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Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos e Educação Popular
Tema 2: Uma Visão Retrospectiva Sobre a Eja no Brasil
Módulo 1
Descrever uma breve história da EJA no Brasil
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A educação de jovens e adultos deve ser caracterizada como:
I. Educação de todas as pessoas que atingiram idade superior à idade prevista para o ensino regular.
II. Política pública voltada ao público que não adquiriu certificação do ensino regular na idade apropriada.
III. Processo relativo ao contexto brasileiro, em que o crescimento das cidades exige ações para oferecer formação a potenciais operários.
Estão corretas as afirmativas:
C. Apenas as afirmativas II e III.
A educação de jovens e adultos é uma política pública voltada àqueles que não tiveram condição de desenvolvimento na idade apropriada. Teve fases diversas no Brasil, primeiro voltada ao mercado de trabalho, como apontam as alternativas II e III
2. A educação de jovens e adultos no Brasil relaciona-se intensamente ao nosso contexto educacional. Nesse sentido, podemos afirmar que:
I. A ditadura militar fomentou projetos de educação de jovens e adultos, como o Mobral.
II. Na Nova República, a educação de jovens e adultos manifestou-se como um problema e demandou fortes investimentos.
III. Durante o momento de redemocratização, foram criados projetos de educação popular como a FUNABEM e as escolas técnicas.
As afirmativas corretas são:
A. As afirmativas I e II.
A educação de jovens e adultos, como qualquer projeto de educação, dialoga com o contexto nacional. A ditadura militar tinha um forte princípio de difusão social do valor de identidade nacional, de cidadania, o que se manifestou em projetos como o Mobral. Já na Nova República, uma vez que a Constituição Federal determina que a educação é um direito e um compromisso, torna-se necessário criar vagas, demandando investimentos que podem ser observados nos censos escolares desse período.
Módulo 2
Reconhecer o papel de Lourenço Filho, das campanhas nacionais e dos movimentos de educação na EJA na institucionalização da modalidade no Brasil
1. Qual afirmação melhor define as preocupações de Lourenço Filho com seu projeto político educacional?
B. Para Lourenço Filho, era fundamental uma política educacional nacional que alcançasse todas as crianças e se estendesse aos adultos analfabetos, porque disso dependia o desenvolvimento do país como nação industrializada.
Lourenço Filho é um excelente exemplo da busca da institucionalização da EJA. Sua lógica é pensar uma política pública em prol do desenvolvimento do país. Então, a ideia de uma massa que não pode ser integrada com facilidade nas engrenagens do capital representará atraso. Por isso, a defesa de que são funções do Estado a atuação e a organização desse processo.
2. Qual afirmação pode ser considerada correta para definir a CEAA?
B. A campanha estava inserida nos propósitos da Unesco de possibilitar a escolarização primária dos que não puderam tê-la na chamada idade apropriada, a saber: a capacidade de ler, escrever, elaborar contas simples, do cotidiano; as noções básicas de saúde e higiene, além de moral, civismo e política.
O fim da Segunda Guerra e a ascensão de órgãos internacionais como a ONU, OMS e Unesco acabaram atuando por políticas e ações internacionais com bases fundamentadas no ideal de globalização e nos princípios de civilidade ocidental. Nesse sentido, acabam reproduzindo valores como o da valorização do capital, vividos em tempos de Guerra Fria. Assim, percebemos que a divulgação desses ideais civilizatórios passa a compor os programas federais de educação de jovens e adultos no Brasil.
Tema 3: As Contribuições de Paulo Freire Para a Educação de Jovens e Adultos
Módulo 1
Definir a proposta de uma educação de adultos popular formulada por Paulo Freire
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. As ideias a seguir representam concepções de Paulo Freire. Em relação ao processo de ensino-aprendizagem, Freire afirmava que:
I. O educador democrático não pode se negar o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão.
II. Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender, deixamos de participar de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética em que a boniteza deve se achar de mãos dadas com a decência e com a seriedade.
III. Uma das tarefas primordiais do docente é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos conteúdos trazidos pelo docente.
IV. Ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender depende do conhecimento de quem ensina e transmite.
Estão corretas as afirmativas:
A. I e II apenas.
Um dos grandes traços de Freire é perceber o aprendizado a partir do sujeito, o que está reforçado nas afirmativas I e II. Na alternativa III, existe uma fragilidade pelo excesso positivista, e não na IV, que centra o olhar do professor e diminui o papel do sujeito.
