. O livro mostra como a água se renova sem parar mesmo depois de ser usada tantas vezes.
Aproveite a oportunidade para ouvir o CD Planeta Água, indicado no fi nal da unidade. Nele 
temos a compilação de diversos sons do nosso planeta.
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67MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Podemos encontrar água em todos os ambientes. Ela pode estar presente em 
rios, lagos, represas, oceanos e geleiras. Mesmo nos ambientes mais secos, como os 
desertos, é possível encontrar água.
Rio São Francisco, próximo à cidade de Piranhas, 
Alagoas, 2017.
Oceano Atlântico visto do Cabo da Roca, 
Sintra, Portugal, 2017.
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A água é um bem tão precioso que em 22 de março comemora-se o Dia Mundial 
da Água. Em muitos países, como o Brasil, dada a importância dos corpos de água 
para a qualidade de vida das pessoas, existem leis que protegem rios, lagos e 
nascentes de água.
Infelizmente, muitos rios, lagos e mares 
encontram-se degradados. A poluição é uma das 
principais ameaças. A água pode se tornar poluída pelo 
lançamento de esgoto. O esgoto prejudica animais e 
plantas que vivem na água ou dependem dela, além 
de torná-la imprópria para o consumo humano.
Para cuidar das águas dos ambientes, todos precisam fazer a sua parte. Proteger 
e conservar as matas e as florestas permite que as nascentes dos rios continuem 
jorrando água.
Corpo de água: qualquer grande 
acumulação de água, como 
represas, rios, lagos, córregos, 
mares e oceanos.
Poluição: modificação do ar, da 
água ou do solo que é desfavorável 
à vida e prejudica animais, plantas 
e outros seres vivos.
Julie rubacha/Alamy/Latinstock
Geleira de Mendenhall, Alasca, 
Estados Unidos, 2017.
Desenvolvimento da aula
Este texto apresenta de forma sim-
ples quão importante a água é para 
todos os seres vivos do planeta. Além 
disso, indica onde podemos encontrar 
água. Com isso espera-se que o aluno 
perceba a necessidade de preservação 
desses locais para que esse recurso 
natural não acabe.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é com você
 1 Leia a tirinha e responda à questão.
Turma da M™nica, de Mauricio de Sousa.
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• O Cebolinha é um exemplo a ser seguido?
X Sim
 Não
 2 Observe o selo ao lado. Ele faz parte de um 
cartaz da Companhia de Saneamento Básico 
do Estado de São Paulo (Sabesp) e foi criado 
para incentivar a economia de água.
Analise o selo com os colegas e responda:
a) O que quer dizer a frase: “Eu sou guardião das 
águas – eu não desperdiço”?
b) O que você faz para não desperdiçar água? Pinte as frases com as ações 
corretas.
Não tomo banhos demorados.
Fecho a torneira enquanto escovo os dentes.
Uso mangueira para ajudar meu pai a lavar a calçada.
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 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
A seção Agora é com você tem 
por objetivo fi xar os conceitos apre-
sentados para os alunos anterior-
mente. Na atividade 1, por meio de 
interpretação do texto da tirinha, pre-
tende-se que o aluno entenda o que 
as personagens fazem para economi-
zar água e diga que a personagem 
Cebolinha é um exemplo a ser segui-
do, já que ele demora menos em seu 
banho e assim economiza mais água.
A atividade 2 apresenta o selo 
que a Sabesp criou para uma campa-
nha de economia de água. Ajude os 
alunos a interpretarem o selo, pergun-
tando o que eles entendem da palavra 
“guardião”. Deixe que eles exponham 
suas ideias e fi nalize dizendo que 
“guardião” é alguém que guarda, que 
protege uma pessoa ou um bem im-
portante. A água é um bem precioso, 
e não desperdiçá-la é uma excelente 
ação para o uso consciente.
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 O lixo nos ambientes
Observe esta imagem.Resposta pessoal. 
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Converse com seus colegas:
 1 O que você vê na imagem?
 2 Se você pudesse mudar alguma coisa nessa cena, o que mudaria? 
Muitas de nossas atividades produzem lixo. Quando cozinhamos, por exemplo, 
tiramos partes de hortaliças e carnes e jogamos no lixo. Quando compramos uma 
roupa, um brinquedo ou mesmo um lanche, ou um suco, geralmente jogamos fora 
embalagens e sacolas que vêm junto com eles.
Todo o lixo produzido deve ser encaminhado a locais adequados para não poluir 
o ambiente. Infelizmente, isso nem sempre acontece. Em muitos lugares é possível 
ver embalagens, garrafas, papéis, latas e outros lixos jogados, como os que vemos na 
imagem acima.
Resposta pessoal. 
Desenvolvimento da aula
Dando continuidade à construção 
da consciência ecológica dos alunos, é 
apresentada a eles uma imagem para 
analisarem e, em seguida, questões e 
um texto para entrelaçar os conceitos 
apresentados.
Para a atividade 1, espera-se que 
os alunos respondam que a imagem 
mostra uma área verde com muito 
lixo, sobretudo material plástico.
Já para a atividade 2, a análise 
da imagem permite aos alunos diver-
sas respostas. Eles podem falar que 
gostariam que a área verde fosse mais 
bem cuidada, podem falar também que 
gostariam que o lixo não tivesse sido 
jogado no chão, e sim em uma lixeira.
Sugestão para os alunos
Esse é um bom momento para ler com os alunos o livro O menino que quase morreu afogado no 
lixo, indicado no fi nal da unidade. O livro conta a história de Waldisney, um menino que não gostava 
de arrumação e tinha preguiça de jogar o lixo no lixo. Até que um dia as coisas saíram do controle 
e o lixo tomou conta de tudo!
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70 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
Continuando com a temática, res-
salte aos alunos que o descarte incor-
reto do lixo tanto no ambiente terres-
tre quanto no ambiente aquático pode 
causar desiquilíbrio ambiental. Infor-
me aos alunos que os animais desses 
ambientes podem confundir o lixo 
com alimento. Além disso, o lixo pode 
atrair bichos que transmitem doenças.
Quanto à charge que compõe esta 
página, espera-se que os alunos discu-
tam suas possíveis interpretações. Ela 
sugere, indevidamente, que não deve 
existir preocupação com o destino que 
damos ao lixo, já que ele pode ser jo-
gado em qualquer lugar. Não é dessa 
forma que devemos cuidar do lixo; ele 
deve ser colocado em locais adequa-
dos para ter a correta destinação e 
tratamento. 
Ao trabalhar a atividade 2 com 
os alunos, acolha todas as respos-
tas relatadas, fazendo correções e 
esclarecimentos quando necessário. 
O objetivo dessa atividade é levantar 
o conhecimento dos alunos para a re-
ciclagem, assunto que será abordado 
em seguida.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
70
O lixo acumulado no ambiente aumenta a proliferação de doenças e prejudica 
alguns animais que podem comer esse lixo por confundirem-no com alimentos.
Garrafas e sacolas plásticas que vão parar nos oceanos são muitas vezes comidas por tartarugas marinhas 
e outros animais que as confundem com alimentos. Isso pode levar esses animais à morte.
Observe a charge.
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Converse com seus colegas:
 1 Você concorda com o jeito com que o lixo é tratado na charge? Por quê?
 2 Você acha que tudo o que jogamos fora é realmente lixo?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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71MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Faça a leitura compartilhada do 
texto desta página. Essa é uma boa 
oportunidade para conversar com os 
alunos sobre o signifi cado da palavra 
“lixo” (material sem valor ou utilidade 
que se joga fora). Estimule os alunos 
a pensar em uma situação concreta, 
por exemplo: se jogarmos uma garra-
fa plástica fora, ela seria considerada 
lixo. Mas se em vez de jogar fora, a 
reutilizarmos para fazer um brinque-
do ou um objeto tipo porta-lápis, ela 
será considerada lixo? Por quê? Deixe 
os alunos darem outros exemplos que 
mostrem a reutilização e a reciclagem 
de lixo.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
71
O lixo no seu devido lugar
Vimos a importância de dar a correta destinação ao lixo para que ele não polua 
os ambientes. Jogá-lo sempre em lixeiras ou guardá-lo conosco para jogá-lo em casa 
quando não há lixeira é uma responsabilidade de todos.
Uma das maneiras de contribuir ainda mais para a conservação 
dos ambientes é reaproveitarmos os materiais que jogamos fora por 
meio da reciclagem. Afinal, nem todo lixo é lixo! 
Para a reciclagem acontecer, os materiais precisam passar por 
um processo que se inicia com a participação de cada um de nós.
Acompanhe:
1. Separar o material que pode ser reciclado.
Reciclagem: 
processo que 
transforma 
alguns materiais 
para que 
possam ser 
utilizados 
novamente.
2. Colocar esse material 
para ser recolhido na 
coleta de lixo reciclável 
da rua ou levá-lo para 
pontos de coleta seletiva 
do bairro.
Metal, papel, plástico e vidro podem ser reciclados.
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A coleta seletiva recolhe apenas material 
que pode ser reciclado. Lixeiras para 
coleta seletiva na estação de metrô 
Santo Amaro, São Paulo, São Paulo, 2015.
 EIementos não proporcionais entre si
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72 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
As imagens desta página mostram 
como é feita a separação dos materiais 
reciclados pelas cooperativas. Ao fi -
nal, tem-se uma atividade que promo-
ve uma refl exão dos alunos acerca da 
reciclagem de materiais. Na refl exão, 
é esperado que os alunos digam que 
a reciclagem do lixo depende inicial-
mente da separação do que pode ou 
não ser reciclado, o que ocorre toda 
vez que cada um de nós joga algum 
material fora. Por isso, sem a partici-
pação da sociedade, a reciclagem do 
lixo torna-se difícil de acontecer.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
72
3. O material coletado é doado ou vendido para fábricas e empresas para ser 
transformado e reutilizado na fabricação de novos produtos.
Muitas cooperativas realizam um trabalho importante com o material reciclável que é recolhido nas 
cidades. Central de Triagem de Irajá, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
Latas de alumínio comprimidas em centro de reciclagem. São Paulo, São Paulo, 2015.
• Para que a reciclagem do lixo ocorra, ela 
deve contar com a participação de todos nós. 
O que você pode fazer para contribuir com a 
reciclagem do lixo?
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Cooperativa: grupo de pessoas 
que se organizam para realizar um 
determinado trabalho ou serviço.
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73MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Para realizar a atividade desta se-
ção, organize os alunos em quatro 
ou cinco grupos para a realização da 
pesquisa de forma coletiva. Leia, com 
os alunos, as instruções de como fazer 
a investigação. Faça uma escala, de 
forma que cada grupo se encarregue 
do lixo da sala em dias diferentes da 
semana. Peça que cada grupo se orga-
nize de modo que alguns alunos vão 
manusear o cesto de lixo, despejando 
o lixo sobre uma superfície para anali-
sá-lo e separá-lo, enquanto outros vão 
colocá-lo nos sacos plásticos de acordo 
com o tipo.
Importante: acompanhe a ativida-
de de perto e, caso seja necessário,auxilie na separação do lixo, evitando 
o contato dos alunos com lixo metáli-
co e de vidro. Oriente-os que, caso a 
luva de plástico se rompa, a atividade 
deverá ser interrompida imediatamente 
e retomada apenas após a substituição 
das luvas.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Vamos investigar
73
Que lixo é produzido na sala de aula?
Você já parou para observar a lixeira da 
sala de aula? Pois bem, nesta atividade vamos 
investigar o que compõe o lixo que a turma 
produz! 
