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Prévia do material em texto

Nutrição Materno-Infantil
Aspectos Fisiológicos da Gestação
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª M.ª Fernanda Trigo Costa
Revisão Textual:
Prof.ª M.ª Sandra Regina Fonseca Moreira
Revisão Técnica:
Prof.ª M.ª Camila Helena de Souza Queiroz
Aspectos Fisiológicos da Gestação
 
 
• Conhecer as características epidemiológicas, sociais e fisiológicas da gestação, bem como os fato- 
res de risco para compreensão da determinação das necessidades e intervenções nutricionais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Conceitos de Nutrição Materno-Infantil;
• Histórico de Saúde Materna e da Criança até Dois Anos;
• Conceituação e Rotina do Pré-Natal;
• Fisiologia da Gestação;
• Fatores de Risco;
• Suplementação de Nutrientes.
UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
Conceitos de Nutrição Materno-Infantil
A nutrição materno-infantil é um campo especializado da nutrição focado na saú-
de e no bem-estar de mães, bebês e crianças pequenas. Esta área é crítica devido à 
importância da nutrição adequada durante as fases iniciais da vida, que têm impacto 
duradouro na saúde e no desenvolvimento.
É considerada uma das áreas de maior crescimento dentro da atuação do nutri-
cionista e da atenção básica à saúde de uma maneira geral. Embora muito técnica 
e específica, se pudéssemos parafrasear a expressão popular “De médico e de 
louco todo mundo tem um pouco”, no contexto dessa área da nutrição – estendida 
a outras áreas da nutrição também –, poderia ser “De nutricionista e de palpiteiro 
todo mundo tem um pouco”. Basta uma mulher comentar que está tentando engra-
vidar que já começam os conselhos, dicas e relatos de experiências bem sucedidas 
ou não, seja antes, durante ou após a gestação. Entre tantas recomendações de 
senso comum, inclusive por terem sido vivenciadas e, muitas vezes, constatadas 
empiricamente pelas pessoas, fica difícil desmistificar algumas crenças, costumes 
e hábitos consolidados. 
A nutrição materno-infantil consegue dar assistência a três períodos diferentes da 
vida da mulher, desde a pré concepção, durante a gestação, durante a gestação e 
após o parto, cuidando da mãe e do bebê.
Embora seja algo natural, tornar-se mãe é um momento intenso, novo e repleto 
de dúvidas. Ter profissionais para auxiliar adequadamente nessa fase é essencial, 
acolhedor e pode ser decisivo para a saúde da criança até a vida adulta. Em relação à 
alimentação até os dois anos de idade, atualmente contamos com um material muito 
rico e que deve ser utilizado para orientações alimentares, que é o Guia Alimentar 
para crianças brasileiras menores de 2 anos (BRASIL, 2019). 
Acesse o “Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos”, disponível no 
link: https://bit.ly/4d5BvdM e acompanhe além dele, o “Guia de Alimentação Vegetaria-
na para Crianças e Adolescentes”, disponível no link: https://bit.ly/4dxDecb
Porém, antes de adentrarmos nas necessidades nutricionais da gestante e bebê, é 
importante que haja um aprofundamento nas questões epidemiológicas e fisiológicas 
da gestação, o que será trabalhado nesta unidade. 
Assim, as principais questões são: quais são as mudanças no corpo feminino 
durante a gestação? Como o feto se desenvolve? O que isso impacta na saúde da 
gestante e do feto? Há riscos nutricionais durante a gestação?
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Histórico de Saúde Materna
e da Criança até Dois Anos
Segundo o último relatório do Ministério da Saúde do Brasil, a taxa de mortalida-
de materna para 2024 é estimada em 63 mortes por 100.000 nascidos vivos. Esse 
valor é três vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde 
(OMS), que é de 20 mulheres (TSUNECHIRO et al., 2018; CUNHA et al., 2019).
Estudos observacionais têm demonstrado que o número insuficiente de con-
sultas pré-natal é fator de risco para mortalidade tanto fetal como neonatal e que a 
falta de intervenções no momento apropriado da gravidez pode ocasionar o nasci-
mento prematuro. 