2. Délia Lerner (2018), em seu livro Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário, faz a seguinte afirmativa: “O necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e a escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitam repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir texto sejam direitos”. De acordo com essa perspectiva, temos um olhar a ser desenvolvido na perspectiva freireana e a sua proposta para uma educação popular e de adultos, voltada para a formação do sujeito. Com esse olhar, podemos afirmar que:
A. O necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem delas, possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos de uma cultura escrita.
A chave aqui é a educação como prática de liberdade, gerar valor ao conhecimento existente, reconhecendo o potencial e o desenvolvimento daqueles que serão envolvidos no processo educacional, e por conta da formação de sujeitos comprometidos, envolvidos, e das culturas e dos valores.
Módulo 2
Reconhecer as principais características do “método Paulo Freire”
ATIVIDADE
Você saberia resumir as três etapas do método Paulo Freire?
O método Paulo Freire se estrutura em três etapas, sucessivas e articuladas entre si, a saber: a etapa de pesquisa no local e sobre o local, a de processamento do material produzido na primeira etapa, definindo os temas prioritários e as palavras geradoras e a produção de material a ser utilizado no trabalho de aprendizagem da leitura da palavra e do mundo. Em seguida, na etapa de problematização, sempre organizados em círculos, os participantes são incentivados a falar sobre os temas selecionados, opinar e debater, e a alfabetização propriamente dita seguia-se às discussões.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Leia os trechos a seguir:
Afirmativa 1
“A construção ou a produção do conhecimento do objeto implica o exercício da curiosidade (...). Estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria pergunta, o que se pretende com esta ou com aquela pergunta em lugar da passividade em face das explicações discursivas do professor, espécies de respostas a perguntas que não foram feitas (...) O fundamental é que o professor e os alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos” (FREIRE, 1996).
Afirmativa 2
“Como tem ficado claro na nossa experiência, esse é um processo de aprendizado árduo tanto para alunos como para professores, porque fundar o ato pedagógico em perguntas, e em perguntas quaisquer, não submetidas a uma ‘poda’ a priori por programas curriculares tradicionais, implica mudara matriz mesma da relação com o conhecimento” (OLIVEIRA, 2004).
Com a leitura dos textos, podemos afirmar que:
A. As ideias apresentadas pelos dois autores são antagônicas.
Para Freire, as perguntas são provenientes da curiosidade dos alunos e devem ser estimuladas pelo professor. A relação entre estudantes e professor deve ser dialógica, indagadora e sem passividade daqueles que estão falando e/ou ouvindo. Oliveira, por sua vez, considera que nem toda pergunta é oportuna e que elas devem ser orientadas pelos programas curriculares. Portanto, em relação à postura sobre perguntas e educação os autores são antagônicos.
2. Freire (1980) destaca importantes saberes necessários ao exercício da docência comprometida com a ação democrática, com a autonomia dos estudantes e com a transformação da sociedade, em busca de igualdade social. Leia atentamente as frases a seguir, completando as lacunas com as seguintes expressões:
I. Exige tomada consciente de decisões
II. Exige pesquisa
III. Exige apreensão da realidade
IV. Exige comprometimento
V. Não é transferir conhecimento
Ensinar (_____________): ensinar requer criar as possibilidades para a produção ou construção do conhecimento, uma vez que o professor não o deposita no aluno.
Ensinar (_____________): o conhecimento da natureza do trabalho do professor se constitui como um saber fundamental para a ação docente, assim como a habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido, em seu contexto histórico e social.
Ensinar (_____________): segundo Freire (1980), ao ensinar, o professor continua buscando, reprocurando. Pensar certo, do ponto de vista do professor, implica o respeito ao senso comum no processo de sua superação, assim como o respeito e estímulo à capacidade criadora do educando.
Ensinar (_____________): a presença do professor não pode passar “despercebida dos alunos na classe, é uma presença em si política”. O professor, assim, não pode ser um sujeito de omissão. A ação do professor é o seu testemunho.
Ensinar (_____________): é necessário que, na prática docente, exista a virtude da coerência, a fim de possibilitar, aos envolvidos, a decisão consciente de intervenção no mundo. Essa não é uma intervenção qualquer, mas revela uma intencionalidade, um querer fazer, frente ao ser no mundo.