O professor vai dividir a turma em grupos. 
Antes de iniciar a atividade, respondam:
• Que tipo de lixo vocês acham que é 
produzido na sala de aula?
Resposta pessoal.
Material
• luvas de plástico descartáveis
• elásticos para prender as luvas nos pulsos
• um plástico grande (pode ser um saco de lixo aberto)
• vários sacos plásticos menores
Como fazer
1. Esperem a lixeira da sala de aula ficar cheia.
2. Estendam o plástico no chão e despejem o lixo sobre ele. Usando as luvas, 
espalhem o lixo.
3. Coloquem em um saco plástico pequeno o que for orgânico: cascas ou 
caroços de fruta, pedaços de pão, etc. Depois, separem o lixo de acordo com o 
material: metal, papel, plástico. Dificilmente haverá um objeto de vidro; mas, se 
encontrarem algum, separem também.
4. Coloquem cada tipo de lixo em um saco plástico.
5. Joguem no cesto da cantina o lixo orgânico. Guardem os outros sacos em um 
canto da sala de aula.
6. Da próxima vez que a lixeira encher, outro grupo ficará encarregado de fazer a 
seleção do lixo para reciclagem.
Que lixo é produzido na sala de aula?
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74 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 5
Desenvolvimento da aula
Ao fi nal da pesquisa é interessante 
que se faça algum uso ou destino do 
material separado para que a atividade 
seja concluída. Pode-se elaborar uma 
atividade artística com o professor de 
Arte para a construção de brinquedos, 
instrumentos ou objetos de sucata, 
ou, então, levar o material separado a 
um ponto de coleta seletiva ou a uma 
cooperativa de catadores de material 
reciclado próximo da escola.
Lembre a todos que, para que a 
coleta seletiva de lixo possa ser im-
plementada na escola, é preciso o en-
volvimento e a colaboração de todos, 
alunos, professores e funcionários. 
Assim, se os alunos demonstrarem 
interesse, é importante conversar com 
os demais professores e a direção da 
escola para que seja possível elaborar 
um planejamento de como isso pode 
ser feito (campanha de conscientiza-
ção, implementação de cestos de co-
leta, verifi cação de pontos ou dias de 
coleta seletiva no bairro, etc.). 
Para aprimorar o conhecimento do 
aluno, ao fi nal das atividades é apre-
sentado o símbolo da reciclagem. As-
sim, espera-se que o aluno responda 
que viu esse símbolo em embalagens 
ou em lixeiras ou postos de reciclagem. 
Além disso, é esperado que os alunos 
respondam que o símbolo faz referên-
cia à ideia de ciclo, de continuidade, 
de que, no caso do lixo, os materiais 
podem ser reutilizados inúmeras vezes 
para a fabricação de novos produtos.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
74
Vamos investigar
Conclusão
 1 A turma produz maior quantidade de resíduos orgânicos ou de resíduos 
que podem ser reciclados?
 Resíduos orgânicos. Resíduos que podem ser reciclados.
 2 Do lixo que pode ser reciclado, qual foi encontrado em maior 
quantidade?
 Plástico
 Metal
 Papel
 Vidro
Pensando sobre os resultados
 1 Converse com o professor e os colegas sobre o que vocês podem fazer 
com o lixo que pode ser reciclado.
 2 A seleção de lixo poderá ser ampliada para as outras classes? 
E para nossa casa? Como?
 3 Observe o símbolo ao lado.
a) Você já viu este símbolo? Em que lugares ou 
situações? 
Resposta pessoal. 
b) Na sua opinião, o que este símbolo quer dizer? 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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75MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através dela quanto aprende-
ram nesta unidade.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
75
Agora é hora de pensar sobre o que você 
experimentou e aprendeu. Marque um X na 
opção que melhor representa seu desempenho.
1. Reconheço a importância de cuidar dos ambientes.
2. Reconheço a importância da água nos ambientes.
3. Identifico ações que contribuem para a 
preservação da água nos ambientes.
4. Identifico ações que contribuem para o 
tratamento do lixo.
Autoavaliação
Para ler
• A história da água, de Jacqui Bailey e Matthew Lilly. Editora DCL.
O livro mostra como a água se renova sem parar, mesmo depois de ser usada tantas vezes.
• O menino que quase morreu afogado no lixo, de Ruth Rocha. 
Editora Salamandra.
Waldisney era um menino que não gostava de arrumação, tinha preguiça de jogar o 
lixo no lixo. Até que um dia as coisas saíram do controle e o lixo tomou conta de tudo!
• Quem vai salvar a vida?, de Ruth Rocha. Editora Salamandra.
Acompanhe a história de um menino que tenta mostrar aos pais que meio ambiente 
não é uma coisa que existe lá longe, e sim tudo que existe ao redor.
• Se essa rua fosse minha, de Eduardo Amos. Editora Moderna.
O livro propõe um exercício interessante: O que você faria se a rua fosse sua? Deixaria 
que jogassem lixo no chão? Plantaria flores e árvores nas calçadas?
Para ouvir
• Planeta água, de Gallo. São Paulo: Azul Music, 2003.
Você pode ouvir sons aquáticos do planeta nesse CD.
Sugestões
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76 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Nesta unidade você vai:
UNIDADE
6
Observe a imagem e converse 
com seus colegas:
1. Quais objetos você reconhece 
na imagem? 
2. Para que servem esses objetos?
3. Do que eles são feitos?
Respostas pessoais.
Do que os objetos 
são feitos?
 Reconhecer a utilidade 
dos objetos.
 Relacionar alguns materiais 
à sua origem na natureza.
 Identificar de que materiais 
são feitos os objetos presentes 
no dia a dia.
 Compreender com quais 
materiais alguns objetos eram 
produzidos no passado.
Habilidade da BNCC 
trabalhada nesta unidade
  EF02CI01 Identifi car de que ma-
teriais (metais, madeira, vidro, etc.) 
são feitos os objetos que fazem par-
te da vida cotidiana, como esses ob-
jetos são utilizados e com quais ma-
teriais eram produzidos no passado.
As questões iniciais têm o objetivo 
de verifi car quanto os alunos conhecem 
a origem e a utilidade de objetos pre-
sentes no dia a dia e os materiais de que 
são feitos. Como os alunos estão inseri-
dos em um processo de alfabetização, 
liste na lousa todos os objetos que os 
alunos citarem. Caso haja necessida-
de, instigue os alunos a observarem 
atentamente a imagem, direcionando 
para os objetos que eles não citarem. 
Em seguida pergunte do que são feitos 
esses objetos, enriquecendo a lista de 
objetos citados anteriormente. Pode 
ser que os alunos não saibam de que 
material alguns objetos são feitos. Se 
isso ocorrer, ajude-os a identifi car a ori-
gem do material por meio de exemplos 
de outros objetos que utilizam o mes-
mo material.Lembre-se de que nesse 
momento não existe resposta certa ou 
errada; é apenas um levantamento de 
ideias. No decorrer da unidade, sempre 
que achar pertinente, volte a essa lista 
inicial e confi ra as respostas dos alu-
nos, perguntando se eles ainda acham 
que os objetos são confeccionados com 
aquele material. 
Objetivos da unidade
Nesta unidade pretende-se que o 
aluno aprenda a reconhecer a utili-
dade dos objetos do seu cotidiano. 
Outra fi nalidade pretendida é que o 
aluno compreenda que alguns ma-
teriais são extraídos da natureza, 
como a madeira, que é de origem 
vegetal, e os metais, que são de ori-
gem mineral. Além disso, pretende-
-se que o aluno identifi que que os 
objetos presentes em seu cotidiano 
são confeccionados por materiais 
dessas diferentes origens. É impor-
tante que os alunos tenham essa 
percepção bem formada, para que 
eles compreendam que no passado 
alguns objetos eram produzidos 
com materiais diferentes dos atuais.
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Esta é a oportunidade para explo-
rar os conhecimentos dos alunos sobre 
a utilidade de alguns objetos, de que 
materiais são feitos e qual a origem 
desses materiais. Nesse momento não 
solicite respostas precisas; fomente a 
observação da imagem, as análises, 
as refl exões sobre as questões pro-
postas e o levantamento de hipóte-
ses para responder às perguntas. É 
possível que os alunos digam que os 
talheres são feitos de metal ou que 
especifi quem o metal como ferro. Tal-
vez digam que os metais vêm da terra, 
que o copo é feito de vidro, a mesa 
de madeira pintada, o guardanapo de 
tecido ou papel. Direcione a discus-
são de modo que os alunos apontem 
os usos desses objetos. No copo, se 
coloca algum líquido para beber, no 
prato se colocam os alimentos, com o 
garfo se pega a comida, e assim por 
diante. O importante nesta atividade 
de leitura de imagem e levantamen-
to do conhecimento prévio é que os 
alunos percebam que os objetos têm 
diferentes utilidades e que são feitos 
de diferentes materiais.
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78 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
78
 Por que os objetos são úteis?
Você já pensou como seria difícil beber e comer usando apenas as mãos? 
E como você faria para andar descalço sobre o chão quente ou com pedras?
Para realizar essas tarefas, usamos objetos, como os copos e talhares, que nos 
auxiliam durante uma refeição, e os calçados, que protegem nossos pés. 
Olhe ao seu redor: Que objetos ajudam você a realizar alguma atividade? Você 
sabe dizer do que esses objetos são feitos? 
Usamos muitos objetos que nos auxiliam em nosso 
dia a dia. Eles podem ser feitos de diferentes materiais. 
Veja alguns:
Converse com seus colegas: 
 1 Quais são as utilidades dos objetos representados nas imagens?
 2 De quais materiais eles são feitos?
O copo serve para acomodar líquidos e facilitar 
sua ingestão, o vaso serve para acomodar uma 
planta, a sacola serve para acomodar e transportar 
diversos objetos, a colher de pau s erve para 
mexer a 
comida e a 
panela serve 
para cozinhar 
os alimentos.
O copo é feito de vidro, o vaso, de barro, a sacola, 
de plástico, a colher, de madeira, e a panela, 
de metal (alumínio ou aço inoxidável).
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• Elementos não 
proporcionais 
entre si
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
Após a leitura do texto, comente 
sobre os objetos presentes na sala de 
aula, como as carteiras, as janelas e as 
canetas. Nesse momento é importan-
te que os alunos comecem a observar 
os materiais ao seu redor.
Após essa atividade de observação 
dos objetos presentes na sala de aula, 
peça aos alunos que observem as 
imagens presentes no livro. Para en-
riquecer ainda mais a aula, sugerimos 
que, para esta atividade, leve alguns 
desses objetos para serem vistos e 
manuseados pelos alunos.
Espera-se que os alunos tenham 
facilidade em descrever em quais si-
tuações esses objetos são utilizados. 
Caso eles tenham difi culdade em iden-
tifi car do que o vaso é feito, disponi-
bilize um vídeo mostrando como esse 
objeto é produzido do barro.
Ao explorarem as fotografi as, per-
gunte aos alunos se conhecem outros 
objetos feitos com o mesmo material. 
Faça perguntas como: Que outros ob-
jetos vocês conhecem feitos de fi bra? 
E feitos de barro? Socialize a discus-
são, levando-os a pensar sobre o uso 
que fazemos dos diferentes materiais.
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79MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
79
 A origem dos materiais
Os materiais que utilizamos para fabricar ferramentas, utensílios de cozinha, 
móveis, automóveis, roupas e muitos outros objetos são retirados da natureza.
Esses materiais extraídos da natureza podem ter origem animal, vegetal ou 
mineral. 
