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Considerando que o próprio processo de ensino-aprendizagem já apresenta muitas dificuldades e desafios para os profissionais envolvidos, a introdução de outras atribuições complica ainda mais a situação. Além de que, esses novos modelos de organização escolar expressam muito mais um discurso sobre a do que a própria realidade" (VAILLANT, 2012). As exigências da política de reforma educacional, portanto, não levam em conta que a formação de professores não envolve a reestruturação das relações de trabalho nem que esses profissionais sofrem com condições salariais desfavoráveis ou precárias condições estruturais de trabalho. Pesquisadores que estudam essas mudanças apontam que a reforma educacional está voltada para a organização do trabalho instrucional nas instituições escolares: como é feito o planejamento, as relações entre o controle e a autonomia, a coletividade, as formas avaliativas internas e externas, os recursos disponibilizados e os resultados alcançados (DUARTE, 2006). Assim, também é importante considerar outros aspectos como o contexto da comunidade local em que a escola está inserida, representantes da comunidade, alunos e pais. Deve-se considerar que a "[...] A atividade final do professor é o aluno, ato pedagógico de ensinar e formar é direcionado ao aluno, o aluno pode ser considerado o objeto do trabalho do professor" (VAILLANT, 2012).