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), criado desde 
os anos 2000, tem como objetivo estipular um protocolo mínimo de ações a serem 
desenvolvidas durante o período da gestação, que oriente um fluxo de atendimento 
próprio e contribua para a redução da morbimortalidade materna e fetal. Porém, 
muitos estudos têm demonstrado que esse conteúdo mínimo não está sendo reali-
zado satisfatoriamente para a grande maioria das gestantes, em diversos lugares do 
Brasil, o que tem se refletido nos indicadores, já que a taxa de mortalidade neonatal 
tem diminuído pouco e a mortalidade materna tem se mantido estável desde 1996 
(MARTINELLI et al., 2014).
Leia “Humanização do parto Humanização no Pré-natal e nascimento”.
Disponível em: https://bit.ly/3eraaon
Dados do IBGE demonstram que em 2023/ 2024, a taxa de mortalidade infantil 
no Brasil foi de aproximadamente 12,3 mortes por 1.000 nascidos vivos, refletindo 
uma tendência de queda nas últimas décadas, mas ainda evidenciando desafios em 
áreas específicas. A mortalidade infantil no Brasil apresenta variações significativas 
entre as diferentes regiões, refletindo disparidades socioeconômicas e no acesso aos 
serviços de saúde:
Norte e Nordeste: As taxas de mortalidade infantil são mais elevadas, chegando a 
17,6 por 1.000 nascidos vivos no Norte e 15,2 no Nordeste, devido à infraestrutura 
de saúde mais precária e acesso limitado a cuidados médicos adequados.
Sudeste e Sul: Essas regiões têm as menores taxas, com 8,9 no Sudeste e 9,2 no Sul, 
associadas a melhores condições socioeconômicas e maior acesso a serviços de saúde.
Embora seja possível observar melhoras nos indicadores, fica claro que a gestante 
e a criança necessitam de assistência qualificada, onde se insere o acompanhamento 
pré-natal, potencializando o nascimento de uma criança saudável, a garantia do bem-
-estar materno e neonatal (PEIXOTO et al., 2001) e a continuidade dessa assistência 
através dos exames durante o puerpério e, também, da cobertura de vacinação e 
atendimento pediátrico.
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UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
O puerpério é conhecido como o período do resguardo, fase pós-parto em que a mulher 
vivencia modificações físicas e psíquicas, repleto de grande significação cultural. Dura cerca 
de quarenta dias e é considerado o tempo necessário para que órgãos reprodutores voltem 
à condição antes da gestação (BAIAO; DESLANDES, 2006).
Conceituação e Rotina do Pré-Natal
A inadequação das ações do pré-natal está associada a efeitos negativos como 
prematuridade e baixo peso ao nascer, além do aumento do risco de morte fetal e 
materna, internações em unidades de terapia intensiva, depressão e ansiedade no 
pós-parto, e gestações sucessivas em curto espaço de tempo (CUNHA et al., 2014).
A atenção ao pré-natal compreende ações de educação em saúde, identificação de 
riscos, prevenção e tratamento de complicações e agravos demandando planejamento 
e estruturação para garantir acesso e continuidade do cuidado com efetiva integralidade 
da assistência, visando promover saúde da mãe e da criança (BRASIL, 2018).
Em relação ao adequado acompanhamento pré-natal e assistência à gestante e à 
puérpera, deverão ser realizadas as seguintes atividades (BRASIL, 2002):
• Realizar a primeira consulta de pré-natal até o quarto mês de gestação;
• Garantir a realização de, no mínimo, seis consultas de acompanhamento pré-
-natal, sendo, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo 
trimestre e três no terceiro trimestre da gestação;
• Realização de uma consulta no puerpério, até quarenta e dois dias após o nascimento; 
• Realização de exames laboratoriais: ABO-Rh, VDRL, Urina, Glicemia de jejum, 
HB/Ht, Testagem anti-HIV;
• Aplicação de vacina antitetânica dose imunizante;
• Realização de atividades educativas; 
• Classificação de risco gestacional (na primeira consulta e nas consultas subsequentes);
• Garantir às gestantes classificadas como de risco, atendimento ou acesso à uni-
dade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar à gestação de 
alto risco.O Ministério da Saúde tem um canal no YouTube, onde veicula uma série chamada “Gerando 
uma vida”. São dez episódios contando a evolução, sintomas e sentimentos de um casal que 
espera um bebê. Disponível em: https://bit.ly/311zH3L
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Fisiologia da Gestação
No decorrer da gestação, as alterações fisiológicas que interferem no sistema or-
gânico da mãe, bem como nas vias metabólicas, são decorrentes de adaptações 
necessárias para a formação do feto. Isso explica por que os parâmetros dos exames 
laboratoriais bioquímicos das gestantes têm diferenças em relação à mulher não grá-
vida. Os níveis elevados de estrogênio e progesterona, somados ao aumento de 50% 
no volume do plasma e 20% na hemoglobina, são os fatores fisiológicos que mais 
interferem nessas alterações.
O hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) tem papel fundamental no 
início da gestação. Ele é o responsável por produzir progesterona e estrogênio sufi-
cientes para o desenvolvimento do feto, pois a placenta nã o consegue desenvolver 
essa função. Entretanto, por volta da sétima semana de desenvolvimento, a placenta
assume a produção de progesterona e o pico de produção deste hormônio pela 
placenta ocorre aos três meses de desenvolvimento, e depois diminui. Além disso, o 
HCG também estimula a produção de testosterona pelo testículo em desenvolvimento
em fetos masculinos (SILVERTHORN, 2017).
O período gestacional é constituído por 40 semanas, agrupadas em três trimes-
tres, sendo que cada um deles tem características diferentes em seus aspectos fisio-
lógicos, metabólicos e nutricionais. 
No primeiro trimestre, podemos observar diversas modificações biológicas por 
conta da intensa divisão celular. Nessa fase, a saúde do embrião depende totalmente 
da saúde e da condição pré-gestacional materna, não apenas às reservas energé-
ticas, mas também de micronutrientes. Um inadequado aporte energético da gestante
pode levar a uma competição entre a mãe e o feto, limitando a disponibilidade dos 
nutrientes necessários ao adequado crescimento fetal (FREITAS et al., 2010).
É importante ressaltar que o desenvolvimento fetal passa por três períodos desde o 
momento da concepção até a formação do feto propriamente dito. O primeiro período 
de desenvolvimento fetal (pré-embrionário) inicia-se na fertilização e tem a duração de 
três semanas. Nesse período ocorre a implantação do ovo, a divisão das células e o 
início do processo da diferenciação, desenvolvendo a placenta e o embrião. 
O segundo período (embrionário) começa na quarta semana, quando o embrião 
toma formas cilíndricas, aumentando de tamanho nas próximas quatro semanas. Nesse 
período continua o processo da diferenciação e organização celular, sendo que cada ca-
mada celular é responsável pela formação dos tecidos e órgãos específicos do embrião. 
Já no terceiro período (fetal), que tem início na oitava semana e se estende até a 
40ª semana, é quando os órgãos fetais começam a funcionar e a atender às necessi-
dades do feto. Nessa fase, a placenta continua em desenvolvimento e é responsável 
por nutrir o feto até o seu nascimento (SANTOS, 2012).
Durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, o meio externo vai exercer 
maior influência na condição de crescimento e desenvolvimento do feto, sendo essenciais 
11
UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
que a ingestão de energia e nutrientes, fatores emocionais e o estilo de vida sejam ade-
quados para que o feto e a evolução da gestação aconteçam dentro da normalidade.
A Tabela 1 traz informações sobre diferenciação celular conforme o período gesta- 
cional. É possível verificar que a velocidade de aumento de peso do feto é muito dife-
rente entre os trimestres, sendo que até a 28ª semana, o feto ganha cerca de 1kg e 
cerca de mais 0,5kg até a 30ª semana. Nas 10 semanas seguintes, o feto chegará aos 
3kg, ou seja, o do dobro de peso em relação ao que tinha na 30ª semana.
Tabela 1 – Diferenciação celular de acordo com o período gestacional
Idade Gestacional Tipo de crescimento Velocidade Peso médio do feto
1º Trimestre
(12 semanas)
Hiperplasia (aumento na 
quantidade de células) Lenta 12ª semana 
Aproximadamente 300g
2º Trimestre
(13 a 27 semanas)
Hiperplasia e hipertrofia (aumento na 
quantidade e no tamanho das células) Acelerada
27ª semana 
Aproximadamente 1000g
3º Trimestre
(mais de 28 semanas) Hipertrofia (aumento no tamanho das células) Máxima
38ª semana 
Aproximadamente 3000g
Fonte: Adaptado de VITOLO, 2015
Para uma melhor compreensão de como acontece o desenvolvimento fetal, também 
é possível visualizar, através da Figura 1, as diferenças no tamanho do feto dentro do 
útero nos três trimestres.
