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2
	
 Centro Universitário Leonardo da Vinci
 Curso Licenciatura Plena em Educação Física
	 
 ALEXANDRE DE OLIVEIRA ARAÚJO
 (1821783)
trabalho de conclusão de curso – TCC
A Educação Física escolar para educação infantil com transtorno do espectro autista (TEA): atuação dos professores(as) de educação física.
Goianésia do para -PA
 2022
 ALEXANDRE DE OLIVEIRA ARAÚJO
A Educação Física escolar para educação infantil com transtorno do espectro autista (TEA): atuação dos professores(as) de educação física.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de TCC – do Curso de Educação Física – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Licenciatura Plena em Educação Física.
 Orientador: Itamar Pereira
Goianésia do para -PA
 2022
 SUMÁRIO
 RESUMO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................7
2.1 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.......7
3 EDUCAÇÃO FÍSICA E AUTISMO...................................................................9
4 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS COM AUTISMO.11 
5 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................13
6 OBJETIVOS DA PESQUISA.........................................................................15
6.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................15
6.2 OBJETIVOS ESPPECÍFICOS ......................................................................15
7 METODOLOGIA ...........................................................................................16
 7.1 TIPO DE PESQUISA......................................................................................17
7.2 COLETA DE DADOS.....................................................................................17
 8 RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................18 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................19
 10 REFERÊNCIAS..............................................................................................20
	
 RESUMO
 O presente Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à disciplina do Curso Licenciatura Plena em Educação Física – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. O presente estudo e de caráter qualitativo e tem por objetivo principal identificar Atuação dos professores(as) de educação física, no contexto de inserir a criança com transtorno do espectro autista (TEA), nas aulas de Educação Física. Segundo os autores das pesquisas, as atividades com essas crianças, o sistema educacional vem se destacando sem distinção em relação a mediação desses profissionais para com esse público. Para tanto, pensar nessa proposta de Educação Física adaptada para crianças autistas é atender a necessidade atual de toda a sociedade, que certamente cria condições para incluir, interagir e respeitar a pessoa com necessidades especiais, especificamente com autismo. Neste sentido, investigar o tema permite compreender a(s) necessidade(s) do próximo, oportunizando a participação acadêmica, a construção da sua personalidade e habilidades, de forma que o possibilite também a buscar a igualdade de oportunidades ou mesmo minimizar as diferenças. Dessa forma, compreendendo que o objetivo da Educação Física é oferecer o atendimento adequado às pessoas com necessidades especiais, esta pesquisa se delimitou a investigar o seu histórico e a sua relevância no desenvolvimento e aprendizado da criança autista no ensino infantil, proporcionando assim, uma reflexão sobre a importância do professor e o papel nessa tarefa.
Palavras chaves. Autismo. Atendimento. Educação Física Adaptada. Ensino infantil.
2. INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho trata sobre a educação física escolar para educação infantil com transtorno do espectro autista (TEA):Atuação dos professores(as) de educação física. De acordo com a Cartilha de Autismo e Educação (BRUNI et al., 2013), o Espectro Autista ou TEA engloba alguns diagnósticos que variam de acordo com a área de menor ou maior prejuízo para a pessoa: interação social, comunicação e comportamental. Essas características podem comprometer o envolvimento da criança em diferentes atividades, inclusive, naquelas ligadas à educação formal.
 Nesse contexto, as aulas de Educação Física também são espaços para a discussão de interação desses(as) alunos(as). No âmbito escolar, cujo objetivo principal é o desenvolvimento integral das crianças, é desejado que haja diversidade em todos os contextos, entre os quais cultural, religioso, afetivo, familiar e, inclusive, que seja acessível para pessoas com diferentes características físicas e intelectuais.
 Apesar dessa intenção, diferentes situações são vistas nas escolas e estas possuem uma origem histórica. Apenas a partir do século XX a sociedade reconheceu que cada ser humano é único, ou seja, possui características biológicas distintas, diferenciando-se dos outros. (SANTOS, 2008).