• Os materiais obtidos das plantas, como fibras e madeira, têm origem vegetal.
As fibras e a madeira são exemplos de materiais de origem vegetal.
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A lã e o couro são exemplos de materiais de origem animal.
O vidro e os metais são exemplos de materiais de origem mineral.
• Os materiais obtidos de animais, como lã e couro, têm origem animal.
• Os materiais obtidos do solo e de rochas, como vidro e metais, têm origem 
mineral.
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• Elementos não 
proporcionais 
entre si
Desenvolvimento da aula
Esta é uma boa oportunidade para 
despertar nos alunos a consciência 
sobre atos que envolvam a aquisição, 
o uso e o descarte de bens de consu-
mo. É importante que eles comecem 
a compreender que o consumo está 
atrelado à extração de recursos natu-
rais e que o descarte dos objetos pro-
duzidos a partir desses recursos pode 
acarretar diferentes impactos ambien-
tais. Os alunos devem compreender 
que a reciclagem dos materiais é uma 
importante ferramenta de conserva-
ção do meio ambiente, mas que ela 
não é sufi ciente e que, portanto, o 
ideal é reduzir o consumo de bens. 
Destaque que alguns recursos não 
são renováveis, que alguns métodos 
de extração são prejudiciais ao meio 
ambiente e que a geração de lixo não 
é sustentável. É importante também 
promover a conscientização a respeito 
dos materiais de origem animal.
Destaque que alguns materiais po-
dem ser produzidos pelo ser humano 
em laboratórios a partir de materiais 
obtidos da natureza. Esse tipo de ma-
terial é chamado sintético, como o 
plástico.
Promova com os alunos uma mos-
tra de diversos materiais ou a con-
fecção de um mural com colagens. 
Oriente-os na confecção de legen-
das explicativas que acompanharão 
cada um dos materiais. As legendas 
podem conter o nome do material e 
a origem. Também podem ser incluí-
das algumas características (caso os 
alunos as identifi quem) e como esse 
material é usado. Na mostra, incen-
tive-os a percorrer todos os objetos 
expostos e auxilie-os na leitura das 
legendas. Esse momento pode ser re-
gistrado com fotografi as e posterior-
mente exposto para os alunos e em 
reuniões de pais ou responsáveis e/
ou feiras de Ciências.
Sugestão para os alunos
Caso ache interessante leia com os alunos o livro Criança curiosa – De onde as coisas vêm?, de 
Anne-Sophie Baumann. Neste livro os alunos irão descobrir a origem de alguns produtos.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é com você
 1 Os indígenas brasileiros usam materiais da natureza para fazer alguns 
objetos.
a) Para fabricar os cestos, os 
indígenas usam fibras de 
milho, bambu, taquara e 
cipó. 
Mulher da etnia Guarani Mbya 
confeccionando cestos de 
taquara. Aldeia Kalipety, 
São Paulo, São Paulo, 2017.
• Qual é a origem do material que os indígenas usam para fabricar cestos, 
peneiras e esteiras?
Origem vegetal.
b) Os indígenas também fazem panelas e outros objetos utilizando barro.
• Qual é a origem do material que os indígenas usam para fazer panelas?
Origem mineral.
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Panela de barro 
feita por indígenas. 
Aldeia Waurá, 
Xingu, Mato 
Grosso, 2015.
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• Elementos não 
proporcionais 
entre si
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
Para a atividade 1, peça aos alu-
nos que observem as imagens, leiam 
as legendas e expliquem o que cada 
imagem apresenta. Chame a atenção 
deles para o trabalho manual empre-
gado para fazer os objetos de barro e 
os cestos. Explique que essas produ-
ções não são industriais, ou seja, não 
são produzidas em série, nas fábricas. 
São peças feitas uma a uma por arte-
sãos. Questione se algum dos alunos 
possui um objeto indígena feito do 
trançado de palha. Peça a autorização 
dos responsáveis perguntando se é 
possível os alunos levarem esse obje-
to para a sala de aula. É uma ótima 
oportunidade para os alunos concreti-
zarem esse aprendizado. Outra opção 
é apresentar um vídeo que mostre al-
guns dos objetos artesanais feitos por 
povos indígenas.
Sugestão para o professor
Caso a escola disponha de uma sala de informática com conexão à internet, acesse o link <www.
youtube.com/watch?v=fA82sUkakRs>. Assista, com os alunos, ao vídeo no qual é apresentada 
uma feira onde foram expostos vários objetos artesanais feitos por diversos povos indígenas. Acesso 
em: 18 set. 2017.
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 2 As roupas de couro e de lã podem ser usadas para nos aquecer no inverno.
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Usamos roupas de 
lã e de couro para 
nos mantermos 
aquecidos.
• Esses materiais têm origem vegetal, animal ou mineral? Explique.
Animal, já que são obtidos de animais, como carneiros e bois.
 3 Observe os filtros de água. 
• O que foi usado para fazer cada um destes filtros? Marque com um X sua resposta.
 
X Barro
 Plástico
 Madeira
 Barro
X Plástico
 Madeira
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• Elementos não 
proporcionais 
entre si
Desenvolvimento da aula
A imagem da atividade 2 está 
representando roupas de couro e lã. 
Espera-se que os alunos digam que 
esses materiais têm origem animal. 
Explique aos alunos que o pelo do car-
neiro e da ovelha é transformado em 
fi os, que são tingidos e tecidos em um 
tear – máquina usada para trançar os 
fi os. Ressalte que existem lã e couro 
sintéticos, que são produzidos com 
materiais processados em laboratório, 
cuja obtenção acarreta menos agres-
são aos animais, em termos de extra-
ção mas, ainda assim, podem causar 
impactos ambientais, como a extração 
de petróleo utilizado para produzir 
plásticos para a confecção de roupas 
de materiais sintéticos.
Na atividade 3, pretende-se mos-
trar ao aluno que muitas vezes um ob-
jeto, para uma determinada fi nalidade, 
pode ser confeccionado com materiais 
diferentes. Esta atividade pretende 
demonstrar que o material usado para 
confeccionar alguns objetos muda 
com o tempo. No caso dos fi ltros de 
água, os primeiros que surgiram eram 
feitos de argila; com o tempo passa-
ram a ser feitos de plástico. Vale dizer 
aos alunos que, com as preocupações 
ambientais, recentemente os fi ltros de 
argila voltaram ao mercado e pode ser 
que algum aluno o utilize em sua casa.
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82 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Agora é com você
82
 4 Leia a história em quadrinhos.
a) Mônica fez um pedido no poço dos desejos usando uma moeda, mas o poço 
pediu um cartão de banco. A moeda é feita de:
X metal papelão plástico
b) O cartão de banco é feito de:
X metal papelão X plástico
c) A janela e partes do poço são feitas de madeira. Esses materiais têm origem:
 mineral animal X vegetal
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Turma da M™nica, de Mauricio de Sousa.
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
A história em quadrinhos é um 
recurso efi ciente para estimular a lei-
tura. Na atividade 4, incentive a lei-
tura de todos os componentes da HQ, 
como fala das personagens, cartazes e 
placas. Destaque tópicos importantes 
das estruturas dos quadrinhos, como 
desenhos que compõem o cenário, 
falas curtas, expressões faciais, ruídos 
representados grafi camente, entre ou-
tros. Com essa HQ, podemos enfatizar 
a composição de cada um dos objetos 
que a Mônica usou para fazer o pedi-
do (a moeda é feita de metal e o car-
tão é feito de plástico com um chip de 
metal), além de diferenciar a origem 
desses materiais. 
Aproveite essa atividade para de-
senvolver a habilidade de interpre-
tação de imagens dos alunos. A HQ 
possui poucos textos; para entender a 
história, os alunos precisam fazer essa 
interpretação. Caso sinta necessidade, 
ajude os alunos a interpretarem as 
imagens. Faça perguntas como: Por 
que as moedas que a Mônica jogou 
no poço dos desejos voltaram?; O que 
ela precisou fazer para que o poço rea-
lizasse seu desejo?; Qual a conclusão 
a que ela chegou?
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83MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 Transformações dos materiais
Há materiais que podem ser retirados da natureza e utilizados diretamente, sem 
passar por transformações que alterem suas propriedades.
Cortamos a árvore e usamos o tronco para fazer tábuas. Com as tábuas, podemos fabricar móveis.
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Outros materiais precisam sofrer transformações antes de serem utilizados, 
como é o caso do petróleo.
Com o petróleo, fabricamos vários produtos, 
como combustíveis, plásticos e tintas. 
O petróleo é um material que passa por 
muitas transformações para ser utilizado.
O plástico é obtido em laboratórios industriais depois 
de uma série de transformações do petróleo.
• Elementos não 
proporcionais entre si
Desenvolvimento da aula
Neste momento vamos inserir um 
novo conceito aos alunos. É impor-
tante que eles comecem a entender 
que para produzir os objetos que eles 
usam em seu dia a dia algumas das 
matérias-primas precisam sofrer trans-
formações modifi cando suas proprie-
dades; já outras podem ser retiradas 
da natureza e serem usadas direta-
mente.
A página apresenta dois exemplos: 
um em que a matéria-prima é retirada 
da natureza e usada diretamente na 
fabricação da mesa e outro em que a 
matéria-prima precisa passar por um 
processo de transformação para obter 
o produto fi nal. 
Reforce com os alunos que a madei-
ra da árvore continua com as mesmas 
propriedades quando ela é transfor-
mada em mesa (continua sendo ma-
deira), já o plástico para ser produzido 
precisa sofrer diversas transformações 
paradeixar de ter as propriedades do 
petróleo e passar a ter as proprieda-
des características do plástico.
Para enriquecer a aula, você pode 
levar alguns objetos para a sala de 
aula, tais como copos de plástico e de 
vidro, utensílios domésticos de madei-
ra e metal, etc. Mostre esses objetos 
aos alunos. Como teremos objetos que 
podem trazer algum perigo aos alunos, 
é importante que você mostre os obje-
tos e não deixe que eles os manuseiem 
sem a sua aprovação. Quando mostrar 
os objetos, faça perguntas como: De 
que material este objeto é feito? Qual 
a origem deste material? O material 
precisou ser transformado antes de ser 
usado para fazer este objeto?
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84 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
84
Instrumentos musicais ind’genas
A música é uma das principais atividades culturais dos povos 
indígenas. Para fabricar instrumentos de percussão e sopro, os 
índios usam grande variedade de materiais, como sementes, 
madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e 
cascos de animais. O nome dos instrumentos pode variar de acordo 
com a etnia. 
Adaptado de: <http://couroemadeira.no.comunidades.net/>. 
Acesso em: 11 maio 2017.
Flauta: instrumento de sopro que pode 
ser fabricado com bambu. O som muda de 
acordo com o tamanho do tubo de bambu 
usado para direcionar o fluxo de ar soprado.
Chocalho: instrumento que pode ser 
utilizado como guizo e atado ao corpo, 
em cintos ou tornozeleiras, ou manipulado 
diretamente. É geralmente feito de cabaças e 
pode ser preenchido com caroços de frutos, 
unhas ou dentes de animais. 
Vamos falar sobre... 
Flauta.
Chocalhos.
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• Elementos não proporcionais entre si
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
O texto da seção Vamos falar 
sobre... relata do que são feitos al-
guns instrumentos musicais usados 
pelos povos indígenas. Forme duplas 
para que os alunos possam interagir 
e se auxiliar de maneira colaborativa 
na leitura. Ao fi nal, faça as atividades 
sugeridas.
