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AV1 – ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
xxxxxxxxxxxxxx
Curso: Nutrição/ UNINASSAU JP
Matrícula: xxxxxxxxxxxxx
Disciplina: Nutrição Materno Infantil
Situações patológicas na gestação e nutrição materno-infantil pós-natal, incluindo: Aleitamento materno e Nutrição pós-natal
Na gravidez toda gestante experimenta uma série de alterações em seu corpo. O processo de conhecimento dessas alterações é fundamental, visando reconhecer quais são patológicas e quais são fisiológicas. As mudanças que ocorrem no organismo materno são decorrentes de reações ao concepto, alterações hormonais, modificações bioquímicas, e modificações anatômicas e mecânicas geradas pelo crescimento do feto ao longo da gravidez (MAURÍCIO, 2022). Praticamente todos os sistemas apresentam mudanças funcionais ou estruturais com a evolução da gestação. 
E durante a gestação uma das situações patológicas mais comuns e preocupantes é a hipertensão. Que pode ser crônica: quando a mulher já apresenta o distúrbio antes da gestação ou quando desenvolve durante a gestação, mas persiste por mais de 12 semanas após o parto; gestacional: quando aparece na gestação, geralmente após a 20ª semana, sem associação de proteinúria; transitória: quando o quadro vai e volta ao normal repetidas vezes e ou crônica com sobreposição de pré-eclâmpsia: quando há proteinúria associada (RODRIGUES ; SIMINO, 2020). 
Outras situações patológicas que influenciam na gestação são: a Diabetes gestacional, condição onde há intolerância à glicose durante a gestação. A resistência a insulina é comum por conta das alterações fisiológicas, em alguns casos, as mulheres podem desenvolver um defeito funcional nas células beta, o que as impede de compensar a resistência à insulina; alterações no trato gastrointestinal que apresentam alterações e acabam gerando sintomas na maior parte das gestantes. A elevação fisiológica dos níveis de progesterona é responsável pela lentificação do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal, gerando e exacerbando queixas com náusea, vômitos, constipação e distensão abdominal; alterações metabólicas são inúmeras, sendo as mais significativas a retenção hídrica, o ganho ponderal e as alterações do metabolismo glicídico; alterações hemodinâmicas que ocorrem no decorrer da gravidez são aumento da frequência cardíaca entre 10 e 15 batimentos por minuto, aumento do débito cardíaco (com pico entre 20 e 24 semanas), aumento da pressão venosa; há também alterações hematológicas é a anemia fisiológica da gravidez. Durante a gestação ocorre grande aumento do volume plasmático (40 a 50%) e um aumento proporcionalmente menor da massa eritrocitária (20 a 30%). De tal forma que existe hemodiluição, resultando na anemia gestacional. Apesar de existir aumento da massa eritrocitária total, esse é menor do que o aumento de volume plasmático, de tal forma que existe queda do hematócrito e queda da concentração de hemoglobina (MAURÍCIO, 2022). Há também, outras situações patológicas como: Gestação em idade acima dos 40 anos; Gestação gemelar e doença renal crônica. A importância de uma alimentação equilibrada durante esse processo, envolve aspectos como o controle do peso gestacional, sistema imunológico da mãe, preparo para amamentação, contribuindo para a redução do risco de diabetes gestacional e síndromes hipertensivas, como a pré-eclâmpsia e entre outras. Deficiências de nutrientes podem ocorrer nessa etapa, comprometendo a saúde do bebê, sendo essencial o acompanhamento nutricional e até mesmo suplementação em alguns casos. Já após o parto, onde gestante e recém-nascido estão fora de perigo é chegado o momento de maior importância e impacto na saúde do lactente: o aleitamento materno. O aleitamento materno é um processo de grande importância tanto para a mãe, como para o bebê, pois envolve fatores fisiológicos, ambientais e emocionais, estando relacionado a questões como: afeto, vínculo, proteção e nutrição. Assim como em outros momentos fisiológicos importantes, o estado nutricional durante a lactação pode ser avaliado por antropometria e parâmetros dietéticos e bioquímicos. O lactante recebe o leite materno, idealmente dos 0 a 24 meses de vida, está fase de crescimento e desenvolvimento máxima e, por isso, a avaliação do estado nutricional e as recomendações dietéticas e alimentares são imprescindíveis. Após o nascimento, deve-se acompanhar o ganho de peso do bebê. Até os 06 meses recomenda-se ganho ponderal de 600g ao mês e, após 06 meses de vida, deve-se ganhar 400g ao mês de peso. É muito importante que se faça o acompanhamento pelas curvas de crescimento da OMS, a qual considera parâmetros como peso por idade e estatura por idade (RODRIGUES; SIMINO, 2020). Contudo, não existem muitos padrões de referência para essa fase da vida da mulher, mas o nutricionista deve adequar suas orientações pensando na saúde da mãe, para que nada interfira no processo de amamentação. No pós-parto as mudanças na vida da mulher e da família são imensas, ao começar pela relação com o próprio corpo após a gestação, a responsabilidade da nutrição de outro ser humano e a disponibilidade física e emocional para cuidar de um bebê.
Do ponto nutricional, as recomendações necessárias para que a nutriz produza o leite necessário para o período do aleitamento são de modo geral o valor energético advindo do consumo aprovado de proteínas e micronutrientes, mas a nutrição não se resume a calorias, e deve ser individualizada de acordo com todas as variantes de saúde de cada mãe e cada bebê. 
Conforme o exposto, é fundamental que ambos gestante/recém- nascido tenham o devido acompanhamento nutricional para tentar reduzir algumas dessas patologias que possam vir a surgir durante essa etapa da vida, pois há uma simbiose entre a saúde e a nutrição de ambos.
Referências
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar - Cadernos de Atenção Básica, 2015a. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf> . Acesso em: 05-12-2022.
MAURÍCIO, Paulo. Alterações Fisiológicas na gravidez. Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/alteracoes-fisiologicas-da-gravidez/ Acesso em : 01-12-2022.
RODRIGUES, Aline Rocha; SIMINO, Angélica de Paula. Nutrição Materno Infantil. Cengage: Recife, 2020.

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