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PÚBLICA Cromatografia líquida e gasosa Profº José Dowglas PÚBLICA Fundamentos de separações analíticas • Extração por solvente: Extração é a transferência de um soluto presente em uma fase para outra fase. O caso mais comum é a extração de uma solução aquosa com um solvente orgânico. • Solventes orgânicos mais comuns: éter dietílico, tolueno e hexano (menos densos que a água); clorofórmio, diclorometano e tetracloreto de carbono (mais densos que a água). PÚBLICA Fundamentos de separações analíticas • Em muitos exercícios é preciso calcular a fração do soluto resultante na fase inicial, fase 1. A fração do soluto, em qualquer fase é dada por: • Uma vez conhecido o coeficiente de distribuição, podemos calcular q por meio da seguinte equação: PÚBLICA A extração com solvente apolar ou de baixa polaridade consiste em uma técnica eficiente para a extração de compostos orgânicos a partir de soluções aquosas. Define-se o coeficiente de partição (K) como a razão entre as concentrações do composto no solvente orgânico e na fase aquosa, quando atingido o equilíbrio. Dois estudantes realizaram a extração de um composto, a partir de uma solução aquosa com a concentração do composto igual a 0,0100 mol L-1. O estudante A realizou uma única extração, utilizando 100 mL da solução aquosa e 100 mL de 1-octanol, e o estudante B utilizou o mesmo volume da solução aquosa, mas realizou duas extrações consecutivas, cada uma com 50 mL de 1-octanol. Considerando o conjunto de informações apresentado acima e que o coeficiente de partição do composto no sistema 1-octanol/água seja igual a 2,0, julgue o item que se segue. A fração do composto extraída pelo estudante B será maior que a extraída pelo estudante A. PÚBLICA Fundamentos de separações analíticas • Efeito do pH na extração líquido-líquido: PÚBLICA Introdução a cromatografia • Cromatografia: técnica na qual uma mistura complexa é transportada por um líquido ou gás (chamada fase móvel - FM) e, nesse movimento, tanto a fase móvel quanto a mistura estão em contato com uma fase estacionária (FE), que pode ser líquida ou sólida, promovendo a a separação dos componentes. • A cromatografia é uma das técnicas mais populares por apresentar alta versatilidade; • Quando acoplada a técnicas instrumentais de forma a identificar e quantificar as substâncias presentes em uma amostra, denomina-se essa vertente de cromatografia analítica; • Quando utilizada para purificar substâncias, denominamos de cromatografia preparativa; PÚBLICA Classificação em cromatografia • De acordo com o tipo de suporte: ✓Cromatografia em coluna: A fase estacionária é mantida em um tubo estreito e a fase móvel, forçada através do tubo sob pressão ou por gravidade. ✓Cromatografia planar: A fase estacionária é suportada sobre uma placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. PÚBLICA Classificação em cromatografia • De acordo com o mecanismo de interação soluto/FE: ✓Cromatografia de adsorção: O mecanismo se baseia na adsorção dos solutos sobre a superfície da FE. A cromatografia de camada delgada é um exemplo; ✓Cromatografia de partição: a FE é um líquido ligado a um suporte sólido, o qual geralmente é SiO2. O mecanismo é a absorção do soluto na FE; ✓Cromatografia de troca iônica: nesse tipo, grupos aniônicos e catiônicos estão ligados covalentemente ao suporte. Nesses casos, em geral, a FE é uma resina e a FM um líquido. O mecanismo é interação eletrostática; ✓Cromatografia de exclusão molecular(ou por tamanho): a fase estacionária é um gel poroso, em que seus poros são suficientemente pequenos para excluírem os solutos que apresentam moléculas maiores; ✓Cromatografia de afinidade: um tipo muito específico/seletivo, pois se baseia em interações específicas entre o soluto e uma molécula ou grupo que se encontra ligado covalentemente à FE. PÚBLICA Cromatografia - Categorias PÚBLICA (CESPE - Técnico - Metrologia Química - INMETRO - 2010) A cromatografia é um método de análise muito empregado, em indústrias, para a separação, identificação e quantificação de compostos presentes nas misturas. O processo de separação, nesse método, apresenta duas fases: a fase móvel e a fase estacionária. Com relação às diferentes técnicas cromatográficas e à forma ou mecanismo de atuação da fase móvel e da fase estacionária, assinale a opção correta. a) Na cromatografia por adsorção, a fase móvel e a fase estacionária são líquidas. b) Na cromatografia por partição, a fase móvel é líquida e a fase estacionária, sólida. c) Na cromatografia por exclusão, a fase móvel não deve dissolver a amostra e a fase estacionária deve ser inerte. d) Na cromatografia por troca catiônica, a fase estacionária possui sítios ativos com carga positiva, sendo empregada para separar compostos iônicos também positivamente carregados. e) Na