O estudo dos instrumentos mu-
sicais diz muito sobre os materiais 
usados e sobre os povos que os cons-
truíram. Alguns instrumentos são fei-
tos de metais, tais como o saxofone, 
o pistão, a trombeta, o trombone, o 
clarim, etc., tanto que a parte de uma 
orquestra sinfônica que contém esses 
instrumentos se chama “ala dos me-
tais”. Outros instrumentos são feitos 
de madeira, como o violão, o violino, 
o contrabaixo, a viola, o violoncelo, o 
cavaquinho, o banjo, o bandolim, a 
guitarra, etc. Todos esses têm cordas 
e alguns deles compõem as orquestras 
na “ala das cordas”.
A riqueza desses instrumentos traz 
a oportunidade de estudar a cultura 
indígena brasileira (tambor, taquara, 
chocalhos, zumbidores, fl auta de Pã, 
etc.) e a infl uência da cultura africana 
(agogô, berimbau, afoxé, caxixi, cuíca, 
reco-reco, tambores, etc.), a maioria 
deles é produzida com cabaças, bam-
bu, casca de coco, sementes da fl ores-
ta, palha, pele de animais, etc.
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85MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Apito: instrumento que pode ser feito de casca de coco, folha de 
palmeira, chifre, concha, casca de caracol, madeira, etc. É usado também 
para a caça, pois o som de alguns apitos imita o canto de pássaros, o que 
atrai certas aves.
1. Cite três materiais que os indígenas utilizam para fabricar os 
instrumentos musicais.
Resposta pessoal. 
2. De onde os indígenas obtêm materiais para fabricar os instrumentos 
musicais? Esses materiais passam por transformações? 
Os materiais são retirados diretamente da natureza e utilizados sem 
passar por transformações.
3. Você conhece algum instrumento musical indígena? Qual? 
Resposta pessoal. 
Apito.
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Desenvolvimento da aula
Para realizar essas atividades, pro-
ponha aos alunos fazê-las como uma 
discussão. Destaque e complemente 
as respostas acertadas. Redirecione 
o debate caso surjam respostas não 
pertinentes.
Promova a socialização das respos-
tas e dos conhecimentos dos alunos 
sobre esse tema. Caso sua escola fi -
que em uma região próxima a algum 
grupo indígena, enriqueça ainda mais 
esse debate com relatos e vivências 
dos alunos.
Para a atividade 1, as respostas 
dos alunos podem ser diversas. Eles 
podem citar alguns materiais que os 
indígenas usam para fazer os seus 
instrumentos. Cabe a você instigá-los 
e assim obter e extrair a maior quan-
tidade de conhecimento possível. Ao 
fi nal dessa atividade, se precisar, com-
plemente as respostas dos alunos com 
itens como: sementes, cabaças, fi bras, 
pedras, objetos cerâmicos, ovos, os-
sos, chifres, cascos de animais, ca-
roços de frutos, unhas e dentes de 
animais, tábua/madeira, bambu, coco, 
folha de palmeira, concha, etc.
Na atividade 2, pretende-se que 
os alunos percebam que esses instru-
mentos não passam por transforma-
ções, que a matéria-prima é retirada 
diretamente da natureza. 
Por fi m a atividade 3 busca ana-
lisar o quanto o aluno tem contato 
com esses instrumentos. É importante 
incentivar o aluno a relatar seus co-
nhecimentos.
Ao fi nal desta unidade, estão in-
dicados links para que os alunos fa-
briquem os próprios instrumentos 
musicais. Vale a pena conversar sobre 
essa produção com eles, até mesmo 
relacionando-a com instrumentos mu-
sicais indígenas.
Sugestões para os alunos
Caso a escola disponha de uma sala de informática com conexão à internet, acesse os links:
• <www.tempojunto.com/2015/10/16/15-ideias-criativas-para-fazer-instrumentos-musicais-com-
criancas/>. Esse site apresenta 15 ideias de como fazer alguns instrumentos musicais a partir de 
material reciclado. Acesso em: 19 set. 2017.
• <http://brinquedoscomsucata.blogspot.com.br/2009/04/confeccao-de-instrumento-musical-o.
html>. Esse site ensina a fazer o maracá, um instrumento musical de percussão de origem indí-
gena. Acesso em: 19 set. 2017.
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86 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
As atividades desta seção visam 
despertar a consciência ecológica dos 
alunos. A atividade 1 convida o alu-
no a pensar em como o desperdício 
de papel pode afetar o meio ambien-
te. Converse com os alunos e diga a 
eles que o papel, dependendo das 
condições ambientais, demora alguns 
meses para se decompor e que isso já 
é um problema ambiental. Além dis-
so, diga a eles que o papel é feito de 
celulose, que é extraída das árvores, 
e o uso exacerbado de papel pode 
causar o desmatamento de fl orestas. 
Informe-os de que eles também po-
dem contribuir para a preservação do 
meio ambiente sem deixar de usar o 
papel: diga que é importante desti-
nar o papel usado para empresas de 
reciclagem ou cooperativas de mate-
rial reciclado e, quando for comprar 
papéis novos, sempre dar preferência 
aos reciclados ou àqueles provenien-
tes de empresas que utilizam madeira 
de refl orestamento. 
Na atividade 2, comente com os 
alunos que há 60 anos o plástico era 
admirado por ser durável. Hoje sabe-
mos que ele demora muito tempo para 
se decompor no meio ambiente; por-
tanto, essa propriedade deixou de ser 
uma qualidade e virou um problema 
ambiental.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
86
Agora é com você
 1 A madeira das árvores é utilizada na fabricação do papel. 
a) Que prejuízo causamos para a natureza quando jogamos no lixo folhas de 
papel que ainda poderiam ser usadas?
O papel é fabricado com materiais extraídos das árvores; quanto menos 
utilizarmos ou desperdiçarmos papel,menos árvores serão cortadas.
b) Como você pode ajudar a diminuir o desperdício de papel? Responda por 
meio de um desenho e inclua uma legenda explicativa.
Resposta pessoal. 
 
 
 2 Em dupla, observem os quadrinhos. 
O que eles querem dizer?
Resposta pessoal. J
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87MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Esta é uma tarefa para ser feita em 
casa, com acompanhamento de um 
adulto da família ou um responsável 
para contatar alguma pessoa com 
mais de 60 anos que possa responder 
às perguntas da entrevista. A propos-
ta é que os alunos percebam a dinâmi-
ca do mundo, ou seja, como as coisas 
mudam rapidamente.
Entrevistando pessoas idosas, os 
alunos poderão perceber que alguns 
materiais que usamos atualmente não 
eram usados nem mesmo conhecidos 
na infância de seus pais ou avós, e 
também que alguns objetos que as 
pessoas mais velhas utilizavam não 
existem mais hoje em dia.
A entrevista pode ser feita com 
apenas uma pessoa. Pode ser presen-
cial, por telefone ou pela internet, de 
acordo com as possibilidades dos alu-
nos. Além de materiais diferentes, há 
muitos objetos e equipamentos novos. 
Oriente bem os alunos quanto à ma-
neira de proceder nessas entrevistas e 
comente depois os resultados, sempre 
com a intenção de evidenciar a dinâ-
mica das produções.
As respostas dependem do entre-
vistado, mas é possível que citem al-
guns tipos de plástico, como o PET, 
utilizado nas garrafas de refrigerante e 
água, e o PVC, utilizado para confec-
ção de canos, que antes eram feitos 
de ferro. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Vamos investigar
87
Materiais de ontem e de hoje
Esta é uma investigação para ser feita em casa. 
Com a ajuda de um adulto da sua família 
ou de um responsável, você deverá entrar em 
contato com uma pessoa com mais de 60 anos 
para realizar uma entrevista sobre os materiais 
e objetos de antigamente.
Antigamente os canos de água eram de ferro e hoje são de plástico.
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Faça as perguntas indicadas abaixo e anote as respostas.
Nome da pessoa entrevistada: 
Idade da pessoa: 
Perguntas da entrevista
1. Dos materiais que existem atualmente, há algum que não existia quando você 
era criança? 
• Elementos não proporcionais entre si
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88 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 6
Desenvolvimento da aula
É esperado que os alunos recolham 
com os entrevistados citações de vá-
rios objetos, como telefones, telefo-
nes celulares, computadores, tablets, 
drones, panelas de vidro, chaleiras de 
aço, televisores de LED, etc. Ainda que 
não sejam propriamente objetos, tal-
vez alguns entrevistados mencionem 
internet, e-mails, aplicativos de comu-
nicação instantânea, etc. 
Quanto à telefonia fi xa, há sessen-
ta anos, já existia esse tipo de telefo-
ne. Talvez apareçam depoimentos de 
como era difícil conseguir uma linha 
de telefone antigamente e de como a 
qualidade das ligações era irregular. 
Havia uma maior comunicação por 
cartas, o que hoje é feito especial-
mente por e-mail ou mensagens em 
aplicativos de chat. É importante que 
os alunos saibam que as facilidades 
digitais de hoje não existiam há pouco 
tempo e que certamente surgirão ou-
tras. O mundo e a sociedade se trans-
formam com rapidez e continuamente.
Para fechar a atividade, convide os 
alunos a refl etirem sobre as respostas 
dadas. É esperado que eles compreen-
dam que certamente existem objetos e 
materiais que não existiam no passado, 
como o plástico, que foi inventado há 
pouco mais de 100 anos. Alguns tipos 
de plástico, como o PET, o PVC, o nái-
lon e outros materiais, são ainda mais 
recentes. Outro exemplo é o vidro refra-
tário, usado em algumas panelas, que 
não existia tempos atrás. Além disso, 
muitos objetos foram sendo criados, 
tais como CDs, computadores, celula-
res, tablets, televisores, automóveis, 
etc.
E para fi nalizar, é importante deixar 
claro que novos objetos e novos ma-
teriais são inventados ou criados para 
facilitar nossa vida. Em geral, trazem 
muitas vantagens e comodidades. Isso 
não signifi ca que não tragam desvan-
tagens, como aumento da produção 
de lixo, poluição e pressão para au-
mento de consumo.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
88
Vamos investigar
2. Cite objetos que não existiam quando você era criança e que existem 
atualmente.
3. Quando você era criança, havia muitos objetos descartáveis como atualmente?
Refletindo sobre as respostas
 1 Existem atualmente objetos e materiais que não existiam no passado?
Resposta pessoal.
 2 Quais são as vantagens de termos acesso a materiais e objetos que antes 
não existiam? E quais são as desvantagens?
Respostas pessoais.
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89MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é hora de pensar sobre o que você 
experimentou e aprendeu. Marque um X na opção 
que melhor representa seu desempenho.
1. Reconheço a utilidade dos objetos.
2. Relaciono alguns materiais à sua origem na natureza. 
3. Identifico de que materiais são feitos objetos 
presentes no dia a dia.
4. Compreendo com quais materiais alguns objetos 
eram produzidos no passado.
Autoavaliação
Para ler
• De onde as coisas vêm?, de Anne-Sophie Baumann. 
Editora Salamandra. (Coleção Criança curiosa).
Você já pensou sobre a origem dos produtos? Descubra muito mais nesse livro.
Para acessar
• www.tudointeressante.com.br/2014/02/21-coisas-que-voce-vai-amar-
descobrir-como-sao-feitas.html
Vídeos rápidos e divertidos mostrando como 21 coisas são feitas.
• http://brinquedoscomsucata.blogspot.com.br/2009/04/confeccao-de-
instrumento-musical-o.html
• www.artesanatoereciclagem.com.br/547-instrumentos-musicais-
de-material-reciclado.html
• www.tempojunto.com/2015/10/16/15-ideias-criativas-para-fazer-
instrumentos-musicais-com-criancas/
Você pode fazer seus instrumentos musicais. Veja como nos três endereços acima 
e divirta-se!