Figura 1 – Etapas de crescimento fetal
Fonte: Getty Images
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No processo de adaptação do organismo materno para as necessidades de cada 
trimestre, há um grande impacto sobre os níveis de lipídeos, colesterol, vitamina E, 
caroteno e fatores de coagulação sanguínea. O aumento do plasma alcança o pico 
de 50% entre a 30ª e 34ª semana e a quantidade de células vermelhas aumenta 18% 
sem suplementação de ferro e chega a um aumento de 30% com suplementação. 
Considerando o aumento plasmático, ocorre uma diluição dos componentes sanguí-
neos (20% na hemoglobina e 15% no hematócrito), mesmo havendo um aumento das 
células vermelhas. No entanto, em pacientes não anêmicas, o VCM (volume corpus-
cular médio) e o HCM (hemoglobina corpuscular média) permanecem inalterados.
Importante!
 O VCM, medido pelo hemograma, representa o tamanho médio da hemácia. Já o HCM 
representa a quantidade de hemoglobina na hemácia.
Se há um aumento no plasma da gestante, provocando uma diluição dos componentes san-
guíneos, porque o VCM e o HCM permanecem inalterados em pacientes não anêmicas? 
Em relação ao débito cardíaco, há um aumento de até 50% desde o início da 
gestação, decorrente do plasma aumentado e da ação dos hormônios. À medida que 
a gestação avança, o fluxo sanguíneo aumenta no útero, rins e pele. Na metade da 
gestação, a pressão arterial pode diminuir por conta do aumento da vasodilatação peri-
férica. Essas mudanças cardíacas também ocorrem em função da intensa circulação 
placentária, que chega a 625mL de sangue por minuto nas fases finais da gestação. 
A placenta é um órgão complexo metabolicamente, caracterizado por uma estru-
tura esponjosa, oval, de diâmetro entre 15 e 17cm e que chega a 500g na gestação 
a termo (aumenta proporcionalmente conforme o período gestacional). A placenta 
é responsável em produzir hormônios necessários para a manutenção, regulação e 
o desenvolvimento de todo o complexo gestacional, materno e fetal (HGC, estróge-
no, progesterona e lactogênio placentário). O transporte de oxigênio e nutrientes 
da mãe para o feto é feito pela placenta com o objetivo de garantir a demanda 
necessária, bem como eliminar os produtos originários do metabolismo fetal. 
Níveis alterados de citocinas e hormônios durante a gestação podem interferir no 
transporte placentário e, consequentemente, afetar o crescimento fetal, retardando
ou acelerando o processo.
O metabolismo passa por diversos ajustes em relação aos nutrientes para ga-
rantir que o feto receba todos os suprimentos necessários (Tabela 2). Além disso, o 
metabolismo basal no final da gestação está 15 a 20% maior (decorrente do aumento 
de peso, maior demanda de oxigênio e maior produção hormonal). 
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UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
Tabela 2 – Distribuição das calorias e % de nutrientes para atender às necessidades fetais
Nutriente % calórico
Glicose 50 a 70% das calorias
Aminoácidos 20% das calorias
Lipídeos 20% das calorias
Fonte: Adaptado de VITOLO, 2015
Quando os níveis glicêmicos maternos caem, a principal fonte energética passam 
a ser os lipídeos, o que explica o maior acúmulo de triglicerídeos no último trimestre 
da gestação, principalmente na região das coxas e subescapular, para reserva ime-
diata em períodos de jejum. As gestantes têm resposta normal de insulina no início 
da gestação,mas à medida que a o período gestacional avança, é necessário ter mais 
insulina para o transporte da mesma quantidade de glicose. 
O aumento da glicose necessária para o feto sobrecarrega o sistema, de forma 
a deixar a insulina menos eficiente no final da gestação. Os níveis glicêmicos de je-
jum tendem as ser menos elevados, mas os níveis pós-prandiais tendem a ser mais 
elevados, principalmente naquelas gestantes em que não há aumento adequado da 
produção de insulina.
Por que a maioria das mulheres que apresentam diabetes gestacional tem seus níveis de 
glicemia normalizados cerca de 6 a 8 semanas após o parto?
O hormônio progesterona age durante a gestação no relaxamento da muscula-
tura lisa do útero, mas acaba interferindo em outros órgão também, como no intes-
tino, diminuindo a motilidade. Embora seja uma das causas de queixas de consti- 
pação intestinal, esse processo permite uma melhor absorção dos nutrientes. 