cromatografia por afinidade, a fase estacionária possui grupos funcionais que interagem especificamente com o composto presente na amostra. PÚBLICA Cromatografia planar • A fase estacionária corresponde a uma fina camada de material, suportado geralmente sobre uma superfície de vidro, plástico ou metal, ou suportado nos poros de um papel; • A fase móvel, por sua vez, desloca-se através da FE por efeito da capilaridade ou por força da gravidade; • Vantagens: Baixo custo; • Desvantagens: Técnica rudimentar PÚBLICA Cromatografia em camada delgada (CCD) • É um sistema sólido-líquido; • A fase estacionária consiste em uma fina camada de material adsorvente depositado numa superfície plana, como placa de vidro • Baseia-se na adsorção dos componentes da mistura na superfície da fase estacionária; PÚBLICA Cromatografia em camada delgada (CCD) • Fase móvel: Em muitos casos, obtém-se melhores separações utilizando, não apenas um solvente, mas uma mistura de dois solventes; • Exemplos de solventes utilizados como fase móvel em CCD: éter de petróleo, ciclohexano, tolueno, cloreto de metileno, clorofórmio, dietiléter, acetato de etila, acetona, éter de petróleo, tolueno e clorofórmio; • Dá se o nome fase normal aos experimentos cromatográficos nos quais se utiliza uma FE de caráter mais polar e uma FM de caráter mais apolar. Por outro lado, recebe o nome de fase reversa nas situações em que é utilizado uma FE de caráter mais apolar e uma FM de caráter mais polar. • Revelação do cromatograma: Lâmpadas que emitem no ultravioleta (UV) e vapores de iodo são exemplos e reveladores mais comuns. PÚBLICA Cromatografia em camada delgada PÚBLICA Interpretação do resultado da CCD • Pode-se estimar o número de componentes em uma amostra complexa pelo número de manchas formadas para cada amostra; • Ao considerarmos condições experimentais padronizadas e pré-definidas, o deslocamento de uma dada substância será sempre o mesmo diante de uma FE definida. A partir disso, foi definido o fator de retenção (Rf): • As melhores separações são obtidas com Rf intermediários, entre 0,4 e 0,6 PÚBLICA Uma gota da amostra de uma mistura com a mesma quantidade de 1-aminopropano, 1- aminohexano e 1-aminododecano foi colocada no canto inferior esquerdo de uma placa de sílica gel, para análise por cromatografia bidimensional em camada delgada, conforme mostrado na figura I. Em seguida, o desenvolvimento foi realizado em direção ascendente com a mistura de solventes I (80% de acetato de etila e 20% de hexano). Os solventes foram evaporados e, após se girar a placa 90º no sentido anti-horário, novo desenvolvimento foi realizado em direção ascendente com a mistura de solventes II (20% de acetato de etila e 80% de hexano). Após ser secada e revelada, a placa apresentou as manchas A, B e C mostradas na figura II. De acordo com essas informações e considerando a cromatografia em camada delgada, as gotas A, B e C representam, respectivamente: a) 1-aminopropano, 1-aminododecano e 1-aminohexano.b)1-aminopropano, 1-aminohexano e 1-aminododecano. c) 1-aminododecano, 1-aminohexano e 1-aminopropano. d)1-aminohexano, 1-aminododecano e 1-aminopropano. e)1-aminohexano, 1-aminopropano e 1-aminododecano. PÚBLICA (FGV - Tecnologista em Saúde - Análises Físico-Químicas - FIOCRUZ - 2010) Da análise cromatográfica em camada delgada de uma amostra proveniente de um medicamento, a conclusão que pode ser tirada é: a) Nestas condições, o Rf do princípio ativo é 0,50, a amostra contém exatamente uma impureza, e o princípio ativo foi identificado. b) Nestas condições, o Rf do princípio ativo é 0,50, a amostra contém pelo menos uma impureza, e a análise sugere a presença do princípio ativo. c) Nestas condições, o Rf do princípio ativo é 2,00, a amostra contém uma impureza, e o princípio ativo foi identificado. d) Nestas condições, o Rf do princípio ativo é 3,00, a amostra contém exatamente uma impureza, e o princípio ativo foi identificado. e) Nestas condições, o Rf do princípio ativo é 2,00, a amostra contém pelo menos uma impureza, e a análise sugere a presença do princípio ativo. PÚBLICA Cromatografia em papel • O procedimento experimental e interpretação de resultados é muito semelhante ao da CCD; • Os papéis cromatográficos, utilizados no lugar da placa, são fabricados de celulose com alta pureza, com grande padronização da porosidade e da espessura, o que garante maior reprodutibilidade da técnica; • A água adsorvida no papel pode desempenhar o papel de fase estacionária (FE); • Em outras aplicações, os papéis podem ser tratados para que a FE apresente caráter apolar, nesses casos, é utilizado parafina ou silicone sobre a superfície do papel. PÚBLICA A Cromatografia em Camada Delgada (CCD) é uma técnica cromatográfica de separação, amplamente usada na toxicologia forense para análises de triagem. A possibilidade de alterar