Acesso em: 16 ago. 2017.
Sugestões
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90 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Nesta unidade você vai:
UNIDADE
7
Observe a imagem e converse 
com seus colegas:
1. Você já brincou com barquinho 
de papel e o colocou na água? 
Conte como foi.
2. Você acha que o barco branco 
da imagem é feito somente de 
papel?
3. Na imagem há dois barcos. 
Na sua opinião, qual é o mais 
durável? Por quê?
Respostas pessoais.
Como usamos 
os objetos
 Entender o uso de materiais de 
acordo com suas características.
 Identificar o que pode ser feito 
para reduzir e reutilizar o lixo.
 Reconhecer ações para evitar 
acidentes domésticos.
Habilidades da BNCC 
trabalhadas nesta unidade
  EF02CI02 Propor o uso de dife-
rentes materiais para a construção 
de objetos de uso cotidiano, tendo 
em vista algumas propriedades 
desses materiais (fl exibilidade, du-
reza, transparência etc.). 
  EF02CI03 Discutiros cuidados ne-
cessários à prevenção de acidentes 
domésticos (objetos cortantes e in-
fl amáveis, eletricidade, produtos de 
limpeza e medicamentos, etc.). 
Utilize as questões iniciais para os 
alunos compartilharem hipóteses so-
bre o tema da unidade de forma lúdica 
e utilizando seus conhecimentos pré-
vios. Nesse momento espera-se que 
eles forneçam respostas pertinentes 
e também formulem hipóteses pouco 
precisas. Como os alunos sabem que 
um barquinho de folha de papel não é 
resistente à água, espera-se que eles 
consigam propor que o barco branco 
deve ser feito de papel e outros ma-
teriais. Quanto à comparação entre os 
dois barcos da imagem, espera-se que 
digam que o barco de madeira é mais 
durável do que o de papel.
Objetivos da unidade
Nesta unidade espera-se que o 
aluno entenda o uso de materiais 
em seu cotidiano de acordo com 
algumas de suas características e 
perceba que para fazer diferentes 
objetos precisa-se de materiais 
com características diferentes.
Ainda com o intuito de formar 
a consciência ecológica do estu-
dante, é importante que ele, nes-
sa faixa etária, já comece a pen-
sar no que fazer com o lixo que 
cada vez mais está se tornando 
uma problemática mundial.
Além disso, pretende-se que o 
aluno perceba que alguns obje-
tos que temos em nossos lares 
podem trazer risco de acidentes, 
portanto é importante que o alu-
no saiba como evitá-los.
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O objetivo da imagem de abertu-
ra é que os alunos sejam instigados 
a refl etir e assim construir novos co-
nhecimentos e até mesmo mudar os 
já existentes. Com base na imagem, 
oriente-os a refl etir se o barco é real-
mente feito somente de folhas de 
papel. Fale com eles sobre a origem 
da fotografi a. Trata-se de um barco 
feito a partir de um projeto de ori-
gâmi gigante criado por engenheiros 
em Southwark Boating Lake, no sul 
de Londres (Inglaterra), para marcar a 
contagem regressiva de 50 dias para 
um evento, que promove carreiras em 
Ciência, Tecnologia, Engenharia e Ma-
temática. 
Para fazer o barco de papel, com 
capacidade para carregar um adulto, 
os engenheiros utilizaram 93 metros 
de papel, 150 metros de fi ta adesiva, 
dois galões de 10 litros cada de cola 
(ideal para mantê-lo à prova d’água) 
e um papel ondulado na base (neces-
sário para dar sustentação à pessoa), 
sendo que o barco fi nalizado chegou 
ao peso de 100 quilos. 
Sugestão para o professor
Caso ache necessário, acesse o link e leia a reportagem completa: <www.gadoo.com.br/ 
entretenimento/barco-de-papel-gigante-e-criado-para-transportar-pessoas-em-um-lago-na-inglaterra/>. 
Acesso em: 20 set. 2017.
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92 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 Os materiais e suas 
características
Os materiais têm diferentes características. Eles podem ser, por exemplo, resistentes 
ou frágeis, transparentes ou opacos, flexíveis ou duros, lisos ou ásperos.
Observe as imagens a seguir.
O vidro é um material transparente, por isso a luz 
passa por ele.
O plástico é um material impermeável, por isso
a água não atravessa as garrafas.
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O ferro é um material difícil de entortar: 
ele é muito resistente.
A massa de modelar é um material moldável 
porque podemos dar a ela várias formas.
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 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
Neste momento começamos a 
apresentar aos alunos alguns concei-
tos das características dos materiais. 
É importante que o aluno não fi que 
com dúvida acerca dos conceitos que 
iremos apresentar. Com esse objetivo, 
colocamos como exemplo fotos de ob-
jetos diferentes e na legenda dizemos 
qual o material e uma das proprieda-
des conferidas a ele. Uma forma de 
inserir os alunos na alfabetização é 
pedir que eles leiam as legendas das 
fotos. Caso ache necessário, dê mais 
exemplos para eles.
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93MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Vamos investigar
93
Características dos materiais
Vamos comparar diferentes materiais de objetos comuns do dia a dia?
Levantando hipóteses
• Observe os objetos que o professor vai colocar sobre a mesa. 
Sem tocá-los, responda às perguntas. As respostas dependem dos objetos.
 1 Eles têm cores diferentes? Sim Não
 2 É possível dizer se são duros ou macios? Sim Não
 3 Alguns brilham mais do que outros? Sim Não
Coleta de dados
Agora, toque os objetos trazidos pelo professor e observe de perto suas 
características. Depois, preencha o quadro.
Objeto Material Cor Rigidez Brilho Origem
Borracha. Borracha. Verde.
Flexível, 
mole.
Sem brilho. Vegetal.
Colher de madeira. Madeira. Marrom. Rígida, dura. Sem brilho. Vegetal.
Copo de plástico. Plástico. Transparente. Rígido, duro. Sem brilho. Mineral.
Objeto de couro. Couro. Marrom. Flexível, mole. Sem brilho. Animal.
Moeda. Metal. Prateada. Rígida, dura. Brilhante. Mineral.
Roupa de lã. Lã. Colorida. Flexível, mole. Sem brilho. Animal.
Conclusão
 1 Pense nas suas hipóteses. Elas estavam corretas?
 2 Os materiais que compõem os objetos têm características diferentes?
X Sim Não
Sugestões de resposta:
Desenvolvimento da aula
Para esta atividade, será necessário 
levar para a sala de aula seis objetos 
de materiais diferentes, com caracte-
rísticas distintas (resistência, cor, bri-
lho, etc.). Pode-se usar uma borracha 
escolar, um copo de plástico transpa-
rente, um pedaço de lã, um pedaço de 
papel, um objeto pequeno de madei-
ra, um objeto de couro, um objeto de 
metal como uma moeda, etc. Procure 
levar materiais de origens diferentes 
(vegetal, animal ou mineral). Coloque 
os objetos escolhidos sobre a mesa 
e, no primeiro momento, solicite aos 
alunos que apenas observem, sem to-
cá-los, para o levantamento de hipó-
teses. Como os alunos deverão tocar 
os objetos, evite os pontiagudos, os 
de vidro e os cortantes por precaução. 
Anote as hipóteses iniciais dos alunos.
Em seguida permita que os alunos 
manipulem os objetos. Caso desejem 
usar o sentido do olfato (além do tato 
e da visão) para essa investigação, 
permita. Apenas destacamos que não 
devem usar o sentido do paladar por-
que os objetos não devem ser coloca-
dos na boca. Faça na lousa um quadro 
semelhante ao indicado na página e o 
preencha junto com os alunos. A última 
coluna solicita conhecimentos trabalha-
dos na unidade anterior. Instigue-os a 
indicar as características dos materiais 
e oriente melhor as descobertas quan-
do necessário. Os alunos podem copiar 
os resultados no livro preenchendo as-
sim seu próprio quadro.
As respostas dependerão da per-
cepção visual dos alunos sobre os 
materiais. Reserve um tempo para que 
eles observem as diferentes caracterís-
ticas dos materiais que compõem os 
objetos com base nas questões pro-
postas logo a seguir. Caso você tenha 
algum aluno com defi ciência visual, 
peça que os outros contem para ele 
o que estão vendo e que incluam no 
relato o nome do objeto. Por exem-
plo: “É um copo e nós, sem colocar 
as mãos, estamos observando que 
ele é de plástico e transparente.”. No 
segundo momento, quando forem ma-
nusear os objetos, envolva também o 
aluno com defi ciência visual. Ele po-
derá relatar o que descobriu através 
do tato.
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94 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudanteem tamanho reduzido.
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 Os objetos e seus materiais
Você já sabe que os objetos podem ser feitos de diferentes materiais. Mas por 
que são feitos de um material e não de outro? Por que um barco não é feito de 
papel, e sim de madeira e de metal?
O uso que fazemos de cada material está relacionado às suas características.
Por exemplo, uma janela é feita de vidro, pois ele é um material transparente 
que permite a passagem da luz do Sol para dentro dos ambientes. Se, em vez de 
vidro, o material usado fosse madeira, os ambientes seriam úmidos e escuros mesmo 
durante o dia, já que a madeira é opaca e não permite a passagem da luz do Sol.
O mesmo ocorre com as grades e os portões, que geralmente são feitos de 
metal, um material resistente. Imagine como seriam as grades e os portões se fossem 
feitos de um material frágil, como o papel!
O cimento, ao ser misturado com água, forma uma pasta que endurece com o passar do tempo. 
Por isso, o cimento é um material usado para fixar tijolos.
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• Converse com seus colegas:
 1 Você já brincou com areia? Já misturou areia com água? Depois de 
passado um tempo, a mistura de areia e água endureceu?
 2 A mistura de areia e água pode ser usada para fixar tijolos? Por quê?
 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
Leia o texto com os alunos e peça 
que deem exemplos de materiais e 
suas características. Por exemplo, ma-
terial no qual a água não penetra (im-
permeável): plástico, borracha, lona, 
etc. É importante acolher e avaliar as 
diferentes respostas dos alunos.
Oriente os alunos a concluir que, 
como a mistura de água e areia não 
endurece, ela não pode ser utilizada 
para fi xar tijolos. Como o assunto é 
abordado utilizando uma mistura que 
os alunos fazem ao brincar, espera-se 
que eles cheguem com facilidade a 
essa conclusão.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Agora é com você
 1 Nos dias de chuva, usamos botas, guarda-chuva e capa.
a) As botas, o guarda-chuva e a capa podem ser feitos de algodão?
 Sim X Não
b) Por quê?
O algodão absorveria a água e � caria encharcado.
c) Observe a imagem ao lado. As botas, 
o guarda-chuva e a capa são feitos 
de que material?
São feitos de borracha, plástico
ou silicone. 
 
 2 Nem todas as botas são feitas apenas para proteger nossos pés da chuva. 
Elas também são úteis nos dias frios.
a) Que material de origem animal pode 
ser usado para fazer botas como as da 
imagem ao lado? 
Couro.
b) Botas desse tipo podem ter sola de 
borracha. Indique com um X a origem 
desse material:
X Vegetal
 Mineral
 Animal
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As botas protegem os pés e parte das 
pernas.