Com base em Freire (1980), assinale a alternativa que apresenta as palavras que preenchem CORRETAMENTE as lacunas, na ordem em que aparecem no texto:
B. V – III – II – IV – I
O exercício visa garantir o reconhecimento da relação entre o método de Paulo Freire e o papel do docente. Ele amplia a dinâmica e os procedimentos de seu método para compreensão da ação docente, e apesar de o foco ser sobre ensinar, o sentido é de gerar as provocações necessárias para despertar, concentrando-se em especial no educando e nas suas necessidades.
Módulo 3
Identificar características das proposições pedagógicas de Paulo Freire nas obras: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido e Pedagogia da autonomia
ATIVIDADE
Mas, afinal, qual a temática central do livro Pedagogia da autonomia?
O livro trata dos saberes necessários à prática educativa. Para Paulo Freire, a temática central desse livro é a formação de professores, inserida numa reflexão sobre a prática educativo-progressista em favor da AUTONOMIA dos alunos, uma vez que FORMAR é muito mais do que simplesmente EDUCAR. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Ao analisar a educação, Paulo Freire parte do significado de “sujeito” expresso através de aportes teóricos filosófico-antropológicos, epistemológicos e ético-políticos. Confira as alternativas a seguir.
I. É a “outredade” do “não eu”, ou do tu, que me faz assumir a radicalidade de meu eu. Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. A consciência do mundo e a consciência de si inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca.
II. Para mulheres e homens, estar no mundo necessariamente significa estar com o mundo e com os outros, só existem na oposição entre a condição de ser mulher e a condição de ser homem.
III. A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere e alerta faz parte integrante do fenômeno vital.
IV. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. A consciência do inacabamento entre nós, mulheres e homens, nos fez seres responsáveis.
Agora, assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas segundo a Pedagogia da autonomia freireana:
D. Apenas as afirmações I, III e IV.
Todas as dinâmicas dialogam com a perspectiva pedagógica freireana, exceto a II. O debate desenvolvido sobre o gênero, mesmo o sociológico, ainda que abordado, fica em segundo plano para a dinâmica de classes.
2. “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda” (FREIRE, 2000). A educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando, segundo as Pedagogias freireanas, o/a:
I. Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações.
II. Desenvolvimento de processos metodológicos determinados por entes federativos.
III. Formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, ético e político.
IV. Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura universal dos povos e a representação de uma unidade pelos direitos humanos.
Estão corretas as afirmativas:
B. I e III.
O processo da autonomia não é estatal, é humano, voltado ao indivíduo e sua relação com a sociedade. Dessa forma, os itens II e IV, voltados ao entendimento genérico e governamental, não atendem ao olhar da autonomia proposta por Freire.
Tema 4: Os Novos Rumos da Eja no Brasil a Partir Dos Anos 70
Módulo 1
Reconhecer as principais iniciativas e políticas educacionais para a EJA nos anos 1970.
ATIVIDADE
Você sabe qual era o objetivo principal do MOBRAL?
Resposta
Promover a alfabetização funcional e educação continuada para os analfabetos de 15 anos ou mais, por meio de cursos especiais, com duração prevista de nove meses e com o objetivo de “conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la à sua comunidade, permitindo melhores condições de vida”. (LEI 5.379, 1967)
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Em relação ao MOBRAL, verifique as definições abaixo.
I – MOBRAL foi o nome dado ao Movimento Brasileiro de Alfabetização, programa criado em 1967 pelo Governo Federal com o objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil.
II – O MOBRAL propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando a “conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la à sua comunidade, permitindo melhores condições de vida”.
III – A fundação responsável e a forma inicial do programa foram extintas em 1985 e substituídas pelo Projeto EDUCAR.
IV – O MOBRAL acabou por educar efetivamente milhões de brasileiros, retirando o Brasil do mapa mundial do analfabetismo.
Estão corretas as definições sobre o que é Mobral:
A. Apenas I, II e III.
O MOBRAL é um projeto de educação de adultos da ditadura militar que, de fato, multiplica os números da Educação no Brasil, mas sem passar perto de conseguir resolver o déficit histórico brasileiro, além de receber fortes críticas sobre a qualidade.
2. Qual é a diferença entre o método utilizado pelo MOBRAL e o Método Paulo Freire?
I. A diferença é queo Método Paulo Freire utilizava palavras tiradas do cotidiano dos alunos, enquanto, na proposta do MOBRAL, as palavras eram definidas a partir de estudo das necessidades humanas básicas por uma equipe técnica, que buscava seguir elementos da norma padrão da língua portuguesa, na época chamada de norma culta.