Esse hormônio também favorece a deposição de gordura e aumenta a excreção de 
sódio. Já o estrógeno, aumenta a elasticidade da parede uterina e do canal cervical, 
decorrente da alteração no tecido conjuntivo, tornando-o mais hidroscópico. Também 
atua na redução de proteínas séricas e afeta a função tireoidiana. Junto com a pro-
gesterona, interfere no metabolismo de ácido fólico e participa da mamogênese. 
Ambos aumentam a sensibilidade (progesterona) e vascularização (estrogênio) dos 
centros respiratórios, promovendo hiperventilação para suprir as necessidades 
aumentadas de oxigênio. Ao final da gestação, a respiração torácica substitui a abdo- 
minal, com menor movimento do diafragma devido ao aumento do útero, sendo 
necessário que o diafragma se movimente mais vezes com menor profundidade, 
caracterizando a respiração ofegante da gestante.
A função renal também sofre alterações, com aumento de cerca de 70% do fluxo 
plasmático e de 50% na filtração glomerular. Com esse aumento, a concentração 
de creatinina e e ureia diminuem no sangue. Ainda há um aumento da reabsorção 
de cálcio e uma eliminação mais eficiente de creatinina, ureia e ácido úrico, produtos 
decorrentes do metabolismo proteico materno e fetal.
14
15
Considerando o aumento plasmático e a consequente diluição dos compostos sanguíneos, 
associados às adaptações fisiológicas da gestação, como podemos explicar a eliminação 
mais eficiente de creatinina, ureia e ácido úrico? 
No que diz respeito às modificações gastrointestinais, há uma diminuição do 
tônus e motilidade do estômago, redução na produção de ácido clorídrico (HCl) e 
esvaziamento gastrico mais lento, o que explica sintomas como azia e indigestão, e, 
já citado anteriormente, menor motilidade intestinal.
As alterações hormonais, especialmente no primeiro trimestre, iterferem no 
paladar e olfato, sendo a maior capacidade olfativa a responsável pelas náuseas e 
vômitos, muito comuns nessa fase. Também há algumas evidências de que essas 
alterações levam a gestante a consumir eletrólitos em quantidade adequada para o 
incremento do volume plasmático, do mesmo modo que faz com que haja aversão 
ao gosto amargo, protegendo o feto de intoxicações.
Um outro hormônio importante é o hormônio lactogê nio placentário (hPL), 
que tem ação antagônica à insulina e ação semelhante ao hormônio do crescimento, 
auxiliando a deposição de proteínas nos tecidos e com intensa função anabólica e de 
lipólise (quebra de lipídeos). Há estudos que descrevam uma ação de auxílio no pro-
cesso de início na produção de leite e no desenvolvimento das glândulas mamárias 
(VITOLO, 2015).
Fatores de Risco
A evolução normal da gestação pode sofrer interferências de diversas condições, 
sejam epidemiológicas ou patológicas, de forma que quanto mais fatores inadequados 
existirem, pior será o prognóstico. Essas condições adversas, ou fatores de risco, estão 
relacionadas à idade, paridade, peso, tabagismo, consumo de álcool ou complicações, 
como: anemia, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, entre outras situações.
• Obesidade: A obesidade na gestação é atualmente um importante desafio no cui-
dado materno-infantil, principalmente por sua prevalência estar aumentando de 
forma considerável no Brasil e em outros países. O impacto negativo da obesidade
na gestação começa antes da concepção, uma vez que pode estar associada a 
uma redução da fertilidade. Além disso, em mulheres obesas há risco aumentado
de abortamento espontâneo e de repetição, risco elevado de gestações compli-
cadas por defeitos do tubo neural, hidrocefalia, problemas cardiovasculares e de 
má formação. Neste quadro há risco aumentado de doença cardíaca, doenças 
hepáticas, diabetes melito gestacional, pré-eclâmpsia e aumento de 40% na inci-
dência de morte fetal no nascimento. Outro fator preocupante é que a obesidade 
na gravidez está associada com o término precoce do aleitamento, a anemia 
pós-parto e a depressão (MONTENEGRO, 2016). Em relação à paridade, há 
15
UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
estudos que demonstram que as multíparas, ou seja, que tiveram mais de um 
parto, têm maiores chances de maior ganho de peso e aumento da adiposidade 
(VÍTOLO, 2015).