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Desenvolvimento da aula
As atividades que são apresenta-
das nesta página visam fi xar e aprimo-
rar os conhecimentos adquiridos pelos 
alunos. Espera-se que eles indiquem 
que o algodão não serve porque não 
é impermeável. Eles poderão respon-
der, por exemplo: “Porque o algodão 
molha.”. Nesse caso, explique que a 
capa, o guarda-chuva e as botas tam-
bém molham, mas a água não penetra 
nesses objetos. Estimule-os a pensar 
sobre a diferença entre molhar e ab-
sorver a água. Trata-se de uma forma 
concreta e interessante de analisar tal 
diferença e entender por que alguns 
materiais são usados na fabricação de 
certos objetos e outros, não. 
Comente com os alunos que exis-
tem calçados feitos de couro sintético, 
que tem propriedades bastante simi-
lares às do couro natural, e cuja pro-
dução não está vinculada aos animais.
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Agora é com você
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 3 Muitas janelas são feitas de vidro com partes de metal ou madeira.
a) Que material permite que a luz do Sol entre no ambiente?
X Vidro Metal Madeira
b) As características do vidro permitem que ele seja utilizado para fabricar jarras, 
copos, garrafas e janelas. Assinale com um X as características do vidro.
 Permeável X Impermeável X Transparente
 Opaco Macio X Duro
 4 Leia a adivinha.
O que é, o que é:
Escreve mas não sabe ler, faz carta, conta e lição.
É magro feito um palito, vive abraçado com a mão?
Ricardo Azevedo. Meu material escolar. São Paulo: Quinteto Editorial, 2000.
a) Qual é o objeto descrito no texto? Do que ele é feito?
Lápis. É feito de madeira. 
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 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
Nesta página continuaremos com 
as atividades de fi xação. Na ativi-
dade 3, espera-se que o aluno diga 
que o vidro deixa passar a luz porque 
ele é transparente, além de ser imper-
meável e duro. A atividade 4 traz 
uma adivinha. Elas são muito lúdicas 
e podem contribuir para o processo de 
alfabetização dos alunos conferindo 
diversão e leveza, além de fomentar 
o interesse. Espera-se que, por meio 
da interpretação da adivinha, os alu-
nos façam as atividades a seguir sem 
grandes problemas.
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b) Observe a imagem ao lado. Que material é 
mais duro: a lâmina do apontador ou o lápis? 
Explique.
A lâmina do apontador é mais dura do que a 
madeira do lápis; é por esse motivo
que ela corta a madeira.
 
 5 Os quadrinhos abaixo apresentam palavras com características dos 
materiais. Escolha e pinte dois deles. Depois, desenhe no quadro abaixo um 
objeto que combine com as características escolhidas.
Frágil
Flexível
Macio
Transparente
Durável
Impermeável
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Resposta pessoal.
Para a atividade 5, fomente a 
troca de ideias entre os alunos para a 
realização dos desenhos. Incentive-os 
a observar os materiais ao redor deles 
e até mesmo a investigar em outros 
ambientes da escola. Você também 
pode promover uma atividade lúdica 
orientando-os a investigar, usando o 
dicionário, por exemplo, entrevistan-
do pessoas, pesquisando sinônimos e 
antônimos para as características de 
alguns materiais que foram trabalha-
dos especifi camente nesta atividade. 
Trata-se de uma atividade rica para 
ampliar o processo de alfabetização 
dos alunos. 
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 Utilizamos os objetos, e depois?
Para fazer objetos, retiramos materiais da natureza. E, depois de usados, 
jogamos muitos deles no lixo. A retirada de materiais da natureza pode prejudicar 
o ambiente. Por exemplo, a derrubada de árvores para obter madeira destrói as 
florestas e o ambiente em que muitos animais vivem.
Como podemos diminuir a quantidade de lixo que produzimos?
Lixo é relativo
O mundo é grande
É tanta gente
Com tanto gosto
Tão diferente!
Algo que não 
Quero mais ter
Outra pessoa
Pode querer
Pode ser uma roupa
Ou um brinquedo
Se não quiser
Só por capricho…
Dou para alguém
É um prazer!
Em vez de apenas
Jogar no lixo
Se algo é útil
No polo norte
Pode ser lixo
Em um deserto
O lixo, às vezes,
É algo sem sorte
Que não achou
O dono certo!
Nílson José Machado e Silmara Racalha Casadei. 
Seis razões para diminuir o lixo no mundo. São Paulo: Escrituras, 2007.
• O poema fala de uma forma de reduzir o lixo. Que forma é essa? Você 
já praticou essa forma?
O poema fala da doação como forma de reduzir o lixo que geramos.
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 Unidade 7
Conscientize os alunos de que exis-tem várias formas de reduzir o lixo 
que geramos, por exemplo: usando os 
objetos ao máximo e não consumindo 
itens de que não necessitamos. É im-
portante lembrar que podemos doar a 
alguém aquilo que não usamos mais. 
Assim, outras pessoas não precisarão 
comprar novos produtos, que exigirão 
o uso de mais materiais da natureza. 
Essa conscientização é dada por meio 
de um poema; sua leitura pode enri-
quecer muito o processo de alfabeti-
zação no qual os alunos estão inseri-
dos. Por meio do ritmo, das rimas e 
da cadência da leitura de um poema, 
eles vão experimentar diferentes rela-
ções com o texto escrito. Além disso, 
o poema “Lixo é relativo” abre espaço 
para um debate sobre doações. Avalie 
se a escola pode promover feiras de 
trocas entre os alunos e campanhas 
para doações. 
Sugestão para os alunos
Esse é o momento para solicitar que os alunos leiam o livro Eu separo o lixo – para reciclar. 
O livro apresenta ideias de como podemos ter uma ação mais consciente para preservar as reservas 
naturais e o meio ambiente.
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Veja nas imagens a seguir outras formas de reduzir a quantidade de lixo.
Comprar e consumir apenas o 
que realmente precisamos.
Ter cuidado com a forma como 
descartamos o lixo.
Reaproveitar 
os materiais.
• Converse com seus colegas:
 1 Tudo o que você joga no lixo é realmente lixo?
 2 Quando reciclamos objetos, estamos ajudando a diminuir a quantidade de 
material que é retirado da natureza e o lixo que produzimos? Por quê?
Objetos de metal, vidro, papel e plástico podem ser reciclados, possibilitando 
nova utilização dos materiais pela indústria. Para que sejam reciclados, devem ser 
descartados separadamente.
Os tambores de coleta seletiva de lixo ajudam nessa separação.
Tambores de coleta seletiva de lixo. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
• Por que os tambores de coleta seletiva de lixo são de cores diferentes?
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• Elementos não 
proporcionais 
entre si
Desenvolvimento da aula
Para trabalhar o assunto em sala 
de aula, diga aos alunos que retira-
mos constantemente matéria-prima 
da natureza para produzir os objetos 
de que necessitamos. Mas os recursos 
do planeta são fi nitos e alguns deles 
já começaram a se tornar escassos. 
Assim, a reutilização de materiais não 
só é uma atitude inteligente, como ne-
cessária para a preservação dos recur-
sos naturais. O plástico, por exemplo, 
um derivado do petróleo, pode ser 
reciclado, reduzindo, assim, o consu-
mo desse recurso natural que não é 
renovável. Além da questão da redu-
ção da extração dos recursos naturais, 
a reciclagem diminui a quantidade de 
resíduos, principalmente não degra-
dáveis, que são gerados no descarte 
de objetos, reduzindo os problemas 
de poluição ambiental. Esse ponto é 
de extrema importância e será tratado 
mais adiante, no decorrer do ano.
Além disso é importante dizer aos 
alunos que a nossa sociedade está 
acostumada a consumir mais do que o 
necessário. O lixo em geral contém ob-
jetos que ainda poderiam ser aprovei-
tados, pois muitas vezes é mais barato 
e cômodo comprar um produto novo 
do que consertar ou reaproveitar. 
Refl ita com os alunos: Será que tudo 
aquilo que jogamos fora é realmente 
lixo e precisa ser descartado?.
Ressalte aos alunos que os tambo-
res de coleta seletiva, sendo de cores 
diferentes, facilitam o reconhecimento 
de onde devemos descartar determi-
nado material. Até quem não sabe ler, 
pelas cores, pode identifi car onde des-
cartar plásticos, papéis, vidro, metais 
ou material orgânico.
Sugestão para os alunos
Esse é o momento de sugerir que os alunos leiam o livro Seis razões para diminuir o lixo no mundo. 
Com poemas e textos muito interessantes o aluno vai descobrir maneiras de ajudar a diminuir o 
lixo no mundo.
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100 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
Para realizar essa atividade, forme 
duplas para que a leitura seja compar-
tilhada e realizada de forma colabo-
rativa. Fomente a interação entre os 
alunos durante a leitura.
Ao fi nal da leitura, proponha aos 
alunos uma discussão acerca das ati-
vidades apresentadas. Destaque e 
complemente as respostas acertadas. 
Redirecione o debate, caso surjam res-
postas não pertinentes.
Feche o debate informando que 
a decomposição do plástico de man-
dioca é feita por fungos e bactérias, 
razão pela qual a embalagem é rapi-
damente decomposta. Já o plástico é 
decomposto por intemperismo (calor, 
chuva, umidade, impactos, etc.), por 
isso permanece muito mais tempo no 
ambiente.
Além do plástico feito de mandioca, 
há outras pesquisas desenvolvendo 
plásticos biodegradáveis com grandes 
chances de serem usados comercial-
mente, o que benefi ciaria o meio am-
biente. Pesquisadores da Universidade 
de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, 
por exemplo, estão desenvolvendo 
plástico 100% biodegradável, feito de 
resíduos de babaçu. O produto é bara-
to e carrega antioxidantes, que podem 
perfeitamente acondicionar verduras e 
legumes.
Sugestão para o professor
Para maiores informações sobre o plástico de babaçu, acesse o site <http://jornal.usp.br/
ciencias/ciencias-ambientais/usp-produz-plastico-100-biodegradavel-com-residuos-da-agroindustria/>. 
Acesso em: 1o dez. 2017.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
100
Vamos falar sobre... 
Um plástico feito de mandioca
[...]
Uma embalagem feita de plástico comum 
demora cerca de um século para se decompor. 
Já a que é feita à base de mandioca e açúcares 
leva apenas alguns meses, reduzindo o impacto 
ambiental causado pelas embalagens atuais. 
O plástico de mandioca tem 
ainda outros encantos. De acordo 
com os ingredientes adicionados 
em sua receita, ele pode adquirir 
propriedades que ajudam na 
conservação dos alimentos ou 
mesmo mostrar quando eles estão 
estragados. [...] só não há ainda 
previsão de quando ele poderá 
chegar ao mercado.
Cathia Abreu. Plásticos do futuro. Ciência 
Hoje das Crianças. Disponível em: 
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/plasticos-
do-futuro/>. Acesso em: 11 jun. 2017.
1. Os diferentes tipos de plástico, em geral, são feitos a partir do petróleo. 
Qual é o material utilizado para fabricar o plástico citado no texto?
Mandioca.
2. O plástico comum demora cerca de cem anos para se decompor. 
Por que o plástico citado na notícia pode ser uma boa solução para 
o problema do acúmulo de lixo no nosso planeta?
Porque esse plástico se decompõe muito mais rapidamente e não se acumula 
no ambiente.
 
Impacto ambiental: 
efeito muito forte, 
geralmente negativo, 
causado ao meio 
ambiente. 