a polaridade da fase móvel torna a técnica versátil na separação de analitos de classes químicas diferentes, além de permitir o uso de reveladores seletivos e universais. O cromatograma a seguir é referente a uma análise de triagem, feita com CCD, em amostras extraídas de fígado humano, suspeitas de conter cocaína. A respeito da análise, analise as afirmativas a seguir: I. Comparando com o Fator de Retenção (Rf) do padrão utilizado, é possível que contenha cocaína na amostra 3. Um novo teste com outra técnica deve ser efetuado para confirmação. II. Caso fosse confirmada a ocorrência de erro do analista durante o preparo da amostra 2 por extração líquido-líquido, é possível inferir que componentes da matriz tenham causado interferência na corrida cromatográfica. Assim, não se pode afirmar com certeza a ausência de cocaína na amostra 2. III. O Fator de Retenção (Rf) da amostra 1, comparado com o do padrão de cocaína, é prova inequívoca da presença dessa substância. IV. É possível que a amostra 1 contenha também uma substância adulterante da cocaína, como a cafeína, por exemplo. PÚBLICA Sabendo-se que a análise dos constituintes A, B e C foi realizada por Cromatografia de Camada Delgada (CCD), utilizando-se sílica gel como fase estacionária e hexano como fase móvel, obteve-se o seguinte cromatograma. Diante desse resultado, assinale a alternativa correta. a) O valor de Rf (fator de retenção) do constituinte A é 4 vezes menor que o valor de Rf do constituinte C. b) A resolução entre os constituintes A e B é maior do que a resolução entre B e C. c) Se a fase móvel for substituída por acetato de etila, os tempos de retenção dos três constituintes não serão alterados. d) O constituinte C é mais polar que o constituinte B. e) Essa análise compreende a cromatografia de fase reversa. PÚBLICA Cromatografia em coluna A cromatografia é baseada na distribuição diferencial entre duas fases (FE e FM) dos componentes de uma amostra complexa. Por esse motivo, a mobilidade desses componentes sobre ou através da FE são diferentes, permitindo a sua separação. A fase móvel (o solvente que se move através da coluna), em cromatografia, pode ser um líquido ou um gás. A fase estacionária (aquela que fica fixa dentro da coluna) é normalmente um líquido viscoso quimicamente ligado ao interior de um tubo capilar ou sobre a superfície de partículas sólidas empacotadas dentro da coluna. O fluido que entra na coluna é chamado de eluente. O fluido que emerge ao final da coluna é chamado de eluato. O processo de passagem de um líquido/gás pela coluna cromatográfica chama-se eluição. Dá se o nome fase normal aos experimentos cromatográficos nos quais se utiliza uma FE de caráter mais polar e uma FM de caráter mais apolar. Por outro lado, recebe o nome de fase reversa nas situações em que é utilizado uma FE de caráter mais apolar e uma FM de caráter mais polar. PÚBLICA Parâmetros na cromatografia em coluna • Técnicas instrumentais, em geral, associam a cromatografia a algum tipo de detector, o qual fica posicionado ao final da coluna. PÚBLICA Eficiência de separação cromatográfica • Fatores que influenciam na eficiência da separação: ✓Diferença dos tempos de retenção dos dois solutos: quanto maior essa diferença, maior será a separação dos picos (bandas); ✓Largura dos picos: quanto mais alargadas as bandas ou picos, pior será a separação. PÚBLICA Eficiência de separação cromatográfica • Resolução: Parâmetro numérico que mede a separação entre dois picos • Para uma boa separação dos picos é necessário que a resolução seja maior que 1,5 PÚBLICA Eficiência de separação cromatográfica • Uma das principais causas do alargamento das bandas é a difusão, que é o transporte líquido de um soluto de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentração por meio do movimento aleatório das moléculas PÚBLICA Eficiência de separação cromatográfica • Um outro parâmetro de eficiência de uma coluna é o número de pratos teóricos, que corresponde a uma etapa de equilíbrio do soluto entre a FE e a FM; • Quanto maior o número de prato teóricos, mais eficiente será a separação; • De forma didática, o prato teórico é um indicativo da quantidade de vezes que um analito migra entre as FM e FE. • No entanto, um número muito alto de pratos teóricos alarga a banda no cromatograma, afetando a resolução PÚBLICA Eficiência de separação cromatográfica • Em resumo, dizemos que a eficiência da coluna pode ser aumentada por meio do: 1) Aumento do número de pratos teóricas; 2) Diminuição da altura dos pratos teóricos; 3) Aumento do caminho percorrido L, desde que mantido a altura do prato teórico • A resolução para dois picos pode ser calculado em função do número de pratos teóricos de uma coluna PÚBLICA (IADES - Perito Criminal - Química - PC-DF - 2016) A medida da eficiência de uma coluna cromatográfica é dada pelos