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Alunas: Ana Clara Araújo, Anna Victória Gamboge e Rafaella Braga Ciclo Menstrual Ciclo mesntrual normal Duração do ciclo menstrual 21 a 35 dias Duração do fluxo menstrual 2 a 6 dias Perda sanguinea 20 a 60 ml Fases do ciclo ovariano Folicular, ovulatória e Lùtea Fases do ciclo uterino Menstrual, Proliferativa e secretora Neuroendocrinologia Feminina ● Conjunto de mecanismo endócrinos responsável pelo ciclo menstrual. É controlado pela interação de 3 componentes em um eixo: hipotálamo-hipofise-ovário 1. HIPOTÁLAMO - Responsável pela síntese e liberação de GnRH (hormônio liberador de Gonadotrofina). 2. HIPÓFISE - Produção de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio foliculo estimulante. GnRH: controla simultaneamente a secreção de gonadrotrofinas O FSH e LH agem sobre o ovário, basicamente: FSH estimula o recrutamento folicular e LH estimula a ovulação 3. OVÁRIOS - São responsáveis pela produção de esteroides sexuais e pelo desenvolvimento dos folículos imaturos. 4. Produção de Estrogênio e Progesterona: Hormônios que atuam no espessamento do endométrio Neuroendocrinologia Feminina Hipotálamo GnRH Hipófise LH FSH Ovários Estrogênio Progesterona Ciclo Menstrual É o processo fisiológico que ocorre em mulheres na idade fértil. Tem duração de aproximadamente 28 dias. Ciclo Menstrual CICLO OVARIANO CICLO ENDOMETRIAL Ciclo Ovariano Ciclo Endometrial Aumento do LH e FSH por feedback + 02 04 Fase folicular Início: Estrogenio e Progesterona Desenvolvimento dos folículos FSH Inibina B Produção de Estrogênio Pico LH 01 03 05 06 02 04 Fase Proliferativa Aumento do estradiol Aumento da espessura do endométrio Estimula a proliferação endometrial Podendo chegar até 10 mm 01 03 Queda de LH, progesterona e IA 02 04 Fase lútea sem fecundação Folículo dominante transforme em CL Oócito não fecundado Aumenta estrogênio, IA e progesterona Colapso do CL Aumento do FSH 01 03 05 06 CL mantém a progesterona 02 04 Fase lútea com fecundação Folículo dominante transforme em CL Oócito fecundado Aumenta estrogênio, IA e progesterona Aumento do HCG que mantém o CL 01 03 05 Vasoespasmo e isquemia 02 04 Fase Secretora Desenvolvimento vascular Aumenta espessura Aumenta secreção de glândulas Oócito não fecundado Descamação 01 03 05 06 Vulvovaginites - O principal agente causal é a Candida albicans. - Quadro clínico: - Prurido - Ardência - Corrimento geralmente grumoso, sem odor - Dispareunia de intróito vaginal - Disúria externa Candidíase Vulvovaginal - Diagnóstico laboratorial: - Gram ou citologia a fresco. - Cultura específica para candida albicans e não albicans de preferência se não for complicada e essencial se for complicada (suspeita ou presente). Candidíase Vulvovaginal Candidíase Vulvovaginal Vaginose Bacteriana - Ocorre quando há um desequilíbrio da flora vaginal e há um aumento da Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp., Prevotella sp. - Quadro clínico: - Corrimento branco-acinzentado cremoso ou bolhoso, com odor fétido (“cheiro de pescado”) (principalmente após o coito e pós menstrual) - Dispareunia. Vaginose Bacteriana - Diagnóstico: - Corrimento vaginal homogêneo - pH > 4,5 - presença de clue cells a fresco - Whiff teste positivo (odor fétido das aminas com adição de hidróxido de potássio a 10%). Vaginose Bacteriana Tricomoníase - Causada por um protozoário flagelado (Trichomonas vaginalis). - Quadro clínico: - Secreção vaginal abundante e bolhosa, de coloração amarelo-esverdeada; - Prurido vulvar intenso; - Hiperemia e edema de vulva e vagina; - Exame clínico: colo em aspecto de morango. Tricomoníase - Diagnóstico laboratorial: exame a fresco. - Tratamento: Referências ● Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/m anuais/Manual_de_Patologia_do_Trato_Genital_In ferior/Manual-PTGI-Cap-06-Vulvovaginites.pdf>.