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PORTO ALEGRE 2024 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO ADM01185 – TEORIAS ORGANIZACIONAIS I Caio Gabriel Pereira Vega Júlia Carrera Schwarzbold Rafael Bento Gomes de Oliveira Thais Agertt de Fraga Vitória Agostini de Almeida UMA BREVE HISTÓRIA DA BUROCRACIA PORTO ALEGRE 2024 CAIO GABRIEL PEREIRA VEGA JÚLIA CARRERA SCHWARZBOLD RAFAEL BENTO GOMES DE OLIVEIRA THAIS AGERTT DE FRAGA VITÓRIA AGOSTINI DE ALMEIDA UMA BREVE HISTÓRIA DA BUROCRACIA Este trabalho é apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Teorias Organizacionais I, no curso de graduação em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Prof.ª Mariana Baldi RESUMO Algumas obras literárias são tidas como essenciais e indispensáveis para auxiliar na determinação e interpretação da história da Burocracia. Nesse trabalho, iremos associar algumas destas obras para que o conceito de burocracia seja formado. Os livros que iremos usar para a associação são: "História da Riqueza do Homem", de Leo Huberman, "Uma Introdução ao Estudo da Organização Racional do Trabalho", de Alberto Guerreiro Ramos, "Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima", de Max Weber, "Ensaios de Sociologia", de Max Weber e "O Que é Burocracia?", de Fernando Prestes Motta, como principal obra para o embasamento do trabalho. Palavras-chave: burocracia; obras; Weber; trabalho. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO… ............................................................................................. 05 2. BUROCRACIA É PODER ............................................................................... 06 2.1. TIPOS DE DOMINAÇÃO ........................................................................... 07 2.2. DIVISÃO DE CLASSES E RACIONALIZAÇÃO ....................................... 08 3. BUROCRACIA É CONTROLE....................................................................... 10 3.1. CAPITALISMO NA BUROCRACIA .......................................................... 10 4. A SOCIEDADE NA BUROCRACIA ............................................................... 12 4.1. O CONTROLE DA ORGANIZAÇÃO ......................................................... 12 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS…......................................................................... 14 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 15 5 1. INTRODUÇÃO Alguns textos literários são considerados clássicos e fundamentais para contribuir com o estudo da burocracia. Autores como Leo Huberman, Alberto Guerreiro Ramos, Fernando Prestes Motta e o “pai da burocracia”, Max Weber, possuem obras que possibilitam o entendimento entre a burocracia e a sociedade. Nesse sentido, tais escritores, escreveram diversos textos literários que nos permitiram considerações acerca do tema, abordando o inicio da burocracia na sociedade até os dias atuais. O trabalho apresentado inicia-se abordando a burocracia em seu contexto mais primitivo possível, onde nem se quer havia um nome para o metódo que se estava sendo utilizado. O estudo indicado, trás como referência principal o texto “O que é burocracia?” de Fernando Prestes Motta, onde relacionado com outros textos abordados, o conceito de burocracia será formado. O presente trabalho busca responder e informar ao leitor, como a burocracia se forma, quais foram os métodos implantados ao longo dos anos, suas principais características e objetivos dentro da administração. Ressaltamos também, que tal tema possui diversos fatores para ser analisado antes de sua construção, tanto qunto sua origem histórica e suas diversidades culturais, quanto seu método de participação no processo organizacional da sociedade e na sua eficiencia na administração. 