pratos teóricos. Essa denominação se deve aos pratos físicos utilizados para demonstrar a eficiência do processo de separação por destilação. Com relação à cromatografia e às respectivas aplicações, assinale a alternativa correta. a) Quanto menor o número de pratos teóricos, menor é o comprimento da coluna. b) Quanto menor o número de pratos teóricos, maior é a eficiência da coluna. c) Quanto menor a altura do prato, mais larga é a banda. d) Quanto maior o número de pratos teóricos, maior é a eficiência da coluna. e) O número de pratos teóricos é proporcional ao coeficiente de difusão. PÚBLICA (IFB - Professor - Química - IFB - 2017) Em um experimento de cromatografia gasosa (CG), dois analitos A e B apresentam tempo de retenção de 16,82 min e 18,67 min, respectivamente, em uma coluna de 30,0 cm. As larguras de pico (na base) para A e B são 1,08 e 1,18 min, respectivamente. Sabendo que uma espécie não retida passa através da coluna em 1,10 min, indique qual seria, aproximadamente, a resolução da coluna e o seu respectivo número médio de pratos. a) 1,48 e 3360 pratos b) 1,62 e 3943 pratos c) 1,81 e 3570 pratos d) 1,30 e 4005 pratos e) 2,10e 4120 pratos PÚBLICA Equação de Van Deemter • O alargamento das bandas (picos) diminui a resolução da cromatografia, além de diminuir o número de pratos teóricos; • Podemos destacar 4 efeitos responsáveis pelo alargamento das bandas cromatográficas: ✓Variância decorrente da injeção ou da detecção; ✓Difusão longitudinal; ✓Tempo de equilíbrio; ✓Caminhos múltiplos. PÚBLICA Equação de Van Deemter PÚBLICA Equação de Van Deemter • A equação de Van Deemter estima a altura do prato teórico (H) a partir dos três fatores internos à coluna que influem no alargamento de banda. Além desses três fatores, nessa equação, é considerada a contribuição do fluxo (ux) de FM, também chamado de vazão linear PÚBLICA (FGV - Tecnologista em Saúde - Desenvolvimento de Biofármacos - FIOCRUZ - 2010) As técnicas cromatográficas são amplamente utilizadas no processo de separação de substâncias orgânicas. As substâncias a serem separadas são carreadas por uma fase móvel ao longo de uma fase estacionária. Para este processo alguns requisitos são fundamentais, proporcionando uma adequada separação destes componentes. Os requisitos a seguir estão corretos, à exceção de uma. Assinale-o. a) Quantidade de fase estacionária. b) Resolução. c) Seletividade da coluna. d) Fluxo da fase móvel. e) Capacidade de separação da coluna. PÚBLICA (CESPE - Especialista em Regulação - ANP - 2013) Na cromatografia, o aumento do número de pratos teóricos e do comprimento da coluna cromatográfica, bem como a diminuição da altura de cada prato teórico, reflete em um aumento da eficiência da técnica PÚBLICA (IDECAN - 2014 - EBSERH - Biomédico) Os métodos mais poderosos de fracionamento proteico fazem uso da cromatografia em coluna que, por sua vez, usa diferenças de carga, tamanho, afinidade de ligação e outras propriedades das moléculas proteicas. Sobre as técnicas de cromatografia, assinale a alternativa INCORRETA. a) Na cromatografia de troca catiônica, a matriz sólida possui grupos carregados negativamente. b) Na cromatografia, a fase estacionária é mantida na amostra e a fase móvel percorre a fase estacionária. c) Nas técnicas cromatográficas, o tamanho da amostra diminui gradualmente, o que torna viável o uso de procedimentos mais sofisticados nas etapas posteriores. d) Antes de submeter a amostra a uma cromatografia, pode-se utilizar um procedimento de menor custo, como o salting out, para diminuir a quantidade de contaminantes. e) Um refinamento cromatográfico mais moderno é a cromatografia líquida de alta performance ou HPLC, que faz uso de bombas de alta pressão que aceleram o movimento das moléculas proteicas pela coluna. PÚBLICA (IDECAN - 2014 - EBSERH - Biomédico) A resolução feita por uma coluna cromatográfica é função da relação entre o número de moléculas de soluto na fase estacionária e o daquelas na fase móvel. Essa relação denomina-se fator de capacidade. Sobre o fator de capacidade de uma coluna cromatográfica, é correto afirmar que: a) é uma relação entre o tempo de eluição e o tempo de retenção do soluto na coluna. b) o aumento do valor do fator de capacidade piora a separação, pois aumenta o número de moléculas de soluto associadas à fase estacionária. c) o aumento do valor do fator de capacidade de uma coluna cromatográfica melhora a separação às custas de uma diminuição do tempo de eluição. d) os valores ótimos de fatores de capacidade de uma coluna cromatográfica situam-se entre 2 e 6, mas, na prática, admitem-se valores entre 1 a 10. e) à medida que aumenta o número de moléculas na fase estacionária, diminui-se o valor do fator de capacidade, o que melhora a separação na cromatografia. PÚBLICA (CESGRANRIO - Técnico (LIQUIGÁS)/Químico I/2018) Uma