II. O Educador Paulo Freire deveria estar identificado com o cotidiano e presente na realidade de seus educandos; no MOBRAL, o governo via seu papel de ofertar cidadania e instrumentalizar os alunos.
III. Apoiado pelo plano MEC - USAID, o objetivo do MOBRAL era multiplicar o acesso e a disponibilidade de educação ao maior número de pessoas. Para Paulo Freire, o foco estava no sujeito, no projeto e no resultado, além do despertar da autonomia; dessa forma, ele e suas propostas eram entendidos como um risco para o projeto de país que pretendiam levar à frente.
Estão corretas as afirmativas:
A. I, II e III.
Em 1964, Freire era entendido como o nome a levar um projeto nacional de educação de adultos, em especial a partir de ações bem sucedidas criadas no nordeste brasileiro. A crítica dialoga em relação ao objetivo (autonomia x cidadania) e ao projeto de nação (sujeitos participativos x cidadãos comprometidos com o país).
Módulo 2
Identificar as mudanças no perfil da EJA a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/1996) e da noção de direito à educação ao longo da vida.
Pode-se afirmar que a EJA se propõe a atuar num sentido de reparação da realidade brasileira de exclusão educacional, que constitui uma dívida inscrita na história social do país e na vida de tantos indivíduos. Essa função reparadora da EJA significa não só a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o de ter acesso a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo ser humano. A função reparadora também deve ser vista como uma oportunidade concreta da presença de jovens e adultos na escola, sendo uma alternativa viável em função das especificidades socioculturais desses segmentos, para os quais se espera uma efetiva atuação das políticas sociais. Além dessa função, a EJA tem também reconhecidas atualmente as funções equalizadora e de educação permanente, ou seja, de atendimento ao preceito da educação por toda a vida, defendida na Declaração de Jomtien, assinada pelo Brasil.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Leia as afirmativas abaixo que tratam da Constituição Federal de 1988 para a educação:
I. A Constituição Federal de 1988 consagra o princípio de que toda educação visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho.
II. A Constituição Federal de 1988 afirma os princípios da dignidade humana, base da educação para vida, fundamento importante do EJA.
III. A Constituição Federal de 1988 garante a educação para todas as crianças e abre a possibilidade de iniciativas para educação de jovens e adultos.
Estão corretas as afirmativas:
C. I e II apenas.
As duas afirmativas primeiras estão corretas. A terceira falha em não mensurar a educação como um direito e um compromisso para todos os brasileiros. É dado um destaque às crianças, mas afirma o direito de todos, independentemente da idade, de ter acesso à educação básica, princípio organizado na LDB de 1996.
2. Em relação à função reparadora da Educação de Jovens Adultos, assinale a alternativa correta:
D. A função reparadora da EJA significa a restauração dos direitos civis anterior- mente negados: o direito a uma escola de qualidade, mas, também, o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo ser humano.
A resposta é D, uma vez que a função reparadora tem uma função constitucional de devolver ao cidadão que não teve oportunidade de ter educação de qualidade, como preconiza a Constituição Brasileira, como um direito de todos os cidadãos.
Módulo 3
Identificar os principais elementos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e do Parecer 11/2000 da CEB/CNE.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A Resolução n. 1/2000 do CNE, que trata sobre a atualidade do EJA no Brasil, aponta para alguns caminhos importantes. Dentre eles, podemos destacar:
I – É uma Resolução que versa sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação para a Terceira Idade, uma vez que leva os jovens para o ensino regular.
II – Apesar de nova, recupera aspectos importantes da LDB e das resoluções que definiram diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental e médio para definir possibilidades e exigências para a EJA.
III - A resolução extingue a expansão do EJA uma vez que a reparação histórica já obteve sucesso por conta de projetos predecessores.
Estão corretas:
B. Apenas a II
A resolução atualiza os debates, mas tem suas bases nas reflexões já presentes na LDB de 1996. Como modalidade, no entanto, passa a ter preocupações sobre o sujeito e sua formação de maneira específica.
2. A questão do EJA continuou sendo vital no século XXI no Brasil. Isso se dá pelo fato de que:
I – É necessário um projeto pedagógico para a EJA e a preparação dos docentes para a atuação nessa modalidade deve considerar, sob a ótica da contextualização, o trabalho, seus processos e produtos, desde a mais simples mercadoria até os seus significados na construção da vida coletiva.