6 2. BUROCRACIA É PODER O sistema burocrático teve seu início durante a idade média, com uma organização menos desenvolvida e em uma menor proporção. O sistema predominante deste período era o feudalismo, com uma economia agrária que se baseava no trabalho servil voltado para a produção de insumos próprios de seus senhores feudais. Com o aumento dos comércios nas cidades e a introdução da economia monetária, os servos começaram a se desvincular de seus senhores, com percepção que eles poderiam cultivar além do que lhe era necessário para viver. Com o excedente do cultivo o servo poderia vender, assim como fazia com o cultivo de seu senhor, para que pudesse arrecadar dinheiro para si próprio. Poderia também, caso fosse de sua vontade, abrir terras impróprias para o cultivo para que não se pagasse impostos, e cultivasse sua plantação para a construção de sua renda. Para que os senhores não perdessem seus servos e por consequência seu cultivo, permitiam que os servos cultivassem em sua própria terra, com a condição de que pagassem um tributo anual pela sua utilização, assim se tornando comerciantes. Estando assim ligado ao surgimento do Estado e a divisão de classes, os comerciantes foram os responsáveis pelo crescimento econômico do Estado. Com o fim da idade média, iniciou-se um novo período: A Idade Moderna. Entre os séculos XV e XVIII, a idade moderna prevaleceu, trazendo consigo diversos avanços da sociedade. Este período pode ser chamado também de Renascimento, momento este que possuir quantidades de terra já não significava poder, pois poder na idade moderna era quem conseguia a maior produção de excedentes e moedas de troca. Eram nos centros das cidades que aconteciam as trocas e vendas de mercadoria, fazendo com que a economia mercantil entrasse em ascensão. Foi neste período também, que iniciaram as primeiras oficinas familiares, onde os trabalhadores já dividiam o mesmo espaço de trabalho. Com o feudalismo em declínio e a sociedade em desenvolvimento, um novo modelo burocrático iria se formando. Hoje em dia, o sistema predominante em todos os países é o capitalismo burocrático, uma vez que a burocracia se tornou uma característica universal. Os costumes convencionais do exército e da igreja estão sendo substituídos nesse momento por elementos claramente burocráticos, que são cada vez mais geridos de acordo com regras impessoais e racionais. 7 2.1. TIPOS DE DOMINAÇÃO Ela representa um grupo social que se distingue do restante da sociedade e exerce seu controle sobre ela, estabelecendo uma dominação. Esse controle é exercido por meio de instituições como o Estado, empresas, escolas, entre outras, que buscam alcançar resultados cada vez mais precisos, aprimorando os métodos que a empregam. Dentro desse sistema antagônico, a burocracia é fundamental e define um arranjo onde alguns detêm a propriedade dos meios de produção, enquanto outros só podem vender sua força de trabalho. Max Weber desenvolveu uma teoria detalhada sobre a natureza da dominação, que definiu a probabilidade de obedecerem a uma pessoa dentro de uma relação social. Ele identificou três tipos puros de legitimação da dominação. Sendo eles legitimação legal, tradicional e carismática, cada uma com características específicas. A dominação legal, é a mais comum nas sociedades modernas, tem sua crença na validade de um conjunto codificado de normas e na autoridade das posições que essas normas regulam. Essa dominação é exemplificada pela burocracia moderna, onde encontramos regras, regulamentos e leis que definem quem tem autoridade e até onde essa autoridade se estende. No qual foi definido por regras que definem os limites de sua autoridade. Além disso, a dominação legal é a base das organizações corporativas modernas, onde a hierarquia e as funções organizacionais são claramente definidas através de políticas corporativas e governança corporativa. É possível encontrartambém a dominação tradicional, onde sua base apoia-se na crença e na tradição passada ao decorrer dos anos. Este tipo de dominação é marcada pela autoridade do patriarca ou do monarca feudal, cujo direito de governar é aceito como parte de uma ordem social histórica e imutável. Na dominação tradicional, as regras e os poderes são frequentemente herdados e passados de geração em geração, e as mudanças nessas estruturas são vistas com desconfiança e resistência. Sendo assim, vemos todas as regras e costumes da dominação tradicional se basear em fidelidade a práticas passadas. Motta comentou sobre este tipo ao citar como a burocracia pode manter estruturas de poder historicamente condicionadas, embora seu foco principal esteja na burocracia como uma manifestação da dominação legal. Mesmo nas sociedades modernas, elementos dessa forma de dominação podem ser observados em instituições que operam sob uma lógica de continuidade histórica, como certas casas reais, igrejas tradicionais e outras instituições que valorizam a antiguidade e a 8 preservação das formas culturais estabelecidas. A última dominação abordada é a carismática, ela tem a ideia baseada na devoção pessoal dos seguidores com as qualidades do líder, como heroísmo, santidade, sabedoria ou eloquência. Este tipo de dominação é visto como revolucionário em sua essência base, pois rompe com as tradições ou normas legais existentes e estabelece uma nova ordem baseada na autoridade percebida do líder carismático. Weber olha a dominação carismática como centrada na devoção pessoal aos líderes, mas Motta argumenta que mesmo tais formas de liderança podem ser absorvidas ou transformadas por estruturas burocráticas, que tendem a estabilizar e codificar o carisma em normas legais ou tradicionais. 