solução líquida contém duas substâncias denominadas I e II. Um volume de 100 microlitros da solução foi colocado perto da borda inferior (na linha da amostragem) de uma placa de cromatografia de camada delgada, cuja fase estacionária tem caráter mais polar. A borda inferior da placa foi mergulhada em solvente de caráter menos polar, de forma que este, por capilaridade, percolasse a fase estacionária. Após 5 minutos, a linha de frente foi marcada 10,0 cm acima da linha de amostragem. Sabendo-se que o fator de retenção (RF) da substância I foi de 0,9, que o da substância II foi de 0,6 e que os diâmetros das manchas foram de 0,2 cm, conclui-se que a a) separação das substâncias foi completa. b) substância I é mais polar do que a substância II. c) substância I tem maior afinidade com a fase estacionária. d) substância II não tem afinidade alguma pela fase móvel. e) mancha da substância I subiu 3 cm na placa cromatográfica após 5 minutos. PÚBLICA Cromatografia gasosa • A fase móvel é no estado gasoso; • A CG não é aplicável apenas para amostras gasosas. Amostras líquidas também podem ser analisadas por CG. É possível ainda a análise de uma amostra sólida, desde que ela seja dissolvida em um solvente líquido; • Os pré requisitos para uma amostra ser preparada por CG são: ✓Os constituintes da amostra precisam apresentar uma certa solubilidade no gás de arraste (FM) utilizado; ✓Os constituintes da amostra precisam ser voláteis e termoestáveis. Em geral, precisam apresentar pontos de ebulição de até 300°C e serem termicamente estáveis à temperatura utilizada no forno. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Cromatógrafo gasoso DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Colunas para cromatografia gasosa • Colunas capilares apresentam maior resolução em relação às colunas mais espessas; Coluna capilar Coluna empacotada PÚBLICA Coluna capilar ou tubular aberta Coluna empacotada ou coluna recheada De parede recoberta Revestida com suporte Revestimento externo Geralmente aço, alumínio, cobre ou poliamida Aço ou vidro Dimensões Comprimento: 15 a 100 m (normalmente em torno de 30 m); Diâmetro: entre 0,10 e 0,53 mm Comprimento: 1 a 5 m; Diâmetro: entre 2 e 6 mm Suporte Sílica fundida Sílica Composição interna Filme de 0,1 a 5µm de FE líquida sobre a parede interna da coluna Filme de ~30 µm Partículas finas, as quais podem funcionar como FE ou podem ser recobertas por uma FE líquida Capacidade de amostra Baixíssima Intermediária Elevada Resolução Elevada Intermediária Baixíssima Aplicação Utilizadas na maioria das separações por cromatografia gasosa Utilizadas na maioria das separações por cromatografia gasosa PÚBLICA Colunas para cromatografia gasosa • Colunas capilares exigem uma maior pressão do gás de arraste para viabilizar a eluição dos constituintes da amostra; • Quando a FE for sólida, quanto menor a granulometria (tamanho das partículas), maior será resolução e maior será a pressão exigida; • Pré-coluna: Apresenta composição química semelhante à coluna cromatográfica. Tem comprimento entre 3 e 10 m e são posicionadas antes da coluna. Sua função é reter impurezas ou contaminantes não voláteis; • Coluna de retenção: Impede que a amostra entre na coluna antes de sua evaporação completa; DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Temperatura do método • É possível escolher uma temperatura constante pré-definida para o método ou também ser programado uma rampa de temperatura; • A utilização da rampa de temperatura pode, em alguns casos, trazer vantagens para o método, tais como: ✓Melhorar a resolução para alguns constituintes da amostra; ✓Diminuir o tempo de eluição (menor retençãodo soluto pela coluna); ✓Diminuir o tempo de análise, aumentando a produtividade. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Temperatura do método • Temperatura demasiadamente elevadas podem promover o “sangramento” da coluna, que consiste na liberação lenta de uma parte da fase líquida imobilizada da coluna. • Aumento da linha de base do cromatograma, alteração do tempo de retenção de um padrão e distorção dos picos são indicativos de degradação da coluna em decorrência do seu “sangramento” Drift ou deriva na linha de base sugere volatilização da FE líquida ou contaminação da amostra DiegoBorges Realce PÚBLICA Temperatura do método • Características desejáveis para um forno de CG: ✓Temperatura estável e reprodutível: o forno deve apresentar boa exatidão (erro ≤ 0,1°C) e precisão (desvio padrão ≤ 0,1°C); ✓Rápido aquecimento e resfriamento; ✓Ampla faixa de trabalho: em geral, é desejável uma faixa entre temperatura ambiente e 400°C; ✓Uniformidade de temperatura; ✓Bom isolamento térmico; ✓Facilidade no acesso à coluna. PÚBLICA (CESGRANRIO – Técnico Químico de Petróleo Júnior – Petrobras – 2012) Considere um sistema de cromatografia gasosa, formado por