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ATIVIDADE PRÁTICA 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
CURSO DE RADIOLOGIA 
 
 
cidade 
2023 
 
 
 
 
cidade 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL 
 
 
 
Trabalho apresentado à UNOPAR como 
requisito parcial para obtenção de nota na 
disciplina de Radiografia Convencional. 
 
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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4 
3. CONCLUSÃO........................................................................................................10 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 
 
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1. INTRODUÇÃO 
A Radiologia é uma especialidade da área de saúde que contribui no 
diagnóstico das doenças utilizando a interpretação de imagens dos órgãos, tecidos 
e outras estruturas do corpo e que tem nos radiologistas e técnicos em Radiologia 
profissionais que auxiliam na execução dos exames e na interpretação das 
imagens formadas, por diferentes processos. 
A radiologia é uma especialidade vital para todos os setores da saúde e 
essencial para o diagnóstico de muitas doenças porém trabalha com radiações, 
motivo que exige cuidados e conhecimentos sobre como os feixes se comportam 
nos exames. 
Dessa forma, o presente trabalho encontra-se voltado para o uso da 
radiografia convencional que é a especialidade que emprega o tradicional exame de 
Raio-X, ou radiografia, para diagnóstico, controle e tratamento de traumas e 
enfermidades. Dessa forma, contempla o uso da radiação ionizante para análise de 
estruturas internas do organismo e por consequência requer cuidados para 
pacientes e profissionais. 
A atividade prática tem como objetivo conhecer o equipamento de raio X e 
aprender a manusear o equipamento de radiografia, considerando desde o 
posicionamento do paciente no equipamento até as técnicas de proteção. Os 
resultados da realização da atividade prática serão apresentados no relatório a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. DESENVOLVIMENTO2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 
 
 A atividade foi realizada no Laboratório virtual, “VirtuaLab Algetec” 
aprendendo a manusear os equipamentos, posicionar e obter a imagem. A seguir 
 
 
 O Colimador é um componente do equipamento de radiografia que limita o 
campo de incidência da radiação, suavizando os feixes de raios X. Essa é peça é 
importante sendo um dispositivo construído a partir de um material que absorve 
radiação e tem como objetivo direcionar e suavizar feixes de radiação ionizante. Na 
Radioterapia, o colimador proporciona uma dosagem radioativa de acordo com as 
especificações da terapia indicada, adequando o equipamento a necessidade. 
 DiagRad (2022) ressalta o objetivo do colimador apontando que é colocado 
junto ao tubo de raio-X, abaixo da janela em que o feixe de raios é emitido. Um 
obturador de chumbo é usado para restringir o feixe, dessa forma, dentre os 
componentes do aparelho de RaioX, esse é o responsável por minimizar o campo de 
alcance do feixe, de modo a reduzir a exposição desnecessária durante o exame. 
 Sobre a função do biombo na radiologia destaca-se que está relacionada a 
proteção, ou seja, visa impedir que os raios-X emitidos por máquinas se dispersem 
no ambiente, protegendo as pessoas e o ambiente como um todo. Pela sua 
funcionalidade dentro da área de radiologia, o biombo se tornou um item 
extremamente importante em qualquer consultório/clínica. Moura (2019) ressalta que 
é recomendada que toda sala de radiologia intervencionista possua biombos de 
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proteção móvel que permita ao profissional posicionar-se de forma a operar o 
equipamento, obter visualização do procedimento, e estar protegido pela barreira 
(biombo). 
 Dessa forma, biombo radiológico deve ser colocado entre o paciente e o 
técnico em radiologia, proporcionando uma barreira de proteção da radiação 
secundária ou espalhada durante a realização dos exames radiológicos. Sua 
constituição é de aço carbono com pintura eletrostática, também possui uma placa 
de chumbo com espessura variando entre 1mm, 1.5mm ou 2mm, e pode ser fixo ou 
móvel com rodas para ser deslocado para leitos ou outras situações que necessitem 
de barreiras fora da sala de raios-x (GRX, 2022). 
 O acabamento é geralmente feito com fórmica e cantoneiras de alumínio e 
podem ser adotados vários modelos de biombos radiológicos, com diferenças na 
espessura de chumbo, formato reto ou curvo, e altura que pode variar entre 1.80m, 
1.90m e 2.10m (GRX, 2022). 
 Um detalhe importante na questão de proteção radiológica, é que mesmo 
usando o biombo radiológico deve-se ainda utilizar outros equipamentos de proteção 
individual, como aventais plumbíferos, luvas e óculos de proteção, que também são 
essenciais para garantir a segurança dos profissionais e pacientes em exames de 
radiologia. 
 Sobre a aplicabilidade do Bucky mural e da mesa de raio X, aponta-se que é 
o componente onde fica instalado o filme de raio-X na vertical recebendo esse nome 
numa homenagem ao Dr. Gustave Bucky, que o inventou em 1913. Sua função é 
movimentar e posicionar a grade de acordo com a necessidade do exame, evitando 
que as tiras de chumbo da grade fiquem expostas e interfiram nas imagens 
(DIAGRAD, 2022). 
 Dessa forma, pode ser usado em diferentes áreas como na indústria ajudando 
a para inspecionar objetos para detectar defeitos ou falhas, como fissuras em peças 
de aviões ou soldas em tubulações e em segurança como em aeroportos, onde as 
mesas de raio X são usadas para inspecionar bagagens e cargas com objetivo de 
detectar objetos suspeitos, como armas ou drogas. 
 Porém é na medicina que tem maior destaque sua aplicabilidade, contribuindo 
para produzir imagens de órgãos internos, como o coração e os pulmões para ajudar 
no diagnóstico de doenças. O Bucky mural como estrutura de suporte para a 
colocação de filmes radiográficos é utilizado em radiologia convencional fixando 
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filmes em diferentes posições e angulações para radiografia de tórax, abdome e 
membros superiores e inferiores. 
 A mesa de raio X é uma plataforma móvel utilizada para posicionar o paciente 
durante a realização de exames radiológicos, regula altura e inclinação e sua 
aplicação envolve procedimentos como radiografia de coluna vertebral, ombro, 
quadril, dentre outros. 
 