2.2. DIVISÃO DE CLASSES E RACIONALIZAÇÃO A sociedade é dividida em classes onde o Estado acaba se convertendo em uma máquina de dominação para poder extrair o excedente econômico dela. Essa estrutura é composta por uma elite, que tem o direito do poder de legislar e tributar, claramente diferenciados do povo, que detém apenas direitos políticos dentro da sociedade. A burocracia moderna se apoia na racionalidade instrumental, ou seja, na habilidade de alcançar objetivos de maneira eficaz, sob a proteção de um sistema jurídico. Segundo Weber, esta racionalidade se manifesta através de três principais pontos: uma clara divisão sistemática do trabalho, na qual cada função dentro da organização é definida por regras e regulamentos; uma hierarquia rígida de autoridade, um sistema estruturado de líderes e subordinados, onde as posições inferiores são supervisionadas por superiores, e as decisões das autoridades inferiores podem ser revisadas pelas autoridades superiores, garantindo um processo bem definido. Por fim, o caráter impessoal das relações, onde o foco as relações são pautadas em regras e regulamentos, podendo tornar a administração indiferente com os indivíduos resultando em uma desumanização das relações pessoais. Essa forma de organização se caracteriza pela divisão de quem planeja e executa, assim como separa o trabalho manual do intelectual. Podemos considerar essa estrutura como uma forma de cooperação, na qual diversos indivíduos colaboram em prol de um objetivo específico, seja no mesmo processo de produção ou em processos conectados. 9 Em um sistema burocrático ideal, os funcionários têm ciência das suas responsabilidades, mantêm uma relação impessoal com superiores e colegas, e possuem a estabilidade no cargo. Isso implica em seguir procedimentos estabelecidos, independentemente de preferências pessoais. Além de que são escolhidos e promovidos com base em sua qualificação, avaliada por meio de exames. Isso se destina a garantir que a organização seja gerida por indivíduos capacitados e competentes. A burocracia traz consigo a racionalização e o desencantamento do mundo. O teocentrismo cede lugar para a ciência. A traditio cede seu espaço para a ratio. A mentalidade burocrática incentiva o indivíduo a competir por posições na hierarquia social ou no consumo. 10 3. BUROCRACIA É CONTROLE A ascensão do capitalismo provocou mudanças significativas na estrutura e dinâmica do trabalho, desencadeando grandes transformações na organização social. As estruturas burocráticas são reflexos da organização social em que estão inseridas. Elas reforçam as condições de produção específicas de um determinado sistema econômico. Esse processo preserva e amplia as relações de produção que são características de uma sociedade capitalista e burocrática dando maior possibilidade para a continuação de acumulação de capital, exploração da força de trabalho, e reforça ainda mais as relações de poder e submissão como manutenção dessas ideologias que estabelecem as interações sociais dentro desses contextos. Desde as origens modestas das oficinas até a expansão das grandes corporações multinacionais, as empresas atravessaram múltiplos estágios de descentralização. Essa trajetória foi possibilitada pela estrutura hierárquica burocrática, onde a autoridade decisória é centralizada nos níveis superiores da organização, em uma configuração piramidal. A divisão do trabalho teve início com o sistema domiciliar, onde mesmo que os trabalhadores tivessem algum controle sobre a produção, eles vendiam somente a sua capacidade de trabalho. A qualidade técnica não era prioridade nesse momento, mas sim, garantir que somente os capitalistas teriam controle sobre o produto final. Esse sistema logo foi substituído pela produção fabril, com a intenção de aumentar seus lucros centralizando todos os trabalhadores em uma única instalação O principal propósito desse novo tipo de produção era o controle e a segurança, onde nesse contexto acabou dando origem a hierarquia, e consequentemente a imposição de disciplina e submissão em uma dinâmica de poder que era marcada inclusive pela desigualdade, gerando de certa forma conformidade com os padrões estabelecidos pelas classes dominantes. 