uma fase móvel gasosa e inerte, e uma fase estacionária líquida, imobilizada em um suporte capilar que compõe a coluna. Uma dada análise é conduzida no referido sistema a partir da injeção de uma amostra, que é carreada para a coluna e separada ao longo da passagem por essa coluna. Com relação a potenciais amostras líquidas a serem analisadas nesse sistema, sabe-se que elas são a) vaporizadas ao longo do seu carreamento pela coluna. b) vaporizadas antes de alcançarem a coluna. c) vaporizadas parcialmente antes de alcançarem a coluna. d) impossíveis de serem analisadas por essa técnica. e) carreadas através da coluna na forma líquida DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Gás de arraste • Corresponde à fase móvel (FM) em cromatografia gasosa (CG); • Recebe esse nome porque não interage com a amostra; • Características desejáveis: ✓Ser inerte; ✓Elevada pureza; ✓Compatível com o detector; Tipo de detector Gás de arraste compatível Por condutividade térmica (DCT ou TCD) He, N2 Por ionização de chama (DIC ou FID) Ne, H2 Por captura de elétrons (DEC ou EDC) N2 SS, Ar + 5% CH4 (mistura P5) DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Gás de arraste Representação geral: Nome do Gás X.Y; Em uma escala de 0% a 100%: X representa o número de “noves” da pureza do gás Y representa o último dígito da pureza, podendo assumir valores entre 0 e 8; O2 5.0: corresponde ao gás oxigênio a uma pureza de 99,999% (cinco “noves”); He 4.5: corresponde ao gás hélio a uma pureza de 99,995% (quatro “noves” seguidos de “cinco”). DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Injetor e tipos de interação da amostra • Componente importante quanto à reprodutibilidade da análise; • O ideal é que a injeção seja a mais rápida possível para reduzir os efeitos negativos que alargam o pico no cromatograma; • A quantidade de amostra injetada é outro fator importante para uma boa análise; DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Tipos de injeção de amostra • Direta na coluna (On-column) DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Tipos de injeção de amostra • Injeção com divisão de fluxo (Split) DiegoBorges Realce PÚBLICA Tipos de injeção de amostra • Injeção sem divisão de fluxo (splitless) DiegoBorges Realce PÚBLICA Volume de injeção em CG Tipo de coluna Amostras líquidas Amostras gasosas Capilar 0,01 a 3µL 0,001 A 0,1mL Empacotada 0,2 a 20µL 0,1 a 50 mL PÚBLICA Detectores em CG • Os detectores geram um sinal elétrico proporcional à quantidade de mols de analito que chega até ele; • A área do pico num cromatograma é diretamente proporcional à concentração, de modo que é possível se estabelecer uma equação linear, chamada de equação da reta de calibração de um instrumento; • Podem ser classificados em: ✓Universais; ✓Seletivos; ✓Específicos. PÚBLICA Detector por condutividade térmica (DCT ou TCD) • O hélio (He) é o gás de arraste mais utilizado no caso do DCT; • O DCT é classificado como universal; • Apresenta sensibilidade intermediária e inferior aos demais; • Aplica-se em análise de compostos que não geram sinal em outros detectores, como gases nobres e gases fixos. PÚBLICA Detector de ionização de chama (DIC ou FID) • Ne, H2, N2, He são os gases de arraste utilizados; • São seletivos para substâncias que tem ligação C-H; • Excelente sensibilidade; • Aplicado para determinação de hidrocarbonetos; PÚBLICA Detector de captura de elétrons (DCE e ECD) • N2 SS (super seco), Ar + 5% CH4 (mistura P5) são utilizados como gás de arraste; • São sensíveis a substâncias que apresentam halogênio, carbonilas conjugadas, nitrilas, nitrocompostos e compostos organometálicos; • Baixa sensibilidade a cetonas, álcoois e hidrocarbonetos; • Sensibilidade semelhante à de MS; • Aplicado para determinação de substâncias eletrofílicas PÚBLICA Outros detectores • Detector por espectrometria de massas: ✓Combinação muito utilizada, conhecida como CG-MS; ✓Princípio: detecção por meio das relações massa/carga (m/z) dos íons produzidos a partir da fragmentação de moléculas maiores; ✓Seletividade e sensibilidade: muito elevadas; ✓Aplicação: ampla. Aplicável a amostras com diferentes níveis de complexidade; ✓Custo: elevado tanto de aquisição como manutenção. PÚBLICA Outros detectores • Detector nitrogênio-fósforo (detector de chama alcalino): detector de ionização em chama (FID) adaptado para detecção de compostos contendo N e P; • Detector fotométrico de chama: baseia-se na emissão de luz por espécies atômica de fósforo, chumbo, dentre outros elementos; • Detector de plasma: também se baseia na emissão atômica, só que aqui essa emissão ocorre no plasma. PÚBLICA A cromatografia gasosa é um método físico de separação dos componentes de uma mistura através de uma fase gasosa móvel sobre um adsorvente estacionário. Depois de separados, os componentes da mistura podem ser