 Cada pessoa possui capacidades e limitações específicas, fatores importantes
que devem ser considerados pelos(as) professores(as)de Educação Física ao atuarem como mediadores(as) da aprendizagem de criança. Assim, é desejado que se elimine qualquer tipo de preconceito do ambiente escolar, garantindo o direito e o acesso às aulas de Educação Física escolar de maneira efetiva.
 Para que isso aconteça, ressaltamos que o papel do(a) professor(a) de Educação Física escolar precisa atentar essa perspectiva de incentivar as potencialidades e possibilidades de crianças com TEA, inserindo-as no meio escolar e tornando este um ambiente propício para a autonomia e as aprendizagens de todo o coletivo.
 Fundamentação teórica foi resultado de pesquisa com autores que relatam relativamente ao tema. Justificativa, relevância do presente estudo, e contribuição dos profissionais da Educação Física para com essas crianças pois apesar dos desafios, é certo que o docente deve respeitar as limitações dos alunos com TEA, mas deve também, propor atividades incentivadoras que promovam estímulos e quem sabe, sua superação. Objetivo geral, Apresentar a importância da atuação do professor de Educação Física na escola diante aos seus trabalhos com crianças do ensino infantil com Transtorno do Espectro Autista - TEA. Metodologia, trata-se de um estudo de revisão da literatura de caráter qualitativa, que ocorreu por meio da coleta e análises de artigos, monografias e documentos no período compreendido entre os meses de novembro e dezembro de 2022.
 Para o desenvolvimento desta revisão de literatura integrativa elaborou-se a seguinte questão norteadora: Quais benefícios da educação física para as crianças do ensino infantil portadoras transtorno do espectro autista (TEA) ?
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 2.1 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 O comprometimento do professor e da escola é fundamental na vida de qualquer pessoa no âmbito educacional, e quando se trata de crianças autistas não há diferença na importância. Porém, é necessária uma visão diferente no nível de atenção, sendo um poucomaior do que com as outras crianças, utilizando os métodos ideais e a elaboração de estratégias que permitam ao professor ser capaz de alcançar o desenvolvimento e estimular as capacidades físicas e cognitivas, na interação e autonomia das crianças autistas. (LOPES, 2018 pg. 173).
 O desenvolvimento das habilidades dos alunos com necessidades especiais nas aulas deve acontecer por meio de atividades adaptadas, propostas pelo professor, comprometidas em não os excluir das aulas, como ocorre com frequência nas escolas de ensino regular, com a desculpa de adotar essa prática para preservar o aluno de qualquer eventualidade que possa acontecer no decorrer das mesmas.
 É normal que as crianças Autistas, ao começarem a frequentar a escola, mostrarem nitidamente sua inflexibilidade de maneira exagerada em relação às atividades propostas pelo professor. Assim, tanto para o aluno quanto para o professor essas novas vivências se constituirão experiências desafiadoras, pois suas reações diante de um ambiente novo e estímulos diferentes podem causar choro, movimentos estereotipados, dificuldade de obedecer a ordens dadas pelo professor e até mesmo apego por alguns locais na escola (BELISARIO JUNIOR; CUNHA, 2017 pg. 143).
 Entre os objetivos da Educação Física está incluída integrar os alunos com necessidades especiais, em especial o autista, em relação à adaptação e às normas disciplinares, tanto nas aulas teóricas como nas aulas práticas, para que se socializarem e não se sentirem diferentes ou inferiores dos demais.
 O processo e ensino-aprendizagem não se restringem apenas aos exercícios de habili - dades, mais sim de capacitar os alunos a refletir sobre suas possibilidades corporais e autonomia exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequadas.
 Devido às contribuições referentes ao desenvolvimento infantil, é importante que o professor seja um profissional competente para o exercício de tal disciplina. É preciso que ele esteja apto aos métodos e propostas para enriquecer os conteúdos de acordo com as suas necessidades e faixa etária com a qual se está trabalhando.