 
2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 
 
Abaixo prints das telas que foram obtidas durante a execução dos exercícios. 
 
 
 
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 Com a realização da atividade foi possível compreender sobre a função do 
painel de controle ou painel de comando e os dispositivos de controle do aparelho 
ou console de operação: 
 
Esse é um dos componentes do aparelho de RaioX mais conhecidos, 
já que fica na parte externa do equipamento e pode ser facilmente 
visualizado. A função desse console é controlar a corrente do tubo de 
raio-X e a tensão do equipamento, além do tempo de exposição à 
radiação, que pode variar de acordo com a necessidade de cada 
exame. Basicamente, o console conta com 5 componentes: 
compensador de linha, autotransformador, fonte de corrente, fonte de 
tensão e temporizador de exposição (DIAGRAD, 2022, p. 01). 
 
 Reiterando, o console de operação ou painel de controle, é onde se seleciona 
os parâmetros de controle necessários para os feixes de raios X gerar a imagem, 
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sendo responsável pelo controle do equipamento. Nele, o técnico programa a 
corrente, a tensão e o tempo de exposição à radiação, que variam de acordo com o 
exame (MORSCH, 2020). No painel de comando estão os seguintes comandos: 
 botão Liga/Desliga; seletor de kV (componente responsável por transmitir a energia elétrica de um 
circuito para outro. A única diferença que existe entre o formato das ondas 
primárias e secundárias é a sua amplitude. Enquanto a tensão primária é 
medida em volts (V), a secundária é medida em kilovolts (kV); 
 seletor de mA (O mA (miliamperagem), é responsável pela corrente do tubo, 
ou seja, pela quantidade de radiação); 
 seletor de tempo ou seletor de mAs (O mA é a capacidade do aparelho 
multiplicado pelo tempo de trabalho de um aparelho que fornecerá o mAs que 
é o produto do aparelho num determinado tempo. mAs nada mais é do que 
uma determinada quantidade de raios X produzidos, ou seja o produto do 
trabalho do aparelho em um determinado tempo; 
 disparador de raios-X; 
 seletor de foco: fino ou grosso (é o ponto de placa do anódio onde os elétrons 
bombardeiam, produzindo em consequência raios X. Existem ampolas cuja 
placa apresenta dois pontos focais um maior que o outro. Quando os elétrons 
são bombardeados em área menor, dá-se o nome de foco fino e ao ponto 
onde a área de incidência é maior, foco largo ou foco grosso. 
 Esse conjunto de dispositivos correspondem a operação do equipamento, 
destacando que painel de controle é onde são selecionados os parâmetros de 
controle necessários para emissão dos feixes de raios-X que vão gerar a imagem. 
Seu papel é controlar o equipamento, sendo programado pelo técnico que definirá a 
corrente, a tensão e o tempo de exposição à radiação, que variam de acordo com o 
exame a ser realizado. 
 Para obter uma boa imagem é fundamental posicionar o paciente 
corretamente no Bucky mural de modo a garantir a qualidade da imagem 
radiográfica e evita danos à saúde do paciente. Quando ocorrem posicionamentos 
incorretos podem gerar imagens distorcidas ou borradas comprometendo a 
interpretação dos resultados e consequentemente o diagnóstico, exigindo retrabalho 
ou seja nova exposição à radiação, sem contar no atraso de resultado de exames 