A pré-eclâmpsia é caracterizada por pressão arterial elevada, proteína na urina, inchaços 
de pernas e retenção de líquidos. Normalmente começa após 20 semanas de gestação, em 
mulheres com pressão arterial normal. Pode acarretar complicações graves, até mesmo fatais, 
para a mãe e o bebê (CASTELLI; FERNANDEZ, 2019).
• Hipertensão: Grandes taxas de incidência, no Brasil e no mundo, de hipertensão 
arterial sistêmica (HAS) em gestantes estão constatadas. A HAS manifesta-se em 
gestantes de todas as idades e é a maior causa de morte materna. Mas, por que 
tamanha preocupação? Há um controle rigoroso da pressão arterial durante a 
gestação, pois as complicações da hipertensão são principalmente abortamento, 
parto prematuro, restrição do crescimento fetal, descolamento da placenta, sofri- 
mento fetal e afecções em órgãos vitais após o nascimento. A situação mais grave, 
como já mencionado nesta unidade, é quando a doença evolui para pré-eclâmp-
sia, eclâmpsia (seguimento ou agravo da pré-eclâmpsia), elevação de enzimas he-
páticas e baixa contagem de plaquetas, comprometendo diversas funções vitais 
(SOUZA et al., 2020);
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica caracterizada por níveis persis- 
tentes de pressão arterial sistólica (≥140mmHg) e diastólica (≥90mmHg), confirmadas em 
duas aferições no membro superior direito com o paciente em repouso sentado, em inter-
valos de 4 a 6 horas, por um período mínimo de 2 semanas.
• Diabetes: O diabetes gestacional é definido como qualquer grau de redução da 
tolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. No Brasil, 
em torno de 7% das gestações são complicadas pela hiperglicemia gestacional. 
O risco de desfechos adversos maternos, fetais e neonatais aumenta de forma 
contínua com a elevação da glicemia materna. As complicações mais frequen-
temente associadas ao diabetes gestacional são a pré-eclâmpsia e a necessidade 
de cesariana (para a mãe) e a prematuridade, a macrossomia, a distorcia de 
ombro, a hipoglicemia e a morte perinatal (para o bebê) (WEINERT et al., 2011);
• Gestação na Adolescência: considerando que a adolescência engloba jovens 
de 10 a 19 anos de idade, e que esse período é marcado por intensas mudanças 
sociais, psicológicas e biológicas que trazem vulnerabilidade a esse grupo, a 
gestação na adolescência pode ser um período crítico e de prejuízos para as 
adolescentes e seus filhos. A consequência que mais ocorre nos partos de mães 
adolescentes é o nascimento de um bebê com baixo peso, o que requer super-
visão médica especial. Mas, também, a prematuridade, anemia e complicações 
no parto (por desproporção anatômica entre mãe e bebê) são pontos a serem 
observados. Outra questão está relacionada à morbimortalidade materno-infantil 
16
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associada à gravidez da adolescente, o que mais se relacionadaàs desigualdades
sociais e à pobreza, ou seja, a um ambiente desfavorável do que à idade da ges-
tante. Fatores como desnutrição, tabagismo, escolaridade e instabilidade emo-
cional são os que realmente determinam as principais complicações na adoles-
cência (VALLE; MELCHIORI, 2010; VÍTOLO, 2015);
• Tabagismo e consumo de álcool: Existe uma forte evidência de que o tabagismo
materno está associado a um aumento do risco de complicações na gravidez, 
incluindo baixo peso ao nascimento, aborto espontâneo,  morte perinatal  e 
parto pré-termo (MOUTINHO; ALEXANDRA, 2013). O tabagismo promove 
constrição de vasos sanguíneos, o que reduz o fluxo sanguíneo na placenta 
e gera prejuízo no transporte de nutrientes (VÍTOLO, 2015). O consumo de 
bebidas alcoólicas durante a gestação promove várias repercussões diretas para 
o feto, sendo a mais conhecida e mais grave delas a síndrome alcoólica fetal, que 
se caracteriza por danos ao sistema nervoso central, que provocam anomalias 
neurológicas, craniofaciais, deficiência no crescimento pré e pós-natal, disfun-
ções comportamentais e malformações associadas. Para a mãe, a exposição ao 
álcool também traz agravos à saúde, como doenças cardiovasculares, câncer, 
depressão e distúrbios neurológicos. Também está associada ao ganho de peso 
gestacional insuficiente, menor número de consultas no pré-natal e aumento do 
risco de utilização de outras drogas (FREIRE; PADILHA; SAUNDERS, 2013);
• Idade materna acima de 35 anos: A gestação em idade avançada é um fator 
de risco para infertilidade, baixo peso ao nascer, anomalias fetais, natimortos e 
complicações obstétricas. Embora esse consenso seja baseado em observações 
realizadas há séculos, atualmente as mulheres cada vez mais vêm postergando 
as gestações por conta da carreira, estudos e outras conquistas pessoais. Ges-
tantes acima de 35 anos apresentam maiores chances de desenvolver doenças 
crônicas, especialmente obesidade, hipertensão e diabetes melito. A mortalidade
materna aumenta consideravelmente após os 35 anos e drasticamente após os 
40. As mortes estão mais associadas às doenças cardiovasculares, problemas 
placentários e complicações durante o parto (SAUER, 2015).