 Basei (2008) também ressalta a importância da Educação Física na Educação Infantil por possibilitar experiências e movimentos corporais que permitem criar, se expressar, descobrir, inventar, enfrentar desafios, conhecer os limites e valorizar o próprio corpo, se relacionar com colegas e professores, desenvolvendo suas capacidades físicas, intelectuais, afetivas. motor, cognitivo e social.
 O ensino infantil necessita de atividades atrativas que prendam sua atenção por mais tempo, por isso os conteúdos da educação física devem percorrer o mundo lúdico com brincadeiras, ginástica, dança e atividades recreativas que tenham espaço para manifestações individuais, em seu próprio ritmo de desenvolvimento, fornecendo oportunidades motoras amplas onde a criança possa reduzir o medo do fracasso, diminuir a timidez e participar de forma ativa em múltiplas modalidades sensoriais. (SILVA. G.; JUDITH, S. C. L , 2018. Pg .54).
4. EDUCAÇÃO FÍSICA E AUTISMO
 Para o profissional que atua na areaa de educação física, deve have exigencia que esse profissional seja apto e desempenhe habilidade nas atividades desenvolvida com as crianças, também deve apresentar um perfil profissional como tolerância, paciência e disponibilidade, além de aptidão técnica que possibilite restabelecer ações reflexivas que pareçam ser importantes quando o foco é a habilidades diversas a esse publico.
 A criança autista por possuir suas funções prejudicadas inclina-se a direcionar sua concentração para os detalhes de um objeto ou corpo, e não consegue fazer uma leitura geral da situação que lhe é exibida. Desta maneira, tais incapacidades se refletem nas habilidades de interpretar uma informação a partir das ligações entre os seus componentes e o próprio comportamento adotado para se adaptar às instruçoes.
 Para um melhor entendimento, quando for solicitado para autista faça um exercício monitorando seus movimentos de forma que o aluno consiga haver êxito na atividade, propavelmente ele não irá conseguir, isso acontece porque a atenção muitas vezes por pura inquietação, entre outros aspectos (BELISÁRIO et al., 2008).
Consideram-se alunos com deficiência àqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comuni- cação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (BRASIL, 2017, p. 15).
 As criança autista não carrega somente as marcas do Transtorno do Espectro (TEA) que o acompanha, mas também todas as situações familiares, o que exige que a família busque fontes de apoio em espaços para além da esfera educacional, gerando inevitavelmente maior gasto financeiro e de tempo e que exige além da própria cultural que está por trás de si moldando o seu comportamento.
 Dessa forma a criança autista ao encontrar-se no âmbito educacional o professor de educação física pode criar atividades que envolvam as diferentes capacidades dos alunos, buscando adequar uma proposta de ensino-aprendizagem de forma que atraia sua atenção a essas atividades físicas pode amenizar esse problema e aumentar seu potencial/habilidades. (CUNHA, 2009).
 É importante o profissional manter um olhar diferenciado no sentido de observar o modo de instruir a criança autista, esse modo de agir contempla uma série de comportamento típico desse Espectro possibilitando intervir direta ou indiretamente na aprendizagem com uso de estratégias com novas rotinas desses alunos durante as aula de educação física.
Uma escola que desenvolve um ensino de qualidade amplia um Projeto Pedagógico concentrado nesses alunos como estratégia de ensino visando o sucesso na aprendizagem como um todo, dessa forma, tal projeto que disponibiliza de recursos financeiros na formação dos e profissionais para que se torne mais aptos a desenvolver as relações de colaboração com a sua comunidade possibilitando mudanças significativas a começar da situação da própria escola.
Diante de todas essas questões, para qualquerprofissional atuante é certo que educar uma criança autista é uma experiência que leva o professor a rever e examinar suas ideias sobre desenvolvimento curricular aplicado nessa normalidade, sabendo da importancia que todas as atividades representa a essa faixa etaria e no seu desenvonvimento como pessõa.
5. BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS COM AUTISMO 
 A atividade física é um dos principais meios pelo qual o indivíduo consegue se manter saudável. A realização de atividades físicas está presente na maioria dos tratamentos de patologias; é um meio de manutenção da saúde física e mental, essencial para o bom desenvolvimento do ser humano.