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101MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Insira a temática dos acidentes 
domésticos, diga aos alunos que es-
ses acidentes podem acontecer na 
escola, no parquinho, nas ruas, em 
clubes, etc. Ressalte que devemos 
estar sempre atentos para nos pro-
teger. É importante que você reserve 
um tempo para falar sobre sufocação, 
afogamento, atropelamento e queda 
ao andar de bicicleta. Para isso, fale 
sempre com os alunos sobre as for-
mas de prevenção, aconselhando que 
eles não nadem ou andem de bicicle-
ta ou skate, etc. sozinhos. Ressalte a 
importância do uso de equipamentos 
de segurança como boias e capacetes. 
Mais informações podem ser obtidas 
na cartilha de acidentes domésticos 
infantis, indicadano boxe Sugestões 
desta página.
Reserve um tempo para que os 
alunos leiam e discutam coletiva-
mente as instruções apresentadas na 
página. Oriente-os a reconhecer os 
riscos e, principalmente, como agir. As 
crianças podem se colocar em situa-
ções perigosas simplesmente por não 
compreenderem os riscos. Você pode 
ampliar esse debate divulgando pro-
cedimentos e informações para toda 
a comunidade educativa. Mais infor-
mações de como prevenir acidentes 
domésticos infantis podem ser obtidas 
nos sites indicados no boxe Sugestão 
desta página.
Sugestão para o professor
Este site apresenta informações e modos de prevenir acidentes domésticos: <www.blog.
saude:gov.br/index.php/saudeemdia/32900-acidentes-domesticos-com-criancas-prevenir-e-o-melhor-
remedio>. Acesso em: 20 set. 2017. 
Sugestão para os alunos
Este site tem a missão de promover a prevenção de acidentes em geral: <http://criancasegura.
org.br/>. Acesso em: 21 set. 2017.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
101
 Proteja-se: você pode prevenir 
acidentes!
Muitos objetos, produtos e equipamentos que estão dentro da nossa casa 
podem provocar acidentes. Com atitudes simples de prevenção é possível que você 
se proteja e ajude outras pessoas ao seu redor.
Para se prevenir, veja o que você pode fazer.
Fique sempre longe de 
fogão, forno, botijão 
de gás e fósforos. 
Não mexa em 
medicamentos.
Não mexa em tesouras 
e objetos cortantes. 
Não 
manuseie 
tomadas e 
fios para 
evitar 
choques 
elétricos.
Não manuseie 
inseticidas e 
produtos de 
limpeza. 
Fique longe do 
ferro elétrico, 
mesmo se 
você souber se 
ele está quente 
ou não.
Não corra em piso 
molhado, pois poderá 
sofrer uma queda.
Use perfumes, 
desodorantes e outros 
cosméticos somente na 
presença de um adulto.
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Em qualquer tipo de acidente é importante que você peça a ajuda de um adulto. 
O serviço de emergência pode ser acionado pelo telefone 192 (ambulância) ou 193 
(Corpo de Bombeiros).
• Devemos nos proteger contra os acidentes domésticos. Mas apenas em 
nossa casa podem ocorrer acidentes? Onde mais devemos estar atentos 
para nos proteger?
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102 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
Esta última seção de atividades 
tem o objetivo de aprimorar e fi xar os 
conhecimentos adquiridos pelos alu-
nos ao longo desta unidade.
Na atividade 1, pretende-se que 
o aluno consiga assimilar as atitudes 
para a redução do lixo. Nesse momen-
to é importante que você lembre aos 
alunos que o planeta está precisando 
cada vez mais de atitudes sustentáveis 
para que ele não entre em colapso. 
Na atividade 2, espera-se que o 
aluno reconheça nas imagens os pe-
rigos de acidente doméstico e saiba 
quais atitudes ele deve tomar para que 
possa evitar esses acidentes.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
102
Agora é com você
 1 Você já pensou na quantidade de resíduos que você e sua família geram 
em uma semana? O que você pode fazer para produzir menos lixo?
Assinale com um X as afirmações que apresentam medidas adequadas 
para diminuir a produção de lixo doméstico.
X
 Reutilizar materiais usados que seriam 
jogados no lixo.
 
 Dar preferência para o uso de sacos 
plásticos e embalagens não recicláveis.
X
 Reciclar os materiais descartados por 
meio de coleta seletiva.
 
 Comprar objetos novos mesmo que os 
antigos estejam em boas condições.
 2 Escreva uma legenda para cada ilustração, alertando as crianças para o perigo.
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Resposta possível: “Mantenha-se 
distante do fogão.”.
Resposta possível: “Nunca aproxime 
álcool (ou qualquer outro líquido in� amável) 
do fogo.”.
Resposta possível: “Ao andar de 
bicicleta, use sempre equipamento 
de segurança, como o capacete.”.
Resposta possível: “Entre na piscina 
somente com um adulto por perto, 
e use boia.”.
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103MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
O objetivo desta seção é retomar 
os pontos principais da unidade, per-
mitindo ao aluno perceber a evolução 
de seu conhecimento. Se necessário, 
incentive os alunos a consultar o texto 
da unidade, tire possíveis dúvidas e se 
certifi que de que todos os alunos con-
seguiram compreender os temas abor-
dados nesta unidade. Retome também 
as respostas dos alunos às questões 
iniciais, verifi cando se as ideias levan-
tadas por eles se confi rmaram ou não. 
Mostre através delas quanto aprende-
ram nesta unidade.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
103
Agora é hora de pensar sobre o que você 
experimentou e aprendeu. Marque um X na 
opção que melhor representa seu desempenho.
1. Entendo que o uso de materiais ocorre de acordo 
com suas características.
2. Identifico o que pode ser feito para reduzir e 
reutilizar o lixo.
3. Reconheço ações para evitar acidentes domésticos.
Autoavaliação
Para ler
• Eu separo o lixo – para reciclar, 
de Jean-René Gombert. Editora Girafinha.
Como podemos ter uma ação mais consciente para 
preservar as reservas naturais e o meio ambiente? 
O que o lixo tem a ver com isso tudo? Nesse livro você 
vai encontrar as respostas para essas e outras perguntas.
• Seis razões para diminuir o lixo no mundo, de Nílson José Machado 
e Silmara Racalha Casadei. Editora Escrituras.
Com poemas e textos muito interessantes, você vai descobrir maneiras de ajudar a 
diminuir o lixo no mundo.
Para acessar
• http://criancasegura.org.br/
Tem a missão de promover a prevenção de acidentes em geral.
• www.blogdacrianca.com/dicas-de-prevencao-de-atropelamento/
Orientações para a prevenção de atropelamentos.
Acesso em: 4 set. 2017.
Sugestões
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104 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
 Unidade 7
Desenvolvimento da aula
A seção Conectando saberes 
insere conceitos de poluição e decom-
posição do lixo, ampliando o conhe-
cimento dos alunos e convidando-os 
a pensar na importância de praticar a 
reciclagem.
Após fazer a leitura do texto com 
os alunos, mostre a eles as imagens 
que são apresentadas no fi nal. O ob-
jetivo dessas imagens é que o aluno 
reconheça o tempo que alguns pro-
dutos levam para se decompor. É im-
portante que o aluno perceba que, se 
todos descartarem o seu lixo de forma 
inapropriada, pode-se gerar um im-
pacto ambiental, pois o planeta não 
terá como comportar todo o lixo pro-
duzido.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
104
Conectando saberes
Decomposição dos materiais
Quando reciclamos o lixo, ajudamos a diminuir a quantidade de material a ser 
retirado da natureza. Mas esse não é o único motivo pelo qual devemos reciclar o lixo.
Existem materiais, como alguns tipos de plástico, borracha, 
e mesmo goma de mascar, que, até que ocorra sua 
decomposição, podem fi car por muitos anos depositados 
no meio ambiente, causando poluição.
O tempo que um material demora para se transformar 
depende das condições do ambiente em que ele está. Se um 
material é jogado no mar, por exemplo, vai se decompor de 
maneira diferente do que se for jogado no rio ou na terra. 
Veja abaixo quanto tempo leva para alguns materiais se 
decomporem quando jogados no solo.
Decomposição: 
processo 
pelo qual os 
materiais são 
transformados 
em nutrientes 
que serão 
absorvidos 
pela natureza. 
Poluição: 
contaminação 
do meio 
ambiente.
Adaptado de: <http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.
php?option=comcontent&view=article&id=16&itemid=11>.Acesso em: 23 fev. 2017.
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PAPEL
de 3 a 6 meses
GOMA DE 
MASCAR
5 anos
BORRACHA
tempo indeterminado
METAL
mais de 100 anos
VIDRO
mais de 4 mil anos
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TECIDO
de 6 meses a 1 ano
GARRAFA 
PLÁSTICA (PET)
400 anos
MADEIRA 
PINTADA
mais de 
100 anos
• Cores artificiais 
• Esquema simplificado 
• Elementos não proporcionais entre si
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105MANUAL DO PROFESSOR 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Desenvolvimento da aula
Ao fi nal do texto peça aos alunos 
que resolvam as atividades. Na ati-
vidade 1, é esperado que os alunos 
identifi quem vários dos materiais e 
objetos citados, pois são itens de uso 
bastante comum atualmente.
Na atividade 2, espera-se que 
os alunos apresentem várias alter-
nativas para diminuir o consumo dos 
materiais. Filtre as mais adequadas e 
direcione as respostas para atitudes 
realistas e possíveis de serem feitas, 
ressaltando que a reciclagem e a reuti-
lização dos materiais são importantes, 
mas o principal é repensar o consumo. 
A redução do consumo de materiais 
industrializados é a melhor maneira 
de reduzir a quantidade de lixo gerado 
pelas pessoas.
Na atividade 3, espera-se que os 
alunos percebam que, se utilizarem o 
mesmo copo do começo ao fi nal da 
festa, estarão contribuindo para a re-
dução do consumo de materiais des-
cartáveis. Essa é uma atitude simples 
e consciente que os alunos poderão 
incorporar como hábito.
Ao fi nal da unidade, convidamos 
o aluno a refl etir como o consumo 
exacerbado pode impactar negati-
vamente o meio ambiente. A simples 
atitude de pensar antes de comprar 
um produto ajuda a reduzir bastante 
o impacto ambiental que esse produto 
pode causar.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
105
Como a decomposição dos materiais demora muito tempo, a quantidade de lixo 
que se acumula no meio ambiente é imensa e cresce a cada dia.
 1 Você utiliza os objetos ou materiais mostrados na página ao lado?
Resposta pessoal.
 2 Existe algo que você pode fazer para diminuir o consumo desses objetos 
e materiais?
 3 Um copo descartável de plástico pode levar até cinquenta anos para se 
decompor. Se você for a uma festa em que as bebidas forem servidas em 
copos descartáveis, o que você pode fazer para evitar utilizar muitos copos?
Resposta pessoal.
Reflex‹o
Antes de comprar ou de pedir a alguém que compre algo para você, como um 
brinquedo, uma roupa, um sapato ou até mesmo um alimento, é importante fazer 
algumas perguntas para si mesmo:
• Eu preciso mesmo desse produto?
• Qual é o preço dele?
• Ele é adequado ou apropriado para mim?
• Esse produto tem uma embalagem de tamanho adequado ou vai gerar muito lixo?
Essas perguntas ajudam a refletir sobre o impacto que os itens que consumimos 
causam ao meio ambiente e nos ajudam a tomar decisões mais conscientes.
Resposta pessoal.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Nesta unidade você vai:
UNIDADE
106
8
Observe a imagem e converse 
com seus colegas:
1. Um dos objetos que aparecem 
na imagem é o guarda-sol. 
Para que ele serve?
2. Por que a mulher escolheu a 
cadeira em que está sentada, 
e não a outra?