II – As múltiplas referências ao trabalho constantes na LDB têm um significado peculiar para quem já é trabalhador. É nessa perspectiva que a leitura de determinados artigos da lei deve ser vista sob a especificidade dessa modalidade de ensino.
III – No parecer CEB n. 15/1998 para o ensino médio em geral e de novo nas diretrizes e na Base Nacional Comum para o ensino médio, recomendações a questões relacionadas ao trabalho estão presentes. Elas ganham mais força para os estudantes da EJA porque já são trabalhadores em sua maioria.
Estão corretas as afirmativas:
A. I, II e III
O trabalho é o contexto mais importante da experiência curricular. O significado desse destaque deve ser devidamente considerado: na medida em que o ensino médio é parte integrante da educação básica e que o trabalho é princípio organizador do currículo, muda inteiramente a noção tradicional da educação geral acadêmica ou, melhor dito, academicista. O trabalho já não é mais limitado ao ensino profissionalizante. Muito ao contrário, a lei reconhece que, nas sociedades contemporâneas, todos, independentemente de sua origem ou destino profissional, devem ser educados na perspectiva do trabalho (CNE, 2000).
Tema 5
Os Desafios da Educação de Jovens e Adultos no Cenário Contemporâneo.
Módulo 1
Identificar os conceitos de alfabetização e de letramento, assim como sua importância para a formação de leitores e escritores jovens e adultos autônomos
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Estudamos a alfabetização e o letramento na educação de jovens e adultos. Considere o que você aprendeu e assinale a alternativa que define corretamente o letramento.
B. Consiste em ler, escrever e fazer usos da leitura e da escrita nos contextos sociais de vida do ser humano.
É importante compreender que o conceito de letramento transcende o de alfabetização e inclui os usos sociais da leitura e da escrita.
2. A compreensão da formação de leitores e escritores críticos requer que se desenvolva a capacidade de ler e de escrever a partir de alguns aspectos. Assinale a alternativa que melhor representa as habilidades necessárias para a formação de leitores e escritores críticos.
C. Desenvolver a autonomia na leitura e na escrita, assim como a autoria na escrita.
É importante considerar que a formação de leitores e de escritores críticos requer o domínio da leitura e da linguagem escrita, além da condição de se compreender o que se lê e de analisar o texto a partir de seus conhecimentos de mundo.
Módulo 2
Definir as relações entre culturas, raça, gênero e classe no cotidiano da educação de jovens e adultos, além de suas potencialidades na garantia do direito à educação
VERIFICANDOO APRENDIZADO
1. Considerando a perspectiva do aprendizado ao longo da vida como um sentido da EJA, garantindo, assim, o direito à educação permanente, assinale a alternativa que indica a função da educação de jovens e adultos que contempla essas perspectivas.
E. Função qualificadora
O verdadeiro sentido da EJA é o que promove a possibilidade de educação continuada ao longo da vida, conforme estabelece a V CONFINTEA. Esse entendimento proporciona que jovens, adultos e idosos acessem a escolarização dentro da perspectiva de retomada das potencialidades da escola como espaço de produção de conhecimento. Eles farão isso em caráter permanente, favorecendo, assim, a construção de caminhos para a busca de melhores condições cidadãs.
2. Estudantes de diferentes lugares, etnias, gêneros, classes, culturas e faixas etárias convivem na mesma sala de aula. São jovens, adultos e idosos de diferentes origens cujo interesse em comum é concluir seus processos de escolarização. Diante desse contexto, escolha a alternativa cujas proposições contêm potencialidades a serem trabalhadas com essas diferenças.
A. Os saberes de cada estudante devem ser reconhecidos por meio da interface com seus valores culturais e visões de mundo, assim como a pluralidade étnico-racial e de gênero.
A escola é um espaço de inclusão social. Dessa forma, repensar o currículo e incorporar à prática pedagógica o vasto conhecimento que circula na escola configuram uma estratégia potencialmente rica para o desenvolvimento de um trabalho ancorado nas diferenças.
Módulo 3
Reconhecer os desafios da inclusão digital para jovens e adultos em escolarização
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Leia um trecho de autoria de Magda Soares (2002) e indique a opção que faz referência a este conceito: “Estado ou condição que adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem práticas de leitura e de escrita na tela”.