 A atividade física no desenvolvimento de crianças com TEA é de extrema importância, não como agente de reabilitação ou intervenção, mas como instrumento de inclusão dessas crianças no meio social e de desenvolvimento integral. Existem muitas possibilidades de intervenção para melhorar a linguagem, a comunicação e a interação de crianças com diagnóstico de TEA. (SANTOS; SANTOS; VELOSO - 2018. pg 176.) 
 As atividades podem melhorar o condicionamento físico das crianças com TEA, melhorar as interações sociais, diminuir os padrões estereotipados, aumentar a concentração e desenvolver a linguagem. Independentemente das condições do TEA, praticar exercícios tem um efeito estimulante sobre o cérebro, desenvolvendo as habilidades motoras, a autonomia,os aspectos cognitivos, a noção de tempo e espaço, além de elevar a autoestima.
 Podem melhorar a execução de comandos simples, desenvolvendo habilidades motoras e aumentar o repertório de comunicação e expressão corporal. O exercício físico é capaz de gerar grandes benefícios no tratamento de diversas patologias, sejam elas orgânicas ou psicológicas. Nesse contexto, os estudos e a busca da atividade física como intervenção terapêutica para as pessoas com autismo têm aumentado (LOURENÇO; ESTEVES; CORREDEIRA, 2020, p. 130)
 Muitas são as atividades e esportes que proporcionam e contribuem para o desenvolvimento da criança com autismo. É muito importante proporcionar à criança diversas atividades, verificando com qual ela mais se identifica, se adapta e consequentemente fica mais estimulada.
 A natação por exemplo, é um esportes muito praticado e traz inúmeros benefícios para as crianças com TEA; trabalha com o tônus muscular, fortalece e ajuda nos movimentos dos músculos, influencia diretamente o controle motor, equilíbrio, força muscular, ajudando o fortalecimento do sistema cardiorrespiratório.
 É importante que cada criança seja avaliada e acompanhada de algum familiar durante aulas e atividades iniciais, para que se sinta mais tranquila e confiante com o ambiente e com o profissional; assim será possível identificar as suas dificuldades e explorar outras habilidades, respeitando o limite de cada um.
 Atividades como atacar, defender e desviar do oponente são ações que exigem harmonia e coordenação de movimentos. Para uma criança que já pratica outros esportes, integrar esta modalidade pode aportar um ganho excepcional no seu desenvolvimento. Essa atividade é mais indicada quando a criança já entende e aceita melhor as regras.
 Nos circuitos funcionais, os profissionais de educação física podem organizar inúmeras atividades; são preparadas da forma mais lúdica possível. Esses circuitos têm uma proposta divertida e dinâmica; podem ser utilizados cones, cordas, jogos, danças, bolas, entre outros. 
 Essas atividades devem ser planejadas e organizadas, estimulando assim a consciência de organização, além do gasto de energia. A sua prática constante proporciona maior desempenho corpora. Além desses esportes, muitos outros trazem benefícios, como a luta, ginástica artística, esportes coletivos; todos têm seus pontos positivos e contribuem para a melhora da criança com TEA.
 Outro aspecto importante é desenvolver, na criança, o respeito pelo coletivo e pelas demais pessoas, o saber lidar com alegrias e tristezas, ganhos e perdas, frustações e conquistas, e tentar entender as emoções.
6. JUSTIFICATIVA 
 De acordo com Isayama e Gallardo (1998) o desenvolvimento motor tem sido, ao longo do tempo, utilizado para tentar entender aspectos relacionados ao desenvolvimento humano, às mudanças do comportamento motor e o(s) processo(s) que embasam essas mudanças durante o ciclo vital.
 Mais especificamente na infância o desenvolvimento motor tem como característica a aquisição de um amplo espectro de habilidades motoras, que possibilita a criança um amplo domínio do seu corpo em diferentes posturas(estáticas e dinâmicas), locomover-se pelo meio ambiente de variadas formas(andar, correr, saltar, etc.) e manipular objetos e instrumentos diversos (receber uma bola, arremessar uma pedra, chutar, escrever, etc.) (SANTOS et al., 2004).