quantificados por um detector adequado, situado na saída da coluna de separação. Sobre as características dos diversos tipos de detectores, NÃO é correto afirmar: a) O de condutividade térmica (DCT) é um detector considerado universal, não destrutivo e sensível à concentração. b) O detector por captura de elétrons (DCE) é praticamente insensível a hidrocarbonetos, mas é muito utilizado na análise de pesticidas. c) O detector por ionização de chama (DIC) é muito utilizado na detecção de compostos orgânicos por não ser destrutivo. d) Os cromatógrafos com DIC normalmente utilizam hidrogênio como gás de arraste. e) O cromatógrafo gasoso acoplado à espectrometria de massa permite, além da separação dos compostos, a determinação da razão m/z dos fragmentos dos compostos separados. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC/CLAE) • A CLAE se diferencia da cromatografia líquida em coluna tradicional pela utilização de pressões elevadas para forçar a passagem do solvente através da FE, que contêm partículas muito finas, proporcionando separações muito eficientes; DiegoBorges Realce PÚBLICA Colunas para CLAE • A coluna cromatográfica para CLAE é preenchida por partículas muito finas (3 a 10 µm) e é isso que proporciona uma alta resolução para a técnica; • Uma menor granulometria das partículas diminui as constantes A e C associadas, respectivamente, ao efeito de caminhos múltiplos e de tempo de equilíbrio. DiegoBorges RealceDiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Colunas para CLAE • Sistemas de CL que trabalha com partículas da FE muito pequenas (entre 1,5- 2µm) requerem pressões ainda mais elevadas e são chamados de Cromatografia Líquida de Ultraeficiência (CLUE ou UPLC); • Dados de desempenho de uma coluna capilar de 33 µm de diâmetro interno e 25 cm de comprimento: Diâmetro da partícula em µm Tempo de retenção (min) Número de pratos teóricos Pressão requerida, bar (psi) 5 30 25000 19 3 18 42000 87 1,5 9 83000 700 1 6 125000 2300 DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Colunas em CLAE • Há diferentes tipos de coluna, mas as mais amplamente utilizadas apresentam as seguintes características: ✓Empacotadas com partículas muito finas (3 a 10 µm), fase estacionária; ✓Comprimento (L): entre 5 e 30 cm; ✓Diâmetro interno: entre 1 e 5 mm; ✓Revestimento externo: em aço ou plástico ✓Suporte: sílica com alta uniformidade do tamanho das partículas; ✓Fase estacionária (FE): composto orgânico química ou fisicamente ligados ao suporte. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Colunas em CLAE Tipo de coluna Comprimento Diâmetro interno (mm) Vazão (µL/min) Tamanho de partícula (µm) Colunas capilares 1m a 100m 0,01 a 0,5 0,1 a 20 Entre 1 e 3 ou com filme líquido ligado ao suporte Colunas rápidas 3cm a 10cm 2 a 6 1000 a 5000 3 Convencional ou analítica* 5cm a 30cm 2 a 6 1000 a 3000 3 a 5 Colunas preparativas maior que 20 cm Maior que 10mm Maior que 1000 Maior que 10 PÚBLICA Colunas em CLAE • O aquecimento da coluna pode ser empregado em alguns métodos, apesar da maioria dos métodos via CLAE ocorrerem em temperaturas ambientes; • Assim como em CG, na CLAE se faz o uso de pré-coluna. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Fase normal e fase reversa • Sílica tem sido amplamente utilizada como suporte em colunas cromatográficas; • Embora a sílica “nua” possa ser utilizada como FE, o mais comum é que ela seja modificada. PÚBLICA Fase normal e fase reversa • De acordo com o grupo R que se ligar ao oxigênio, podemos caracterizar a FE em polar ou apolar; Fases polares comuns Fases apolares comuns R = (CH2)3NH2 Amino R = (CH2)17CH3 Octadecil, C18 R = (CH2)3C≡N Ciano R = (CH2)7CH3 Octil, C8 R = (CH2)2OCH2CH(OH)CH2OH Diol R = (CH2)3C6H5 Fenil R = (CH2)3C6F5 F5-Fenil PÚBLICA O sucesso de uma análise cromatográfica depende, fundamentalmente, da coluna escolhida conforme a natureza das substâncias que se deseja determinar. As colunas de fase reversa são as mais utilizadas na separação por CLAE. Não é correto afirmar, sobre as colunas de fase reversa, que: a) são colunas de fase ligada. b) a retenção pode ser aumentada, reduzindo a polaridade da fase móvel. c) a polaridade da fase móvel utilizada é alta. d) a amostra mais polar, elui mais rapidamente. e) as do tipo C18, C8 e C2 são exemplos. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Tipos de eluição • Os solventes utilizados como fase móvel são comparados pela a sua força eluente ou força de eluição; • Pode ser realizada de duas maneiras: ✓Eluição isocrática: realizada utilizando FM com composição constante; ✓Eluição por gradiente: a proporção entre os solventes da FM é alterada de maneira contínua DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Tipos de eluição DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Detectores para CLAE • Os principais detectores utilizados em CLAE são: ✓Espectrofotômetros UV-VIS; ✓Detector de Fluorescência (espectroscopia de emissão molecular); ✓Detector por espalhamento de luz; ✓Detectores eletroquímicos; ✓Detector de índice de refração; ✓Espectrômetro de massa. DiegoBorges Realce PÚBLICA Detectores para CLAE Detector Limite de detecção (ng) UV-VIS 0,1-1,0 Fluorescência 0,001-0,01 Espalhamento de luz 0,1-1 Eletroquímico 0,01-1 Índice de refração 100-1000 Espectrometria de massa 0,1-1 PÚBLICA Detectores espectrofotométricos • UV-VIS: baseia na absorção de radiação eletromagnética pelas espécies analisadas. • Fluorescência: baseia na emissão de radiação eletromagnética pelas espécies analisadas. DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Detectores espectrofotométricos • O pré-requisito para a utilização do detector UV-VIS é a presença de cromóforos (grupos orgânicos insaturados e absorventes de radiação UV-VIS) no composto a ser analisado; • Para se utilizar a fluorescência é necessário que o analito, após ser excitado pela fonte, emita luz fluorescente. Em muitos casos, se faz necessário o processo de derivatização; • Vantagens dos detectores espectrofotométricos: ✓Sensibilidade entre satisfatória (UV-VIS) e elevada (fluorescência); ✓Não destrutivo; ✓Ampla faixa linear; ✓Permite a utilização da eluição por gradiente DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce DiegoBorges Realce PÚBLICA Detectores por espalhamento de luz • Baseia-se no espalhamento da luz oriundo de um laser ao interagir com partículas (sólidos) do soluto; • Ocorre a nebulização do eluato (FM + soluto), seguida da evaporação do solvente em um tubo aquecido; • O espalhamento tem relação com a massa do soluto; • Vantagens: ✓Detecta muitos tipos de substâncias; ✓Permite a utilização da eluição por gradiente. PÚBLICA Detectores por índice de refração • Sua detecção baseia-se na variação do índice de refração no momento em que o analito passa pelo detector; • Detector universal; • Não destrutivo; • Baixa sensibilidade; • Não permite eluição por gradiente; PÚBLICA Detectores eletroquímicos • Sua detecção baseia-se na oxidação ou redução dos analitos; • Dessa maneira, esse tipo de detector só é aplicável a compostos que podem ser oxidados ou reduzidos, a exemplo de peróxidos, cetonas, aldeídos, nitrilas conjugadas, compostos aromáticos halogenados. Slide 1: Cromatografia líquida e gasosa Slide 2: Fundamentos de separações analíticas Slide 3: Fundamentos de separações analíticas Slide 4 Slide 5: Fundamentos de separações analíticas Slide 6: Introdução a cromatografia Slide 7: Classificação em cromatografia Slide 8: Classificação em cromatografia Slide 9: Cromatografia - Categorias Slide 10 Slide 11: Cromatografia planar Slide 12: Cromatografia em camada delgada (CCD) Slide 13: Cromatografia em camada delgada (CCD) Slide 14: Cromatografia em camada delgada Slide 15: Interpretação do resultado da CCD Slide 16 Slide 17 Slide 18: Cromatografia em papel Slide 19 Slide 20 Slide 21: Cromatografia em coluna Slide 22: Parâmetros na cromatografia em coluna Slide 23: Eficiência de separação cromatográfica Slide 24: Eficiência de separação cromatográfica Slide 25: Eficiência de separação cromatográfica Slide 26: Eficiência de separação cromatográfica Slide 27: Eficiência de separação cromatográfica Slide 28 Slide 29 Slide 30: Equação de Van Deemter Slide 31: Equação de Van Deemter Slide 32: Equação de Van Deemter Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38: Cromatografia gasosa Slide 39: Cromatógrafo gasoso Slide 40: Colunas para cromatografia gasosa Slide 41 Slide 42: Colunas para cromatografia gasosa Slide 43: Temperatura do método Slide 44: Temperatura do método Slide 45: Temperatura do método Slide 46 Slide 47: Gás de arraste Slide 48: Gás de arraste Slide 49: Injetor e tipos de interação da amostra Slide 50: Tipos de injeção de amostra Slide 51: Tipos de injeção de amostra Slide 52: Tipos de injeção de amostra Slide 53: Volume de injeção em CG Slide 54: Detectores em CG Slide 55: Detector por condutividade térmica (DCT ou TCD) Slide 56: Detector de ionização de chama (DIC ou FID) Slide 57: Detector de capturade elétrons (DCE e ECD) Slide 58: Outros detectores Slide 59: Outros detectores Slide 60 Slide 61: Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC/CLAE) Slide 62: Colunas para CLAE Slide 63: Colunas para CLAE Slide 64: Colunas em CLAE Slide 65: Colunas em CLAE Slide 66: Colunas em CLAE Slide 67: Fase normal e fase reversa Slide 68: Fase normal e fase reversa Slide 69 Slide 70: Tipos de eluição Slide 71: Tipos de eluição Slide 72: Detectores para CLAE Slide 73: Detectores para CLAE Slide 74: Detectores espectrofotométricos Slide 75: Detectores espectrofotométricos Slide 76: Detectores por espalhamento de luz Slide 77: Detectores por índice de refração Slide 78: Detectores eletroquímicos