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(POSSES, 2018). 
 Além da necessidade de refazer exames, posicionamentos errados podem 
também levar desconforto do paciente. Quanto mais correto for o posicionamento 
melhor é para a segurança do paciente e do técnico de radiologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Concluindo a atividade prática sobre a radiografia convencional destaca-se a 
importância do conhecimento técnico para realização do exame, com foco na correta 
utilização do equipamento, para obtenção de boas imagens, importantes para o 
diagnóstico de doenças, partindo da proteção do paciente e do profissional e 
evitando retrabalho. 
A utilização do laboratório experimental virtual contribuiu para aprender a 
manusear o painel de controle ou consolo de operação, proporcionou contato com 
movimentação da mesa de exames, o bucky mural e possibilitou treinar uma questão 
muito importante para obter boas imagens: o bom posicionamento do paciente. 
As duas atividades práticas ajudaram a compreender o funcionamento do 
aparelho de radiografia convencional e levaram a reflexões sobre tempo de 
exposição, cargas diferentes de radiação e a importância do posicionamento 
específico para cada membro a ser radiografado. Todo esse conhecimento adquirido 
é fundamental para o trabalho na área de radiologia pois ajudará a obter boas 
imagens evitando novas exposições pelo mal uso do equipamento ou por um mal 
posicionamento. Todas as etapas dessa atividade prática foram importantes e 
contribuirão para atuar com responsabilidade na área de Radiologia, pensando na 
qualidade técnica e na importância da proteção, não somente para os pacientes mas 
para os profissionais que atuam no diagnóstico por imagens. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
DIAGRAD. Componentes do aparelho de raio X: como ele funciona? Blog 
TeleLaudo, 2022. Disponível em: https://diagrad.com.br/noticias/componentes-do-
aparelho-de-raiox-como-ele-funciona/. Acesso em 30 mar 2023. 
 
GRX. Biombo de Chumbo Radiológico, 2022. Disponível em: 
https://www.grx.com.br/biombo-de-chumbo-radiologico. Acesso em 30 mar 2023. 
 
HIRONAKA, F. H. Medicina nuclear: princípios e aplicações. 2 ed. Rio de Janeiro: 
Atheneu, 2017. (Biblioteca Virtual 3.0) 
 
MORSCH, José Aldair. Tipos de equipamentos de raio X e Telerradiologia. Blog 
Morsch Telemedicina, abril de 2020. Disponível em: https://telemedicinamorsch. 
com.br/blog/equipamento-de-raio-x#:~:text=transmitida%20entre%20circuitos.-
,Colimador,os%20feixes%20de%20raios%20X. Acesso em 31 mar 2023. 
 
MOURA, Márcio Ferreira de. Estudo sobre a proteção radiológica de uma sala de 
radiologia intervencionista em um hospital de Uberlândia. Uberlândia: 
UFU/INFIS, 2019. 
NATALE, S.T. Proteção Radiológica e Dosimetria: Efeitos Genéticos e Biológicos, 
Principais Cuidados e Normas de Segurança. São Paulo: Editora Saraiva, 2015. 
(Minha Biblioteca) 
 
POSSES, F. P. de. Posicionamento Radiológico: incidências em Radiologia. Star 
Med, 2018. Disponível em: https://star.med.br/posicionamento-radiologico-em-
radiologia/#:~:text=O%20posicionamento%20radiol%C3%B3gico%20%C3%A9%20
muito,podem%20depender%20diretamente%20deste%20recurso. Acesso em 13 
mar 2023.

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