 Com o intuito de pesquisar as premissas aqui apresentadas é que construír minha proposta de estudo, que propôs a desenvolver um programa para complementar na formação em licenciatura plena em educação física, um projeto estruturado a partir da concepção da pesquisa, tem como objetivo promover beneficios apartir de atividades físicas para crianças do público que condiz com o tema, especialmente por meio de práticas corporais – com o intuito de ampliar as práticas escolares com os alunos com TEA no ensino infantil. 
 As práticas corporais para crianças com TEA é um assunto que tem sido bastante debatido entros autires, e afirmam a necessidade de desenvolver atividades e estudos nesta modalidade de ensino da Educação Física que devem estar voltados ao ensino de movimentos e/ou atividades que tenham utilidade no dia a dia. 
 Todos os profissionais devem ter o entendimento e o domínio do conteúdo relacionado com a prática, ou seja, com as necessidades e dificuldades que o professor vivencia quando ele está, por exemplo, em quadra com um aluno diagnosticado com TEA , neste casoo profissional deve saber como proceder de forma adequada, e respeitando suas limitações,auxiliando-os e conseguir superar suas dificuldades, assim como favorecer a conscientização, possibilitar o acesso às funções importantes, como o olhar e o tocar, buscando melhorar sua qualidade de vida. 
 Dessa forma, o professor de Educação Física tem um papel fundamental nesse processo, pois ele exerce a função de mediar o processo de aprendizagem. Por esta razão, precisa selecionar, cuidadosamente, ferramentas pedagógicas que possam ser usadas para colaborar com a evolução da criança com TEA; buscar caminhos, soluções de problemas de acordo com as demandas de cada criança.
 O professor precisa explorar atividades que possibilitem experiências sensório-motoras, socialização, interação social, de modo que a criança com TEA possa aumentar sua relação com o mundo, estabelecendo relações entre o psíquico e o orgânico.
 As atividades para alunos com TEA devem ser planejadas, não podem ser desencadeadas sem conhecimento e, até mesmo, vivência daquilo que se deseja superar. Embora cada realidade requeira uma práxis própria, é possível estabelecer alguns encaminhamentos nesse sentido. 
 A experiência do profissional de educação física com crianças com autismo sem dúvida é um grande desafio a todo instante, significa estar disposto a sempre buscar e investigar uma nova forma de abordá-las, podendo utilizar como ferramenta de ensino o próprio corpo, como um potencial a ser explorado, para o desenvolvimento geral criança, utilizando-se dela para construir uma relação corporal consigo e com o meio em que está inserida.
7. OBJETIVOS DA PESQUISA
 6.1 OBJETIVO GERAL 
 Apresentar a importância da atuação do professor de Educação Física na escola diante aos seus trabalhos com crianças do ensino infantil com Transtorno do Espectro Autista- TEA. Em razão dos benefícios psicomotores, sociais e culturais que essas atividades podem proporcionar.
 6.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
· Apontar os domínios que são desenvolvidos nas aulas de Educação Física escolar para o ensino infantil.
· Compreender o desenvolvimento motor de crianças em idade escolar.
· Evidenciar a importância do professor de Educação Física ministrando aulas sobre desenvolvimento motor de crianças com Transtorno do Espectro Autista- TEA.
· Correlacionar o desenvolvimento motor ao desenvolvimento neurológico da criança que pratica atividades físicas
· Analisar, com base em dados bibliográficos, o comportamento e a conduta dos professores de Educação Física frente ao processo de instruir os alunos portadores do TEA.
· Estudar a capacidade,do professor de Educação Física, mas dos demais professores em lidar com a presença de um aluno especial em suas aulas, assim como o incentivo a interação entre os alunos.
· Averiguar a importância, da instituição de ensino, dada ao acolhimento das crianças portadoras do TEA.