Importante!
As evidências relacionadas aos riscos da gestação em idade avançada não demonstram 
uma impossibilidade de que a gestação ocorra dentro da normalidade, porém, é impor-
tante uma atenção especial de todos os profissionais envolvidos para que os riscos sejam 
controlados e as complicações evitadas.
Suplementação de Nutrientes
A alimentação da mãe durante a gestação é um dos principais determinantes 
externos da saúde materno-fetal. As necessidades energéticas, bem como de mi-
cronutrientes, estão aumentadas e uma alimentação deficiente está relacionada à 
17
UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
pré-eclâmpsia, partos prematuros e crescimento uterino prejudicado, baixo peso ao 
nascer e malformações congênitas (VÍTOLO, 2015).
Embora comumente haja a indicação de polivitamínicos para gestantes, bem como 
outros medicamentos para a suplementação de nutrientes, a dieta é sempre a base 
de uma alimentação adequada, e os suplementos não substituem os alimentos. 
O uso do suplemento de forma consciente e segura vai tentar reduzir ao máximo 
qualquer alteração decorrente de alguma deficiência, mas não é garantia de que vai 
funcionar, pois temos que analisar caso a caso e identificar quais são as necessidades 
de suplementação diante do estilo de vida e características da gestante. 
A partir de agora, vamos tratar de alguns micronutrientes muito importantes du-
rante a gestação e que precisam ser analisados com cautela, através de exames bio-
químicos e sinais clínicos (GARCÍA; ORTEGA; LOMBÁN, 2013).
• Ferro: estima-se que mais de 40% das mulheres grávidas sofram de anemia 
ferropriva, sendo este um microelemento comumente suplementado. A defi-
ciência de ferro durante a gestação está relacionada à prematuridade, baixo 
peso ao nascer, enfermidades infecciosas e aumento da mortalidade perinatal. 
A suplementação deve ser realizada com cautela, pois há efeitos negativos rela-
cionados ao excesso de ferro, como a hiper viscosidade sanguínea e diminuição 
da perfusão placentária, podendo levar a alterações neurológicas e esqueléticas 
fetais e pré-eclâmpsia. Exames relacionados não somente à hemoglobina sérica, 
mas principalmente à quantidade de ferritina sérica devem ser realizados e ana-
lisados previamente, fundamentando a necessidade ou não de suplementação;
• Folato (B9): participa da síntese de ácidos nucleicos, metilação de lipídeos, pro-
teínas, produção de metionina, entre outras reações metabólicas. Sua defici-
ência está relacionada com defeitos no tubo neural, lábio leporino, cardiopatia 
congênita, abortos espontâneos, descolamento de placenta e pré-eclâmpsia. 