A. Letramento digital
Insere-se, na perspectiva do letramento digital, a pessoa que desenvolveu competências e habilidades leitoras e escritoras necessárias para o uso autônomo e crítico das tecnologias digitais.
2. Após a leitura deste tema, assinale a alternativa que indica uma estratégia para a promoção da inclusão digital e social de pessoas jovens, adultas e idosas.
D. Investimento em políticas públicas para inclusão digital e social.
Considerando que a escola pode representar o único espaço no qual os estudantes mais carentes têm acesso a um livro, também pode ser aquele em que eles conseguem acessar as tecnologias e seus usos. Diante disso, é importante haver a realização de investimentos permanentes que promovam a inclusão digital
Tema 6
Educação de Jovens e Adultos e a Diversidade
Módulo 1
EJA e a educação popular
Analisar o impacto da ausência da EJA na BNCC.
Questão 1
No início de nossa conversa, você foi convidado a refletir sobre a ausência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na BNCC. Escolha, dentre as opções abaixo, uma que represente a necessidade de refletir sobre essa exclusão:
B. Pensar nos processos de exclusão de milhares de brasileiros do ensino regular na idade certa.
A reflexão proposta é um convite para problematizar a ausência dessa modalidade de ensino e seu silenciamento na Base Nacional Comum Curricular, além de destacar o alijamento da EJA.
Questão 2
Ao ingressar numa turma de EJA, os estudantes podem revisitar suas memórias e encontrar novas relações de afeto com o mundo da leitura. Nessa nova experiência com a escola, podemos dizer que:
D. Será uma nova oportunidade de rever suas memórias do passado e construir uma arqueologia da leitura de maneira positiva e crítica.
Na EJA, os estudantes poderão fazer uma leitura crítica de suas primeiras tentativas de ingressar no universo da leitura e restabelecer uma arqueologia da leitura que seja pautada nas novas experiências que serão construídas nessa modalidade de ensino.
Questão 3
Numa sala da EJA, foi escrita pela professora a palavra “coletivo”. Nesse momento, as histórias de vida começaram a se encontrar. Numa turma que começava com alunos de 15 anos e com trajetórias distintas, eles entenderam que aquele lugar, aquela sala, era um espaço de todos. Quando a BNCC silencia esse aspecto da EJA, podemos dizer que:
A. Ignora os aspectos reparadores da EJA, em compreender o papel da educação pelos pares e na coletividade.
A EJA possui um aspecto reparador da experiência educacional e a BNCC ignora o papel do coletivo ao não incluir essa modalidade em seu texto.
Questão 4
Carlos estava cansado de ser reprovado, as aulas não eram mais de seu interesse e os colegas não aceitavam sua participação em atividades coletivas. As professoras já contavam os dias para que ele completasse quinze anos e diziam que aquele não era mais o seu lugar. Carlos ainda queria continuar naquela escola, mas sentia que aquele não era o seu lugar.
Ao não incluir a EJA, podemos dizer que a BNCC contribui para o processo de exclusão de Carlos do ensino regular?
E. Sim, ao colocar a educação regular num lugar de privilégio negando uma proposta de reparação social.
A BNCC não propõe uma reflexão crítica sobre o público-alvo da EJA e dos movimentos cotidianos de exclusão de milhares de estudantes do ensino regular.
Questão 5
As falas representadas no esquema abaixo foram coletadas em diferentes conselhos de classe do ensino regular. Qual a relação entre essas falas e a ausência da EJA na BNCC?
A. Na leitura da competência geral da BNCC, notamos uma contradição entre o que ela propõe e o que é vivenciado nas unidades escolares; na busca por um modelo de qualidade, milhares de alunos são empurrados para a EJA.
Ao estruturar o ensino regular e pensar numa concepção de educação espiralada, a BNCC não faz uma leitura crítica dos alunos que não serão atendidos por essa proposta. Além disso, não se propõe a romper com as estruturas clássicas de exclusão presentes nas escolas.
Questão 6
A BNCC propõe a construção de um currículo que integre os alunos ao mercado de trabalho. Podemos dizer que esse desejo serve para?
C. Fortalecer os processos de exclusão do público-alvo da EJA e nos movimentos de expulsão de mais alunos do ensino regular.
Ao integrar a formação escolar regular, a construção de um tipo ideal de aluno ao final do ensino médio, a BNCC exclui os alunos que sofreram com os movimentos de abandono escolar, ignora os diversos motivos e delega a eles um lugar de fracasso, o que gera cotidianamente, em contradição direta com as suas competências gerais, a expulsão de milhares de alunos para a EJA.