8. METODOLOGIA
 Este estudo baseia-se em uma pesquisa de revisão bibliográfica de caráter qualitativo, a pesquisa qualitativa abrange um estudo restrito de determinado assunto, aproximando o estudante de seu objetode estudo, de forma a possibilitar uma observação mais detalhada (CLIFFORD, 1997, p. 73), analisando de forma sintética, pode-se configurar este estudo ao contexto empírico, expresso sob a visão do autor de sensibilidade ao contexto. Esta pesquisa caracteriza-se pelo estudo detalhado e particular, possibilitando aprofundamento e foco, podendo assim propor ao leitor conhecer de forma minuciosa detalhes do tema abordado, destaca-se aqui um traço significante que caracteriza este tipo de estudo, a apresentação dos fenômenos sociais como processuais e contingentes, estas características ajustam-se a pesquisa qualitativa. 
 Desta forma o estudante ou pesquisador consegue assimilar acontecimentos políticos – sociais decifrando-os e percebendo como sua atenção foi pré-determinada a tais fatores de forma inconsciente (DENZIN & LINCOLN, 2006).
 Neste método de pesquisa não se alinham a frases prontas, aqui a subjetividade de cada sujeito é respeitada, observada e analisada, cuidadosamente para que de nenhuma forma sua realidade seja agredida, desrespeitada ou negligenciada.
 A temática A educação física escolar para educação infantil com transtorno do espectro autista (TEA): Atuação dos professores(as) de educação física, público-alvo da Educação Especial na Educação Infantil está diretamente ligada ao artigo, pois foi a partir da observação dos comportamentos da sociedade quanto a inclusão destes sujeitos nos diversos ambientes, nos quais dizem que estes se fazem inseridos.
 Ao realizar o levantamento dos artigos selecionados, foi levado em consideração as produções que versam sobre a inclusão escolar na Educação Infantil de alunos com autismo. 
 O referencial teórico aborda o assunto a fim de fazer junção com a realidade deste artigo, que enaltece a crianças com autismo na Educação Infantil, onde o sujeito é reconhecido e respeitado em suas diferenças, isto não é colocado como empecilho em sua construção e valoração.
A partir do levantamento, foram encontrados os artigos citados a baixo:
	 TÍTULO
	 AUTORES
	ANO 
	
O profissional de educação física na educação infantil
	Belisário J.F.; Mata O.M.; Cunha P
	2017 
	
	Silva. G.; Judith, S. C. L
	2018 
	
	Lopes. Rosana Freitas
	2018 
	 Educação física e autismo
	Brasil. Ministério da Educação. Adaptações Curriculares.
	 2017
	
	Cunha, Joseane Ferreira da
	2021 
	Benefícios da atividade física para crianças com autismo 
	Lourenço; Esteves; Corredeira
	2020
	
	Santos, Carla Chiste Tomazoli
	2018
 7.1 TIPO DE PESQUISA
 O desenvolvimento deste projeto deu-se através de estudos teóricos, baseando-se em vários autores com o intuito de fundamentar o estudo sobre as mídias e sua utilização do profissional de educação física na Educação Infantil (TEA).
 7.2 COLETA DE DADOS
 As informações foram coletadas mediante consulta na Biblioteca Virtual, nas bases da Literatura em artigos, sites, (LILACS) e (SCIELO). Foram utilizados o termo: A educação física escolar para educação infantil com transtorno do espectro autista (TEA): Atuação dos professores(as) de educação física, como descritores para o levantamento de dados.
9. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Mediante os resultados que estão sendo levantados nesse estudo, verifica-se a importância de oferecer ao profissional de educação física apoio adequado para que ele consiga se organizar diante da demanda trazida pelo indivíduo com TEA, para que se possa oferecer um ensino estruturado à criança, que possua uma abordagem adequada e com boa perspectiva psicoeducacional. 