3.1. CAPITALISMO NA BUROCRACIA Além das empresas, as escolas têm um papel estratégico no contexto do capitalismo ao estabelecer padrões e critérios de seleção que visam identificar indivíduos considerados aptos a usufruir de privilégios. Mesmo sob uma fachada de neutralidade, elas contribuem para a conservação de ideias que naturalizam a submissão por parte dos menos favorecidos. Na burocracia educacional, um trabalho contínuo e sutil é realizado para manter a estrutura de poder e a desigualdade existente. 11 O crescimento das empresas foi significativamente impulsionado pelo mercado, que promove competição, inovação e diversificação de produtos. O capitalismo se caracteriza pela constante modernização dos produtos, sendo comum a substituição rápida dos defasados por novos. Além disso, as empresas encontram também oportunidades de crescimento por meio da emissão de ações, em um mercado de capitais que opera de maneira semelhante ao mercado de produtos, regido pelas leis de oferta e demanda. Hoje podemos perceber que as empresas contemporâneas têm uma ligação inseparável com a revolução industrial, cujos fundamentos residem na acumulação inicial de capital nos centros urbanos. Essa acumulação foi viabilizada por diversos fatores, incluindo o desenvolvimento do comércio internacional pelas grandes empresas mercantis da época. 12 4. A SOCIEDADE NA BUROCRACIA Atualmente vivemos em uma sociedade preponderantemente organizacional onde as relações entre os membros são bem estruturadas. As empresas desempenham um papel fundamental na estrutura social, sendo responsáveis pela produção de bens e serviços, influenciando diretamente comportamentos e pensamentos. Desde muito cedo, as escolas preparam as pessoas para funções específicas dentro de um sistema produtivo. O controledesses estabelecimentos é conduzido normalmente por uma elite que orienta suas decisões de acordo com seus princípios. Dentro desse cenário o indivíduo busca exercer influência para alcançar sua realização pessoal. No entanto, mesmo muitas vezes possuindo potencial, o processo de socialização pode dificultar esse objetivo, pois ações e comportamentos acabam sendo limitados pelos superiores para garantir que as normas de um grupo sempre estejam alinhadas. Existem comportamentos que são cruciais nesse contexto, que são conhecidos como aquisições, os quais são indispensáveis para assegurar a integração e a permanência dos indivíduos dentro da empresa. O comportamento pivotal representa o padrão mínimo de desempenho que determina a permanência do indivíduo. Por outro lado, o comportamento relevante é aquele que é desejado, mas não imprescindível. Já o comportamento periférico é permitido e, eventualmente, pode evoluir para se tornar relevante. As habilidades técnicas dos indivíduos são aprimoradas por meio de treinamentos visando aprimorar o desempenho nas atividades funcionais. Além desses treinamentos, há também uma forma de socialização conhecida como aprendizado, que se distingue do treinamento pelo fato de que os valores transmitidos são tão significativos quanto às habilidades técnicas. 4.1. O CONTROLE DA ORGANIZAÇÃO O sistema de controle gerencial especifica o comportamento que o funcionário deve adotar. Aquele que desempenha sua função conforme o esperado é recompensado pelo sistema de gratificações. A capacidade de mensurar o desempenho é crucial, pois indica quem deve ser recompensado ou punido. Esses controles exercem influência sobre a posição social e o status dos indivíduos, bem como sobre sua segurança e 13 independência, podendo gerar resistência e competição nas relações de colaboração. Na análise de Robert Presthus sobre a sociedade organizacional, ele destaca a importância de os papéis servirem como um estímulo à criatividade individual. E observa também, que a sociedade organizacional pode acabar reprimindo esse propósito pois não está alinhada com as demandas de todos os seus membros. Consequentemente, a burocracia sempre estará presente na sociedade, seu surgimento e estrutura não foram por acaso. As pessoas buscam poder e se isso custe estar presente em um regime burocrático, mesmo sem estar ciente e saber o que é burocracia, se está dando resultado, assim farão. Hoje, poder significa capital e conhecimento. Quanto maior o capital, maior chance de buscar conhecimento terá, e posteriormente, sabedoria para manter o capital. Com o sistema burocrático ativo e com uma administração adequada, é quase impossível que a estrutura não se mantenha operante. 