3. Que diferenças devem existir 
entre a área onde a mulher está 
sentada e o seu entorno?
2. Porque a sombra 
produzida pelo 
guarda-sol está 
deslocada para o 
lado; por isso a 
mulher, que quer 
ficar na sombra, 
escolheu essa 
cadeira.
A área sombreada é mais escura e 
provavelmente mais fresca, ou seja, 
com temperatura menor que a do 
entorno.
De onde vem a sombra?
 Reconhecer que o Sol se move 
no céu ao longo do dia.
 Compreender o que é sombra 
e como ela é formada.
 Reconhecer que as sombras 
variam de comprimento ao 
longo do dia por causa do 
movimento do Sol.
1. O guarda-sol é um tipo de guarda-
-chuva grande que serve para proteger 
contra os raios solares.
Habilidade da BNCC 
trabalhada nesta unidade
  EF02CI07 Descrever as posições 
do Sol em diversos horários do dia 
e associá-las ao tamanho da som-
bra projetada.
Utilize as questões da abertura 
para medir o conhecimento dos alunos 
acerca do assunto. Espera-se que eles, 
ao observarem a imagem de abertu-
ra, percebam que o guarda-sol está 
sendo usado para formar a sombra. 
Pode ser que os alunos não conheçam 
a palavra “guarda-sol” e chamem de 
guarda-chuva grande, guarda-chuva 
colorido, etc. Se isso ocorrer, diga a 
eles o nome correto e, se for preciso, 
informe-os para que ele serve. Ainda 
sobre as questões, espera-se que o 
aluno perceba que a mulher está sen-
tada à sombra, pois esta é uma área 
mais escura e, portanto, deve ser mais 
fresca.
Objetivos da unidade
Nesta unidade espera-se que o 
aluno perceba o movimento do 
Sol no céu ao longo do dia e que 
é por meio da luz do Sol que as 
sombras são formadas. Além dis-
so, espera-se que os alunos reco-
nheçam que, com o fi nal do dia, 
a luz do Sol vai sumindo e, com 
isso, as sombras formadas pela 
luz do Sol nos objetos também 
vão sumindo. 
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O propósito da imagem de abertu-
ra é o aluno perceber que, quando te-
mos a luz do Sol, os objetos expostos 
a ele formam sombras, que são áreas 
escuras onde a luz do Sol não conse-
gue chegar. Não é necessário que nes-
se primeiro momento o aluno saiba 
defi nir a sombra como região em que 
não incide a luz do Sol; o importan-
te é ele saber ler a imagem, perceber 
que a mulher está sentada ao lado do 
guarda-sol porque essa região está 
mais escura e provavelmente menos 
quente. Você pode enriquecer a aula 
fazendo perguntas como: Durante o 
dia, a sombra estará sempre no mes-
mo local? E o tamanho será sempre o 
mesmo? É importante que todos os 
alunos participem dessa discussão ini-
cial. Caso em sua sala de aula tenha 
algum aluno com defi ciência visual, 
descreva a imagem para que ele possa 
socializar as suas ideias.
Mas por que a região de sombra, 
que não recebe luz do Sol, não é total-
mente escura? Mesmo dentro de casa, 
onde a luz do Sol não está batendo di-
retamente, mesmo sem nenhuma luz 
acesa, ainda assim vemos os objetos. 
Ocorre que a atmosfera carrega partí-
culas em suspensão, chamadas aeros-
sóis. Essas partículas refl etem parte da 
luz do Sol e a espalham em todas as 
direções. Se não houvesse essas par-
tículas em suspensão na atmosfera, 
essas regiões seriam bem escuras. É 
o que acontece na Lua, que não tem 
atmosfera e, portanto, não tem aeros-
sóis. Lá, a região atingida pela luz so-
lar é clara, e as regiões de sombra são 
bem escuras. Procure na web por fo-
tos da Nasa (National Aeronautics and 
Space Administration) da superfície da 
Lua e poderá comprovar esse fato.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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 Luz e sombra
Depois que o sol se 
põe, a noite chega e não 
temos luz solar. Tudo 
fica escuro e precisamos 
de luz artificial para 
enxergar o que existe ao 
nosso redor.
As árvores bloqueiam a passagem da luz solar: onde a luz não chega diretamente, forma-se uma 
região escura chamada sombra. Parque Ibirapuera, São Paulo, São Paulo, 2014.
Para enxergar bem o que há em um ambiente, precisamos de luz.
Porém, durante o dia, quandoestamos em um local aberto, em um dia bem 
ensolarado, podemos ver os animais, as plantas, os objetos e tudo o que há à 
nossa volta. 
Também é possível observar algumas regiões mais escuras, onde a luz do Sol não 
chega diretamente. Essas regiões são as sombras.
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Luz artificial: luz 
produzida pelo ser 
humano, como a luz 
de lanternas, lâmpadas 
e faróis.
 Unidade 8
Desenvolvimento da aula
Conceitue para o aluno o que são 
luz e sombra, demonstre a eles que 
a sombra depende da luz para ser 
formada. Para fi xar esses conceitos, 
proponha a leitura compartilhada das 
legendas e a observação das fotos 
desta página. Essas habilidades são 
importantes na formação dos alunos 
e na expansão da competência leitora.
Caso na sua turma tenha alunos 
com defi ciência visual, faça a audio-
descrição das imagens para que es-
ses alunos participem das atividades. 
Nesse momento é interessante levar 
todos os alunos para fi car um tempo 
(curto) sob o Sol e relatar o que senti-
ram. Nesse aspecto, a criança com de-
fi ciência visual estará incluída porque 
será o sentido do tato a ser explorado 
e não o da visão.
Comente com os alunos que à noi-
te fi ca muito difícil enxergar os objetos, 
por isso usamos luzes artifi ciais para 
iluminar o ambiente. Nesse momento 
você pode dizer a eles que a luz artifi -
cial pode ser elétrica, de uma vela, de 
uma lanterna, etc.; já durante o dia, a 
luz do Sol supre essa necessidade que 
temos de clarear o ambiente para que 
possamos enxergar os objetos.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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O formato da sombra 
pode nos dar pistas sobre 
o formato do objeto. Por 
exemplo, podemos dizer, 
observando a sombra 
mostrada na imagem 
ao lado, que se trata de 
alguém em uma bicicleta.
Mas será que é 
sempre assim? Será que 
pela forma da sombra 
podemos sempre dizer 
qual é o objeto que a 
produz?
Na ilustração à direita, por exemplo, 
a sombra se parece com um gato. Mas na 
realidade ela está sendo produzida pelo 
braço e pelas mãos de uma pessoa.
• Você já brincou de fazer sombras de 
animais com as mãos? Converse com 
seus colegas e com o professor para 
que todos possam compartilhar o 
que sabem.
Do mesmo modo que a chuva não consegue 
atravessar o guarda-chuva...
... a luz do Sol não consegue atravessar o corpo do 
menino. Com isso, uma parte do chão fica escura, 
formando uma sombra.
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Desenvolvimento da aula
Reforce para os alunos que a som-
bra é uma região sem luz. Leia com 
eles a legenda das duas fotos iniciais 
para que eles possam entender que, 
assim como a chuva não atravessa 
um guarda-chuva, a luz do Sol não 
atravessa nossos corpos e por isso 
formam-se as sombras. Diga a eles 
que muitas vezes a sombra formada 
nos dá uma boa ideia do formato do 
objeto, porém há casos em que isso 
não ocorre – cite como exemplo a 
brincadeira de projetar a sombra nas 
paredes com as mãos.
Neste momento, pode ser oportu-
no abrir espaço para uma atividade de 
projetar as sombras das mãos criando 
formas de animais ou de objetos. Para 
um melhor aproveitamento, convém 
levar para a sala de aula duas ou três 
fontes de luz, como lanternas ou aba-
jures. O ideal seria que a sala pudes-
se ser escurecida com cortinas. Todas 
as paredes da sala podem ser usadas 
como tela de projeção. Organize a sala 
em grupos, conforme as possibilidades 
do espaço. Em cada grupo, os alunos 
poderão se revezar em segurar a fonte 
de luz e projetar as sombras. 
Sugestão para os alunos
Caso a escola disponha de uma sala de informática com conexão à internet, acesse o site <www.
youtube.com/watch?v=nN1TiqeFyPE>. Acesso em: 22 set. 2017. Este vídeo ensina a fazer alguns 
animais com as sombras das próprias mãos.
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Agora é com você
 1 Qual é a sombra de cada criança? Escreva o número correspondente 
a cada uma delas.
X
X
X X
X
X
X
 2 A sombra da menina ao lado tem sete 
erros. Faça um X em cada um deles.
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 Unidade 8
Desenvolvimento da aula
As atividades da seção Agora é 
com você são de fi xação do conhe-
cimento do aluno. A atividade 1, de 
uma forma bem simples, pede que o 
aluno relacione a sombra com a pes-
soa. Nesse caso espera-se que o aluno 
compreenda que a sombra refl ete exa-
tamente o que a pessoa está fazendo, 
portanto as imagens se sobrepõem 
umas às outras.
Com o mesmo intuito, porém de 
uma forma mais lúdica, a atividade 2 
pede ao aluno que indique as 7 dife-
renças entre a menina e a sua sombra. 
Com essa atividade esperamos que o 
aluno compreenda que a sombra deve 
representar fi elmente a silhueta da 
pessoa ou do objeto.
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Vamos investigar
111
Teatro de sombras
O teatro de sombras é uma arte milenar de origem chinesa, em que histórias são 
contadas usando sombras de bonecos e de objetos. 
Podemos fazer um teatro de sombras utilizando cartolina e papelão.
Que tal criar 
o seu próprio 
teatro de 
sombras?
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Material
• folhas de cartolina ou papelão
• caixa de papelão
• folhas de papel vegetal ou papel de seda
• tesoura com pontas arredondadas
• fita-crepe
• palitos de madeira
• lanterna ou abajur
Como fazer
1. O professor vai formar grupos de três alunos.
2. Cada grupo deve escolher uma história curta para representar.
3. Desenhem na cartolina ou no papelão os personagens do espetáculo.
Desenvolvimento da aula
A seção Vamos investigar traz a 
arte milenar chinesa de contar histórias 
por meio da sombra dos bonecos e ob-
jetos. Movendo-se os bonecos, objetos 
ou até mesmo a fonte de luz consegue-
-se dar vida às sombras fazendo com 
que os bonecos consigam se mover e 
alcançar objetos. Com essa atividade 
esperamos que o aluno aprenda a re-
conhecer e observar a sombra de cada 
objeto, aguçar a percepção visual e de-
senvolver a imaginação. 
Caso utilizem abajur em vez de lan-
terna, oriente os alunos sobre os cui-
dados ao conectar o aparelho à ener-
gia elétrica, bem como ao manusear 
o abajur, pois a lâmpada pode estar 
aquecida ou pode quebrar, se sofrer 
algum impacto, causando acidentes.
Sugestão para os alunos
Caso a escola disponha de uma sala de informática com conexão à internet, acesse o site <www.
youtube.com/watch?v=NfVbPM8gjqw>. Acesso em: 22 set. 2017. Veja até onde pode ir a criativi-
dade nesse espetáculo de teatro de sombras.
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112 MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Vamos investigar
4. Com a supervisão do professor, recortem os personagens e, depois, colem todos 
com fita-crepe nos palitos de madeira.
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5. Para a confecção do cenário, recortem o fundo da caixa de papelão, de modo 
que ela fique vazada.
6. Com a fita-crepe, prendam o papel vegetal ou papel de seda em uma das 
aberturas da caixa.
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