Questão 1
A diretora de uma escola da EJA, preocupada com a mudança etária dos novos alunos, decidiu fazer uma reunião com os professores para dialogar sobre o ingresso massivo de alunos mais jovens nas turmas. Podemos dizer que esse exemplo possui uma relação com a ausência da EJA na BNCC?
A. Sim, a visão linear exclui milhares de alunos ao impor um espaço-tempo de aprendizagem centrado no resultado.
A proposta de BNCC de produzir um aluno apto ao mercado de trabalho insere na educação regular uma pressão por um desenvolvimento pedagógico linear.
Questão 2
A Educação de Jovens e Adultos é uma iniciativa popular e coletiva. As práticas e os currículos são pautados nas narrativas e nas histórias de vida dos discentes. Qual o impacto direto da ausência desse currículo coletivo na BNCC?
C. O impacto direto é na efetivação de currículos lineares no ensino regular que vão continuar excluindo milhares de alunos. Olhar para a EJA seria uma possibilidade de pensar a educação como um espaço de construção coletiva e popular.
Olhar para os sujeitos que foram excluídos da educação regular seria uma oportunidade de rever as diretrizes das políticas públicas em educação. No movimento de ignorar as historicidades desses sujeitos, o ensino continua fomentando as evasões e criando entrelugares na educação.
Módulo 2
Diversidade
Reconhecer a diversidade como princípio norteador da EJA.
Questão 1
O que significa dizer que na Educação de Jovense Adultos é necessário respeitar o tempo e o espaço de aprendizagem?
A. Significa que a primeira diversidade que existe é na relação de cada um dos alunos com a escolarização formal.
Cada um dos alunos da EJA em seu particular e na construção de uma identidade coletiva possui uma relação específica com o tempo e o espaço de aprendizagem.
Questão 2
Em nossa conversa, abordamos o risco de sermos conduzidos por verdades viciosas ao compreender as identidades dos alunos. Podemos dizer que essas verdades prejudicam os alunos?
C. Sim, afastam a construção de novos olhares sobre os alunos.
Ao cedermos para as verdades viciosas sobre o outro, rumamos para a concepção preconceituosa e limitadora das representações sociais.
Questão 3
Uma professora da EJA recebeu vários relatórios dos alunos que vieram de uma escola regular. Ela levou em consideração todos os apontamentos dos colegas e não deu oportunidade para os alunos contarem as suas histórias. Os relatórios foram aceitos como verdade absoluta e fator determinante da identidade de cada um dos novos alunos. Sobre essa situação, é correto dizer que:
E. Os alunos não tiveram seu direito de falar respeitado.
Os professores podem até respeitar os relatórios pregressos, mas precisam entender os limites e os fatores que excluem milhares de alunos dos ensinos regulares. Ouvir os alunos e entender sua relação com a escolaridade pode ser uma oportunidade de entender a diversidade e uma (re)inserção efetiva dos sujeitos.
Questão 4
Como podemos entender o processo de (re)afirmação das identidades dos alunos que são público-alvo da EJA?
C. Como um movimento coletivo de aceitação das diversidades.
Ao (re)afirmar suas identidades, os alunos possuem mais uma oportunidade de se estabelecer na educação formal.
Questão 5
Ao dizer que o crescimento do público-alvo mais jovem da EJA é um mecanismo de silenciamento das diversidades, afirmamos que:
A. Existe um perfil escolhido, um vício do olhar que serão os alunos que serão alijados do ensino regular.
Podemos dizer que esse processo é uma falha na inclusão das diversidades no cotidiano do ensino regular.
 
Questão 6
Qual é a relação entre a EJA e os movimentos de evasão/fracasso escolar do ensino regular?
D. Ao ignorar as diversidades, o ensino regular centra o fracasso nas histórias de vida dos alunos.
Podemos dizer que esse processo é uma falha na inclusão das diversidades no cotidiano do ensino regular.
Questão 1
Dentre os conceitos abaixo, selecione as opções que representem os princípios centrais da Educação de Jovens e Adultos:
C. A diversidade, que começa no espaço-tempo e atinge a compreensão das subjetividades.
Questão 2
Como a compreensão da diversidade e a integração das subjetividades podem contribuir na inclusão educacional de milhares de alunos na modalidade EJA?