A suplementação deste micronutriente é essencial e realizada até mesmo antes 
da fecundação, quando a paciente está tentando engravidar. Além do folato, é 
necessário que haja quantidades suficientes de vitaminas B12 e B6 para que as 
reações metabólicas aconteçam adequadamente;
• Vitamina D: a deficiência de vitamina D está relacionada com raquitismo, pré-
-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro. Atualmente, sua deficiência 
é muito comum entre as mulheres, inclusive gestantes, o que tem tornado a su-
plementação muito comum e a atenção a este nutriente essencial. Porém, con-
siderando que a vitamina D pode ser tóxica, é imprescindível que seja realizada 
a dosagem sanguínea deste micronutriente para que a suplementação seja indi-
vidualizada e conforme a exposição solar e consumo alimentar. Na suplementa-
ção, a vitamina D deve ser consumida diariamente, acompanhada de alimentos 
gordurosos. Níveis adequados auxiliam na manutenção do sistema imunológico 
e desenvolvimento ósseo do feto. A dose diária varia conforme cada organismo, 
de acordo com a dosagem no sangue;
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• Cálcio: as necessidades de cálcio estão aumentadas durante a gestação e sua 
deficiência pode estar associada à prematuridade, baixo peso ao nascer, mine-
ralização óssea deficiente e pré-eclâmpsia. Considerando que a absorção está 
aumentada em 40% por conta das alterações fisiológicas, recomenda-se a su-
plementação apenas para gestantes que não consomem quantidades adequadas 
deste mineral, provenientes da alimentação.
Por que a suplementação de vitamina D é essencial e a de cálcio depende do consu-
mo alimentar?
• Iodo: indispensável na síntese dos hormônios da tireoide, necessários para o 
desenvolvimento cerebral e mental adequado, assim como a maturação óssea, 
pulmonar e cardíaca durante a gestação e fase neonatal. O feto depende dos 
hormônios maternos e a mãe tem sua necessidade aumentada, principalmen-
te nas primeiras 10 a 12 semanas de gestação. Embora com as necessidades 
aumentadas, a suplementação de origem alimentar é pouco praticada. O mais 
comum é a prática da reposição hormonal, caso a gestante apresente alguma 
patologia relacionada à glândula tireoide e à produção hormonal;
• Vitamina A: a deficiência desta vitamina está relacionada com problemas de 
formação ocular e funcionamento orgânico da visão, parto prematuro e des-
colamento de placenta. A suplementação não pode ser indiscriminada, pois 
o excesso de retinol está relacionado a efeitos teratogênicos, interferindo do 
desenvolvimento do sistema nervoso central e anomalias cardiovasculares. A suple-
mentação deve ser realizada após a dosagem sérica, para ter efeito assertivo e 
não prejudicial. No caso de a gestante manter o consumo de vísceras frequente 
(ex. cerca de 150g de fígado ou outras vísceras por semana), não há necessidade 
de realizar suplementação;
• Ômega-3: os ácidos graxos do tipo ômega-3, o DHA (docosahexaenoico) em 
particular, e o EPA (ácido eicosapentaenoico) são importantes para a saúde 
materna. Esses dois ácidos graxos são essenciais, com funções diferentes: o 
EPA auxilia na função cardíaca, no funcionamento do sistema imunológico e 
na resposta inflamatória.O DHA atua nas funções do cérebro, olhos e sistema 
nervoso central, e isso explica sua importância durante a gestação e lactação. 
Mães com adequada ingestão de DHA dão luz a bebês com maiores níveis de 
DHA sanguíneos e com melhor função visual, além de estudos recentes indica-
rem efeitos protetores relacionados a doenças crônicas (BELUSKA-TURKAN 
et al., 2019).
Leia “Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência positiva 
na gravidez”. Disponível em: https://bit.ly/314UC5L
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UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
Nesta Unidade, vimos como os cuidados com a saúde, incluindo os aspectos 
nutricionais, são importantes durante a gestação, e como um acompanhamento pré-
-natal adequado auxilia na evolução normal e sadia das 40 semanas gestacionais. 
Também estudamos as alterações fisiológicas neste período e os fatores de risco 
que podem prejudicar o desenvolvimento fetal e colocar a vida materna em perigo. 
Por isso, é de extrema importância um olhar individualizado para que as recomen-
dações e intervenções possam ser assertivas e contribuam para saúde da mamãe e 
do bebê. 
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Viva Mais SUS – Saúde da Mulher: Gestantes
https://youtu.be/A_l22sEickw
 Filmes
O Começo da Vida
https://youtu.be/lxw7pV3I2SU
 Leitura
Humanização do parto: Humanização no Pré-natal e nascimento
https://bit.ly/3eraaon
Gravidez: o que é, sintomas, complicações, tipos e prevenção
https://bit.ly/312PTSg
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UNIDADE Aspectos Fisiológicos da Gestação
Referências
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iso>. Acesso em: 26/01/2020.
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Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
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Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
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