 Propõe-se diante disto, oferecer o assessoramento especializado para que eles aprendam técnicas, métodos e programas que os auxiliem na intervenção e desenvolvimento de material para seus alunos, promovendo a abrangência e especialização do profissional nesta área de atuação, a fim de que ela consiga realizar no atendimento dos seus alunos com autismo e contribuir com o aprendizado da criança. As avaliações aos tipos de metas que são impostas a eles, bem como contribuir com o incentivo e criação de oportunidades se desenvolvam de forma igualitária?
 Todos os alunos em fase inicial escolar têm suas dificuldades, e devem ter uma mediação adequada à sua mobilidade, para que com isso desenvolva suas habilidades sobre tudo, suas potencialidades, superando as dificuldades, nos dias atuais as escolas precisam de ações que não sejam tão pragmáticas, mas multidisciplinares, que saiam de dentro das salas de aula e percorram os arredores da escola, atinjam seu corpo escolar, famílias, comunidades e órgãos responsáveis.
 A escola cria significados, promove reflexões, resgata valores e socialização, usar de todos os recursos possíveis para transformar o entorno. Todo indivíduo depende de uma estrutura social e política para uma boa sobrevivência, afinal as crianças de hoje serão futuramente as responsáveis pelas grandes transformações socioeconômicas, culturais e políticas de nosso país. É necessário que todo trabalho educativo esteja voltado também para a construção moral dos cidadãos objetivando o bem-estar não só pessoal como também o coletivo.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O presente estudo buscou analisar a elaboração de uma abordagem pedagógica nas aulas de Educação Física, buscando expandir conhecimentos sobre as diversas formas de adaptação de alunos autistas no ensino infantil. Não há a possibilidade da criança autista participar e interagir socialmente das aulas de educação física sem o auxilio do professor, devido às dificuldades na adaptação e na convivência com as outras pessoas.
 Devido às características apresentadas, o professor deve buscar meios de integrar as crianças nas aulas de educação física fazendo com que elas interajam de forma espontânea, sem muita exposição, para que não se sintam tão diferentes das outras e voltem novamente à auto exclusão.
 Por isso o professor precisa buscar pelo menos o mínimo de conhecimento para atender de forma correta, evitando prejudicar o desenvolvimento dos alunos autistas como os demais, incluir uma criança autista em alguma atividade escolar, sendo ela coletiva ou individual requer uma atenção especial e além disso é importante o comprometimento e a persistência dprofissional, pois o ambiente escolar e as aulas de educação física ajudam muito no desenvolvimento afetivo, motor e cognitivo do autista.
11. REFERÊNCIAS
BELISÁRIO J.F.; MATA O.M.; CUNHA P. A escolar de estudantes com autismo - síntese da frente de trabalho autismo e síndromes. –Disponível em: http:/ufsm.br/dea Acesso em: 22 nov.2017.pg. 143. 
BRASIL. Ministério da Educação. Adaptações Curriculares. Disponível: <
http://portal.gov.br/seesp/arquivos /serie.pdf > Acesso: 22 nov. 2017.
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 25 out. 1989.
CUNHA, Joseane Ferreira da. A inclusão do autista na educação física escolar.
Revista FEFISO. 2018. Disponível em:
https://fefiso.edu.br/download/autista - Acesso em: 30/05/2021.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB9394/96. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 20 out. 2019.
LOPES. Rosana Freitas - A importância do professor de Educação Física na
Educação Infantil - Disponívelem: <file:///C:/Users/luan_/Downloads/13067 - 2018.pg 173.
LOURENÇO; ESTEVES; CORREDEIRA,- A importância do exercício físico para pessoas autistas. 2020, p. 130
 
SANTOS, Carla Chiste Tomazoli;Olhar Beneficios da atividade fisica para crianças com TEA -Transtorno do Espectro Autista - interdisciplinar multiprofissional sobre o atendimento a pessoas com espectro de autismo 2018. pg 176
SILVA. G.; JUDITH, S. C. L. Abordagem da aprendizagem: educação física e inclusão
do aluno autista. Revista Lusófona de Educação, Disponível em: 
<www.conpef.com.br/anteriores/artigos > Acesso em: 28 março.2018.
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