E. Ao superar os processos de exclusão do ensino regular.
Entender a diversidade é perceber que as identidades dos alunos da EJA foram excluídas da educação regular e que esse é o momento de dialogar com suas histórias para promover uma inclusão educativa efetiva.
Módulo 3
Inclusão e tecnologia
Relacionar a inclusão dos estudantes dessa modalidade com as práticas avaliativas e novas tecnologias na EJA.
Questão 1
Pensando na Educação de Jovens e Adultos, qual o impacto que podemos definir para a avaliação externa?
B. Um impacto reduzido e apenas como um retrato que apresenta um indicador sobre um momento específico das aprendizagens dos alunos.
Precisamos olhar com muito cuidado para os resultados e todos os processos que envolvem as avaliações externas, afinal de contas, elas representam uma construção de dados estatísticos que servem apenas como uma amostra do cotidiano escolar.
Questão 2
Podemos dizer que o ENCCEJA funciona como uma atração perigosa para os alunos que desejam abandonar o ensino regular?
E. Sim, ao oferecer de maneira direta uma certificação e tirar o lugar de privilégio das trocas estabelecidas nas salas de aula.
Ao certificar de maneira direta os estudantes, os jovens podem ver nesse exame uma saída para os processos crônicos de exclusão educativa.
Questão 3
Podemos dizer que as novas tecnologias podem:
A. Reforçar os processos históricos de exclusão social.
Ao utilizarmos as tecnologias, é preciso compreender o risco de excluir de maneira recorrente os nossos alunos da EJA.
Questão 4
Como o olhar atento e apurado das realidades sociais pode favorecer a utilização das novas tecnologias na EJA?
.
D. Na construção de um movimento de observar a forma como cada aluno utiliza e percebe cada uma das ferramentas em seu cotidiano.
Ao observar a forma como cada um dos alunos se relaciona com as tecnologias, o professor pode propor intervenções individuais e coletivas que respeitem as suas subjetividades.
Questão 5
Sobre a construção de um movimento de autoria e de apropriação dos alunos pelas novas tecnologias, é correto dizer:
B. As tecnologias são apenas ferramentas e que são os alunos que definem em seu cotidiano a forma como cada uma delas pode ser utilizada.
Os alunos da EJA são autores e sabem utilizar as tecnologias como ferramenta! Precisamos dialogar com essas autorias e utilizar esses recursos em nosso cotidiano.
Questão 6
Em nossa conversa, abordamos a utilização das tecnologias como um recurso sociopolítico. De acordo com o texto e com as suas observações, o que esse conceito pode dizer sobre a Educação de Jovens e Adultos?
D. Podemos utilizar em nossas salas de aula os recursos de maneira crítica, reflexiva e coletiva.
Entender as tecnologias como recurso é uma forma de perceber que elas podem servir para a inclusão social e política de milhares de alunos. Mas precisamos ter um olhar atento para os aspectos políticos dessa utilização.
Questão 1
Todos estavam com seus celulares, tiravam fotos e os utilizavam para pesquisar o significado das palavras no texto que líamos. O Google foi apresentado por um colega e, depois dessa iniciativa, eu aproveitei para ensinar sobre pesquisas na Internet e sobre a necessidade de se verificar as fontes. A turma virou a maior caçadora de fake news da comunidade. Nas avaliações formativas, anotei esses progressos e percebi que muitos dos alunos que não escreviam com facilidade possuíam uma maior adaptação às novas tecnologias, e que preciso aproveitar essa curiosidade para fortalecer suas habilidades de leitura e escrita.
Nesse relato, uma professora registrou em seu diário de classe uma observação sobre a utilização das novas tecnologias em sua sala de aula. De que maneira esse relato está relacionado à inclusão dos alunos da EJA?
A. Na otimização dos recursos tecnológicos e na observação destes como uma possibilidade de fortalecer as habilidades de leitura e escrita.
As novas tecnologias precisam ser aliadas de todo o movimento de aprendizagem, assim elas são utilizadas como mais um recurso na inclusão dos estudantes.
Questão 2
Temos o desafio de promover uma avaliação que seja centrada na permanência de nossos alunos no ensino formal. Leia o esquema abaixo e procure o item que não fez parte de nossa conversa sobre esse tema.
B. Valorização dos resultados.
Os resultados das avaliações externas precisam ser lidos como um retrato que não define diretamente a relação dos alunos com a aprendizagem.
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