14 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando estudamos a história da burocracia e todas suas características, percebemos que a burocracia está completamente ligada à sociedade, pois para que ela aconteça todos os indivíduos precisam cooperar para que a eficiência máxima seja atingida, de acordo com Max Weber. A sociedade organizacional e a sociedade burocrática vieram a existir da necessidade de organização e gestão eficiente das atividades humanas, onde predomina por todas as esferas da vida social. Diante da organização e das estruturas sociais descritas, é essencial considerar a relação do homem com os outros membros da sociedade. Como mencionado, o ser humano desempenhou um papel fundamental na estruturação da burocracia, introduzindo seus pensamentos e vontades de maneira benéfica a comunidade. De acordo com a pesquisa e o pensador Max Weber, a introdução da burocracia teve diversos pontos positivos como a uniformidade de rotinas e procedimentos, diminuir o conflito interpessoal, confiabilidade entre as pessoas e seus setores, benefícios de estabilidade para funcionários, entre outros. É importante ressaltar que essas vantagens não surgiram da noite para o dia, mas sim ao longo de séculos de desenvolvimento administrativo. Com isso, afirma-se que o trabalho realizado de maneira burocrática não é necessariamente ruim, ao contrário, embora apresente alguns aspectos negativos, geralmente oferece mais vantagens do que desvantagens. Além disso, as empresas e organizações devem seguir seus próprios procedimentos burocráticos, fazendo com que alcancem suas metas estabelecidas e a objetividade de seus planejamentos. Para finalizar, destacamos que o estudo da burocracia é importante sempre que buscamos entender o funcionamento de uma organização social por inteira. As organizações burocráticas, seguindo seus conjuntos de regras e normas, devem permanecer de forma justa e centralizada, para que haja uma evolução da sociedade. 15 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Zahar Editora, 1980. Cap. 1 ao 6 (livro disponível na biblioteca virtual da UFRGS) https://www.ufrgs.br/bibliotecas/pesquisa/minha- biblioteca/#:~:text=Os%20e%2Dbooks%20da%20Minha,dentro%20ou%20fora%20da %20UFRGS. GUERREIRO RAMOS, Alberto. Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2008. Capítulos III e IV (O trabalho na Idade Média e no Renascimento; A racionalização em statu nascendi). Disponível em: https://cfa.org.br/wp-content/uploads/2018/02/35Guerreiro- Ramos.pdf. COHN, G. Weber. São Paulo: Editora Ática. “Os três tipos puros de dominação legítima”. P.128-141 - Disponível no Moodle WEBER, M. Cap. VIII “Burocracia” In: WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Itens 1,2, 6, 8, 9, 10 – Disponível no Moodle MOTTA, F. P. O que é burocracia? São Paulo: Brasiliense, 2000. – Disponível no Moodle ANTUNES, R. O que é alienação? #LéxicoMarx. TV Boitempo. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=VR4kD_9kY4M. https://www.ufrgs.br/bibliotecas/pesquisa/minha-biblioteca/#%3A~%3Atext%3DOs%20e%2Dbooks%20da%20Minha%2Cdentro%20ou%20fora%20da%20UFRGS https://www.ufrgs.br/bibliotecas/pesquisa/minha-biblioteca/#%3A~%3Atext%3DOs%20e%2Dbooks%20da%20Minha%2Cdentro%20ou%20fora%20da%20UFRGS https://www.ufrgs.br/bibliotecas/pesquisa/minha-biblioteca/#%3A~%3Atext%3DOs%20e%2Dbooks%20da%20Minha%2Cdentro%20ou%20fora%20da%20UFRGS https://cfa.org.br/wp-content/uploads/2018/02/35Guerreiro-Ramos.pdf https://cfa.org.br/wp-content/uploads/2018/02/35Guerreiro-Ramos.pdf https://www.youtube.com/watch?v=VR4kD_9kY4M 1. INTRODUÇÃO 2. BUROCRACIA É PODER 2.1. TIPOS DE DOMINAÇÃO 2.2. DIVISÃO DE CLASSES E RACIONALIZAÇÃO 3. BUROCRACIA É CONTROLE 3.1. CAPITALISMO NA BUROCRACIA 4. A SOCIEDADE NA BUROCRACIA 4.1. O CONTROLE DA ORGANIZAÇÃO 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS %20UFRGS.